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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO ENSINO DE CIÊNCIAS A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE

MATERIAIS LABORATORIAIS, ALTERNATIVOS E DE BAIXO CUSTO

Autor Soely de Fátima Machado Geraldis

Escola de Atuação Colégio Estadual Ana Vanda Bassara – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional

Município da escolar Guarapuava – Pr.

Núcleo Regional de

Educação

Guarapuava – Pr.

Orientador Profª Drª Ana Lúcia Crisostimo

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual do Centro-Oeste/UNICENTRO

Área do Conhecimento Ciências

Produção Didático-Pedagógica

Caderno pedagógico

Relação Interdisciplinar Biologia, Física, Química

Público alvo Professores de Ciências das séries finais do Ensino Fundamental

Localização Campus Cedeteg da Universidade Estadual Centro-Oeste –

UNICENTRO

Resumo Partimos do pressuposto de que as atividades experimentais

constituem-se em um recurso didático e que estas podem e devem se constituir numa parcela substantiva e insubstituível das atividades

didático pedagógicas. Porém, cabe enfatizar que na falta de um laboratório de ciência bem equipado, o professor pode superar as

suas limitações e fazendo opção por materiais alternativos de baixo custo para o desenvolvimento de sua experimentação. Dessa forma

ressaltamos a relevância na formação continuada de professores, em

que deve ser priorizada a investigação–ação com a finalidade de incentivar a importância da inserção de práticas experimentais no

sentido de transformação na ação educativa. Este material didático versa sobre capacitação de professores de ciências das séries finais

do ensino fundamental, em relação ao uso e desenvolvimento de experimentos para o ensino de ciências, bem como fazendo uso de

materiais alternativos e de baixo custo. Sabemos que a experimentação não é a chave para resolver todos os problemas no

ensino de ciências, entretanto, a inclusão da experimentação

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alternativa torna-se fundamental, pois exerce uma função pedagógica de ajudar os alunos a relacionar a teoria com a prática,

especificadamente no 9.º ano, onde são enfatizados mais fortemente

os conteúdos específicos das áreas de física e química.

Palavras chave: Experimentação; formação de professores; materiais alternativos.

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APRESENTAÇÃO

Este caderno pedagógico foi elaborado durante o processo de

criação do projeto PDE “FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

NO ENSINO DE CIÊNCIAS A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE

MATERIAIS LABORATORIAIS, ALTERNATIVOS E DE BAIXO CUSTO”

e serve como documento de orientação para sua implementação.

Seu objetivo é promover a capacitação de professores de ciências do

NRE de Guarapuava – Pr., via formação continuada, em relação ao uso de

atividades experimentais com materiais alternativos e de baixo custo para

o ensino do conteúdo estruturante matéria e energia. As organizações

deste caderno serão efetivadas em unidades consoantes com os objetivos

que se pretende alcançar sendo destinado ao uso de professores da

disciplina de Ciências.

Concordarmos que as práticas experimentais são essenciais na

construção e organização do ensino de ciências, proporcionando aos

alunos um ensino mais dinâmico e significativo. A experimentação é uma

ferramenta muito importante no processo de ensino-aprendizagem, porém

é necessário que as atividades sejam bem elaboradas e bem aplicadas

para se obter resultados significantes no ensino (GALIAZZI; GONÇALVES,

2004).

Desta forma, a metodologia de experimentação passa a contribuir

significativamente para o ensino das ciências. Esta produção propõe aulas

experimentais que serão realizadas usando materiais alternativos e de

baixo custo de forma investigativa com a finalidade de aumentar a

participação, o interesse e a capacidade de aprendizagem dos alunos

despertando o interesse ao relacionar a Ciência com o seu cotidiano.

Pretende-se com esse caderno pedagógico auxiliar na melhoria dos

processos de ensino de Ciências, demonstrando aos professores

possibilidades de recursos metodológicos e facilitando aos alunos a

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assimilação conceitual e a percepção da prática e teoria. Neste sentido,

procurou-se uma estratégia para desenvolver este trabalho no momento

do projeto de intervenção pedagógica do Programa de Desenvolvimento

Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), e foi

elaborado este caderno pedagógico, que está organizado didaticamente

em um grupo de estudo e é dividido em sete encontros presencias (32

horas) e a distância (8 horas) realizadas no Laboratório de Ensino de

Ciências e LIDEC, localizado no Campus Cedeteg, Universidade Estadual

do Centro-Oeste no município de Guarapuava.

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Sumário

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 3

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................................................. 11

3. METODOLOGIA ........................................................................................... 13

3.1 ATIVIDADES PROPOSTAS NA ETAPA PRESENCIAL ................................... 13

1.º Encontro ................................................................................................... 13

3.1.1 Justificativa: .......................................................................................................................................... 13

3.1.2 Orientações metodológicas ............................................................................................................. 14

3.2.3.1 Atividade 01 ...................................................................................................................................... 14

3.2.3.2 Atividade 02 ...................................................................................................................................... 14

ANEXO 01 ...................................................................................................... 14

3.2.3.3 Atividade 03 ...................................................................................................................................... 14

3.3 2.º Encontro .............................................................................................................................................. 15

3.3.1 Justificativa ............................................................................................................................................ 15

3.3.2 Orientações metodológicas ............................................................................................................. 16

3.3.2.1 Antes de iniciar as práticas! ........................................................................................................ 16

3.3.2.2 Discussão dos experimentos ...................................................................................................... 17

3.3.3.1 Prática 01 .......................................................................................... 18

Uma proposta de aula investigativa sobre o conteúdo Densidade em que os

experimentos investigativos na prática sugerida são uma das estratégias para

permitir participação mais ativa dos alunos no processo de investigação. ..... 18

Introdução ......................................................................................................................................................... 18

Materiais ............................................................................................................................................................. 19

PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM............................................................................................................ 19

Estrutura da Atividade .................................................................................................................................. 20

3.3.3.2 Prática 02 ........................................................................................................................................... 22

Introdução ......................................................................................................................................................... 23

Materiais ............................................................................................................................................................. 23

Procedimentos ................................................................................................................................................. 23

Resultado e Discussão .................................................................................................................................. 24

3.4 3.º Encontro .............................................................................................................................................. 25

Justificativa: ...................................................................................................................................................... 25

Orientações metodológicas ......................................................................................................................... 25

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3.4.1 Proposta de Atividades ......................................................................... 26

3.4.1.1 Atividade 01 ...................................................................................................................................... 26

Uma proposta investigativa sobre o conteúdo capilaridade na prática abaixo por ser uma

estratégia de ensino e aprendizagem que pode contribuir para a argumentação e o

desenvolvimento de habilidades cognitivas nos alunos. ................................................................. 26

Prática 2 – Prática de Ciências/Física/ Biologia ............................................. 26

Introdução ......................................................................................................................................................... 27

Materiais ............................................................................................................................................................. 28

Procedimento .................................................................................................................................................... 28

Sugestão de atividade para aprofundamento: .................................................................................... 32

3.4.1.2 Atividade 02 ...................................................................................................................................... 33

Prática 2 – Ciências/ Biologia ........................................................................ 33

Introdução ......................................................................................................................................................... 33

MATERIAIS ........................................................................................................................................................ 34

Contextualização ............................................................................................................................................. 36

Questionamentos ............................................................................................................................................ 37

Recursos Complementares .......................................................................................................................... 37

Introdução ......................................................................................................................................................... 38

Materiais ............................................................................................................................................................. 38

Procedimento: .................................................................................................................................................. 39

Contextualizando a prática com os alunos ........................................................................................... 39

Observações e questões para nortear a prática do professor. ...................................................... 39

3.5 4º Encontro ............................................................................................................................................... 41

Justificativa: ...................................................................................................................................................... 41

Orientações metodológicas ......................................................................................................................... 41

3.5.1.1 Atividade 01 ...................................................................................................................................... 42

Estratégias experimentais de ensino visando contribuir com o ensino de física no 9.º ano

de modo significativo. ................................................................................................................................... 42

Introdução ......................................................................................................................................................... 42

Materiais ............................................................................................................................................................. 43

Procedimento .................................................................................................................................................... 43

Contextualizando a prática com o aluno ................................................................................................ 44

1ª etapa ......................................................................................................... 44

2ª etapa ......................................................................................................... 45

3.5.1.2 Atividade 02 ................................................................................................................................ 46

Introdução ......................................................................................................................................................... 47

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Material ............................................................................................................................................................... 47

Procedimentos ................................................................................................................................................. 47

DICAS ............................................................................................................ 49

Contextualizando a prática com o aluno ................................................................................................ 49

3.6 5º Encontro .......................................................................................................................................... 50

Justificativa: ...................................................................................................................................................... 51

Introdução ......................................................................................................................................................... 52

Procedimentos de montagem .................................................................................................................... 53

Contextualizando com os alunos .............................................................................................................. 53

Sugestão para aprofundamento ................................................................................................................ 54

Sugestão de Atividade .................................................................................................................................. 55

3.6.1.2 Prática 02 ........................................................................................................................................... 55

Introdução ......................................................................................................................................................... 55

Materiais ............................................................................................................................................................. 56

Procedimentos ................................................................................................................................................. 56

Contextualizando a prática experimental .............................................................................................. 57

3.7 6º Encontro ............................................................................................................................................... 58

Justificativa ....................................................................................................................................................... 58

Orientações metodológicas: ....................................................................................................................... 58

Introdução ......................................................................................................................................................... 59

Materiais ............................................................................................................................................................. 59

Procedimento .................................................................................................................................................... 60

Dica ............................................................................................................... 61

Contextualizando ............................................................................................................................................ 61

3.7.1.2 Prática 2 – Prática de química e biologia ........................................... 62

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...................................................................................................... 62

Introdução ......................................................................................................................................................... 62

Materiais ............................................................................................................................................................. 63

Procedimentos: ................................................................................................................................................ 63

Contextualização da prática........................................................................................................................ 64

3.7.1.3 Prática 3 ............................................................................................ 65

Prática complementar para realização com os alunos .................................... 65

Introdução ......................................................................................................................................................... 65

Material ............................................................................................................................................................... 66

Procedimentos ................................................................................................................................................. 66

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3.8 7º Encontro ............................................................................................................................................... 68

Justificativa ....................................................................................................................................................... 68

Orientações metodológicas: ....................................................................................................................... 68

Introdução ......................................................................................................................................................... 69

Materiais ............................................................................................................................................................. 69

Procedimentos ................................................................................................................................................. 69

Contextualizando a prática ......................................................................................................................... 70

3.9 Avaliação do grupo de estudo ............................................................................................................ 71

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INTRODUÇÃO

Muito importante para que o aluno compreenda melhor o ensino de

ciências é a prática da experimentação onde o aluno pode envolver-se

mais com o conteúdo aplicado. Por isso, há muito tempo essa

problemática é discutida nas propostas de ares da Educação Básica

(PARANÁ, 2008). Os professores de ciências acreditam que a melhoria do

ensino está na introdução de aulas práticas no currículo. Há reivindicações

permanentes dos professores, para que sejam montados laboratórios nas

Podemos afirmar que os experimentos são um importante recurso para a

construção da aprendizagem significativa dos alunos, já que a

experimentação é parte integrante de qualquer processo de produção de

conhecimento nas Ciências Naturais. Sabe-se que a maioria das escolas

públicas não possui laboratório e/ou materiais disponíveis para a

realização de experimentos.

Uma alternativa para lidar com essa realidade é o uso de material

alternativo de baixo custo na realização de experimentos didáticos, pois

muitos professores acreditam que o Ensino de Ciências pode ser

transformado através da experimentação, porém, as atividades

experimentais, mas essas práticas na realidade são poucos freqüentes e

assim, os motivos são vários como a inexistência de laboratórios, ou

mesmo a presença deles na ausência de recursos para manutenção, além

da falta de tempo para preparação das aulas (GONÇALVES, 2005).

Porém, toda essa problemática relacionada pelos professores não se

sustenta visto que existem experimentos que podem utilizar materiais

alternativos e ou/ baixo custo e que podem der adquiridos facilmente.

A opção por um ensino contextualizado deve ser levada em

consideração pelo professor dentro e fora da sala de aula, com um

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objetivo de educar cientificamente o aluno a fim de torná-lo cidadão, que

possa construir seus próprios conceitos a partir de novas descobertas.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As pesquisas sobre experimentação no Ensino de Ciências têm

evoluído nos últimos anos e, nessa perspectiva, tem aumentado o número

de especialistas em Ensino de Ciências. Segundo Fracalanza et al. (1986)

propõe a substituição do verbalismo das aulas expositivas, e da grande

maioria dos livros didáticos, por atividades experimentais, embora seja

mais uma das alternativas para uma aprendizagem mais significativa. Os

professores lamentam a carência de condições para trabalharem a

experimentação, referindo-se ao número excessivo de alunos nas turmas,

à carga horária reduzida e inadequação da infra estrutura. Contudo, é

possível acrescentar aqui mais uma carência: a falta de clareza sobre o

papel da experimentação na aprendizagem dos alunos.

Segundo Rosito (2008) o ensino de Ciências tem considerado para

uma significativa aprendizagem científica, a prática de atividades

experimentais, tanto na sala de aula como no laboratório, pois atividades

práticas propiciam uma interação maior entre professores e alunos,

proporcionando também a oportunidade de um planejamento conjunto e a

elaboração de estratégias de ensino, induzindo assim os alunos a uma

melhor compreensão dos processos da Ciência.

Nesse sentido, os objetivos propostos para a aprendizagem a partir

da experimentação estão fadados ao fracasso, caso o professor introduza

os trabalhos práticos de forma tecnicista, no ensino de ciências.

Recomendado pelas Diretrizes Curriculares Estaduais, posteriormente DCE

(PARANÁ, 2008), a inserção de atividades experimentais na prática

docente apesar das dificuldades com equipamentos, espaços e número de

alunos por turma, quando bem planejada, é uma ferramenta importante,

desde que o professor tenha claros seus objetivos e esteja qualificado

para desenvolver essa aula, proporcionando aos alunos, reflexões que

permitam a formação de conceitos e construção de conhecimento.

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As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Ciências

defendem a necessidade de se contextualizar os conteúdos de ensino na

realidade vivenciada pelos alunos, a fim de atribuir-lhes sentido, e assim,

contribuir para a aprendizagem (BRASIL, 1999).

Deve ficar evidente na análise feita sobre o papel da

experimentação a mudança de atitude que esta metodologia proporciona

tanto ao aluno quanto à prática do professor. O aluno deixa de ser apenas

um observador das aulas, geralmente, expositivas, e passa a argumentar,

pensar, agir, interferir e a questionar. Assim, Hess (1997) propõe

enfatizar de maneira contextual, vários assuntos na área das Ciências,

considerando aulas experimentais que utilizem materiais alternativos de

baixo custo e de fácil aquisição, para serem realizadas nas próprias salas

de aulas, ou mesmo em laboratórios, promovendo a superação das

dificuldades infra-estruturais presentes na maioria das escolas

(principalmente as públicas).

Diante dessas dificuldades, o uso de equipamentos alternativos de

baixo custo e fácil acesso para o laboratório, surge como uma forma de

viabilizar as experiências nas escolas, proporcionando aos alunos conhecer

e vivenciar práticas que só se realizariam em um laboratório (OLIVEIRA;

et al., 2008; ASSUMPCAO; FREITAS; SOUZA; FATIBELLO, 2010).

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3. METODOLOGIA

Esse caderno pedagógico será trabalhado em forma de grupo de estudos.

Portanto, serão sete encontros totalizando 32 horas presenciais e 8 horas

à distância. Cada encontro será trabalhado práticas experimentais como

alternativas para articular teoria e experimentação desenvolveram-se

experimentos com materiais de baixo custo que possibilitam uma

metodologia simples. As práticas experimentais foram selecionadas para

as séries finais do ensino fundamental II dando ênfase ao conteúdo

estruturante matéria e energia.

O projeto visa à realização de aulas experimentais a partir de

equipamentos alternativos, construídos por meio de materiais que

apresentam baixo custo, além do reaproveitamento de materiais

descartáveis ou não.

3.1 ATIVIDADES PROPOSTAS NA ETAPA PRESENCIAL

1.º Encontro

Modalidade: Exposição do projeto.

Local: Laboratório de ciências do colégio Ana Vanda Bassara – EFM.

Tempo Previsto: 4horas/aula.

Objetivo: Iniciar o projeto Formação continuada de professores no ensino

de ciências a partir da utilização de materiais laboratoriais, alternativos e

de baixo custo.

3.1.1 Justificativa:

No ensino de ciências nas escolas do ensino básico são observadas

muitas dificuldades na assimilação dos conteúdos pelos alunos, pela falta

de relação entre a teoria e prática. Importância essa ressaltada nas

Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental do Estado

do Paraná. Mesmo sabendo da importância da inserção da prática

laboratorial, existem muitos desafios limitantes na prática do professor

como a precariedade estrutural das escolas, a carga de trabalho elevada

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dos professores, o número elevado de alunos por turma, a falta de

materiais de laboratório, entre outras.

3.1.2 Orientações metodológicas

O projeto de intervenção pedagógica será apresentado para a

Equipe pedagógica, professores e demais funcionários na primeira reunião

da semana pedagógica do 1º semestre de 2017.

As ações propostas constarão em um caderno pedagógico, as quais

serão desenvolvidas juntamente com os professores inscritos no

laboratório Colégio Ana Vanda Bassara. Serão desenvolvidas diversas

ações metodológicas juntamente aos professores através do

preenchimento de um questionário investigativo com perguntas fechadas

e abertas sobre o uso do laboratório em suas práticas experimentais.

3.2.3 Proposta de atividades

3.2.3.1 Atividade 01

Apresentar o projeto Formação continuada de professores no ensino

de ciências a partir da utilização de materiais laboratoriais, alternativos e

de baixo custo.

3.2.3.2 Atividade 02

ANEXO 01

Preencher questionário em anexo investigativo sobre o uso do

laboratório.

3.2.3.3 Atividade 03

Entrevista aleatória com alguns professores para o aprofundamento

das respostas elaboradas no questionário como as dificuldades

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encontradas em cada escola onde o professor atua, suas vivências e

expectativas durante os encontros.

Apresentação de vídeo motivacional relacionado ao tema normas de

segurança em laboratório

https://www.youtube.com/watch?v=qS0C5R9B76.

Explanação oral de material com noções básicas de Segurança em

Laboratório.

3.3 2.º Encontro

Modalidade: Prática experimental.

Local: Laboratório.

Tempo previsto: 5 horas/aula.

Objetivo: Discutir sobre conteúdos estruturantes (matéria e energia),

bem como a realização de práticas abrangendo a aprendizagem desses

conteúdos.

3.3.1 Justificativa

O professor, segundo Paraná (2008), trabalha com os cinco

conteúdos estruturantes em todas as séries do ensino fundamental, sendo

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.

A abordagem sobre matéria e energia deve ser contextualizada e

interligada nos seus diferentes aspectos de forma interdisciplinar,

permitindo aos alunos compreender que a energia vinda do sol, além de

aquecer o planeta Terra, definindo sua temperatura e condições climáticas

(fácil do aluno observar), permite o desenvolvimento de toda e qualquer

forma de vida existente e suas relações com o ambiente físico.

Determinando assim, que para acontecer o fenômeno “vida” e suas

relações, serão envolvidos aspectos físicos, químicos, biológicos,

históricos, geográficos, astronômicos, entre outros.

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3.3.2 Orientações metodológicas

O grupo de estudo abordará os conteúdos estruturantes matéria e

energia e, nesse sentido, serão sugeridas algumas práticas experimentais

contemplando o conteúdo estruturante matéria (constituição da matéria e

propriedades da matéria) e energia (conversão de energia e transmissão

de energia).

Muito mais do que a sofisticação do material usado para o

experimento, é importante que as práticas sejam bem fundamentadas e

façam sentido para os alunos estimulando-os observação e

experimentação, e a relacionar os conteúdos ao seu cotidiano. Desta

foram, eles poderão: discutir, refletir, explicar, relatar, o que dará ao seu

trabalho uma grande motivação.

As atividades experimentais devem ser preparadas, testadas e

programadas anteriormente pelo professor, e podem ser realizadas no

laboratório ou em sala de aula, dependendo da utilização de materiais e

espaço que a atividade proposta para o momento irá exigir.

3.3.2.1 Antes de iniciar as práticas!

Professor siga as instruções

1º Preparação das aulas práticas

Realizar o experimento antes;

Verificar se há material necessário para realizar o experimento;

Preparar um roteiro a seguir;

Solicitar, com antecedência, aos alunos que tragam de casa o

material que não existe na escola.

2º Trabalho em grupo

Formar os grupos com antecedência;

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Vantagens do trabalho em grupo:

No aspecto pedagógico: desenvolve a capacidade de cooperação, o

senso de responsabilidade, a tolerância e o respeito mútuo;

No aspecto econômico: exige menor quantidade de material;

Dica

No trabalho em grupo, para facilitar a disciplina, o professor vai até

o grupo enuncia o grupo até o professor.

Duração da aula

O bom rendimento das aulas práticas exige, em geral, um período

mais longo. Assim sendo, convém que, no horário escolar, sejam

destinadas, semanalmente, duas aulas seguidas para o ensino de

Ciências.

3.3.2.2 Discussão dos experimentos

Terminadas as atividades práticas, é preciso dedicar alguns minutos

para a análise de tudo o que aconteceu durante o experimento e dos

resultados obtidos. Se a experiência não dá o resultado esperado, o que

pode acontecer, é importante que os próprios alunos sejam levados a

descobrir por que isso aconteceu. Alguns experimentos levam a

conclusões bem definidas enquanto outros deixam questões em aberto.

Os alunos devem, então, ser informados de que esta é uma situação

comum na pesquisa científica.

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3.3.3 Proposta de atividades

3.3.3.1 Prática 01

Uma proposta de aula investigativa sobre o conteúdo Densidade

em que os experimentos investigativos na prática sugerida são

uma das estratégias para permitir participação mais ativa dos

alunos no processo de investigação.

Título: Diferentes Densidades da água no estado líquido.

Objetivo Geral: Apontar os principais conceitos sobre densidade.

Objetivos específicos:

Identificar a densidade da água em diferentes temperaturas;

Possibilitar que os alunos questionem, analisem e compreendam por

que alguns líquidos flutuam sobre outros.

Série: 8o e 9o ano

Introdução

Todos os materiais têm uma densidade relativa. A água no estado

líquido na forma quente e fria apresenta densidades diferentes. Quando

entramos no mar notamos que a superfície da água está quente e mais

abaixo, a água está fria. Por que elas não se misturam? O Sol é o primeiro

responsável pelo aquecimento da superfície da água. Elas não se

misturam por que a água quente é menos densa por isso sofre um

movimento de ascensão (subir) e a água fria por ser mais densa fica na

parte de baixo. Isso acontece porque a temperatura influencia no “espaço”

necessário para comportar moléculas e átomos. Ou seja, influencia

diretamente no volume.

Por exemplo, quando o líquido é aquecido, as moléculas ou átomos

se agitam e acabam por se separar, o que faz com que precisem de mais

espaço. E como a densidade é uma relação entre volume e massa

(d=m/v), sendo a primeira variável e a segunda fixa, quanto maior a

temperatura, maior o volume e, portanto, menor a densidade.

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Materiais

Uma folha de isopor

Um estilete para cortar o isopor

Fogareiro ou lamparina

300 mLde água quente

300 ml de água fria

Recipiente transparente (pode ser um pote de vidro, uma tigela ou

um béquer de 500 ml)

Dois béqueres de 300 ml

Dois tipos de corantes de cores diferentes

PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM

Passo 1 – corte o isopor de forma triangular e de modo que este divida o

recipiente em duas partes iguais. Coloque o isopor no recipiente.

Figura 01

Fonte www.pontociencia.org.br.

Passo 2 - Aqueça a água até sua ebulição. Pegue dois recipientes

diferentes e coloque em cada um deles a mesma quantidade de água,

sendo um deles com a água quente e outro com água fria ou gelada.

Adicione os corantes em cada recipiente (Sugestão: pode ser vermelho na

água quente e um azul ou verde na água fria).

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Figura 02

Fonte: www.pontociencia.org.br.

Passo 3 - No recipiente dividido pelo isopor, coloque simultaneamente a

água quente de um lado e a fria de outro lado e cuidadosamente retire o

isopor. Observe o que aconteceu.

Passo 4– o que acontece? Quando você observa a diferença de cores no

recipiente, significa que há uma diferença de densidade entre a água fria e

a quente. É possível observar que a água fria é mais densa que a água

quente. Você irá observar pela cor que você usou.

Estrutura da Atividade

Contextualização

O conceito de densidade foi respondido após a prática

experimental?

Montagem do experimento: Foi de fácil realização com

materiais de baixo custo e acessíveis relacionar o aumento

da temperatura do ar com seu volume ocupado?

Discussão sobre os possíveis resultados: Com o experimento

e as questões utilizados, tornaram-se possíveis reflexões

relacionadas entre o tema e o cotidiano dos alunos?

Professor, as atividades experimentais são ferramentas que atuam

como recursos pedagógicos na construção de conhecimentos, capacidades

e habilidades. Dessa forma, para nortear o debate em sala de aula,

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apresentamos alguns questionamentos relacionados à prática

experimental. Escrever um breve relato de acordo com a sua prática e

sobre como seu aluno se comportaria com relação as suas:

a. Habilidades;

b. Coordenação motora para adicionar os líquidos no recipiente;

c. Participação/curiosidade nos questionamentos que antecedem a

realização do experimento;

d. Trabalho em equipe;

e. Descrição do experimento;

f. Iniciativa para realizar a pesquisa solicitada após o experimento.

Baseado no ensino por investigação no início da aula o professor

poderá:

1) Propor aos alunos um problema a ser solucionado, como por

exemplo: “Será que os materiais no estado líquido

apresentam densidades diferentes?”. Durante a realização da

aula algumas questões norteadoras podem ser discutidas:

A) O que é densidade?

B) Ela está relacionada com quê?

C) Ela é uma propriedade intrínseca da matéria?

D) É possível determinar a densidade de qualquer coisa?

Sugestão de Atividades

Socialização da avaliação dos relatórios em sala, ressaltando

as aprendizagens dos estudantes.

A partir dos relatórios e dos registros efetuados é possível

que seja construída uma exposição envolvendo o tema da

atividade?

Este experimento foi adaptado através do vídeo:

https://www.youtube.com/watch?hl=pt&v=-87U1H9qBls&gl=BR Fonte: www.manualdomundo.com.br

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Atividade Complementar

Modalidade: Prática experimental.

Local: laboratório.

Disciplina: Ciências.

Série: 8.º e 9.º ano.

Tempo previsto: 03 horas/aulas.

Justificativa

Em se tratando da área cientifica, é preciso metodologias diferenciadas

para que os alunos compreendam a razão de se estudar determinados

conteúdos, e assim contextualizá-los com o meio em que vivem. Portanto,

essa atividade chama bastante a atenção dos alunos e eles costumam se

envolver muito, pois se trata da produção de uma espécie de lâmpada de

lava caseira, que são aquelas luminárias em que um fluido colorido

movimenta-se para baixo e para cima continuamente quando a luz está

ligada. No cenário atual de discussões sobre questões energéticas, é

comum a mídia divulgar matérias sobre petróleo nas quais aparecem

referências à densidade. Especificamente nesse contexto, a densidade

aparece como um parâmetro de qualidade do petróleo.

3.3.3.2 Prática 02

Titulo: Lâmpada de Lava.

Objetivo: Auxiliar a fixação do conteúdo de variação da densidade com a

temperatura.

Série: 8.º e 9.º ano.

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Introdução

Lâmpada de lava, conhecida em inglês como lava lamp, é uma

lâmpada mais utilizada para decorar do que para iluminar. É assim

chamada por produzir um efeito que lembra lava. Edward Craven Walker

foi o inventor da lâmpada de lava Astro. Elas costumam ser associadas

aos hippies e ao psicodelismo dos anos 1970. Quando as lâmpadas de

lava apareceram pela primeira vez, nos anos 60, elas estavam presentes

em dormitórios de colégios e em quartos de adolescentes ao redor do

mundo. Nos Estados Unidos e em muitos outros países, estas lâmpadas se

tornaram um ícone da cultura popular. Depois de todos esses anos, as

pessoas ainda compram estas lâmpadas e os fabricantes oferecem

centenas de opções de design.

Materiais

1 litro de óleo de cozinha

1 copo de água

Corante artificial escuro

1 comprimido efervescente antiácido

1 Pote alto

Procedimentos

Dilua o corante na água. Em seguida coloque o óleo no pote

deixando espaço para o copo d’água.

Depois, tudo o que você precisa fazer é misturar os materiais:

primeiro adicione corante ao copo de água e em seguida despeje a

água colorida no pote cheio de óleo. Como água e óleo não se

misturam, a água vai ficar no fundo do pote.

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Agora é só pegar a pastilha efervescente e jogá-la no pote. Assim

que ela passar pelo óleo e entrar em contato com a água, você vai

ver a reação acontecendo no seu experimento.

Resultado e Discussão

O comprimido irá descer pelo óleo que ficará acima da água por

apresentar a mesma densidade que a água, onde começará a liberar gás

carbônico (CO2). A água irá subir com o gás como na lâmpada de lava.

Quando água atingir a parte superior da garrafa, o CO2 é liberado e água

retorna para baixo, provocando uma espécie de chuva no interior do óleo.

Contextualizando a prática experimental com os alunos:

Você já deve ter visto alguma reportagem sobre acidentes ambientais,

onde ocorre vazamento no casco de grandes navios e estes escoem

petróleo nas águas do mar.Você já se perguntou:

Por que o petróleo/óleo fica na superfície da água?

Os animais aquáticos são prejudicados pelo derramamento de

petróleo?

Pesquise na internet sobre acidentes ambientais com o petróleo e

faça um relato dos problemas ambientais causados.

Quais as conseqüências da poluição por petróleo.

Essa prática foi retirada:

https://www.youtube.com/watch?v=TU4aS5KgVxU

Fonte: www.manualdomundo.com.br

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3.4 3.º Encontro

Modalidade: Prática experimental.

Local: Laboratório.

Tempo previsto: 05 horas/aula.

Série: 8.º e 9.º ano.

Objetivo geral: Observar o fenômeno físico da capilaridade na

construção de um vaso ecológico com medidas preventivas contra o

mosquito transmissor da Dengue, zika e chikungunya.

Objetivos específicos:

Identificar o fenômeno da capilaridade;

Contribuir com a luta na prevenção do mosquito Aedes aegypti

transmissor da dengue, chikungunya e zyca.

Justificativa:

Na perspectiva da contextualização de conteúdos e de

experimentações investigativas propomos uma experiência que abrange

conceitos biológicos e físicos, com o objetivo de conseguir demonstrar

com perfeição a propriedade física que os fluidos têm de subirem ou

descerem em tubos extremamente finos. Visto que possui um baixo custo

e os poucos materiais utilizados, possibilitam que o seja possível fazê-lo

com a participação dos alunos, possibilitando que os mesmos possam não

só receber o conhecimento passado anteriormente em sala de aula, mas

também construí-lo de forma ativa e investigativa, reforçando de forma

prática as teorias descritas em sala de aula.

Orientações metodológicas

A atividade tem um raciocínio lúdico para que os alunos possam

construir um aspecto de como funciona a capilaridade, com o objetivo de

assimilar o conteúdo já exposto em sala de aula com o experimento. A

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capilaridade nas plantas representa o modo como esses seres conseguem

levar a água com os nutrientes necessários à sua sobrevivência desde

suas raízes até as suas folhas. Abrangendo esse conceito de forma

interdisciplinar da capilaridade das plantas confecciona-se um vaso

ecológico para prevenção do mosquito Aedes aegypti, tornando esta

atividade prática perceptível à mudança de atitude dos alunos com relação

aos assuntos relacionados à prevenção e saúde. Assim, auxiliando para

melhoria, bem-estar social e conscientização sobre a importância de

prevenir a proliferação do mosquito da Dengue.

3.4.1 Proposta de Atividades

3.4.1.1 Atividade 01

Uma proposta investigativa sobre o conteúdo capilaridade na

prática abaixo por ser uma estratégia de ensino e aprendizagem

que pode contribuir para a argumentação e o desenvolvimento de

habilidades cognitivas nos alunos.

Prática 2 – Prática de Ciências/Física/ Biologia

Título: Construção de vaso ecológico na prevenção do mosquito Aedes

aegypti.

Objetivo geral: Observar o fenômeno da capilaridade no vaso ecológico

para plantas com garrafas Pet que contribui na prevenção contra Dengue,

febre chikungunya e Zyca.

Objetivos específicos:

Observar o fenômeno da capilaridade da água;

Contribuir para impedir que o Aedes aegypti tenha acesso a água

parada e possa realizar seu ciclo de reprodução;

Série: 8.º e 9.º ano

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Introdução

Fenômeno de atração e repulsão onde se observa o contato dos

líquidos com um sólido fazendo com que esse líquido suba ou desça,

conforme molhe ou não a parede. A tendência dos líquidos subirem nos

tubos capilares é chamada de capilaridade ou ação capilar, sendo isso

consequência da tensão superficial (ATKINS; PETER, 2001).

Segundo RENDELUCCI (2005), em vegetais, uma parte da água

infiltrada, a chamada água capilar, é retida e armazenada nos poros do

solo. A quantidade de água retida como água capilar e aquela que se

infiltra como água gravitacional depende da natureza do solo e das

dimensões e distribuição dos seus poros. Como a capilaridade é um

fenômeno físico resultante das interações entre as forças de adesão e

coesão da molécula de água. É graças à capilaridade que a água sobe pelo

barbante até a planta. Portanto, a planta recebe água necessária por

capilaridade esse caso específico combate também o Aedes aegypti,

porque nesse caso a sobreposição da garrafa pet, não tem como o

mosquito passar.

O Aedes aegypti é atualmente o grande vilão no Brasil. Mosquito de

hábito diurno e doméstico, utilizando-se preferencialmente de depósitos

de água limpa para deposição dos ovos, os quais têm uma alta capacidade

de resistir à dessecação. Essa característica tem revelado grande

capacidade de adaptação a diferentes situações ambientais desfavoráveis

(WHO, 2002). Em 2016, o Brasil está sendo surpreendido por uma

avassaladora epidemia do vírus Zika (ZIKV), flavivírus que, da mesma

forma que o vírus da dengue (DENV), é transmitido pelo mosquito Aedes

aegypti (VALLE, 2016).

Como solução simples, em vez de pratinhos que acumulam a água e

viram criadouro das larvas do mosquito sugere-se uma solução simples e

barata para evitar que se reproduzam mais. Cada mosquito, por exemplo,

vive de 30 a 35 dias. Dentro deste período, as fêmeas põem ovos de

quatro a seis vezes, sendo que a cada ninhada são cerca de 100 ovos.

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Basta um local com água limpa para que a chance de proliferação seja

enorme. Se não encontra o local apropriado para depositar os ovos, o

mosquito voa distâncias de até três quilômetros até localizar um

recipiente ideal. Por isso, uma forma de ajudar a combate a doença é

fazer com que o Aedes aegypti não encontre um local de água parada

para depositar seus ovos. Aí surge a necessidade de ensinarmos nossos

alunos a usar soluções que evite a proliferação dos mesmos.

Materiais

Garrafa PET

Barbante

Tesoura

Prego

Terra e flor

Água

Procedimento

Para cada vaso

I. Primeiro, corte três pedaços de barbante, com mais ou menos 40

cm cada. Faça uma trança com eles.

Figura 03

Fonte: www.artcoladas.com.br

II. Corte a garrafa na parte que ela estiver mais lisa e fure a tampinha,

com ajuda de um prego quente. Passe o barbante, coloque água na

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parte maior da garrafa e coloque a outra metade por cima. Encha de

terra e está pronto pra receber a sua plantinha favorita.

Figura 04

Fonte: www.artcoladas.com.br

III. O barbante trançado na garrafa faz com que a água de dentro suba

por capilaridade e a planta receba a quantidade de água necessária

e mantenha-se hidratada. A água deverá ser reposta sempre que

necessário até a tampa da garrafa invertida.

Figura 05

Fonte: http://artcoladas.com.br/como-fazer-vaso-anti-dengue-passo-a-

passo)/

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Figura 06

Fonte: http://profdavidlopes2.blogspot.com.br/2012/06/horta-ecologica-anti-

dengue.html

Sugestão de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=XkxB7GZpRF0

Fonte: http://www.manualdomundo.com.br

ANALISE EXPERIMENTAL

Contextualizando a prática

Com apenas a montagem do experimento já é possível observar

capilaridade, pois ao mergulhar o barbante na água, ela sobe através do

capilar, neste caso o cordão. É através da capilaridade que as plantas

conseguem levar a água que contém os nutrientes necessários ao seu

metabolismo desde suas raízes até as suas folhas.

Através do vaso construído com o reaproveitamento de materiais

recicláveis podemos combater a Dengue, chikungunya e zika, que são

transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. A água fica

isolada e protegida do mosquito. Fica disponível somente para planta por

capilaridade. Sendo assim uma medida simples e eficaz na prevenção das

doenças causadas pelo vetor do mosquito.

A dengue é um problema de saúde mundial, que deve ser

trabalhada dentro das escolas através da educação ambiental e da

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educação em saúde, assim as praticas e/ou ações. Ao utilizarmos

atividade pratica em laboratório, com materiais recicláveis, podemos dizer

que nosso trabalho atingiu alguns de seus objetivos, contemplando a

educação ambiental, a educação em saúde e a experimentação.

A realização de ações educativas, em nossa compreensão pode

contribuir para a prevenção e o combate dos criadouros do mosquito da

dengue.

Sugestões para aprofundamento dos temas:

Capilaridade das plantas

Epidemia da Dengue

LINKS SUGERIDOS PARA CAPILARIDADE

Animações3D

Veja animações para entender melhor sobre os vasos condutores

http://www.planetabio.com/tecidosvegetais.html

Veja animações para entender melhor a condução de água desde a raiz até as

folhas

http://www.biologymad.com/resources/transpiration.swf

SITES SUGERIDOS PARA APROFUNDAMENTO SOBRE A DENGUE

MEMÓRIA (TODOS CONTRA A DENGUE)

http://www.portal.santos.sp.gov.br/seduc/dengue/memoria.swf

CRUZADINHA (DENGUE)

http://www.portal.santos.sp.gov.br/seduc/dengue/cruzadinha.swf

CRUZADINHA DENGUE (LUDO EDUCA JOGOS)

http://ludoeducajogos.com.br/jogos/jogo4.swf

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CRUZADINHA DENGUE 02 (LUDO EDUCA JOGOS)

http://www.ludoeducajogos.com.br/site/jogos/cruzadinha.swf

Sugestão de atividade para aprofundamento:

1) Conversar com os alunos sondando o nível de conhecimento

dos mesmos sobre a dengue. Listar o que eles sabem e o que

gostariam de saber.

2) Convidar um agente de saúde da comunidade para fazer uma

palestra sobre o tema “Dengue! Como evitar?”

3) Promover uma discussão sobre o tema. Responsabilidade de

todos os segmentos: comunidade, escola, família, governo,

etc.

4) Coletar os seguintes dados junto à Secretaria Municipal de

Saúde:

Nº de focos da dengue encontrados em 2015 e início de 2016.

Nº de casos suspeitos, de dengue, em 2015 e início de 2016.

Nº de casos confirmados, de dengue, em 2015 e início de

2016.

Produto final

Peça aos alunos para produzirem um panfleto individual ou em

dupla. Um título possível para orientar essa produção pode ser:

“Dengue: o que você precisa saber”.

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3.4.1.2 Atividade 02

Prática 2 – Ciências/ Biologia

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno: Os

alunos deverão reconhecer o que são células, compreender o que é DNA,

além de reconhecerem as bactérias como microorganismos.

Título: Cultura de Bactérias

Objetivo geral: Mostrar a existência de microrganismos, assim como

proporcionar ao aluno visualizar os microrganismos na microscopia e em

meio de cultura.

Objetivos específicos:

Mostrar a existência de microrganismo no nosso corpo e organismo;

Abordar questão de higiene e saúde do corpo.

Introdução

As bactérias costumam ser lembradas pelos alunos como sendo

organismos causadores de doenças. Isso é verdade, mas elas têm uma

função ecológica ainda mais significativa: a de decompositoras. Esta

atividade pode ser usada no 7º ano, quando se estuda o grupo das

bactérias ou quando se fala sobre decomposição (Ecologia), no 8º ano,

quando se trabalha a transmissão de doenças, e no 9º ano, para discutir a

transformação da matéria (Química).

Bactérias são organismos de uma única célula e são os menores

seres vivos conhecidos (se não considerarmos vírus como sendo um ser

vivo). Os 4 tipos de bactérias são: cocos, bacilos, vibriões e espirilos,

definidos segundo sua forma. As bactérias, como todos os seres vivos,

precisam de alimentos, de água e de temperatura adequada para viver e

desenvolver-se. Algumas delas causam doenças, outras são benéficas.

Algumas, por exemplo, participam da decomposição de restos de animais

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e vegetais reduzindo-os a seus elementos básicos (nutrientes do solo) que

podem então ser reaproveitados pelas plantas. Outras são usadas na

produção de laticínios, pães e bebidas.

MATERIAIS

Um tablete de caldo de carne;

2% de ágar comercial (5 g - 3 colheres de café) ou 1 pacote de

gelatina incolor;

250 ml de água fervida;

Placas de petri;

Filme plástico;

Béquer;

Microscópio;

Lâminas;

Lamínulas;

Etiquetas adesivas;

Cotonetes;

Caneta

Procedimentos de montagem

Primeiramente faça uma introdução do tema e faça perguntas como

do que os seres vivos precisam para crescer e se reproduzir? Será que

todos necessitam dos mesmos fatores? Procure ouvir quais são os

conhecimentos que os alunos têm sobre o assunto. Explique aos alunos

que ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições

para o desenvolvimento, os microrganismos se instalam e aparecem.

Esse ambiente pode ser alimentos mal embalados ou guardados em

local inadequado, o mesmo acontece com o nosso organismo sem as

medidas básicas de higiene. É interessante informar aos alunos que os

microrganismos são importantes para a existência da vida, pois, a maior

parte do oxigênio que respiramos é resultante de atividades microbianas.

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1.º Fase

Livros didáticos de Ciências e Biologia, enciclopédias ou qualquer

outra fonte de informações sobre bactérias. Figuras ou desenhos dos

diferentes tipos de bactérias. Você precisará também, dos seguintes

materiais:

Placas de Petri esterilizadas (recipientes rasos de vidro, com

tampa também de vidro, utilizada para se fazer culturas de

microorganismos. Podem ser encontrados em casas de material

para laboratórios químicos; podem ser substituídos por frascos

de vidro pequenos que possam ser aquecidos e que tenham

tampa que fechem bem, para evitar contaminação.

(A esterilização pode previamente ser feita em panela de

pressão).

Nutriente ágar (pode ser substituído por gelatina incolor);

Incubadora;

Papel e lápis para anotações.

2º Fase

Para dar inicio a prática, ferva a água e dissolva o tablete de

caldo de carne e o ágar ou gelatina na água fervida.

Distribua o meio de cultura nas placas de petri esterilizados,

envolva as placas em filme plástico e guarde na geladeira.

No caso do meio de cultura de gelatina, teste essa receita antes

de aplicá-la em sala de aula para saber se será necessário

modificar a quantidade de água. O ideal é que a gelatina não

derreta mesmo na temperatura ambiente.

Depois do meio de cultura se solidificar, use o cotonete para

coletar amostras de onde você quiser (do chão, das mãos, dos

dentes, do sapato, do celular, do lápis e etc.), esfregue

rapidamente no meio de cultura e deixe repousar tampado, fora

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da geladeira, protegido da luz direta e você deve colocar

etiquetas com o nome da amostra coletada ou escrever a

identificação nas placas.

Após o crescimento de microrganismo, você pode levar os

alunos ao laboratório para preparar as lâminas

Está prática esta disponível l em:

http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/praticapedagogica/co

mo-ensinar-microbiologia-426117.shtml.

Sugestão de vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=bNa4ek9uQ3w

Contextualização

Solicite aos alunos que identifiquem e discutam dez tipos de doenças

causadas por bactérias. Por exemplo: intoxicação gastrintestinal, difteria,

meningite, tétano, pneumonia etc. Pode ser feita, também, uma pesquisa

sobre os efeitos históricos de algumas doenças como: peste bubônica,

pólio, gripe, malária, cólera, escorbuto, varíola, abordando o organismo

causador, a forma de transmissão e o contexto histórico.

Para o desenvolvimento da atividade serão necessários alguns

minutos diários, durante quatro dias seguidos. Por isso, inicie a atividade

em uma segunda ou terça-feira. Dê a cada estudante uma placa de Petri

esterilizada já contendo ágar ou gelatina. Certifique-se de que os alunos

não destampem as placas até que estejam prontos para começar. Peça

então que eles abram cada um a sua placa e que a contaminem com os

mais diversos elementos. Veja alguns exemplos: pó de giz, folhas, saliva,

insetos mortos, grama, terra, sujeira das mãos, água.

Em seguida, deverão ser lacradas e etiquetadas (por fora) com a

identificação de cada aluno. É importante que os alunos não cubram todo

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o ágar da placa com substâncias. A contaminação deverá limitar-se a duas

pequenas quantidades, uma em cada lado da placa.

Importante Reserve duas placas para você. Uma delas, para controle,

deverá ficar o tempo todo lacrada. Na outra, você vai mostrar aos alunos

que as bactérias também habitam nosso corpo. Para isso, peça que um

dos alunos passe um cotonete na língua e, em seguida, no ágar.

Lacre-a e identifique-a. Depois disso, peça aos alunos que devolvam

as placas, confira as identificações e rotule-as com a informação Placa

contaminada não abrir.

Coloque as placas na incubadora. Caso sua escola não disponha desse

equipamento, deixe as placas em um local reservado. A cultura também

vai se desenvolver, porém em um ritmo menos intenso e, provavelmente,

mais lento, devido às variações de temperatura.

Se usar a incubadora, regule-a para a temperatura média do corpo

humano (36°C).

Questionamentos

Qual das placas apresentou maior quantidade de colônias?

Que conclusão pode chegar com esse resultado?

Qual a relação entre os resultados observados com os hábitos de higiene que devemos adotar.

Por que meios de cultivo propiciam o crescimento de microrganismos?

Recursos Complementares

Abaixo seguem alguns links de vídeos sobre bactérias, como recursos

complementares que você, professor, poderá utilizar em suas aulas, se for

de interesse, ou para seu maior conhecimento do assunto.

http://www.youtube.com/watch?v=4iNsZEC7p94&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=Oa9zB-R0a60

http://www.youtube.com/watch?v=MRBdbKFisgI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=uq-E7QUTn1A&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=VX1Ze5edmkE&NR=1

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3.4.1.3 Atividade Complementar

Modalidade: Prática experimental

Local: laboratório

Tempo previsto: 03 horas/aulas

SÉRIE: 8º ano

Titulo: SIMULANDO O PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO

OBJETIVOS: Experimento sobre a decomposição da matéria

orgânica na água, com consumo de oxigênio e liberação de gás

carbônico. Simula o processo de eutrofização.

Introdução

Este é um experimento simples e de baixo custo. Pode ser feito até

mesmo dentro da sala de aula, quando a escola não conta com um

laboratório. O objetivo é demonstrar como a decomposição de matéria

orgânica na água altera a concentração de oxigênio dissolvido, processo

conhecido como eutrofização.

A origem desta matéria orgânica em excesso nos corpos d’água

pode ser devido ao despejo de esgoto ou o acúmulo de fertilizantes

agrícolas que são arrastados junto com a água das chuvas. Baixas

concentrações de oxigênio na água podem provocar a morte de peixes e

outros organismos aquáticos.

Materiais

Água

Azul de metileno (corante que pode ser adquirido em farmácias)

Potes de vidro com tampa

Biscoitos

Colher

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Procedimento:

Acrescente algumas gotas de azul de metileno à água e misture.

Despeje nos potes de vidro.

Um pote será utilizado como controle. Ao outro pote acrescente os

biscoitos, ou outro tipo de alimento.

Evite utilizar alimentos que apresentem muitos conservantes e/ou

corantes em sua formulação.

Tampe os potes e guarde em local protegido da luz do sol.

Aguarde entre 2 e 5 dias.

O tempo necessário para o início da decomposição bacteriana varia

conforme o tipo de alimento utilizado e as condições de temperatura

ambiente.

Contextualizando a prática com os alunos

O azul de metileno funciona, grosso modo, como um indicador de

oxigênio na água. Conforme as bactérias consomem o oxigênio e liberam

gás carbônico, o corante vai perdendo a cor e a água volta a ser

transparente.

Após o fim do experimento é possível deixar a solução azul

novamente. Basta abrir o pote e agitar, permitindo que o oxigênio do ar

se dissolva na água. No entanto não é recomendado fazer isso dentro da

sala de aula, por causa do forte cheiro causado pela decomposição

anaeróbia, que libera sulfetos (responsáveis pelo típico cheiro de ovo

podre) e gás metano.

Observações e questões para nortear a prática do professor.

1) Houve mudanças de cor em algum dos frascos? Qual mudança?

Comente.

_________________________________________________

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2) Sabendo que o azul de metileno só se apresenta azul na

presença de oxigênio, comente as mudanças observadas nos

dois frascos.

________________________________________________________

3) Por que a decomposição do biscoito é “anaeróbica”? Explique.

________________________________________________________

4) Houve mudanças de aspecto e coloração dos pedaços de biscoitos?

Comente.

5) Qual dos frascos produziu gases com odor? Você conseguiu

identificar o tipo de odor liberado?

________________________________________________________

6) Por que foi necessário o uso de tampas para os frascos? Comente e

explique, relacionando com o item 8 do procedimento.

___________________________________________________________

8) Imprima as fotografias tiradas a cada dia do experimento,

organizando-as em ordem cronológica, sendo:

1 – Foto do dia do preparo do experimento;

2 – Fotos do dia seguinte (24 horas);

3 – Fotos do segundo dia (48 horas);

4 – Fotos do terceiro dia (72 horas);

5 – Foto após a abertura dos frascos;

9) A dissolução do gás oxigênio na água é um processo químico ou

físico? Comente.

________________________________________________________

10) A dissolução do gás oxigênio é um processo reversível ou

irreversível? Comente.

________________________________________________________

11) Processos químicos podem ser reversíveis? E os físicos? Comente

e dê exemplos.

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3.5 4º Encontro

Local: laboratório

Tempo previsto: 5 horas/aulas

Objetivo geral: Conhecer a energia estática través de construção de um

Eletroscópio, que é um instrumento que consegue detectar se os objetos

têm ou não energia estática.

Objetivos específicos:

Compreender os conceitos de estática e eletrização de corpos de

atrito

Compreender a repulsão de corpos com cargas de mesmo sinal e

a atração entre um corpo neutro e um corpo eletricamente

carregado.

Justificativa:

Para verificarmos a existência de cargas elétricas e a propriedade de

repulsão entre cargas de mesmo sinal, podemos fazer um experimento

simples usando um instrumento chamado eletroscópio. A idéia principal

do funcionamento de um eletroscópio é fazer com que as cargas

elétricas em excesso em seu interior, sejam divididas em duas

quantidades aproximadamente iguais, que por sua vez são guiadas a

duas partes móveis e próximas do aparelho. Devido à mobilidade

dessas partes e ao fato delas estarem carregadas com o mesmo tipo de

carga, elas se afastará uma da outra. Isto permite mostrar de forma

visível a repulsão entre cargas de mesmo sinal.

Orientações metodológicas

Eletrostática, que é a área da Física que estuda os fenômenos

ligados a cargas elétricas em repouso e abrange conteúdos como

cargas elétricas, condutividade elétrica e processos de eletrização que

tem um caráter importantíssimo, pois sabemos que, quando um corpo

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ganha elétrons (ou seja, quando o número de elétrons torna-se maior

do que o número de prótons), dizemos que esse corpo está carregado

negativamente. Mas caso o corpo venha a perder elétrons (ou seja, o

número de prótons torna-se maior do que o número de elétrons),

dizemos que o corpo está eletrizado positivamente. Os instrumentos

responsáveis por realizar esse estudo das cargas estáticas são os

eletroscópios.

I. Conhecimento das ligas, substância resultante da mistura de dois

ou mais elementos, entre os quais pelo menos um é metal. Na

maior parte das vezes recorre-se à liga para dar aos metais

determinadas propriedades mecânicas, térmicas, elétricas,

magnéticas ou anticorrosivas.

II. Conceito inicial de eletricidade explanando o conceito e

propriedade das cargas elétricas.

3.5.1 Proposta de Atividades

3.5.1.1 Atividade 01

Estratégias experimentais de ensino visando contribuir com o

ensino de física no 9.º ano de modo significativo.

Titulo: construção de um Eletroscópio

Pré-requisitos: É desejável que os alunos já tenham noções de energia

estática.

Objetivo: Conhecer a energia estática través de construção de um

Eletroscópio, que é um instrumento que consegue detectar se os objetos

têm ou não energia estática

Série: 9.º ano

Introdução

De acordo com Gaspar (2001), O eletroscópio é um dispositivo

experimental clássico e foi inventado pelo cientista francês padre Jean

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Antonie Nollet em 1748. Nessa época, foi largamente utilizado para

constatação de presença ou ausência de eletricidade estática nos corpos.

Nos dias de hoje, sua utilização se resume basicamente em fins didáticos.

O eletroscópio mais utilizado para fins didáticos é o de folhas. Esse

tipo de eletroscópio é construído a partir de materiais condutores e

materiais isolantes dispostos de tal maneira que possibilite a verificação

da ocorrência de eletricidade estática em corpos.

Materiais

1 folha de papel alumínio

1 bola de isopor maciça de 2cm de diâmetro

10 cm de fio de cobre sólido com 4mm de diâmetro

1 folhas de papel alumínio de 8 cm de comprimento x 5 cm de

largura

1 frasco plástico de maionese de 500 gramas com tampa

1 bexiga

Procedimento

Encape a esfera de isopor com a folha de papel alumínio de maneira

a cobrir totalmente sua superfície.

Dobre em “J” o fio de cobre (10 cm), encapar o “J”, deixando as

extremidades livres

Agora acople a esfera encapada na extremidade do fio que não foi

dobrada

Faça uma curva em “U” em cada folha de papel alumínio de 1 x 2cm

para colocá-las paralelamente, uma em cada haste do fio ou corte

ao meio 8cm de papel alumínio e espeta a duas tiras no “J”. O papel

alumínio não pode estar amassado.

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Monte o eletroscópio conforme a imagem abaixo.

Figura 7

Fonte: https://i.ytimg.com/vi/SY0mVc5uXZE/hqdefault.jpg

Quanto mais você esfregar os objetos, maior será o acúmulo de

energia estática. Deixe os dois pedaços de papel alumínio bem soltos

para sua experiência funcionar corretamente. Esse equipamento tem

custo baixo e é ideal para serem usadas em uma aula prática de Física

para facilitar a explicação de conteúdos de eletrostática, como as cargas

elétricas e suas propriedades, bem como o processo de eletrização por

indução.

Contextualizando a prática com o aluno

1ª etapa

Tudo que observamos nestes experimentos é graças ao fenômeno da

eletricidade estática. Quando determinados objetos são friccionados (ou

seja, “esfregados” entre eles), é gerado um “desequilíbrio elétrico”

entre esses corpos. Como seria a explicação dessa prática aos seus

alunos professor?

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2ª etapa

Nessa etapa o professor deve apresentar o tema de estudo,

“Eletricidade estática”, e estimular um debate rápido sobre o que os

alunos já sabem sobre o tema. Algumas perguntas podem orientar esse

debate e ajudar em uma diagnose dos conhecimentos prévios dos

alunos:

1. Você sabe como acontecem os raios?

2. Já ouviu falar em eletricidade estática?

3. Já notou que a tela das TVs mais antigas, com tubo de imagem,

atraem os pelos de nossos braços?

4. Sabia que quanto mais a gene penteia o cabelo, mais

rapidamente ele ficará sujo de poeira?

5. Já tomou um pequeno choque “do nada”, ao cumprimentar

alguém ou ao tocar na parede ou num corrimão?

Material disponível para aprofundamento do conteúdo

eletricidade

Sugestão de vídeo que trata do descobrimento da eletricidade

https://www.youtube.com/watch?v=E0h4gcThugs&feature=youtu.be

Material abaixo disponível para aprofundamento do conteúdo

eletrostática

Entendo o que é eletrostática

https://www.youtube.com/watch?v=UviOrlIAZd4

Sugestão de vídeo

Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=qAsesJkyZ4Q

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Fonte: http://www.manualdomundo.com.br/

Professor Relate o que você observou

Que tipo de fenômeno provoca o afastamento das folhas do

eletroscópio?

O balão e o cabelo, quando atritados, sofrem alguma alteração?

Qual?

Qual a natureza da carga elétrica (positiva, negativa ou neutra)

que predomina na bexiga e no cabelo antes de serem atritados? E

depois de atritados?

O que ocorre com as cargas da bexiga ao ENCOSTAR-SE À esfera

do eletroscópio?

Verifique com seus colegas se obtiveram o mesmo resultado.

Houve alguma equipe em que as folhas não foram afastadas?

Caso positivo, vamos investigar o que pode ter ocorrido.

a) O cabelo estava seco ou molhado?

b) A pessoa estava de boné?

c) Foi passada alguma substancia no cabelo como gel fixador ou algum

creme qualquer?

3.5.1.2 Atividade 02

Titulo: Cabo de guerra elétrico

Objetivo: Demonstrar a eletrização entre os corpos e realizar uma

disputa por uma lata de refrigerante vazia, em que cada adversário

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tentará atraí-la para o seu lado utilizando balões de festa eletrizados.

Objetivos específicos:

Observar na prática os processos de eletrização;

Reforçar os conceitos de eletrização;

Diferenciar os tipos de processos de eletrização.

Série: 9º ano

Introdução

É sabido que hoje é quase impossível vivermos sem a eletricidade.

São diversos equipamentos que têm como princípio básico de

funcionamento a eletricidade. Podemos dizer que a eletricidade é uma

designação genérica ligada a todos os fenômenos resultantes da

existência da propriedade chamada carga elétrica. A atividade

experimental, como o nome sugere, consiste em uma competição de

cabo de guerra, só que ao invés de usarmos cordas usaremos a carga

elétrica. É uma atividade que pode ser realizada por todos os alunos da

sala de aula como sendo uma atividade de competição. Também é

considerada de baixo custo.

Material

Uma bexiga

Uma latinha de refrigerante vazia

Roupas de lã

Toalhas de papel

Procedimentos

1.Primeiramente você deve testar seu experimento, para isso coloque a

lata de refrigerante deitada, de modo que ela possa rolar livremente.

Em seguida, comece a atritar a bexiga, cheia de ar, na roupa de lã.

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2.Nesse momento, vá comentando com os alunos a respeito do

processo de eletrização que estão realizando, faça questionamentos,

caso não tenha comentado anteriormente sobre tal processo de

eletrização.

3.Após atritar o balão na roupa de lã, aproxime-o da lata de

refrigerante e veja o que acontece.

Figura 08 e 09

Fonte:http://www.pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/cabo-de-

guerra-eletrico/293

I. Este momento é propício para a explanação das propriedades

das cargas elétricas (cargas de sinais contrários se atraem).

Após testar o experimento e comentar sobre os processos de

eletrização, proponha o objetivo da atividade, que é uma disputa

de cabo de guerra eletrostático.

II. Dois colegas podem brincar ao mesmo tempo, para isso basta

que os dois atritem suas bexigas na roupa de lã. Ficando cada

um em um lado da lada, vão aproximando vagarosamente as

bexigas das latas (em sentidos opostos), com isso verificam-se

quem será o vencedor do cabo de guerra eletrostático. O

vencedor é aquele que consegue trazer para perto a lata de

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refrigerante sem tocá-la com as mãos, isto é, somente com a

ajuda das cargas elétricas.

Figura 10

Fonte:

http://www.pontociencia.org.br/ExperimentoCategorias/categoria/fisica/2/pag

e:5

V. Em um momento final é bom que o professor explique o que

ocorre quando a bexiga é atritada na roupa de lã.

DICAS

Tenha bexigas extras para evitar que o jogo termine mais cedo,

caso estoure uma delas.

Na hora de encher as bexigas tente deixá-las do mesmo tamanho,

para que todos tenham chances iguais.

Quanto maior a distância entre as linhas de chegada de cada

adversário, mais divertida fica a competição, já que as partidas

ficam mais longas.

Contextualizando a prática com o aluno

Este momento é propício para a explanação das propriedades das

cargas elétricas (cargas de sinais contrários se atraem). Após testar o

experimento e comentar sobre os processos de eletrização, proponha o

objetivo da atividade, que é uma disputa de cabo de guerra

eletrostático.

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Análise:

Procure entender o porquê ocorre atração que ocorre entre a

lata de refrigerante vazia e os balões.

Questionamentos:

1. Descreva o processo de eletrização entre o pano e o

balão.

2. Explique por que há atração entre o balão e a lata de

refrigerante. Seria possível haver repulsão entre eles?

3. Que acontece, em termos de eletrização, se o balão tocar

a lata de refrigerante?

3.6 5º Encontro

Modalidade: Prática experimental

Local: Laboratório

Tempo previsto: 05 horas/aula

Disciplina: Ciências

Série: 9.º ano

Objetivo geral: compreender melhor um conceito estudado em sala,

deixando o aprendizado mais divertido para os experimentos de física

para os estudos de conservação e transformação da energia as

propriedades dos metais que são geralmente utilizados na forma de

ligas, ou seja; consistem em “Misturas” de dois ou mais elementos

químicos.

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Objetivos específicos:

Conhecer o nitinol, uma liga metálica formada por níquel e titânio

que pode “lembrar” um formato programado anteriormente

quando é esquentado.

Explicar conservação de energia através do experimento da lata

adestrada.

Justificativa:

As experiências realizadas nesse encontro foram feitas com o intuito de

um a maior compreensão prática das ligas metálicas no dia a dia.

Usamos as ligas de várias formas e maneiras, mas vê-las acontecendo

traz a cada pessoa um olhar diferente sobre as ligas.

O conceito de energia foi fundamental para o crescimento da ciência,

em particular, da física. É possível transformar qualquer tipo de energia

em outra, porém, é impossível “criar” ou “gastar” energia em sentido

literal. É possível também transferir energia de um corpo para outro,

como por exemplo, o Sol nos transfere parte de sua energia sob a

forma de luz. O princípio geral da conservação de energia diz que a

energia total de um sistema isolado é sempre constante.

3.6.1 Proposta de Atividades

3.6.1.1 Prática 1–Prática de química e física

Titulo: O arame que tem memória

Objetivo: Conhecer o nitinol, uma liga metálica composta por níquel e

titânio que volta ao formato inicial depois de ser amassada e suas

utilidades na medicina humana.

Objetivos específicos:

Conhecer as ligas metálicas.

Conhecer as doenças cardíacas.

Série: 8.º 9.º ano

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Introdução

O nitinol, uma liga metálica formada por níquel e titânio que pode

“lembrar” um formato programado anteriormente quando é

esquentado. O segredo do nitinol é que os átomos dessa liga se

organizam em duas estruturas diferentes: uma no calor e outra no frio.

No frio, o Nitinol fica mole, muito flexível. No calor, ele fica mais rígido.

Se moldarmos o Nitinol na sua forma mais rígida (quente), ele pode ser

totalmente amassado na forma flexível (fria), que vai voltar para o

formato original quando aquecido.

E para que serve o Nitinol?

1. O nitinol salva a vida de muita gente, pois é usado para fazer stents.

2. Os stents são uns tubinhos pequenininhos feitos de uma rede de

metal, de nitinol.

3. Quando alguém está com uma artéria entupida, os médicos colocam

o stent para desentupir.

4. O nitinol é muito bom para isso porque ele pode ser facilmente

amassado e ser levado por dentro das artérias até o lugar entupido.

5. Quando ele é solto dentro da artéria, a temperatura do corpo faz

com que ele volte à sua forma original, o pequeno tubinho de metal.

6. Outra propriedade muito importante do Nitinol é que ele tem uma

boa biocompatibilidade, ou seja, o corpo humano não rejeita esse

tipo de metal.

Figura 11

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Fonte: www.pontociencia.org.br

Material

Um Béquer ou pote de vidro grande

Um pedaço de arame de nitinol

Um pedaço de madeira pequeno

Alguns pregos (de seis a oito pregos)

Uma vela

Fósforo

Procedimentos de montagem

I. Amasse quantas vezes quiser o arame e coloque em água quente

e veja o resultado.

II. Molde o arame na forma que você quiser

III. No pedaço de madeira pregue os pregos sobre alguns pontos do

arame. Em seguida esquente todos os pregos passando a vela

acesa. O arame ficará rígido devido à temperatura quente. O

molde permanecerá no formato que você moldou porque os

pregos não deixarão sair do molde que você fez.

IV. Pegue esse molde quando frio e estique-o, amassando da forma

que quiser. Coloque o arame nitinol na água quente e ele

retornará na forma do molde que você traçou quando esquentou.

Contextualizando com os alunos

Em seguida, leve os alunos para o laboratório de informática e

divida a turma em seis grupos. Informe aos alunos que eles deverão

pesquisar sobre uma propriedade física dos metais, no caso faça a

seguinte divisão dos temas:

Grupo 1 – maleabilidade

Grupo 2 – ductilidade

Grupo 3 – Condutibilidade elétrica

Grupo 4 – densidade e dureza

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Grupo 5 – condutibilidade térmica

Grupo 6 – cor e brilho

Cada grupo deverá pesquisar o assunto e elaborar uma maneira de

apresentar as informações para os demais alunos.

Sugestão para aprofundamento

Sugira algumas formas de apresentação, como cartazes ou

apresentação oral. Peça para que cada aluno elabore um resumo sobre a

propriedade pesquisada pelo seu grupo e pelas propriedades apresentadas

pelos demais grupos, esse resumo deverá ser entregue para o professor

para compor a avaliação. Reserve aproximadamente 30 (trinta) minutos

da aula para esta atividade.

Caso não disponha de um laboratório de informática, os alunos

poderão fazer a pesquisa nos próprios livros didáticos e na biblioteca da

escola. Professor, se a sua escola tiver um laboratório de química, poderá

trabalhar com algumas das propriedades dos metais a partir dos

experimentos a seguir:

Metal: mais frio ou mais quente

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=13647

Condução de calor

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=11095

Calor Específico

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=11094

Sugestão de vídeo

Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ByXDAI34n8wno

Fonte: www.manualdomundo.com.br

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Sugestão de Atividade

Trabalhar com seminário sobre algumas ligas do dia-a-dia

O aço comum é composto por liga de ferro com uma variação de

0,1% a 4% de carbono;

O aço inoxidável é produzido a partir da combinação de ferro,

0,1% de carbono, 18% de cromo e 8% de níquel;

O bronze é uma liga com 90% de cobre e 10% de estanho;

Latão é uma combinação de 67% de cobre, 33% de zinco;

Imã é uma mistura entre 63% de ferro, 20% de níquel, 12% de

alumínio e 5% de cobalto;

Amálgama se dá pela combinação de mercúrio, estanho, prata,

cobre e cádmio.

3.6.1.2 Prática 02

Titulo: Conservação da energia na lata adestrada vai e volta ou lata

mágica.

Conhecimentos prévios: Trajetória, Velocidade, aceleração.

Objetivos: mostrar a transformação de energia cinética em energia

potencial elástica e vice-versa.

Objetivos específicos:

Compreender os conceitos de energia cinética e energia potencial;

Identificar situações no cotidiano em que esse conceito está

presente.

Revisar e aplicar os conceitos desenvolvidos em aula.

Série: 9.º ano

Introdução

O teorema da conservação da energia é um dos mais importantes

na física, na natureza, a energia não pode ser criada nem destruída,

apenas transformada em outras formas de energia, numa colisão de um

automóvel, por exemplo, existem vários tipos de energia sendo

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transformada, a energia cinética do movimento do carro é convertida em

energia sonora com ou barulho da colisão, em energia térmica, luminosa e

em outros tipos de energia.

Materiais

Lata pequena (pode ser uma lata ou embalagem plástica de

achocolatado em pó de 200g ou uma lata de molho de tomate

com tampa com tampa tipo “abre fácil”);

Elásticos;

Martelo;

Prego;

Parafuso grande com porca.

Procedimentos

Usando o martelo e um prego, fure as extremidades da lata bem no

centro;

Amarre o parafuso, com a porca enroscada até a cabeça, no centro

do elástico;

Em seguida fixe o elástico, de uma extremidade à outra da lata,

usando os pregos para prendê-lo;

Agora é só lançar a sua latinha no chão, de maneira que esta role

pela superfície mais lisa que encontrar.

Use o prego para furar o fundo e a tampa da lata. Ambos bem no

centro. Deixe esses furos mais largos com a ajuda de uma chave de

fenda. Depois, amarre os elásticos bem no meio do pesinho e

coloque tudo dentro da lata, fixando o elástico com um prego e fita

adesiva pelo furo do fundo da lata. Faça a mesma coisa na tampa.

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Figura 12

Fonte: http://professorandrios.blogspot.com.br

Contextualizando a prática experimental

O experimento da lata mágica é um ótimo exemplo de transferência

de energia, onde a transferência de energia acontece por causa da energia

cinética. O que acontece é que a lata exerce uma força (energia) para

rodar e se mover. Mas ao perder a velocidade, essa energia do movimento

em energia potencial elástica é armazenada no interior do elástico e,

então, liberada na forma de energia cinética, fazendo a lata voltar.

Observe o movimento da lata e responda às seguintes questões:

1. O que aconteceu? Como foi o movimento da lata?

2. Por que esse experimento recebeu o nome de lata via e volta ou

lata adestrada?

3. Explique como isso acontece e o motivo de o movimento não ser

permanente.

4. Mas por que a lata vai e volta?

Sugestão de vídeo para aprofundamento do conteúdo:

http://www.manualdomundo.com.br/2015/04/experiencia-lata-adestrada/

Fonte: www.manualdomundo.com.br

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3.7 6º Encontro

Modalidade: Prática experimental

Local: Laboratório

Tempo previsto: 04 horas/aula

Disciplina: Ciências

Objetivo geral: Mostrar a importância da química e da biologia como

uma forma de pensar e falar sobre o mundo, que pode ajudar o cidadão a

participar da sociedade industrializada e globalizada, na qual a ciência e a

tecnologia desempenham um papel cada vez mais importante, sobretudo

no que se referem às importantes conquistas da ciência para a nossa vida.

Objetivos específicos:

Conhecer os males causados pelo Tabaco

Extrair DNA da ervilha e do morango

Série: 8.º ano

Justificativa

O uso de atividades experimentais consiste numa prática docente

que mostra a relação entre teoria e resultados experimentais, o que a

torna muito produtiva, já que fornece aos alunos modelos de

observação, raciocínio e interpretação. Através dessa estratégia de

ensino é possível ao aluno formar seu próprio critério científico, onde

este fará uso de seus conhecimentos teóricos e intuição para chegar a

uma compreensão das experiências, ou seja, reforçar a aprendizagem.

Orientações metodológicas:

Nesse encontro o professor terá acesso às sugestões de atividades

experimentais com o uso de materiais alternativos referente ao

Tabagismo que é considerado uma doença de acordo com a

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Organização Mundial de Saúde e sugestões de extração de DNA da

ervilha e do morango.

3.7.1 Proposta de Atividades

3.7.1.1 Prática 1 – Prática de química e biologia

Titulo: Males do Tabagismo

Objetivo: Reconhecer os riscos e danos à saúde causados pelo tabaco no

organismo humano comparando a garrafa fumadora e o sistema

respiratório.

Objetivo específico:

Reconhecer os riscos e danos à saúde causados pelo tabagismo

Conhecer os tipos de misturas tóxicas existentes no cigarro;

Série: 8.º ano e 9.º ano

Introdução

Sério problema de saúde pública, pois o tabagismo mata mais que a soma

das mortes por AIDS, cocaína, heroína, álcool, acidentes de trânsito,

suicídios e incêndios (SAÚDE BRASIL, 2002). Portanto, a fumaça do

cigarro possui uma fase gasosa e uma particulada. A fase gasosa é

composta por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído,

acetaldeído e acroleína, entre outras substâncias. Algumas produzem

irritação nos olhos, nariz, garganta e levam à paralisia dos movimentos

dos cílios dos brônquios. A fase particulada contém nicotina e alcatrão,

que concentra 48 substâncias cancerígenas, entre elas arsênico, níquel,

benzopireno, cádmio, chumbo, além de resíduos de agrotóxicos aplicados

nos produtos agrícolas e substâncias radioativas.

Materiais

Três garrafas PET (duas de 2l e uma de 600 ml)

Cigarro

Água

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Cola quente

Secador

Elástico

Guardanapo

Procedimento

Para começar, corte o bico de uma garrafa e use como modelo para

fazer um furo circular na base da outra.

Em seguida, encaixe o bico dentro da garrafa e coloque bastante cola

quente para fechar. Para a experiência funcionar, é importante que o

encaixe fique bem fechado para segurar a água dentro.

Faça um furo pequeno no centro das duas tampinhas e tampe o furo

da base com uma fita adesiva.

Após isso, encha a garrafa com água, encaixe o cigarro dentro da

tampa de cima, acenda e destampe o furo da base para a água sair.

Assim como acontece no pulmão dos fumantes, a garrafa ficará cheia da

fumaça tóxica do cigarro.

O passo seguinte é montar um aparelho para forçar a saída da

fumaça.

Corte a parte de cima de uma garrafa de 600 ml e encaixe na saída

do secador (passe fita adesiva para garantir que está “lacrado”).

Encoste o bico da garrafa do secador no bico da garrafa da base da

máquina.

Tampe o bico de cima com um guardanapo (use o elástico para

fechar) e ligue o secador embaixo para forçar a saída da fumaça

pelo pedaço de papel.

Ao tirar o guardanapo, você verá parte das sujeiras do cigarro que

ficaram presas. E elas nada mais são que algumas das 4.700

substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro.

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Dica

Faça a experiência ao ar livre, pois a máquina soltará muita fumaça.

Contextualizando

Professor

Pergunte o que os alunos sabem sobre a relação entre fumo e

saúde. Mesmo que haja protestos contra o tema reincidente, insista.

Devem surgir respostas do tipo aumento da pressão arterial e risco

de câncer de pulmão. Cite ainda: câncer de bexiga, asma, isquemia,

derrame e alteração da coagulação sangüínea

Discuta por que podemos considerar o tabagismo uma epidemia. O

conceito refere-se a um grande e repentino crescimento de casos de

certa doença numa população qualquer. E nem precisa ser um mal

contagioso.

Sugestões de Atividades

Sugira uma pesquisa fundamentada em entrevistas com amigos,

parentes e vizinhos dos adolescentes. O objetivo é refletir sobre o

que leva as pessoas a fumar. Apesar de a discussão não ser nova,

ela contribui para afastar os jovens do tabagismo. Afinal, a melhor

forma de sair do vício é nem entrar nele!

Criar campanhas publicitárias na escola sempre traz muita

repercussão. Trabalhe em parceria com o professor de Língua

Portuguesa e inclua toda a comunidade numa cruzada antifumo.

Sugestão de vídeo

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=YJXmS0Y4nCU

https://www.youtube.com/watch?v=53L7xHFeVd0

Fonte: http://www.manualdomundo.com.br/

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3.7.1.2 Prática 2 – Prática de química e biologia

Titulo: EXTRAÇÃO DO DNA DE ERVILHA

Objetivo: Extrair o DNA (ácido desoxirribonucléico) de células de ervilha,

através de um método simples e acessível, demonstrando assim a

materialidade desta substância.

Objetivo específico:

Conhecer as estruturas, função e localização do DNA.

Série: 8.º ano

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Será realizada uma aula prática no laboratório de ciências, no qual será

utilizada vidraria usual de laboratório, materiais do cotidiano como sal de

cozinha e detergente. A fruta que será utilizada para a extração do DNA

será a ervilha e morango.

Introdução

A extração dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) é o primeiro passo para a

realização da maioria das metodologias para obter DNA. Portanto, partir

de inúmeros tipos de tecidos e células existe uma infinidade de protocolos

para realização de tal procedimento. A escolha do protocolo de extração

de DNA dependerá de diversos fatores como: tipo de tecido a ser

utilizado, grau de pureza e de integridade necessária para a aplicação em

que o DNA será utilizado.

Uma molécula de DNA é formada por duas fitas de nucleotídeos, que

ligados pelas pontes de hidrogênio, forma o que é chamado de dupla

hélice (modelo da dupla-hélice de Watson e Crick) foi prontamente aceito

pela comunidade científica; ele explicava pelo menos três características

fundamentais do material genético: a capacidade de duplicação, a

capacidade de conter informações para a produção de proteínas e a

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capacidade de sofrer mutação. Nessa fita, as bases nitrogenadas seguem

o seguinte padrão de combinação: A (adenina) sempre se liga com T

(timina), e C(citosina) com G (guanina). A simples combinação dessas

letras é o que forma os seres vivos.

Materiais

Ervilhas secas (aproximadamente 100 ml)

Sal

Água

Amaciante de carne, suco de abacaxi ou solução limpadora de lentes

de contato (fornecerão as enzimas).

Um liquidificador

Uma peneira

Recipientes apropriados (copos, béqueres, etc.)

Álcool 96º G.L. gelado

Um cronômetro (relógio).

Procedimentos:

Coloque a quantidade de ervilhas que vai usar de molho em

100 ml de água por, no mínimo, 30 minutos.

Coloque as ervilhas, junto com sua água, no liquidificador.

Coloque uma pitada grande de sal e mais 100 ml de água.

Bata bem, por 15 segundos, na potência máxima.

Passe sua sopa de ervilhas pela peneira, recolhendo o

filtrado.

Adicione em torno de 1/6 de detergente (em relação ao

volume da "sopa"). Isto deve dar em torno de 2 colheres

de sopa.

Misture e deixe descansar por 5 a 10 minutos.

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Após este período, coloque a sopa em recipientes,

preenchendo-os até 1/3 de sua capacidade (divida em 3 ou

4 recipientes menores).

Coloque uma pitada de amaciante de carne e misture

devagar. Cuidado ao misturar, pois o DNA pode ser

quebrado facilmente. O amaciante pode ser substituído por

suco de abacaxi (filtrado) ou solução limpadora de lentes

de contato. Use o suficiente. Deixe descansar por 5

minutos.

Pegue os tubos (ou copos, etc.) e incline-os, derramando

álcool gelado pela parede do recipiente. Coloque

aproximadamente o mesmo volume de álcool que a sopa

de ervilhas. O ADN deve subir para a camada alcoólica e

pode ser "pescado" por um palito de madeira ou outro tipo

de gancho.

Contextualização da prática

Professor

A atividade experimental possibilita aos alunos significados reais,

provocando a elaboração e construção pessoal dos conceitos

trabalhados anteriormente de maneira teórica?

A atividade prática foi relevante para os alunos?

Que avaliação faria dessa prática?

Como seria a avaliação com seus alunos?

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3.7.1.3 Prática 3

Prática complementar para realização com os alunos

Titulo: EXTRAÇÃO DO DNA DE MORANGO

Objetivo: Entender os conceitos de genética básica e demonstrar como

podemos identificar e extrair o DNA do morango como um bom modelo

para esse tipo de estudo e atividade prática.

Série: 8.º ano

Introdução

A química trata das mais diversas questões e entre toda essa

diversidade ela trata de questões relacionadas à vida como um todo, mas

o ramo da química que trata essas questões vitais é a bioquímica.

Utilizando a bioquímica nós trataremos de algumas questões relacionadas

ao DNA. Começaremos descrevendo o que é o DNA. Todos os organismos

vivos armazenam todas as suas informações genéticas codificadas e

contidas nos ácidos nucléicos (DNA, ácido dioxirribonucléico e RNA ácido

ribonucléico). A molécula de DNA é conhecida como a molécula da

hereditariedade, pois dentro dela estão contidas todas as informações

genéticas das quais o novo indivíduo necessita para ser formado.

Na molécula de DNA existem duas longas fitas de nucleotídeos que se

enrolam formando uma estrutura de dupla hélice. Essa molécula se auto-

reproduz e sintetiza o RNA que é uma fita simples que atua na síntese de

proteínas. Cada nucleotídeo é composto por um açúcar, uma base e um

fosfato, o açúcar é uma pentose do tipo desoxirribose no DNA e ribose no

RNA. As bases são de 4 tipos A (adenina), C (citosina), T (timina), G

(guanina) para o DNA. No RNA a base T(timina) é substituída pela base U

(uracila). Para as duas fitas se ligarem e enrolarem formando uma dupla

hélice, as bases se conectam através de ligações formando pontes de

hidrogênio entre as bases complementares (A e T, G e C no caso do DNA

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e no caso do RNA A e U). Quando ocorre a duplicação do DNA uma enzima

separa as duas fitas da dupla hélice, e a informação contida no DNA é

transferida para uma molécula de RNA, essa molécula é muito semelhante

ao DNA, porém é constituída de um único filamento e sua função é

reproduzir a seqüência de um dos filamentos do DNA, atuando como

intermediário na construção de uma proteína. Cada uma das hélices do

DNA serve como molde para a construção do novo DNA.

Material

•Béqueres de 250 ml

•Béqueres de 100 ml

•Proveta

•Tubo de ensaio

•Bastão de vidro

Reagentes e Substâncias:

•Água mineral

•Água destilada

•Detergente incolor

•½ morango

•Álcool

Procedimentos

Em um béquer de 250 ml adicionar 90 ml de água mineral, 5 ml de

detergente incolor e 1,5 g de NaCl, preparando uma solução de

extração.

Com o auxílio do almofariz e do pistilo, macerar ½ morango (sem as

sépalas), em seguida mistura-se o morango macerado à solução de

extração mexendo rigorosamente por 1 minuto.

Em um funil pequeno colocar o filtro de papel, filtrando a solução

preparada anteriormente (junto com o morango macerado), em um

tubo de ensaio grande, preenchendo apenas ⅛ de seu volume.

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Devagar adiciona-se álcool bem gelado até a metade do tubo

(deixando-o escorrer pela parede do tubo). Adicionado o álcool bem

gelado haverá a precipitação de uma grande quantidade de fitas de

DNA do morango. Pôde-se observar melhor a fita de DNA retirando-

a com o palito de madeira.

Contextualizando a prática

Sugestão de questões para serem respondidas pelos grupos de

estudantes após (ou durante) a realização da extração de DNA.

1. Por que é necessário macerar o morango?

2. Em que etapa do procedimento ocorre o rompimento das membranas

das células do morango? Explique.

3. Qual a função do sal de cozinha?

4. Qual o papel do álcool?

5. Por que você não pode ver a dupla hélice do DNA extraído?

6. Considerando os procedimentos da extração do DNA genômico, você

espera obtê-lo sem quebras mecânicas e/ou químicas?

Sugestão de vídeo:

http://www.pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/extracao-do-dna-

do-morango/360

Problematização

Uma questão que o aluno precisa dos resultados ou dos

procedimentos dessa atividade para responder – para que o aluno

entenda o porquê fazer e não apenas seguir protocolos como um

checklist.

É possível a partir dessa atividade trabalhar conceitos como:

Composição das células (membranas, lipídios, pectina);

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Molécula de DNA;

Reações bioquímicas

Procedimentos experimentais

3.8 7º Encontro

3.8.1 Prática 01

Modalidade: Prática experimental

Local: Laboratório

Tempo previsto: 04 horas/aula

Disciplina: Ciências

Objetivo geral:Oportunizar uma maior compreensão sobre o refrigerante

e a importância do consumo moderado dessa bebida.

Objetivos específicos:

Conhecer a composição, propriedades, processo industrial e riscos-

maléficos associados a essa bebida;

Mostrar a quantidade de açúcar que um copo de refrigerante possui

e fazer a comparação com outros sabores.

Série: 8.º e 9.º ano

Justificativa

Nesse encontro são apresentadas as atividades desenvolvidas sobre os

refrigerantes e que oportunizou aos alunos conhecer a composição,

propriedades, processo industrial, bem como as questões

socioeconômicas e os riscos-malefícios associados a essa bebida.

Orientações metodológicas:

Ter ideia da quantidade de açúcar que se ingere quando toma uma

garrafa um copo de refrigerante; O açúcar contido no refrigerante faz com

que o corpo entenda que está sendo nutrido, liberando enzimas que

podem catalisar a energia que obtemos na substância, porém, essas

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enzimas são inexistentes e o açúcar é armazenado como gordura no corpo

e vitaminas e minerais ainda são perdidas no processo.

Introdução

As crianças e os adolescentes brasileiros estão trocando o consumo

de água e sucos naturais por bebidas açucaradas, como refrigerantes.

Portanto, têm aumentado consideravelmente os casos de obesidade

infantil, além dos riscos para o desenvolvimento de doenças antes

observadas em adultos, como diabete tipo 2 e hipertensão.Além de pobre

em nutrientes, essa enorme quantidade de glicose prejudica a absorção

de compostos essenciais como magnésio, zinco e cromo e ainda

enfraquece o sistema imunológico, diminuindo, dentre outras coisas, sua

capacidade de combater o mal causado pelo stress.

Materiais

600 mL de refrigerante tipo cola qualquer marca

600 mL de refrigerante de limão

600 mL de refrigerante de guaraná

600 mL de refrigerante zero caloria

4 copos de 600 mL

4 recipiente tipo panela para ferver o refrigerante

Fogareiro

Sache de açúcar (13 pacote de 5 g) + (14 pacotes de 5 g) (13 pacotes

de 5 gramas)

Procedimentos

Um copo de 600 mL de refrigerante de cola possui 63 g de açúcar

Um copo de 600 mL de refrigerante de limão possui 69 g de

açúcar

Um copo de 600 Ml de refrigerante de guaraná possui 63 g de

açúcar.

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Fazer uma equivalência com o açúcar comparando essa

quantidade para cada 600 mL de refrigerante

Ferver cada refrigerante num recipiente que possa ir ao fogo até

começar a secar;

Observar o que sobra no recipiente

Ferver 600 mL de açúcar zero calorias que em tese não tem

açúcar.

Comparar as equivalências dos refrigerantes.

Contextualizando a prática

Sugestão

Questionar sobre a energia necessária para a confecção dos moldes

e garrafas,

A diferença de reutilizar e reciclar, além dos custos e impacto

ambiental dos processos.

Esclarecimentos sobre a composição química do corpo e a relação

entre o consumo de água e de refrigerante, a diferença de pH de

ambos os líquidos.

Lembrete

Nas cantinas das escolas do Paraná, já não é permitida a comercialização

de refrigerantes, devido à lei Nº 14.423/2004 que dispõe sobre os

serviços de lanches nas unidades educacionais públicas e privadas que

atendam a educação básica: “É vedada a comercialização de alimentos e

refrigerantes que contenham em suas composições químicas, nutrientes

que sejam comprovadamente prejudiciais à saúde”.

Professor como você contextualizaria essa prática com os seus

alunos. Faça um breve relato.

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3.9 Avaliação do grupo de estudo

Esperamos que nosso grupo de estudos tenha contribuído para que

você disponha de sugestões para melhorar sua prática no dia-a-dia. No

entanto, é necessário que o professor reflita, elabore e utilize estratégias

no uso da experimentação de maneira a desenvolver as capacidades

científicas dos seus alunos, com o resultado desta reflexão implicando,

quer na formação inicial ou continuada, em qual deve ser o papel do

professor no processo de ensino e aprendizagem.

Faz-se necessário dar oportunidade para os professores de Ciências

encontrarem meios para fazerem, da escola, um espaço propício à

realização de atividades práticas.

Agora, que já concluímos o grupo de estudo sobre práticas

laboratoriais com materiais alternativos e de baixo custo, vamos avaliar

sua participação respondendo um questionário do anexo 02 deste caderno

pedagógico.

Sucesso e meu abraço!

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Figura5.Plantando flores no vaso ecológico

http://artcoladas.com.br/como-fazer-vaso-anti-dengue-passo-a-passo)/ <acesso 04/11/2016.

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Figura 6. Esquema de vaso ecológico anti-dengue http://profdavidlopes2.blogspot.com.br/2012/06/horta-ecologica-anti-

dengue.html <acesso 04/11/2016.

Figura 7. Gravura da montagem de um eletroscópio. https://i.ytimg.com/vi/SY0mVc5uXZE/hqdefault.jpg <acesso 05/11/2016.

Figura 8. Cabo de guerra com eletrostática.

http://www.pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/cabo-de-guerra-

eletrico/293 <acesso 05/11/2016.

Figura 9. Cabo de guerra com eletrostática. http://www.pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/cabo-de-guerra-

eletrico/293 <acesso 05/11/2016.

Figura 10. Cabo de guerra com bexigas: http://www.pontociencia.org.br/ExperimentoCategorias/categoria/fisica: 5

<acesso 05/11/2016.

Figura 11. Arame de nitinol. www.pontociencia.org.br<Acesso 06/11/2016.

Figura 12. Montagem da lata mágica.

http://professorandrios.blogspot.com.br <acesso 06/11/2016.

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ANEXOS

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ANEXOS 01

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

NOME: _________________________________________________________

DATA:__________________________________________________________

1. Em sua opinião, qual a importância do Ensino de Ciências nas séries finais do

Ensino Fundamental?

______________________________________________________________

2. Existe laboratório específico para trabalhar práticas experimentais em sua

escola?

a) Sim

b) Não

3. O laboratório didático de sua escola é utilizado? Com que frequência? Se

não, como você realiza as atividades de experimentação?

______________________________________________________________

Com base em sua formação acadêmica, quais dificuldades você encontra

para realizar atividades práticas?

______________________________________________________________

4. Qual a importância da disciplina de experimentação na área em que trabalha?

Escolha a(s) que mais se adeque(m)

a) Muito importante

b) Importante

c) Pouco importante

d) Sem Importância

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e) Não sei

5. Com que frequencia você utiliza experimentação no seu dia-a -dia? Escolha

a(s) que mais se adeque(m)

a) Sempre

b) Frequentemente

c) Raramente

d) Nunca

e) Não Sei

6. Na sua formação (universidade), você foi preparado para trabalhar com

experimentação mesmo sem a presença de laboratório ou reagentes

específicos (utilizando materiais alternativos)?

a) Sim

b) Não

Justifique sua resposta:

______________________________________________________________

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ANEXO 02

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

NOME:__________________________________________________

1. Qual você considera a principal contribuição do curso?

a. A aquisição de cultura geral.

b. A aquisição de formação profissional.

c. A aquisição de formação teórica.

d. Melhores perspectivas de ganhos materiais.

e. Outros; especifique: ___________________________

2. Por que você escolheu um curso na modalidade Formação

continuado de professores no ensino de Ciências a partir da

utilização de materiais laboratoriais, alternativos e de baixo custo?”

3. Você se sente capaz para aplicar os conhecimentos / práticas

adquiridos durante o treinamento?

Sim ( ) Não ( ) Em caso negativo, justifique por favor:

4. Os conhecimentos adquiridos no curso são aplicáveis na sua

rotina de trabalho?

Sim( ) Não( ) Em caso negativo, justifique por favor:

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5. Atribua, no instrumento abaixo, a nota que reflete sua avaliação

sobre os aspectos relacionados ao curso, utilizando a escala abaixo:

1. Regular

2. Bom

3. Ótimo

4. Excelente

6. Caso deseje, utilize o espaço abaixo para fazer outros comentários

ou deixar suas sugestões.

______________________________________________________

______________________________________________________

Conteúdo do Curso 1 2 3 4

Adequação aos objetivos do curso

Seqüência lógica dos assuntos

Adequação da carga horária

Avalie o seu grau de satisfação com este curso

O curso despertou meu interesse pelo assunto

O curso satisfez minhas necessidades de

aprendizagem sobre o assunto