fichamento virginia fontes

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  • 7/23/2019 FICHAMENTO Virginia Fontes

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    FICHAMENTO VIRGINIA FONTES, O BRASIL E O CAPITAL-IMPERIALISMO

    Nota 4: Por essa razo, reservaremos o termo capitaldinheiro para o momento dinheiro dasmetamorfoses do capital, empregando o termo capital monetrio como equivalente ao capital portadorde juros.

    e trata de capital que resulta da e!panso do capital industrial ou funcionante e que,por seu turno, a impulsiona" #p.$%&.

    ' papel das institui()es concentradoras dessas enormes massas monetrias sealtera * quer sejam elas +ancos ou outras institui()es * para assegurar so+ diversasmodalidades o processo de venda de capital, venda que imp)e a condi(o de que seuscompradores o convertam em capital ativo, isto , que os muturios atuem socialmentecomo e!tratores de mais-valor. sso signi/ca que massas crescentemente concentradasde recursos imp)em ao conjunto da vida social uma e!tra(o acelerada e intensi/cadade mais-valor.' valor de uso do capital portador de juros #ou capital que imagina se manterpermanentemente so+ forma monetria& o de ser utilizado como capital,

    impulsionando a produ(o de valor atravs do capitalista funcionante, termoempregado por 0ar! para designar a personi/ca(o do capital que produz o mais-valor,ao realizar o percurso d-m-d1: fungierenden Kapitalisten. ' proprietrio de capitalmonetrio e!ige do capitalista funcionante crescente e/ccia nessa e!tra(o, demaneira a remunerar tanto o pr2prio capital funcionante como o capital monetrio, ou,ainda, o capital tornado mercadoriaNessas condi()es,

    3 o capital funcionante, o muturio5 tem de entregar a 6 o capital portador dejuros, o prestamista5 parte do lucro o+tido com essa soma de capital so+ onome de juro, pois 6 s2 lhe deu o dinheiro como capital, isto , como valor queno apenas se conserva no movimento, mas cria mais-valor para seuproprietrio. Permanece nas mos de 3 apenas enquanto capital funcionante.#Id., p. $78&" #p.$4&.

    ' capital monetrio converte seus muturios em agentes funcionantes para a e!tra(ode mais-valor: mesmo quando se concede crdito a um homem sem fortuna * industrialou comerciante * isso ocorre con/ando que ele agir como capitalista: com o capitalemprestado, se apropriar de tra+alho no pago. 9le rece+e crdito na condi(o decapitalista em potencial. #';', $??@, p. %$4&" #p. $4&.

    Na perspectiva da reprodu(o do capital portador de juros, como detentor de recursossociais de produo sob forma monetria, todo o processo su+sequente no lheinteressa e, portanto, a atividade especca da e!tra(o de so+retra+alho no lhe dizrespeito. eu pro+lema assegurar a venda do capital monetrio, tendo comocontrapartida sua reprodu(o ampliada. ' capital funcionante permanente , pois,fundamental, uma vez que a especula(o, a fraude ou o saque, outras tantas atividades

    a que se dirige o capital monetrio, se limitam a puncionar, sem produzir ampliada eregularmente maisvalor." #p. $7&.

    ' predomAnio atual do capital monetrio em escala internacional se acompanha, pois,da generaliza(o de dois mitos, am+os resultantes de sua percep(o unilateral: o deque na atividade da gesto intelectual #so+retudo na comple!a gerBncia de riscos ede ta!as, na gesto internacionalizada de capital monetrio& que se produz o lucro e o

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    segundo mito, seu complemento, o de que o tra+alho vivo no mais teria qualquerfun(o na vida social" #p. $C&.

    ;: capital-portador-de-juros, ou dinheiro nas mos de detentores de grandes massasmonetrias, +ancos ou outros.

    Para o capital usurrio anteriormente dominante, ;1 resultava de uma pun(oe!ercida por um determinado setor so+re outros grupos sociais. 9le poderia * e o fazia *alterar as rela()es de for(a entre grupos sociais, mas raramente se imiscuAadiretamente no processo produtivo. 6ssim como o agiota, a fun(o usurria realiza umapun(o no valor j criado e, em geral, depende do uso direto da coer(o para assegurarsua remunera(o. ' lucro auferido convertiase em entesouramento ou em consumosunturio, e a pun(o usurria incidia principalmente so+re no+res es+anjadores" ouso+re produtores que controlavam suas pr2prias condi()es de tra+alho#';', $??@, p. %$%&. #p. $C&.

    ;e entesouradores usurrios, os +ancos converteram-se em coadjuvantes dae!plora(o capitalista. Dornaram-se simultaneamente intermedirios #ou depositrios&para os grandes proprietrios capitalistas e proprietrios de capital monetrio.gualmente dependem, pois, de uma parte do mais-valor #o lucro& produzido. #p. $8&.

    Nota 8: 6 fun(o de capital portador de juros no e!clusiva do capital +ancrio nem mesmo doscapitais na esfera /nanceira. 6o contrrio. Doda e qualquer empresa, ao acumular capital na forma dedinheiro que, por algum tempo,no necessrio em seu campo especA/co de valoriza(o, +usca aplic-lo mesmo que por curtoespa(o de tempo. ' mesmo fazem indivAduos com sua poupan(a..." #=

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    tra+alho morto acumulado so+ a forma dinheiro, controla seus controladores. 6propriedade hiperconcentrada do capital produz tanto a concentra(o da produ(o #emgrandes conglomerados& quanto sua difuso e disperso em mirAades deempreendimentos. 6profundam-se as formas sociais a+errantes, como o capital /ctAcio.9sse processo torna a e!plora(o da for(a de tra+alho totalmente social ou, para sermais precisa, torna a integralidade da sociedade totalmente dependente de sua

    irriga(o" de capitais para que ela toda * e cada um * possa su+sistir. #p. $G-M&