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Figado e Vias Biliares Monitoria de Diagnóstico por Imagem Acad. Pedro Rafael Del Santo Magno 2012/2

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Figado e Vias Biliares

Monitoria de Diagnóstico por Imagem

Acad. Pedro Rafael Del Santo Magno

2012/2

Fígado

• Segundo maior órgão do corpo humano.

• 1500g.

• Metabólica. Reserva. Secretor.

• Recebe todos as substancias vindo do trato gastrointestinal.

Superfícies e Recessos

• Superfície diafragmática e visceral.

• Recesso subfrênico– Dividido pelo ligamento falciforme.

– Abcessos.

• Espaço sub-hepático– Recesso Hepatorrenal

• Ligamento coronário, redondo e venoso.

• Fossa para vesícula biliar e sulco da veia cava inf.

• Porta Hepática

Lobos Anatômicos

• Lobo Direito e Esquerdo

– Dividido pelo ligamento falciforme.

• Lobo Quadrado e Lobo Caudado

– Fissuras sagitais esquerdas e direitas e divididos pela porta hepática.

– Lobo Caudado é superior ao lobo quadrado.

Subdivisão Funcional

Subdivisão Funcional

• Alem de anatômico, os lobos direito e esquerdos são divididos funcionalmente.– Cada um recebe sua tronco primário da artéria

hepática, tem sua própria veia portal e drena para o seu próprio ducto hepático.

• Caudado também funciona separadamente. – “Terceiro fígado”

• Depois pode ser divido em 4 partes e 8 segmentos ressecáveis cirurgicamente.

Subdivisão Funcional

• Os oito segmentos são divididos:– A primeira divisão é realizada dividindo através da

Porta Hepática, em esquerdo (I a IV) e direito (V a VIII)

– A divisão é feita baseada em um relógio

– Caudado é o segmento I

– No ‘lobo’ esquerdo, o IV separa-se do II e do III pela veia hepática esquerda, representado anatomicamente pelo ligamento falciforme.

– II e III se dividem através de uma linha imaginária transversal na altura da porta hepática.

– No ‘lobo’ direito, se divide os segmentos através de uma linha transversal e pela veia hepática direita.

Subdivisão Funcional

• Fundamental importância para Ressecção.

• Maioria das lesões são do fígado direito.

Vasos Hepáticos

• Veia porta – Formada pela união da Veia Esplênica e Mesentérica

Superior

• Artéria Hepática– Segmento da Tronco Celíaco

– Dividida em Comum e Própria pelo surgimento da artéria gastroduodenal.

• Na maioria das pessoas, a artéria é anterior a veia (91%). Na maioria das pessoas, a artéria hepática direita passa atrás do ducto hepático comum. (64%)

Técnicas de Imagem

• US: Primeiro exame pedido ao: 1) dor no hipocondrio direito; 2) testes de função hepáticas anormais; 3) suspeita de malignidade.

• TC: Tres fases– Arterial (10 a 20 segundos)

– Fase venosa portal ( 30 segundos )

– Fase venosa hepática (60 segundos)

• TC Portografia: Metastases.

Vias Biliares

• Função de carrear a bile do fígado para o duodeno.

• Intra-hepáticas: 3mm

• Bile é produzido continuamente pelo fígado e armazenada na vesícula.

• Ductos hepáticos D e E > Ducto hepático comum. (3 – 6 mm)

• Ducto Hepático Comum + Ducto Cístico > Ducto Colédoco. ( 8mm)

Ducto Colédoco

• 5 – 15 cm

• Finaliza seu percurso no duodeno (lado medial da porção descendente), passando posteriormente à cabeça do pâncreas.

• Se liga ao ducto pancreático no meio do caminho formando a ampola hepatopancreatica (Vater), terminando na papila duodenal maior. (Esfincter de Oddi)

Vesicula Biliar

• Localizado na superficie visceral, entre o fígado direito e esquerdo.

• 50 ml de bile.

• Dividido em Fundo, Corpo, Colo e Infundíbulo.

• Peritônio recobre o fundo, e aproxima o corpo e o colo ao fígado

• CT: 4-5mm

– Parede: 1 – 3,5 mm.

Técnicas de Imagem

• Rx:

– 10 – 15% das colelitiases, estão calcificadas e identificáveis no RX

– Pode ser visto também a vesícula em “porcelana.”

– Gás pode ser visto dentro das pedra: Sinal de Mercedes-Benz

– Colecistografia oral: Ingesta de composto iodado. Atualmente susbstituído pelo US

Técnicas de Imagem

• US

– Método de escolha

• Colecintigrafia

– Estudo dinâmico. Ver obstruções.

• Colangiografia

– CPRE: Diagnóstica e Terapêutica.

• TC

– Menos sensível que US para detectar dilatação.