fábio gelape faleiro nilton tadeu v. junqueira alessandra p. fávero maurício ... · 2011. 5....

Fábio Gelape FaleiroNilton Tadeu V. JunqueiraAlessandra P. FáveroMaurício Antônio Lopes

PRÉ-MELHORAMENTOexperiências de sucesso

• Introdução

• Exemplos de sucesso do pré-melhoramento

Milho Café Arroz Amendoim Mandioca

Citrus Hortaliças Fruteiras nativas Maracujá

• O exemplo do maracujá

Conservação e caracterização da biodiversidade

Utilização prática da biodiversidade

Obtenção de híbridos interespecíficos

Obtenção de produtos tecnológicos

Perspectivas para as pesquisas

• Conclusões

PRÉ-MELHORAMENTO experiências de sucesso

Cerrados

• Sucesso do pré-melhoramentoidentificação de genes ou características úteis

incorporação em material elite

• Utilidades do pré-melhoramentosubsidiar o uso prático dos recursos genéticos

ampliar base genética de programas de melhoramento

elo de ligação entre recursos genéticos e melhoramento

munição para programas biotecnológicos

munição para programas de diversificação da agricultura

municação para programas de agregação de valor

Introdução

Cerrados

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

Exemplos de sucesso do pré-melhoramento

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

• É necessário voltar ao Teosinte?

• Grande variabilidade: 300 raças e milhares de variedades

• Algumas dificuldadesdiferenças de ciclo e épocas de florescimento

coloração de grãos

características de baixa produtividade

Milho

• Retrocruzamentos

• Resistência à ferrugem (pool gênico tropical X temperado)

• Identificação de novos genes de resistência

• Valoração de germoplasmatolerância a estresses bióticos e abióticos

uso de milhos especiais (pipoca, doce, protéico, biofortificação)

uso de palha de milho para artesanato

Milho

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

• Características vantajosas de espécies silvestresresistência a pragas e doenças

tolerância à seca

características vegetativas da planta (porte, entrenós, raiz)

atributos químicos do grão (% cafeína, açúcares, sólidos solúveis)

• Icatu Vermelho, Icatu Amarelo, Icatu Precoce (ferrugem)

• Obatã IAC 1669-20 e Tupi IAC 1669-33 (porte)

Café

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

• Ganhos genéticos para produtividade < 1%

• Metodologia de retrocruzamento avançado (AB-QTL)genes de produtividade

tolerância à seca

espiguetas agrupadas

resistência a doenças

• Uso de marcadores moleculares como ferramenta

Arroz

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

• Espécie comercial Arachis hypogaeaalotetraplóide AABB 2n = 40

• Espécies silvestres

diplóides AA ou BB 2n =20

• Estratégia AA X BB = AABB (anfidiplóides sintéticos)

Amendoim

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

• Alguns problemas da mandiocadeteriorização fisiológica pós-colheita (DFP)

pragas e doenças

• Melhoristas não tem usado cruzamentos inter-específicoslongo ciclo reprodutivoarraste de genes deletériosproblemas com segregação e recombinação

Mandioca

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

• Utilização de diferentes gênerosMicrocitrus e Eremocitrus

Poncirus e Severinia

• Utilidade dos cruzamentos e gêneros afinsporta-enxertosmelhoramento genético

plantas ornamentais

Citrus

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

• Grande variabilidade genética

• Várias experiências de sucessoresistência e tolerância a estresses bióticos e abióticosadaptabilidadequalidade nutricional

Hortaliças

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

• Antes de pré-melhoramentoConhecer o potencial

Estabelecer sistemas de produção - domesticação

• Seleção de acessos com base no uso comercial regional umbuzeiro e umbu-cajazeira (Semi-árido)açaí, cajá, cupuaçu (Amazônia)jenipapo, mangabeira (Mata Atlântica)

pequi, mangaba, araticum, baru (Cerrado)

Fruteiras nativas

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

MaracujáRecursos Genéticos

Uso no melhoramentoUso econômico

Pré melhoram

ento

Uso diversificado do maracujá

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

Biodiversidade

Variabilidade genética Passiflora~400 espécies~200 originárias do Brasil~70 dão frutos comestíveis

Desafiostaxonomia correta das espéciesidentificação de novas espéciesconhecer espécies do Cerradoerosão genética

• Origem e distribuição principalmente na América

• Centro-Norte do Brasil - principal centro de diversidade

• Conservação de Passifloras no Mundo- ~50 coleções- ~1200 acessos

• Conservação de Passifloras no Brasil- ~8 coleções- ~600 acessos

• Conservação na Embrapa Cerrados- ~36 espécies- ~200 acessos

• Enriquecer as coleções é uma necessidade

latitude

longitude

Conservação da biodiversidade

Características agronômicase quantitativas

Características morfológicas

Características molecularesCerrados

latitude

longitude

Descritoresecológicos

Caracterização da biodiversidade

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

Uso da biodiversidade no melhoramento genético

Menor dependência da polinização manualestrutura floral que permite polinização por insetos pequenosespécies autocompatíveisProdução na entressafra – florescimento em dias curtos


Melhoria da qualidade da polpa


Resistência a doenças, vigor e longevidadeResistência a virose Resistência a bacterioseResistência a antracnoseResistência a fusariose e nematóides

Uso da biodiversidade como plantas medicinaisEspécie Fito-constituintePassifora actinia Hooker Isovitexin, (Santos et al. (2003)

Passiflora adenopoda Moc. &Sesse

Glicosídeos cianogênicos linamarina, lotaustraliana (Spencer eal., 1986).

Passiflora ambigua Linn. Flavonóide saponarina (Ulubelen et al., 1982b).Passiflora apetala Linn. Glicosídeo cianogênico Passibiflorina (Olafsdottir et al., 1997).Passiflora biflora Domb. O- e C-glicosilflavonas; 4’-O-rhamnosilswertisina, luteolina-7-O

neohesperidosídeo juntamente com suertisina, suertiajaponina4’-O-rhamnosil-suertiajaponina, 2’’-O-rhamnosilisoorientina 2’’-O-ramnosilisovitexina (McCormick and Mabry, 1983)glicosídeos cianogênicos passibiflorina e epipassibiflorina(Spencer e Seigler, 1985a).

Passiflora bryonioides H.B.K Derivados flavona saponaretina, vitexina, apigenina-7monoglicosídeo e dois kaempferol-3-biosídeos (Poethke et al.1970). Alcalóide harman (Poethke et al., 1970).

Passiflora caerulea Linn. Uma flavona chrisina (Speroni et al., 1996), glicosídeocianogênico sulfato tetrafillina B-4-sulfato eepitetrafillina B-4-sulfato (Seigler et al., 1982)

Passiflora calcarata Mast. Passiflorina (Bombardelli et al., 1975)Passiflora capsularis Lam. Passicapsina; Biglicosídeo cianogênico 4-bi-vinosiltetrafillina B

(Fischer et al., 1982)Passiflora coactilis Linn. C-glicosil flavonas 4’-O-glicosil-2’’-O-rhamnosil orientina, 4’

O-glicosil-2’’-O-rhamnosil-vitexina, vitexina, 4’-Oglicosilvitexina, isovitexina, isoorientina, 4’-O-glicosil orientina2’’-O-rhamnosil orientina, scoparina, 2’’-O-rhamnosil scoparinae 8-C-glicosil-diosmetina (Escobar et al., 1983)

Passiflora coccinea Aubl. Glicosídeo cianogênico passicoccina (Spencer e Seigler, 1985b)Passiflora cochinchinensisSpreng.

Flavonóides naringina e apigenina-7-O-glicosídeo; Aminoácidos; Carboidratos (Ma et al., 1982)

Passiflora colinvauxii Linn. Glicosídeo cianogênico passibiflorina (Adsersen et al., 1993)Passiflora coriacea Fuss. Glicosídeo cianogênico barterina (Olafsdottir et al., 1989 a b)Passiflora cyanea Mast. C-glicosil flavonóide 2’’-xylosilvitexina e coumarina esculetina

(Ulubelen et al., 1981)Passiflora foetida Linn. Flavonóides pachipodol, 7,4’-dimetoxiapigenina, ermanina, 4’,7

O-dimetil-naringenina, 3,5-dihidroxi-4,7-dimetoxi flavanona(Echeverri e Suarez, 1985; Echeverri e Suarez, 1989). C-glicosiflavonóides chrisoeriol, apigenina, isovitexina, vitexina , 2’’xilosilvitexina, luteolina-7-β-D-glicosídeo, kaempfero(Ulubelen et al., 1982c); Cianohidrina glicosídeos tetrafillina Atetrafillina B, tetrafillina B sulfato, deidaclina, volkenina(Andersen et al., 1993); Ácidos graxos ácido linoléico e ácidolinolênico (Hasan et al., 1980); alpha-pirones chamadapassifloricinas (Echeverri et al., 2001)

Passiflora hybrida Nees. Um éster de sulfato de tetrafillina B (Jaroszewski and Fog, 1989)Passiflora indecora H.B.K Glicosídeo cianogênico passibiflorina (Olafsdottir et al., 1997)Passiflora laurifolia Linn. Ácido Pantotênico, ácido ascórbico (CSIR, 1966b)

Fonte: Costa e Tupinambá, 2005

Uso da biodiversidade como porta-enxerto

Resultados iniciais da pesquisa animadores

Uso da biodiversidade na indústria

SucosSucos concentradosBebidas diversas

SobremesasGastronomiaProdutos cosméticosProdutos medicinais

Uso da biodiversidade como plantas ornamentais

Fotos: Peixoto, Faleiro, Junqueira 2005

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

Retrocruzamentos assistidos por marcadores moleculares visando a resistência do maracujazeiro a múltiplas doenças

Genitor recorrente

Genitores resistentes

Resistência a bactérias

Resistência a fungosResistência a vírus

Cerrados

Genitor recorrente X Genitor resistente

F1

RC1F1

RC2

RC3

% de recuperação média do genoma recorrente

50%

75%

87,5%

93,75%......

..

..

..Cerrados

Genitor recorrente X Genitor resistente

F1

RC1F1

RC2

RC3

% de recuperação média do genoma recorrentesem e com o uso de marcadores moleculares

Sem o uso Com o uso50% 50%

75% >75%

87,5% >87,5%

93,75% >93,75%......

..

..

..

..

..

..Cerrados

F ?1

A

F ?1

BConfirmada Não-confirmada

Confirmação da fecundação cruzada

Genitor recorrente

Genitor resistenteX

F1 RC1 RC2 RC3

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

Produtos tecnológicos

Maracujazeiro-azedo

Lançamento: 29 de maio de 2008

Maracujazeiro-ornamental

Lançamento: 11 de dezembro de 2007

Maracujazeiro-azedo com + Vitamina C

BRS Pérola do Cerrado

Maracujazeiro medicinal / funcional

Maracujazeiro-doce

Híbridos de maracujazeiro doce

BRS Amarelo Mexirica

BRS Roxo Jaboticaba

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

Ampliar a conservação do maracujazeiro

campo

casa-de-vegetação

Banco de germoplasma “Flor-da-Paixão”

~ 250 acessos de 70 espéciesmaior coleção do mundo

Obtenção de novos híbridos interespecíficos

Atividades de transferência de tecnologia

http://maracuja.cpac.embrapa.br

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• Introdução










• Conclusões


Cerrados

CONCLUSÕES

• Importância dos estudos de pré-melhoramento

• Pré melhoramento-melhoramento-pós melhoramento

• Potencial das espécies silvestres X erosão genética

• Implicações da legislação na ciência e tecnologia

Cerrados

[email protected]

Muito obrigadopela atenção

fábio gelape faleiro nilton tadeu v. junqueira alessandra p. fávero maurício ... · 2011. 5....

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