fala - joaoxxiii.com.br romeu e julieta (8ª série). ... em, além da produção teatral dos alunos...

12
FALA , outubro 2011 Jornal do Colégio João XXIII www.joaoxxiii.com.br Luana Dalzotto Mochilas Obesas carregam prêmio Elas são inimigas da coluna, mas foram aliadas na 6ª edição do Salão Ufrgs Jovem. Mereceram destaque no evento os projetos Obesidade das Mochilas (8ª série) e Nosso Laboratório de Ciências: lugar de Criança Curiosa...”Sobre rãs, pererecas e sapos” (Educação Infantil). Entre 665 trabalhos inscritos por 50 escolas da capital, interior e Santa Catarina, o João também levou Menção Honrosa com Eu, o Mundo e a Arte Através das Esculturas (Educação Infantil), Castelos (Educação Infantil), Qual o tamanho da sua pegada? Marcas do homem ao longo da humanidade (4º ano), Análise da qualidade de vida das cidades de Porto Alegre e Santo Ângelo (7ª série) e Para Sempre Shakespeare... a história de Romeu e Julieta (8ª série). Mochilas Obesas carregam prêmio

Upload: vuongthuan

Post on 25-Jan-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FALA,outubro 2011Jornal do Colégio João XXIII

www.joaoxxiii.com.br

Luan

a D

alzo

tto

Mochilas Obesas carregam prêmio

Elas são inimigas da coluna, mas foram aliadas na 6ª edição do Salão Ufrgs Jovem. Mereceram destaque no evento os projetos Obesidade das Mochilas (8ª série) e Nosso Laboratório de Ciências: lugar de Criança Curiosa...”Sobre rãs, pererecas e sapos” (Educação Infantil). Entre 665 trabalhos inscritos por 50 escolas da capital, interior e Santa Catarina, o João também levou Menção Honrosa com Eu, o Mundo e a Arte Através das Esculturas (Educação Infantil), Castelos (Educação Infantil), Qual o tamanho da sua pegada? Marcas do homem ao longo da humanidade (4º ano), Análise da qualidade de vida das cidades de Porto Alegre e Santo Ângelo (7ª série) e Para Sempre Shakespeare... a história de Romeu e Julieta (8ª série).

Mochilas Obesas carregam prêmio

Arte e educaçãoprecisam uma da outra

As linguagens artísticas sempre fizeram parte do currículo de nossa Escola. No João XXIII, música, artes plásticas, cinema e tantas outras ex-pressões são compreendidas como atividades humanas ligadas a mani-festações de ordem estética. A partir de percepções e emoções, o aluno é estimulado a criar, pensar e sentir o mundo e também a “se sentir” para se expressar não somente por palavras, mas por outras linguagens. Além disso, promovem prazerosas trocas culturais com outras áreas do conhecimento, como Literatura, História, Filosofia e as Ciências.

Neste “Fala, João”, temos a opor-tunidade de mostrar a todos a 10ª Mostra de Curtas, com excelentes filmes produzidos pelos alunos do EM, além da produção teatral dos alunos da 8ª série, a partir da leitu-ra do clássico “Romeu e Julieta”, de Shakespeare. Emocionada, a pla-teia aplaudiu de pé nossos atores. Na Biblioteca Zilah Totta, os alunos produziram a belíssima instalação Baile de Máscara e a exposição Vida de Shakespeare. Lembro a todos, também, o sucesso do Festi-val de Música com participação de alunos de diferentes séries, mostra-do no “Fala, João” de setembro. No João, acreditamos que a arte e a educação precisam uma da outra.

Anelori LangeDiretora Geral

EDITORIAL

Jornal do Colégio João XXIII

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JOÃO XXIIIPresidente: Felipe Ritter

Vice-Presidente: Letícia Mostardeiro V. T. FrancheDiretor Financeiro: Lúcio Marin Martins

Diretor de Obras e Patrimônio: Arakem Petry Rodrigues Diretor Jurídico: Ivan Lazzarotto

Diretora de Comunicação: Cristina Toniolo Pozzobon

INSTITUTO EDUCACIONAL JOÃO XXIIIDiretora Geral: Anelori Lange

Vice-Diretora: Maria Tereza Coelho

Edição: Rosina Duarte Textos: Luana Dalzotto

Diagramação e editoração: Cristina Pozzobon

2

Movida pela alegriaHá 35 anos no João, Duda sente dificuldade em pensar na aposentadoria

João

XXI

II

Duda, professora de Biologia e coor-denadora de série das 8ª do EF e 1ª do EM do João XXIII, tem uma convicção: “O contato com os alunos me dá ale-gria e é com ela que me movo”, revela a professora que, aos poucos, tenta se acostumar com a ideia da aposentado-ria. “Não é fácil, porque o João é a Escola de que eu gosto e em que acredito. Faz parte da minha vida”, declara.

Há 35 anos vinculada à Escola, Maria Lúcia Lopes Pinto de Assis, a Duda, tem difi-culdade em precisar os períodos de cada função exercida. Ao certo, ela sabe que começou em 1976, aos 22 anos, como professora de Bio-logia da pioneira 2ª série do EM, mas logo abraçou as demais tur-mas do então chamado 2º grau. “Quando entrei, era o primeiro ano da 2ª série”, recor-da. Em seguida, pela proximidade com os alunos, assumiu a coordenação de sé-rie. Foi vice-diretora, entre 1986 e 1992, e coordenadora de Ciências. Naquela

época, dava aula no Laboratório para a Educação Infantil e 3ª e 4ª série do EF. Atualmente, junto com a professora de Ciências Maristela Dutra, coordena o projeto Mundo Passado a Limpo, iniciado em 2010 “Estou aqui para acrescentar no que puder”, enfatiza.

Ao longo da carreira, Duda trabalhou em outras escolas, mas, em razão da co-ordenação de série, optou pelo dia a dia

do João. “Como esse trabalho é o elo entre o Colégio e a fa-

mília, achei que deveria estar mais disponível”,

reflete a coordena-dora. Para ela, a grande questão dos alunos de 8ª e 1ª séries é apren-der a administrar a vida. “É uma fase

em que eles que-rem mais autonomia,

mas ainda precisam de ajuda”, analisa. Junto com

o SOP, ela aponta caminhos aos estudantes. “Para que seja um processo educativo, é preciso que os alunos in-ternalizem as mudanças para, daí sim, a transformação acontecer”, acredita.

“Estou aqui para acrescentar,

no que puder”

Duda, professora de Biologia e coordenadora de série

das 8ª do EF e 1ª do EM

Um dos momentos mais esperados da vida dos 78 estudantes da 7ª série do Co-légio João XXIII aconteceu nos dias 20 e 21 de outubro, quando as três turmas dessa etapa viajaram à região das Missões. Além das aulas de História, Geografia e Ciências ao vivo e a cores, a maioria comemorava o primeiro “voo” fora de casa, sem a presen-ça dos pais. “Eu estava esperando por esta viagem desde o ano retrasado”, diz Tiago Schacker Machado (7ª E).

Mas a excursão não foi apenas um passeio. Acompanhados por cinco pro-fessores, os alunos fizeram entrevistas, pesquisaram dados e documentaram

com fotos todo o trajeto, que incluiu as ruínas de São Miguel, a cidade de Santo Ângelo e uma fábrica de bene-ficiamento de pedras semipreciosas de Lajeado, além das belas paisagens da região. Também assistiram ao espetácu-lo Som e Luz apresentado nos escom-bros jesuíticos.

A viagem de dois dias faz parte do projeto que congrega as três disciplinas e começa com a preparação dos alunos em sala de aula, explica a coordenadora pedagógica Rosa Maria Ely. Também são feitas reuniões com os pais e professo-res responsáveis pelos estudantes. Cada

atividade é planejada antecipadamente, como é o caso do questionário aplica-do junto à população local com o ob-jetivo de medir a qualidade de vida dos missioneiros e compará-la à dos porto--alegrenses.

Viagem dentro da viagemAs ruínas de São Miguel – com suas

construções de pedra cobertas de mus-go – e o contato direto com indígenas genuínos da região foram uma desco-berta para Arthur Romanzini Lazzarotto (7ª C) e Giulia Paz (7ª C). Muitos, como Pedro Pacheco Trennepohl (7ª A) fizeram uma viagem dentro da viagem: “Imagi-nei os índios na chuva e um raio dividin-do a igreja ao meio”. Rafaela Martellet Martines (7ª E) e Paula Portal Teixeira (7ª A) também fantasiaram durante o Show Som e Luz, mas Alice Helena Sefton (7ª A) estava mais impressiona-da com a chegada dos espanhóis, que viraram do avesso a vida dos nativos.

Enquanto isso, Camila Orsatto Pau-la (7ª C) e Jéssica Araújo Goulart (7ª E) arregalavam os olhos ao saberem do isolamento das viúvas numa casa chamada Cotiguaçu, porque a igreja católica não lhes permitia um novo casamento. Todas essas informações e sensações serão trabalhadas pelos viajantes em sala de aula.

Missão: Missões

Durante a viagem os alunos fizeram entrevistas, pesquisaram e fotografaram

3

Foto

s Jo

ão X

XIII

O trajeto incluiu as ruínas de São Miguel, a cidade de Santo Ângelo e uma fábrica de lapidação de pedras preciosas

Um mês inteiro de festa foi o pre-sente de Dia das Crianças do Colégio João XXIII para os alunos da Educação Infantil. Em outubro, a rotina virou do avesso. A meninada participou de uma tarde festiva, foi ao teatro, realizou ex-posição de trabalhos de pais e alunos e até fabricou brinquedos.

Tudo começou com a Acolhida Fes-tiva às Crianças, no dia 11, quando alunos e professores passaram a tarde fantasiados. Além dos brinquedos, as crianças encontraram um pipoqueiro no pátio. Nos dias seguintes, a exposi-ção Linguagens de Criança – composta por histórias, fotos e desenhos – tomou conta dos corredores.

A Oficina de Construção de Brin-quedos com sucata, inspirada na obra Saco de Brinquedos, de Carlos Urbim, também fez parte da programação, encerrada no dia 28 de outubro com a peça Ou Isto ou Aquilo, adaptação da obra de Cecília Meireles e apre-sentada pelos próprios professores. “Pensamos em atividades que ho-menageassem o direito à infância, porque é através do brincar que a criança constrói conhecimentos e sentimentos”, diz Márcia Valiati, co-

ordenadora pedagógica da Educa-ção Infantil do Colégio.

Para os alunos da Etapa de 1º ao 4º ano, a programação começou com uma peça de teatro encenada no DC Nave-gantes, e terminou com a Gincana da Criança, nos dias 10 e 11. “A Gincana é uma atividade integradora, porque as equipes reúnem alunos de turmas varia-das”, explica Rosa Berrutti, orientadora educacional da Etapa de 1º ao 4º ano.

Além de jogos, as tarefas incentiva-ram a criatividade e a ação corporativa das equipes, com criação de mascotes e representações corporais de objetos. Apesar de não priorizar a competição, a Gincana é um momento para os alu-nos se habituarem com a concorrên-cia. “Eles não estão acostumados com isso, mas essa atividade é uma manei-ra de prepará-los para o mundo real”, afirma Rosa.

Alunos da Educação Infantil foram recebidos com festa na tarde que antecedeu o Dia das Crianças

Festa o mês inteiro

Foto

s Jo

ão X

XIII

4

A Gincana da Criança integrou as turmas da Etapa de 1º ao 4º ano

5

Nervosos? Sim, mas não a pon-to de tirar o brilho do espetáculo bilíngue Para sempre Shakespeare... a história de Romeu e Julieta, apre-sentado na noite de 26 de outubro, no ginásio do João XXIII. “Na primei-ra cena estava super nervoso, mas quando percebi que estávamos indo bem, fiquei tranquilo”, afirma João Pedro Maestri, da 8ª A, o primei-ro e o último Romeu da peça. Tão tranquilo que deu dicas de atuação para a colega Jéssica Teixeira, da 8ª E, uma das Julietas.

No total, três casais, um de cada turma, interpretaram os jovens apai-xonados das famílias Capuleto e Mon-tecchio. Além do grupo de atores, os alunos se dividiram em figurinistas, cenógrafos e músicos. Para Ana Cla-ra Menuzzi, da 8ª A, o projeto valeu a pena porque, além de conhecer a obra de William Shakespeare, os alu-

nos perceberam que “uma peça não é só a atuação”. Também tiveram a oportunidade e o desafio de trabalhar em grupo. Jéssica concorda com Ana e complementa: “não tínhamos a cer-teza de que daria certo, mas quando o espetáculo começou, todos os pro-blemas se resolveram”.

Prova disso foram os aplausos da plateia, que saudou de pé o desempenho dos jovens. “O proje-to foi um su-perpresente para nós. Superou as expec-tativas”, d i z a J u l i e t a Ju l iana D a r i va , da 8ª C,

que contou com a aju da da avó para fazer alguns figurinos.

Para sempre Shakespeare... a história de Romeu e Julieta foi o trabalho de-senvolvido durante a segunda edição do projeto Leituras de Clássicos, que contou, ainda, com a instalação Baile de Máscaras e a exposição Vida de Shakes-peare, ambas localizadas na Biblioteca.

Produzido em conjunto com os professores das disci-

plinas de Língua Por-tuguesa e Inglesa,

Arte, Filosofia, Música e Edu-cação Física, o pro jeto proporcio-nou aos es-tudantes o aprendiza-do a partir

de vivências.

Palmas para Romeus e Julietas

O nervosismo dos alunos-atores desapareceu quando eles entraram em cena

Foto

s Jo

ão X

XIII

O protagonista da história tinha uma caixa no lugar do cérebro, mas os reali-zadores de O homem da Cabeça de Pa-pelão colocaram a massa cinzenta para funcionar e acabaram vencendo a 10ª Mostra de Curtas do Colégio João XXIII – Uma Escola de Cinema. Baseado no con-to homônimo de João do Rio, o filme ganhou tanto na seleção do júri oficial quanto na do júri popular, levando tam-bém a premiação de melhor ator (Bruno Pacheco) e 2º melhor roteiro. Durante a cerimônia – realizada no Ginásio da Escola no último dia 20 – também se destacaram os curtas O Espelho e Natal na Barca (2º e 3º lugares no júri oficial). O Comprador de Fazendas arrebatou o 2º lugar do júri popular e primeiro na categoria roteiro. O troféu de melhor atriz consagrou Eduarda Oliveira, pro-tagonista de O Rinoceronte. Na edição 2011, a mostra contou com nove con-correntes, todos produzidos por alunos da 1ª série do Ensino Médio. Além dos cinco premiados, participaram os curtas Solfieri, O Mate de João Cardoso, Vestida de Preto e A Vaca, todos baseados em contos de escritores nacionais.

A Mostra de Curtas, desenvolvi-da pelos alunos da 1ª série do Ensino

Médio, ocorre anualmente há 10 anos, envolvendo as disciplinas de Português, Literatura e Redação. Conforme Mirian Zambonato – coordenadora pedagógi-ca 8ª série e Ensino Médio e superviso-ra pedagógica geral – trata-se de “uma proposta pedagógica que promove, de modo desafiador, não só o despertar de

aprendizagens relacionadas a diversas áreas do conhecimento, como também a integração entre a literatura e a lin-guagem visual, além da, mobilização em torno de um objetivo comum”. A vivência de grupo incentiva a resolução de problemas e conflitos internos, bem como, a compreensão das diferenças e

6

Uma caixa na cabeça, uma câmara na mão

Mar

ia m

egar

ejo

A equipe mais premiada da noite levou quatro prêmios para a casa

MELHOR FILME JURI OFICIAL MELHOR FILME JURI POPULAR O Homem da cabeça de Papelão, de João do Rio

2º MELHOR FILME JURI OFICIAL – O Espelho, de Machado de Assis

3º MELHOR FILME JURI OFICIAL – Natal na Barca, de Lygia Fagundes Telles

2º MELHOR FILME JURI POPULAR – O Comprador de Fazendas , de Monteiro Lobato

dos talentos individuais, ressalta Mirian.A mobilização para a realização dos

curtas começa junto com o ano letivo. Os alunos recebem um caderno com todos os contos selecionados pelos professores de Literatura. Posterior-mente, é feito um sorteio para decidir qual será o conto-tema de cada grupo. Na sequência, os concorrentes rece-bem um manual para a elaboração dos roteiros e participam de palestras com profissionais da área. Cada etapa do trabalho é avaliada pelos professores e rendem pontos aos estudantes, em-bora não exista relação direta entre as notas e a premiação. A Mostra, por-tanto, é uma etapa especial do projeto. Mesmo sem render ponto, é a grande noite dos concorrentes, que compare-cem vestidos a rigor, acompanhados dos pais, parentes e amigos.

Uma semana antes da estreia os cur-tas foram apresentados às turmas de 2ª e 3ª séries do EM, que votaram nos seus preferidos, representando o Júri Popular.

Neste ano, o júri oficial contou com a participação de sete profissionais de cinema e comunicação: Caca Joanello, atriz e produtora de cinema; Christian Schneider, cineasta e produtor de tri-lha sonora; Cristina Pozzobon, artista plástica; Everson Nunes, publicitário; Lucia Achutti, jornalista; Rodrigo Cos-ta e Guilherme Petry, ambos cineas-tas e ex-alunos da Escola. O cineasta e ex-aluno do João, Guilherme Petry, que recentemente filmou Elefante na Sala tendo o Colégio como cenário, lamenta que na sua época ainda não existisse a Mostra. Ele está convicto de que a Mostra de Curtas é um gran-de aprendizado. “Os alunos se veem

obrigados a solucionar problemas de forma criativa e a superar obstáculos em várias áreas. Além disso, certamen-te terão uma visão mais crítica da tevê e do cinema”

Diretor do filme mais premiado da noite, Victor Tessler (1ª A) reuniu pessoas de diferentes grupos. A equipe formada “meio que na amizade e meio profissio-nal” foi importante, na sua opinião. “A gente não tinha amizade suficiente para brigar, então mais nos aproximamos do que brigamos”, brinca. Além do troféu Juanito, Victor e sua equipe ganharam uma viagem à serra gaúcha, onde par-ticiparão da próxima edição do Festival de Cinema da Gramado.

7

MELHOR ROTEIRO O Comprador de Fazendas, de Monteiro Lobato

2º MELHOR ROTEIRO O homem da cabeça de papelão, de João do Rio

MELHOR ATRIZ Eduarda Silva Oliveira - 1ª A

MELHOR ATOR Bruno Ramos Pacheco - 1ª A

Com o objetivo de conhecer e compreender o que a comu-nidade escolar espera do João XXIII, será realizada, até o final do ano letivo, uma pesquisa qualitativa com todos os pais da Escola. O trabalho, feito pela empresa Século Vinte e Um Pes-quisa e Informação, foi dividido em duas etapas. A primeira, que

acontece ainda em novembro, é um estudo qualitativo feito com uma porcentagem menor de fa-mílias. A escolha será aleatória, mas as quatro etapas da Escola estarão representadas.

Na fase inicial, a empresa Século Vinte e Um entrará em contato com os familiares por telefone. As respostas forne-

cidas servirão como subsídio para o formulário – disponibi-lizado em versão impressa e virtual – que será distribuído entre todos os pais na fase seguinte. Para que o trabalho seja concluído até o final do ano, como previsto, é impor-tante ficar atento aos prazos indicados na pesquisa.

Pesquisa qualitativa reforça caráter democrático e autocrítico do Colégio

8

Nem só de robôs e engrena-gens vive o Salão Ufrgs Jovem. A 6ª edição do evento concedeu ao Colégio João XXIII sete premia-ções para projetos com aborda-gem multidisciplinar, enfatizando tanto as ciências humanas e da natureza quanto as ciências exa-tas. Entre 665 trabalhos inscritos por 50 escolas da capital, interior e Santa Catarina, o João ganhou dois destaques e cinco menções honrosas. Os destaques foram para Nosso Laboratório de Ciên-cias: lugar de Criança Curiosa... ”Sobre rãs, pererecas e sapos” co-ordenado pela professora Rena-ta Guimarães Martellet do Nível Multi-idade da Educação Infantil e Obesidade das Mochilas, coor-denado por Maria Aparecida Hil-zendeger e Luiz Alberto Lucini, ambos professores da 8ª série.

As menções honrosas ficaram com Eu, o Mundo e a Arte Atra-vés das Esculturas (Amanda Dor-nelles, Educação Infantil), Castelos (Tiago Abreu, Educação Infantil), Qual o tamanho da sua pegada? Marcas do homem ao longo da hu-manidade (Ianne Godói Vieira, Thais Meditsch, Maria da Graça Coimbra, Maria Marilei Weiss Pinto, 4º ano)

Análise da qualidade de vida das cidades de Porto Alegre e Santo Ân-gelo (Roger dos Santos, 7ª série) e Para sempre Shakespeare... a histó-ria de Romeu e Julieta (Sandra Nara, Marion Cruz, Alessandra Paschoal, Marcello Soares, Ivone Bins, Luciana Pacheco, 8ª série).

Ponta do iceberg Os projetos são apenas a ponta

de um iceberg. O processo é longo e começa no Seminário Pedagógico do início do ano, quando os pro-fessores de todas as etapas são de-safiados a desenvolverem projetos científicos para a Mostra Cultural da Escola, que, neste ano ocorre em 26 de novembro. “Todos os projetos apresen-tam uma

visão sistêmica do processo de in-vestigação científica, visando à for-mação de um cidadão responsável e comprometido”, explica Mirian Zambonato, coordenadora peda-gógica 8ª série e Ensino Médio e supervisora pedagógica Geral. E esta proposta não tem limite de idade. O projeto Nosso Laboratório de Ciências, por exemplo, envolveu os alunos da Educação Infantil, ten-do início quando Artur Rajab levou para aula uma perereca, a “Verdi-nha”. Diante do pequeno animal, choveram perguntas: “Por que ela tem bolinhas nas patas?” “Elas sol-tam veneno?”. Em vez de apenas responder, a professora Renata de-senvolveu um projeto valorizando

a saudável curiosidade das crian-ças e os desafios propostos a

partir daí.

Sapos, pererecas e Mochilas obesas

O peso das mochilas não deve ultrapassar a 1% do peso da pessoa

9

O Encontro improvávelda Física com a Literatura

Este ano, a Feira do Livro de Porto Alegre conta com uma obra muito especial, o livro E Todavia se Move, da professora de Física do João XXIII, Marga-rete Hülsendeger. Lançado no dia 8 de novembro, às 18h30, na própria Feira, o livro de estreia da professora é uma obra con-temporânea, pois promove um encontro um tanto improvável entre a Física e a Literatura.

Férias de julho para lá de inteligente

Em julho de 2012, alunos do Colégio poderão aproveitar a fol-ga das aulas para se aventurarem em outro tipo de aprendizado oportunizado por intercâmbios em Córdoba, na Argentina, ou em Auckland, na Nova Zelândia. O projeto Férias Inteligentes partiu de uma necessidade da comuni-dade escolar e será feito através do Centro de Idiomas do João XXIII em parceria com a agência de viagem World Study. Além das duas semanas voltadas para o estudo da língua local, o aluno, acompanhado por um professor do Colégio, conhecerá pontos tu-rísticos e culturais da região.

Famílias de alunos da 7ª série do EF até a 2ª série do EM que estiverem interessadas devem en-trar em contato com o Centro de Idiomas até o dia 17 de novembro pelo telefone 3235 5039 ou e-mail [email protected]. “Conhecemos os alunos do João, por isso esta-mos preparados para atendê-los”, afirma Eliane Fin, coordenadora do Centro de Idiomas.

DESTAQUE

A realidade cotidiana pautou Isadora Martins (8ª C ), autora do projeto Obesidade das Mochilas, que envolveu as disciplinas de Matemática e Educação Física. O trabalho, além de realizar a pe-sagem das mochilas, promoveu debates sobre o tema junto aos alunos da 8ª série do EF. Ela ficou surpresa ao saber que até a sua própria mochila estava com exces-so de peso. Uma mochila magra

não deve exceder a 1% do peso da pessoa. Isadora e seus colegas consideraram o prêmio um estí-mulo para continuar o trabalho: “Estamos planejando estender a pesagem das mochilas para todos os alunos. Já conseguimos armário para guardar os livros na sala de Matemática”. O Colégio também está estudando listas mais enxutas de materiais pedagógicos para o ano que vem.

Mochilas magras

Categoria Prêmio Destaque• Nosso Laboratório de Ciências: lugar de Criança Curiosa...”Sobre rãs, pererecas e sapos” Ed. Infantil, professor Renata Guimarães / Sessão Biológica • Obesidade das Mochilas 8ª série, professora Maria Aparecida Hilzendeger / Sessão Saúde Categoria Menção Honrosa• Eu, o Mundo e a Arte Através das Esculturas Ed Infantil, professora Amanda Dornelles / Sessão Linguagem • Castelos Ed. Infantil: professor Tiago Abreu / Sessão Linguagem • Qual o tamanho da sua pegada? Marcas do homem ao longo da humanidade 4º ano, professora Ianne Godói Vieira / Sessão Biológica • Análise da qualidade de vida das cidades de Porto Alegre e Santo Ângelo 7ª série, professor Roger dos Santos / Sessão Humanas • Para sempre Shakespeare... a história de Romeu e Julieta 8ª série, professora Sandra Nara / Sessão Linguagem

Div

ulga

ção/

João

XXI

II

10

Como a fama pode interferir na responsabilidade social e o que cada um pode fazer para melhorar o mundo? Esse foi o desafio do 2º Seminário Filosófico do Colégio João XXIII. Organizado pelos professores Rogério Carriconde e Adriana dos Santos no dia 27 de setembro, o evento reuniu os alunos da 8ª série do EF e 1ª e 2ª séries do EM. Ser-viram de exemplo para os jovens a dupla Klaus e Vanessa, os produto-res musicais Tutti Sagui e Leo Vizu, os percussionista Vini Marques e Xi-pabaiano, e o ex-Big Brother Flávio.

Os convidados não estavam preocupados em atrair flashes, mas, sim, em contribuir para um planeta melhor. “Os pais de vocês param na faixa de segurança? Está aí uma ação que vocês podem fa-zer. Educá-los a dar passagem aos pedestres”, ensinou Flávio, que considera o cuidado com o meio ambiente, a preocupação com a política e o respeito ao próximo partes da responsabilidade social.

“Sempre fui um cidadão responsá-vel, mas depois que apareci na mídia, colaboro mais, porque os patrocínios

vêm”, revelou Tutti. A prova é o grupo de percussão da ONG Amparo Santa Cruz, de Belém Velho. “Esses meninos nos mostram como a escola e os pro-jetos sociais são importantes para a formação”, declarou Xipabaiano.

Sabendo disso desde a sua fun-dação, o João XXIII realiza ações que beneficiam comunidades e instituições próximas ao Colégio. “Ziláh Totta escolheu esse local

porque o entorno possibilita e in-centiva trabalhos sociais”, contou a diretora Anelori Lange.

Aproveitando a deixa, a aluna Vitória Gonzalez Rodriguez, do Grêmio Estudantil, incentivou ain-da mais a participação dos colegas. “Quando o Gej fizer campanhas, colaborem. Vocês vão ver que não precisamos de ações grandiosas para fazer o bem”.

Muito além dos flashes

Foto

s Jo

ão X

XIII

Os tambores do grupo Amparo Santa Cruz sacudiu a plateia

A nova Diretoria Executiva da Fun-dação João XXIII foi eleita no dia 25 de outubro pelos 31 conselheiros. Felipe Ritter – atual presidente – foi reeleito, e a diretoria ficou assim constituída: Cristina Pozzobon, vice-presidente; Jaqueline Tittoni, diretora de Comu-nicação; Pedro Chaves Barcelos Filho, diretor de Obras e Patrimônio; Blair Costa D’Ávila, diretor Jurídico; e José Carlos Castiglio, diretor Financeiro. A posse acontece em janeiro de 2012 e os novos diretores devem atuar ao lon-go dos próximos dois anos.

Uma nova diretoria para a Fundação

Camisetas coloridas e customizadas, instrumentos de música dando “voz” para as torcidas, confraternização. Essa paisagem toma conta do Colégio todos os anos, no início de outubro, quando acontecem os jogos Interséries. Dividido em dois grupos, de 5ª a 7ª séries do EF, e da 8ª do EF até a 3ª série do EM, o even-to incentiva a prática da atividade física e ensina os alunos a se organizarem em grupos, pois cada turma é responsável pelo seu uniforme e pela sua torcida.

Para ajudar nos preparativos, as equipes escolhem representantes – como Júlia Sarkis e Henrique Bonaci-na, das turmas 7ª C e 6ª C – que ficam responsáveis por colocar em prática as decisões. Júlia se saiu tão bem na função que a mãe, Laura Vedana, a convidou para fazer parte da equipe de organiza-ção da festa de final de ano da empre-sa. “Têm momentos difíceis, mas é muito legal porque assim eu aprendo a falar formalmente, sem gírias”, diz Júlia.

Já Henrique parece não ter proble-mas em relação às gírias, porque está acostumado a ver o pai trabalhar. Aliás, foi a empresa do pai, João Batista, que patrocinou as camisetas da turma, e a parceria da mãe, Liliane Casado Silva,

que o ajudou a contabilizar o dinheiro para a gráfica. Se até os mais experien-tes contam com a ajuda dos pais em algum momento, os principiantes pre-cisam receber um apoio maior.

Pensando nisso, a coordenação pedagógica das séries iniciais de-cidiu convidar pais da 5ª série para participar da atividade. “Os pais gos-

taram e se envolveram”, afirma Rosa Ely, coordenadora pedagógica das 5ª, 6ª e 7ª séries. Assim, além de ser um momento de confraternização e de incentivo à prática da atividade física, os jogos Interséries colaboram para o crescimento dos alunos, que aprendem a lidar com dinheiro e to-mar decisões coletivas.

O lixo não é o fim da história. Quando alguém joga fora algo, uma nova história começa, e nem sempre ela é bonita. Os alunos da 4º ano, que participaram do Passeio Ambiental a bordo do barco Martin Pes-cador viram esta realidade desfilar diante dos olhos. Ao flutuarem sobre o belo, mas poluído Rio do Sinos, visitarem um aterro sanitário e conhecerem uma usi-na de reciclagem, as crianças alternaram expressões de susto ou surpresa com lampejos de consciência.

Antes de encararem a aventura pedagógica, no dia 28 de setembro, as quatro turmas de 4º ano já vinham estudando a produção, o consumo e os ca-minhos do lixo, explica a professora Ianne Ely Godoy Vieira, do 4º F. O Projeto Martin Pescador comple-mentou esse aprendizado. O barco-escola conta com um guia que explica passo a passo o trajeto, chamando a atenção para a questão ambiental.

E o calendário de saídas de estudos continuam ao longo do ano (confira no site).

A jogada que também ensina a viver

Os jogos Interséries modificam o cenário do Colégio no mês de outubro

Foto

s Jo

ão X

XIII

Muita água nesta hora

11

Muita água nesta hora

Foto

s Vi

tória

Rod

rigue

z

Na sexta-feira, 28 de outubro, às 21 horas, teve início, oficial-mente, a Gincana do GEJ 2011. As ideias e os preparativos começa-ram semanas antes. Ver o evento organizado e fora do papel, exa-tamente como planejado, foi su-persatisfatório. A Gincana é uma

noite de diversão, descontração e, principalmente, de integração. Foi um evento esperado por to-dos. As tarefas foram pensadas com o intuito de fazer as equipes darem (muitas) boas risadas. Cada equipe, com seu coordenador e seu QG (Quartel General), tinha

tarefas a cumprir e, aquela com o maior somatório de pontos, ven-ceria. Agradecemos imensamente à nossa coordenadora Silvia Her-vella e a toda equipe de apoio que esteve conosco na grande noite. O esforço valeu a pena: foi uma baita madrugada!

Espaço dos estudantes do João XXIII

Principal tarefa dagincana foi provocar boas risadas

Dia 5 de novembro (sábado) rolou o encerramento do Projeto Descolando. Depois de muito treino e esforço, os colégios parti-cipantes chegam ao dia da grande final. Além do campenato de skate, houve um show com as bandas dos próprios colégios.

DescolandoO Projeto JOÃO SOLIDÁRIO vem aí!

Fiquem de olho nas informações

que vão surgir e participem!