[fichamento] ruth cardozo - aventuras do antropólogo

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Referência (s): CARDOSO, RUTH. Aventuras de antropólogos em campo ou como escapar das armadilhas do metódo. Página (s) Assunto Comentários/Anotações/Citações 95 O ecleticismo como bom caminho para o conhecimento A autora comenta a discussão acerca do dualismo metodológico existente entre neutralidade/quantitativismo/positivos e subjetivismo/qualitativismo. Menciona que a referida oposição não é inconciliável, são apenas modos distintos de se retratar o social. “... o resgate da subjetividade como instrumento de trabalho não deve ser justificativa para a indenição dos limites entre ciência e ideologia”. 95 Observação participante X Participação observante “A intensificação da participação dos investigadores” (participação observante) foi realizada não como uma forma de aprimorar o conhecimento acerca do objeto, mas sim, como forma de afinidade ideologica entra pesquisador e pesquisado. “Isto é, porque de adjetiva (observação participante), a participação passou a substantiva e, neste movimento, se reinventou a empatia como forma de compreender o outro ...” (p. 101). Politização da Ciência Os anos 70 marcam o aparecimento de releituras do marxismo. Alguns temas nascidos deste movimento crítico foram assmilados no Brasil. “Incorporamos a discussão sobre a politização da ciência e a necessidade de engajamento dos cientistas”. Emprobrecimento metológico das técnicas de coleta de dados “O problema não existe apenas porque a pesquisa engajada ganhou espaço, mas é resultado deste desinteresse pela discussão metodológica...”. (p. 101).

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Page 1: [Fichamento] Ruth Cardozo - Aventuras Do Antropólogo

Referência(s):

CARDOSO, RUTH. Aventuras de antropólogos em campo ou como escapar das armadilhas do metódo.

Página(s)

Assunto Comentários/Anotações/Citações

95O ecleticismo como bom caminho

para o conhecimento

A autora comenta a discussão acerca do dualismo metodológico existente entre neutralidade/quantitativismo/positivos e subjetivismo/qualitativismo. Menciona que a referida oposição não é inconciliável, são apenas modos distintos de se retratar o social.

“... o resgate da subjetividade como instrumento de trabalho não deve ser justificativa para a indenição dos limites entre ciência e ideologia”.

95Observação participante

XParticipação observante

“A intensificação da participação dos investigadores” (participação observante) foi realizada não como uma forma de aprimorar o conhecimento acerca do objeto, mas sim, como forma de afinidade ideologica entra pesquisador e pesquisado.“Isto é, porque de adjetiva (observação participante), a participação passou a substantiva e, neste movimento, se reinventou a empatia como forma de compreender o outro ...” (p. 101).

Politização da Ciência

Os anos 70 marcam o aparecimento de releituras do marxismo. Alguns temas nascidos deste movimento crítico foram assmilados no Brasil.

“Incorporamos a discussão sobre a politização da ciência e a necessidade de engajamento dos cientistas”.

Emprobrecimento metológico das técnicas de coleta de dados

“O problema não existe apenas porque a pesquisa engajada ganhou espaço, mas é resultado deste desinteresse pela discussão metodológica...”. (p. 101).

Metodologia da obsevação

É necessário abstrair a idéia de que os dados falam por si e não são passíveis de uma análise metodológica de como se procedeu a sua coleta. É preciso que o investigador análise, antes de tudo, seu próprio modo de enxergar o objeto. “...é preciso ancorar as relações pessoais em seus contextos e estudar as condições sociais de produção dos discursos”. (p. 103).