finitude nossa de cada dia

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FINITUDE NOSSA DE CADA DIA Psicóloga Mara Suassuna Secretaria Estadual de Saúde Núcleo do Idoso

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Palestra sobre Finitude

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Page 1: Finitude nossa de cada dia

FINITUDE NOSSA DE CADA

DIA

Psicóloga Mara Suassuna

Secretaria Estadual de Saúde

Núcleo do Idoso

Page 2: Finitude nossa de cada dia

FINITUDE

FINITUDE - Associada a MORTE

MORTE - Algo inerte, sem vida,

estagnado

FINITUDE – FIM

“ Finito é o que tem fim e o que tem

fim também tem começo ”

Page 3: Finitude nossa de cada dia

FINITUDE DIÁRIA

Novo dia após 24 Hs do dia anterior

Semana começa a cada novo domingo

“As coisas, os seres nascem,crescem e morrem , a realidade é esse permanente

movimento de vir a ser, de tornar-se.

E esse é um processo sem fim.

Não há começo sem fim ”

Hegel

Page 4: Finitude nossa de cada dia

MORTE

A MORTE faz parte da própria

estrutura essencial da existência,a

MORTE não vem de fora, não se

constitui mero acidente, pois em sua

conceitualização a existência é um

SER - PARA - A - MORTE.

Heidegger

Page 5: Finitude nossa de cada dia

MORTE HOJE

Mudanças Sociais, Avanços Tecnológicos

O Homem lida com a MORTE de forma diferenciada

Local de MORRER

Atualmente 70% dos pacientes morrem nos Hospitais enquanto no século passado 90% morriam perto dos familiares

Mannoni (1995)

Page 6: Finitude nossa de cada dia

TIPOS DE MORTE

Morte Natural

Morte Monitorada

( Tentativas de Reanimação )

Distinção de cuidados paliativos e conforto

e um simples prolongamento da vida.

Morte instantânea / Morte causada por

doença

Page 7: Finitude nossa de cada dia

O HOMEM DIANTE DA MORTE

Separações Temporárias : escola, casa,cidade

Separações definitivas – Para sempre

Consciência das Mortes Diárias

MORTE = TABU

“como aprendemos em nossa cultura, evitamos a dor, evitamos a perda e fugimos da morte, ou pensamos em fugir dela”

Bromberg ( 1994)

Page 8: Finitude nossa de cada dia

ANGÚSTIA DIANTE DA

MORTE A Angústia diante da morte mobiliza o ser

humano a vencê-la

Mecanismos de Defesa :

Vida após a MORTE

Mundo Paradisíaco

Morte / Inferno

O medo de morrer é universal e atinge todos os seres humanos, independente da idade, sexo, nível sócio-econômico e

credo religioso

Torres (1983)

Page 9: Finitude nossa de cada dia

DIANTE DA MORTE

Despreparo para lidar com a MORTE

Acolhida da Família

Profissional /Família

Idealização (sacralização do doente)

Renegação( evitamento)

Morte como sinônimo de fracasso

Page 10: Finitude nossa de cada dia

VERDADE SOBRE O

MORRER

Como contar a verdade

Aproximar-se da dor do paciente

Empatia

Disponibilidade Humana

Ajudar o outro em seu caminho em

direção à MORTE

Page 11: Finitude nossa de cada dia

MORTE/VELHICE

Morreu de Velho...

Esperando a MORTE chegar

Associação entre MORTE E VELHICE

Segregação / ILP’S

Medo da MORTE = Medo do

desconhecido

Page 12: Finitude nossa de cada dia

MORTE

Para o homem não é fácil aceitar a própria finitude, não é fácil lidar com o prognóstico de MORTE.

O grande medo da MORTE é o medo do desconhecido

A intensidade da dor frente à uma perda, se configura com a morte de parte de si mesmo

Page 13: Finitude nossa de cada dia

LUTO

“Hoje não se trata mais tanto de

honrar os mortos, mas de proteger o

vivo que se confronta com a morte

dos seus”

Atualmente :

Funerais rápidos e despojados

Banalização da MORTE

Page 14: Finitude nossa de cada dia

LUTO

O luto, de modo geral é a reação à

perda de um ente querido.

É um processo normal longo e

doloroso, que acaba por resolver-se

por si só, quando o enlutado

encontra objetos de substituição

para o que foi perdido.

Page 15: Finitude nossa de cada dia

LUTO E MELANCOLIA

Luto - Perda consciente

Melancolia - A pessoa sabe quem

perdeu,mas ainda não dimensiona o

que perdeu

Melancolia – A pessoa coloca em si a

própria culpa.

Page 16: Finitude nossa de cada dia

LUTO

O Luto pela perda de uma pessoa amada é a experiência mais universal e ao mesmo

tempo mais desorganizadora e assustadora que vive o ser humano.

O sentido dado à vida é repensado, as relações são refeitas, a identidade pessoal

se transforma.

Há vida no luto, há esperança de transformação, de recomeço.

Page 17: Finitude nossa de cada dia

Há um tempo de chegar e um

tempo de partir, a vida é feita de

pequenos e grandes lutos,

através dos quais, o ser humano

se dá conta de sua condição de

ser mortal

Page 18: Finitude nossa de cada dia

FINITUDE

Será que a morte é o nosso único fim ?

Só percebemos a finitude quando alguém morre ?

A escolha é finita e as possibilidades de escolhas são infinitas

A MORTE é um aviso do que há fim implícito em tudo que fazemos

Visão otimizada de cada escolha que fazemos

Page 19: Finitude nossa de cada dia

MORTE / VIDA

A MORTE, segundo HEIDEGGER se

repete em cada situação de escolha.

Assumir a morte como possibilidade

presente a cada instante, é o mais

responsável passo na busca de uma

existência autêntica e criativa.

Page 20: Finitude nossa de cada dia

É preciso saber viver...

Quem me dera que a vida fosse feita de ilusão

Pode até ficar maluco ou morrer na solidão

É preciso ter cuidado , para mais tarde não sofrer..

É preciso saber viver

Uma pedra no caminho você pode retirar

Uma flor que tem espinho você pode se arranhar

Se o bem ou o mal existem, você pode escolher

É preciso saber viver

É preciso saber viver

É preciso saber viver

TITÃS

Page 21: Finitude nossa de cada dia

Contatos :

Mara Suassuna

Psicóloga

Secretaria Estadual de Saúde

Núcleo do Idoso

E-mail : [email protected]

Fones : 62-91011963 / 30156104

Fone : GDSAS : 2339135