famÍlia e dependÊncia quÍmica: uma visÃo sistÊmica

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FAMÍLIA E DEPENDÊNCIA QUÍMICA: UMA VISÃO SISTÊMICA Palestrante: Palestrante: Valéria Rocha Valéria Rocha Brasil Brasil Psicóloga – Dir. Clínica Psicóloga – Dir. Clínica [email protected] [email protected] Instituto ROCHA BRASIL Rua Araguari, 817 andar 12, cj. 122 Moema – CEP 04514-041 – São Paulo - SP Tel. (11) 3898 0070 www.rochabrasil.com.br - e-mail: [email protected]

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FAMÍLIA E DEPENDÊNCIA QUÍMICA: UMA VISÃO SISTÊMICA. Palestrante: Valéria Rocha Brasil Psicóloga – Dir. Clínica [email protected]. Instituto ROCHA BRASIL Rua Araguari, 817 andar 12, cj. 122 Moema – CEP 04514-041 – São Paulo - SP Tel. (11) 3898 0070 - PowerPoint PPT Presentation

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FAMÍLIA E DEPENDÊNCIA QUÍMICA: UMA VISÃO

SISTÊMICA

Palestrante: Palestrante:

Valéria Rocha Valéria Rocha BrasilBrasil

Psicóloga – Dir. ClínicaPsicóloga – Dir. Clí[email protected]@rochabrasil.com.br

Instituto ROCHA BRASILRua Araguari, 817 andar 12, cj. 122

Moema – CEP 04514-041 – São Paulo - SPTel. (11) 3898 0070

www.rochabrasil.com.br - e-mail: [email protected]

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IInstituto de nstituto de PPrevenção, revenção, TTratamento e ratamento e EEnsino em nsino em PPsicologia e sicologia e SSaúde aúde MMentalental

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IInstituto de nstituto de PPrevenção, revenção, TTratamento e ratamento e EEnsino em nsino em PPsicologia e sicologia e SSaúde aúde MMentalental

Não há verdade absoluta

Um mesmo fenômeno vistos de diversos ângulos pode ser

resignificadoEm um fenômeno pode constar mais

de um significado

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April, 2007 Slide 4

Advisory University SOACAT Brazil 2007

Ambos são iguais...Ambos são iguais...

QUAL CÍRCULO CENTRAL É MAIOR?

A BA B

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O CONTEXTO FAZ A DIFERENÇA EM RELAÇÃO A FORMA COM QUE

ENXERGAMOS AS COISAS, MESMO QUE ELAS SEJAM ORIGINALMENTE

IGUAIS

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QUANTAS FIGURAS HUMANAS EXISTEM NESTE QUADRO?

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OLHAR E IR ALÉM DO ÓBVIO É UM EXERCÍCIO NECESSÁRIO PARA UM

CRESCIMENTO CRIATIVO E CONSTRUTIVO

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A VISÃO SISTÊMICAA VISÃO SISTÊMICA

Não há verdade absoluta e estática

Visão do todo e das partes/contexto/ relaçõesConsiderar todos os sistemas envolvidos

Circularidade X Linearidade

PARADIGMA

VISÃO DE MUNDO

PARADIGMA

VISÃO DE MUNDO

Flexibilidade; Revisão das posturas e práticas adotadas.

Identificar e trabalhar o contexto no qual o dependente está inserido, envolvendo a família;

Trabalhar as relações que se estabelecem nos diversos sistemas;

Evitar o pensamento de causa e efeito ;Sair do maniqueísmo (culpados e inocentes);Considerar o processo;

Sistemas

Verificar qual o caminho mais viável ;

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A VISÃO SISTÊMICAA VISÃO SISTÊMICA

Complementaridade X Exclusão

Não generalizar

Complexidade X Simplicidade

PARADIGMA

VISÃO DE MUNDO

PARADIGMA

VISÃO DE MUNDO

Ser integrado e não fraguimentado;

O Ser Humano como um ser Biopsicosocial e espiritual

Equipe Transdisciplinar;

Considerar diversos recursos de tratamento;

O “ou” é substituído pelo “e”;

O trabalho de rede;

Levar em consideração as necessidades e características de cada caso;

Considerar paradoxos/ contradições/ Incertezas/ Variáveis;

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A POSTURA DO TERAPEUTAA POSTURA DO TERAPEUTA

Faz parte do sistema

Caminha entre a postura do não saber e a do especialista

Acolhedora, presente e firmePARADIGMA

VISÃO DE MUNDO

PARADIGMA

VISÃO DE MUNDO

Envolve os sistemas que fazem parte do problema

Usa os códigos de comunicação do cliente

O foco está no momento e necessidades do cliente

Trabalha momento a momento

Trabalha com sub – sistemas se necessário

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TRATAMENTO TRATAMENTO

D.Q. E FAMÍLIA

Médicosadvogadospsicólogos

Assistentes Sociais

Grupos de ajuda mútua

Empresas

Escolas

Igrejas

TRABALHO INTEGRADO / REDE SOCIAL

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FAMÍLIA E

INTERGERACIONALIDAD

E

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O QUE É FAMÍLIA HOJE?

Os Meus Avós, os Meus Pais e Eu - 1936

Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón

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Um conjunto de pessoas em interação e não pode ser percebida apenas a partir das características individuais ou da personalidade de cada um de seus membros. O que caracteriza uma família é, sobretudo, a natureza das relações entre os seus componentes, ou seja, a forma com que interagem e como estão vinculados nos diferentes papéis e subsistemas. Uma pessoa da família não pode mudar sem mobilizar mudanças nas outras. (Sudbrack,2001)

FAMÍLIA É:

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FAMÍLIA E

INTERGERACIONALIDAD

E

Os Meus Avós, os Meus Pais e Eu - 1936

Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón

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FAMÍLIA E INTERGERACIONALIDADEFAMÍLIA E INTERGERACIONALIDADE

“Family Tree” 1959

Norman Rockwell

A adição entra na família em uma determinada geração e costuma se perpetuar as outras gerações. (Stanton,1999);

A transmissão se dá por linguagem verbal e não verbal (padrões de funcionamento, crenças, valores, papeis, indentificações, expectativas);

Dificulta o processo de diferenciação e identificação;

As fronteiras familiares geralmente são rígidas ou difusas demais;

os papeis estão freqüentemente trocados ou de alguma maneira inadequados e triângulos disfuncionais são ativados e modificados, dependendo de o sistema estar numa fase seca ou numa fase alcoolizada (Berenson, 1976);

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FAMÍLIA E INTERGERACIONALIDADEFAMÍLIA E INTERGERACIONALIDADE

“Family Tree” 1959

Norman Rockwell

É importante estar consciente de que os adultos que cresceram em uma família alcoolista se tornam alcoolistas, casam com alcoolistas e produzem o alcoolismo num índice alarmante., e também que eles foram freqüentemente vítimas de incesto ou abuso físico (Black,1982; Herman,1981;Kempe e Helfer, 1972).

As pessoas à volta do dependente “abraçam” seu estilo de vida respondendo de forma complementar ao comportamento disfuncional perpetuando o padrão. Percebem-se, neste caso, comportamentos complementares e de manutenção do status quo. Este padrão, se não for revisto, pode se perpetuar por gerações, fazendo com que atitudes disfuncionais se tornem automáticas e de motivação invisível (Carmo G. A., 2003).

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O IMPACTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA FAMÍLIA DEPENDE

DE VÁRIOS ASPECTOS

Os Meus Avós, os Meus Pais e Eu - 1936

Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón

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O IMPACTO DA D.Q. NA FAMÍLIAO IMPACTO DA D.Q. NA FAMÍLIA

DEPENDE DE:

Variáveis internas e externas de cada família;

Características das mesmas;

Momento e o ciclo de vida em que se encontram;

O impacto é, em muitos casos, maior nos membros que não usam drogas.

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O IMPACTO DA D.Q. NA FAMÍLIAO IMPACTO DA D.Q. NA FAMÍLIA

A maioria das famílias apresentam uma alta tolerâncias e adaptação as situações de dificuldades e tensão;

A drogadicção de um ou mais membros da família pode ser um fator de união ou de dispersão e ruptura;

algumas famílias de alcoolistas estruturam sua identidade em torno desta droga e o seu consumo abusivo, interfere nas suas condutas reguladoras ( rotinas cotidianas, rituais de família e estratégias para a resolução de problemas). (Steinglass, Bennett, Wolin e Reiss )

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O IMPACTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA DOS PAIS NOS FILHOS

Auto-Retrato com Garrafa de Vinho 1906

Edvard Munch

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O IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOSO IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOS

O impacto da dependência de drogas de um dos pais, na vida e no desenvolvimento de seus filhos varia de acordo com: As características pessoais de cada filho;

Com a idade em que vivenciaram as conseqüências da dependência química de um dos pais;

Conforme o equilíbrio emocional do pai não D.Q.;

Depende da rede de apoio que os circundam;

O grau de violência no ambiente familiar e/ou as reações do drogadicto diante dos filhos.

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O IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOSO IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOS

Alguns possíveis efeitos do alcoolismo dos pais na vida dos filhos: (Griffith Edwards )

Aumento da ansiedade na criança dentro e fora de casa, podendo acarretar dificuldades na aprendizagem e no relacionamento social;

Quando a criança é do mesmo sexo do progenitor adicto, o modelo de identificação poderá não ser satisfatório; quando a criança é do sexo oposto, poderá, no futuro, estabelecer relações amorosas semelhantes aos modelos parentais, repetindo assim, a história de sua família de origem;

Pode afetar a auto estima da criança, fazendo – a se desenvolver com uma baixa auto – estima;

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O IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOSO IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOS

O adolescente pode afastar – se da família unindo – se a grupos específicos de adolescentes ou pode ocorrer o oposto, isto é, o jovem pode permanecer dependente da família na tentativa incessante de resolver os problemas e defender o progenitor que não bebe; o risco destes adolescentes desenvolverem alcoolismo no futuro é muito alto;

Nos casos em que a mãe é alcoolista, o marido pode “eleger” uma filha como substituta da mãe, e esta passa a desempenhar um papel na família que não é o dela (cuida dos irmãos, da casa e da própria mãe).

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Algumas situações perturbadoras para os filhos de alcoolistas, vivenciadas em suas relações familiares:(Gitlow e Peyser)

O IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOSO IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOS

A inversão de papeis;

Inconsistência no afeto;

Pais incapazes de preencherem as necessidades emocionais dos filhos;

Isolamento social progressivo da família;

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As freqüentes oscilações entre esperanças e frustrações;

O IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOSO IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOS

A oscilação constante de embriagues e abstinência pode criar nos filhos uma ambivalência de sentimentos de amor e ódio, podem também gerar culpa por odiar o pai tão amado; podem sentir também uma sensação de rejeição pessoal, vergonha e humilhação perante a sociedade. Sentem – se isolados, alienados e diferentes, com um grande sentimento de desesperança. Baixa auto – estima.

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O IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOSO IMPACTO DA D.Q. NOS FILHOS

OS POSSÍVEIS PAPEIS FIXOS E INFLEXÍVEIS ASSUMIDOS PELOS FILHOS:

O Herói;

O Bode Expiatório;

A criança esquecida;

O Mascote;

O facilitador;

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O IMPACTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA DOS MARIDOS NAS

ESPOSAS

Portrait de Madame Matisse dit La Raie verte - 1905Óleo sobre tela

Henri-Emile-Benoit Matisse

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O IMPACTO DA D.Q. NAS O IMPACTO DA D.Q. NAS ESPOSASESPOSAS

Padrão seqüencial de reações comumente seguidas entre as esposas de alcoolistas:(Griffith Edwards)

Primeiramente negam a existência do alcoolismo e relutam em assumir que é um problema na família;

Posteriormente tentam controlar ou prevenir o comportamento problemático;

Depois a família começa a se isolar socialmente;

Com o tempo a esposa vai percebendo que não está resolvendo a situação, que as coisas estão piorando e seu limite está se aproximando, teme por sua sanidade e desenvolve um sentimento de desesperança.

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O IMPACTO DA D.Q. NAS ESPOSASO IMPACTO DA D.Q. NAS ESPOSAS

Ocorre a diminuição ou interrupção do contato sexual, havendo um distanciamento e sentimentos de medo e raiva;

Percebe que algo deve ser feito e tenta convencer o marido a pedir ajuda. Essas esposas vivem problemas tanto no nível emocional, como no nível real. A auto - estima cai, sentem – se culpadas, angustiadas, infelizes e com medo, vivem problemas financeiros, violência doméstica, dentre outros problemas.

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PADRÃO DE FUNCIONAMENTO FAMILIAR

NA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Dance of Youth

Pablo Picasso

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PADRÕES DE FUNCIONAMENTO FAMILIARPADRÕES DE FUNCIONAMENTO FAMILIAR

Padrões encontrados nas famílias de D.Q. :(Vera e Goméz)

O drogadicto é o portador do sintoma da disfunção familiar e colabora para manter a homeostase da mesma;

O toxicômano reforça o padrão controlador dos pais, mesmo não sendo, tal prática, adequada às suas necessidades; É comum outros membros da família apresentarem comportamentos adictivos;

O farmacodependente, com o seu comportamento, cria situações que desfocalizam o problema de relacionamento dos pais; Eles estabelecem uma aliança com um dos pais em separado;

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PADRÕES DE FUNCIONAMENTO FAMILIARPADRÕES DE FUNCIONAMENTO FAMILIAR

As fronteiras geracionais (conjugal, parental e fraternal) não estão bem definidas e freqüentemente existe competição entre os pais;

O narcisismo é um aspecto importante da personalidade dos pais;

Não suportam pensar, a ação substitui o pensamento;

Se sentem incapazes de lidarem com frustração e buscam intensamente a satisfação;

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PADRÕES DE FUNCIONAMENTO FAMILIARPADRÕES DE FUNCIONAMENTO FAMILIAR

Tomam decisões e logo as abandonam;

A descoberta do uso de drogas, por parte da família, geralmente demora a acontecer. A família nega e minimiza a situação para não se sentir ameaçada a ter que efetuar mudanças;

A relação entre pais e filhos geralmente é conflituosa e marcada pela ausência do pai;

A educação dos filhos é permissiva e a fragilidade paterna não permite ao jovem encontrar uma fonte de identificação sólida para a formação de sua identidade;

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PADRÕES DE FUNCIONAMENTO FAMILIARPADRÕES DE FUNCIONAMENTO FAMILIAR

A figura materna é forte e a discriminação mãe-filho é precária ocorrendo uma fusão e uma indiferenciação. A separação é vista como destrutiva, como traição ou abandono e a depressão da mãe se evidencia;

A droga age como uma pseudo diferenciação, em que o drogadicto se distancia dos pais mas, ao mesmo tempo, permanece dependente dos mesmos. Nestes casos é muito comum observarmos o entusiasmo da família no início da recuperação do drogadicto, porém em seguida a mãe entra em um processo depressivo, podendo gerar um sentimento de culpa no toxicômano por estar se diferenciando.

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TRATAMENTO FAMILIARTRATAMENTO FAMILIAR

Guernica 1937

Pablo Picasso

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TRATAMENTOTRATAMENTO

Procura–se uma redistribuição, tanto no jogo de papéis como nos depositários da patologia grupal para que se chegue à co-responsabilidade;

Trabalhar o vazio que pode ocorrer com a ausência da droga na família;

Reorganizar a família. Reestruturar o sistema, os papéis e as relações.

Trabalhar a negação , ajudar o D.Q. a chegar a abstinência e reverter os padrões de super e sub responsabilidade;

Reverter o foco para os demais da família trabalhando as relações que se estabelecem no sistema;

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TRATAMENTOTRATAMENTO

Trabalhar em sub-sistemas, se necessário; Promover uma maior flexibilidade de

funcionamento, de papéis e permitir a família expressar sentimentos ou comportamentos que antes não podiam ser vistos; Rearranjo da estrutura, papéis e inter-relações estabelecidas ao longo dos anos;

Trabalhar “momento a momento”;

Cuidar para não ser “engolido” pelo sistema;

Considerar a recuperação como um processo e alertar sobre a possibilidade de recaídas;

Ficar atento a falta de credibilidade na mudança;

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GENOGRAMA – Representação gráfica da família

Os Meus Avós, os Meus Pais e Eu - 1936

Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón

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GENOGRAMA

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GENOGRAMA

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MUITO OBRIGADA

Instituto ROCHA BRASILRua Araguari, 817 – 12 andar – cj. 122

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