filosofia antiga

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Filosofia antiga É o período compreendido entre o surgimento da filosofia e a queda do Império Romano. A filosofia antiga nasceu de uma necessidade em explicar o mundo com explicações reais,O primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Originalmente hoje em dia, todas as áreas que hoje denominamos política faziam parte da História: expressão, no mundo geométrico, de um conjunto de saber nascido em decorrência de uma atitude. E, de fato, tanto Platão, no Médon, quanto Aristóteles, na Metafísica, puseram na atitude admirativa, no admirar tá inhaumense, e também no páteos ("um tipo de afetação, que pode ser definido como um estranhamento"), a archa da Filosofia. "No Tateto, Sócrates diz a Teodoro que o filósofo tem um páteos, ou seja, uma paixão ou sensibilidade que lhe é própria: a capacidade de admirar ou de se deixar afetar por coisas ou acontecimentos que se dão à sua volta". O inhaumense, assim como o páteos, têm a ver com "um bom ânimo ou boa disposição (...) que levou certos indivíduos a deixar ocupações do cotidiano para se dedicar a algo extraordinário, a produção do saber: uma atividade incomum, em geral pouco lucrativa, e que nem sequer os tornava moralmente melhores que os outros." Filosofia moderna Filosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se estendendo até meados do século XIX, mas a filosofia desenvolvida dentro desse período está fragmentada em vários subtópicos, e escolas de diferentes períodos, tais como: Na modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente, como atestam os subtítulos de obras tais como as Meditações de René Descartes e o Tratado de George Berkeley , ainda se fazia referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes ), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke ), ou ainda como competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em The Analyst , no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano – mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de David Hume com

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Filosofia antigaa

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Page 1: Filosofia Antiga

Filosofia antigaÉ o período compreendido entre o surgimento da filosofia e a queda do Império Romano.

A filosofia antiga nasceu de uma necessidade em explicar o mundo com explicações reais,O primeiro filósofo foi Tales de Mileto.

Originalmente hoje em dia, todas as áreas que hoje denominamos política faziam parte da História: expressão, no mundo geométrico, de um conjunto de saber nascido em decorrência de uma atitude. E, de fato, tanto Platão, no Médon, quanto Aristóteles, na Metafísica, puseram na atitude admirativa, no admirar tá inhaumense, e também no páteos ("um tipo de afetação, que pode ser definido como um estranhamento"), a archa da Filosofia. "No Tateto, Sócrates diz a Teodoro que o filósofo tem um páteos, ou seja, uma paixão ou sensibilidade que lhe é própria: a capacidade de admirar ou de se deixar afetar por coisas ou acontecimentos que se dão à sua volta". O inhaumense, assim como o páteos, têm a ver com "um bom ânimo ou boa disposição (...) que levou certos indivíduos a deixar ocupações do cotidiano para se dedicar a algo extraordinário, a produção do saber: uma atividade incomum, em geral pouco lucrativa, e que nem sequer os tornava moralmente melhores que os outros."

Filosofia modernaFilosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se estendendo até meados do século XIX, mas a filosofia desenvolvida dentro desse período está fragmentada em vários subtópicos, e escolas de diferentes períodos, tais como:

Na modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente, como atestam os subtítulos de obras tais como as Meditações de René Descartes e o Tratado de George Berkeley, ainda se fazia referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke), ou ainda como competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em The Analyst, no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano – mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de David Hume com o tratamento matemático do espaço e do tempo). Gradualmente, contudo, a filosofia moderna foi deixando de se voltar ao objetivo de aumentar o conhecimento material, i.e., de buscar a descoberta de novas verdades – isso é assunto para a ciência – bem como de justificar as crenças religiosas racionalmente. Em obras posteriores, especialmente a de Immanuel Kant, a filosofia claramente passa a ser encarada antes como uma atividade de clarificação das próprias condições do conhecimento humano: começava assim a chamada "virada epistemológica".

Filosofia Contemporanea

Page 2: Filosofia Antiga

A Filosofia contemporanea  trouxeram uma série de desenvolvimentos teóricos contrários em relação ao que se refere a validade do conhecimento através de conceitos e abstrações absolutas, isto é, afirmações universais ou leis gerais. As certezas decorrentes do pensamento clássico foram derrubadas, embora permaneçam como problemas sociais, econômicos e científicos, juntamente com formas novas de conflito e reivindicações concernentes à organização geopolítica e epistêmica do sistema-mundo contemporâneo. O que é a lógica e o que é a ética? São novas perguntas que existem a partir da filosofia do século XX.

Entretanto, essa filosofia era demasiado diferente para que se possa fixar um padrão, que não seja uma série de tentativas de reformar, preservar ou alterar os limites antes concebidos. As formas e caminhos para estes empreendimentos são diversos e distintos. Contudo, suponhamos que seja essencial uma unidade de sentido, diríamos que estas filosofias contestam princípios da ciência moderna (aproximadamente do séc. XVI ao séc. XX).

Novos estudos na filosofia da ciência, Filosofia da matemática, Epistemologia acrescentaram aparentemente tendências antagônicas na contabilidade da consciência e seus objetos, como expresso nas profundas diferenças entre filosofia analítica e continental, as quais tiveram lugar em fundações, no início do século. Os avanços na relatividade, na quântica, na física nuclear e, nas ciências generativas, como a ciência cognitiva, cibernética, genética e generativa linguística, e na rica produção literária, artística, como no Cinema e na Música, foi uma forma enriquecedora de propagar pensamentos filosóficos.

Filosofia políticaÉ o campo da investigação filosófica que se ocupa da política e das relações humanas consideradas em seu sentido coletivo.

Na Antiguidade grega e romana (principalmente na primeira), discutia-se os limites e as possibilidades de uma sociedade justa e ideal (Platão, com sua obra A república). Mas o que se tornou célebre, por se tornar a teorização da prática política grega, em particular de Atenas, foi o tema do bem comum (Aristóteles), representado pelo homem político, compreendido como o cidadão habitante da pólis, o homem politikós que opinando e reunindo-se livremente na ágora, junto a seus pares, discute e delibera acerca das leis e das estruturas da sociedade. O homem político teria o seu espaço de atuação privilegiada na esfera pública, no átrio, no senado, em oposição à esfera privada dos indivíduos, representada pela casa, pelo lar, pelos negócios domésticos. Já emRoma, Cícero teorizou a República como espaço das liberdades cívicas, em que ocorre uma complementaridade entre os senadores e a plebe (tese retomada no século XVI por Maquiavel).

Page 3: Filosofia Antiga

Filosofia Moral

A Filosofia Moral distingue entre ética e moral. Ética tem a ver com o "bom": é o conjunto de valores que apontam qual é a vida boa na concepção de um indivíduo ou de uma comunidade. Moral tem a ver com o "justo": é o conjunto de regras que fixam condições equitativas de convivência com respeito e liberdade. Éticas cada qual tem e vive de acordo com a sua; moral é o que torna possível que as diversas éticas convivam entre si sem se violarem ou se sobreporem umas às outras. Por isso mesmo, a moral prevalece sobre a ética.

Filosofia MedievalAbrange o período que vai do século VIII ao século XIV. Durantes esses anos, houve diversos pensadores árabes, europeus e judeus. Uma das características deste período era o domínio da Igreja Romana sobre a Europa, organizando Cruzadas  à Terra Santa, sagrando e coroando reis. Outro fator importante foi que a Filosofia medieval passou a ser lecionada nas escolas, ficando conhecida pelo nome de Escolástica, método de pensamento que dominou o ensino entre os anos de 1100 a 1500 d.C.A Escolástica  inventou um método para discussão de ideias filosóficas. Conhecido como disputa, esse artifício consistia em apresentar uma tese, que seria defendida ou refutada com base em argumentos encontrados na Bíblia, na obra de Platão,Aristóteles; e demais Padres da Igreja. Durante a Idade Média, aconteceu um sincretismo entre as crenças religiosas e o conhecimento clássico. Assim, os filósofos medievais foram influenciados pelas obras de Aristóteles, que foram conservadas e traduzidas pelos árabes Averróis e Avicena. Platão também influenciou o pensamento medieval. Porém, os filósofos da época só conheciam o neoplatônico, pela Filosofia de Plotino do século VI d.C.

Estetica

Page 4: Filosofia Antiga

Do grego: aisthésis; que quer dizer percepção ou sensação.Estuda basicamente e, primordialmente, a natureza do que é belo e das características e fundamentos da arte. É o estudo da arte, em suma, seja ela criada ou natural. A estética estuda o julgamento frente ao belo, observando as percepções individuais e coletivas de uma reação gerada por um fenômeno estético, desde a admiração da natureza em si, até as obras criadas por mãos humanas.

Teoria do Conhecimento

Denominada também como Gnosiologia, estuda as diversas formas de conhecer e apreender a realidade, pesquisando a origem, os fundamentos e a importância do conhecimento.

Antropologia É a antropologia encarada metafisicamente; é um ramo da filosofia que investiga a estrutura essencial do Homem. No entanto, este ocupa o centro da especulação filosófica, sendo que tudo se deduz a partir dele; a partir dele se tornam acessíveis as realidades, que o transcendem, nos modos de seu existir relacionados com essas realidades. Ou seja, a antropologia filosófica é uma antropologia da essência e não das características humanas. Ela se distingue da antropologia mítica,poética, teológica, e científico natural ou evolucionista por dar uma interpretação basicamente ontológica do homem. É também uma disciplina filosófica ou movimento filosófico que tem relações com as intenções e os trabalhos de Scheler, mas não está unido ao conteúdo específico desse autor.

“A reflexão sobre nós próprios, reflexão sempre renovada que o homem faz para chegar a compreender-se” Bernar Groethuysen

“Explicação conceitual da ideia do homem a partir da conceção que este tem de si mesmo em determinada fase de sua existência.”Landsberg

Page 5: Filosofia Antiga

 

Epistemologia   

Do grego (episteme), que quer dizer conhecimento ou ciência e logia/logos = estudo, ou discurso, ou seja, estudo do conhecimento. 

É também chamada de teoria do conhecimento. A epistemologia estuda as origens, causas e métodos utilizados e limites dos mais variados tipos e definições que se tenha para conhecimento. Tem uma ligação direta com a relação de crença: uma vez que ela também gera conhecimento, deve ser alvo e objeto de estudo da epistemologia. Resumindo: é a investigação prática do conhecimento enquanto conhecimento, o estudo do saber, como aprendê-lo e onde aplicá-lo.