fichamento - historia das teorias da comunicação texto 8

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  • 8/6/2019 Fichamento - Historia das teorias da comunicao texto 8

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    FUNDAO EDSON QUEIROZUNIVERSIDADE DE FORTALEZA UNIFORCentro de Cincias Humanas CCH

    Curso de Jornalismo

    FICHAMENTOHistria das Teorias da Comunicao

    Clio Scipio da Silva Junior

    Outubro 2009

  • 8/6/2019 Fichamento - Historia das teorias da comunicao texto 8

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    MATTELART, Armand e MATTERLAT, Michele. Histria das teorias dacomunicao. So Paulo: Edies Loyola, 1999. (A teoria critica, p.74-85).

    1. A teoria crtica

    Questo de mtodo

    ... o filosofo Max Horkheimer e o economista Friedrich Pollock, fundam o Instituto dePesquisa Social... a primeira instituio alem de pesquisa de orientaoabertamente marxista. (Pg. 74)

    O Instituto engaja-se na crtica da prtica poltica dos dois partidos operriosalemes, cuja tica economista atacada. (Pg. 74)

    Adorno responde ao convite de Paul Lazarsfeld... uma das primeiras instituiespermanentes de anlise dos meios de comunicao. (Pg. 75)

    A indstria cultural

    Em seu estudo sobre os programas musicais no rdio, Adorno criticara o estatutoda msica, rebaixado ao estado de ornamento da vida cotidiana, denunciando o queele chama de felicidade fraudulenta da arte afirmativa . (Pg. 76-77)

    Adorno afasta com desprezo todas as pretenses do jazza exprimir a libertao.Segundo ele, sua funo social primordial reduzir a distncia entre o individuoalienado e a cultura afirmativa, isto , uma cultura que favorece no o que deveriaafirmar mas, pelo contrrio, a integrao ao status quo. (Pg.77)

    Adorno e Horkheimer criam o conceito de indstria cultural. Analisam a produoindustrial dos bens culturais como movimento global de produo da cultura comomercadoria. (Pg.77)

    A indstria cultural fornece por toda a parte bens padronizados para satisfazer snumerosas demandas, identificadas como distines s quais os padres daproduo devem responder. Por intermdio de um modo industrial de produo,obtm-se uma cultura de massa feita de uma srie de objetos que trazem de4maneira bem manifesta a marca da indstria cultural: serializao -padronizao-diviso do trabalho. (Pg.77-78)

    A transformao do ato cultural em valor suprime sua funo crtica e nele dissolveos traos de uma experincia autntica. A produo industrial sela a degradao dopapel filosfico-existencial da cultura. (Pg.78)

    ... da conjuno entre arte e tecnologia, mas uma superestimao da arte comofermento revolucionrio impediu-os de perceber muitos aspectos bastante diferentesdessa conjuno. (Pg.78)

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    ..., o modo industrial de produo da cultura corre o risco de padronizao com finsde rentabilidade econmica e cont role social. (Pg.79)

    Se Adorno e Horkheimer marcaram numerosas geraes de intelectuais com suasanlises da cultura e da civilizao tcnica, sua influncia se eclipsou no final dosanos 70. J os escritos de Benjamin voltaram a despertar grande intere sse nos anos80. (Pg.79)

    ..., Benjamin privilegia a observao dos detalhes dos fragmentos, das runas dahistria, a fim de reconstituir uma totalidade perdida. (Pg.80 )

    A racionalidade tcnica

    O filsofo Herbert Marcuse foi sem dvida alguma a figura de maior destaque daEscola de Frankfurt nos anos 60, a ponto de se evocar, os trs emes: Marx, Mao eMarcuse. (Pg.80-81)

    A racionalidade tcnica, a razo instrumental reduziram o discurso e o pensamentoa uma dimenso nica, que promove o acordo entre a coisa e sua funo, entre arealidade e a aparncia, a essncia e a existncia. (Pg. 81 )

    Habermas, ao analisar as formas institucionais assumidas pelo processo deracionalizao, situa nesse terreno sociopoltico o problema da cincia. (Pg. 85)

    Para Marcuse, assim como para Adorno e Horkheimer, todo o potencialemancipatrio da cincia est voltado para a reproduo do sistema de dominao esujeio J Habermas reflete sobre a alternativa degenerescncia do poltico, doqual o Estado-sujeito se faz agente, reduzindo de uma administrao racional. A

    soluo encontra-se, segundo ele, na restaurao das formas de comunicao numespao pblico estendido ao conjunto da sociedade (Pg.85)