fernando o. ruttkay pereira, phd professor do departamento de arquitetura e urbanismo universidade...
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Fernando O. Ruttkay Pereira, PhDProfessor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Universidade Federal de Santa Catarina
Conforto Ambiental: Iluminação
O ser humano e o seu entorno imediato
Conforto Visual pode ser interpretado como uma recepção clara das mensagens visuais de um ambiente luminoso
Iluminação inadequada Fadiga Visual
Desconforto
Dor de Cabeça
Ofuscamento
Redução da Eficiência Visual
Acidentes
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Boa Iluminação Aumenta a produtividade Gera um ambiente agradável Salva vidas
Responsabilidade:
- Projetistas
- Administradores
- Autoridades
6 12 18 24 6 12 18 24 6
cortisol
m elatonin
alertness
body tem p.
Funções biológicas humanas com ritmos circadianos CIE. TC 6-11 (CIE, 2003)
Influências
psico-fisiológicas
da luz sobre o organismo
humano
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Resposta visual relativa e supressão de Melatonina relativa em função da iluminância ao nível do olho
(Lighting Research Center)
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Eficácia luminosa Fotópica, Scotópica e de supressão
de Melatonina (Lighting Research Center)
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?
Para emocionar....
LUZ – A base física
Teoria Corpuscular
Princípios:Princípios:
Corpos luminosos emitem energia radiante em partículas;
Estas partículas são lançadas intermitentemente em linha reta;
As partículas atingem a retina e estimulam uma resposta que produz uma sensação visual.
Newton (1642-1727)
LUZ – A base física
Teoria das Ondas
Princípios:Princípios:
A luz era resultante da vibração molecular de materiais luminosos;
Esta vibração era transmitida através de uma substância invisível e sem peso que existia no ar e no espaço, denominada “éter luminífero”;
As vibrações transmitidas atuam na retina, simulando uma resposta que produz uma sensação visual.
Cristiaan Huygens (1629-1695)
LUZ – A base física
Teoria Eletromagnética
Princípios:Princípios:
Os corpos luminosos emitem luz na forma de energia radiante;
A energia radiante se propaga na forma de ondas eletromagnéticas;
As ondas eletromagnéticas atingem a retina, estimulando a uma resposta que produz uma sensação visual.
James Clerk Maxwell (1831-1879)
LUZ – A base física
Teoria Quântica
Princípio:Princípio:
energia é emitida e absorvida em quantum, ou fóton.
“ A energia na radiação não é contínua, mas dividida em minúsculos pacotes, ou quanta. ”
Max Planck (1858-1947)
LUZ – A base físicaEspectro Eletromagnético
LUZ – A base física
Balanço de energia nos processos de emissão, propagação e absorção da radiação;
A quantidade de radiação pode ser avaliada em unidades de energia ou no seu efeito sobre o receptor:
O olho humano; unidades fotométricas
A película fotográfica; unidades fotográficas
A pele humana; unidades eritêmicas
Pierre Bouguer (1698 –1758) Elaborou a teoria fotométrica;
J.H. Lambert (1728 –1777) Formulou matematicamente;
Esquecida até a invenção da lâmpada (meados do século XIX).
LUZ – A base física
“área da óptica que trata da medição da energia radiante, avaliada de acordo com seu efeito visual e relacionada somente com a parte visível do espectro”
FOTOMETRIA
Grandezas Fotométricas
Grandezas Fotométricas
Fluxo Radiante (watt [W])
“ é a potência da radiação eletromagnética emitida ou recebida por um corpo ”
O fluxo radiante contem frações visíveis e invisíveis.
Grandezas Fotométricas
“ é a parcela do fluxo radiante que gera uma
resposta visual ”
Fluxo luminoso - ( lumen [lm] )
Eficiência luminosa ( [lm/W] )
“ é a capacidade da fonte em converter potência em luz”
Grandezas Fotométricas
1 W 0,3 lm
1 W 25,9 lm
1 W 220 lm
1 W 683 lm
1 W 430 lm
1 W 73 lm
1 W 2,8 lm
Eficiência luminosa ( [lm/W] )
Grandezas Fotométricas
Fonte Fluxo luminoso
Eficiência luminosa
Incandescente 100 W 1.350 lm 13,5 lm/W
Fluor. compacta 23 W 1.400 lm 61 lm/W
Fluor. TL5 28 W 2.900 lm 103 lm/W
HID 250 W 19.000 lm 76 lm/W
Sódio 150 W 16.000 lm 107 lm/W
Luz natural ------ 100 – 140 lm/W
Intensidade luminosa ( candela [cd] ou [lm/sr] )
“ é a propagação da luz em uma dada direção dentro de um ângulo sólido unitário ”
Grandezas Fotométricas
Ângulo Sólido ( [sr] )
1 esterradiano1 esterradiano
“ é o ângulo espacial que tem seu vértice no centro da esfera,
cuja a área superficial é igual ao quadrado de seu raio ”
Iluminância ( lumen/m2 ou lux [lx] )
“ é a medida da quantidade de luz incidente numa superfície por unidade de área ”
Grandezas Fotométricas
A 1m de uma vela 1 lux
Numa mesa de escritório 500 lux
No exterior sob céu encoberto
10.000 lux
No sol no verão 100.000 lux
Valores típicos
Representação de Iluminâncias: mapas Isolux
Luminância ( [cd/m2] )
“ é uma medida física de brilho de uma superfície, sendo através dela que os seres humanos enxergam ”
LuminânciaLuminância
é uma excitação visual
BrilhoBrilho
é a resposta visual desse estímulo
Grandezas Fotométricas
Superfície Difusa
Valores de luminâncias de algumas Valores de luminâncias de algumas fontesfontes
Limite inferior 0,000001 cd/m2
Limite superior 1.000.000 cd/m2
Ofuscamento 25.000 cd/m2
Grandezas Fotométricas
Representação de Luminâncias
Foto com lente “olho-de-peixe”
Luminancímetro
Grandezas Fotométricas
Grandeza
Nome Símbolo Significado Unidade
Fluxo
luminoso
Componente do fluxo radiante que gera uma resposta visual.
Esfera de Ulbricht: a fonte luminosa é colocada dentro de uma grande esfera, cujo o interior é pintado de branco perfeitamente difusor. Mede-se a iluminância produzida pela luz difusa através de uma pequena abertura, protegendo os raios que saem diretamente da fonte, esta iluminância é proporcional ao fluxo luminoso emitido pela fonte.
Eficiência
Luminosa
É a razão entre o fluxo luminoso "" produzido por uma fonte e a potência "P" consumida.
A eficiência luminosa é deduzida juntamente com a medição do fluxo luminoso com a esfera de Ulbricht, medindo-se a potência consumida pela fonte luminosa e seus equipamentos auxiliares, através de um wattímetro.
Intensidade
Luminosa
É o fluxo luminoso "" emitido por uma fonte numa certa direção, dividido pelo ângulo sólido "", no qual está contido.
cd
Banco fotométrico: a fonte luminosa em exame é comparada com uma fonte de intensidade conhecida. No caso de aparelhos de iluminação, a medição é feita por meio de um fotogoniômetro: uma célula fotovoltaica gira em volta do aparelho e mede a intensidade luminosa emitida em todas as direções.
Iluminância
É o fluxo luminoso incidente "" numa dada superfície, dividida pela área "A"da mesma.
lux Luxímetro: é formado por uma fotocélula que transforma a energia luminosa em energia elétrica, indicada por um galvanômetro cuja a escala está marcada em lux.
Luminância
É a intensidade luminosa "I" (de uma fonte ou de uma superfície iluminada) por unidade de área aparente "A'" numa dada direção.
Luminancímetro: aparelho que reproduz a imagem da superfície projetada e cuja a luminância deve ser medida. A energia elétrica produzida pelo fotosensor é ampliada e medida por um galvanômetro calibrado em candelas por m2.
Como medir
P
I
AE
I
E
L
lm
W
lm
2m
cd
'AI
L
Grandezas Fotométricas
Tôdas as grandezas são produtos Tôdas as grandezas são produtos de de áreaárea ou ou ângulo sólidoângulo sólido
Excitância luminosa (M)Excitância luminosa (M)
M = x E
M = x E
p/ superfícies perfeitamente difusorasp/ superfícies perfeitamente difusoras
M = x L
x E
L
A taxa vetor iluminação/iluminação escalar é um parâmetro utilizadopara estimar adirecionalidadeda luz e suasqualidadesde modelaçãode objetos.
ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO
Grandezas Fotométricas
ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO
24 rES
E1
E2
2rEV
EMÁX = E1 – E2
S
V
E
Evaria entre
0 ambiente totalmente uniforme, sem sombras
4 ambiente de iluminação monodirecional
direção do vetor
Grandezas Fotométricas
Lei do inverso do Lei do inverso do quadrado da distânciaquadrado da distância
Lei do Lei do cossenocosseno
Lei da AditividadeLei da Aditividade
Leis fundamentais da iluminação
Iluminação produzida por fonte superficialIluminação produzida por fonte superficial
Leis fundamentais da iluminação
ângulo sólido
)cos.cos.
( 2D
ALE
fontefonteP
MODELO ANALÍTICO PARA O FENÔMENO DA
ILUMINAÇÃO NATURAL
).cos.cos.
( 2D
ALE céucéu
P
1
ângulo sólido
Refletância
Absortância
Transmitância
Propriedades óticas dos materiais
ρ + α + τ = 1
Propriedades óticas dos materiais
Mecanismos de controle da luz
- Reflexão
- Transmissão
(a) especular (b) difusa (c) semi
- Refração
1
1
2
1
2
1
(a) especular (b) difusa (c) semi
Benefícios do uso da cor
COR
“O uso adequado da cor ajuda na captura da antenção das pessoas, pode enfatizar e organizar as informações visuais, produzindo:- interesse visual;- valorização estética e decorativa;- aumento de produtividade;- redução do índice de acidentes.”
Imitar a realidade (aparência verdadeira)
COR
grama roxa??
grama é verde!!
COR
Imitar a realidade (aparência verdadeira)
Organizar e enfatizar as informações
COR
Organizar e enfatizar as informações
COR
Contrastes Cromáticos e de Brilho
COR
Contraste Cromático
Alto Baixo
Contraste de Brilho
Alto Baixo
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Percepção das cores
Cor pigmento
Cor luz(luz branca)
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Mistura Aditiva (cor luz)
Mistura Subtrativa (cor pigmento)
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Método de Munsell
RGBRed, Green & Blue
CMYKCian, Magenta, Yellow & Black
Atributos:- Croma- Saturação- Valor (brilho)
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Refletância Refletância das Coresdas Cores
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Modelo Espaço L*a*b (CIELAB)
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Comparação entre as
medições de croma
maçã
limão
Reprodução de Cor
Luz natural Lâmpada incandescente
Lâmpada fluorescente
Lâmpada vapor de mercúrio
Índice de Reprodução de Cor - IRC
IRC = 100% IRC = 60 - 90%
IRC = 30 - 60% IRC = 30 - 60%
Reprodução de Cor
Aparência de cor TCC [K]
Fria (Branca-azulada) > 5.000
Intermediária (Branca) 3.300 - 5.000
Quente (branca-avermelhada) < 3.000
Cor da luz TC [K]
Vermelho 800 - 900
Amarelo 3.000
Branco 5.000
Azul 8.000 - 10.000
Temperatura de Cor [K]
Aparência de Cor
Reprodução de Cor
Aparência de cor da luz
Quente Intermediária Fria
< 500 agradável neutra fria
500 - 1.000
1.000 - 2.000 estimulante agradável neutra
2.000 - 3.000
> 3.000 inatural estimulante agradável
Iluminância [lux]
Iluminância X Aparência de Cor
Temperatura de Cor
Iluminância X Aparência de Cor
COR
Produção de Efeitos
HARMONIA DRAMATICIDADE
Usar cores próximas no modelo de cor
Usar cores de alto contraste de luminosidade
Usar a mesma cor e variar o brilho
Usar cores de alto contraste cromático (cores complementares ou opostas na "roda das cores"
Usar a mesma cor e variar a saturação
Usar cores encontradas na natureza
Usar cores de maior comprimento de onda (vermelho, amarelo, laranja)
Não usar bordas de limite ou separação
Usar bordas de limite ou separação
Luz, visão e comportamento
Extrato físico
Extrato fisiológico
Extrato psicosocial
Comportamento fotométrico do conjunto
lâmpada + luminária (iluminâncias e luminâncias)
Níveis de Iluminância no interior
Geometria do ambiente interno e propriedades óticas
dos materiais
Aparência visual
(percepção)
Nível de adaptação
visual
Atitude
COMPORTAMENTO
Aproveitamento efetivo da luz
Visão
abertura
diafragma
filmelente
pálpebracórnea
írispupila Área foveal
(cones)
Área parafoveal(bastonetes)
Área parafoveal(bastonetes)
- foco distância lente – filme;
- abertura da lente controlada fotômetro.
- formato do cristalino;
- abertura da pupila controlada pela retina.
Campo visual
visão foveal
sobrancelhas
nariz e bochechas
Visão
CÂMERA
Vê e registra a cena
OLHO
Vê e o cérebro percebe e interpreta a cena:
- Memória
- Experiência
- Capacidade intelectual
Tendência à complementação
Visão
Visão
Visão
Contraste simultâneo
Visão
Visão
VisãoAs coisas que o nosso cérebro faz...!!!!Se os seus olhos seguirem o movimento do ponto rotativo cor de rosa, só verá uma cor: rosa. Se o seu olhar se detiver na cruz negra do centro, o ponto rotativo muda para verde.Agora, concentre-se na cruz do centro. Depois de um breve período de tempo, todos os pontos cor de rosa desaparecerão e só verá um único ponto verde girando. É impressionante como o nosso cérebro trabalha. Na realidade não há nenhum ponto verde, e os pontos cor de rosa não desaparecem. Isto deveria ser prova suficiente de que nem sempre vemos o que acreditamos ver...
Visão
Adaptação ao “brilho”
É a característica dominante da visão humana
“processo pelo qual os olhos se ajustam às condições de iluminação variáveis”
(1) Resposta neural rápida;
(2) Resposta média através da pupila;
(3) Resposta lenta pela produção/remoção de substâncias fotoquímicas na retina
(a) Faixa de adaptação;
(b) Velocidade de adaptação.
Desempenho da Tarefa Visual
Os “4” suficientes
ILUMINÂNCIA
LEVANTAMENTO DAS ILUMINÂNCIAS
K No de Pontos K 1 9
1 K 2 16 2 K 3 25
K 3 36
Malha de pontos
ANÁLISE DAS ILUMINÂNCIAS
Intervalo de iluminância Zona Classificação <(70% EM – 50 lux) insuficiente ruim
(70% EM – 50 lux) a 70% EM transição inferior regular 70% EM a 130%EM suficiente aceitável
130%EM a 1.000 lux transição superior bom > 1.000 lux excessiva ruim
Zoneamento de Iluminâncias
Diferença entre aluminância (brilho) de umobjeto e a luminância doentorno imediato desteobjeto.
CONTRASTE
TAMANHO
d
D
1' tand
D
OFUSCAMENTO
Quando o processo de adaptação não
transcorre normalmente devido
a uma variação muito grande da iluminação, pode
haver uma perturbação,
desconforto ou perda de visibilidade.
contraste saturação
OFUSCAMENTO
Tipo INABILITADOR, ou seja,impede a visão!!
Pode ocorrer por...
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
Luminância de “Véu”
Eo - iluminância da fonte de ofuscamento no plano da pupila; - ângulo entre a direção da visão e a fonte;
)5,1(
2,9 0V
EL
OFUSCAMENTO
Tipo PERTURBADOR ou DESCONFORTÁVEL, ou seja, não impede a visão mas coloca o sistema visual em esforço contínuo de ajuste (stress)
Pode ser caracterizado em função de 4 parâmetros...
1) Luminância da fonte;
2) Luminância do fundo;
3) Tamanho aparente fonte/fundo;
4) Direção de visão do observador;
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
A maioria dos índices de baseia-se na Constante G
Ls - luminância da fonte; Lb - luminância do fundo; s - tamanho aparente da fonte; f() - função de posição (P) que representa a influência da direção de visão do observador;
)(fL
LG
gb
fs
es
e, f, g - coeficientes
CONTROLE DE OFUSCAMENTO
Método Europeu
(Söllner) para controle de
ofuscamento direto
provocado pelo sistema de iluminação
artificial
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
Os índices mais usados foram obtidos para fontes artificiais (pequenas dimensões):
- BRS ou BGI (1950);
- Cornell equation GI/DGI (1972);
- CIE Glare Index (1979);
- VCP: Visual Comfort Probability (IES,1972);
DGR
VCPln3227,1374,6
2/2
2
100dte t
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
- UGR: Unified Glare Rating (ISO/CIE1992)
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
GI = 11,5 (< 21) GI = 27,5 (> 21)
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
Parece haver consenso nos estudos já realizados de que não deve haver desconforto por ofuscamento caso:- VCP seja maior que 70;- luminâncias máximas não excedam os valores:
Ângulo do nadir (graus) Luminância (cd/m2)
4555657585
77105500386025701695
ÍNDICES DE OFUSCAMENTO
70
ADAPTAÇÃO DA VISÃOCORREDOR E SALA ARQ-07 (ARQUITETURA E URBANIMO) - MANHÃ
ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA
PONTOS0 Ev1 Ev2 Ev3 Ev4
cor.
cor.
porta
sl.
100
10
1000
10.000
100000
500
5.000
50.000 54% 46%
ADAPTAÇÃO DA VISÃO
SALA 248 (CCE) - MANHÃ
ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA
PONTOS0 Ev1 Ev2 Ev3 Ev4
cor.
cor.
porta
sl.
10
100
1000
10.000
500
5.000 21%
79%
ADAPTAÇÃO DA VISÃO
CORREDOR E SALA 5A (NDI)
ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA
PONTOSEv1 Ev2 Ev3 Ev40
cor.
cor.
porta
sl.
10
100
1000
10.000
500
5.000 23%77%
Luz, visão e comportamento
Extrato físico
Extrato fisiológico
Extrato psicosocial
Comportamento fotométrico do conjunto
lâmpada + luminária (iluminâncias e luminâncias)
Níveis de Iluminância no interior
Geometria do ambiente interno e propriedades óticas
dos materiais
Aparência visual
(percepção)
Nível de adaptação
visual
Atitude
COMPORTAMENTO
Aproveitamento efetivo da luz
Desempenho Custo
Escolha do equipamento
Lâmpadas
Luminárias
Instalações auxiliares
?
Classificação das lâmpadas
LED
A iluminação incandescente resulta do aquecimento de um filamento até um valor capaz de produzir irradiação na porção visível do espectro. O aquecimento se dá pela passagem da corrente elétrica pelo filamento que está dentro de um bulbo onde existe vácuo ou um meio gasoso apropriado (argônio e nitrogênio e em alguns casos criptônio). Este filamento deve possuir um elevado ponto de fusão, baixa pressão de vapor, alta resistência e ductibilidade (Tungstênio).
Lâmpadas Incandescentes
Incandescentes comuns Incandescentes refletoras
Incandescentes Halógenas
Vantagens
Desvantagens
“Estas lâmpadas não possuem filamento, a luz é produzida pela excitação de um gás (pela passagem da corrente elétrica) contido entre dois eletrodos. Esta excitação do gás contido no tubo de descarga produz radiação ultravioleta que, ao atingir a superfície interna do tubo, revestida por substâncias fluorescentes (geralmente cristais de fósforo), é transformada em luz (radiação visível).”
Lâmpadas de descarga gasosa
Dispositivos Auxiliares
Efeito estroboscópico
Controlado pelos reatores eletrônicos
Lâmpadas fluorescentes
Vantagens
Desvantagens
Lâmpadas a Vapor Mercúrio
VantagensDesvantagens
Lâmpadas a Vapor de Sódio
VantagensDesvantagens
Lâmpadas a Vapor Metálico
Características
Eficiência luminosa atinge 110 lm/W Durabilidade de 10.000h Espectro semelhante ao da luz do Sol
Lâmpadas a Microondas
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
São semicondutores em estado sólido que convertem energia elétrica diretamente em luz. O primeiro LED que se tem notícia foi produzido em 1907 e observado como um fenômeno de eletroluminescência, quando um cristal de SIC (carborundum) emitiu uma luz amarelada ao ser aplicada uma pequena corrente elétrica.
Na década de 60 – 70 diversas empresas foram pioneiras em usar LED’s vermelhos, baseados na tecnologia GaArP (Gálio, Arsênio e Fósforo).
Só em 1993, a empresa NICHIA, inventou o LED azul, que abriu caminho para o LED branco, o grande marco na indústria da iluminação.
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
LED indicador tradicional
LED de potência
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting DiodeÓtica Secundária
Refletores
Lentes+ eficientesmenores dimensões
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
Vida útil ~ 50.000 h Eficiência luminosa só maior que incandescentes Ausência de radiação UV (250 – 380 nm) e IV (> 780 nm) Acionamento instantâneo Cores saturadas, não há necessidade de filtros de cor Baixa tensão de operação Alto índice de reprodução de cor (ICR = 85% a 90%, para LED Branco com TC = 3000K, com fluxo mais baixo) componentes robustos
Lâmpadas tipo LED
Light Emiting Diode
Vantagens
Desvantagens
Gráfico comparativo de Eficácia Luminosa
LED
Tabela comparativa
L E DL E D
Temperatura de Cor
LEDRGB
Fósforo
7000
3000
70
90
Temperatura de Cor
Iluminância X Aparência de Cor
Luminária é toda aquela aparelhagem que serve para modificar (controlar, distribuir e filtrar) o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas: desviá-lo para certas direções (defletores) ou reduzir a quantidade de luz em certas direções para diminuir o ofuscamento (difusores).
Luminárias
Requisitos básicos:
Rendimento
Classificação das Luminárias
Classificação de luminárias parailuminação geral de acordo com odirecionamento do fluxo luminosoproposta pela CIE
Encarte Fotométrico
Um bom sistema de iluminação
Iluminação natural complementada com luz artificial;
Uso adequado de cores e criação dos contrastes;
Proporcionar um ambiente confortável com pouca fadiga, monotonia e sem acidentes.
Iluminação geral
Distribuição regular das luminárias garantindo um nível de
iluminamento uniforme sobre o plano de trabalho.
Planejamento da Iluminação
Plano de trabalho
Iluminação localizada
Concentra maior nível de iluminação sobre a tarefa.
A iluminação geral é em torno de 50% da iluminação sobre a
tarefa.
Iluminação combinada (geral + tarefa)A iluminação geral é complementada com focos de luz localizada.
A luz complementar é de 3 a 10 vezes superior a iluminação geral.
Este tipo de iluminação é recomendada:
• E > 1000 lux;
• A tarefa exige luz dirigida;
• Existência de obstáculos dificultando a propagação da iluminação geral
Planejamento da Iluminação
Iluminação Zenital (Iluminação de grandes áreas)
Iluminação Lateral
Iluminação Natural
Métodos de cálculo luminotécnico
Métodos
Método ponto-a-ponto
Método da Iluminância Média ou dos Lúmens
Roteiro
Catálogo
Métodos de cálculo luminotécnico
K ou
OU
( N )
Luminária
Pht
CU.PL.
ÁreaEN
( e < 1,5 Hm )
Método da Iluminância Média ou dos Lúmens
Métodos de cálculo luminotécnico
Tabela de Coeficiente de Utilização - TBS 050/M2 - 2 x T8 32W
Ex: IA ou K = 1,71 e refletâncias de teto = 70%, parede = 50% e piso = 20%
Métodos de cálculo luminotécnico
Determinação de Perda Luminosa (PL)
Com o tempo, paredes e tetos ficarão sujos. Os equipamentos de iluminação acumularão poeira. As lâmpadas fornecerão menor quantidade de luz. Alguns desses fatores poderão ser eliminados por meio de manutenção. Admitindo-se uma boa manutenção periódica, podemos adotar os fatores de depreciação ou perda luminosa de acordo com a tabela a seguir: