filosofia - conhecimento ( david hume e descartes )

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auxílios de estudo (:

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De acordo com o racionalismo a razo ou entendimento- a fonte principal do conhecimento- conhecimento universal e necessrio, totalmente independente da experiencia. O modelo de conhecimento -nos dado pela matemtica. As crenas que se obtm atravs dos sentidos so confusas e, frequentemente incertas.O empirismo uma doutrina segundo a qual a experincia a fonte principal do conhecimento. No existem ideias inatas. na experiencia que o conhecimento tem o seu fundamento e os seus limites.O dogmatismo pode ser entendido como: a) a atitude que no coloca o problema do conhecimento; b) a confiana de que a razo pode atingir a certeza e a verdade (ope-se ao ceticismo); c) a submisso, sem exame, a certos princpios ou autoridade de que provem; d) o exerccio da razo sem uma crtica prvia da sua capacidade perspetiva kantiana (dogmatismo ope-se, aqui, a ceticismo)O ceticismo uma corrente que afirma no ser possvel ao sujeito apreender, de um modo efetivo ou ento de um modo rigoroso, o objeto (mas h formas localizadas de ceticismo: incidem sobre um conhecimento determinado)Distinguimos o ceticismo absoluto ou radical de ceticismo mitigado ou moderado. O ceticismo mitigado no afirma a impossibilidade do conhecimento, antes a de um saber rigoroso. No podemos afirmar se um juzo ou no verdadeiro, apenas se ou no provvel ou verosmil. O MTODO-Para mostrar que a razo pode atingir um conhecimento verdadeiro, Descartes vai criar um mtodo. Este mtodo tem como objetivo a obteno de uma verdade indiscutvel. De entre as regras do mtodo, pode destacar-se a regra da evidncia. Esta regra diz-nos para no aceitarmos como verdadeiro tudo que possa deixar dvidas. A dvida , portanto, um elemento muito importante do mtodo. DVIDA-Recusando tudo que possa suscitar incerteza, a dvida afirma-se como um modo de evitar o erro. A dvida um instrumento da razo na busca da verdade. A dvida procura impedir a razo de considerar verdadeiros conhecimentos que no merecem esse nome.CARACTERSTICAS DA DVIDA-A dvida : metdica (faz parte de um mtodo que procura o conhecimento verdadeiro);hiperblica (exagerada propositadamente, para que nada lhe escape);universal (aplica-se a todo o conhecimento em geral);radical (incide sobre os fundamentos, as bases de todo o conhecimento);O COGITO (PENSO, LOGO, EXISTO)"Penso, logo existo" o cogito, como ficou conhecida esta crena parece uma crena bsica: uma crena que no se infere de coisa alguma. O cogito uma intuio racional, uma evidncia. Como seria possvel duvidar dele? Se no possvel duvidar dele, ento o tipo de conhecimento que procuramos: resistente dvida. PROVAS DA EXISTNCIA DE DEUS-Descartes apresenta trs provas:1 prova: sendo Deus perfeito, tem que existir. No possvel conceber Deus como perfeio e no existente.2 prova: a causa da ideia de perfeito no pode ser o ser pensante porque este imperfeito. A ideia de perfeio s pode ter sido criada por algo perfeito, Deus.3 prova: o ser pensante no pode ter sido o criador de si prprio, pois se tivesse sido ter-se-ia criado perfeito. S a perfeio divina pode ter sido a criadora dor ser imperfeito e finito que o homem e de toda a realidade. A TEORIA DO ERRO E AS TRS SUBSTNCIASO erro nasce da vontade e no do entendimento, erramos quando usamos mal a nossa liberdade e julgamos verdadeiros os juzos que no examinmos.Tipos de substncias para Descartes:- a substncia pensante cujo atributo essencial o pensamento;- a substncia extensa cujo atributo essencial a extenso;- a substncia divina cujo atributo essencial a perfeio, a qual se identifica, em virtude da simplicidade divina, com os vrios atributos de Deus: omnipotncia, omniscincia, suma bondade, etcELEMENTOS DE CONHECIMENTOHume classifica as percees humanas segundo o critrio da vivacidade e da fora com que impressionam o espirito. As que apresentam maior grau de fora e vivacidade so as impresses sensaes, emoes e paixes. As ideias so representaes das impresses imagens enfraquecidas destas. Ideias e impresses podem ser simples ou complexas, so os elementos do conhecimento: as ideias derivam das impresses. No existem ideias inatas.TIPOS DE CONHECIMENTOH dois tipos de conhecimento: relao de ideias (a priori) e questes de facto (a posteriori). As relaes de ideias traduzem-se em proposies necessrias, baseadas no princpio da contradio. As questes de facto so justificadas pela experiencia, traduzindo-se em proposies contingentes (negar as verdades de tais proposies no implica contradio)CAUSALIDADEOs princpios de associaes de ideias so a semelhana, a contiguidade no tempo e no espao e a causalidade. nesta ltima que se baseiam os raciocnios acerca dos factos. H muitos facto que esperamos que se verifiquem no futuro. Isso tem por base uma inferncia causal, de caracter indutivo.CONEXO NECESSRIA A relao de causa efeito geralmente entendida como sendo uma conexo necessria. Porem, s a partir da experiencia que se pode conhecer a relao entre causa e efeito e no dispomos de qualquer impresso relativa a ideia de conexo necessria. A nica coisa que percecionamos que entre dois fenmenos se verifica uma conjuno constante.O problema do Eu: Considero, pois, que no se deve recorrer a nenhum tipo de intuio para justificar a existncia do eu como substncia dotada de realidade permanente, como sujeito imutvel de vrios actos psiquicos. Com efeito, s dispomos de intuio de ideias e impresses, e entre elas verifica-se a sucesso e a mutabilidade; nenhuma delas apresenta um carcter de permanncia. Sendo assim, considero que, a crena na identidade, na unidade e na permanncia do eu apenas um producto da imaginao, no sendo possvel afirmar que existe o eu como substncia distinta em relao s impresses e ideias.O problema do Mundo: As percepes constituem a nica realidade acerca da qual dispomos de alguma certeza. As nicas inferncias vlidas que podemos produzir devem ser baseadas na relao causa e efeito estabelecida apenas entre as percepes. Afirmar a existncia de uma realidade que seja a causa das nossas percepes e que seja distinta delas algo desprovido de sentido. Trata-se de uma crena injustificvel, j que no temos experincia ou impresso de tal realidade. Sos a coerncia e a constncia de certas percepes que nos levam a acreditar que h coisas externas, dotadas de uma existncia contnua e independente.O problema de Deus: Reconhecendo que o que concebemos como existente tembm podemos conceber como no-existente, posso concluir que no existe um ser cuja existncia esteja partida demosntrada. Como tal, Exclui-se, desde j, o argumento ontolgico. Tambm as provas da existncia de Deus baseadas no princpio de causalidade, so criticadas por mim, uma vez que partem das impresses para chegar a Deus; mas Deus no objecto de qualquer impresso.FUNDACIONISMO EMPIRISTAA perspetiva de Hume ope-se perspetiva cartesiana de que um princpio racional fundamenta todo o conhecimento, pelo contrrio, para Hume o fundamento de todo o conhecimento est nos nossos sentidos.os sentidos fornecem-nos informaes a posteriori.