fatores de risco para infarto agudo do miocÁrdio no...

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Realização: Apoio: TÍTULO: FATORES DE RISCO PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA - UNIFRAN AUTOR(ES): FERNANDA KATIELI FRADE, TAISA RIBEIRO ORIENTADOR(ES): JULIO CESAR RIBEIRO COLABORADOR(ES): ADRIANA CRISTINA MICHELLETI, JULIANA MACHADO CAMPOS FLECK, ANA CAROLINA BOTTO PAULINO

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Realização: Apoio:

TÍTULO: FATORES DE RISCO PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO BRASIL: UMA REVISÃOINTEGRATIVA

CATEGORIA: CONCLUÍDO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

SUBÁREA: Enfermagem

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA - UNIFRAN

AUTOR(ES): FERNANDA KATIELI FRADE, TAISA RIBEIRO

ORIENTADOR(ES): JULIO CESAR RIBEIRO

COLABORADOR(ES): ADRIANA CRISTINA MICHELLETI, JULIANA MACHADO CAMPOS FLECK, ANACAROLINA BOTTO PAULINO

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Artigo original Fatores de risco para infarto agudo do miocárdio no Brasil: uma revisão integrativa

RESUMO

O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco para infarto agudo do miocárdio

no Brasil. Para tanto adotou-se como metodologia a Revisão Integrativa. A questão

norteadora deste estudo foi: Quais são os fatores de risco para o infarto agudo do

miocárdio no Brasil? A base de dados adotada para pesquisa foi a Biblioteca Virtual em

Saúde. A busca ocorreu no dia 11 de março de 2019. Os critérios para inclusão dos

estudos foram: texto disponível na integra; assunto principal: Infarto do Miocárdio; limites:

humanos, adulto, masculino, feminino, idoso e meia idade; Pais/Região: Brasil; idioma:

português e inglês; tipo de documento: Artigo; sem ano de publicação. O critério de

exclusão adotado foi a repetição. O resultado do estudo foram 2 artigos. A análise dos 2

estudos apontou que os principais fatores risco para o infarto agudo do miocárdio foram:

idade, sexo masculino, diabetes mellitus, hipertensão arterial, tabagismo, etilismo,

sedentarismo e hiperlipidemia. Concluiuse que o conhecimento destes fatores pelo

enfermeiro, permite que ele possa planejar a assistência de enfermagem com foco na

modificação dos fatores de risco passíveis de serem mudados, e desta forma, diminuir os

riscos para o infarto.

Palavras-chave: Infarto do Miocárdio; Fatores

de Risco; Enfermagem; Cuidados de Enfermagem.

INTRODUÇÃO

A compreensão das doenças cardiovasculares (DCVs) no Brasil tem melhorado ano

a ano com uma qualidade cada vez maior de informações que ajudam a avaliar o perfil

dessas doenças no país. Se, no passado, somente os dados de mortalidade apresentavam

um mínimo de consistência, hoje já se pode contar com informações do Sistema Único de

Saúde (SUS), que contabiliza todas a autorizações de internação hospitalar no país (1).

O grande salto qualitativo na epidemiologia das DCVs é a concretização da primeira

coorte de adultos brasileiros: o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSABrasil), que

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já avaliou 15.105 participantes em seis cidades brasileiras (São Paulo, Belo Horizonte,

Porto Alegre, Salvador, Rio de janeiro e Vitória), entre 35 e 74 anos de idade, no período

de agosto de 2008 a dezembro de 2010. No ELSA- Brasil foi possível avaliar variáveis de

exposição sociais, psicológicas antropométricas, dietéticas, fisiológicas como pressão

arterial, velocidade de onda de pulso, tolerância a glicose e marcadores de aterosclerose

subclínica como espessura médio-intimal e escore coronariano de cálcio. O seguimento

desses participantes favoreceu o conhecimento detalhado da epidemiologia das doenças

do aparelho circulatório em uma população urbana brasileira (1, 2).

Durante a última década, as DCVs tornaram-se a maior causa de morte em todo o

mundo. Estima-se que só em 2004, elas tenham causado 17 milhões de mortes levando a

perda de 151 milhões de anos de vida ajustados para a incapacidade (DALY-

disability-adjusted Life Years) – o que corresponde a aproximadamente 30% de todas as

mortes e 14% de todos os DALYs perdidos naquele ano. Assim como em muitos países

de alta renda, durante o último século, os países de renda baixa e média vêm observando

um aumento alarmante nos índices das DCVs, e esta alteração está se acelerando. Em

2001, 75% das mortes em todo o mundo e 82% dos DALYs perdidos causados por

doenças cardíacas coronárias (DCC) ocorreram em países de baixa e média renda (2, 3).

Em 2010, do total de mortes identificadas no país, as DCVs foram a principais

causas em todas as regiões, com aproximadamente um terço do total de óbitos. No total

de casos de mortes por essas doenças, no ano de 2010, pela primeira vez no Brasil, a

quantidade absoluta de mortes por doenças coronarianas superou as causadas pelas

cerebrovasculares. Esses óbitos com classificação bem definida significam 85% de todas

as mortes cardiovasculares. Os demais 15% são de causas mais raras (doença

reumática, pericardite) ou então com causa básica que não possibilita muitas conclusões

porque a declaração foi incompleta, como no caso de aterosclerose e hipertensão arterial

(1, 4-6).

Dentre os fatores de risco para as DCVs, estão aqueles classificados como

modificáveis, a saber: hipertensão arterial (HAS), tabagismo, etilismo, diabetes mellitus

(DM), sedentarismo, níveis dislipidêmicos elevados, uso de anticoncepcionais oral,

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foi a repetição. A figura 1 aponta a seleção e exclusão dos artigos apontando os resultados

em cada filtro (critério) aplicado, dos quais resultou em 02 artigos.

Para a construção da introdução e discussão dos resultados, foram utilizados livros

disponibilizados no acervo da Biblioteca da Universidade de Franca (UNIFRAN), bem como

artigos levantados na BVS utilizando-se dos mesmos descritores adotados para a RI, de

maneira isolada.

Quadro 1 - Base de dados e cruzamento dos descritores. Base de dados Cruzamento dos descritores

Biblioteca Virtual em

Saúde (BVS)

Infarto do miocárdio AND

Fatores de risco AND

Enfermagem AND

Cuidados de enfermagem Elaborado pelo autor

Figura 1 - Fluxograma da busca dos referenciais

Elaborado pelo autor

DESENVOLVIMENTO

Após o cruzamento dos descritores e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão

dos artigos, o resultado apontou 2 artigos, conforme Quadro 2.

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Quadro 2 - Síntese dos artigos selecionados para a Revisão integrativa (RI). Franca, SP-2019 Artigo

Autores Ano Titulo Objetivo Resultado/fatores Conclusão

1 Betina

Franco,

Eneida

Rejane

Rabelo,

Silvia

Goldemewer,

Emiliane

Nogueira de

Souza.

(8)

2008

Pacientes

com infarto agudo do miocárdio e os fatores que interferem na procura por serviço de emergência: implicações para educação em saúde.

Estimar o tempo decorrido entre o início dos sinais e dos sintomas do IAM até a chegada ao setor de emergência cardiológica (delta T) e os fatores que influenciaram nesse processo.

Foi realizado com

112 pacientes,

entre estes

apresentou, como

fatores de risco,

idade (anos) foi de

12.1%, gênero

masculino 12.1%,

diabetes mellitus

18.8%,

hipertensão

arterial 64.3%,

tabagismo 42.0%,

hiperlipidemia

23.2%

Conclui se que

os dados

apresentados

corroboram a

necessidade de

educação em

saúde, por

meio de

medidas

preventivas e

campanha de

orientação e

esclarecimento,

em nível local e

através de

mídia de

abrangência

nacional,

principalmente

sobre fatores

de riscos e

manifestações

clinicas de IAM.

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2 Carla Renata

Silva

Andrechuk and Maria Filomena Ceolim

(9)

2015

Qualidade do sono e desfechos adversos em paciente com infarto agudo do miocárdio

Analisar a relação entre os agravamentos dos desfechos clínicos (morte cardiovascular, recorrência

Foi realizado com

113 indivíduos,

entre estes

apresentou,

como fatores de

risco, tabagismo

38.9%,

sedentarismo

38.2%, etilismo

Conclui se que a proporção de sujeitos com piora, foi maior entre os que apresentam alto risco para síndrome da

cardiovascular, eventos isquêmicos e acidente vascular cerebral) e qualidade do sono, sonolência diurna e risco de síndrome da apneia obstrutiva do sono em pacientes internados em unidades de cardiologia com um infarto agudo do miocárdio.

17.7%,

hipertensão

77.0%, diabetes

mellitus 35.4%

hipercolesterolemi

a

42.5%.

apneia obstrutiva

do sono. Os

resultados

mostram a importância de investigar a qualidade do sono e seus distúrbios para prevenir e minimizar os fatores associados às doenças cardiovasculares, particularmente o IAM.

Elaborado pelo autor

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RESULTADOS

O IAM é o desenvolvimento de necrose miocárdica decorrente de isquemia severa.

Resulta geralmente de ruptura de uma placa de ateroma e formação de um trombo

oclusivo, que interrompe o fluxo sanguíneo em uma artéria coronária. É primeira causa de

mortes no país, de acordo com a base de dados DATASUS, do Departamento de

Informática do SUS, que registra cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença

(3, 4).

Os sinais e sintomas característicos são a dor torácica com irradiação para as

regiões: epigástricas, do pescoço, escápula, mandíbula e mento e também para o

membro superior esquerdo. Geralmente a dor torácica é intensa, em opressão e

acompanhada de náuseas, vômitos, sudorese fria, tontura e palpitações (1, 3).

O IAM pode ser diagnosticado, por exames clínicos, sinais e sintomas,

eletrocardiograma e marcadores miocárdicos (CPK, CKMB e troponina) (5).

O tratamento pode ser clínico com medicações; cirúrgico com a revascularização

do miocárdio; ou hemodinâmico com angioplastia coronariana transluminal percutânea

(ACTP), o qual pode dar-se com ou sem liberação de stent (6).

Com relação aos fatores de risco para o IAM no Brasil, respondendo a questão

norteadora do estudo, a análise dos 2 estudos desta RI apontou que os principais fatores

risco levantados em uma população de 225 pacientes brasileiros com diagnostico de IAM

foram: idade, sexo masculino, diabetes mellitus, hipertensão arterial, tabagismo, etilismo,

sedentarismo e hiperlipidemia. Estes resultados vêm ao encontro dos achados de outros

estudos conduzidos no Brasil, mas que não apareceram na busca desta RI, como segue:

Em um estudo, conduzido em uma unidade coronariana de um hospital público de

referência em cardiologia, o Hospital Promatre, na cidade de Juazeiro (BA) com 65

pacientes com diagnostico de IAM, os fatores de riscos levantados foram: Hipertensão

Arterial (50,9%) Diabetes Mellitus (5,3%), Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus

(28,1%), Sedentarismo, sendo mulheres (78,7 %) e homens (75,1%), Tabagismo (26,3%)

(10).

Estudo conduzido em uma unidade coronariana, integrante do Núcleo de Assistência

Medica Intensiva do HC-UNICANP com 78 pacientes com diagnostico de

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IAM, apontou que os fatores de risco levantados

foram Tabagismo (44,9%), Sedentarismo (76,9%), Hipertensão arterial (50%), Diabetes

Mellitus (30,8%) (11).

Estudo conduzido em uma Unidade de Terapia Intensiva Coronariana de um

Hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul com 48 pacientes com

diagnóstico de IAM, apontou que os fatores de risco levantado foram Sedentarismo

(91,7%) Hipertensão Arterial (63,8%), Tabagismo (41,7%), Etilismo (12,5%), Diabetes

mellitus (20,8%), Dislipidemia (23,0%) (12).

Em outro estudo conduzido em um hospital privado de uma cidade do interior do

estado de São Paulo com 31 pacientes com diagnostico de IAM, os fatores de riscos

levantados foram Hipertensão arterial (74,2%), Diabetes Mellitus (48,3%), Etilismo (58,1%),

Tabagismo (32,2%), Sedentarismo (58,1%) (13).

Ao se analisar os resultados dos estudos incluídos na RI, ressalta-se que a

enfermagem, através de medidas de prevenção, campanhas de orientação e

esclarecimento da população, pode apresentar formas de intervenção sobre os fatores de

risco através da implementação das mudanças necessárias no estilo de vida dos pacientes

com vistas ao controle dos fatores de risco para o IAM (14).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se, com essa RI, que os fatores de

risco para o IAM no Brasil, de maneira geral, são os mesmos que nos demais países, tanto

em desenvolvimento quanto desenvolvidos.

Os fatores de risco que apresentaram maior

incidência, nos estudos brasileiros, tanto da RI quanto os levantados na literatura cientifica

e que não apareceram nos cruzamentos desta revisão, foram: idade, sexo masculino,

diabetes mellitus, hipertensão arterial, tabagismo, etilismo, sedentarismo e hiperlipidemia.

O conhecimento destes fatores pelo enfermeiro,

permite que este profissional possa planejar a assistência de enfermagem com foco na

modificação daqueles fatores de risco passíveis de serem mudados, e desta forma,

diminuir os riscos para o IAM. Além disso, o enfermeiro, pode ainda, orientar os pacientes

e usuários de serviços, acerca das mudanças de hábitos, uma vez que a adoção de um

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estilo de vida saudável, é sabidamente eficiente na prevenção do IAM de das demais

DCVs.

FONTES CONSULTADAS

(1) Lopes AC. Tratado de clínica médica. 3ª ed. São Paulo: Roca; 2016. p. 293-296.

(2) Braunwald E, Zipes DP, Bonow RO. Tratado de doenças cardiovasculares. 9ª ed. Rio

de Janeiro: Elsevier; 2013. p. 1.

(3) Knobel E, Souza JM, Andrei AM, Marra AR. Terapia intensiva cardiologia. 1ª ed. São

Paulo: Atheneu; 2002. p. 25-26.

(4) Brasil. Portal da saúde do SUS. Departamento de informática do SUS. Infarto agudo do

miocárdio é primeira causa de mortes no País, revela dados do DATASUS [internet].

2014 [Acesso em 02 abril 2018]. Disponível em:

http://datasus.saude.gov.br/noticias/atualizacoes/559-

infartoagudo-do-miocardio-e-primeira-causa-de-mortes-no-pais-revela-dados-do-datasu

s.

(5) Magalhães CC, Junior CVS, Colombo FMC, Nobre F, Fonseca FAH, Ferreira JFM.

Tratado de cardiologia SOCESP. 3ª ed. São Paulo: Socesp; 2005. p. 656- 658.

(6) Avezum Á, Carvalho ACC, Mansur ADP, Timerman A, Guimarães AC, Bozza AEZ, et

al. III Diretriz sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio. Arquivos Brasileiros de

Cardiologia. 2004;83(4):1-86.

(7) Dal Sasso Mendes, K, Campos Pereira Silveira, RCd, Galvão, CM. Revisão integrativa:

método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem.

Texto & Contexto Enfermagem [Internet]. 2008;17(4):758-764. Disponível em:

https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=71411240017.

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(8) Franco Betina, Rabelo Eneida Rejane, Goldemeyer Silvia, Souza Emiliane Nogueira

de. Pacientes com infarto agudo do miocárdio e os fatores que interferem na procura

por serviço de emergência: implicações para a educação em saúde. Rev. Latino-Am.

Enfermagem [Internet]. 2008; 16(3):414-418. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?

script=sci_arttext&pid=S0104-11692008000300013&lng=en&nrm=iso.

(9) Andrechuk, Carla Renata Silva, Ceolim, Maria Filomena. Sleep quality and adverse

outcomes for patients with acute myocardial infarction. Journal of Clinical Nursing

[internet].

2015; 25: 223-230. Disponível em: https://doi.org/10.1111/jocn.13051.

(10) Cunha EFD, Silva AMLd, Saad KR, Melo TA, Martinez BP, Carvalho VO, Filho GSF.

Avaliação do estilo de vida de pacientes com infarto agudo do miocárdio admitidos em

uma unidade coronariana. Rev Soc Bras Clin Med. 2016 jan-mar; 14(1):18-21.

Disponível em: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/05/14/18-21.pdf.

(11) Colombo RCR, Aguillar OM. Estilo de vida e fatores de risco de pacientes com

primeiro episódio de infarto agudo do miocárdio. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão

Preto. 1997 abri; 5(2):69-82. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/rlae/v5n2/v5n2a09.pdf.

(12) Mathioni Mertins Simone, Bernat Kolankiewicz Adriane Cristina, Schmidt Piovesan

Rosanelli Cleci de Lourdes, Loro Marli Maria, Poli Gilmar, Winkelmann Eliane

Roseli et al. Prevalência de fatores de risco em

pacientes com infarto agudo do miocárdio. Av.enferm. [Internet]. 2016; 34(

1 ): 30-38. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15446/av.enferm.v34n1.37125.

(13) Oliveira, Kelli Cristina Silva de. Fatores de risco em pacientes com infarto agudo do

miocárdio em um hospital privado de Ribeirão Preto-SP [dissertação]. Ribeirão

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Preto: Universidade de São Paulo, Escola de

Enfermagem de Ribeirão Preto; 2004 [citado 2019-05-05].

doi:10.11606/D.22.2004.tde-25082004-093623.

(14) Rodrigues, Gilmara Ribeiro Santos; Cruz, Enêde Andrade da; Gama, Gleide

Gonçalves. Perfil sociodemográfico de pacientes atendidos em ambulatório de

isquemia cardíaca. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 out-dez; 17(4):491-5.

Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v17n4/v17n4a06.pdf.

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obesidade e estresse; e também aqueles classificados como não modificáveis: idade, sexo,

história familiar e raça (2, 5).

As DCVs podem se manifestar sob a forma de acidentes vasculares encefálicos

(AVE) hemorrágicos e isquêmicos, formações aneurismáticas e doenças coronarianas,

entre outras (3). Dentre estas citadas, despertou-nos maior interesse em aprofundar

nossos conhecimentos acerca das doenças coronarianas, mais especificamente no infarto

agudo do miocárdio (IAM).

OBJETIVO

Frente ao exposto o objetivo deste estudo

foi identificar os fatores de risco para IAM no Brasil.

METODOLOGIA

A metodologia adotada para condução deste estudo foi a Revisão Integrativa (RI), a

qual consiste em um método que permite acesso a síntese do conhecimento de um

determinado contexto, é um processo de pesquisa que reúne múltiplos estudos realizados

e publicados, reúne a síntese de conclusões gerais a respeito de um determinado estudo.

É uma pesquisa importante para a equipe de enfermagem, já que o profissional na maioria

das vezes não tem tempo para executar a leitura de toda informação científica disponível

(7).

A questão norteadora deste estudo foi: Quais são os fatores de risco para o IAM no

Brasil? Os descritores em ciências da saúde (DeCS) adotados para os cruzamentos foram:

Infarto do Miocárdio; Fatores de Risco; Enfermagem e Cuidados de enfermagem.

A base de dados adotada para pesquisa foi a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A

busca ocorreu no dia 11 de março de 2019, e o cruzamento ocorreu conforme apresentado

no quadro 1. Cumpre salientar que durante o cruzamento a ordem dos descritores foi

alterada em diversas combinações, no entanto, o resultado sempre foi o mesmo.

Os critérios para inclusão dos estudos foram: texto disponível na integra; assunto

principal: Infarto do Miocárdio; limites: humanos,

adulto, masculino, feminino, idoso e meia idade; Pais/Região: Brasil; idioma: português e

inglês; tipo de documento: Artigo; sem ano de publicação. O critério de exclusão adotado