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Riquezas da fauna dos rios do Pará.

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Page 1: Fauna dos rios do Pará

Riquezas da fauna dos rios do Pará.

Page 2: Fauna dos rios do Pará

Fauna Conhecer o Pará é desvendar seus variados

ecossistemas, apreciar de perto a exuberância de suas matas, passeando entre rios e igarapés e, com um olhar mais atento, perceber os curiosos animais que habitam essa região. Sob a sombra da Floresta Amazônica vivem inúmeras espécies da fauna, que comprovam a rica biodiversidade da região.

Tal é a grandeza desse universo verde, que com frequência os pesquisadores ainda estão descobrindo novos animais. São mais de 2 mil espécies de peixes, cerca de 950 tipos de pássaros e 300 espécies de mamíferos.

São animais exóticos como o peixe-boi, de mais de 2 metros de comprimento, ou ainda o Poraquê, peixe que libera descarga elétrica de até 500 VOLTS para atacar suas presas.

Conheça o Pará e tenha contatos inesquecíveis com essa maravilhosa fauna.

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Poraquê Peixe-Boi Tartaruga

Jacaré Açu Boto Cor de Rosa

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Poraquê Electrophorus electricus

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O Poraquê tem a aparência de uma enguia, mas de fato pertence a um grupo de peixes mais aparentado com os bagres, surubins e afins. Enquanto seus parentes utilizam a eletricidade apenas para se nortear nas águas barrentas, o Poraquê produz uma descarga fortíssima, entre 300 a 500 volts.

Tudo isso para imobilizar suas presas, algo necessário para garantir que a boca, transformada em uma espécie de pulmão, não seja danificada quando engole os peixes que são seu alimento preferido. Se as presas relutassem, poderiam até levar o Poraquê à morte com as eventuais feridas na boca.

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PEIXE-BOITrichechus inunguis

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O Peixe-Boi é um dócil mamífero aquático de larga distribuição na Amazônia. Prefere os lagos e meandros dos rios onde quase não há correnteza. Cresce até 2,5 metros de comprimento e pode pesar mais de 200 quilos. Come principalmente vegetação aquática, sendo a cabomba seu alimento predileto.

Antigamente era muito mais comum, mas a caça predatória fez com que hoje seja considerada uma espécie ameaçada de extinção. O filhote nasce depois de 11 a 12 meses de gestação e permanece uns dois anos com a mãe. É errado chamar a fêmea de "peixe-vaca"; o certo é "Peixe-Boi-Fêmea".

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TARTARUGA GIGANTE Podocnemis expansa

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A Tartaruga Gigante é um dos maiores bichos de casco do mundo, sendo superada apenas por alguns parentes marinhos. A fêmea é maior que o macho. Alcança até 45 quilos e 80 centímetros de casco, enquanto ele pesa, no máximo, 25 quilos e mede 50 centímetros.

Na época de água baixa nos rios principais da Amazônia, a fêmea vai até a praia onde nasceu e bota de 50 a 150 ovos. Ameaçada de extinção, são os programas de criação da Tartaruga Gigante em cativeiro que ajudam a preservar a espécie e ainda fornecer um produto alimentar importante e muito valorizado.

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JACARÉ-AÇUMelanosuchus niger

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O Jacaré-açu é nosso maior jacaré. Cresce até 5 metros e é a única espécie de jacaré perigosa à população da Amazônia. É ameaçado de extinção, pois, além do perigo que representa às pessoas, tem um couro, que antigamente era muito cobiçado, e uma carne saborosa, apreciada por muitos moradores da região.

Além do Jacaré-açu, existem mais três espécies de jacaré no Pará: o Jacaré-tinga (Caiman crocodilus) e duas espécies de Jacaré-anão (gênero Paleosuchus). Estes últimos vivem dentro da floresta em pequenos igarapés e muitos confundem com filhotes das outras espécies.

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BOTO COR-DE-ROSA Inia geoffrensis

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O Boto Cor-de-Rosa é um dos mamíferos aquáticos mais característicos da Amazônia. Cresce até 2,5 metros de comprimento e pode pesar até 90 quilos. É da família dos cetáceos (Platanistidae), que antigamente teve grande distribuição pelo mundo, inclusive nos oceanos. Hoje seus membros são limitados a poucos rios de água doce, inclusive o Amazonas/Solimões e o Orinoco. Ele vive especialmente em águas relativamente rasas, onde procura, de preferência, peixes de couro tais como o tamuatá e bagre. Gosta de tartarugas jovens, recém saídas do ovo.

A protuberância na cabeça é um tipo de captador, utilizado para receber os reflexos dos sons que fazem parte do sistema de sonar que utiliza para navegar e encontrar sua comida. Assim, consegue nadar até dentro da floresta inundada na época da cheia e se locomover sem problemas nas águas turvas da região.

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FontesDo site CDPará Copyright © 2006 PRODEPA (Acesso: 09/12/2015)Imagens editadas de http://www.cdpara.pa.gov.br/fauna.php Copyright © 2006 PRODEPA (Acesso: 09/12/2015)

“Imagens grandes tiradas do Google Images vindas de varias fontes da internet.

As imagens foram pesquisadas com os respectivos nomes presente neste material.”

Feito por Gilmar Rodrigues (Gilmarbemp): http://www.gilmar.cf