fazendo o espírito santo referência para toda a federação...
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Nosso projeto é elevar a qualidade de vida do cidadão brasileiro,
fazendo o Espírito Santo referência para toda a federação. Existem
principalmente duas vias para o Senador contribuir significativamente
para essa mudança. A primeira e mais notória é a criação e apoio de
projetos de lei que favorecem pontos estruturais da nossa sociedade. A
segunda é dispondo recursos no orçamento da União que irão tornar
estas mudanças possíveis. Cada Senador pode realizar estas ações,
tanto individualmente quanto no trabalho em equipe, mas este trabalho
de equipe pode ir muito além das paredes do Congresso e precisa ir.
Para que você conheça como Marcos do Val planeja ser esse Senador
que faz a diferença, para que você mude o Brasil, nós apresentamos
nosso programa de exercício de mandato, informando aqui nossas
diretrizes, propostas e compromissos com o povo. Muda Senado!
O programa de exercício de mandato é como um programa de governo
para aqueles que se candidatam nas eleições para os cargos executivos
de presidente, governador e prefeito, mas a função do Senador não é
primariamente a de administração, ele não “governa” o Estado, mas sim
promove a sua boa governança, fiscalizando e interligando as gestões
regionais, do estado que o elegeu, com a política federal. Naturalmente,
a função do Senador primária é legislar, mas sobretudo é um papel que
é exercido em conjunto, portanto nenhum candidato ou mesmo um
Senador pode alegar de forma definitiva como irá funcionar o governo
em seu mandato, mas um candidato honesto pode estabelecer seus
compromissos e propostas de forma clara através de um programa
como este.
As nossas propostas e ideias aqui colocadas são iniciativas em
desenvolvimento. Nós ainda precisamos de mais informações, de dados
internos que só virão com o exercício do mandato, assim como
precisamos ouvir os cidadãos, estamos e continuaremos abertos para
recebermos mais sugestões, opiniões e críticas do povo capixaba e de
todo o Brasil. Nosso programa é baseado em um profundo engajamento
da sociedade, usando dos meios dinâmicos de comunicação de hoje
para cultivar esse contato constante com a população e mantendo a
plataforma do Senado aberta para receber contribuições e usando esse
espaço de debate nacional para ampliar a promoção de valores e
princípios que inspiram a sociedade a ser ativa na promoção da
qualidade de vida.
Serão 8 anos de mandato pela frente. Objetos centrais de preocupação
como Segurança, Educação, Saúde, Infraestrutura e outros tantos
temas importantes vão permanecer ao longo desse período, mas com o
bom trabalho que temos a intenção de conduzir e a própria realidade
resolução dos desafios atuais deverão gerar novos obstáculos e novas
metas adiante. Por isso em nosso programa colocamos certas
propostas e opiniões em relação a pontos importantes atuais, que estão
ou que precisam estar em discussão no Congresso, assim como
colocamos propostas de um método de trabalho e compromissos com o
cidadão que programamos ser permanente durante todo o mandato. É
uma nova maneira de exercer o cargo, para promover uma gestão
participativa, transparente e idônea do papel de Senador.
Educação, Saúde e Segurança são um tripé de base de uma sociedade
com uma boa qualidade de vida. São também áreas carentes de
atenção da sociedade capixaba e também de praticamente todo o país.
Para melhorar esse cenário muitas medidas podem ser propostas, mas
ao fundo todas vão precisar de um orçamento assegurado para serem
executadas. Aos Senadores e Deputados é facultado ajustar o
orçamento da União e concentrar verbas em áreas de seu estado, dos
municípios ou de instituições públicas em decorrência de seus
compromissos de campanha ou de necessidades emergentes, mas
orçamento funciona como qualquer outra equação matemática, para
colocar recurso de uma área é preciso tirar de outra, ou encontrar uma
outra fonte de receita, por causa de uma melhor avaliação de uma certa
fonte, para compensar a conta. Ou seja, não basta termos apenas boas
ideias, bom manejo político, precisamos de equilíbrio financeiro. A
questão é que fica, como conseguir estes recursos?
Eu acredito que o problema principal do Brasil não é a falta de recursos,
pois temos um país que gera muitas riquezas e pode produzir ainda mais,
nosso potencial de ser autossustentável se vê em quase tudo, como se
ouve no ditado desde Pero Vaz de Caminha, “nesta terra, em se
plantando, tudo dá”. Temos uma terra abençoada por Deus, com uma
riqueza natural estabelecida na agricultura em solo fértil, recursos hídricos,
riquezas minerais, petróleo, gás natural, rochas ornamentais, nióbio, ouro,
além de sermos grandes produtores de aço, somos fortes na pecuária
bovina, avicultura, entre muitos outras mercadorias, ou seja, nosso país
tem graças a essa riqueza obtido uma arrecadação que poucos países no
mundo conseguem ter, além de não sofrermos como outros países com
furacões, terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas e outras intempéries
– temos grandes tempestades, temos secas, mas são calamidades de uma
grau de caos menor, se podemos dizer assim. Se temos todas estas fontes
de recursos, essa abundante arrecadação, como falta tanto para se ter um
orçamento em superávit, por que a dívida pública só cresce?
O verdadeiro problema não é de onde vai sair o financiamento, a grande questão é
como são gerenciados e distribuídos os recursos. Temos que combater a
corrupção, enxugar a máquina pública, fazer as reformas necessárias para
aumentar nossa eficiência e distribuir melhor os recursos, enfrentar rigorosamente
a má gestão pública e o caos deliberado decorrente da incompetência, da
indolência e da má fé, acabar com a burocracia desnecessária e o uso dos cargos
públicos como cabides de emprego ou até mesmo para empregar “funcionários
fantasma” e combater o custo financeiro pago em juros de dívidas internas e
externas. Devemos também impedir irresponsabilidades na renúncia de receitas e
no aumento de custos, como ocorreu em algumas isenções fiscais sem uma
contrapartida de maior valor para a economia e a sociedade, assim como ocorre
com custos que acontecem no fenômeno da multiplicação de municípios – uma vez
que a divisão sem critério e insustentável de municípios leva a um aumento de
gastos e um agravamento da crise na distribuição de recursos em que se encontra
o pacto federativo, pois mesmo se aumentarmos a razão de divisão dos tributos
para os municípios, este benefício será menos efetivo pelo aumento desse custo.
Nosso plano de ação começa desde esse momento, da campanha, construindo
uma proposta com base nas aspirações que encontramos nos capixabas e visando
construir a partir do engajamento da sociedade em nossa iniciativa uma
representação efetiva no Senado. Me coloquei a disposição para essa missão
porque tenho orgulho de ser capixaba e brasileiro. Temos muito o que melhorar,
mas somos feitos por uma cultura e uma herança magníficas. Já falamos aqui de
nossas riquezas, as que são concedidas pela natureza e as que lavramos da terra,
na indústria, no comércio e nos serviços. Falamos também de como falhas
permitem que estas riquezas não cheguem ao seu destino correto. Na minha
experiência pessoal e profissional acredito que o Brasil é o país mais completo do
mundo, por tudo isso e pela minha experiência internacional que afirmo “Não
Vamos Mudar do Brasil, Vamos Mudar o Brasil”. Mas pela falta de perspectiva, por
não terem mais esperanças e, por terem perdido a capacidade de sonhar, existem
uma quantidade considerável de pessoas que já saíram, que estão saindo e que
querem sair do Brasil, essa evasão causa um dano muito maior do que aparenta:
muitas vezes famílias são separadas, se feita pela via ilegal enfrenta-se resistência
das autoridades e os males dos aproveitadores dessa rota, sonhos e
planejamentos de vida ficam para trás, além de talentos incríveis
simplesmente não são aproveitados para fazer nosso país melhor.
Precisamos de um governo formado por políticos honestos e comprometidos com acoletividade. O grande problema no Brasil é que a corrupção é tão generalizada que opovo, a origem do poder do estado e para quem ele devia servir, cada vez menos acreditano seu poder de voto, vendo a cada eleição ressurgirem os mesmos candidatosprometendo fazer o que não fizeram no mandato passado. Por isso é que coloquei meunome para defender você, o Estado do Espírito Santo e o Brasil no Senado Federal, poisé somente lá que todos os Estados do Brasil tem o mesmo tamanho e representatividade,são três Senadores para representar cada Estado, mas não adianta ter o mesmo númerode Senadores se quem estiver lá não acreditar verdadeiramente que é possível reverteresse quadro caótico que estamos passando, que esteja com muita disposição paratrabalhar, for uma pessoa representativa, que tenha entregas e realizações, que fazacontecer, quem está acostumado a vencer desafios, além de ser honesto e não sedeixar influenciar pelo sistema. Como trabalho dando instruções há mais de 20 anos,tendo servido para algumas das mais especializadas forças de segurança pública domundo, vocês podem imaginar como a minha vida é investigada e somente por servalidada por essas conceituadas instituições nacionais e internacionais é que meaceitaram. Sendo assim, peço que faça uma avaliação se você está satisfeito com o queestá acontecendo no Brasil, entendo que chegou a hora de não dar mais espaço apolíticos que falam muito, prometem muito e não entregam o que prometeram, poissabemos que para as coisas terem transparência e chegar o resultado paraa sociedade, precisamos pensar, falar e agir na mesma direção e é assimque sempre conduzi minha vida.
Nessa linha, registro que o Senador tem muitas funções de extrema relevância e
não só para nosso Estado, é um papel crítico para todo o país. Um exemplo que
posso dar dessa importante influência é na segurança, que entendo ser o setor que
tem extrema influência para que os demais funcionem com eficiência, pois como
podemos ver em fevereiro de 2017, quando parou a polícia aqui no ES, foi possível
saber como a segurança vai além da proteção direta contra a violência, pois dali
vieram prejuízos enormes para os serviços públicos e a economia. Os comércios,
as indústrias, entre outras instituições geradoras de recursos ficaram fechados. As
escolas não tiveram aulas. Os hospitais não conseguiam funcionar, se ficasse mais
alguns dias teríamos um desabastecimento de mantimentos, porque pela
insegurança as empresas de transportes já não queriam mais fazer entregas, entre
muitas outras coisas. Isso deixa claro que a segurança tem um vasto papel na
sociedade e precisamos priorizar ações na segurança, pois precisamos retomar a
normalidade de nossas vidas, pois pelo medo e pelas inversões de valores, onde o
cidadão de bem não estamos conseguindo nem dar uma caminhada, nem ir em um
local aberto para se divertir, estamos vivendo cada dia mais trancado dentro de
casa, sem conseguirmos exercer o direito básico e fundamental que é o direito de ir
e vir, isso é sinal que se algo não for feito, chegaremos no fundo do poço.
Para evitar esse cenário, além de tratarmos diretamente do setor de
segurança, temos que tratar os demais setores, pois segurança não é
garantida só com tiro, porrada e bomba. Segurança não se faz somente
com os profissionais de segurança, segurança se faz com educação,
com trabalho social, com geração de emprego e renda, se faz com
atenção a saúde, se faz com a integração e contribuição da sociedade,
entre muitas outras ações. Uma sociedade plena, com oportunidade e
dignidade para o cidadão é uma sociedade segura, livre. O que proponho
para resolver o problema da segurança é um novo conceito, que envolve
planejamento sustentável, as diretrizes, o trabalho preditivo, preventivo e
corretivo, em se tratando que a segurança faz parte do tripé da
necessidade básica da humanidade, tem que haver obrigatoriedade de
disponibilização de recursos para o setor da mesma forma que acontece
com os outros dois elementos desse tripé, a educação e a saúde. Por
isso o primeiro conjunto de propostas que vou tratar nesse programa são
as voltadas para a Segurança.
• Reforma da Segurança Pública: É preciso ir além dos atuais
projetos de emenda à constituição, que consistem em mudar e
acumular para o governo federal, estadual e municipal a competência
para cobrir mais dois aspectos fundamentais para uma mudança
qualitativa, não apenas quantitativa (de recursos humanos e
materiais), no quadro da segurança pública: tornar obrigatória a
criação de guardas municipais, com a devida previsão constitucional
para lei federal regular estados e municípios nessa matéria; e prever,
como já é previsto para a saúde e para a educação, um nível mínimo
de investimento das receitas dos entes da federação em segurança
pública. O sistema único de segurança pública poderá assim
funcionar de maneira análoga ao sistema único de saúde, dividindo
atribuições conforme o grau de complexidade e especialidade entre
as entidades municipais, estaduais e federais, repassando recursos
em uma cadeia de comando direto a partir do Ministério da Segurança
Pública.
• Atuação entre as reformas: Uma reforma envolvendo Emenda à
Constituição envolve tempo e estudo. Enquanto podemos adiantar que a
fundamentação legal para o projeto ser proposto é ampla e já até mesmo
encontra fundamento em notas técnicas formuladas para o Congresso,
assim como a estratégia para apresentar isso de forma convincente no
referido projeto, mas a tramitação depende de no mínimo meses para se
conseguir as votações necessárias em Comissões e no Plenário, isso no
Senado, para depois chegar à Câmara para aprovação. Precisaremos do
apoio da população para pressionar os membros do Congresso nesse
ínterim, mas também temos em vista que já existe hoje um Sistema Único de
Segurança Pública criado, já existe um Estatuto das Guardas Municipais e
outras tantas tarefas em matéria de lei infraconstitucional, fiscalização da
atuação dos agentes do executivo, negociação com o Ministério da
Segurança Pública, os estados e os municípios, emendas parlamentares a
serem destinadas para reforçar a mudança e melhoria da segurança pública
nas instituições como já atualmente existem. Há um extenso trabalho a ser
feito rumo a um novo paradigma de segurança pública no
país ser estabelecido.
• SUSP: O governo fez do Sistema Único de Segurança Pública umarealidade. Foi uma via diferente da que tomava os planos de umareforma da Segurança Pública, modificando a Constituição enegociando com os Estados para que a cooperação, que seria ofundamento do SUSP, fosse valorizada desde a fundação do sistemae houvesse ali uma clara linha de coordenação da atuação policial emum nível nacional de integração. Nossa perspectiva é que devemostrabalhar para levar a reforma da segurança para o nívelconstitucional, assim como fiscalizar e exigir que a lei atual,13.675/2018, seja mais do que um elemento demagógico. Existe,graças a essa lei, um Ministério da Segurança Pública, há um grandepotencial nesse ministério para conceder informações e apoiar aaquisição de melhor equipamento, mais treinamento e iremosfiscalizar de perto o seu funcionamento para fazer a transparênciagovernamental efetiva e os municípios e o estado beminformados a respeito das oportunidades de obtenção derecursos humanos e materiais proporcionadas por essenovo ministério.
• Um novo panorama para a Segurança Pública: com as medidas que
pretendemos implantar, pela Reforma com emenda constitucional e
viabilização de recursos teremos em vista um novo cenário da segurança
pública, em que a polícia militar estadual tem como ter seus quadros
valorizados, poderão se focar na especialização para combater os
problemas mais graves e mais perigosos do crime que ocorre em seu
Estado, a polícia civil contará com a tecnologia e cooperação com a polícia
federal necessária para aumentar sua capacidade de investigação nos
inquéritos, a guarda municipal poderá atuar no atendimento a questões
locais e mais simples do cotidiano do serviço de segurança, cooperando
com a polícia militar e civil para o enfrentamento de crimes de maior
potencial ofensivo ou que vão além dos limites de sua cidade, ao passo
que a polícia federal, continuando seu trabalho poderá também atuar junto
de investigações contra o crime organizado, tão interligado aos crimes que
hoje já são de sua competência e a força nacional terá retomada a sua
atuação dentro daquilo que é por sua natureza se envolver,
nos casos de emergência, situações em que reforços são
realmente essenciais para a garantia da lei e da ordem.
• A mesma lógica desta proposta é a que encontramos hoje usamos para a
Educação, dividindo e cooperando de modo que aos municípios cabe o
ensino básico, aos estados o ensino médio e ao governo federal cabe
oferecer suporte e fundos para estas atividades, além de centros de
excelência e de ensino superior, ou com a Saúde, com o atendimento
básico, programas de saúde pública ligados à comunidade e o pronto
atendimento emergencial se dá nos postos de saúde municipais, ao passo
que hospitais estaduais cobrem procedimentos de maior complexidade e o
governo federal entra com fundos e outras especialidades. Descentralizar
permite um trabalho mais eficiente e valorizando mais as características
locais, tal eficiência permite maior valorização dos profissionais
empregados, conforme a atividade, o risco e as demais implicações que a
sua ocupação exige. Também há mais recursos para o uso em formação,
capacitação, investimento para os equipamentos, veículos e outros
dispositivos de inteligência e apoio, cuidados que representam por si só
também uma forma de valorizar e tornar mais eficiente, criando um ciclo
de melhoria contínua da atividade de segurança pública.
• Qualificação, Integração e Equipamento: Como já foi destacado no plano
de como atuar enquanto buscamos as reformas para aprimorar nossas
Forças de Segurança Pública, desde já precisamos fazer com que nossos
policiais civis e militares tenham acesso à melhor qualificação possível,
preparadas para agir e reagir diante das situações de crise e para evitar o
seu agravamento. Precisam estar integradas, entre si e com outros órgãos
capazes de prover Inteligência às operações, assim como integradas às
comunidades que protegem, respeitadas por elas e com a sua confiança
para cooperarem e mais rapidamente lidarem com novas crises que surjam.
Certamente é preciso que seu equipamento seja adequado para que suas
vidas sejam asseguradas e também para que sejam mais eficientes no
cumprimento do dever, aproveitando ao máximo os recursos que a
tecnologia e a experiência oferecem. Tecnologia que não precisa estar
vinculada apenas diretamente aos policiais e ainda assim ajuda-los, como é
possível fazer com o uso de CFTV’s e alarmes, integrados e acessíveis pelas
forças de segurança. Pretendo fazer uso das emendas parlamentares e do
peso da cadeira de Senador para tornar possível o investimento
nestes três elementos essenciais para a melhoria o quanto
antes de nossa Segurança Pública.
• Cidadão, uma força aliada da segurança pública: Patrulhas de
Cidadãos (Citizen Patrol, Neighborhood Watches, dentre outras
denominações) surgiram nos Estados Unidos em meados do século
XX, em resposta à crescente criminalidade das grandes cidades e o
sentimento de repulsa à ideia de não se fazer nada. Em diversas
cidades polícia e comunidade combinam esforços para preparar os
cidadãos para manter a cidade a salvo dos crimes. Nestas parcerias a
polícia pode oferecer instruções, treinamento e apresentar seus
recursos para que os cidadãos, testemunhando um crime, atividade
suspeita ou localizando uma pessoa procurada possam reportar à
polícia com agilidade e segurança. Atuando como "olhos e ouvidos"
das forças de segurança pública, além de replicarem o que aprendem
sobre segurança com os vizinhos. Pretendo trazer visibilidade para
essa ideia aqui, promovendo a compreensão que trabalhando em
conjunto com a polícia a comunidade pode gerar resultados melhores
em sua segurança, trabalhando para que o Estado e os
municípios criem também suas iniciativas nesta direção.
• Ações sociais: Estou voltado também nesta campanha para
conscientizar a participação dos capixabas na discussão sobre
segurança pública. As pessoas devem participar mais de audiências
pública, apresentando sugestões e críticas. Defendo a participação
dos cidadãos em projetos sociais com foco em tirar crianças e
adolescentes do mundo do crime; para afastar essas crianças e
adolescentes da ociosidade. Desde cedo, esse público precisa
desenvolver disciplina e respeito à hierarquia familiar e escolar.
Pretendo apoiar projetos sociais que estimulem o respeito aos pais e
professores. Defendo uma sociedade em que os pais, dentro dos
valores éticos e religiosas, têm de impor limites aos filhos. Também
vamos propor a participação das pessoas em projetos religiosos,
culturais e esportivos, como forma de reduzir conflitos nas
comunidades.
• Leis mais severas: punições maiores para crimes hediondos comolatrocínio (roubo com morte), tráfico de drogas (para aqueles chefes dequadrilhas que comandam assassinatos e outros crimes para manutençãodo poder do tráfico), pedofilia, estupro e corrupção, que entre as medidascontra a corrupção que apoio, está incluída aprovar legislação quepromove a sua equiparação a crime hediondo.
• Prisão perpétua: certos crimes, tão repulsivos que são, não nos permitemcogitar retomar o convívio em sociedade com seus perpetradores. Domesmo modo, ao atribuir a eles uma possível sentença para toda a vidahá um fator ainda maior de inibição à prática do crime. Do mesmo modo otempo máximo não faria mais sentido de existir, assim podemos concebercomo viável uma prisão perpétua de duas formas revisando a atuallegislação: eliminando o teto máximo de tempo possível de cumprimentode sentença do código penal, permitindo que penas superiores a 30 anossejam cumpridas, ou estabelecendo a emenda constitucional que paraautorizar o uso da punição perpétua e a atribuindo como possível oumandatória a crimes mais graves, como no homicídio qualificado –inclusive feminicídio, estupro qualificado, estupro de menores(pedofilia) e terrorismo.
• Penas verdadeiramente servidas: atualmente, pelas normas do código
penal, código de processo penal, lei de execução penal e mesmo com a lei
dos crimes hediondos é possível que criminosos responsáveis por atos
terríveis saiam da cadeia após apenas uma fração da pena ser cumprida.
Nos crimes hediondos, réus primários podem sair (deixar o regime fechado e
passar ao semi-aberto) após servirem 2/5 da pena e os demais após 3/5, via
progressão de regime. Nos casos de crime contra a administração pública,
inclusive corrupção como o ato de receber propinas ou desviar recursos,
apenas se agrava no regime penal o fato de que as progressões não são
permitidas se não devolverem o valor conhecido que roubaram. Já a
condicional pode ser alcançada com ½ da pena cumprida, apenas, em casos
de reincidente de crime doloso (2/3 se for crime hediondo). Ainda por cima
existem as saídas temporárias, em feriados. Embora existam as alegações
de que não há um grande aumento de crimes praticados ou de fugas,
mesmo uma fuga ou crime por causa desta liberação causa uma dúvida
sobre o que é certo. A restrição de liberdade, a prisão, tem uma causa, vem
punir e prevenir a reincidência, instrui pela disciplina e a saída
temporária causa grande revolta na população, especialmente
quando por consequência disso ocorre algo irreversível.
• Redução da maioridade penal: . A redução da maioridade penal tem sido
proposta em duas vertentes, uma redução exclusiva para crimes
hediondos e afins, outra absoluta. O problema da primeira é que se o
critério que o código penal segue hoje é biológico, de imaturidade do
indivíduo, de qualquer maneira ele não seria imputável e mudar isso seria
apenas uma resposta para consolar o sentimento de vulnerabilidade da
população diante desses crimes. O fato é que a maturidade mudou, por
um lado cada vez mais nos distanciamos de uma maturidade precoce que
o trabalho juvenil trazia, a educação limitada forçava, o casamento cedo
demandava, por outro temos uma sociedade de informação ampla e uma
demanda por direitos que começa cedo, especialmente se a escola está
funcionando bem. Tanto por aspiração dessa boa educação, como por um
reconhecimento de fato que há um desbalanceamento entre as
possibilidades abertas para os jovens, inclusive em direitos, como direitos
de decidir se emancipar, votar ou até trabalhar, e as suas
responsabilidades.
Acredito que a redução da idade para se tornar imputável a crimes
não impede a continuação da proteção do adolescente. Hoje um
jovem de 16 anos pode tanto se tornar um empreendedor com uma
start-up inovadora ou um criminoso, mas enquanto há certas
restrições para conseguir fazer a primeira ação, por proteção
justamente de sua imaturidade, a “proteção” do menor contra o crime
só funciona de forma a evitar a sua punição, apesar de existir um
sistema para prevenir que sua apreensão seja seguida pela sua
conversão em criminoso – sabemos que não tem conseguido.
Precisamos de uma atuação mais decisiva com os jovens, assim
como uma certeza de não existir impunidade para decisões erradas.
Como em outras linhas, defendo um reestabelecimento do equilíbrio
entre direitos e deveres. Temos de levar os jovens mais a sério,
vamos nos aproximar da juventude, dar ouvido a ela, assim como
vamos fazer com que sejam responsáveis pelos atos, exatamente
como anseiam que sejam tratados.
• Estatuto do Desarmamento: Eu sou contra o discurso político de
que ‘bandido bom é bandido morto’. Sou contra esse tipo de
demagogia. Armar a população e defender a morte de bandidos,
como querem certos candidatos, não trará qualidade de vida para nós
brasileiros. Penso que o Estatuto do Desarmamento merece ser
revisto, mas somente no sentido de excluir a exigência, na requisição
do porte e da posse de arma do requisito de “necessidade”. Sou a
favor dos critérios técnicos do Estatuto, como a exigência de cursos,
comprovação psicológica, mas sou contra a exigência da necessidade
para a aquisição da arma, porque essa avaliação, feita por um
Delegado de Polícia Federal, é subjetiva, sem fundamentos claros
que orientem a sua possibilidade. Também visualizo que em uma
reforma da segurança pública, deve repercutir no Estatuto do
Desarmamento os seus efeitos, equiparando as forças de segurança
no acesso às armas do ofício, tornando o treinamento
entre as forças mais viável – assim como deve ser
acompanhada tal mudança no Estatuto e Regulamento
das Guardas Municipais.
• Combate à Corrupção: Não sou político profissional como outros e nunca tive
sequer alguma acusação de corrupção e mantenho, pela minha profissão,
sempre uma atitude de transparência e honestidade que me permite continuar
servindo à comunidade como instrutor e consultor. Eu apoio as novas medidas
contra a corrupção e pretendo fazer com que sejam aprovadas as iniciativas que
estão propostas sem visar benefícios para proteger um ou outro grupo, do jeito
que a população tem exigido e do jeito que é necessário. A decisão do STF de
limitar o foro privilegiado deve ser convertida em lei e aperfeiçoada com uma
definição clara do que realmente cabe ser tratado diferentemente. O exercício
do mandato deve estar a salvo de mesquinharias, de golpes individuais por
inimizade política ou particular contra alguém que tem um mandato concedido
pelo povo, mas é crucial que diante de uma evidência de prática de crime,
especialmente de corrupção, medidas céleres sejam tomadas para que tal
político não continue a usar o cargo para influenciar o sistema e tentar se evadir
da punição que lhe cabe. Sou a favor da Lava-Jato, de uma ampla e intensa
atividade investigativa da Polícia Federal e do Ministério Público, assim como
dos Tribunais de Contas, devendo também ser seriamente investigado e punido
qualquer caso de desvio de finalidade destes órgãos de fiscalização,
e sendo o próprio Senado um desses fiscais, estaremos de olho!
Da cadeia de mudanças que pretendemos levar a cabo em nosso
mandato, especialmente na área da segurança, podemos esperar
melhorias em cadeia, simplesmente com uma redução de crimes pela
ação conjunta da polícia e da sociedade, com efeitos diretos na saúde,
com menos vítimas de violência física e mental, na educação, com uma
escola menos sujeita ao caos em que hoje vivemos, mas tais áreas,
assim como a segurança, também precisam de mais recursos e mais
eficiência. Além disso, temos propostas diretas para esse setor:
• Investimento na Regionalização da Saúde: Precisamos de
atendimento médico especializado no interior, evitando o acúmulo de
atribuições dos poucos centros na capital capixaba e o acesso mais
rápido e humanizado da população nas cidades do interior do estado
à saúde, ao menos até os procedimentos de média complexidade.
Devemos garantir que os recursos para isso chegarão.
• Atenção à Saúde Mental: Jovens experimentando os tempos de
instituições abaladas de hoje, arrimos de família enfrentando o
desemprego, pessoas enfrentando o vício do álcool e de outras drogas
ilícitas, policiais expostos diariamente à rotina da violência urbana e toda a
população, na verdade, refém dessa situação, assim como toda a pressão
contemporânea à boa saúde mental tornam este um problema que atrai a
atenção da Organização Mundial de Saúde e que requer mais seriedade
na sua disposição à população, especialmente na rede pública. A
população também precisa ser informada de onde obter este apoio, que
não é “coisa de maluco” ser atendido por um psicólogo ou psiquiatra e que
o diagnóstico de um problema nessa área não diminui alguém de forma
alguma. Depressão, ansiedade e muitos outros transtornos afetam uma
grande parte da população brasileira, sem mencionar a terrível frequência
com que tem ocorrido os suicídios, mas ainda assim há muito pouca
conscientização sobre a relevância do tema. Proponho que programas de
saúde mental tenham os fundos e a publicidade que precisam para ser
bem sucedidos. Em especial, no que concerne a saúde mental
dos profissionais de segurança e honrar seu sacrifício.
• Ampliação da Tecnologia Aplicada à Saúde: Telemedicina tem sido
implantada pelo SUS, ainda de forma experimental, mas tem um
grande potencial, especialmente se for combinado com as novas
experiências de gestão de saúde municipal, como a usada pela
prefeitura de Vitória para a marcação de consultas e arquivo de
exames laboratoriais. A acessibilidade à informação do paciente e
inovar em formas de receber feedback dos mesmos pode ampliar a
efetividade dos programas de saúde, em especial nos casos de
doenças crônicas e pacientes em situação de risco, que demandam
observação. A matéria é inovadora e ainda pode ser sujeita à
necessidade de suporte legal, o que nos prontificaremos para dar
atenção. Equipamento e software, bem como tratamentos mais
modernos, também devem receber cuidado e daremos atenção às
necessidades de aprimoramento dessas tecnologias instaladas em
nossas unidades de saúde, perdemos eficiência se temos a
estrutura, a equipe, mas deixamos de lado o aprimoramento
tecnológico a seu dispor.
• Saneamento Básico: Ainda mais eficiente que preparar bem nosso
sistema de saúde para responder rápido e bem às doenças que emergem
em nosso estado é importante priorizar as obras de saneamento básico.
Ainda temos muitas cidades que enfrentam problemas de enchentes
mesmo com as chuvas sazonais e estes eventos agravam as condições
de saúde da população, assim como muitos bairros ainda não estão
devidamente conectados à rede de água e esgoto, muitas vezes por se
tratarem de ocupações originalmente. Os problemas de alcance da coleta
de lixo também se revelam em muitos lugares, assim como existe o
problema ambiental, além de sanitário, do destino de todo o lixo que se
acumula nas cidade, cuja tendência é de aumentar conforme mais e mais
aumenta a população nos centros urbanos. A lei do saneamento básico,
lei 11.445/2007, previu que submetendo seu planejamento, a prestação de
serviços de saneamento básico pode receber recursos do governo federal.
Na prática muitos municípios ainda não fazem uso dessa faculdade,
pretendemos trazer mais transparência e acessibilidade dos meios que
essa lei proporciona aos municípios capixabas.
Temos a intenção de fazer com que as escolas tenham uma gestão
comprometida, engajada com os desafios da educação e que prepara para a
vida profissional de uma forma continuada, não apenas restrita ao momento
em que o sujeito deixa o ensino básico e decide fazer um curso superior ou
técnico, tornando assim também mais eficientes os recursos alocados na
educação, para tanto, além de apoiar e certificar que os recursos chegarão do
governo federal para a educação estadual e municipal, vamos propor:
• Escola em Tempo Integral: Fortalecer o encaminhamento da escola em
tempo integral, já prevista pela legislação e há muitos planos de governo,
mas ainda precisando de uma implantação cada vez mais ampla. Isto
precisa de recursos e de planejamento para ser implantado, estaremos em
contato com as comunidades, as prefeituras, o governo do estado e a
assembleia legislativa para sabermos em primeira mão onde é necessário
investir, quanto é preciso e o que podemos fazer para tornar este
desenvolvimento do ensino uma realidade.
• Reforma do Ensino Médio: Como outras reformas do último governo, a
reforma do ensino médio também foi aprovada de cima para baixo, sem
ampla discussão. Ainda está sendo consolidado o novo currículo – o
ensino básico já recebeu uma base curricular nacional e tem sido objeto
de menor polêmica, embora o fato de que é necessário priorizar a
formação em habilidades básicas que tem sido negligenciadas seja um
forte consenso, a matemática e a língua portuguesa, afinal, são
instrumentos a serviço de todo cidadão de hoje em dia. Certamente
precisamos ser mais ousados do que só aspirar a ter uma população
alfabetizada funcionalmente. O nosso ensino médio tem nesse momento
uma oportunidade de renovação, de se tornar mais atrativo para o jovem
das famílias mais humildes, com a possibilidade dele desenvolver melhor
os seus talentos na área em que se concentram e temos que aproveitar
também esse momento para oportunizar que cursos técnicos e
profissionalizantes, assim como o acesso aos cursos superiores, esteja
disponível para os alunos do ensino médio, justificando e valorizando a
sua permanência até a conclusão.
• Valorização do Mérito: Entendemos que não há lugar para regredirmos para o
tecnicismo, isto é, uma escola que só ensina a repetir conhecimentos que
poderiam ser úteis em alguma das profissões do mercado, consistindo o ensino
de checar pelos testes se o conteúdo foi pelo menos decorado. Todavia, não
podemos continuar fazendo vistas grossas para a queda do desempenho dos
nossos alunos. Conseguimos ampliar o alcance da rede de ensino a
praticamente todas as crianças, mas muitas vezes o efeito de manter a criança
9 anos no ensino básico não tem sido aquele que deveria ser. Crianças chegam
ao final do ensino básico muitas vezes carecendo do aprendizado que deveriam
ter conseguido em séries anteriores, por múltiplas razões. Entendemos que é
preciso incorporar na gestão do ensino e na sua previsão legal básica que não
devemos deixar de lado a importância de medir o progresso dos alunos e tomar
medidas efetivas para que eles desenvolvam as habilidades necessárias para
os próximos estágios do ensino, avaliando e recomendando com o apoio dos
profissionais de pedagogia as formas de manter aquele aluno motivado a se
aprimorar. Entendemos que reconhecer o mérito, não apenas dos alunos que
conseguem as melhores notas nos testes, como já acaba acontecendo quando
na conclusão, pelas notas do ENEM chegam nas melhores
universidades, mas pela geração de oportunidades para que todo
aluno possa ver que existe um lugar para ele desde a escola.
• Valorização do Professor e da Disciplina: Temos assistido uma
significativa redução do prestígio do professor e da sua autoridade em sala
de aula por diversas razões, desde a instabilidade nos lares de onde vêm
os alunos até a própria forma como os governos muitas vezes tratam os
professores ou como os próprios professores se percebem,
desestimulados a se empenhar quando todas as forças – a falta de
recursos, a dificuldade em conseguir a atenção dos alunos, a insegurança
– parecem trabalhar contra o seu sucesso na formação dos nossos jovens.
Pretendemos fazer com que toda a sociedade reconheça o papel da
disciplina na escola e do mérito em se esforçar para alcançar o sucesso
nos estudos e a partir daí, conseguir oportunidades como um bom
emprego ou um empreendimento de sucesso na vida adulta. Estaremos
no Senado para garantir que essa valorização aconteça, que os
professores terão a infraestrutura necessária para trabalhar bem e vamos
usar o engajamento da sociedade em nossa iniciativa para dar visibilidade
aos talentos de professores e alunos que se destacam em nossa rede de
ensino, fomentando a melhoria pelo exemplo.
• Políticas contra Drogas e contra a Discriminação: Já existe a
previsão legal da escola funcionar como um farol para guiar os alunos
para longe das drogas e de comportamentos nocivos ao próximo, em
especial os discriminatórios, devemos dar apoio a estas iniciativas,
sem necessidade de recorrer a demagogia ideológica. Os mais
pobres, as mulheres, os negros, pessoas com necessidades
especiais, homossexuais e tantos outros grupos sofrem com o
preconceito em múltiplas formas e muitas vezes este preconceito
começa com o bullying, na escola. Este é um problema em
praticamente todo o mundo, aqui muitas vezes é negligenciado, mas
podemos fazer uso do que já mencionamos, da valorização do papel
do professor e da disciplina, para inibir estas condutas e liderando
pelo exemplo fazermos da escola um ambiente sadio e que promove
a saúde física e mental dos jovens, orientando-os para uma forma de
viver segura e de bom senso.
Nossa campanha não tem doações, nem temos qualquer acordo com
empreiteiras e outras figuras típicas que muitas vezes tornam o
investimento em infraestrutura caro, para não dizer imoral. Infraestrutura
é um assunto sério, é pela logística de estradas, ferrovias, portos e
aeroportos que a produção chega ao consumo e a economia funciona.
Nosso estado fica em uma posição privilegiada, estratégica, mas sem o
devido cuidado essa posição pode se voltar contra nós, com estradas
superlotadas, manutenção precária e, por fim, sendo evitadas por
qualquer investidor de peso. Precisamos retomar as obras que estão
paradas e fazer avançar os projetos estratégicos, temos que garantir que
os produtores rurais daqui consigam chegar às praças onde há
demanda, seja no estado ou fora dele, bem como ter uma rede viária
eficaz para que a produção mineral e industrial chegue aos portos e
fronteiras no melhor tempo possível, atraindo assim capital de outros
estados produtores que poderão descarregar em nossos portos a sua
mercadoria, rumo ao mundo inteiro.
• Estradas: Ao nosso alcance vamos procurar descobrir onde tem sido
necessário o investimento nas rodovias e onde não tem chegado tal
recurso. Não apenas pretendemos conseguir esse recurso direto do
orçamento da União, como também vamos procurar nos Ministérios e
buscar também parcerias para tornar essas estradas possíveis. No caso
das estradas rurais, por exemplo, muitas vezes há máquinas disponíveis
em um setor, mas falta o insumo, ou há recurso para o insumo, mas a
máquina precisa ser cedida. Mantendo o nível de comunicação que
pretendemos desenvolver com os municípios e o governo do estado,
acreditamos ser possível ampliar e melhorar muito a nossa rede viária
durante esse mandato. Nas concessões das rodovias federais levantar
exatamente como tem sido cumpridos os contratos e se não encontrarmos
a devida correspondência à obrigação dos concessionários em troca do
pedágio que com certeza cada usuário tem pagado, vamos cobrar. As
obras paradas ou que tem sido desenvolvidas com morosidade vamos
acelerar e concluir, não descansando enquanto houver melhoria a ser
desenvolvida para melhorar a economia e a vida do capixaba.
• Ferrovias: O modal ferroviário tem de ser retomado pelo país, especialmente
para ser usado no escoamento de mercadoria. Mesmo com a autossuficiência
em petróleo que podemos alcançar e que pode ser convertida em
autossuficiência de combustíveis com a ampliação das refinarias, é mais
eficiente, mais barato, transportar por ferrovia. O Espírito Santo tem uma das
mais icônicas e há muito tempo útil ferrovia, a EFVM, Estrada de Ferro Vitória-
Minas, que por seu transporte viabilizou a atividade da Vale na exportação do
minério de ferro e hoje é responsável por 40% da carga ferroviária do país. Há
em andamento o projeto da estrada de ferro 118, ligando o Rio de Janeiro ao
Espírito Santo, justamente interligando os complexos portuários dos dois
estados, mas os recursos da União que iriam para lá foram comprometidos
agora com outra ferrovia, no Centro-Oeste, a despeito do que havia sido
negociado antes. Precisamos mudar a perspectiva com que o ES tem sido
percebido, nós não devemos aparecer como quem precisa de ajuda, mas como
uma oportunidade para em parceria desenvolvermos todos mais. As ferrovias no
interior do país também precisam crescer, mas precisamos mirar a interligação
delas e em longo prazo buscarmos que o porto de destino seja um dos nossos.
Temos que procurar o investimento do setor privado nessa área para
viabilizar essa malha que irá valorizar ainda mais o nosso Estado.
• Aeroporto: O aeroporto de Vitória finalmente foi concluído, após 16
anos e custando mais que o dobro do original, mas ainda não está
completamente funcionando como o esperado, as obras devem ser
concluídas, o aeroporto plenamente funcional deve então ser usado
com todo o potencial que traz. O aeroporto agora tem condições de
ter voos regulares internacionais, o que se implementado pode
incrementar o setor turístico, inclusive o turismo de negócios, já forte
no Estado, mas que conta com inconveniência das rotas limitadas que
existem até então. Precisamos expandir essas rotas, tendo em vista
que também por meio dessa expansão mais alcance existe do nosso
aeroporto para o transporte aéreo de cargas.
• Portos: Os portos capixabas são o elemento de infraestrutura que
mais tem sido negligenciado, em comparação com a sua importância.
Enquanto por um lado se dá muita atenção ao aspecto fiscal da
atração de importadores e exportadores para se localizarem no
Estado, a infraestrutura modernizada e adequada pode ter um papel
ainda mais relevante, até determinante, nesse processo de atração do
mercado. Nós podemos investir de forma inteligente em tecnologia,
sem necessariamente gastos voluptuosos em obras, pois sabemos
como tem sido difícil conseguir as verbas e licenças ambientais para
essas melhorias, e assim trazer aos nossos portos um diferencial de
eficiência. Podemos aumentar a automação, a qualidade da gestão e
do controle e fazer com que o embarque e desembarque de cargas
seja mais dinâmico. Com o uso de tecnologia aplicada podemos
também fazer a atividade mais segura para os trabalhadores e para o
meio ambiente. A diminuição do risco de acidentes no carregamento,
que pode levar a acidentes até em alto mar, ou a paralisação
da movimentação portuária, leva também a um aumento
do valor que nossos portos oferecem aos usuários.
Um complexo portuário adequado combinado com uma boa política
fiscal são chamarizes certos para uma série de novos negócios que
podem ser desenvolvidos aqui, tanto para interiorizar a fabricação ou
a montagem de equipamentos com origem no exterior, com atenção
ao investimento chinês cada vez mais crescente, como em vista de
que há séculos o Espírito Santo tem um papel importante na
navegação entre portos da nossa própria costa, o que pode ser
ampliado se nossa estrutura viária terrestre for valorizada tendo por
foco o desembocar nos nossos portos. Outros países contam com
hidrovias naturais e a região norte do Brasil é um exemplo de como
elas podem ser cruciais para um transporte de cargas eficiente, aqui
em nossa região não temos esta mesma possibilidade, mas podemos
ampliar o transporte marítimo com o mesmo fim, vamos trabalhar para
isso acontecer. Temos também a intenção de trabalhar nacionalmente
para melhorar a política de gestão portuária, minimizando
riscos ambientais, a segurança das embarcações e das
tripulações e a eficiência dos portos como um todo.
Muito se fala em reformas necessárias ou que já aconteceram, ou
“aconteceram” e deixaram muita gente contrariada. Reforma trabalhista e
reforma do ensino médio foram aprovadas às pressas, tentou-se o mesmo
com a previdenciária e não deu tão certo, ainda bem, pois pretendemos
estudar com afinco o assunto, examinar os dados e apurar qual é o
verdadeiro prejuízo que tem enfrentado a previdência social, pois existem
estudos com diferentes conclusões a respeito. Reforma tributária é um outro
tema que precisa ser examinado, em paralelo com a revisão do pacto
federativo. Precisamos fazer valer a identidade da república, uma Federação,
com o reconhecimento da igualdade e do valor de cada um dos seus entes
federados, os Estados e os Municípios. Nosso sistema tributário, porém, não
pode ser um elemento multiplicador de caos dentro da União, pelo contrário,
devemos procurar uma solução para a guerra fiscal através de uma reforma
tributária e de uma repercussão dessa reforma na distribuição das receitas
da União com os entes federados. A reforma política é necessária, como o
atual estado das eleições, o número elevado de ausentes e de votos em
branco, e vamos lutar para que ela seja mais do que só uma
revisão de como os políticos têm acesso a milhões para fazer
campanha. Isso precisa mudar! Muda Senado!
• Reforma Previdenciária: Não podemos deixar a previdência
quebrar – ou ainda ser um furo sem fim no orçamento. Primeiro
entendo que precisa ser feito um levantamento e um estudo muito
grande para entender o que o Governo Federal alega, a existência
de um rombo enorme na previdência, pois existem estudos
contraditórios sobre o tamanho do problema e até mesmo se
realmente existe esse rombo, pois precisamos saber qual o
tamanho real, o que levou a essa situação e a partir daí, trabalhar
as reformas necessária para garantir a solidez e o
desenvolvimento sustentável do Brasil. Já foram feitas nas últimas
décadas sucessivas reformas, praticamente uma a cada dois
mandatos, na que temos a frente precisamos finalmente enfrentar
seus verdadeiros adversários: o primeiro é natural, que em
verdade é uma virtude, a longevidade cada vez maior da
população, combinada em contrapartida com muitas formas de
trabalho tradicional já exigir menos mão de obra.
• Reforma Previdenciária: Temos cada vez mais uma população
adulta que compete com múltiplas outras gerações por poucas
vagas de trabalho e, enquanto por um lado a aposentadoria parece
resolver o problema da falta de emprego, não resolve porque a
maioria dos aposentados não pode sobreviver apenas com um
salário mínimo, que há tempos não é suficiente para custear uma
família, ou mesmo as despesas médicas correntes de um idoso.
Nós precisamos enfrentar esse novo cenário em que é possível
alguém ser ativo por cada vez mais tempo, onde as vias de
arrecadação para a previdência não cobrem toda a população
ativa, e gerar uma solução correspondente. O outro lado do
problema está na aposentadoria do setor público, que comporta
distorções demais para ser mantida como está, deficitária como
está.
• Reforma Previdenciária: A solução para tudo isso, devia ser
evidente, não resulta apenas em tornar apenas a idade para se
aposentar cada vez mais remota. Os critérios precisam mudar, a
equidade no tratamento dos aposentados precisa aumentar e
precisamos dissociar o que é assistência do que é previdência. A
primeira é um custo necessário para a sociedade dividir entre si, a
segunda é uma forma de prevenção de revezes futuros através do
trabalho e tem por natureza que cada um sustente a si mesmo no
futuro, pelos seus serviços do passado, isso não pode ser
distorcido em favor apenas de um resultado orçamentário positivo.
É preciso envolver toda a sociedade na discussão desse assunto
para que a solução entregue seja legítima e não cause perdas sem
a devida compensação em resultados para toda a sociedade.
• Reforma Previdenciária: A solução para tudo isso, devia ser
evidente, não resulta apenas em tornar apenas a idade para se
aposentar cada vez mais remota. Os critérios precisam mudar, a
equidade no tratamento dos aposentados precisa aumentar e
precisamos dissociar o que é assistência do que é previdência. A
primeira é um custo necessário para a sociedade dividir entre si, a
segunda é uma forma de prevenção de revezes futuros através do
trabalho e tem por natureza que cada um sustente a si mesmo no
futuro, pelos seus serviços do passado, isso não pode ser
distorcido em favor apenas de um resultado orçamentário positivo.
É preciso envolver toda a sociedade na discussão desse assunto
para que a solução entregue seja legítima e não cause perdas sem
a devida compensação em resultados para toda a sociedade.
• Reforma Política: A reforma política está pautada no Congresso, mas não
progride porque os partidos têm muito a ganhar no atual sistema e é difícil
que os representantes eleitos se conciliem em favor da mudança. Com a
permissão de se ter partidos de forma desordenada, favorecendo muita
gente somente por representa-lo, isso trás um desinteresse total de fazer a
reforma que realmente precisa ser feita, todas as reformas feitas foram
colchas de retalho, como a que estará vigente para as eleições de 2020 para
prefeitos e vereadores, que é a de não ser mais permitido coligações, mas
para mim ainda não se mexeu em vários pontos cruciais que é um critério
muito maior de permanência de partido, além de todos os cargos eletivos
serem eleitos pela maioria dos votos como é o caso do Presidente, Senador,
Governador, Prefeito, se precisamos de 12 Deputados Federais, que entre
os dez mais votados, que seja da mesma forma referente aos Deputados
Estaduais e Vereadores, não é justo o sistema atual, pois a população não
deveria votar em uma pessoa e outra ser eleita, por causa de regras que a
própria população não consegue entender. Se formos, por outro lado, migrar
para o voto distrital para a eleição de deputados, devemos fazer isso com
transparência, sem que haja brechas para os políticos explorarem e
distorcerem a vontade do povo.
• Reforma Tributária: A tributária tem um obstáculo quase invertido em
relação ao da política. Enquanto não mexem na política porque
ganham muito como está, não mexem na tributária porque nunca os
estados conseguem ganhar tanto quanto querem ou precisam como
está. Não há concórdia entre os membros do Congresso se o objetivo
de cada bancada é resguardar o ICMS e outros tributos que seu estado
tem por fonte de receita. Precisamos levar a discussão para outro nível,
para uma verdadeira representação da Federação. O que é de
natureza local deve ser tratado como tal, com autonomia, o que é uno,
nacional, tem que ser tratado na esfera federal e distribuído com
equidade, pelo binômio de possibilidade e necessidade. O objetivo do
estado é servir à sua população e deve a arrecadação de tributos e
distribuição de receitas fluir conforme este serviço, mas não apenas em
vista da população presente, mas também a futura, das próximas
gerações, por isso é preciso ser sensível com relação a recursos
naturais, como os muitos que temos aqui no ES, o nosso potencial
aquífero e petrolífero nacional ou mesmo no grande
patrimônio brasileiro que é a Amazônia, .
• Reforma Tributária: Também precisamos fazer incluir nessa reforma uma
redução da complexidade do nosso sistema tributário, o SIMPLES não deve
continuar sendo uma barreira virtual que as empresas não podem
ultrapassar ou serão oneradas não apenas com mais impostos, mas com
uma dificuldade para cumprir obrigações que não têm condições de suportar.
Precisamos garantir que uma empresa, ou até mesmo uma pessoa física,
trabalhando por conta própria, ande de forma legal apurando os impostos de
forma correta.. Atualmente um jovem que esteja buscando complementar a
sua renda durante os seus estudos, um adulto que está procurando emprego
e precisa se manter no meio deste período só consegue trabalhar de forma
informal, não tem como ele assumir a enorme estrutura que exigem das
empresas, com custo contábil, jurídico e operacional para obter alvará e
emitir notas fiscais, nem mesmo o consumidor consegue com facilidade
saber quanto deve de imposto, mesmo com a obrigação “para inglês ver” de
se lançar o custo tributário nas notas fiscais de produtos, não há
transparência, nem mesmo o SIMPLES pode ser chamado realmente de
simples, por qualquer um que conhece a extensão dos seus regulamentos.
Precisamos simplificar e muito a apuração e não mais apresentar
dificuldades para vender facilidade, fazendo todos pagarem
uma conta que não deveria existir.
• Revisão do Pacto Federativo: Precisamos reequilibrar o pacto federativo, os
municípios estão sobrecarregados com despesas, os estados também se
encontram nessa profunda crise, chegando à falência ou muito perto disso, não
importa o tanto que se organizam para pôr suas contas em ordem,com raras
exceções, mas mesmo esses casos ainda existem com um orçamento muito
limitado para investir. O governo federal fica com grande parte das divisas,
decide onde aplica-las e, principalmente, quando. Os estados e municípios, que
suportam a maior parte do serviço público, ficam com recursos sempre no limite
de suas possibilidades e correndo o risco de violar a lei de responsabilidade
fiscal, enquanto não conseguem cumprir as atribuições constitucionais que lhes
cabem. O nosso atual problema, esta crise que custa a passar, em boa parte
tem origem nessa confusão tributária – esta complexidade absurda dos nossos
impostos e a forma como são distribuídos, os tantos canais pelos quais um
recurso precisa passar até chegar ao seu destino, e na dificuldade que existe
para a nossa população recuperar a capacidade de consumo, que vem do
emprego e renda. É preciso mover essa agenda, assim como a da reforma
tributária, tendo em vista que é dali a origem dos recursos e ali também existe
problemas na forma como as competências tributárias são distribuídas e o fruto
dessa arrecadação deve ser dividido de modo equilibrado,
chegando mais recursos para o Estado e os municípios.
• Revisão da Distribuição de Royalties: O governo federal não
apenas afastou dos estados produtores de petróleo e gás, como o
ES, de uma justa retribuição dos royalties adquiridos, como
também não tem cumprido com o compromisso de aplicar essas
receitas na Educação. O que vai para o MEC fica preso em gastos
correntes, da máquina pública inchada, e não segue até as
escolas. Assim, tanto perderam os estados, como deixou de
ganhar a educação. Precisamos lutar no Congresso para que os
estados produtores sejam reconhecidos e recebem conforme à
contribuição que trazem para a nação. Contra o argumento de
poucos contra muitos, especialmente aqueles que apontam o
tamanho de nossa economia e população contra o restante do
país, temos que mudar a dinâmica dessa relação. Precisamos
fazer com que reconheçam o Espírito Santo como o melhor estado
para ser parceiro e cooperar para o progresso nacional. Devemos
ser persistentes e tenazes, fazendo jus ao nosso lema,
“trabalha e confia”, retribuindo ao povo trabalhador
Capixaba a confiança que nos é dada.
• Apoio à Inovação: Precisamos valorizar o INPI, não podemos
continuar mantendo o órgão desfalcado de pessoal, com o exame
das patentes lentamente progredindo enquanto outros países
emergentes, China e Índia, rapidamente crescem no ranking de
patentes registradas. Nós precisamos valorizar os inventores, os
empreendedores que inovam e a legislação que fundamenta os
negócios que fluem pela internet. Esta área hoje vive em um
estado intermediário, em uma confusão de entrega de produtos e
serviços, de competência tributária, isso precisa acabar.
Precisamos fazer com que seja simples criar um negócio na
internet, assim como deve ser rigoroso o tratamento contra fraudes
e outros crimes virtuais. Uma internet segura e economicamente
ativa fará com que grandes empresas do futuro próximo tenham
origem no Brasil. Com uma estabilidade dessas muitos postos de
trabalho, autônomos ou como empregados, poderão ser ocupados.
Vamos defender o investimento no ES na área tecnológica, no
desenvolvimento de inteligência artificial e outras
áreas que promovem a nossa eficiência e produção.
• Mais estágios, mais ensino técnico e profissionalizante e apoio para
conseguir o primeiro emprego: A crise que ainda perdura tirou muitos
empregos e para os jovens ficou ainda mais difícil conseguir o seu
primeiro emprego. Vamos incentivar a chegada de recursos para a
educação profissional e procurar soluções legislativas para que os
estágios e a inclusão dos jovens no mercado de trabalho seja incentivada
nas empresas. Os estágios têm um papel importante nessa transição,
precisamos fazer com que sua integração com o ensino das profissões,
nas escolas técnicas e faculdades, não seja mero cumprimento de
formalidade, meio de obter assistentes com mão de obra barata, mas sim
uma verdadeira porta de acesso para o primeiro emprego e uma forma
das empresas ampliarem a sua responsabilidade social, enquanto lucram
com isso. Nos países desenvolvidos e também em programas de
sucesso, como o desenvolvido no Instituto Euvaldo Lodi (IEL), os
estagiários são uma força de inovação dentro das empresas e
representam o ambiente de competição ideal para uma seleção
meritocrática de novos empregados, sem mencionar a experiência
realmente transformadora na formação da carreira
profissional daqueles jovens.
• Proteção dos Rios: O Espírito Santo experimentou recentemente
uma tragédia no Rio Doce, precisamos garantir que a remediação
dessa situação não apenas seja concluída, como devemos
aproveitar esta oportunidade e garantir que esse importante Rio
ficará protegido, com a preservação das suas margens, proteção
contra poluição e o monitoramento de sua atividade, em uma
gestão ativa das suas águas. Precisamos fazer isso não apenas
nesse, mas em todos os rios do país de alguma forma. O governo
mantém uma agência nacional responsável pela gestão dos
nossos recursos hídricos, precisamos agir de forma que os rios
sejam defendidos, mas também tenhamos um acesso adequado
às demais fontes de água para não ficarmos vulneráveis ao
desabastecimento de água, que também tem acontecido nos
últimos anos. Vamos estudar como melhorar a gestão e levar
essas propostas para o Congresso, para atuar de forma preditiva
contra novas tragédias de falta de água e desastres
ambientais.
• Postura Ativa contra Incêndios Florestais: Anualmente, no Brasil e
em outros países do mundo, milhares de quilômetros de floresta
queimam todo ano nas estações mais quentes, cada vez mais por causa
do aquecimento global. O Brasil desenvolveu aparatos para monitorar e
responder mais rápido aos incêndios, mas precisamos fazer mais do que
expandir esta rede de proteção corretiva, passando a agir de forma
preventiva e preditiva também nesse setor. Por um lado devemos
continuar a lutar contra o desmatamento, mas precisamos nos atentar
para focos de incêndio potencial em razão da própria preservação
dessas áreas de floresta próximas a centros urbanos ou reservas
derivadas de reflorestamento. Ao contrário das florestas originais, que
centenas de anos entre incêndios, secas e tormentas, chegaram a uma
distância ideal entre as plantas de forma que os incêndios não se
alastram demais, as florestas renovadas e protegidas podem acabar
mais fechadas que as originais, com árvores próximas demais atraindo
princípios de incêndio. Nós pretendemos estudar isso e procurar ampliar
o incentivo á manutenção de aceiros nas áreas de preservação
ambiental, inclusive as mantidas pelos proprietários rurais,
que devem sempre ser vistos como parceiros na proteção
do meio ambiente.
• Tolerância Zero contra a Discriminação: Não vamos fazer vistas
grossas para problema algum que o país está enfrentando, inclusive a
marca da segregação e da discriminação no país. Precisamos
universalizar o acesso aos direitos de cada cidadão. A defensoria
pública não pode permanecer sobrecarregada, sendo praticamente a
única forma de proteção de direitos dos menos favorecidos.
Precisamos buscar colaboração com a OAB, o Judiciário, o Ministério
Público e as próprias instituições policiais para que haja meio de
acolher as denúncias de prática de discriminação e o seu
processamento seja possível mesmo por aqueles que não têm
condições de custear a sua própria defesa. É justamente porque não
tem como se defender que continuam a ser discriminados, ofendidos e
excluídos. Também precisamos fazer com que haja um combate
severo à discriminação em qualquer ambiente, especialmente o
ambiente de trabalho, seja por cor, gênero, religião ou mesmo apenas
a aparência e os costumes. Somos iguais perante a lei e precisamos
também ser iguais na sociedade, pois apenas entre pares
é que pode haver uma verdadeira justiça.
Nosso programa não é limitado a meia dúzia de promessas de levar dinheiro
para um ou para outro investimento. Não é uma demagogia fundada em
dizer que somos contra ou a favor de uma medida porque defendemos uma
ideologia, um partido ou somos seguidores de alguma outra liderança. Nossa
projeto é defender uma bandeira que representa o interesse de todo o povo
capixaba, uma meta de elevar nossa qualidade de vida, fazendo do Espírito
Santo uma fonte de inspiração para o país, assim como uma estratégia de
luta para que o Brasil conclua este difícil processo de mudança e mova na
direção de abominar a corrupção, de seriedade e compromisso no exercício
do poder. Mostramos aqui muitas ideias e temos uma promessa de conduzir
esse mandato de uma forma transparente e dinâmica, em constante contato
com a população, os municípios, a nossa assembleia legislativa o nosso
governo estadual. Precisamos pensar, falar e agir na mesma direção, com
retidão, chega de candidato que fala demais, promete demais e não entrega
o resultado que o povo precisa. É por isso que estamos pregando: Muda
Senado. Por mudança na Segurança, na Saúde, na Educação, na
Infraestrutura, para haver as reformas, apoio à ciência, tecnologia, emprego,
renda e a defesa do meio ambiente.
O Senado é uma das duas casas que compõem o poder Legislativo
Federal, em nossa proposta estamos deixando claro que nosso papel não
é o do poder Executivo. A administração pública é feita sob as ordens do
Presidente, do Governador e dos Prefeitos. Como legislador e como fiscal
do poder Executivo e do Judiciário vou trabalhar incansavelmente em prol
dos objetivos aqui apresentados e do interesse da sociedade capixaba. O
meu propósito é elevar a qualidade de vida do cidadão brasileiro. Existem
duas formas que o Senador pode atuar positivamente nesta melhoria. A
primeira e mais notória é a criação e apoio de projetos de lei que
favorecem pontos estruturais da nossa sociedade. A segunda é dispondo
recursos no orçamento da União que irão tornar estas mudanças
possíveis. Com uma integração de ações pretendo trabalhar em
coordenação com aqueles que se dispuserem a lutar por estes valores e
promover um ciclo virtuoso que melhora a nossa qualidade de vida e
reverte a fuga de capital humano que é tendência hoje no Brasil. Para
mudar esse fluxo eu preciso da ajuda de cada um, agora, na campanha,
com apoio e ideias, e depois, me acompanhando na fiscalização dos
governantes e no levantamento do que podemos fazer a
cada dia para promover a mudança que todos queremos.
Também faz parte da nossa proposta ter uma equipe de diálogo com o
governo estadual e as prefeituras municipais, debatendo as necessidades
do estado e de cada município, com a inclusão da comunidade nesta
discussão, de uma forma contínua. Serão tanto debatidos os projetos e
necessidades do Estado que podem ser tratados com recursos da União,
como também o que Brasília tem a oferecer e que pode ser incluído nos
planos do Estado. A equipe nos municípios levantaria suas demandas,
destacaria as prioritárias, dali se discutirá com a comunidade local e a
equipe de discussão com o governo estadual trará estas demandas do
município e levantar como se enquadram no plano de ação do governo do
Estado, respondendo à população de forma positiva sobre estes planos
ou buscando nos recursos da União uma maneira de incluir a resolução
desta demanda no orçamento. Nós iremos procurar integrar em diálogo a
nossa ação com a dos outros senadores e deputados federais, mantendo
o debate e as propostas o mais alinhadas possível para favorecer o
Espírito Santo, assim como iremos procurar manter contato com a
assembleia legislativa do Estado e as câmaras municipais, nos dispondo
a verificar em que é possível apoiar suas iniciativas que
precisam de apoio no Congresso.
Nós lutamos pela ética e pela justiça que há muito tempo está abandonada
pelo Congresso Nacional. Meu trabalho não vai ser preso a visão de
esquerda ou direita, uma dicotomia do passado e sem o mesmo significado
na atualidade, vamos olhar para frente, independente de partido e ideologia
política, tampouco de alianças com um ou outro político, com apenas o
interesse da sociedade em consideração. Precisamos olhar para a classe
trabalhadora, que precisa ser protegida de abusos e dessa mesma proteção
nasce uma produção rica e um consumo vasto; a classe empresarial, que é a
grande matriz dos empregos; e focar nossos esforços em prol da melhoria da
qualidade de vida, que é a nossa principal bandeira. Iremos ouvir todos os
setores, instituições e a sociedade, chegando a novas conclusões
promoveremos a inclusão nas diretrizes e linhas programáticas, o programa
está sob melhoria contínua e é dinâmico, como as necessidades da
sociedade, por isto vamos atualizar o programa sempre que novas linhas
programáticas estiverem maduras para serem incluídas. É vital para que a
mudança aconteça que todos participem, por isso contamos com os
multiplicadores que convocamos para atrair mais cidadãos para conhecer
nossa proposta de trabalho e multiplicar ainda mais.
Já faz muito tempo que a gente vê muita burocracia e pouca ação
no Senado Federal e está na hora de nós, juntos, fazermos nossa
indignação virar ação! Para mudar o Brasil, tem que mudar o
Senado. Uma mudança que trará o cidadão engajado junto com
seu representante para dentro do Congresso para que as ações
deste Senador sejam as ações que o povo deseja que aconteça,
para que seu compromisso na campanha, ao longo dos oito anos
de mandato, não seja esquecido e nublado pela promoção de atos
isolados que realizou. Pretendo agir com honestidade e
compromisso. Levando a voz do povo capixaba para o cenário
nacional e promovendo mudanças que vão repercutir
positivamente em nossa sociedade, assim promovendo a
qualidade de vida no Brasil e, especialmente, para o Espírito
Santo.
Meu mandato será aberto e transparente, eu manterei um intenso canal de
contato com a população capixaba para ouvir o que precisam que seja feito e
responder sobre o que estamos fazendo. Dessa forma, acredito que trarei
para perto do cidadão o seu Senador, geralmente visto como alguém que
tem poder, tem um cargo raro, mas exerce este poder de cima para baixo,
quando convém. Nós lutamos pela ética e pela justiça que há muito tempo
está abandonada pelo Congresso Nacional. Meu trabalho não vai ser preso a
visão de esquerda ou direita, uma dicotomia do passado e sem o mesmo
significado na atualidade, vamos olhar para frente, independente de partido e
ideologia política, tampouco de alianças com um ou outro político, com o
interesse da sociedade, precisamos olhar para a classe trabalhadora, a
classe empresarial, em prol da melhoria da qualidade de vida, que é a nossa
principal bandeira. Iremos ouvir todos os setores, instituições e a sociedade,
chegando a novas conclusões promoveremos a inclusão nas diretrizes e
linhas programáticas, o programa está sob melhoria contínua e é dinâmico,
como as necessidades da sociedade, por isto vamos atualizar o programa
sempre que novos conteúdos puderem ser expostos. Lembrem-se, quem
muda o Senado, muda o Brasil. Vote com confiança.
MARCOS DO VAL
SENADOR - 234