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Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Saneamento Básico: Diagnóstico Setorial e Perspectivas Manoel Renato Machado Filho Diretor de Desenvolvimento e Cooperação Técnica FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

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Saneamento Básico: Diagnóstico Setorial e Perspectivas Manoel Renato Machado Filho Diretor de Desenvolvimento e Cooperação Técnica. FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ. ESQUEMA GERAL Diagnóstico Setorial Necessidades de Investimento Agenda Governamental Resultados - PowerPoint PPT Presentation

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Saneamento Básico: Diagnóstico Setorial e

Perspectivas

Manoel Renato Machado FilhoDiretor de Desenvolvimento e Cooperação Técnica

FIOCRUZ09 de abril de 2012Rio de Janeiro/RJ

Page 2: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

ESQUEMA GERALESQUEMA GERAL

Diagnóstico SetorialDiagnóstico Setorial Necessidades de InvestimentoNecessidades de Investimento Agenda GovernamentalAgenda Governamental ResultadosResultados Síntese dos Desafios Síntese dos Desafios

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Melhoria do acesso aos serviços de saneamento no Brasil. De 2000 (CENSO) a 2010 (CENSO):

Abastecimento de água: 77,8% - 82,9% (rede geral)

Esgotamento Sanitário: 62,2% - 67,1 % (rede + fossa)

Resíduos sólidos: 79% - 87,4% (coletado diretamente ou indiretamente)

SANEAMENTO NO BRASIL: SITUAÇÃO GERALSANEAMENTO NO BRASIL: SITUAÇÃO GERAL

Censo 2000

Censo2010

Rede 47,2% 55,5%

Fossa 15% 11,9%

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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TRATAMENTO DE ESGOTOSTRATAMENTO DE ESGOTOS (Em volume M3/dia)

Fonte: PNSB 2000 e PNSB 2009

Distribuição de Água: 44 – 61 milhões M3/dia ; Tratamento Esgotos: 5,1 – 8,4 milhões M3 /dia Coleta-se 32,5% - 20,1% do volume distribuído; Trata-se 35,3% - 68,8% do volume coletado e Trata-se 11,7% - 14,8% do volume distribuído.

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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LOCALIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS NO TERRITÓRIOLOCALIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS NO TERRITÓRIO

Domicílios (x1.000) sem acesso ao serviços

SituaçãoÁgua (rede canalizada) Esgotos (rede geral) Resíduos Sólidos (coleta)

Censo 2000 Censo 2010 Censo 2000 Censo 2010 Censo 2000 Censo 2010

Urbano 5.639 3.983 16.420 17.692 2.933 1.300

Rural 6.490 5.847 7.214 7.845 6.468 5.918

Total 12.129 9.830 23.634 25.537 9.402 7.218

Percentual de domicílios sem acesso ao serviço

Situação

Água (rede canalizada) Esgoto (rede geral) Resíduos Sólidos (coleta)

Censo 2000 Censo 2010 Censo 2000 Censo 2010 Censo 2000 Censo 2010

Urbano 46,49% 40,52 % 69,48 % 69,28 % 31,20 % 18,01%

Rural 53,51 % 59,48 % 30,52 % 30,72 % 68,80% 81,99%

Total 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % 100 %

Fonte: Censo 2000 e Censo 2010

Fonte: Censo 2000 e Censo 2010

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Cobertura por rede geral de água: 89,8% - 91,9%; Coleta por rede geral de esgotos: 56% - 64,1%; Coleta de resíduos sólidos urbanos: 92,1%- 97,4%;

No entanto, a evolução da cobertura não veio acompanhada da redução do déficit absoluto.

Área Água (%)Esgoto

(rede ou fossa) (%)

Lixo (%)

Municípios < 30 mil hab 17,03 28,86 32,07 Regiões Metropolitanas 47,51 36,28 32,91

TOTAL 64,54 65,14 64,98

Distribuição do Déficit Urbano - Censo 2010*

SANEAMENTO: SITUAÇÃO GERAL EM ÁREAS URBANASSANEAMENTO: SITUAÇÃO GERAL EM ÁREAS URBANASCenso 2000 - Censo 2010

* Resultados preliminares do Censo Demográfico de 2010

Porte populacional (nº

habitantes)Água (%)

Esgoto - rede ou fossa (%)

Lixo (%)

0 - 20 mil 12,3 22,6 23,6 20 - 50 mil 17,3 20,4 24,6 50 - 100 mil 14,9 20,7 15,2 100 - 150 mil 7,4 17,0 6,1 150 - 500 mil 24,6 12,9 14,4 mais de 500 mil 23,5 6,3 16,0 Total 100,0 100,0 100,0

Distribuição do déficit urbano por porte dos municípios*

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Déficit Cobertura Urbana Água Censo 2000 - FIBGE

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Déficit Cobertura Urbana EsgotosCenso 2000 - FIBGE

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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LOCALIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS Distribuição do déficit de abastecimento de água por classe de rendimento domiciliar*

População que recebe até 3 salários mínimos concentra 69% do déficit urbano de acesso aos serviços de abastecimento de água por rede geral

Fonte: Censo 2010

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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LOCALIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS Distribuição do déficit de esgotamento sanitário por classe de rendimento domiciliar*

População que recebe até 3 salários mínimos concentra 76% do déficit urbano de acesso ao esgotamento sanitário (rede geral + fossa séptica)

Fonte: Censo 2010

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

LOCALIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS

41,0

55,3

66,774,5 75,8 75,6

Até 1/2 Mais de

1/2 a 1

Mais de

1 a 2

Mais de

2 a 3

Mais de

3 a 5

Mais de

5

%

Fonte: PNAD 2009*Abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário (rede ou fossa) e lixo coletado

Acesso simultâneo aos serviços de saneamento*: apenas 62,6% da população encontra-se nessa situação

Salários Mínimos

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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ABASTECIMENTO DE ÁGUA (organização da prestação dos serviços)

Local público*

Privados

CESBs

73,6% da População3.852 Municípios

21,9% da População596 Municípios

4,5% da População179 Municípios

Universo: 146,4 milhões de habitantes 4.627 Municípios * Inclui prestadores microregionaisFonte: SNIS 2008

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO (organização da prestação dos serviços)

Privados

CESBs

Local público*

67,1% da População1.072 Municípios

28,4% da População355 Municípios

4,5% da População41 Municípios74,9 Milhões de habitantes atendidos

1.468 Municípios* Inclui prestadores microregionaisFonte: SNIS 2008

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Qualidade dos serviços – SNIS 2008

Índice de perdas na distribuição por Região (%)

0

10

20

30

40

50

60

N NE CO SE S BRASIL

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Multiplicidade de órgãos intervenientes :

9 órgãos com atuação direta e significativa na área de saneamento básico e ambiental: MCIDADES, MI, FUNASA/MS, MTUR, CODEVASF, MMA, ANA, BNDES e CAIXA

Dificuldades de coordenação das iniciativas Histórico de ausência de cooperação e mesmo de competição por

atribuições e recursos Natureza multissetorial e multifuncional das iniciativas de saneamento:

Qual olhar deve predominar: Saúde pública, desenvolvimento urbano, desenvolvimento regional ou meio ambiente e recursos hídricos?

Deficiências de recursos humanos e materiais

CAPACIDADE DE GESTÃO 1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Modelo de alocação de recursos complexo e de responsabilidades compartilhadas entre pelo menos cinco instâncias distintas: MCIDADES – Formulação da Política, Desenho dos programas, Normatização da

implementação, gestão orçamentária e financeira, seleção das iniciativas, supervisão da execução e avaliação

CAIXA – Análise técnica dos empreendimentos, contratação, verificação de conformidade licitatória, aferição da execução, realização dos pagamentos e análise das prestações de contas;

Estado/Município – Responsável direto pela execução dos recursos Prestador dos Serviços – Elaboração dos projetos técnicos, obtenção do

licenciamento ambiental e da titularidade da área, realização das licitações e contratação das empresas executoras, fiscalização da execução, aferição da qualidade e da conformidade, apresentação da prestação de contas, recebimento dos produtos e operação dos sistemas

Empresa Executora – contratada para execução de obras, fornecimento de materiais e/ou prestação de serviços

CAPACIDADE DE GESTÃO 1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Baixa racionalidade alocativa, dispersão dos recursos e baixa governabilidade sobre sua execução

% de emendas

CAPACIDADE DE GESTÃO – EMENDAS PARLAMENTARES

Valor de Repasse em contratos de emendas parlamentares (2007 a 2010)

TOTAL

Quantidade Total (R$)

Até 250 mil 7.172 1.039.997.076

De 250 a 750 mil 3.794 1.517.763.367

De 750 mil a 1 milhão 256 217.488.571

Acima de 1 milhão 908 2.300.548.087

Total 12.130 5.075.797.101

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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CAPACIDADE DE GESTÃO

Tempo médio de execução - meses

0

6

129

20

3032

45

Pré - PAC PAC

Até Contratação Entre Contratação e Início Entre Início e Conclusão Total

Sem informação

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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8%

Totais:

Execução média: 48,3 %36,17

1683 empreendimentosQuantidade selecionado: 1690 empreendimentosQuantidade contratado:

bilhõesVI contratado (R$):

9%

13%

19%

13%

28%

18%

10%

13%

18%

14%

37%

9%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Não Iniciadas < 10% entre 10 e 40% entre 40 e 60% > 60% Concluídas

Quantidade Valor de Investimento (R$ bilhões)

159 3,51

217 4,64

318 6,52

213 4,90

476

13,27

300

3,33

Execução média: %48,3

Data de Referência: mar/12

Total Selecionado PAC 1 (R$) - 36,2 bi

CAPACIDADE DE GESTÃO 1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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PAC 1 - % de execução financeira

53%

48% 47%44% 43% 43%

SUDESTE BRASIL CENTRO-OESTE NORTE SUL NORDESTE

Data de Referência: mar/12

CAPACIDADE DE GESTÃO 1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

Page 22: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

55% 54% 54% 52%48%

32%

CENTRO-OESTE

NORTE NORDESTE SUDESTE BRASIL SUL

90%

60%

40%34% 34% 32%

CENTRO-OESTE

SUL BRASIL NORTE SUDESTE NORDESTE

53%

47% 46%43% 41% 40%

SUDESTE BRASIL SUL NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE

Estados e Cias Estaduais Capitais

Demais Municípios

Data de Referência: mar/12

PAC 1 - % de execução financeiraCAPACIDADE DE GESTÃO

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

Page 23: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

57%53%

50% 48% 48%

30%

SaneamentoIntegrado

Abastecimento deÁgua

EsgotamentoSanitário

Outras Modalidades*

Brasil Manejo de ÁguasPluviais

* Outras Modalidades: Inclui Manejo de Resíduos Sólidos, Estudos e Projetos e Desenvolvimento InstitucionalData de Referência: mar/12

PAC 1 - % de execução financeiraCAPACIDADE DE GESTÃO

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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Resumo do Diagnóstico

Os déficits estão concentrados em três segmentos do território (áreas rurais, zonas urbanas de municípios pequenos e cidades integrantes de regiões metropolitanas);

Os déficits atingem de maneira mais intensa os estratos populacionais de menor renda;

A prestação dos serviços está concentrada no setor público; A prestação dos serviços apresenta graves problemas de

qualidade A capacidade de implementação distribui-se de forma desigual no

território Deficiências de gestão

1. Diagnóstico Setorial1. Diagnóstico Setorial

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2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

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Segundo estudos do MCidades/SNSA - 2002, para universalizar o acesso aos serviços públicos de saneamento básico são necessários investimentos de 268 bilhões de reais - Água e Esgoto – R$ 258 bi e RSU 10 bi - ao longo de vinte anos (em valores atualizados);

Para atingir essa meta será necessário investir 0,45% do PIB a cada ano. Considerando-se que o PIB cresça, em média, 4% a.a., tem-se que os investimentos deveriam variar de 9 bilhões no início a 18 bilhões de reais no final do período;

O PPA 2004 – 2007 previu investimentos Federais da ordem de R$ 6,75 bilhões/ano, restaram R$ 2,25 bilhão/ano para serem financiados pelos operadores, Governos Estaduais e Municipais.

Com o PAC 2007 – 2014 previu-se investimentos federais diretos em saneamento de R$ 8 bi/ano entre 2007 e 2010 e de R$ 11,2 bi/ano de 2011 - 2014

Universalização dos Serviços de Água e Esgotos

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Distribuição Temporal dos Recursos

9 bilhões R$ 18 bilhões R$

2004 2024

Universalização dos Serviços

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

Page 28: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

3,5

5,6

2,9

5,8

12,914,0

11,410,7

6,5

18,0

9,0

4,5

1,2 1,5 1,9

4,3 4,4

6,58,0

6,7 7,2

9,910,9

12,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012 2013 2014

Valores comprometidos Valores desembolsados

GASTO PÚBLICO EM SANEAMENTO – FEDERAL

**Valores preliminares *PrevisãoObs: Valores atualizados pelo IGP-DI Dez/2011

Total (R$ bi) Comprometido Desembolsado

03 – 14* 104,9 74,5

PACPAC PAC 2**PAC 2**

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO 2003 – 2006

Gasto Federal + Contrapartida (13%) = R$ 14 bilhões

Investimento direto dos operadores (SNIS) = R$ 7,3 bilhões

Investimentos de Estados e Municípios = R$ 2,5 bilhões

Investimentos acoplados a Programas Habitacionais = R$ 910 milhões (de 3% em Produção e 20% em Programas de Urbanização de Favelas- R$ 34,2 bilhões)

INVESTIMENTOS TOTAIS 2003 A 2006 – R$ 24,7 BILHÕES

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO 2007 – 2010 ESTIMATIVA

Gasto Federal + Contrapartida (10%) = R$ 43,7 bilhões + R$ 4,4 bi

Investimento direto dos operadores (SNIS) = R$ 4,5 bilhões (07/08) + R$ 4,5 (projeção 09/10)

Investimentos de Estados e Municípios (empréstimos externos) = R$ 3,2 bilhões

Investimentos acoplados a Programas Habitacionais = R$ 3,75 bilhões (de 3 a 20 do gasto total federal da habitação – R$174,6 bi)

INVESTIMENTOS TOTAIS 2007 A 2010: R$ 64,1 BILHÕES

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

Page 31: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

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Investimentos em Saneamento 2011 – 2014Estimativa

Gasto Federal + Contrapartida (10%) = R$ 45,2 bilhões + 4,5 bilhões

Investimento direto dos operadores (SNIS) = R$ 8,8 bilhões (projeção – média dos dois últimos anos x 4)

Investimentos de Estados e Municípios = R$ 2,8 bilhões (média dos últimos 8 anos x 4)

Investimentos acoplados a Programas Habitacionais = R$ 9,6 bilhões (3 a 20% do gasto total federal em habitação)

Investimentos Totais 2011 a 2014 – R$ 71 bilhões

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

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Brasil - EstimativaInvestimentos em Saneamento 2003 – 2014

Investimentos em Saneamento - R$ Bilhões

24,7

64,171

2003 - 2006 2007 - 2010 2011 - 2014

Para Universalização de Água e esgotos faltariam investimentos da ordem de R$ 108 bilhões entre 2015 e 2024 - R$ 12 bi/ano

R$ 2003 – 2014 R$ 159,8 bilhões

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

RESUMO

Recursos alocados permitem continuar perseguindo a universalização em áreas urbanas até 2028

UNIVERSALIZAÇÃO DEPENDE:

Continuidade da priorização do setor Eficiência alocativa: equilíbrio entre OGU x FIN Capacidade de gestão/execução dos tomadores e prestadores de serviçosPolítica diferenciada para os mais pobres. É possível universalizar sem subsídios?

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

Page 34: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

INVESTIMENTOS CONTRATADOS PARA O SANEAMENTO(Só MCidades)

Sudeste51,5%

Norte7,1%

Nordeste18,2%

Centro-Oeste10,9%

Sul12,3%

OGU25%

Empréstimos76%

2003 - 2006 2007 - 2009

OGU52%

Empréstimos48%

Norte10,7%

Centro-Oeste5,7%

Nordeste13,4%

Sudeste53,3%

Sul16,9%

2. Necessidades de Investimento2. Necessidades de Investimento

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

Page 36: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Perspectiva de ampliação

Alcançar a universalizaçã

o

Políticas estratégicas

Aumentar a eficiência

Agenda Governamental: Objetivos3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

Page 37: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

• Agenda de Qualificação do Gasto Público (Melhoria na gestão dos serviços)

• Aplicação suficiente e contínua de recursos

• Implementação da Política Nacional de Saneamento Básico e do Marco Regulatório do setor – Lei 11.445/2007

DesafiosDesafios3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

Page 38: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

O PAC Saneamento foi concebido como o instrumento governamental para enfrentamento dos desafios setoriais.

Inserido no contexto de um Plano Nacional de Desenvolvimento dirigido a recuperação da infraestrutura e aumento do ritmo de expansão da economia.

Fortemente alavancado por investimentos públicos.

PAC Saneamento X DesafiosPAC Saneamento X Desafios3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

Page 39: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

PAC - FORMULAÇÃO

Etapa em que são elaboradas alternativas de intervenção em resposta a problemas que constem na agenda política.Inclui a identificação das alternativas e a definição de prioridades. São definidos os objetivos da política pública, marcos jurídico, administrativo e financeiro (envolve a formalização da decisão)

Adoção de medidas que impedem que os recursos sofram contingenciamento (inclusão no PPI)

Ampliação do volume de recursos orçamentários Ampliação e estímulo de crédito ao setor público e privado (resoluções CMN) Ampliação do efetivo de recursos humanos responsáveis pela gestão Simplificação dos instrumentos licitatórios e mecanismos de transferências de

recursos (de voluntárias para obrigatórias)

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Eficiência Alocativa fundamentada em critérios técnicos mínimos articulados em torno da construção de um pacto federativo (três níveis de Governo) para execução ágil e qualificada dos empreendimentos.

Aposta em mecanismos de cooperação federativa.

Método de Seleção Demanda livre Pre-seleção técnica Pactuação Federativa em mesa de negociação

PAC – Qualificação dos GastosAlocação dos Recursos

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Condicionantes para acesso aos recursos: Eficiência, Eficácia e Sustentabilidade:

Prestador de serviços organizado no formato de Autarquia ou Companhia ou Contrato de Programa/Concessão vigente

Política de recuperação de custos implantada. Ex: tarifas Retomada de obras paralisadas anteriormente financiadas Adequada operacionalização dos empreendimentos anteriormente

financiados – Avaliação pós-obra em preparação Restrições a projetos de ampliação da produção de água em sistemas

com perdas elevadas (+ 40%)

PAC – Qualificação dos GastosCritérios Para Alocação dos Recursos

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

Page 42: FIOCRUZ 09 de abril de 2012 Rio de Janeiro/RJ

Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Critérios Previamente Estabelecidos

Critérios Territoriais Municípios das Regiões Metropolitanas de Belém/PA, Fortaleza/CE, Recife/PE, Salvador/BA, Rio

de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, São Paulo/SP, Campinas/SP, Baixada Santista /SP, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS e RIDE/DF;

Capitais de estados; Municípios das Bacias do Rio São Francisco, NE Setentrional e Rio dos Sinos

Critérios Técnicos Avançado estágio de planejamento e preparação técnica - projeto básico ou executivo

desenvolvido e disponível licença ambiental prévia concedida ou em processo de concessão Definição da área de intervenção - titularidade e regularização fundiária em curso Verificação prévia do estágio de preparação do projeto (PAC_2) Conformidade de custos das propostas (PAC_2)

PAC – Qualificação dos GastosAperfeiçoamento do Processo de Seleção de Empreendimentos

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Grupos Quantidad

eMunicípios

% da população

1 477

11 RMs* e RIDE/DFAcima de 70 mil habitantes no N, NE e COAcima de 100 mil habitantes no S e SE

60%

2 221Entre 50 e 70 mil habitantes no N, NE e COEntre 50 e 100 mil habitantes no S e SE

8%

3 4.866 Abaixo de 50 mil habitantes 32%

Investimentos em habitação, saneamento, mobilidade urbana, pavimentação e equipamentos sociais e urbanos serão definidos, a partir do diálogo com Estados e Municípios

*São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Campinas, Belém e Santos

PAC – Qualificação dos GastosCritérios de Seleção do PAC 2

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Previsto SelecionadoContratatado até

mar/12

Municípios acima de 50 mil hab - OGU e Financiamento ao Setor Público

26,0 31,6 31,5

Financiamento ao Setor Privado 10,0 4,6 4,6TOTAL PAC 1 36,0 36,2 36,2

Grupo 1 30,7 10,8 9,5Grupo 2 4,4 1,5 1,3Grupo 3 1,0 1,1 0,0Financiamento ao Setor Privado 5,0 1,2 1,2

TOTAL PAC 2 41,1 14,6 12,077,1 50,9 48,2

PAC Saneamento

PAC 1*

PAC 2**

TOTAL GERAL

* Considera Valores de Investimento** Considera Valores de Repasse

Data de Referência: mar/12

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

PAC_2- Aplicação Suficiente e continua de recursosRECURSOS PARA SANEAMENTO BÁSICO 2007 a 2014

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PAC 2 – Caracterização dos Investimentos

Modalidades VR TOTALVR

SelecionadoVR a Selecionar

Esgotamento Sanitário 14,1 5,5 8,6Abastecimento de Água 6,9 3,0 3,9Redução de Perdas - Água 2,0 0,0 2,0Saneamento Integrado 3,0 1,0 2,0Estudos e Projetos 0,6 0,4 0,2Resíduos Sólidos 1,5 1,5Manejo de Águas Pluviais 8,0 4,2 3,8Financiamento Setor Privado 5,0 0,5 4,5

TOTAL 41,1 14,6 12,0

Data de Referência: mar/12

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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PAC - IMPLEMENTAÇÃO

É a fase em que é colocada em prática a decisão política - as atividades planejadas são colocadas em ação.Constitui-se na organização do aparelho administrativo e dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos necessários para executar a política pública.

Poucas modificações nas estruturas de implementação já existentes MCid responsável pela gestão Órgãos operadores responsáveis pela operacionalização Entes federados responsáveis pela execução e prestação dos serviços

Definição dos critérios para seleção e priorização dos beneficiários (OGU X Empréstimos) “regras do jogo”, modalidades priorizadas, estratégias de operacionalização, método de seleção

Reuniões com entes federados..

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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PAC - Melhorias operacionais

Dispensa do CAUC para acesso a recursos do PAC; Alocação prévia de recursos na conta do empreendimento; Inversão das fases de pagamento e aferição; Redução de contrapartidas de Estados e Municípios; Uniformização de procedimentos técnicos entre OGU e Financiamento; Ampliação dos prazos para prestação de contas; Utilização de recursos federais para:

Elaboração de Estudos de concepção, Projetos básicos e executivos de engª; Gerenciamento das obras; Aquisição dos terrenos

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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PAC - MONITORAMENTO

Acompanhamento e registro regular das atividades necessárias à implementação e execução dos programas.Deve ser realizado em todas as fases da política pública. É o processo de supervisão da execução de uma atividade, visando a efetuar correções e assegurar o alcance dos objetivos.

Diversas instâncias de monitoramento

Comitê Gestor do PAC – CGPAC, Grupo Executivo do PAC - GEPAC Salas de situação (acompanhamento do cumprimento dos prazos, gerenciamento dos riscos,

coordenação e articulação das atividades dos ministérios) MCidades (sistematização, análise e crítica das informações para o monitoramento

estratégico; identificação dos obstáculos à execução e proposição de medidas mitigatórias) Órgãos operadores (procedimentos operacionais para acompanhamento da execução e

geração de informações) Videoconferências, reuniões com proponentes, GGI Possibilidade de correção dos rumos e aprendizado

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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PAC 1 – Obras Paralisadas – 2007/2008

Data de Referência: out/11

PAC 1 - Obras Problemáticas (Operações Contratadas Não Iniciads ou Paralisadas - 2007/2008)

4,784,00

3,132,50

1,49

0,441,22 1,42

2,04

3,14

0,600,70

4,053,86

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7º Balanço -Mai/09

8º Balanço -Set/09

9º Balanço -Jan/10

10º Balanço -Mai/10

11º Balanço -Nov/10

1º BalançoExterno -

Jun/11

2º BalançoExterno -

Set/11

Valo

r U

nião

(R$

bilh

ões)

Contratadas e Não Iniciadas Contratadas e Paralisadas

Fonte QTDE VALOR (R$ bi)

FIN 219 2,05 OGU 147 2,00

TOTAL 366 4,05

Tempo de Paralisação QTDE VALOR (R$ mi)

% QTDE %

VALOR Entre 3 e 6 meses 95 1.185,78 26% 29%

Entre 6 e 12 meses 99 1.013,84 27% 25%Mais de 12 meses 172 1.855,01 47% 46%

TOTAL 366 4.054,63 100% 100%

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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PAC 1 – Obras Paralisadas – 2007/2008

Data de Referência: out/11

15%

23%

18%15%

13%

16%19%

29%

13% 14%

8%

17%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Menor 2% Entre 2 e 19% Entre 20 E 39% Entre 40 e 59% Entre 60 e 79% 80-99%

% Quantidade %Valor

Caracterização

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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PAC 1 – Obras Paralisadas – 2007/2008

Data de Referência: out/11

Quantificação

SituaçãoRecursos

(VU R$ milhões)% Problema

Obstáculos Técnicos 1.285,2 32%Reprogramação 1.059,9 26%Empresa executora 767,9 19%Pendências controle e outros órgãos 426,4 11%Atraso BM/Prestação de Contas/Glosas 235,3 6%Aporte de recursos contrapartida 189,9 5%Depende de outro empreendimento 36,0 1%Privatização 35,0 1%Desistência proponente - FIN 18,9 0,5%Total geral 4.054,6 100%

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Evolução dos valores comprometidos com rec. orçamentários – OGU*Evolução dos valores comprometidos com rec. orçamentários – OGU*

PAC – Qualificação dos GastosPromoção da Equidade Social e Territorial

0,551,10

2,002,45

4,94

8,99

6,58

4,564,24

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Bilh

ões

(R$)

Região Bilhões (R$)Centro-Oeste 4,31 Nordeste 17,54 Norte 3,18 Sudeste 7,53 Sul 2,85

*Valores preliminares de 2011Valores atualizados pelo IGP-DI Dez/2011

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Evolução dos valores comprometidos com rec. onerosos - FINEvolução dos valores comprometidos com rec. onerosos - FIN

1,67

2,86

0,05

1,82

5,30

6,23

3,17

5,62

2,27*

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Bilh

ões

(R$)

Região Bilhões (R$)Norte 2,88 Nordeste 5,00 Sul 4,19 Sudeste 15,30 Centro-Oeste 1,61

*Valores preliminares de 2011Valores atualizados pelo IGP-DI Dez/2011

PAC – Qualificação dos GastosPromoção da Equidade Social e Territorial

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

14,6

7,96,8

5,4

1,5

5,5

3,0

1,0

4,2

0,9

-

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

Esgotamento Sanitário Abastecimento de Água Saneamento Integrado Manejo de Águas

Pluviais

Outras Modalidades ***

PAC 1* PAC 2**

Distribuição de Investimentos por Modalidade e Fase do PAC

* Considera Valores de Investimento** Considera Valores de Repasse*** Outras Modalidades: Inclui Manejo de Resíduos Sólidos, Estudos e Projetos e Desenvolvimento Institucional Data de Referência: mar/12

PAC – Qualificação dos GastosPromoção da Equidade Social e Territorial

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Implementação de Programa de Recuperação dos Prestadores Públicos de Serviços de Saneamento, mediante três frentes de trabalho:

FGTS: Aquisição de ações das empresas de saneamento, articulada a plano de investimentos, participação gerencial e plano de metas, com vistas à recuperação da capacidade de investimento próprio da empresa;

PAC_2: Programa de redução de perdas de água e eficientização energética;

INTERÁGUAS: Fomento a elaboração de diagnósticos empresariais, iniciativas de capacitação técnica, administrativa, comercial e gerencial e de ações de desenvolvimento institucional e operacional do prestador;

Qualificação dos GastosMelhoria da Prestação dos Serviços

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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PAC – Iniciativas EstratégicasAssistência Técnica

Estruturar e implementar modelo de assistência Técnica ao desenvolvimento urbano, articulando numa mesma estrutura as demandas das políticas setoriais de: Saneamento Básico Habitação Transporte e Mobilidade Urbana Planejamento Urbano e mitigação de riscos

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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PAC – Iniciativas EstratégicasSubsídio à população de baixa renda

Estudo para aperfeiçoamento dos mecanismo de subsídio aos consumidores de baixa renda – MCIDADES/FGV/BIRD Famílias com rendimentos até 3 SM: 64% do déficit urbano de água

e 58% de esgotos Estudo de viabilidade em elaboração

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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Implementação da Política Nacional de Saneamento Básico – Lei 11.445/2007

INCENTIVAR A ADOÇÃO DE MECANISMOS DE INCENTIVAR A ADOÇÃO DE MECANISMOS DE PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOSPLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS

Elaboração do Plano Nacional de Saneamento – em curso Discussão e disseminação de instrumentos e metodologia para

elaboração de planos municipais, regionais e estaduais Criação de linha de crédito para elaboração de planos e projetos

de engenharia no PAC_2– R$ 600 milhões Exigência do Plano municipal para aprovação de prestação de

contas (OGU) ou prazo de 24 meses para elaboração (FIN) Seleção de projetos para investimentos exige a apresentação de

projeto básico atualizado

3. Agenda Governamental3. Agenda Governamental

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4. RESULTADOS4. RESULTADOS

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

Conclusão após 2010*66%

Além de melhorar o ambiente de investimento e dar previsibilidade aos investimentos em infraestrutura, o PAC foi também um exercício permanente de coordenação entre os órgãos públicos e de modernização da gestãoIntroduziu um método inovador de monitoramentoDisseminou a cultura de priorização, responsabilização e de

transparência das informaçõesConsolidou a idéia de que é indispensável ao país o

planejamento de seus investimentosObras do PAC ganharam status de transferência obrigatóriaProcedimentos internos foram simplificadosReforçou as equipes na área de infraestrutura

LEGADO DO PAC 1 Investimentos na ordem do dia

4. RESULTADOS4. RESULTADOS

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100120140160180

dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09 dez/09

Média Brasil

Construção de redes deabastecimento de água,coleta de esgoto e

Resultado: Geração de Emprego e Renda

Aumento dos empregos em saneamentoCrescimento de 64% : 5 vezes mais que a média

4. RESULTADOS4. RESULTADOS

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5. Síntese dos Desafios5. Síntese dos Desafios

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Ministério das CidadesSecretaria Nacional de Saneamento Ambiental

PAC 2 coloca novos desafios à gestão Reestruturação das áreas de formulação de projetos Simplificação dos procedimentos de licitação, contratação

e pagamento com controle e transparência Estruturação de rede de assistência técnica aos

municípios, em especial os pequenos Revisão dos mecanismos de subsídio ao acesso Implementação de programa de recuperação dos

prestadores de serviços de saneamento

GESTÃO DO PAC5. Síntese dos Desafios5. Síntese dos Desafios

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75% dos municípios (49% da pop urbana) dispõem resíduos em lixões

42% dos resíduos do país são dispostos em lixões

58% dos resíduos dispostos em aterros 0,86% dos resíduos sólidos são reciclados e

compostados

Fonte: PNSB 2008

Diagnóstico

Municípios com aterro

PAC 2: Novas Seleções - Resíduos Sólidos

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Brasil sem Lixão - MCidadesApoiar os municípios no encerramento dos lixões e na destinação dos rejeitos aos aterros sanitários.

Recicla BrasilApoiar os municípios na implantação da coleta seletiva, da reciclagem e da logística reversa.

Pró-CatadorPromover a inclusão social e produtiva dos catadores de materiais recicláveis.

Demarcar o início dos investimentos do Governo Federal sob a égide da Lei nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, que estabelece uma nova visão sobre o tratamento do lixo no país.

Proposta e Objetivos dos programas:

PAC 2: Novas Seleções - Resíduos Sólidos

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PAC 2: Novas Seleções - Drenagem

Diagnóstico

Municípios Mais Suscetíveis a Riscos de Deslizamentos de Encostas/Enxurradas

Critérios

•Recorrência de desastres 4 entre 1991 a 2010 ou

•Ocorrência de óbitos entre 1988 a 2011

Fontes: IPT/SP, SEDEC/MI e CPRM/MME

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PAC 2: Novas Seleções - Drenagem

Proposta e Objetivos dos programas:

Apoiar intervenções estruturantes que envolvam:

Reservatório de amortecimento de cheias Parque linear ribeirinho Parque isolado associado a reservatório de amortecimento de cheias Renaturalização de rios ou córregos e recomposição de vegetação ciliar

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DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO E COOPERAÇÃO TÉCNICA

Manoel Renato Machado Filho

[email protected](61) 2108-1973

OBRIGADO!