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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título:Valorização da Língua Portuguesa: desenvolvendo a leitura pelos caminhos do gêneros textual fábula.
Autor Edna de Oliveira Galindo
Escola de Atuação Escola Estadual Monteiro Lobato
Município da escola Sertanópolis
Núcleo Regional de Educação Londrina
Orientador Ângela Pelizer
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina
Disciplina/Área (entrada no PDE) Língua Portuguesa
Produção Didáticopedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)
Alunos da 6ª Série do Ensino Fundamental II
Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)
Escola Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental II Rua: Dº Gervásio Morales – 771 – Centro – Sertanópolis – PR
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
A ideia central partiu da necessidade de resgatar a qualidade de ensino, visto que os alunos vêm perdendo já há muito tempo o gosto pela leitura e pela produção de textos. Através do gênero textual fábula, empregandose o Método de Recepção, levarseá o aluno a entender que a literatura e a leitura andam juntas, que são extremamente importantes para o desenvolvimento do ser humano como ser pensante, crítico e inovador, que está sempre em busca de algo que se julga melhor que aquele já existente, mesmo que se misture com o novo para que juntos criem uma força maior e melhor, rumo a satisfação individual, tomando gosto pelo mundo à sia volta, e além fronteiras, pois o conhecimento é algo que se adquiri e jamais nos é tirado. Assim os alunos serão motivados a fazer a leitura, não apenas por ler, mas sim por gostar e querer conhecer novos mundos, entender as entrelinhas que há em um enredo.
Palavraschave ( 3 a 5 palavras) Fábulas, leitura, interpretação, produção, entrelinhas.
PRODUÇÃO DIDÁTICAPEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
VALORIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: DESENVOLVENDO A LEITURA PELOS CAMINHOS DO GÊNERO TEXTUAL FÁBULA.
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SERTANÓPOLIS – 2011
EDNA DE OLIVEIRA GALINDO
VALORIZAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: DESENVOLVENDO A LEITURA PELOS CAMINHOS DO GÊNERO TEXTUAL FÁBULA.
A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo: interrogar, escutar, responder,concordar, etc. Neste diálogo, o homem participa todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito, com o corpo todo, com suas ações. Ele se põe todo na palavra e esta palavra entra no tecido dialógico da existência humana, no simpósio universal.
Mikhail Bakhtin
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SERTANÓPOLIS – 2011
PRODUÇÃO DIDÁTICOPEDAGÓGICA
SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................................04
Leitura e Literatura com elo transformador...............................................05
Justificativa...................................................................................................06
Objetivo Geral...............................................................................................07
Objetivos Específicos..................................................................................08
Procedimentos Didáticos............................................................................08
Conteúdos.....................................................................................................08
Fábulas e fabulistas.............................................................................09
Atividades......................................................................................................10
Etapas do Método Recepcional...................................................................11
Determinação do Horizonte de Expectativas.............................................11
Atendimento do Horizonte de Expectativas..............................................13
Ruptura do horizonte de Expectativas.......................................................14
Questionamento do Horizonte de Expectativas........................................19
Ampliação do Horizonte de Expectativas..................................................21
Recursos.......................................................................................................24
Proposta de Avaliação.................................................................................24
Orientações/Recomendações.....................................................................25
Referências...................................................................................................26
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INTRODUÇÃO
Segundo as DCEs ( PARANÁ – 2008, p. 55 ), é tarefa da escola possibilitar que
seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a oralidade e a
escrita, com a finalidade de inserilos nas diversas esferas de interação. Por sua vez, a
escola busca criar situações de aprendizagem em que a leitura se estabeleça em sua
plenitude. Para Bordini e Aguiar ( 1993, p.9 ), a função da escola é fundamental no
incentivo à leitura, oralidade e escrita para uma edição de qualidade. E menciona que o
leitor se estabelece com as manifestações socioculturais que lhe são distantes no tempo e
no espaço.
Este projeto tende a sanar as dificuldades encontradas nas escolas atuais, referindo
se a leitura, pois o problema é colossal, devido ao grande interesse dos alunos aos meios
tecnológicos, desvalorizandose totalmente a leitura feita em livros, revistas, jornais, entre
outros. Porém o projeto mostra que é possível chamar a atenção dos educandos e trazê
los de volta para este tipo de leitura.
Contudo, fazse necessário mencionar que a tecnologia não deve ser jogada fora ou
deixada de lado. O que há que se fazer é misturar, ou seja, integralizar a leitura à novas
tecnologias, como a internet, onde se é possível ler a bons e diversos textos.
Marcuschi ( 2002 ), nesse sentido menciona que novos gêneros estão aparecendo
com a chegada do cultura eletrônica ( telefones celulares, computadores, internet e etc. )
o que demonstra que os gêneros textuais surgem, situamse e integramse
funcionalmente nas culturas em que se envolvem. Entretanto, jamais se deve abandonar
totalmente a leitura feita diretamente em livros, pois se os mesmos não existissem, como
poderiam as tecnologias serem alimentadas?
Com o aprimoramento constante dos conhecimentos tecnológicos interferindo no
processo ensinoaprendizagem escolar, fazse necessário que o professor faça uma
reflexão em sua ação pedagógica em sala de aula.
Neste trabalho, vamos nos centrar no estudo das fábulas, gênero textual datado
desde antes de Cristo. Sobreviveu até aos dias de atuais, isto prova que a leitura ainda é
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algo que encanta e emociona a muitos, tanto a crianças, jovens e adultos, de geração em
geração.
LEITURA E LITERATURA COMO ELO TRANSFORMADOR
Segundo Isabel Solé (1998),as estratégias de leitura são as ferramentas
necessárias para o desenvolvimento da leitura proficiente. Sua utilização permite
compreender e interpretar de forma autônoma os textos lidos e pretende despertar o
professor para a importância em desenvolver um trabalho efetivo no sentido da formação
do leitor independente, crítico e reflexivo.
Ângela Kleiman ( 2004 ), afirma que na leitura tanto a responsabilidade do autor
como a do leitor devem ser consideradas: o autor, que detém a palavra, por assim dizer...
Já o leitor deve acreditar que o autor tem algo relevante a dizer no texto, e que a dirá clara
e coerentemente.
Segundo as DCEs (PARANÁ, 2008, p. 56), ao ler, o indivíduo busca suas experiências, os conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa e cultural,
enfim as várias vozes que o constituem.
Os livros têm sido há séculos portadores do conhecimento de uma geração para a
outra, ajudam a dominar os problemas éticos, morais e sociopolíticos da vida,
proporcionandolhes casos exemplares, auxiliando na formação de perguntas e respostas
correspondentes. O que leva o jovem leitor a ler não é o reconhecimento da importância
da leitura, mas sim várias motivações e interesses que correspondem à sua
personalidade e ao seu desenvolvimento intelectual ( BAMBERGER, 2004, P. 11 e 12).
Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas gratificante. Ninguém lê ou estuda autenticamente se não assume, diante do texto ou do objeto da curiosidade a forma crítica de ser ou de estar sendo sujeito da curiosidade, sujeito da leitura, sujeito do processo de conhecer em que se acha. Ler é procurar e/ou buscar criar a compreensão do lido; daí, entre outros pontos fundamentais, a importância do ensino correto da leitura e da escrita. É que ensinar a ler é engajarse numa experiência criativa em torno da compreensão e da comunicação . (FREIRE, 1993).
Na Alemanha, na Universidade de Constança, em 1967 fundouse o primeiro
departamento de Ciências da Literatura, voltado para a Estética da Recepção, liderado
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por Hans Robert Jauss.
A Estética de Recepção surgiu em 1960, através dos estudos dos teóricos ligados
à Escola de Constância, centro universitário alemão, liderada por Hans Robert Jauss a
concepção de arte literária está centrada na atuação do leitor, dispõe se a fazer com que
o texto faça parte do processo do conhecimento. E em 1967, Jauss funda o primeiro
Departamento de Ciências da Literatura, voltado para Estética da Recepção.
Jauss ( 1994 ), preocupase em entender como se dão os processos de recepção,
destacando a importância do leitor e da obra escrita.
A Estética da Recepção e a Teoria do Efeito são pressupostos que segundo as
professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar, desenvolvem seus estudos
em torno da reflexão sobre a relações entre narrador – texto – leitor, que se realiza a partir
de um horizonte de expectativas ( 1993 ).
O processo de recepção, de acordo com Bordini e Aguiar ( 1993 ), tem como
objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a novos textos e a leitura
de outrem; questionar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural;
transformar os seus próprios horizontes de expectativas, bem como os do professor, da
escola, da comunidade familiar e social. Além disso, esse método proporciona debates,
reflexões sobre o que leu, possibilitando ao aluno uma ampliação dos seus horizontes de
expectativas.
JUSTIFICATIVA:
A ideia inicial partiu da necessidade de resgatar a qualidade de ensino, visto que
os educandos vêm já há um bom tempo perdendo o gosto pela leitura, e por
consequência disso, perdese também o interesse pela produção de textos. Através das
fábulas, levarseá o aluno a entender que a literatura e a leitura andam juntas, que são
extremamente importantes para o desenvolvimento do ser humano como ser pensante e
crítico, inovador, que está sempre em busca de algo que se julga melhor do que aquele já
existente, ou mesmo que se misture o já existente com o novo para que juntos criem uma
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força maior e melhor, possibilitando assim uma maior motivação aos educandos, rumo a
satisfação individual, tomando gosto pelo mundo que está à sua volta, e além fronteiras,
pois o conhecimento é algo que se adquiri e jamais nos é tirado.
Os educandos serão motivados a fazer a leitura, não apenas por ler, mas sim por
gostar e querer conhecer novos mundos, de entender as entrelinhas que há em um
enredo, por mais simples que pareça. Segundo Paulo Freire ( 1982, p. 11) , a leitura não
deve ser vista apenas como decodificadora, mas sim, como construtora de sentidos, como
leitura de mundo.
Devese levar o aluno a entender que a questão fundamental da educação está
centrada na necessidade de o homem compreender o mundo em que vive. Que o
ensino/aprendizagem é um processo que começa, mas que nunca termina, pois sempre
se pode ter acesso à novas formas mais elaboradas e mais complexas de se dar
significa à informação.
Estudar as fábulas, é conhecer os sentimentos do homem . Fazer leituras que
ampliem e incentivem o conhecimento, instigando assim a curiosidade à leitura das
fábulas para que se apropriem de novos conhecimentos e desta forma, desenvolver
o gosto e hábito de leitura e pela produção de textos, possibilitando assim com que o
aluno tenha voz no texto, interagindo com as práticas de linguagem da sociedade em que
vive. Então o educando realizará uma leitura reflexiva, apresentando opiniões a respeito
do que leu, justificandose sobre estas opiniões.
OBJETIVOS GERAL:
Desenvolver, a sensibilidade e a capacidade de pensamento crítico, através da leitura e
do estudo de textos do gênero fábula, possibilitando ao aluno, aprimorar seus
conhecimentos, de maneira a instigálo a uma reflexão dos valores éticos e de cidadania.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Resgatar e compreender os conhecimentos históricos sobre as fábulas, entender o seu
surgimento, primeiros autores e obras.
Realizar a leitura de textos a fim de que sejam observadas as relações entre os
mesmos.
Reconhecer e compreender a finalidade e as possíveis intenções do texto.
Compreender o texto como um todo, refletir e analisálo no mundo real, podendo assim,
perceber que nos textos do gênero fábula, é possível identificar as mesmas intenções
empregadas nos textos escritos em épocas remotas, na sociedade real e atual.
Analisar e interpretar textos do gênero fábulas, compreendendo e refletindo sobre o
assunto proposto e sobre a moral expressa no final.
Produzir textos do gênero fábulas, respeitando a sequência lógica, adequando as
personagens às ações e costumes próprios dos dias atuais.
Reescrever fábulas de Esopo, adaptandoas para uma visão de mundo atual.
Relacionar as experiências de leitura, produção de textos e oralidade com os saberes
adquiridos através do Método Recepcional.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:
CONTEÚDOS:
Oralidade;
Leitura;
Compreensão, interpretação e análise de textos.
Produção de textos.
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FÁBULA E FABULISTAS
A fábula já era cultivada entre os assírios e babilônicos, no entanto foi o grego
Esopo, que viveu no século 6ºantes de Cristo, quem consagrou o gênero.
Fábula é um gênero textual curto, em prosa ou em versos, em que as personagens
atuantes são animais com atitudes próprias do ser humano.
Apólogo é uma narrativa também classificada como fábula, porém seus
personagens são seres inanimados, como os vegetais, os objetos, o sol, a lua, entre
outros.
A fábula possui em sua estrutura um ensinamento ou lição de moral colocada no
final da composição, enfatizando a reflexão sobre ética e cidadania.
ESOPO
Fabulista grego e escravo, nascido no século VI a,C., por volta do ano de 620.
Esopo inventava histórias, em que animais eram personagens e assumiam ações próprias
dos homens. Essas histórias encantaram o rei Creso, seu dono, tanto que este o libertou.
Esopo teria sido condenado à morte depois de uma falsa acusação de sacrilégio, feita
pelos Delfos.
A intenção de Esopo em sua fábulas era e ainda o é, mostrar como nós, homens,
agimos. Podemos dizer que a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de
inteligência e de justiça.
Esopo não deixou nada escrito, as fábulas que lhes são atribuídas pela tradição,
foram recolhidas pela primeira vez por Demétrio de Farelo, por volta de 325 a.C. Antes do
advento da impressão, as fábulas de Esopo eram ilustradas em louças, em manuscritos e
até em tecidos.
FREDO
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Caio Júlio Fredo, fabulista romano, nascido na Macedônia, Grecia, filho de
escravos, foi alforriado pelo imperador romano Augusto.
Fredo foi o mais importante dos divulgadoresdas fábulas de Esopo. Coube a ele,
quando iniciou na literatura, enriquecer estilisticamente as fábulas de Esopo. Fredo é o
introdutor da fábula na literatura latina, redigiu suas fábulas normalmente sérias ou
satíricas.
LA FONTAINE
Jean de La Fontaine, nasceu na França em 08 de julho de 1621. No ano de 1652,
foi publicada a primeira edição de sua primeira obra fabulista (sendo esta a 1ª de várias
edições, pois a cada nova edição, o autor acrescentava novas fábulas). A última edição de
suas fábulas foi publicada em 1693.
La Fontaine é considerado a pai da fábula moderna, além de compor suas próprias
fábulas, também reescreveu em versos franceses muitas das fábulas de Esopo e de
Fredo.
MONTEIRO LOBATO
José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, Estado
de São Paulo. No Brasil, é considerado um grande fabulista, publicou no início do século
XX, versões bem características de algumas fábulas de Esopo, Fredo e de La
Fontaine,além de publicar algumas de sua própria autoria.
Monteiro Lobato é considerado o mais importante escritor da Literatura Infanto
Juvenil brasileira.
ATIVIDADES
O trabalho com o gênero textual fábula, será fundamentado nas propostas de
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Recepção e da Teoria do Efeito, através do Método Recepcional, organizado pelos
autoras e professoras: Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira Aguiar DCEs (2008, p.74).
No Método Recepcional é fundamental a valorização do aluno/leitor, considerando
suas experiências de vida e leitura. Seu objetivo é que a leitura de textos literários não
tenham apenas a função formativa, mas que a literatura conquiste seu valor, tornando os
alunos/leitores cidadãos que reflitam seus próprios sentimentos, deveres e direitos.
Este trabalho dividese em cinco etapas e cabe ao professor delinear o tempo de
aplicação.
ETAPAS DO MÉTODO RECEPCIONAL
1Determinação do horizonte de expectativas.
2Atendimento ao horizonte de expectativas.
3Ruptura do horizonte de expectativas.
4Questionamento do horizonte de expectativas.
5Ampliação do horizonte de expectativas.
1DETERMINAÇÃO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS.
Na primeira etapa, determina o horizonte de expectativa do aluno, o professor
passa a conhecer a realidade sociocultural dos alunos. Seu cotidiano,crenças, modismos,
preferências ( músicas, lazer, filmes, programas de televisão, entre outros ), sentimentos
(amor, ódio, vaidade, ciúme, inveja, orgulho, egoísmo, entre outros ), enfim
relacionamentos humanos, analisando e investigando assim os interesses específicos da
área de leitura.
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1.1 Atividade oral
O professor leva os alunos, um a um, a falarem sobre si mesmo ( o que mais gosta
de fazer, o que não gota de fazer ), preferências, sentimentos, relacionamentos humanos,
enfim coisas que desejarem comentar sobre sua vida.
O professor comenta aos alunos, que todos estes sentimentos, valores, manias,etc,
poderão ser encontrados nos textos impressos nos livros, e que um dos gêneros textuais
mais fascinantes é o gênero fábula, o qual os encantará e os instigará a sentimentos, que
talvez , eles próprios não o sabem.
Neste momento, os alunos lerão algumas fábulas de Esopo.
1.2 Atividades orais
a)Os alunos responderão ao seguinte questionário:
1)De acordo com o que você leu, o autor escreve a respeito de que tipo de personagem?
2)Que sentimentos são expressados pelo autor?
3)Que sentimentos você sentiu ao ler esta fábula?
4)Você já ouviu falar sobre fábulas? Escreva o que sabe sobre fábulas.
5)Há alguns filmes em que suas histórias retratam fábulas. Cite alguns filmes deste tipo,
que você conhece, que já assistiu ou ouviu falar.
6)Você costuma ler fora da escola? O que gosta de ler? Por quê?
b)Pesquisa
Os alunos farão uma pesquisa sobre:
Definição e origem da fábula;
Fábulas antigas, fábulas atuais e apólogo.
Biografia de Esopo e de Fredo.
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2ATENDIMENTO AO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
Na segunda etapa, atendimento ao horizonte de expectativas, o professor ao
perceber os elementos temáticos que atraem a atenção e o prazer de seus alunos,
buscará similares, que selam próximos ao conhecimento prévio de mundo e as
experiências de leitura dos alunos.
2.1Atividade oral
Será realizada a leitura da seguinte fábula: “ A cigarra e as formigas “ dos autores:
Esopo e Monteiro Lobato.
2.2Atividades escritas
a)Realizarseá a análise interpretativa das fábulas lidas anteriormente.
Análise de texto
1)Os textos em análise pertencem ao gênero textual fábula.
Na sua opinião, o que Esopo queria que as pessoas entendessem com esta fábula?
Na sua opinião, o que Monteiro Lobato queria que as pessoas entendessem com esta
fábula?
2)Qual das frases abaixo resume melhor a fábula de Esopo?
( )A cigarra é muito famosa.
( )As formigas estão sempre com a razão.
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( )A preguiça só atrasa a humanidade.
3)Qual das freses abaixo resume melhor a fábula de Monteiro Lobato?
( )A formiga boa é inimiga da cigarra.
( )As cigarras são nobres artistas que animam a humanidade.
( )A formiga má está certa.
4)Que parte da fábula, ajudou com que você chegasse às respostas assinaladas na
questão anterior?
5)Se você fosse a formiga, como agiria diante da mesma situação retratada na fábula de
Esopo?
6)E se você fosse a formiga boa da fábula de Lobato, agiria da mesma forma que ela? Por
quê?
2.3 Após o estudo da fábula “ A cigarra e as formigas “ de Esopo, faça a reescrita
modificando a atitude das formigas.
3RUPTURA DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
A terceira etapa, é a de ruptura do horizonte de expectativas, pela introdução de textos e
de atividades de leitura que abalem as certezas e costumes dos alunos.
3.1Atividades orais
Será realizada a leitura das seguintes fábulas de Esopo: “ O sapo e o boi “; “ A raposa e
as uvas “; “O galo e a raposa “. Logo após a leitura, os alunos farão comentários orais
sobre o que entenderam a respeito das fábulas, juntamente com a intervenção do
professor. Neste momento, o aluno/leitor tenta encaixar o texto literário dentro de seu
horizonte de valores.
O sapo e o boi
Há muito, muito tempo existiu um boi importante. Um dia o boi estava dando seu
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passeio da tarde, quando um pobre sapo todo mal vestido olhou para ele e ficou
maravilhado. Cheio de inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou
os amigos.
__Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, mas grande coisa, se eu
quisesse também era.
Dizendo isso o sapo começou a estufar a barriga e em pouco tempo já estava com
o dobro do seu tamanho normal.
__Já estou grande que nem ele? Perguntou aos outros sapos.
__Não, ainda está longe! Responderam os amigos.
O sapo se estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.
__Não! E é melhor você parar com isso, porque senão vai acabar se machucando.
Disseram de novo os outros sapos.
Mas era tanta a vontade do sapo de imitar o boi que ele continuou se estufando,
estufando, estufando, até estourar.
Moral: Seja sempre você mesmo.
A raposa e as uvas
Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita
uva. A safra havia sido excelente.
Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só
que sua alegria durou pouco, por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por
fim , cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora dizendo:
__Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não
me servem. Se alguém me desse essas uvas, eu não comeria. Morta de fome, uma
raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra havia sido
excelente.
Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só
que sua alegria durou pouco, por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por
fim , cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora dizendo:
__Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não
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me servem. Se alguém me desse essas uvas, eu não comeria.
Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é
fácil.
O galo e a raposa
No meio dos galhos de uma árvore bem alta um galo estava empoleirado e cantava
a todo o volume. Sua voz esganiçada acoava na floresta. Ouvindo aquele são tão
conhecido, uma raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no
alto, a raposa começou a imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais
boazinha do mundo, cumprimentou o galo dizendo:
__Ó meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e
harmonia universal entre todos os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa
história ficar tentando agarrar os outros para comêlos. Agora vai ser tudo na base do
amor e da amizade. Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes
novidades!
O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia,
fingiu que estava vendo uma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava
olhando com ar tão preocupado.
__Bem – disse o galo , acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.
__Nesse caso é melhor eu ir embora. Disse a raposa.
__O que é isso prima? Disse o galo. Por favor, não vá ainda! Já estou descendo!
Não vá me dizer que está com medo dos cachorros nesses tempos de paz?
__Não, não é medo disse a raposa , mas... e se eles ainda não estiverem
sabendo da proclamação?
Moral: Cuidado com as amizades muito repentinas.
3.2Atividades escritas
Após a leitura e comentários sobre as fábulas de Esopo, os alunos farão a interpretação
das mesmas. Antes porém, responderão a seguinte questão a respeito das três fábulas
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em estudo.
_ Por que os textos lidos foram classificados como fábulas?
a)Interpretação de texto
O sapo e o boi
1)O que despertou o sentimento de inveja no sapo? Por quê?
2)Na sua opinião, o sapo ficaria igual ao boi, se ficasse grande? Por quê?
3)O que a moral desta fábula quis transmitir às pessoas?
4)Que tipo de pessoas o sapo e o boi representam nesta fábula?
5)Na sua opinião, seria necessário que o sapo se transformasse em boi para ficar
elegante? Por quê?
6)E você está feliz com sua aparência e seu jeito de ser? Justifique sua resposta.
A raposa e as uvas
1)Como a raposa era muito pretensiosa, o que realmente ela pretendia fazer?
2)O que a raposa fez para tentar apanhar as uvas?
3)A raposa conseguiu apanhar as uvas? Por quê?
4)Dê uma explicação para a moral da fábula.
5)Você acha certo as pessoas falarem mal ou desprezarem aquilo que não pode ter?
Justifique sua resposta.
6)Se você fosse a raposa, o que faria para apanhar as uvas?
O galo e a raposa
1)O que fez a raposa na tentativa de enganar o galo?
2)Por que a raposa chamou o galo de primo?
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3)O galo acreditou na raposa? Por quê?
4)A raposa acreditou no galo? Por quê?
5)Se você fosse o galo, acreditaria na raposa? Por quê?
6)Se você fosse a raposa, faria o que ela fez? Justifique sua resposta.
b)Nas fábulas são atribuídas atitudes, comportamentos ou qualidades próprias do ser
humano aos animais, os alunos, individualmente e silenciosamente, farão a leitura e cópia
sobre o que representam os seguintes animais e dentre eles, os colocados nas fábulas
que serão estudadas: aguia, boi, borboleta, burro, cão/cachorro, cigarra, cobra, coelho,
cordeiro, formiga, galo, gato, leão, lebre, lobo, pavão, pomba, raposa, sapo, rato,
cegonha.
Águia:força, inteligência.
Boi:paciência, retidão.
Borboleta:liberdade, graça.
Burro:ingenuidade, estupidez.
Cão/cachorro:amizade,fidelidade,proteção.
Cegonha:fertilidade,nascimento.
Cigarra:alegria, diversão, preguiça.
Cobra:maldade, perigo.
Coelho:fertilidade.
Cordeiro:inocência, ingenuidade.
Formiga:trabalho, organização
Galo:vigilância.
Gato:agilidade.
Leão:força, majestade.
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Lebre:rapidez.
Lobo:maldade, traição.
Pavão:vaidade, imponência.
Pomba:pureza, simplicidade.
Raposa:esperteza,astúcia, inteligência.
Rato:simplicidade, gratidão.
Sapo:inveja,nojo.
Escolha dois animais e elabore uma fábula utilizando uma das morais das fábulas
estudadas.
c)Após a leitura e interpretação das três fábulas de Esopo, será feita a escolha de uma
delas para fazerem uma reescrita, na qual não devem se esquecer de elaborar uma outra
moral para a história.
4QUESTIONAMENTO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
A quarta etapa, é a de questionamento do horizonte de expectativas, o professor orienta o
aluno/leitor a um questionamento e uma autoavaliação a partir dos textos oferecidos.
Atividades
Os alunos assistirão ao filme “ As crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o
Guardaroupas “. Título original: “ chronicles of Narnia – The Lion, The Witch and The
Wardrobe. Diretor: Andrew Adamson. Produção: Mark Johnson e Philip Stever. Escritores
da história fabulista: Ann Peacock e Andrew Adamson.
Sinopse do filme: Lúcia (Georgie Henley), Suzana (Anna Pooplewll), Edmundo
(Skandar Keynes) e Pedro (William Moseley) são quadro irmãos que vivem na Inglaterra,
na zona rural, na fazenda de um professor misterioso.
A brincadeira predileta dos irmãos, era ''escondeesconde'', num belo dia desses,
eles descobrem um guardaroupa mágico, que ao atravessálo, entram no mundo mágico
de Nárnia (mundo habitado por seres estranhos e animais que falam e agem como
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humanos). Um dia, este mundo já foi cheio de paz, porém hoje vive sobre o domínio da
feiticeira Branca, Jadis (Tilda Swinton), que jogou a maldição que faz com que aquele
lugar estivesse sempre em um doloroso inverno.
As crianças juntamente com a leão Aslam, resolvem lutar para libertar os
habitantes daquele mundo das garras de Jadis.
Comentários orais sobre a possível moral da história retratada no filme.
4.1Atividades escritas
a)Os alunos, em dupla, escreverão um texto sobre a moral retratada no filme.
b)Em equipe, os alunos farão uma pesquisa, recolhendo três músicas que envolvam
ações próprias do ser humano, desenvolvidas por animais.
c)Os alunos, em equipe, farão uma entrevista imaginária com um dos personagens de
Esopo que mais gostarem. Logo após farão uma relação de fatos que ocorreram nas
fábulas e continuam acontecendo até hoje, no cotidiano atual.
4.2Atividades orais
a)Alguns alunos serão escolhidos para fazerem a leitura do texto que elaboraram sobre a
moral desenvolvida no filme que assistiram.
b)Os alunos, em equipe, apresentarão na sala de aula, uma das músicas pesquisadas.
No final, a classe escolherá qual apresentação foi a melhor.
c)Apresentação, em equipe, da entrevista com uma personagem das fábulas de Esopo.
5AMPLIAÇÃO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
A última etapa, a ampliação do horizonte de expectativas, com a realização das etapas,
os alunos devem perceber que as leituras ocorridas durante esse processo não foram só
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para cumprir tarefa escolar, mas para ampliar o conhecimento de mundo, refletir e tomar
consciência das mudanças e aquisições que conseguiram com a leitura, comparando
seu horizonte inicial de expectativas com os interesses atuais. O final deste etapa é o
início de uma nova aplicação do Método Recepcional, que evolui em aspiral, sempre
permitindo aos alunos uma postura mais consciente em relação a leitura e a vida.
Atividades
Os alunos realizarão a leitura de uma fábula de cada autor:
Esopo “ O leão e o ratinho “ .
Fredo “ O cão e seu reflexo no rio “.
La Fontaine “A raposa e a cegonha “.
Monteiro Lobato – Fragmento da fábula “ O lobo e o cordeiro “
Logo após a leitura, farão comentários orais sobre as histórias retratadas nas fábulas.
O leão e o ratinho
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de
uma árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou . Todos
conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o ratinho pediu
e implorou que o leão desistiu de esmagálo e deixou que fosse embora. Algum tempo
depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar, fazia a
floresta inteira tremer com seus urros de raiva. Nisso apareceu o ratinho, e com seus
dentes afiados roeu as cordas e soltou o leão.
Moral: Uma boa ação ganha outra.
Autor: Esopo
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O cão e seu reflexo no rio
Era uma vez um cão que encontro um osso. Abocanhouo e correu para casa para
o saborear com calma. Pelo caminho, teve que passar por cima de uma tábua que unia as
duas margens de um riacho.
Nisto, olhou para baixo e viu o seu reflexo na água. Pensando que era outro cão
com um osso na boca, resolveu roubálo. Para o assustar, abriu a boca e arreganhoulhe
os dentes. Ao fazêlo, o osso caiu na água e foi arrastado pela correnteza.
Moral: Contentate com o que tens e não cobices o que
pertence aos outros.
Autor: Fredo
A raposa e a cegonha
A raposa convidou a cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.
__Você não está gostando da minha sopa? Perguntou a raposa, enquanto a
cegonha bicava o líquido sem sucesso.
__Como posso gostar? A cegonha respondeu, vendo a raposa lamber a sopa que
lhe pareceu deliciosa.
Dias depois, foi a vez da cegonha convidar a raposa para comer na beira da lagoa,
serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima .
__Hummmm... deliciosa! Exclamou a cegonha, enfiando o comprido bico pelo
gargalo. E continuou... Você não acha?
A raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo
gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor,
achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.
Moral: Às vezes recebemos na mesma moeda por tudo
aquilo que fizemos.
Autor: La Fontaine
O lobo e o cordeiro
Estava o cordeiro a beber num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de
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horrendo aspecto.
__Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? Disse o monstro
arreganhando os dentes. Espere que vou castigar tamanha mácriação!
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
__Como posso turvar a água que o senhor vai beber, se ela corre do senhor para
mim?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não vencia o pobrezinho, veio com
uma razão de lobo faminto:
__E, nhoque! Sangrouo no pescoço.
Moral: Contra a força não há argumentos.
Autor: Monteiro Lobato
5.1Atividades escritas
a)Os alunos , em equipe, confeccionarão um cartaz para ser exposto no painel do
corredor central da escola e neles escreverão uma das fábulas lidas ou outra que mais se
identificarem, farão também desenhos para ilustrar, deixarão em letras negritadas, a moral
e/ou ensinamento da fábula e neste cartaz farão um convite aos outros alunos para que
assistam a apresentação final do trabalho ( teatro ).
Os alunos, individualmente, escolherão uma das fábulas lidas para transformála em
história em quadrinhos.
b)Em equipe, os alunos escreverão uma paródia inspirada na fábula que a maioria mais
se identificou.
c)Organização e montagem de um livrinho, onde serão expostos os trabalhos escritos
pelos alunos, principalmente a reescrita das fábulas de Esopo.
d)Em equipe, os alunos farão uma pesquisa sobre teatro. Depois escolherão uma fábula e
juntamente com a professora farão as adaptações para encenála.
5.2Atividades orais
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a)Alguns alunos serão escolhidos para fazerem a leitura da fábula que transformaram em
história em quadrinhos.
b)Os alunos, em equipe, farão a apresentação de uma paródia inspirada nas fábulas em
estudo, elaboradas por eles próprios. Posteriormente serão escolhidas três destas
paródias para serem apresentadas no dia da exposição.
c)Leitura de algumas fábulas reescritas pelos alunos, num dia especial de exposição do
livrinho, onde serão organizados e expostos todos os trabalhos escritos pelos alunos.
d)Apresentação teatral: os alunos, em equipe, ensaiarão as seguintes fábulas de Esopo,
para que possam ser encenadas e representadas para a comunidade escolar: “A cigarra
as formigas”; '' O galo e a raposa “ ; “A raposa e as uvas “.
RECURSOS
Os recursos a serem utilizados serão: livros, textos digitados, laboratório de
informática, TV multimídia, internet, DVD, filmes, dicionário, entre outros.
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados com base na participação oral e escrita dos mesmos,
nas atividades propostas. Desta maneira o professor observará o conhecimento e avanço
de cada um ao longo do processo.
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ORIENTAÇÕES / RECOMENDAÇÕES
No universo da leitura é preciso estimular nos alunos, o hábito e o gosto para
desenvolver neles a curiosidade, a necessidade e a autonomia para buscar novos
conhecimentos, compreender e interpretar eficazmente o mundo em que vivem. E isso
vem ao encontro do pensamento de Bronckart, que deixa evidente que os mundos das
ações são semiotizados individualmente e coletivamente. E essa semiotização faz nascer
a criatividade que é linguagem e que se organiza em discursos ou textos, os quais vão se
diversificando em gêneros.
Os alunos serão motivados a fazer a leitura, principalmente do gênero fábulas aqui
focado, não apenas por ler, mas sim por gostar e querer conhecer novos mundos, de
entender as entrelinhas que há em um enredo, por mais simples que pareça.
O profissional responsável está sempre se atualizando no que diz respeito à sua
profissão. De igual teor, um professor competente, está sempre se atualizando e se
aperfeiçoando em cursos ou fazendo novas leituras que o levam a um melhor
desempenho em sala de aula. Desta maneira, tanto o aluno como a própria sociedade se
beneficiará com cidadãos competentes e críticos, cumpridores de seus deveres e
defensores de seus direitos.
O professor não é um simples profissional que passa ou repassa conhecimentos, é
antes de tudo um mestre, em quem os alunos se espelham, veem nele um modelo a ser
seguido.
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REFERÊNCIAS
__AGUIAR, V. T.; BORNINI, M. G. Literatura e formação do leitor: alternativas
metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
__ASH, Russel; HIGTON, Bernard. Fábulas de Esopo. Tradução de Heloisa Jahn. São
Paulo: Companhia das letrinhas, 1994.
__BRONCKART, JeanPaul. Atividades de linguagem, textos e discursos: por um
interacionismo sóciodiscursivo. Ana Rachel Machado, Pericles cunha (trad.). São
Paulo: Educ. 2003.
__BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
__BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 7ª Ed. São Paulo:
Ática,2004.
__FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.
39ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
__“HTTP://pt.wikipédia.org./wiki/F%C3%A1bula”
__ JAUSS, Hans Robert. A estética da recepção. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2002.
__ KLEIMAN. Ângela. Texto e Leitor. Campinas, SP: Pontes, 9ª Ed.,2004
__ MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2002.
__MONTEIRO, J. B. Lobato. Fábulas, 30ª Ed. São Paulo/SP: Brasiliense; (Brasília):
Instituto Nacional do Livro, Fundação Nacional PróMemória, 1982.
__PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa para Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
__SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artemed, 1998.