ficha de trabalho 5 fertilização

7/23/2019 Ficha de Trabalho 5 Fertilizao

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Ficha de Trabalho - Fertilizao: 1- Balano hmico: importncia das prticas culturais; 2-ecessidades da !inha; "- #lani$icao do tipo de $ertilizao% arte '(

Regras e princpios da produo biolgica agrcola vegetal)s re*ras aplic!eis + produo !e*etal, de$inidas nos arti*os ., /. e 12. do 0e*ulamento

n. 3"452667 &, 2667(, incluem: ) produo !e*etal biol8*ica recorre a prticas de mobilizao e de culti!o 9uemantenham ou aumentem as matrias or*nicas dos solos, re$orcem a estabilidade e abiodi!ersidade dos mesmos e impeam a sua compactao e eroso%

) $ertilidade e a ati!idade biol8*ica dos solos so mantidas e aumentadas pela rotaoplurianual das culturas, incluindo le*uminosas e outras culturas para a adubao !erde, epela aplicao de estrume ou de matrias or*nicas, de pre$erncia ambos compostados,pro!enientes da produo biol8*ica%

Todos os produtos e substncias de!em ser de ori*em !e*etal, animal, microbiana oumineral, a menos 9ue no este?am dispon@!eis produtos e substncias dessas ori*ens em9uantidades su$icientes ou com 9ualidade su$iciente ou no eAistam alternati!as%

Gesto do solo e dos nutrientes:um sistema sustent!el, o solo !isto como um meio !i!o e $r*il 9ue de!e ser prote*ido eestimulado de maneira a *arantir a sua produti!idade e estabilidade a lon*o prazo%Cs mtodos de proteo do solo incluem a manuteno de culturas de cobertura e5ou mulches,usar compostos ou estrumes, reduzir as mobilizaDes e e!itar a circulao com o solo hmido% )adio re*ular de matria or*nica a?uda a melhorar as caracter@sticas do solo, tais como, ain$iltrao da *ua e a $ertilidade%C principal ob?eti!o da a*ricultura sustent!el >$echar o ciclo dos nutrientes, minimizando aintroduo de materiais eAteriores + eAplorao, a adio de nutrientes altamente sol!eis ereduzir o mo!imento destes nutrientes para a super$@cie e para as *uas subterrneas% )utilizao de le*uminosas como culturas de cobertura podem $ornecer + !inha o azotonecessrio e as *ram@neas podem ser usadas para retirar o eAcesso deste mesmo nutriente%Tambm os compostos podem ser uma eAcelente $onte de libertao lenta de nutrientes%

Viticultura 2014/2015 Pgina 1de 22

Profssional de Tcnico de Viticultura e Enologia

Nome: N! T"11! ano


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onceitos bsicos de $ertilidade do solo em )*ricultura Biol8*ica

Fertilizantes E


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Influncia sobre as caractersticas fsicas: Cor e aquecimento: or escura pro!ocada pelo hmus pode absor!er at 36J da luz

solar ori*inando um maior a9uecimento% Coeso :C hmus d corpo aos solos arenosos e ali*eira os ar*ilosos%

Estabilidade estrutural: a*re*ados mais est!eis e mais resistentes + ao da chu!a,!ento e outros a*entes% ermeabilidade : )umenta a porosidade e a ati!idade da $auna do solo &eA% minhocas(% Reteno de !gua : )umento da reteno de *ua% "ormao e estabili#ao dos agregados:


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re*ular de certas GC permitem mesmo cobrir as necessidades das culturas emoli*oelementos%

+ibertao de nutrientes de frao mineral: Cs cidos $racos libertados nadecomposio da GC !o atuar sobre a $rao mineral, solubilizando pouco a pouco os

nutrientes 9ue $azem parte da sua malha% o podemos es9uecer 9ue o pr8prio solo uma $onte muito importante de nutrientes,s8 9ue esto presos na estrutura dos minerais%

&umento da C)C $el%or fi,ao dos nutrientes: C solo *anha uma maior capacidade para armazenar

nutrientes, prontos a serem utilizados pelas ra@zes% aso contrrio poderiam perder-separa o subsolo e len8is de *ua%

Redu# o risco de into,icao das plantas: Oa trans$ormao da GC resulta 9uelatos9ue podem compleAar &como 9ue en!ol!endo( al*uns elementos 9u@micos 9ue em eAcessose podem tornar $itot8Aicos% Oeste modo, estes elementos $icam indispon@!eis para

intoAicar as plantas% &umento da disponibilidade do fsforo: m solos muitos calcrios o # pode $icar

retro*radado% 'sto , li*a-se ao a, $icando numa $orma pouco sol!el e assim,indispon@!el para as plantas% Cs cidos $racos libertados pela GC podem compleAar oalum@nio ou o $erro li*ados ao # e assim deiA-lo li!re para as ra@zes% m


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Fundamentos da $ertilizao em )*ricultura Biol8*ica

"ertili#ao emprica - Oesa?ustada da produti!idade e !ertente econ8mica% "ertili#ao de manuteno - )plicao dos nutrientes eAportados pela cultura no

considera necessidades a mdio-lon*o prazo, pro!ocando toAicidade e dese9uil@briosnutriti!os% "ertili#ao da correo das deficincias do solo- Baseada nas anlises do solo e h

aplicao de nutrientes para corri*ir de$icincias% "ertili#ao de aumento das disponibilidades do solo - Baseada nas anlises do solo%

aplicao de nutrientes de modo a nunca ha!er carncias mas antiecon8mica emculturas de menor !alor%

"ertili#ao racional - )daptada + dinmica solo-cultura e solo-rotao de culturas comaplicao correta ao solo ou +s plantas, nas pocas e $ormas ade9uadas, dos nutrientes9ue nele escasseiam $ace +s necessidades das culturas e procura manter e melhorar a

$ertilidade do solo atra!s da *esto: Oo n@!el de matria or*nica; Oa di!ersidade da $auna e da $lora; Oo coberto !e*etal; Oa otimizao das propriedades $@sicas e 9u@micas do solo%

& fertili#ao ter! de ter em conta: Teor do solo em nutrientes &anlises( aracter@sticas $@sicas e 9u@micas do solo ecessidade da cultura #roduo esperada Iualidade da *ua da re*a &anlises( omposio dos correti!os or*nicos &anlises( Gtodo de aplicao de nutrientes Hpoca de aplicao ultura precedente 0otao de cultura pre!ista

"ertili#ao na tica da agricultura convencional

Fertilizar um solo: enri9uece-lo em elementos $ertilizantes assimil!eis pela planta&$acilmente sol!eis( E ainda 9ue em 9uantidades o mais precisas poss@!eis, de acordocom o le9ue das suas necessidades nutriti!as%

Fertilizao or*nica: onstitui um $ornecimento complementar e ocasional deelementos $ertilizantes, interessante mas no indispens!el E ainda 9ue se?a um meio demanter uma boa estrutura do solo%

"ertili#ao na tica da agricultura biolgica Fertilidade: H a sua aptido para produzir em consonncia com o clima, e mede-se pela

abundncia e 9ualidade das colheitas e pela sua sustentabilidade a lon*o prazo, 9uando

se aplicam as tcnicas a*r@colas mais con!enientes +s suas caracter@sticas%



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Fertilizar um solo: #rocura-se no alimentar diretamente a planta mas $a!orece odesen!ol!imento natural dos ciclos biol8*icos, respeitando todas as etapas da ati!idadedos micr8bios% stes de!em ser estimulados pela manuteno de um meio $a!or!el% Cs$ornecimentos or*nicos e minerais no so diretamente assimil!eis pela planta% )

planta, parte inte*rante do ciclo biol8*ico, >prepara a sua alimentao em associaocom a micro$lora, e !ai absor!endo + medida 9ue !ai precisando e dentro do e9uil@brio9ue mais lhe con!m%

"ertili#ar um solo em &gricultura /iolgicaFertilizar um solo no consiste apenas em $ornecer $ertilizantes or*nicos e minerais% Hpreciso tambm melhorar as suas:

#ropriedades $@sicas #ropriedades $@sico-9u@micas #ropriedades biol8*icas

$edidas para a conservao e mel%oria da fertilidade Gelhorar as propriedades $@sicas: ) teAtura di$icilmente pode ser modi$icada &eAceto

em reas pe9uenas(% Gelhoria da estrutura e estabilidade estrutural% #ara isso necessrio:

- Trabalho do solo em per@odo $a!or!el e com instrumentos apropriados- 'ntroduo de prados nas rotaDes- orreDes calcrias e hum@$eras Gelhorar as propriedades 9u@micas:- orri*ir moderadamente a acidez dos solos pelos correti!os calcrios

- )umento do poder de reteno dos nutrientes pelas correDes hum@$eras- nri9uecer o compleAo de troca com nutrientes &matrias or*nicas mineraliz!eis e

certos adubos( Gelhorar as propriedades biol8*icas:- Ganter um meio su$icientemente are?ado- Ganter um meio pr8Aimo da neutralidade e pro!ido em catiDes &bases( de troca- umidade moderada e calor su$iciente- Fornecer adiDes or*nicas &res@duos de colheitas, estrumes, adubos !erdes,K(

Em resumo: 0e*ularizar a humidade do solo, atra!s da:- drena*em- economia da *ua do solo e irri*ao

orreDes calcrias e hum@$eras &estabilizar a estrutura e proporcionar um meiobio9u@mico $a!or!el + ati!idade biol8*ica(%

Trabalho de solo em tempo oportuno e com ma9uinaria apropriada &procedimento demedidas contra um e!entual eAcesso de *ua(%

)dubar com elementos minerais e5ou or*nicos, se $or necessrio e9uilibr-lo &adubaoprecedida de e!entual correo, pois preciso um # capaz de permitir uma boa

ati!idade biol8*ica necessria + sua assimilao pela terra(%



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#reser!ar os solos da eroso, com especial ateno aos 9ue apresentam inclinao:- #lantando ou preser!ando sebes a meio encosta- Trabalhando paralelamente +s cur!as de n@!el- solo coberto no in!erno por prado ou adubos !erdes%

- melhorando a estabilidade atra!s de correDes !itar as culturas herbceas em monocultura%

Fertilizantes Cr*nicos

Cs $ertilizantes or*nicos $ornecem azoto +s culturas mas este $ornecimento muito !ari!el%Oepende principalmente da !elocidade de mineralizao no solo do $ertilizante% ssa !elocidadedepende por sua !ez da relao arbono5)zoto, do teor de azoto total e das $ormas em 9ueesse azoto se encontra &azoto or*nico e azoto mineral- nitritos, nitratos e am8nia(% m *eralos adubos or*nicos libertam o azoto mais depressa 9ue os correti!os, principalmente pelo

$acto de conterem mais azoto e menos carbono%

C!lculo da fertili#ao a#otadaC clculo da $ertilizao azotada de!e ser antecedido do clculo do balano hmico ou damatria or*nica do solo% ste se!e principalmente para sabermos 9ual a 9uantidade decorreti!o or*nico a aplicar para manter o teor de GC deste ao mesmo n@!el e assim*arantirmos a manuteno da $ertilidade do solo%

$inerali#ao dos fertili#antes org.nicos e libertao de a#oto)p8s a aplicao do $ertilizante este comea a decompor-se e a mineralizar-se, ou se?a atrans$ormar parte da sua matria or*nica em matria mineral% Oeste modo !ai libertando osnutrientes para o solo e para a cultura 9ue a@ se encontrar% ) mineralizao um processo*radual e pro*ressi!o, decorrendo mais ou menos depressa consoante as caracter@sticas doproduto, do solo &mais depressa em solos arenosos, mais are?ado e com re*adio( e do clima&mais rpido com mais calor e humidade(% m *eral 9uanto mais azoto contm um $ertilizantemais rpida a taAa de mineralizao do mesmo, ou se?a, um adubo or*nico liberta maisdepressa o azoto 9ue contem do 9ue um correti!o or*nico%

0 balano %1mico

C balano hmico o saldo entre as perdas anuais de GCdo solo &9ue ocorrem de!ido + respeti!a mineralizao( e ose!entuais anhos 9ue resultem dos res@duos das culturas 9ue$i9uem nos terrenos% o caso das culturas hort@colas, osres@duos so de rpida mineralizao, pelo 9ue s816J se trans$orma em hmus% )ssim, para e$eitos declculo, para a maioria das culturas hort@colas nocontamos com esses *anhos, pelo 9ue nos basta calcular asperdas% stas dependem principalmente do teor de GC dosolo e da sua taAa de mineralizao o 9ue !aria com o tipo de

solo%



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23 &di4es5Corre4esorg.nicas

e

minerais

Correo mineral) reao do solo &p( a$eta a disponibilidade dos nutrientes e a ati!idade biol8*ica do solo% )

correo do p de!e ser realizada em $uno do p recomendado para as culturas de rotao%#ara a maioria das culturas o p 8timo encontra-se entre N,6 e 7,6% ) aplicao de Nt5ha E 1 a3t5ha-1 de calcrio &aC"( permite, na *eneralidade dos solos, ele!ar um !alor de #h% ontudo,este !alor depende do poder tampo do solo e, portanto, do seu teor em matria or*nica%Aistem !rios $ertilizantes comercializados para o G#B 9ue contribuem para corri*ir a acidezdo solo%

- M0CB'C N-12 < &2/J aC(- Q'TCT)G T 466 &4J aC(- #R


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)s necessidades de nutrientes podem ser estimadas com base na concentrao de nutrientesnas plantas% nos nutrientes possi!elmente eAportados pelas culturas, de!endo o plano de$ertilizao a?ustar as necessidades das culturas com a disponibilidade de nutrientes no solo%

Em Resumo:C G#B re9uer por parte dos produtores conhecimentos de: )s culturas mais eAi*entes em nutrientes para *erir a mobilizao do solo e planear as

rotaDes de culturas; ) seleo dos materiais e das tcnicas a utilizar no processo de composta*em, para

maAimizar a conser!ao do no composto% )s 9uantidades necessrias e as tcnicas de aplicao de compostos e outros

$ertilizantes or*nicos, para sincronizar a disponibilidade dos nutrientes com aseAi*ncia das plantas%

) importncia dos componentes do ecossistema do solo para o mo!imento e

disponibilidade dos nutrientes para as plantas e para os micror*anismos, nomeadamente,os decompositores e outros como o riz8bio ou as micorrizas, 9ue desempenham um papel$undamental na nutrio das culturas%

23 -idera4es ou adubos verdes

) adubao !erde consiste na produo de uma cultura destinada a ser incorporada no solo como ob?eti!o de o $ertilizar, sendo normalmente constitu@da por espcies da $am@lia dasle*uminosas ou por uma consociao destas com Sram@neas, ou com plantas de outras $am@lias%)s Qe*uminosas $ornecem principalmente azoto, de!ido + relao de simbiose com as bactrias0hizobium e as Sram@neas $ornecem a matria or*nica 9ue pode contribuir para o hmus dosolo%

&s plantas que usualmente se utili#am para a adubao verde so: Qe*uminosas E er!ilha $orra*eira, er!ilhaca, luzerna, serradela, tremocilha, tremoo

branco, $a!a e tre!o &subterrneo, branco, encarnado e !ioleta(% Sram@neas E a!eia, aze!m anual, bromus, centeio, ce!ada, dactlis, sor*o e tri*o

sarraceno% ruc@$eras E colza $orra*eira, cou!e $orra*eira, mostarda e rabano $orra*eiro%

0 procedimento para reali#ar a adubao verde inclui: ) inoculao das sementes com o 0hizobium especi$ico, caso se?a a primeira !ez 9ue a

le*uminosa entra no terreno, misturando-se com as sementes com o in8culo ad9uiridocomercialmente%

Fertilizar o solo com $8s$oro, potssio ou outros nutrientes se necessrio%


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6antagens da adubao verde )umento de nutrientes minerais dispon@!eis, nomeadamente o das plantas

Qe*uminosas%

)umento das taAas de mineralizao da matria or*nica do solo, pois os adubos !erdesconstitu@dos por le*uminosas apresentam uma razo carbono5azoto baiAa e por issopromo!em a ati!idade microbiana, acelerando a libertao de nutrientes minerais no

solo% )umento de nutrientes minerais na

camada super$icial do solo, pois asra@zes de muitas plantas utilizadascomo adubo !erde eAtraem nutrientesnum maior !olume do solo, emcomparao com as culturas hort@colas,

restituindo, ap8s decomposio,elementos minerais 9ue a maior partedas plantas hort@colas no teriacapacidade para eAtrair%

)umento da disponibilidade de$8s$oro, 9ue se encontra!a em $ormasno sol!eis no solo, nomeadamenteatra!s da acidi$icao 9ue ocorre

de!ido aos eAsudados radiculares e + decomposio do adubo !erde% Gelhoria das propriedades $@sicas do solo como a estrutura% ) ao $@sica das ra@zes

melhora a porosidade do solo e o e$eito de a*re*ao das part@culas aumenta com assubstncias or*nicas $ormadas durante o processo de humi$icao% m conse9uncia, acapacidade de reteno da *ua aumenta% ste processo o mais importante em solosde teAtura arenosa, mais su?eitos a eroso e com baiAa capacidade de reteno de *uae nutrientes%

0eduo da liAi!iao de azoto, 9uando a sementeira do adubo !erde ocorre em estaDescom ele!ada precipitao, por9ue poder imobilizar temporariamente o azoto dispon@!elno solo, para alm de impedir 9ue al*uma *ua atra!esse o per$il do solo por9ue consumida%

)umento da ati!idade biol8*ica do solo de!ido ao aumento dos micror*anismosdecompositores, respons!eis pela mineralizao da GC do solo, e tambm dosmicror*anismos anta*onistas de doenas do solo e de outros seres !i!os, como asminhocas, respons!eis pela $ormao de a*re*ados e pelo aumento da porosidade dosolo%

)s plantas utilizadas como adubo !erde ser!em, em muitos casos, de alimento e abri*opara auAiliares como, por eAemplo, a er!ilhaca, o tre!o branco e o centeio%

Mtilizao de plantas com e$eito nematodicida, como a mostarda branca e o rabano$orra*eiro, 9ue podem reduzir o nmero de nematodes%

ontrolo de in$estantes pelo e$eito de ensombramento e de competio 9ue limita a

*erminao e o crescimento de muitos in$estantes%



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$eito de proteo do solo contra a eroso pro!ocada pela *ua, !ento e radiao solar%) cobertura do solo diminui o escorrimento super$icial, pois aumenta a penetrao da*ua, diminui o impacto das *otas de chu!a e $iAa o solo atra!s das ra@zes%

0 efeito das diferentes fontes da mat7ria org.nica nas plantasFCT de GC MT0'T H um processo biol8*ico de recicla*em de matria or*nica no 9ual os micror*anismostrans$ormam os res@duos biode*rad!eis de ori*em !e*etal, animal ou mineral, em $ertilizantesrico em nutrientes 9ue pode ser usado para aplicao direta no solo% ste $ertilizante desi*nado por composto%

ara que a compostagem se d 7 necess!rio: Gatria Cr*nica; umidade; )re?amento; Temperatura%

9uais as vantagens de fa#er a compostagem: H um processo economicamente sustent!el; #ermite o enri9uecimento da estrutura do

solo, atuando como adubo natural% #ossibilita a eliminao de or*anismos

pato*nicos, reduzindo assim a transmissode doenas, tanto a n@!el do solo como dasplantas;

um aumento de reteno de *ua nossolos;

)o utilizar o composto natural, reduz-se ouso de herbicidas e pesticidas;

#romo!e a diminuio da contaminao epoluio atmos$rica% m termos ambientais,no apresenta impactos ne*ati!os, uma !ez9ue 9uando controlado, representa umasoluo%

$icaz para a componente or*nica, e tem ainda a !anta*em de produzir um produto comaplicao na a*ricultura%

H um processo 9ue permite uma !alorizao dos res@duos a baiAo custo, sem *randeseAi*ncias de espao ou *randes in!estimentos, e economicamente !i!el%

Castan%os e 6erdes, so as cores nas 9uais podem ser classi$icados os materiais 9uepodem ser decompostos% Cs castanhos so os 9ue contem maior 9uantidade de carbono &palha, serradura, rel!a

seca( e os !erdes, tm maior 9uantidade de azoto &restos de cozinha, rel!a $resca(%


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cascas de batata, er!ilhas, le*umes, hortalias, restos de cascas de

$rutos, cascas de $rutos secos, borras de ca$, resto de po, arroz, massa, cascas de o!o esma*adas, $olhas e sacos de ch, cereais, restos de comida

cozinhada, etc%

$eno, palha, aparas de madeira e

serradura,

aparas de rel!a e er!a, $olhas secas, ramos pe9uenos, pe9uenas 9uantidades de

cinzas de madeira, etc%

rocesso de compostagem Cs micror*anismos 9ue se desen!ol!em no processo de omposta*em so di!ersos e

!ariam consoantes as $ases de processo, sobretudo a temperatura% as primeiras $ases, temos temperaturas entre 26 e 46., ocorre a de*radao

microbiol8*ica de compostos de carbono mais simples &aucares, sol!eis, cidosor*nicos( e d-se na presena de $un*os termotolerantes e mes8$ilos%

#osteriormente, a temperatura passa a !alores entre 46 e N6., 9ue promo!em o

desen!ol!imento de bactrias termo$ilicas5termotolerantes e $un*os, ao mesmo tempo9ue inati!a os mes8$ilos% ) temperaturas acima de N6. representam uma reduo consider!el no 9ue diz

respeito + populao microbiana, onde a de*radao se processa praticamente natotalidade, eAcetuando-se a lenhina e celulose%

)p8s o 1. ciclo de metabolizao da matria or*nica d-se um decrscimo detemperatura &arre$ecimento(, o 9ue pro!oca um repo!oamento do material dacomposta*em%


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#ara !eri$icar o n@!el de humidade de!e pe*ar num pouco de composto, espremer e se amo $icar hmida por9ue tem a 9uantidade de *ua correta%

) temperatura de!e ser controlada recorrendo a um term8metro% ) composta*em pode !ariar dependendo dos materiais usados, n@!el de humidade e

!olume de ar% #ode !ariar entre 2 a 12 meses dependendo dos materiais usados%


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Ganter re*istos das datas, doses e local de aplicao dos compostos%


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) introduo de um adubo !erde, 9ue contribuiu para a melhoria da estrutura do solo,para a limitao de plantas in$estantes para o $ornecimento de nutrientes%


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palha res@duos domsticos or*nicos detritos !e*etais produtos animais trans$ormados

subprodutos or*nicos de alimentos e deindustrias tAteis al*as e produtos + base de al*as serradura cascas e desperd@cios de madeira rocha $os$atada natural ar*ila

Restri4es A utili#ao das subst.ncias referidas no regulamento: Cs estrumes no podem ser pro!enientes da pecuria intensi!a sem terra%

Cs estrumes secos e os eAcrementos de a!es de capoeira no podem ser pro!enientesda pecuria sem terra%

Cs eAcrementos l@9uidos dos animais &chorume e urina( no podem ser pro!enientes depecuria sem terra%

Cs res@duos domsticos or*nicos tm de ser separados na ori*em e com um sistema derecolha $echado e controlado pelo stado-membro, e s8 podem ser utilizados por umper@odo de tempo limitado%

Entre os produtos de origem animal; desde que autori#ados pela entidade de controlo;podem utili#ar>se as seguintes farin%as:


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)s 9uantidades necessrias e as tcnicas de aplicao de compostos, e outros$ertilizantes or*nicos, para sincronizar a disponibilidade dos nutrientes com aeAi*ncia das plantas%

) importncia dos componentes do ecossistema do solo para o mo!imento e

disponibilidade dos nutrientes para as plantas e para os micror*anismos, nomeadamente,os decompositores e outros como o riz8bio ou as micorrizas, 9ue desempenham um papel$undamental na nutrio das culturas, e ainda os 9ue podem suprimir micror*anismos$ito pato*nicos do solo e ter utilizao na proteo das culturas%

B3 E,cesso de nitratos no solo e alimentos

=itratos:


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Fatores relacionados com a planta: #arte area E )l*uns le*umes de raiz &cenoura( podem ter aumento de nitratos 9uando

se corta a rama, at 9ue as no!as cresam% spcies e !ariedades E Oi$erentes espcies re*istam !alores di$erentes de nitratos ?

9ue tm tambm necessidades distintas% Temperatura E BaiAas temperaturas pro!ocam aumento dos nitratos% #or outro lado,temperaturas muito altas, $a!orecem a mineralizao da GC no solo e conse9uentelibertao de nitratos para a planta &estu$as(%

Oi8Aido de arbono E Ss 9ue se encontra na atmos$era &tendncia de aumento por !iada poluio(, um $ator limitante + $otoss@ntese podendo le!ar ao aumento de nitratosem ambientes com baiAa concentrao de C2&estu$as(%

'dade da planta- #lantas ?o!ens contm mais nitratos 9ue as adultas%

&lgumas pr!ticas para a mel%oria da qualidade atrav7s da diminuio de nitratos:

Fatores em 9ue o a*ricultor pode inter!ir Mtilizao de correti!os or*nicos &e adubao em !erde( nas culturas mais sens@!eis

reduzindo as 9uantidades a aplicar% !itar ao $ertilizante 9ue mais rapidamente libertam azoto &*uano, $arinha de san*ue,

de penas de carne(% )plicar adubos or*nicos como complemento dos correti!os &e restantes prticas E

siderao,K( e no como base da $ertilizao azotada% onsiderar os resultados das anlises de solo e as necessidades das culturas, no

eAa*erado% #roceder sempre + composta*em dos estrumes% !itar o culti!o de in!erno em estu$a das culturas com maior tendncia a acumular

nitratos &eA% al$ace(% olher os le*umes em plena maturao e de pre$erncia da parte da tarde ao $im do dia% Ganter o solo bem drenado, sem eAcessos de *ua% !itar carncias de micronutrientes e corri*ir de$icincias ap8s anlise compro!ati!as% !itar o corte da rama nos le*umes de raiz bem como os ata9ues de doenas de rama% #roceder ao a9uecimento da estu$a se necessrio no in!erno% !itar *ua de re*a com nitratos acima do mAimo autorizado, e se poss@!el, abaiAo dos

!alores aconselhados%

retende>se a aplicao destas pr!ticas de forma ponderada a decidida segundo crit7rios: con8micos E usto de $ertilizao e rendimentos% col8*icos E Ganter uma ati!idade biol8*ica intensa, teor de GC ade9uado, e!itar a

poluio das *uas com nitratos e nitritos% utricionais

Teores baiAos de nitratos e nitritos nos alimentos



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3 lano de fertili#ao

#raticas ulturais na Pinha

Pinha: recomenda-se cala*em sempre 9ue # Z ,% Fertilizao de $ormao: sempre com base em anlises e no eAcedendo 26X*5ha &at

$inais do in!erno, in@cio da prima!era(%



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om 'IF# [\ 4 a instalao $ica dependente de parecer do G)G)CT% 0ecomenda-se a no imobilizao de solo pois possibilita a aplicao de tratamentos

atempadamente &utilizao de corta matos ou mobilizao alternada da entrelinha(% Oesponta to cedo 9uanto poss@!el &inicio da $lorao( aconselhando-se des$olha com

moderao &inicio do >pintor( para e!itar escaldDes% m G#B a $ertilizao baseia-se nos princ@pios da $ertilizao racional E criaoobri*at8ria de Mnidade de )mostra*em em $raDes de !inha em 9ue $eita colheitasperi8dicas de amostras de solo e $olhas; re*isto das produDes dessas unidades%

Cbri*at8rio $azer a deduo de azoto !eiculado pela *ua de re*a; )plicaDes de azotono de!ero ultrapassar X* 5toneladas de u!a%

)conselha-se a anlise 9u@mica de estrumes e outros correti!os or*nicos produzidos naeAplorao a $im de poderem ser inclu@dos nas recomendaDes de $ertilizao%

m termos de proteo Fitossanitria aconselha-se utilizao de medidas indiretas&le*islati!as, *enticas e culturais(, bem como meios diretos &biol8*icos, bio trmicos e

9u@micos(, 9ue menos a$etem o meio ambiente pri!ile*iando as medidas pre!enti!as%

ficha de trabalho 5 fertilização

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