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ANNO XVII RIO DE JANEIRO, ü DE JUNHO DE 1914 NUM. 1598 S'&2~ •'"<¦¦¦¦'¦- VI •'"'''-''^Wy^^^F^3 '^lilVr.^-i"'í-"-'-"" <|'•¦J«•"»¦"~v¦¦:•¦l¦'•"'¦^^ ¦' :f ' i?5\ \^^w/¦¦SEMANÁRIO HUMORÍSTICO ILLUSTRADO =^^ff%f^f \W)NUMERO AVULSO - «OO réisfL %S''fóvJ "g^xC Redaeção, escriptorio e officinas - Rua do Hospicio N. 218 - Telepnóné N. 33T5 A^S^H/.ELLA —Ainda ha pouco, um rapaz fez-me offerecimento igual ao seu e depois cou fitriste7^9cJ>ÍY |7^HER\1porque peguei-lhe na palavra......^^7] / vIAAv ELLE ~~ PeBl,e na milllla tambem, e com isso so me dará gosto...[J ^p^ l] ELIZIR DE NOGDEIRA Do pharmaceutico e chimico JOÃO Di SttíA SILVEIRA PELOTAS RIO GRANDE DO SUL Grande depuraüvo do sangue. Único que cura a "Syphilis" Vands-M em Iodas PHj.i-»»í>c1m a Di-oo-wta».

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ANNO XVII RIO DE JANEIRO, ü DE JUNHO DE 1914 NUM. 1598

S'&2~ •'"<¦¦¦¦'¦- VI •'"'''-''^Wy^^^F^3 '^lilVr.^-i"'í-"-'-"" <|'•¦J«•"»¦"~v¦¦:•¦l¦'•"'¦^^ ¦' :f ' i?5\

\^^w/ ¦¦ SEMANÁRIO HUMORÍSTICO ILLUSTRADO =^^ff% f^f

\W) NUMERO AVULSO - «OO réis fL %S''fóvJ"g^xC Redaeção, escriptorio e officinas - Rua do Hospicio N. 218 - Telepnóné N. 33T5

A^S^H/. ELLA —Ainda ha pouco, um rapaz fez-me offerecimento igual ao seu e depois cou fitriste 7^9cJ>ÍY|7^HER\1 porque peguei-lhe na palavra. ..... ^^7]/ vIAAv ELLE ~~ PeBl,e na milllla tambem, e com isso so me dará gosto... [J ^p^ l]

ELIZIR DE NOGDEIRA Do pharmaceutico e chimico JOÃO Di SttíA SILVEIRAPELOTAS — RIO GRANDE DO SUL

Grande depuraüvo do sangue. Único que cura a "Syphilis"Vands-M em Iodas n« PHj.i-»»í>c1m a Di-oo-wta».

Page 2: =^^ff%f^f NUMERO AVULSO «OO réisfL %S''fóvJ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01598.pdf · Era num lindo bosque matizado de flores. ... todo mim beijo longo

)-( O RIO NU )-( 0 de Junho dc 1914

'0 RIO NU"FUNDADO EM 1SOSc

v.EXPEDIENTE

D Cz=7ASSIGNATURAS

Anno . . . 12Í00O | Semestre. . 7Í000Exterior: Anno 201000Numero avulso, 200 réis

Nos Estados e no interior, 300 réis

Toda a correspondência, seja deque espécie fôr, deve ser dirigida aogerente desta folha.*Si__3__S__3___a___2^__3:__S__3____3___3____3____3

CARTAS EM TRANSITO

« Dum rapaz apaixonado ásua galante e graciosa amada.»

«Adorável Celeste :Não poderás, por certo, imaginar quanta

alegria veio trazer-me ao coração a tua gen-til missiva, onde fazes a confissão do teugrande amor por mim.

Mas, ao mesmo tempo, ella lançou-meo desespero á alma, como me trouxera aalegria ao coração, porque nella eu vejoquanto sentes a partida daquelle que souberoubar esse lindo coraçãozinho de ouro quepossúes, Minha Doce Amada.

As tuas lagrimas sentidas, os teus lamen-tos, fazem-me soffrer muito.

Si por acaso eu partisse na duvida atrozem que se debatia o meu pensamento, parti-ria, saudoso de ti, mas quasi na certeza deque ficarias feliz!

Agora não. Partirei levando a confissãodo teu santo amor, este sentimento puro, quetu, Minha Linda Amada, intelligeiitemente,qualificaste de sublime affecto, mas levandotambém a certeza de que ficarás sentindo fe-rir-te o duro espinho da saudade !

Eu quizera, Meu Amor, possuir umtalento agigantado para poder cantar naminha lyra em versos d'oiro marchetado,toda essa estúante formosura, toda essa tuaperegrina belleza, que fascina, que arrebata,que enlouquece!

Mas, longe de ti, o teu pobre escravoé um triste bardo que só sabe carpir e nadamais. i

A sua lyra é muda quasi, e, si elle con-seguir arrancar-lhe uns míseros arpejos,estes têm os lugubres sons dum plangentesino dobrando a finados !

Mas, dá-lhe a beber na taça d'oiro ericas pedrarias, que é a tua linda boca, onectar ambrosiaco do amor, e elle, após sor-vel-o sofregamente em teus rubros lábios, jáembriagado pelos mil perfumes exquisitos,que delles emanam, cantará em versos subli-mes, nos quaes irá toda a sua alma de poeta,a epopéa deste nosso grande, deste nossoinimenso amor !

A tua maravilhosa e peregrina formosura,o teu corpo de linhas perfeitas e harmoniosas,que fazem lembrar uma estatua grega, que obtirildeiim artista celebre houvesse constim-mado, prendem-me, seduzem-me, enlouque-cem-me I

E's angelicalmente formosa, Meu Ado-rado Amor, e é por isso que sinto horríveisciiimes até do ar que respiras ou da brisaque mansamente te beija os sedosos e negroscabellos !

O ar que respiras é mais feliz que eu,porque elle torna-se nesse teu hálito per-fumado !

A brisa que passa mansamente faz-me

morrer de ciúmes porque te beija quandoquer !

Si estou acordado, mesmo no meio tu-inultiioso deste brouliaha tremendo do strug-gle for lifc, só penso em ti.

Si fecho os olhos num sonho reparado,',tenho sempre, diante de mim, a lua adoradaimagem. Ainda esta noite sonhei comtigo.

Era num lindo bosque matizado de flores.Vinha rompendo alegremente o dia. O

céo era azul, desse azul suave e calmo. Apassarada, aos pares, entoava hymnos dcamor, num alegre chilrear.

As flores desprendiam perfumes que em-balsamavam o ar!

Eu tinha-te perto de mim, reclinada emmeu collo essa tua linda cabeça de madei-xas negras e sedosas e ouvia de teus lábiosvermelhos phrases cheias de amor e poesia !

A musica ideal do chilrear do passarêdoe a alegria da natureza inteira foram enlou-quecendo-nos e uma força superior foi appro-ximando nossos lábios até que os uniu detodo mim beijo longo e adorável em que tro-cámos em um só hausto as nossas almasamantes!

Depois...

De manhã, quando acordei, Meu DoceAmor, ao olhar uma mancha exquisita quemaculava a alvura do lençol de linho brancoda minha cama, é que pude calcular quantotinha gosarto em teus alabastrinos braços ! —Mas d'Azil.o

Confere.INDISCRETO.

Estou atacada do peito, por isso nãovou com vocês.

Ora! Toma uma dose do Peitoral dcAngico Pelotense e ficarás logo boa.

% Galeria Artística %Avisamos nos lei (oro* que trilhamfalta «Ie a J (punas estampas «Ia nossadial-TM-ia Artística, c queiram comple-tar a coIIecoAo. <|ne cm nosso rst.rip-torio existem exemplares ile todosos mimcros do KIO X&' desde o isii-eio ila puhlicaeAo dessa Galeria, po-deiiflo sei' adt|iiii'idos sem aii<|iiiento

de preoo.

Si é por gosto..A Adelaide Cedofeita,Disse-me o Zé üabirti,Quando vê coisa direitaEnfia-a logo no... bolso.

toite ia Coiiioiip.so

Para o MOTTE n. 7 da ;.¦> serie

Fez arrelia... grilou,Mas depois disse : c bem bom !

ebemos as seguintes glosas :

Logo depois que casou,Na mesma noite do facto,Fez Manon espalhafato,Fez arrelia .. gritou...O Zé, porem se encrespouE lhe disse alto e bom som :— Deixa de fita ManonQue a coisa não é tão feia.Ella ao começo esperneia,Mas depois disse: c bem bom !...

N1COCLES.

Quando no seu quarto entrou ',Na noite do casamento,A mulher do Braz SarmentoFez arrelia... gritou...Com seu marido brigouNo melhor da occasião,Falou contra a introducçüoDum homem no quarto seu,Fez emfim grande escarcéu,Mas depois disse: é bem bom!

ELMANO II.

Quando o Chiquinho arrombouSua formosa... caixinha,A bella MariasinhaFez arrelia... gritou...Lagrimas mil derramou,De Botafogo ao Leblon,Num elegante fon-fon.E' que á principio... doia .Por isto fez arreliaMas depois disse : é bem bom !

MAS D'AZIL.

ZE.

Ella em breve se cançotiDe o bicho tanto beijar;Apenas elle ia a entrar!.. .Fez arrelia... gritou...Tod'as forças esgotou...Em chupar... o tal bonbon,Que lhe deu bello garçon,Para uma f.. .aca lhe dar;Custou muito a mastigar.. .Mas depois disse: é bem bom !

(S. Paulo) TORESINHO.

3a SerieMOTTE N. 9

Margarida está doente,Está com o ventre muito inchado.

Glosas até 13 do correnle.

CORRESPONDÊNCIA

Mignon. — Pôde mandar; não s'acanhe.

O que é por gosto...

Foi uma noite de amorEm que pintamos o sete. . .A' Rosinha, com ardor,Eu provei o meu valorE depois fiz-lhe um. . .brinquedo.

PONTO.

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li de Junho de 1914 )-( O RIO NU )-(

toaflma____J___a_____________a__.CD

E' interessantissimo ver-se agora a D.Pepa, ex-viuva do Jardim, «atirar-se» cumunhas e dentes ao quasi lutador romanoPedro Dias.

E por que?A apostar em como a resolução foi

tomada somente para fazer dor dc cotoveloaos coiós casados, jardineiros o adores, quetêm fingido desprezal-a.

MT Já sabemos a razão por que a pombi-nha do Alberto Ferreira balou a linda pluma-gem, abalando-se para o club dos Fenianos.

E' porque o Albertinlio, apezar de smart,não usa a Loção Danzi, o melhor preparadoconhecido contra a caspa e a queda doscabellos, e apequena á vista disso procurououtro rumo.

.»' Soubemos ter a Emilia do S. Joséjurado por todos os santos que o galã ha deser delia, mais dia, menos dia.

Mas —aqui para nós, que ninguém nosouve — que diabo de galã vem a ser esse ?

¦mí' Ha quem diga que a Belmira, nãoobstante a traição do homemzinho, semprechega de vez em quando as suas faliuhas aoUlvsses.

Calculamos a razão por que o faz; epara moer o Mattos,que não larga Rjaponeza.

-3" O Sr. ensaiador do S. José prohibiuas coristas de falarem ao telephone notheatro.

Que medida tão sem geito ! Si elle piohi-bisse os homens é que andaria bem. Ha Iadiversos que são até escandalosos a falar aotelephone... quasi sempre á noite, duranteos espectaculos.

*ar Desde que adoeceu certa dama dacompanhia do Rio Branco, o Rego Barresdeixou de ir aquelle theatro, o que prova queo que o levava ali todas as noites era o sedu-ctor palminho de cara da actriz enferma.

Procedendo assim o Rego Barros procuramostrar que quer ser leal.

a-sr Com que então o Tobias ja tem umanova aurora, não ?

E será essa tão sorridente como a outra .Vê lá, filhinho ! Náo te deixes illudir!...<ts" Mais um gabini appareccu a fazer

concorrência ao Dr. e ao casado,na disputada Pepa, da outra Pepa, da Belmira e daJudith.

E' o Times, um qualquer coisa, que, nofim das contas, vem a ser coisa nenhuma.

•taí O que irá fazer todos os dias ao SaoPedro a Esther Bergerath ?

Querem ver que a mulherzinha pretendereconciliar-se com Deus e deixar o Armandoe o Seringa a ver navios ?

CORRESPONDÊNCIA

Pedro Dias — Vamos apurar e si for ver-dadeira publicaremos a sua nota sobre o casoda filha adoptiva da Suzanna Castera... (naonos é permittido dizer de onde.)

JOÃO RATÃO.

Au Bijou de Ia Mode - Grande deposito________________ . de calçados, por

atacado e a varejo. Calçado nacional c estran-geiro para homens, senhoras e crianças. I re-ços baratissimos, rua da Carioca n. 80 — Tc-lephone 3.660.

^**^ MARCA REOI8TRADA ™» ¦- _ _- -" -—-1

Estar no Rio de Janeiro, residindo ou depassagem, e náo procurar conhecer as suas ma-ravilhas, é dar prova de falta de senso.

Entre essas maravilhas conta-se hoje aAlfaiataria Guanabara, o celebre 34da rua da Carioca, quo ninguém deve deixar dovisitar para.ficar de boca aberta ante o mara-vilhoso sortimento de roupas feitas de todas nsqualidades para costumes de homens, rapazese meninos, tudo de primeira qualidade e de umacabamento perfeito, por preços que desafiamqualquer competência.

Enviam-se instrucções e acceitam-se pedidosdo interior, dando-se agencia.

«Uma senhora estrangeirafalando bem o portugtiez, desejaacompanhar uma familia em via-gem "soje" como dama de com-panhia "o" como enfermeira;pôde dar boas referencias. Es-crever a mme. Madcleine, etc.»

(Do Correio da Manhã)

Esta senhora estrangeiraQue a lingua lão km maneja,Pôde ser que séria seja,Mas eu creio que o não é ;Xo zona onde diz que mora,Conhecem-lhe bem a. . . cara,PVa dar o fora da zona,Procurou então um pé.

Como enfermeira quer ir,A familia acompanhando ;

-Talvez a esteja picandoAlgum remorso pesado ;Sise chama Magdalena,De certo está arrependidaE quer acabar a vidaTratando do mal causado !

ELMANO II.

Está a venda o N. 11 dos Contos Rápidosintitulado: Na Zona... Apavorante novellarealista. —Preço 300 rs. Pelo Correio 500 rs.

Nova armaNa presença do ministro do Fomeute-se,

da Senegambia, da commissão examinadorae de vários cavalheiros de reconhecida im-portancia nas zonas perigosas, fez hontemvarias experiências da nova arma, que é umapistola de um só cano curto e grosso, o Cara-pitão de .avaliaria de marinha nocturnaChurumela Filho.

A pistola do Snr. Churumela recebe cargade uma só vez e dispara sempre que o donoqueira, até ficar velha, o que acontece lápelos sessenta annos, e seus tiros absoluta-mente não matam. Lá uma ou outra vez pro-dtizem barriga dágua curayel naturalmenteuo fim de nove mezes.

Ainda que muita gente diga que o inventodo Carapitão Churumela seja velhíssimo eaté mesmo haja sido o nosso pai Adão o seuinventor, si bem que com outro nome, pen-samos que a dita pistola devia ser adoptadapelas commissões do povoamento do solo.

Durante toda a exhibição quem fez func-cionar a pistola foi Mme. Churumela, queassim se mostrou conhecedora por completoda arma de seu marido.

Nossos parabéns !

A [bum de um velho |

O PIMPOLHO

As velhas beatas dizem, e talvez comrazão que não ha felicidade completa sobrea terra. Isso se verificava em toda a linhacom o meu amigo Anacleto Laranjinha.

Elle ora um homemzarrão, alto, forte,niusculoso como...

Eu ia dizendo como um touro, mas, paranão despertar maledicencia, direi como umelephante. Tinha trinta e cinco sadios janei-ros côr morena, olhos, cabellos e bigodesde puro azeviche, umas boas centenas decontecos empregados em boa espécie.

Sua mulher, a Maricás, aos vinte e cincoannos, época deste episódio, era o que sepodia chamar um pancadão: morena, cheiade vida, tentadora e mostrando toda a volu-pia de um temperamento ardente na languidezdos negros olhos e dos gestos provocantes.

Pois bem; ambos na flor da vida, fortes,bonitos, ricos, cercados portanto de tudoquanto desejar se pode, suspiravam em vaopor um filho, por um garrido pimpolho quefosse a prova viva do seu amor de dez annos,sempre no mesmo gráo de paixão.

As melhores parteiras, os mais abalisa-dos especialistas, todos, emfim, haviam sidoconsultados. Os mais exquisitos e raros reme-dios, passeios, regimens de toda a espécie,viagens a vários paizes, a estações balne-árias e de águas, tudo fora rigorosamenteapplicado c usado pelo infeliz casal.

Porém em vão; nem a mais ligeira espe-rança de um rapazelho, um só que fosse !

E corriam assim os mezes para o AnacletoLaranjinha e a Maricás, quando um dia encon-trei-o na Avenida carregado de embrulhos.

Olá! Cheio de encommendas para amadama 1

Nada, respondeu elle risonho, e oenxoval do petiz.Bravos ! Meus parabéns I Eiitão sem-pre houve o milagre ?

E' verdade, amigo. Com este negocioda revolução em Portugal, veiu-me recom-mendado um medico emigrado, recolhi-o Iacm casa, elle, começou a tratar a Mancas e...ella está para cada hora. Adeus !

Adeus ! Felicidades !...

Mezes depois esbarrei com o AnacletoLaranjinha. ,

Então, amigo velho, já se completouo milagre ,

Já, meu amigo, e o tal medico fezobra tão perfeita, o pequeno sahiu tao pare-cido com elle,que lhe fiz presente do pimpolhoe da Maricás!

MATHUSALEM.

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=SE )-(ORIONU)-( gg..M_^-iW!i de Junho de 1914

ml 1 jKraí>ana,j^j_|ypgr&ajia

CDContou-nos alguém da Central que o

«aconduetorado» Bittencourt havia marcadoco... formosa diva da Villa Militar, (zonaSanta Cruz ), um rendez-vous ás sete da noitede domingo passado, mas ao finalizar o ser-viço o diabo do rapaz grelou um lindo palmode... cara e lá se foi a beber ares pela galantepequena até á rua 15 de Novembro, o que lhefez «roer a corda» á Moreninha da Villa I

O mais engraçado é que a morena garota,perdendo a «esperança» da vinda do seuBittencourt, abarracou firme com o...

Seu Bittencourt, descubra, si é capaz.tsw o Vassalo, ex-Caruso, deixou que

seu Oromar lhe roubasse o coração e o restoda sua Mulatinha da rua Prudente de Moraesem Dr. Frontin.

Necessariamente a pequena pensava queo Caruso era tenor, mas «deu o fora» depoisde comprehender que elle era... um terror!

Livra !rfíS" O «amondrongado» Manoel Vendeiro

da rua Cachamby, assombrado com as notasda Pirataria Suburbana, deixou de fazer«caricias» á noiva do sócio.

Seu «Manoé da Barra» foi previdente 1rw O compadre Horacio, quando tem

uma conquista e está preso, arruma o serviçoe.n cima do Pedrosa e lá vai p'ra peruação !

Mano é mano, não é, compadre Caldas ?jar Vimos ha dias, toda chie, no Engenho

de Dentro, a «viuvinha dos chiliques».Parece que á força de comer «bacalháo»

a Eudoxia... engordou !O' Pompêo, tú que és o «bicho_da_q.ua-.-

resma», como arranjaste isto?¦Ti- A rosea «rosa» da rua T. F. deu

agora para andar escandalosamente abraçadacom o «garnizé» da Cliapelaria, nos bondsde José Bonifácio !

Será porque habita aquella zona o seuçx-amant du caiur e queira a viuvinha fazer-lhe dores de cornucopia ?

í3' O Zéca Bittencourt, quando faz «far-ras», é sempre de parceria com um rapazque em latim é «amigo do povo».

Será porque o seu collega tem umaamante chie, seu Zéca ?

,í3" Por que será que o Silva Júnior deuagora para falar, a toda hora, ao telephone?

Nós iremos perguntar ao atenorado Tala,seu João.

O Assumpção, não vai mais ver a suamoreninha de Pirapora, depois que deu parajogar os outros no chão !

,t_r O Falcato, andando «prompto» e nãopodendo «cavar o pirão» para a sua «zinha»,inventou uma «picareta» no Bernardo do BôaVista, com os taes «fenianos» 1

E' um encher, seu Falcato !•w O aeonferentado Ferraz cavou uma

«mondronga» casada, em Dr. Frontin.O moreno rapaz da Central, de parceria

com a mondronga, embriaga o «editor res-ponsavel» e.. .

Seu Ferraz, isto é demais e o logar nãoé dos mais perfumados !

CORRESPONDÊNCIA

C. Aí. A.— Como lhe fizemos sentir, foisó devido á falta de espaço que não publica-vamos as suas notas.

Continue a nus remetter sempre ás qtiln-Ias ou sextas-feiras.

No ...ais, sempre gratos.Barroso — O Francez é pu.. .ritano. o

cor'..ei é velho no gostar de...introducçües.Sabidinho — Na Central ha poetas pri-

morosos. Entre elles, podemos apontar-lhe oelegante Dantas Bittencourt e o modesto Iwa-neck. Mas não é nenhum delles.

PIRATA MÓR.

Bibliotheca d'0 RIO NU

'•Tônico .!«({.osio-í

Para perfumar o cabello e destruir nsparasitas, evitando com seu uso diário to-tias as enfermidades da cabeça, não liacomo o Tônico |aponez—Ruas : Andra-das, 43 a 47 e Hospicio, 164 e 166.

PERFIS SUBURBANOS

G. M. T.Alto, espadaúdo, dum moreno carregado,

bigode e eabellos pretos, trajando rigorosa-mente de cinzento, chapéo de palha, eis opequenino funccionario do Exterior.

Verdadeiro typo de portu-macliado, noentretanto não possue uma alma cheia decoragem, porque é timido como uma criançameiga !

Amou loucamente durante dezoito mezesuma graciosa boneca de bisctiit, mas nãosabemos si, devido á loucura do seu amor011 si a alguma refinada tolice, o moreno rapaz,apezar da viuvez da sua adorada filhinha,nunca passou dum amor, todo... platônico!

Eu. fins do anno passado, recebeu opobre rapaz o mais formidável «lalào» dasua amada, que trocou o seu gentil pequeninopor um loiro e morrudo rapaz da Viação.

Questão de minist^o^alyez.,FcTMt)_eni^eTrãmõTTrdênTe por «cila»,guardou 110 coração um rancor e um ódioprofundos por ambos, e, tempos depois,encontrando-os a passeiar pela rua üetulio,quiz fazer fita, mas uma pergunta á queima-roupa rio seu rival quebrou-lhe a linha davalentia, chegando até a negar o próprionome !

Seria medo ?Em tempos, que longe vão,- pasS&ya por

irmão germano da sua «amada-^mr^aV.ranem a machado julgam verdadaírttial his&iwi!

Possúe uma mania interSsfcaiTte.qurrgdoama : em tudo que lhe cai ás-\hi,jíos, e?6i;evegeme lê ! Por que será ''•?'*.:-. ií;''

Houve um tempo em que o" 'pequeninofunccionario andou atrapalhado e em risco detomar unia carga de páo, por causa dumaviuvinha da rua Zeferino. Salvou-o somenteuma circumstancia. Quanto á viuvinha, des-terraram-11'a para um bairro elegante.

Actualmente, vive roido de ciúmes, aplanejar um meio dc atravessar os jovenscorações da sua ex-amada e do seu rivalcom uma espada, cujo aço tenha a temperarija do aço jje'... Toledo 1.

- '¦; JWAS D'AZIL.

ÍE3"SIIP..S _

A chupar balas e o maisVive a Rosa Salazar...Essa mulher é das taesQue nasceram p'ra chupar.

PONTO.

A CABEÇA DO CARVALHO - Pyrami-dal trabalho do bestunto do incomparavel Va-gabundo, 25000; pelo Correio, 2J500.

SCENAS DE ALCOVA — Intcrcssantis-simos episódios da vida de um pobre copei-ro que acaba como patrão da patroa, 1 f500 ;pelo Correio, 21000.

AMORES DE UM FRADE - (2- edição,11. I da «Collecção Amorosa») — Escândalo-sas peripécias de amor prohibido, acompa-nhado de interessantes gravuras. Verdadci-ras scenas dignas da antiga Roma. Preço,500 reis. Pelo Correio, 800 réis.

NOITE DE NOIVADO — (11. 2 da «Col-lecção Amorosa») — Episódios picantes entre...11 casal recem-unido pelos laços do matri-nionio, contados por Mathusalém, 500 réis;pelo Correio, 800 réis.

MADAME MINET —(n. 3 da «CollecçãoAmorosa») — Historia dc uma linda viuvinhapatusca, que para comer exige apperitivos es-peciacs... Custa 500 rs.; pelo Correio, 800 réis'

CASTA SUZANNA - (11. 4 da «Collec-ção Amorosa») — Empolgante descripção descenas amorosas passadas entre uma don-zella c Lúcio d'A.noi.r, que afinal consegueentrar em Barcelona depois de varias invés-tidas pelas redondezas. Preço, 500 rs.; peloCorreio, 800 rs.

ÁLBUNS DE VISTAS — Collecçãode Fogo, contendo cada um oito gravurastiradas do natural, impressas em papel cou-chá de I» qualidade e acompanhadas de bel-los versos explicativos de cada scena repre-sentada. Estão publicados osns. 1, 2, 3, 4 e5. Preço de cada um, 1 #000; pelo Correiolf500.

CONTOS RÁPIDOS — Estão pu-bücados os seguintes : N. 1, Tio Empa-ta — N. 2, A mulher de Fogo —

JNJJjJJ. Engracia— N. 4,-Faztudo...-N. 5, A Viuva Alegre —N. 6, OMenino do Gouveia — N. 7, APulga — N. 8, O Correio do Amor— N. 0, Dolores e N. 10, FamiliaModerna.

Todos esses contos, que são escriptosem linguagem ultra livre, contendo uma gra-vura cada um, narram as mais pittorescasscenas de amor para todos os paladares.

Cada um custa unicamente 300 rs., peloCorreio : 500 rs.

Todos os livros acima citados sãoillustrados com gravuras tiradas donatural.

UMA CEIA ALEüRE — Engraçadissimaparodia á «Ceia dos Cardeaes», em versosbrejeiros. Tres respeitáveis padres contamsuas aventuras amorosas, numa linguagemde alcova, sem peias... Preço, 500 réis. PeloCorreio, 800 réis.

CDOs pedidos dirigidos ao nosso escripto-

rio devem vir acompanhados da respe-ctiva importância, em vales postaes, ordenscommerciaes ou dinheiro e endereçados aALFREDO VELLOSO, Rua do Hospicio, 218.

Licor TibainaO melhor purifica-

— dor do stingzte --

GRANADO k C. - Rua Io de Março, U

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__ li de Junho tle 1914 __ )--( O RIO NU )-( gfj- = = 5 :-

Regras de civilidade E' natural toparmos com algum velhorespeitável e endefliixado; nesse caso deita-secom uma ligeira paiicadinha o chapéo paratrás, dá-se tuna palmada na pansa do cujo ea rir diz-se :

— O' Commendador, em que buracometteu a cometa para apanhar tamanha pi ti-gadeira ? !

PETRONIO.CD

A estação que estamos atravessando, istoé, o inverno, olferece iiiinimeras oceasiõesde dizer phrases de espirito e ter gestos ele-gantes e úteis.

CDNuma sala de espectaculo, num salão de

baile ou dc concerto, e, mesmo numa discretasalinha de jogo, pôde um cavalheiro chieapproximar-se disfarçadaniente de outro e,ainda mais disfarçadaniente, metter-lhe amão na algibeira.

Si o outro der pela coisa, sorri-se o ele-gante e retira a mão dizendo :

Como o senhor é quente! Num mo-mento esquentei a mão que estava gelada...

Si, porém, devido á habilidade do intro-duetor! não fôr presentido o gesto, esqueii-ta-se a mão e como recordação traz-se abolada que houver no bolso.

Nunca, porém,se deve fazer esse exerci-cio com um typo mais prompto que nós.

CDNesta época, é crime de lesa-elegancia

ir a alguma festa de capa ou sobretudo; paraser verdadeiramente smart, basta, na volta,trazer um desses objectos.

CDQuando se encontra tuna senhora casada,

a phrase da moda é esta :Que cara de desenterrada traz V. _x ,

Também com estas noites geladas e ummarido moço... não é p'ra menos I

CDSi tivermos a ventura de vertuna^enho__

r-ita noivo-i_HHW»-tegtrcuiir-e5ta-: T7~kO que ? ! Pois ainda não casou ? Esta

perdendo estas noitinhas gostosas? Abrevieo troço, menina !...

Folheti m do "Rio Nu"

ELAVIO DUVAL

I CASADA E VIRGEMil

_f Historia realista de um homemcomo ha muitos

IV

Apanha-o rapidamente.quer mettel-o no seio.Explica-se tudo : são versos que lhe foramatirados pelo amante. Djalma é perseguido,preso e emquanto se ouve o barulho daescolta, elle aponta para o céo no momentoem que o Cruzeiro desponta:

«E' a cruz do nosso amor».E cae de joelhos.A platéa em vão applaude, chamma em

vão pelo poeta. Leoncio não apparece.O terceiro acto passa-se na prisão. Sobre

a palha, passados dois annos, Djalma aospoucos definha. A humidade da masmorraaltera-lhe a saúde. Não tem noção das horas,não sabe si é dia ou si é noite. No emtantonão comprehende o motivo por que Magdalenanão lhe apparece. Tel-o-ia esquecido ? Esta-ria, como elle, em cárcere privado? Teriacedido á vontade paterna e casado com outro?Lagrimas desusam de seus olhos e, ao erguera cabeça vê um vulto, na sombra :

«Djalma? Djalma ! Venho salvar-te!»

______CONTOS RÁPIDOS

Linda collecção de contos rápidos a'300 réis cada exemplar com uma bellae suggestiva gravura impressa em papelcoitché.

Os dez primeiros desses contos Inti-tulam-se : O tio empata, A mulher defogo, D. Engracia, Faz tudo..., A ViuvaAlegre, O menino do Gouveia,A Pulga,O Correio do Amor, Dolores e FamiliaModerna, constituindo uma preciosabibliotheca de leitura rápida e... esti-mulante.

Cada exemplar custa, pelo Correio,500 réis; mas quem quizer obter a col-lecção completa dos dez enviará ape-nas a importância de 3Í500.

Pedidos, acompanhados das respe-ctivas importâncias a

ALFREDO VELLOSO218, Rua do Hospicio - Rio dc Janeiro

_' por isso..

__Eu_gáslo_bejn-da-RitinhttrGosto, sim, não ha que ver.Por ter ella uma pombinhaQue me dá muito prazer 1

ZE.

__.B__ÍIF*i__?_ dc ES_raiE.__

Uma victima — Os taes rasos são comelfeito rcdondiiihos, têm muitas pernas, mor-dem como o diabo e produzem umas cuml-cheiras damnadas.

Dizem que podem ser apanhados nasprivadas ; entretanto, o mais provável é quetenham procedência húngara, polaca ou mes-mo nacional.

Use fumo em rolo de infusão em álcoolde 40 grãos ou então pomada de soldado.

Depois de uma dessas applicações: banhoquente e sabonete. E lamba a unha com areceita de carona.

K. H. I. — Quando a frouxidão ou faltade coragem é motivada por alguma doença,desapparece uma vez que se cure aquella ;porém quando, como uo seu caso, um cida-dão já ha tanto tempo bateu o 69, nâo voltaaquillo nem a tiro. Não ha remédio, nem ir-rigação possivel na raiz que levante ummorto ou faça bananeira dar segundo cacho.

O meio, meu amigo, é metter o dedo,cheiral-o depois e lamber... os beiços.

Dondon—Então a menina andou fazendouns poéticos passeios ao luar, pelas «praiasde límpidas areias» da Copacabana, sósinhacom o priminho, e agora está muito admiradaporque ha dois mezes não soffre a influenciada lua? Pois, camaradinha, conte o negocioá sua mama e vá fazendo o enxoval para opetiz ou petiza.

Huao Júnior — «Quando vi ella toda tar-jada de branco, c'os olhos cismosos me disseme logo o curação: Ei de amar ella por forca».

Sim senhor; o camarada é escriptor deraça... cruzada !

Encontrou a cuja num becco (vi ella) daSaúde, toda cheia de risquinhos brancos(tarjada) de olhos ramelosos (cismosos) e otal seu coração, que por signal principianum logar impróprio, diz-lhe_para^ pintada—

^dfi^tma£e_=e=poh-a-na~fü7cã:.E depois disso você tem a coragem de

enviar-nos essa marmelada dizendo ser umtrabaio literato 1

Safa 1 Vá lamber sabão.JOÃO DURO.

«Magdalena!»«Sim sou eu que, depois de tanto

tempo, consigo ver-te! Si tu soubesses comotenho soffrido 1... Sou, meu doce amor, umasombra do passado!»

E os amantes, presos um ao outro, pelacadeia tepida dos braços, contam as suasdesventuras, de um modo tão simples e tãotriste que todos os olhos se ornaram delagrimas.

O panno desce quando a amante conduzo seu poeta para a estrada deserta ampa-rando-o com esforço para que elle não caia.

«Eu sou a arca santa ; tu a avesinhaque parte após a tempestade. Vai buscarpara nós o ramo de oliveira»...

Um dilúvio de palmas reboara em todaa sala, o nome de Leoncio era acclamadopor mil bocas, as senhoras, dos camarotes,enxugavam ainda com os lenços de rendasos olhos marejados. O panno subiu lenta-mente e Leoncio appareeeu com'as faces emfogo pela conunoção. Os applausos tocaramao delirío e Regina, ao reconhecer no autorda peça o mesmo que lhe sorrira na véspera,sem meditar no acto que praticava, louca deenthusiasmo pela acção do drama, arrancoudo seio o ramo de violetas e atirou-o á scena.

Leoncio apanhou-o rapidamente e maislouco ainda cobriu-o de beijos.

O panno desceu e as palmas continuarampor muito tempo.

VDepois que Regina, sem saber como,

havia cedido aos desejos de Lúcia, tornára-seoutra. Mais alegre e mais risonha, tinha vou-

tade de sahir, de admirar o rugido do Oceano,de ler os livros mais apaixonados. Lúcia erao seu idolo, a sua amiga querida. Emboranão houvesse ainda conhecido o amor dohomem, a linda esposa do Barbalho desejavaexperimentar aquella nova sensação que lheparecia ser deliciosa. Emquanto o maridoandava a negociar, Regina telephonava paraa casa da viuva e, quando esta chegava, tran-cava-se com ella no quarto que ficava situadono pavimento superior.

Lúcia agora descobrira um novo meio degosar. Uma «velha sabida» em conversaintima lh'o ensinara e ella queria experi-mentar.

Por isso, na mesma noite do espectaculodo Municipal, offereceu-se para acompanhara amiga.

Regina, pela primeira vez, sentia pesar-lhe a presença de Lúcia. Seu pensamentoestava fixo em Leoncio, o autor festejado, oseu escriptor predilecto que, tão soffrega-mente, beijara as violetas que por tanto tempoperfumaram a sua carne quente.

Seu coração batia com violência, umachamma ardente a devorava, sentia umacoisa nova que não sabia explicar. E a idéade ser adorada pelo poeta brotou aos seusolhos como o perfume de uma rosa orva-lhada. O automóvel corria velozmente pelasruas da cidade, o marido dormitava pesada-mente como um fardo, e Lúcia, com umbraço passado á cintura da amiga, apertava-acom ternura, beijava-lhe a nuca assetinada.

(Continua)

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(i de Junho de 1914 £3 )-( O RIO NU )-(

u&^m^ÊM^iCD

AVISO.-O .Rio Nu»não tem repórter ai-gum nas zonas paradar ou não dar notasnesta secçao; todoaquelle que se apre-sentar como tal é umintrujão e deve sertratado como me-rece.

Na zona chie ' <I

Otal Bambu,tendo desapparecido durantealguns dias da zona, disse que a sua ausen-cia era devida a andar com uma funecionariadernier-cri. Mais tarde soube-se que a taldernier-cri era a celebre Ottilia Coruja Pin-tada, a qual já inetteu um requerimento paraa próxima reforma.

E olhe, sua funecionaria, que já não ésem tempo esse pedido !

«ar Alguém muilo amigo do Ary avisa aDidi que a Julia Engole Tripa da zona Lapaandou fazendo certas falsidades com o seufilhlnho. ai

Cuidado, Didi Alma do Outro Mundo,pois o Ary acaba avaccalhando-se com aEngole Tripa I

«¦<•• Afim de ver se lira o azar com queanda actualmente, a Julieta B. Quadrada dazona Cattete 106, (oi na ultima sexta-feira aosbarbadinhos no Morro do Castello.

Quando a macaca-agarra...Qual, sua funecioraria, nem appelando

para os barbadinhos você arranja mais nada !m O João Opel anda agora impressio-

«ífcte-cem-as-funccionaTias~~flc aiiai!õllãrS7'isso é somente devido á indifíerença dazinha Alda.

Ora, seu Opel, então você não sabe quea tal zinha da alta roda mora na zona praiada Lapa e está acostumada a apanhar tatuhyno Leme ?

iW O Chico Bombardão da zona largodo Rio Comprido anda atrapalhadissimo comas criadinlias dessa zona.

Seu Bombardão, tome cautela porque opessoa! é capaz de se reunir e ir lhe ver deperto o frontispicio !

M'' O Medeiros, fiscal da Liglit, metteu-seagora em conquistas na zona largo do RioComprido, não dando uma folga na AntoniettaPalila .-a aSeu fiscal, seu fiscal, tome sentido, docontrario o prelo geme e você ficará desmo-ralizado na zona! ¦; ','¦'-

fe" Convencido de que sem cabello naopodia continuar a espalhar os pés nas zonas, ,o Manoel Mondrougo resolveu fazer uso daLoção Deinzi, especifico único contra a caspae a queda do cabello.

Agora sim, seu Mondrougo, agora e queas mulheres não terão receio da sua appro-ximação...

itsr Bem dissemos nós que tantas encren-cas arranjaria a Julieta B. Quadrada da' zonaCattete 106, contra a Alzira Portugueza, queo' agaloado commandante acabava despre-zauiio esta e agarrando-se aquella.

A prova já tivemos. A Alzira nao fez aviagem projectada e o commandante da fre-quentes passeios á zona Cattete.

Si a Alzira quizer tirar a forra dessasfalsidades, faça com que a Julieta tire asmeias e mostre as pernas ao commandante.

O 606 ha muito que está sendo requisi-tado por essa funecionaria 1

ns- A Amalia Romero Argentina disse-nos

estar disposta a ir ao seu torrão natal parase ver livre do seu rufino calça vermelha.

Disse-nos mais essa funecionaria queesse zinho julga que ella deve viver somentede amores, sendo constantes as scenas deciúmes anietliontaiido-a com o revólver.

*'¦•' A Cascatinha, depois que começou adeixar o pessoal brincar com o seu bibelot,já comprou alguns vestidos novos.

Bem faz o Ladeira que continua a pre-senteal-a com brilhantinas perfumadas.itar pjcou muito zangadinha a Paulina dazona Avenida Passos 12 por termos contadoa scena que fizera o Fitinha para que ella nãofosse dar uni gyro para arranjar o arame.

Não ha razão para isso, dona Paulina,pois o seu chauffeur é fitinha até no vulgo, esobre o tenor Edii você não pôde negar queo homemzinho corre quando a vê entrar no

,S. Pedro.4®' Bem fez a Lola da mesma zona, que

leu a nota a seu respeito-sorriu, mas não deuo desespero.

Assim é que é!K'e.r O Nhònliô Manteiga deixou de passar

pela zona Mem de Sá para só o fazer pelade Gomes Freire.

O que motivou essa mudança no seuitinerário diário?

Alguém que se mudou para essa ultimazona, si quizesse, daria cabaes explicações.

Olhe, seu Manteiga : o aloirado moço,ex-amigo seu, não vai p'ra isso e sabe tam-bem arregimentar-se e cantar de gallo !

t& Compenetrada de que anda deslocadade zona, a Julieta B. Quadrada, da zona Cat-tete 106, deixou de dar seus passeios pelaAvenida Rio Branco.

Ainda bem, sua funecionaria; só mesmoas zonas estragadas lhe estão adequadas.

íar A portugueza Emma da zona JoaquimSilva andou ha dias em grossa farra no Leme,com cinco marmanjos, escapando de umageral si não desse o fora com um dos dogrupo,

O final da festa é que foi triste, £ojs_o_p^sstai3L_^ericcmtraiid0-se—na-ctclacté"~com os

fugitivos, armou grande sarilho com mu-sica de pancadaria e epílogo no xadrez do dis-tricto,sendo a nota cômica dada pelo ManoelMondrougo que ao ser revistado, encontra-ram-no cheio de santinhos e outras bugigangasque não o impediram de fazer também com-panhia ao grupo de farristas.

A Emma teve mais sorte, pois só perma-neceti no xadrez cinco minutos, indo depoisexplicar-se com o commissario, durando issotres horas, e para justificar-se anda essafunecionaria a gabar-se nos botequins dazona Lapa das proezas que fizera !

ii*' Contou-nos uma comadre da Durva-lina Irmã de Caridade que o Walter do«Chopp» numa destas noites poz a casa daMariquinhas, zona Riachuelense 11, mimsalseiro terrível.

O homemzinho, numa das suas habituaesmonas, queria á força quebrar o bibelot da

Laura, mas a funecionaria estrilou, acordandotodo o pessoal. O escândalo foi medonho,tendo ficado um pouco em segredo porque aMariquinhas interessou-se para que o ma-estro não soffresse o que merecia.

Ô' seu Jorge, isso para você é ridículo!ieT A Amalia Puding, devido á crise que

atravessa, resolveu arranjar uni meio decavar a vida. Vimos um original annuncioque a funecionaria pretende dar á publici-dade. Eil-o : ..Uma moça séria offerece-separa criada em casa de um cavalheiro de res-peito, etc. etc»...

Si a moda pega, desapparecem as func-cionarias I

LÍNGUA DE PRATA.

Licor TibainaO melhor pzzriBcti-'*-> dor do sangue *—-

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Fernanda é uma mulherVerdadeira marafona...E' damnada p'ra... beijar.E tem uma boa... boca.

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)-( O RIO NU )-( li de Junho de 1914

CDPif-paf! E a bolacha estalou sonorosa e

escandalosa na bochecha escanluiada do ele-gante moço.

Lep-lep I E a bengala flexível de excel-lente junco cantou a escala harmoniosa nocostado cariiudo da não menos elegante dama,unicamente protegido pelas custosas rendase fina seda do vestido.

Corro eu, corre o civil, corre o zé-po-vinho todo para ver como é para contardepois como foi. E lá se vai o nó todo decambulhada para a delegacia.

O moço bonito e bem vestido, com umadas faces mais carminada que a outra; a se-nhora também vermelha de raiva e com cer-teza com as costas quentes demais.

Na sala do commissario :Elle — Eu lhe conto, seu doutor; esta

senhora vinha passando, eu esbarrei com obraço e...

Ella — Não foi, não senhor. Elle melteti,metteu o braço por querer.Elle — Não metti nada, juro.

Ella — Metteu, sim. Elle, seu doutor, édamnado para metter. Já metteu em minhafilha, coitadinha, uma porção de idéas que atrazem maluca.

O Commissario (intervindo)— Alas, di-gam-me cá : são conhecidos ?

Ella (em voz baixa) — Elle é meu futurogenro...

Elle (no mesmo tom) — Ella é... minhafutura sogra.

Ah ! meus camaradões, eu, não lhes digonada! Abri o chambre, ganhei mundo e vol-tei ainda banzo para o meu posto.

Safa ! Que mudança vai fazendo o pro-gresso pelos nossos usos e costumes ! Umarespeitabilissima futura sogra que estampaos cinco mandamentos nas bochechas do fu-furo pai de seus netos, e um não menos fu-turissimo genro que mette o braço e casca asuruba na também futura avó de seus filhos.

A calcular pelo presente, o futuro dessesdois nào vai ser um mar de rosas, nem umdesfiar de caricias.

E isso ali, no Jeremias, no ponto chie,onde os elegantes e assenhoritas smarts tro-cam olhares de peixe morto e sorrisos pro-mettedores sob o olhar complacente das so-gras mansas!

Qual! Bem diz a tia Pulcheria que estemundo anda pela avesso.

Antigamente, quando um camarada, de-pois de ter piscado o olho á pequena e se-gurado a esquina mais próxima durante unspares de mezes, conseguia uma penetração-zinha na casa da sua Ella, a futura sogra eratoda amabilidades, assucarada, melosa emponto de puxa-puxa.

Todo o docinho bom, todo o quitutegostoso era para seu Quincas ; e, si a peque-na um dia estava com o diabo nas tripas eapparecia de trombas, a futura sogra corrialogo a harmonizar a situação. Passava umcarão pavoroso na filha e dava um milhão dedesculpas ao futuro genro.

Hoje, genro e sogra vão para a Avenidatrocar bengaladas e bofetões !

O' temporc!...L. REPÓRTER.

Leiam

A'. // dos Contos Rápidos—SOO réis

Collecção amorosaAté a presente data, consta esta collec-ção de romanceies editados pelo Rio Nude 4 volumes: n. 1, Amores dc um Frade,picaresca historia defrei Ignacio,um san-torrão que soube gosar o que de melhorexiste neste mundo— ti amor;n. 2, Noitede Noivado, em que são narradas as peri-pecias de um noivado em que a noiva étão escovada como o noivo ; n, 3, Afeto-me Minet, deliciosa narrativa da vidaamorosa de uma mulher viciada, em queella, afinal não leva a melhor parte...c n.4, Casta Suzanna, extravagante historiade unia donzella, que só deixou dc o serdepois de haver provado o amor por va-rios modos que não compromettiam asua virgindade. Qualquer desses volumes, que se ven-dom juntos ou separados, á razão de500 réis cada um, constitue uma lei-tura amena, muito recommendada aosenfraquecidos de todas as idades, nâo sópela linguagem altamente excitante emque elles são escriptos, como tambémpelas lindas e suggestivas gravuras queos ornam e que são mesmo de fazer re-suscitar um defunto.Os pedidos do Correio, aos quaes de-vem acompanhar mais 300 réis para oporte de cada livro,devem ser dirigidos aAlfredo Velloso -RUA D0 mm »¦ ™

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A collecção completa será enviadaa quem a pedir envian-do a quantia de 3$000.

Pomada Seccativa de São LázaroA única que cura toda e qualquer ferida

sem prejudicar o sangue; allivia qualquerdor, como a erysipela e o rheumatismo. Co-nhecida em todo o universo. Ruas dos An-dradas, 43 a 47 e Hospício, 164 e 166.

FE Ef""¥"f€l>?

A Chica é uma roceiraNatural de Cabuçú,E foi lá a vez primeiraQue a pobre tomou... juízo !

ZÉ.

CD. . .a Maria Boca de Arraia fazendo filas

uo Lisboa, por causa do Moreno..... .a Julia Engole Tripa da zona Lapa -l(i,

gabando-se a um zinho de que è gostosa.,....a Diili Alma do Outro Mundo, atra-

canilt.-se com o Arv ua ..Maison Modcrne- ......o pessoal caixeiral da «Maison Mo-

derne» descontando letras e a pirão de areia...... a indecente portugueza Eupheniia,

gabando-se que já fizera as pazes com aOdetle Bem.,.gallinha...

. ..a Alice Murrinha na quinta-feira ulti-ma, á noite, acompanhada por um afanvrudovelho na zona praça Tiraileutes...

...a Lina Roscoí avacculhando-sc comum chapéo com que certa polaca a presen-teára...

...o Chico Bombardão da zona largodo Rio Comprido dando cm cima de uma /a-boticaba...

...o Medeiros fiscal na zona Rio Com-prido gastando palitos antes das refeições...

.. .o Tohias na nova zona, com a novaadorada...

...a Aurora Gallinha do Bloco, com ocasado no Lisboa...

...a Waldemira contar que o rapaz do«S. José» está frito.. .

... a portuguezita Emitia da zona Joa-quim Silva contando proezas em certo bote-quim da zona Lapa...

TUDO VÊ.

Agua Japoncxa

Nào ha outra que torne a pelle maiamacia. Dá ao cabello a còr que se desejs.E' tônico, faz crescer o cabello e extirpaa caspa. — Ruas: Andradas, 43a 47 eHospício, 164 e 166.

Já leram O MENINO DO GOUVEIA o n. 6dos Contos Rápidos I ! E' um suecesso semigual a sua leitura.

PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE

Não ha em todo o mundo medica-mento mais efficaz contra tosses, resinados,influenza, coqueluches, bronchites, etc, doque o Peitoral de. Angico Pelotense, verda-deiro especifico contra a tuberculose nosprimeiros gráos. li' o melhor peitoral domundo. O Peitoral de Angico Pelotensenão exige resguardo. Vende-se em todas aspharmacias e drogarias.

Depósitos: Pelotas, Ed. C. Sequeira;Rio, Drog. Pacheco; S. Paulo, Baruel &C; Santos, Drog. Colombo.

COMO ESTAVA COMO ESTOU

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)-(O RIO NU )-( 6 dc Junho de 1914

Acabam de aparecer as novas edições dos livros: g-g

•';,;- .Z'¦ ->¦ ü&>

Afortunante o MedicinaDo Dr. J. LAWRENCE

Moderna

Principaes capítulos do livro Hypnotismo:Como reconhecer o estado de receptividade ou

sensibilidade, ou as pessoas que podem ser hypnoti-zadas. Sugestão sobre si mesmo. Sugestão sobre ou-trem. Sugestão da mímica. Como lazer falar o in-dividuo hypnotizado. Como hypnotizar várias pessoasao mesmo tempo. Como produzir e cessar a catale-psia. Como hypnotizar em somno-natural. Comohypnotizar crianças. Como fazer com que um ra-pãzinlio seja obediente e se aplique ao estudo. Comohypnotizar por telefono, telégrafo, correio e fonó-grafo. Como hypnotizar os animaes. Como hypno-tizar em distancia. Como despertar da hypnoze.Meios de descobrir os hypnotizadores criminozos eneutralizar sua acção. Observações sobre a hypnoza.Como adivinhar pensamentos. Como, pelo desen-

—volvimento da vontade,—se— póde-licar -rico.-Comoaumentar a memória. Meios contra a ealvicie, cani-cie, rugas, verrugas, manchas, gordura, magreza,surdez, fraqueza de vista, deformidades, etc. Comocultivar a felicidade. Maneiras de ter accésso numemprego. Maneiras de exercer poderoza incitação su-gestiva no trato social, facilitar a acção da vontade edo esforço, ser bem suçcedido num' discurso ou en-trevista difícil, aprezentar-se a prespectiva duma pozi-ção conforme vossas aspirações, atrahir o dinheiro,conseguir boa venda de mercadorias, fazer crer nasvossas idéas, fazer com que vos paguem, tornar-vosamado, e conseguintemente facilitar vosso consórcio.Condições moraes de que carece a mulher para seramada. Hypnotização de alienados. Seducção por meiodo hypnotismo. Por sugestão um indivíduo julga-seoutro e pratica actos como só os saberia praticar esseoutro. Por sugestão, um indivíduo acuza-se falsamentede ter assassinado sua mulher. Execução de váriosactos sugestionados. Tomando, por sugestão, umapessoa por outra. Julgando, por sugestão, ser impera-dor. Julgando, por sugestão, ter comido e bebido lar-tamente, chegou a ter indigestão. Um rapaz sem dotescaptivantes, fez, por sugestão, com que aquela que o

desdenhava, o achasse o mais belo c virtuozo dos ho-meus, e, assim induzindo-a, fez dar-lhe preferenciapara cazamento. Uma senhora consegue, pelo hy-pnotismo, desviar de outra o amor do seu espôzo.Um rapaz reconquista, por influencia do seu pensa-mento, as atenções da sua namorada. Exemplo detriunfo na vida pela sugestão da própria conducta.Orientação lilozolica.

Principaes capítulos do livro Medicina Moderna:O tacto medicai í como fazer o diagnostico sem

nada perguntar. Aparelhos e modo de aplicação da-electricidade medica: correntes-galvanica, laradica,sintizoidal, e alta freqüência; endoscopia, inotherapia,electrolize, cataforeze, galvano cáustica, electro-itmn-lherapia, banhos de luz e dc calor, electro statica,correntes de Morton, ozonotherapia, raios X. Doen-ças cm que a electricidade é aplicável. Como montargabinete electrice, Mygiene, Hydrotherapia, Massagemmanual e Vibratória. Tratado completo das moléstiascom a sua descripção e suas fôrmas de tratamento,nào só por electricidade e massagem, mas ainda, eprincipalmente, pelo magnetismo e o hypnotismo, aoalcance dc todos, porque, sem necessidade de reme-dios farmacêuticos, cada uni poderá simplesmentecom as instrucções deste livro, fazer os tratamentosem si mesmo e na sua familia, servindo-se apenas dassuas mãos, isto c, do magnetismo animal.

Cada livro tem 400 paginas emgrande formato e numerozas gra-vuras.

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Contos RápidosA' venia ora nosso eseriplirii