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Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2013 e relatório dos auditores independentes

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Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2013 e relatório dos auditores independentes

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Relatório da administração Aos Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas., o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras intermediárias da Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A., relativas ao primeiro semestre de 2013, apuradas com base na regulamentação vigente. A empresa A Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. iniciou suas operações em março de 2010, após autorização da Susep, para operar com seguros de danos e de pessoas em todo o território nacional. Nossa operação local conta com uma equipe experiente e especializada e abrange as principais linhas de negócios (Property, Liability, Marine e Surety), provendo soluções diferenciadas e inovadoras na transferência de riscos. Resultado e patrimônio O prejuízo do semestre de 2013 foi de R$ 4.030 mil. O patrimônio líquido totalizou R$ 86.646 mil em 30 de junho de 2013 e o total de ativos de R$ 642.065 mil. Os prêmios emitidos líquidos totalizaram R$ 165.998 mil no período, com aumento de 62,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O índice combinado (soma dos sinistros retidos, despesas de comercialização, outras operacionais, despesas administrativas e despesas com tributos sobre os prêmios ganhos) no semestre foi de 103,3% com redução de 30 pontos percentuais em relação aos 134,1% do semestre anterior. A Companhia declara possuir capacidade financeira compatível com suas operações. Agradecimentos Agradecemos aos nossos corretores, que mantêm operações com a Fairfax, pelo trabalho conjunto e pela confiança renovada com a qual fomos distinguidos, aos segurados, às autoridades da Superintendência de Seguros Privados, e principalmente aos nossos profissionais pela sua dedicação. São Paulo, 28 de agosto de 2013 A Diretoria

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Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A.

Balanço patrimonial Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 42

Ativo

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Passivo e patrimônio líquido

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Circulante 558.500 501.298

Circulante 469.871 406.816

Disponível 11.504 12.880

Contas a pagar 7.378 12.614 Caixa e equivalentes de caixa (nota 5) 11.504 12.880

Obrigações a pagar 2.537 7.933

Impostos e encargos sociais a recolher 3.330 3.490

Aplicações (nota 6) 162.069 165.647

Encargos trabalhistas 1.118 693

Impostos e contribuições 364 484

Créditos das operações com seguros e resseguros 116.557 84.140

Outras contas a pagar 29 14 Prêmios a receber (nota 7(a)) 102.975 77.630

Operações com seguradoras (nota 7(b)) 4.651 4.004

Débitos das operações com seguros e resseguros 116.927 81.484 Operações com resseguradoras 8.931 2.506

Prêmios a restituir 28 109

Operações com seguradoras (nota 7(b)) 7.809 8.869 Outros créditos operacionais (DPVAT) 35.582 30.122

Operações com resseguradoras 95.764 61.827

Corretores de seguros e resseguros 13.326 10.679

Ativos de resseguro - provisões técnicas 189.853 184.205

Depósitos de terceiros 5.852 5.577

Títulos e créditos a receber 803 411

Créditos tributários e previdenciários 460 330

Provisões técnicas - seguros e resseguros (nota 8(a)) 339.714 307.142 Outros créditos 343 81

Danos 338.239 306.823

Pessoas 1.475 319

Outros valores e bens 1

Bens a venda 1

Não circulante 85.549 72.868

Despesas antecipadas (nota 9) 25.833 11.950

Débitos das operações com seguros e resseguros 19.800 14.597

Operações com resseguradoras 17.185 14.597

Custos de aquisição diferidos 16.299 11.942

Corretores de seguros e resseguros 2.615

Seguros 16.299 11.942

Provisões técnicas - seguros e resseguros 65.748 58.271

Não circulante 83.565 69.062

Danos (nota 8(a)) 65.748 58.271

Realizável a longo prazo 81.630 66.997

Patrimônio líquido 86.646 90.676

Capital social 129.450 110.120

Créditos das operações com seguros e resseguros 26.023 16.402

Aumento de capital em aprovação 19.330

Prêmios a receber 26.023 16.402

Prejuízos acumulados (42.804 ) (38.774 )

Ativos de resseguro - provisões técnicas 42.600 39.809

Títulos e créditos a receber 4.537 3.931

Custos de aquisição diferidos 8.470 6.855

Seguros (nota 10(a)) 8.470 6.855

Imobilizado 1.545 1.631

Bens móveis 1.310 1.356

Outras imobilizações 235 275

Intangível 390 434

Outros intangíveis 390 434

Total do ativo 642.065 570.360

Total do passivo e patrimônio líquido 642.065 570.360

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Demonstração do resultado Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais, exceto o prejuízo por ação

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 42

2013 2012

Prêmios emitidos líquidos (nota 4(a) (iv) e nota 16) 165.998 102.348

Variação das provisões técnicas de prêmios (nota 17) (30.576 ) (19.702 )

Prêmios ganhos (nota 18) 135.422 82.646

Receita com emissão de apólices 96

Sinistros ocorridos (nota 18) (35.516 ) (93.306 )

Custos de aquisição (nota 18 e 19) (18.916 ) (8.318 )

Outras receitas e despesas operacionais (nota 20) (1.228 ) (1.502 )

Resultado com resseguro (nota 21) (64.896 ) 21.795

Receita com resseguro 7.486 63.675 Despesa com resseguro (72.382 ) (41.880 )

Despesas administrativas (nota 22) (13.201 ) (11.626 )

Despesas com tributos (nota 23) (3.617 ) (1.931 )

Resultado financeiro (nota 24) (1.920 ) 3.413

Resultado antes dos impostos e participações (3.871 ) (8.733 )

Participações sobre o resultado (159 ) (1.339 )

Prejuízo do semestre (4.030 ) (10.072 )

Quantidade de ações 129.449.932 110.120.192

Prejuízo por ação em R$ (0,003 ) (0,010 )

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Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 42

Aumento de

Capital social

capital (em

Reservas

Prejuízos

(estrangeiro ) aprovação ) de lucros

acumulados

Total

Em 1

o de janeiro de 2012 86.961

(22.194 ) 64.767

Aumento de capital

AGO/E de 6 de março de 2012

9.883

9.883

Portaria Susep no 4.649 9.883

(9.883 )

AGE de 20 de abril de 2012

13.276

13.276 Portaria Susep n

o 4.761 13.276

(13.276 )

Prejuízo do semestre

(10.072 ) (10.072 )

Em 30 de junho de 2012 110.120

(32.266 ) 77.854

Aumento de capital

AGE de 20 de setembro de 2012

10.291

10.291

AGE de 30 de novembro de 2012

9.039

9.039 Contribuição à controladora

5.656

5.656

NE 24(g)

(5.656 )

(5.656 ) Prejuízo do semestre

(6.508 ) (6.508 )

Em 31 de dezembro de 2012 110.120

19.330

(38.774 ) 90.676

Homologação do Aumento de capital

Portaria Susep n

o 5.309 19.330

(19.330 )

Contribuição à controladora

1.152

1.152 NE 24(g)

(1.152 )

(1.152 )

Prejuízo do semestre

(4.030 ) (4.030 )

Em 30 de junho de 2013 129.450 (42.804 ) 86.646

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Demonstração dos fluxos de caixa método direto Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 de 42

2013 2012

Atividades operacionais

Recebimentos de prêmios de seguros 122.182 85.012 Recuperações de sinistros e comissões 7.199

Outros recebimentos operacionais (salvados, ressarcimentos e outros) 2.703 10.596 Pagamentos de sinistros e comissões (39.715 ) (25.635 ) Repasses de prêmios por cessão de riscos (66.481 ) (60.242 ) Pagamento de despesas com operações de seguros e resseguros (5.830 ) (830 ) Pagamentos de despesas e obrigações (10.600 ) (11.353 ) Outros pagamentos operacionais (2.088 ) (901 ) Recebimento de juros e dividendos 1.594

Pagamentos de participações nos resultados (2.622 )

Caixa gerado pelas operações 6.342 (3.353 ) Impostos e contribuições pagos (8.579 ) (6.649 ) Investimentos financeiros 1.023 (13.971 ) Aplicações (71.830 ) (56.937 ) Vendas e resgates 72.853 42.966

Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (1.214 ) (23.973 )

Atividades de investimento

Pagamento pela compra de investimentos e ativo permanente

Aquisição de ações

Imobilizado (162 ) (391 ) Intangível (96 )

Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (162 ) (487 )

Atividades de financiamento

Aumento de capital 23.159 Aumento de capital em aprovação

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 23.159

Diminuição/aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (1.376 ) (1.301 )

Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre (nota 5) 12.880 3.744

Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre (nota 5) 11.504 2.443

Diminuição/aumento nas aplicações financeiras - recursos livres (3.381 ) 1.034

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Conciliação do lucro líquido do período com o demonstrativo do fluxo de caixa Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 de 42

2013 2012

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Prejuízo do semestre (4.030 ) (10.072 )

Ajustes dos itens que não afetam o caixa 292 254

Depreciação e amortização 292 254

Variação nas contas patrimoniais 2.524 (14.155 )

Ativos financeiros 3.579 (18.425 ) Créditos das operações de seguros e resseguros (42.038 ) (4.886 ) Ativos de resseguro (8.438 ) (61.439 ) Créditos fiscais e previdenciários (130 ) (273 ) Despesas antecipadas (13.883 ) (407 ) Custos de aquisição diferidos (5.972 ) (12.601 ) Outros ativos (6.329 ) (31.266 ) Impostos e contribuições 145 (9 ) Outras contas a pagar (5.381 ) (723 ) Débito das operações com seguros e resseguros 40.646 6.264 Depósitos de terceiros 275 (1.281 ) Provisões técnicas (seguros e resseguros) 40.050 110.891

Caixa gerado/(consumido) pelas operações 2.524 (14.155 )

Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais (1.214 ) (23.973 )

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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1 Contexto operacional

A Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. ("Seguradora") recebeu autorização pela Superintendência de Seguros Privados para operar com seguros de danos e de pessoas em todo território nacional.

O controle acionário da Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. é exercido pela Fairfax Financial Holdings Limited, sociedade existente e organizada no Canadá.

A Seguradora oferece uma ampla linha de produtos, voltados para atender as necessidades específicas de seus clientes. A sede está localizada na Alameda Santos, 1940, 4o andar, em São Paulo, no Estado de São Paulo.

A emissão dessas demonstrações financeiras da Seguradora foi autorizada pela administração, em 28 de agosto de 2013.

2 Apresentação das demonstrações financeiras

As principais práticas contábeis adotadas pela Seguradora para o registro das operações e elaboração das demonstrações financeiras estão em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações (Lei no 6.404/1976) associada com as normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pela Susep e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo plano de contas instituído para as sociedades seguradoras, resseguradoras locais, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.

Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei no 11.638, alterada pela Medida Provisória (MP) no 449 de 4 de dezembro de 2008, convertida na Lei no 11.941 de 28 de maio de 2009. As Leis nos 11.638/2007 e no 11.941/2009 modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, tendo como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Em 7 de março de 2013 foi emitida a Circular Susep no 464 que revogou a Circular Susep no 430, emitida em 2 de maio de 2011, A adoção dessa Circular não produziu mudanças significativas na Seguradora. Em 31 de dezembro de 2012, os valores relativos a faturas emitidas antecipadamente estavam classificados em conta contábil de compensação, cujo saldo era de R$ 256 e foram considerados imateriais para a reclassificação nas informações comparativas. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) aprovou através da Circular Susep no 464/2013 diversos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão sendo considerados na elaboração das presentes demonstrações financeiras.

A Circular Susep no 462 de 31 de janeiro de 2013 dispôs sobre a forma de cálculo e os procedimentos para a constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras. Os principais aspectos considerados pela adoção da Circular pela Seguradora são:

. adoção do cálculo do IBNeR (Sinistros Ocorridos e Não Suficientemente Avisados) para o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até a sua liquidação final. A Seguradora adotará o cálculo no IBNeR até o final do exercício de 2013;

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Possibilidade de calcular a PPNG reduzindo os custos iniciais de contratação. A Seguradora optou não adotar essa prática. . A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) deve ser constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros. . A Seguradora revisará a constituição da PDR até o final do exercício de 2013;

. A reversão da Provisão complementar de prêmios (PCP) até 31 de dezembro de 2014. A Seguradora optou pela reversão total da PCP no 1º semestre de 2013. As demonstrações financeiras foram preparadas seguindo os princípios da convenção do custo histórico, e ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado, uma vez que a Seguradora não possui títulos classificados como disponíveis para venda ou outro valor ajustado no patrimônio líquido. A Seguradora não está apresentando a demonstração do resultado abrangente, tendo em vista que não existem outros itens além do prejuízo do semestre. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Seguradora no processo de aplicação das políticas contábeis. As demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de reais, que também é a moeda funcional da Seguradora.

3 Resumo das principais práticas contábeis

(a) Base para preparação As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, para entidades supervisionadas pela Susep, disposições do CPC 21 - "Demonstração Intermediária" e com base nos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pela Circular Susep no 464/2013. As demonstrações financeiras são apresentadas com informações comparativas de período anterior, e instruções da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Não foi preciso efetuar nenhuma reclassificação para as cifras comparativas. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

(b) Normas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor A Seguradora avaliou os Pronunciamentos Técnicos do CPC que ainda não estão em vigor e constatou que nenhum deles tem aplicabilidade imediata em seus negócios, são eles: . CPC 09 - "Demonstração do Valor Adicionado (DVA)", que tem por objetivo estabelecer critérios para

a elaboração da Demonstração do Valor Adicionado exigida apenas nas demonstrações financeiras consolidadas.

. CPC 17 - "Contratos de Construção", que estabelece o tratamento contábil das receitas e despesas

associadas a contratos de construção que se caracterizam por ter suas datas de início e término em períodos contábeis diferentes.

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. CPC 29 - "Ativo Biológico e Produto Agrícola", que estabelece o tratamento contábil e as respectivas divulgações, pertinentes à avaliação dos estoques dos ativos biológicos e dos produtos agrícolas, como parte do registro das atividades agrícolas.

(c) Conversão e saldos denominados em

moeda estrangeira

As transações denominadas em moeda estrangeira são convertidas para moeda funcional da Seguradora, utilizando-se as taxas de câmbio da data das transações. Ganhos ou perdas de conversão de saldos denominados em moeda estrangeira, resultantes da liquidação de tais transações e da conversão de saldos na data de fechamento de balanço, são reconhecidos no resultado.

(d) Caixa e equivalente de caixa

Para fins de demonstração dos fluxos de caixa, incluem caixas e contas-correntes em bancos que apresentem risco insignificante de mudança de valor justo, utilizados pela Seguradora para gerenciamento dos seus compromissos de curto prazo.

(e) Ativos não financeiros e redução ao valor recuperável de ativos não financeiros - impairment Ativos não financeiros sujeitos à depreciação são avaliados para impairment quando ocorram eventos ou circunstâncias que indiquem que o valor contábil do ativo não seja recuperável. Uma perda para impairment é reconhecida no resultado para o valor pelo qual o valor contábil do ativo exceda o valor recuperável do ativo. Para fins de testes de impairment de ativos não financeiros os ativos são agrupados no menor nível para o qual a Seguradora consegue identificar fluxos de caixa individuais gerados dos ativos, definidos como Unidades Geradoras de Caixa (UGCs). Devido à especialização da Seguradora em seguros corporativos, a Seguradora avalia suas atividades como uma única unidade geradora de caixa (UGC Seguros Corporativos). Os ativos intangíveis, incluindo gastos incorridos com o desenvolvimento de sistemas e softwares e ativo imobilizado são alocados à UGC para o teste de impairment. Os ativos registrados como custos de aquisição diferidos de contratos de seguros são avaliados, quanto à sua recuperabilidade, segundo o teste de LAT. O ativo imobilizado e ativo intangível são avaliados para impairment a cada data de balanço e quando a administração identifica evidências objetivas de impairment decorrentes de fatores internos ou externos ao negócio da Seguradora. O valor recuperável da Unidade Geradora de Caixa (UGC) é determinado com base no cálculo do valor em uso.

(f) Ativos e passivos financeiros

(i) Classificação e mensuração A Seguradora classifica seus ativos e passivos financeiros seguindo as seguintes categorias: "Títulos para negociação (ou valor justo por meio de resultado)" e "Empréstimos e recebíveis". . Títulos para negociação

A administração da Seguradora entende que a melhor classificação para a sua carteira de títulos em 30 de junho de 2013 é a categoria de "Títulos para negociação", em função dos títulos e valores mobiliários terem sido adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados,

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avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período. Não há ativos classificados nas categorias "Disponível para venda" ou "Mantidos até o vencimento".

. Empréstimos e recebíveis Incluem-se nessa categoria os recebíveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos de prêmios a receber de segurados, são classificados nesta categoria e são mensurados pelo valor de prêmio emitido. Os outros recebíveis da Seguradora compreendem as demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Todos os recebíveis são avaliados para impairment (recuperação) a cada data de balanço.

. Determinação de valor justo de ativos e passivos financeiros

O valor justo dos ativos financeiros é registrado com base em mercado ativo ou cotações públicas. Sem mercado ativo, o valor justo é realizado através de técnicas e/ou metodologias de valorização apropriadas, tais como: uso de recentes transações de mercado; referências ao valor justo de outro instrumento que seja substancialmente similar; fluxo de caixa descontado; e/ou modelos específicos de precificação utilizados pelo mercado.

(ii) Análise de recuperabilidade de ativos financeiros (impairment)

. Ativos financeiros avaliados ao custo amortizado (incluindo prêmios a receber de segurados)

A Seguradora avalia a cada data de balanço se há evidência de que um determinado ativo classificado na categoria de recebíveis (ou se um grupo de ativos) esteja deteriorado ou impaired.

Caso um ativo financeiro seja considerado como impaired, a Seguradora somente registra a perda no resultado do período se houver evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos que ocorram após a data inicial de reconhecimento do ativo financeiro nesta categoria e se o valor da perda puder ser mensurado com confiabilidade pela administração. As perdas são registradas e controladas em uma conta retificadora do ativo financeiro. Para a análise de impairment, a Seguradora utiliza diversos fatores observáveis que incluem:

.. dificuldades significativas do emissor ou do devedor;

.. quebra de termos contratuais, tais como default ou não cumprimento dos pagamentos devidos pelo devedor;

.. é provável que o emissor ou devedor entre em falência ou concordata;

.. desaparecimento de um determinado ativo de um mercado ativo (para títulos e valores mobiliários);

.. informações observáveis que indicam que há uma redução mensurável dos fluxos de caixa futuros de um grupo de ativos (para o acesso coletivo de impairment), embora esta redução não possa ser atribuída individualmente para os ativos individualmente não significativos.

Para avaliação de impairment dos prêmios a receber a Seguradora calcula a provisão para riscos de créditos com o intuito de cobrir as perdas esperadas na realização dos créditos, apurada com base na

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parcela de prêmios pendentes vencidos, acima de 60 dias, deduzidas de cosseguro e resseguro quando aplicável, de acordo com norma específica prevista na Circular Susep no 464/13.

. Ativos financeiros avaliados ao valor justo

A Seguradora avalia a cada data de balanço se há evidência objetiva de que um ativo classificado como disponível para a venda está individualmente impaired. No caso de investimentos em instrumentos de capital (ações) a Seguradora avalia se há um declínio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo do seu custo. Caso tal evidência existir, a perda acumulada (avaliada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas para impairment registradas previamente) é removida do patrimônio líquido e reconhecida imediatamente no resultado do período. Perdas para impairment em instrumentos de capital que são registradas no resultado do período não são revertidas. Para instrumentos de dívida, as perdas com impairment registradas são revertidas se o valor justo do instrumento financeiro aumentar e se o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a data que a perda por impairment foi inicialmente reconhecida.

. Apresentação líquida (compensação) de ativos e passivos financeiros

Ativos e passivos financeiros somente são apresentados de forma líquida no balanço patrimonial quando há um direito legal irrevogável de compensar ativos e passivos junto à contraparte e quando a Seguradora possui a intenção de liquidar os instrumentos em uma forma líquida ou realizar o ativo e liquidar um determinado passivo financeiro simultaneamente. A Seguradora não vem utilizando essa prerrogativa.

(g) Ativo imobilizado de uso próprio

O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis e utensílios, instalações e outros ativos fixos que possam fluir futuros benefícios econômicos para a Seguradora, utilizados para a condução dos negócios da Seguradora. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico de formação da Seguradora. O custo do ativo imobilizado é reduzido por depreciação acumulada do ativo até a data de preparação das demonstrações financeiras. O custo histórico do ativo imobilizado compreende ainda custos não diretamente atribuíveis, não inerentes à aquisição dos itens capitalizáveis, necessários para que o ativo esteja em condições de uso, qualificando-se como ativos por permitirem à Seguradora a garantia de obtenção de benefícios econômicos futuros gerados por este ativo.

O ativo imobilizado está demonstrado ao custo e a depreciação calculada individualmente pelo método linear, com base em taxas que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens conforme as seguintes taxas anuais: móveis, maquinas e utensílios - 10%, equipamentos, veículos e outras imobilizações - 20%.

Ativos intangíveis

O ativo intangível é composto por licenças de software adquiridas, capitalizadas com base nos custos incorridos até o ponto em que esses softwares estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável até cinco anos, ou período de uso da licença, quando predeterminado pelo fornecedor.

(i) Contratos de seguro e contratos de investimento - classificação

Na adoção inicial do CPC 11, a Seguradora efetuou o processo de classificação de todos os contratos de seguro e resseguro com base em análise de transferência de risco significativo de seguro entre as partes

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no contrato, considerando adicionalmente, todos os cenários com substância comercial onde o evento segurado ocorre, comparado com cenários onde o evento segurado não ocorre. A Seguradora emite diversos tipos de contratos de seguros em diversos ramos que transferem risco de seguro, risco financeiro ou ambos. Como guia geral, a Seguradora define risco significativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios adicionais significativos aos segurados na ocorrência de um evento de seguro (com substancia comercial) que são maiores do que os benefícios pagos caso o evento segurado não ocorra. Contratos de investimento são aqueles contratos que não transferem risco de seguro ou transferem risco de seguro insignificante. Na data de adoção dos CPCs a Seguradora não identificou contratos classificados como "contratos de investimento" na aplicação inicial do CPC 11.

Os contratos de resseguro também são classificados segundo os princípios de transferência de risco de seguro do CPC 11. Os contratos de resseguro que não atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 são classificados como ativos financeiros. Todos os contratos de resseguro foram classificados como contratos de seguro por transferirem risco significativo de seguro entre as partes no contrato.

(h) Avaliação de ativos e passivos originados de contratos de seguro

(i) Avaliação de ativos de contratos de resseguro

A Seguradora contratou resseguro com participantes no mercado onde a política de risco de crédito da Seguradora prevê resseguradores de primeira linha, ou seja, resseguradores com alto rating de crédito são considerados no curso normal de seus negócios. No caso dos resseguradores locais que não dispõem de rating de crédito, a Seguradora utiliza análise de crédito específica para definição dos parceiros e percentuais de alocação, pelo menos a cada renovação de contrato. Os ativos de resseguro são representados por valores a receber de resseguradores a curto e longo prazo, dependendo do prazo esperado de realização (ou recebimento) dos ativos de resseguro com os resseguradores. Os ativos de resseguro são avaliados consistentemente com os saldos associados com os passivos de seguro que foram objeto de resseguro e conforme os termos e condições de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores são compostos substancialmente por prêmios pagáveis em contratos de resseguro. Quaisquer ganhos ou perdas originados na contratação inicial de resseguro são amortizados durante o período de expiração do risco dos contratos.

Despesa com resseguro

Resseguradores Rating S&P/Fitch 2013 2012

Locais Sem rating

31.761 18.074 Eventuais A 3.522 1.332 A- 7.588 3.123 A+ (1 ) 202 A++ 8 8 AA- 1.208

AA+ 155 1 BBB 873

BBB+ 8 15 Admitidos A 1.015 270 A- 1.274 899 A+ 20.491 14.378 AA 5 784 AA- 4.327 2.697 AA+ 148 97

72.382 41.880

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A Seguradora acessa a recuperabilidade (impairment) dos ativos de resseguro regularmente e no mínimo a cada data de balanço. Quando há evidência objetiva de impairment, a Seguradora reduz o valor contábil do ativo de resseguro ao seu valor estimado de recuperação e reconhece imediatamente qualquer perda no resultado do período.

(ii) Passivos de contratos de seguro Na adoção inicial do CPC 11, a Seguradora utilizou a isenção de utilizar as suas políticas contábeis anteriores, ou seja, BR GAAP (políticas e práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil que estão relacionadas abaixo) utilizadas para avaliação dos passivos de contratos de seguro e ativos de contratos de resseguro. Dentre as isenções previstas no CPC 11, a Seguradora também aplicou outros procedimentos mínimos requeridos para uma entidade que aplica o CPC 11 pela primeira vez, tais como: (i) teste de adequação de passivos (ou Liability Adequacy Test), (ii) teste de impairment de ativos de resseguro, (iii) avaliação de nível de prudência utilizado na avaliação de contratos de seguro e (iv) identificação de derivativos embutidos em contratos de seguro. A Seguradora não aplicou os princípios de Shadow Accounting (ou Contabilidade Reflexa) já que não possui contratos cuja avaliação dos passivos, ou benefícios aos segurados, sejam impactados por esta política. A Resolução CNSP no 162/06 e alterações posteriores instituem regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras. A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) foi constituída pela parcela do prêmio de seguro correspondente ao período de risco a decorrer com base no critério pro rata dia, representando a responsabilidade da Seguradora na cobertura de seguros para os contratos com período de vigência em aberto na data do balanço. A Provisão de Prêmios Não Ganhos de Riscos Vigentes mas Não Emitidos (PPNG-RVNE) foi apurada com base no histórico de apólices vigentes antes da emissão. A PPNG-RVNE foi calculada por método estatístico para apólices com prêmios de até R$ 1 milhão, através da estimação da quantidade de apólices RVNE e do valor médio da PPNG-RVNE dessas apólices com base no histórico observado. Para apólices com prêmios superiores a R$ 1 milhão, a provisão foi calculada através da relação de apólices vigentes mas não emitidas até a data-base de contabilização, utilizando-se a fórmula idêntica à fórmula de cálculo da PPNG. O registro contábil dessa provisão foi efetuado em conformidade com o atual plano de contas previsto pela Susep. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) foi constituída por estimativa de pagamentos prováveis, determinada com base nos avisos de sinistros recebidos até a data do balanço e atualizada monetariamente nos termos da legislação. A PSL é constituída no momento do aviso de sinistro e seu valor é determinado pela análise de peritos. Um sinistro será classificado como judicial quando existir uma ação contra a Seguradora no sinistro. A Provisão para Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) foi constituída em consonância com as normas do CNSP e está sendo contabilizada com base em cálculos atuariais, efetuados por ramos de atuação, que contemplam a sinistralidade total esperada e a média de evolução do percentual histórico de sinistros ocorridos e avisados, segundo nota técnica. A Provisão Complementar de Prêmios (PCP) foi revertida em fevereiro de 2013 conforme previsto na Circular Susep no 462/13 (nota 8)

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(iii) Custos incorridos na aquisição de contratos de seguros A Seguradora registra como um custo de aquisição diferido (Deferred Acquisition Costs (DAC)) todos os gastos que são diretamente incrementais e relacionados à originação ou renovação de contratos de seguro, e que possam ser avaliados com confiabilidade. Os demais gastos são registrados como despesa, conforme incorridos. Esse custo é amortizado segundo o período do contrato, que equivale substancialmente ao período de expiração do risco.

(iv) Sinistralidade Em 2013 a Seguradora passou a utilizar base de dados própria para o cálculo do IBNR e consequentemente a sinistralidade no semestre apresentaram variações por conta desse aprimoramente de premissas. A sinistralidade está apresentada na nota 18.

(v) Taxa de juros para ativos e passivos As obrigações decorrentes dos contratos de seguros não são indexadas. O fluxo de caixa, portanto, foi projetado em valores nominais. A taxa de desconto utilizada foi à taxa de juros livre de risco prefixada, definida pela curva de títulos sem risco de crédito disponível no mercado financeiro brasileiro na data- -base 28 de junho de 2013.

(i) Teste de adequação dos passivos (Liability Adequacy Test (LAT)) Conforme requerido pelo CPC 11 e Circular Susep no 457/12, em cada data de balanço a Seguradora elabora o teste de adequação dos passivos para todos os contratos vigentes na data-base do teste. O objetivo é verificar a suficiência das provisões técnicas constituídas face às obrigações de sinistros. Este teste é elaborado considerando-se como valor líquido contábil de todos os passivos de contratos de seguro permitidos segundo o CPC 11, deduzidos dos ativos intangíveis diretamente relacionados aos contratos de seguros (DAC). Para o semestre findo em 30 de junho de 2013, a Seguradora elaborou uma metodologia que considera a sua melhor estimativa de todos os fluxos de caixa futuros que incluem despesas incrementais e acessórias de liquidação de sinistros utilizando-se premissas atuariais. Os contratos de seguros foram agrupados conforme a classificação da circular Susep no 457/2012. Como resultado do teste, constatamos que as provisões técnicas constituídas em 30 de junho de 2013, data-base do teste, são suficientes para honrar o fluxo de pagamentos gerados pelos riscos vigentes em 30 de junho de 2013.

(j) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda, quando aplicável, é constituída à alíquota-base de 15% acrescido de adicional de 10% sobre o lucro tributável acima de R$ 240 anuais, na forma da lei, e a provisão para contribuição social à alíquota de 15% sobre o lucro para fins de tributação nos termos da legislação em vigor. A Seguradora não registrou créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de IR e base negativa da CSLL em 30 de junho de 2013 por ainda não apresentar expectativa de lucro tributável para os próximos exercícios. Os valores não registrados de créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social foram de R$ 7.361 (R$ 6.112 em 2012) e R$ 4.417 (R$ 3.667 em 2011), respectivamente.

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(k) Outras provisões, ativos e passivos contingentes A Seguradora revisa periodicamente suas contingências. Essas contingências são avaliadas com base nas melhores estimativas da administração, levando em consideração o parecer dos assessores legais quando houver probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com razoável segurança.

(l) Capital social As ações emitidas pela Seguradora são classificadas como um componente do patrimônio líquido quando não possuir a obrigação de transferir caixa ou outros ativos para terceiros. Custos incrementais, diretamente atribuíveis à emissão das ações próprias são registrados no patrimônio líquido, deduzidos dos recursos recebidos.

(m) Políticas contábeis para reconhecimento de receita

(i) Reconhecimento de prêmio emitido de contratos de seguro As receitas de prêmio dos contratos de seguro são reconhecidas proporcionalmente, e ao longo do período de vigência do risco das respectivas apólices.

(ii) Receita de juros e dividendos recebidos As receitas de juros de instrumentos financeiros (incluindo as receitas de juros de instrumentos avaliados ao valor justo através do resultado) são reconhecidas no resultado do exercício segundo o método do custo amortizado e pela taxa efetiva de retorno. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são diferidos para apropriação no resultado no mesmo prazo do parcelamento dos correspondentes prêmios de seguros.

(n) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio Não houve reconhecimento de dividendos e juros sobre capital próprio por conta do prejuízo do semestre.

(o) Apuração de resultado operacional O resultado é apurado pelo regime de competência e considera: . os prêmios de seguros e as despesas de comercialização, contabilizados por ocasião da vigência dos

riscos das apólices ou faturas e reconhecidos nas contas de resultados, pelo valor proporcional no prazo de vigência do risco;

. as receitas e despesas de prêmios de resseguro deduzidas das comissões relativas às

responsabilidades repassadas ao IRB Brasil Resseguros S.A. e a outros resseguradores, pelo regime de competência.

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As receitas e os custos relacionados às apólices com faturamento mensal, cuja emissão da fatura ocorre no mês subsequente ao período de cobertura, são reconhecidos por estimativa, calculados com base no histórico de emissão. Os valores estimados são mensalmente ajustados quando da emissão da fatura/ apólice.

(p) Estimativas e julgamentos utilizados na avaliação de passivos de seguros As estimativas utilizadas na constituição dos passivos de seguros da Seguradora representam a área onde a Seguradora aplica estimativas contábeis mais críticas na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os CPCs. Existem diversas fontes de incertezas que precisam ser consideradas na estimativa dos passivos que a Seguradora irá liquidar em última instância. A Seguradora utiliza todas as fontes de informação internas e externas disponíveis sobre experiência passada e indicadores que possam influenciar as tomadas de decisões da administração e atuários da Seguradora para a definição de premissas atuariais e da melhor estimativa do valor de liquidação de sinistros para contratos cujo evento segurado já tenha ocorrido. Consequentemente, os valores provisionados podem diferir dos valores liquidados efetivamente em datas futuras para tais obrigações. As provisões técnicas que são mais impactadas por uso de julgamento e incertezas são aquelas relacionadas aos ramos de contratos de seguro de grandes riscos. A Seguradora divulga análises de sensibilidade para estas premissas na Nota 4(a)(iii).

4 Gerenciamento de risco

(a) Gestão de risco de seguro, risco financeiro e risco de capital

(i) Risco de seguro (subscrição) O risco em qualquer contrato de seguro é a possibilidade que um evento ocorra e em função deste caracterize-se um sinistro. A natureza de um contrato de seguro determina que o risco deve ser aleatório e não previsto. A Seguradora define risco de seguro como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade de que o evento de seguro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo de seguro são aqueles contratos onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento segurado ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento segurado não ocorra. A Seguradora gerencia os contratos de seguros através de políticas internas de subscrição, nesta incluem-se limites para cada subscritor conforme sua experiência, política de preços para cada tipo de risco, monitoramento do resultado e a escolha de resseguradores aprovados pelo comitê de crédito. No momento de definir o prêmio de seguros é aplicada a teoria da probabilidade e juntamente com a experiência histórica determinamos o prêmio necessário para cobrir os riscos, bem como os níveis de provisões necessárias (net carring amount). O risco principal que a Seguradora possui é de os sinistros superarem as estimativas realizadas no momento da constituição de provisões, resultando em um valor insuficiente para arcar com os custos futuros. Isso pode ocorrer se a frequência de sinistros ou sua severidade forem maiores do que o estimado.

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Para reduzir esse risco a Seguradora procura ter uma carteira com exposição consistente para reduzir a variabilidade dos resultados esperados (frequência e severidade), e fazemos o acompanhamento das taxas aplicadas, frequência e severidade, e dos resultados. Além disso, trabalha em diversas linhas de produtos relacionados aos segmentos de linhas comerciais, diversificando assim a exposição a apenas um tipo de negócio. Complementar a isso, temos uma estratégia de subscrição que permite identificar o tipo de risco e fatores que o agravam, como a localização, coberturas, tipos de indústria, entre outros, no momento da precificação do produto.

(ii) Política de resseguros As colocações de resseguro são baseadas em contratos de resseguro automáticos e facultativos, juntos a resseguradores de reconhecida solidez financeira e aprovados para operar no mercado brasileiro. Os resseguradores que suportam os contratos da Seguradora tem classificação de risco de no mínimo A-, de acordo com a classificação da agência Standard & Poors, conforme definição do comitê de crédito da Seguradora. Adicionalmente ao rating mínimo, também são observados critérios de diversificação de riscos entre resseguradores. Os contratos de resseguro são baseados em estruturas proporcionais e não proporcionais, objetivando a redução da volatilidade dos sinistros retidos pela Seguradora e consequente mitigação de riscos e preservação da solidez financeira. A Seguradora gerencia seus contratos de resseguro para mitigar eventuais riscos oriundos de concentrações em regiões geográficas ou carteira de produtos específicos, comprando coberturas para eventos catastróficos quando a administração julga haver risco significativo. A política de resseguros também tem como objetivo prover a equipe de subscrição com ferramentas e capacidades necessárias para atuação nos ramos de linhas comerciais de seguros.

(iii) Análises de sensibilidade A Seguradora elabora analises de sensibilidade periodicamente onde são determinadas mudanças nas premissas atuariais mais significativas utilizadas em seus modelos de avaliação de contratos de seguro, com base na razoável mudança esperada das premissas atuariais. As análises de sensibilidade apresentadas a seguir representam a melhor estimativa da administração da Seguradora quanto aos fatores de risco de seguro que impactam nossos contratos e são integradas à nossa política e matriz de monitoramente de risco de seguro e consequentemente não garantem que os fatores de risco venham a se comportar conforme previsto onde os resultados reais observados em períodos futuros podem divergir significativamente dos resultados apresentados a seguir.

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Bruta de resseguro

Líquida de resseguro

Variação - %

PL

Resultado

PL

Resultado

Variável financeira 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012

Sinistralidade 5

5

(1.967 ) (4.665 ) (1.967 ) (4.665 ) (1.555 ) (1.482 ) (1.555 ) (1.482 ) Sinistralidade -5

-5

1.967

4.665 1.967 4.665 1.555 1.482 1.555 1.482

Despesas administrativas 5

5

(660 ) (581 ) (660 ) (581 ) (660 ) (581 ) (660 ) (581 ) Despesas administrativas -5

-5

660

581 660 581 660 581 660 581

(iv) Concentração de risco por região

Prêmios emitidos líquidos - 2013

Ramos agrupados

BA

GO

MG

PR

RJ

RS

SP

Outras

Total

Aeronáuticos

502

145

4.625

5.272 DPVAT

660

580

3.307

514

1.405

1.800

5.495

6.003

19.764

Marítimos

209

2.550

13.595

16.354 Patrimonial

17

777

4.245

302

15.077

5

37.792

21

58.236

Pessoas

8

115

688

9.154

9.965 Responsabilidades

6

28

1.064

13.997

15.095

Riscos especiais

340

6.233

6.573 Riscos financeiros

132

5.514

17.153

22.799

Rural

7.525

7.525 Transportes

226

657

3.532

4.415

683

1.365

8.555

1.025

27.440

1.805

119.101

6.024

165.998

Prêmios emitidos líquidos - 2012

Ramos agrupados

BA

GO

MG

PR

RJ

RS

SP

Outras

Total

Aeronáuticos

191

302

2.798

3.291 DPVAT

551

523

3.055

444

1.345

1.542

4.864

5.277

17.601

Marítimos

681

18.298

18.979 Patrimonial

18

835

2.699

61

3.835

22.339

29.787

Pessoas

108

108 Responsabilidade

43

310

451

8.260

9.064

Riscos especiais

47

3.077

3.124 Riscos financeiros

(11 )

6

15.288

15.283

Rural

1.263

1.263 Transportes

46

9

3.793

3.848

612

1.358

6.290

505

6.676

1.542

80.088

5.277

102.348

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Prêmios emitidos líquidos por moeda 2013 2012 BRL 143.349 83.971 US$ 22.638 18.368 Euro 11 9 165.998 102.348

(b) Gestão de riscos financeiros de liquidez

A Seguradora considera em sua política de gestão de riscos, que o risco de liquidez é o risco onde recursos de caixa possam não estar disponíveis para pagar obrigações futuras quando vencidas. A política de gestão de risco da Seguradora não possui tolerância ou limites para risco de liquidez e possuímos o compromisso de honrar todos os passivos de seguros e passivos financeiros quando vencidos em suas datas contratuais ou quando os processos de sinistros atenderem todos os critérios exigidos para a pronta liquidação. A Seguradora está exposta a uma série de riscos financeiros transferidos por diversos ativos e passivos financeiros. Para mitigar os riscos financeiros significativos, a Seguradora utiliza uma abordagem ativa de gestão de ativos e passivos e leva em consideração a estrutura de Asset & Liability Management (ALM), na tabela apresentada na Nota 4(c), de forma sumarizada, os ativos e passivos da Seguradora com base em seus fluxos de caixa contratuais (exceto para passivos de contratos de seguro e ativos de resseguro onde as datas de liquidação foram estimados) e não descontados, conforme requerido pelo CPC 40 (equivalente ao IFRS 7).

(c) Gestão de risco de mercado A Seguradora está sujeita a uma série de riscos de mercado originados de ativos e passivos financeiros e contratos de seguros. Para reduzir a exposição às variações nas taxas de juros do mercado brasileiro, a Seguradora se utiliza de uma estratégia de gestão de riscos para manutenção da rentabilidade dos seus negócios, margem de juros e risco de liquidez em níveis determinados conforme sua política de gestão de risco e abordagem (bem como limites operacionais) determinados por nossa matriz e por nosso Comitê de Investimentos. Adicionalmente, a Seguradora emite certos contratos de seguro cujos passivos são impactados, ou denominados, em moeda estrangeira, onde os fluxos de caixa a serem liquidados (ou pagos) aos segurados são afetados pela variabilidade das taxas de câmbio periodicamente e subsequentemente nos períodos de liquidação das obrigações originadas destes contratos. Para todos os instrumentos financeiros, o IFRS 7/CPC 40 requer a divulgação por nível relacionada à mensuração do valor justo com base nos seguintes níveis: . Preços quotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos (Nível 1). . Informações além dos preços cotados incluídos no Nível 1 que são adotadas pelo mercado para o

ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados de preços) (Nível 2).

. Inserções para o ativo ou passivo que não são baseadas em dados observáveis do mercado (inserção

não observável) (Nível 3). A Seguradora possui como política de gestão de risco financeiro a contratação de produtos financeiros prontamente disponíveis no mercado brasileiro, cujo valor de mercado pode ser mensurado com confiabilidade, visando alta liquidez para honrar suas obrigações futuras e como uma política prudente

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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de gestão de risco de liquidez. A Seguradora também gerencia parte dos seus ativos livres por meio de gestão própria, com base em diretrizes oriundas de sua matriz e do Comitê de Investimento, com o intuito de proporcionar retorno a longo prazo dos ativos em níveis considerados como satisfatórios. As tabelas a seguir apresentam todos os ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora mensurados ao valor justo em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012: Ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio do resultado

30 de junho de 2013 31 de dezembro de

2012

Nível 1

Total

Nível 1

Total

Renda fixa Títulos públicos Letras do Tesouro Nacional (LTN) 27.429 27.429 27.026 27.026 Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 18.994 18.994 27.212 27.212 Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 14.140 14.140 15.376 15.376 Quotas de fundos de investimento (fundos abertos) Itaú Soberano Ref. DI LP. 2.261 2.261 9.280 9.280 Itaú Restec TDPI 28.602 28.602 18.520 18.520 Cambial Quotas de fundos de investimento (fundos abertos) Itaú Hedge Cambial FICFI 9.691 9.691 3.900 3.900

Total de renda fixa e dos fundos abertos 101.117 101.117 101.314 101.314

Fundos exclusivos

Títulos públicos Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3.271 3.271 8.896 8.896 Letras do Tesouro Nacional (LTN) 688 688 595 595 Ações preferenciais 12.374 12.374 13.086 13.086 Ações ordinárias 44.164 44.164 42.614 42.614 Outros valores a receber ou a pagar 455 455 (858 ) (858 )

Total dos fundos exclusivos 60.952 60.952 64.333 64.333

Total dos ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado 162.069 162.069 165.647 165.647

Circulante 162.069 162.069 165.647 165.647

O valor justo de instrumentos negociados em um mercado ativo (como instrumentos mantidos para negociação e disponível para venda) é calculado com base em preços quotados em mercado na data de balanço. O preço quotado usado para ativos financeiros mantido pela Seguradora é o bid price atual. Estes instrumentos são incluídos em Nível 1. A Seguradora realiza análises de sensibilidade para riscos financeiros sobre todos os seus instrumentos financeiros ativos e passivos. Existem diversas limitações quanto às linearidades ou não linearidades entre as mudanças esperadas destas premissas e os resultados reais futuros (realizados ou não realizados) podem diferir significativamente dos resultados estimados através das análises de sensibilidade apresentadas nestas demonstrações financeiras. A tabela apresentada a seguir leva em consideração a melhor estimativa da administração sobre uma razoável mudança esperada destas variáveis e impactos potenciais sobre o resultado do exercício e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em:

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Impacto

30 de junho de 2013

31 de dezembro de 2012

Variável financeira Variação - % PL Resultado PL Resultado

Taxa de juros 1 155 828 354 354 Taxa de juros -1 (155 ) (828 ) (354 ) (354 ) Ibovespa 1 283 892 481 481 Ibovespa -1 (283 ) (892 ) (481 ) (481 )

(d) Gestão de risco de crédito A Seguradora possui uma rigorosa política de risco de crédito para aquisição de ativos financeiros e contratação de resseguro no mercado aberto. Nesse contexto, a Seguradora segue as políticas da matriz e políticas de seu Comitê de Tesouraria onde existem diversos indicadores impostos para limitar a nossa exposição ao risco de crédito caso as contrapartes de nossas operações não possuam rating de crédito igual ou superior aqueles estabelecidos em nossa política. A política de aplicações financeiras adotada pela administração da Seguradora estabelece as instituições financeiras com as quais a Seguradora pode operar, os limites de alocação de recursos e os objetivos. A Seguradora adota o critério de aplicar seus recursos em instituições sólidas ou adquire títulos públicos federais.

(e) Gestão de risco de capital Os objetivos principais da Seguradora em sua gestão de capital são: manter nível de capital suficiente para atender os requerimentos regulatórios emanados pela Susep, proteger a capacidade financeira da Seguradora e otimizar o valor da Seguradora aos acionistas e partes interessadas. A Seguradora monitora o nível de capitalização e aderência ao "capital regulatório", que considera todas as regras vigentes emanadas pelos órgãos reguladores responsáveis. Adicionalmente, as decisões de alocação de recursos são parte integrante do planejamento estratégico da Seguradora. As regras de "capital regulatório" exigem que a Seguradora tenha capital superior ao "capital mínimo requerido". Em resumo, o capital regulatório considera os riscos de subscrição e de crédito conforme descrito a seguir: . Capital mínimo requerido - é o montante de capital que a Seguradora deverá manter a qualquer

tempo para garantia de suas operações e é equivalente à soma do capital-base com o capital adicional.

. Capital-base - é o montante fixo de capital que a seguradora deverá manter, a qualquer tempo, e varia

em função da região geográfica de atuação. O capital-base para uma seguradora operar em todo o País é de R$ 15 milhões.

. Capital adicional - é o montante variável de capital que a Seguradora deverá manter, a qualquer

tempo, para a garantia dos riscos inerentes à operação. A legislação atual considera os riscos de seguros e os riscos de crédito de contraparte relativas à cessão de risco ao ressegurador e segurador e aos investimentos.

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A Seguradora está aderente a todas as regras mencionadas.

5 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa e contas bancárias devedoras incluem a seguinte composição para propósitos de reconciliação com a demonstração de fluxo de caixa consolidada da Seguradora em:

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Numerário 4 4 Depósitos à vista em instituições financeiras 11.500 12.876

11.504 12.880

Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a Seguradora não detinha nenhum item de caixa e equivalente de caixa classificado como "Caixa restrito", bem como itens de caixa e equivalente de caixa dados como garantias a terceiros.

6 Aplicações

(a) Maturidade das aplicações financeiras

O quadro a seguir demonstra a composição e a maturidade do portfólio de investimentos da Seguradora em ativos financeiros em negociação (ao valor justo por meio de resultado):

Junho de 2013

Sem vencimento

Até 6 meses

De 6 a 12 meses

Acima de 12 meses

Total

Ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado

Renda fixa

Títulos públicos

Letras do Tesouro Nacional (LTN)

27.429

27.429 Letras do Tesouro Nacional (LFT)

11.047

7.947

18.994

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B)

14.140

14.140 Fundos abertos

Quotas de fundos de investimento

Itaú Soberano Ref. DI LP 2.261

2.261

Itaú Restec TDPI 28.602

28.602 Cambial

Quotas de fundos de investimento

Itaú Hedge Cambial FICFI 9.691

9.691

Total dos fundos abertos 40.554

11.047

7.947

41.569

101.117

Fundos exclusivos

Títulos públicos

Letras Financeiras do Tesouro (LFT)

3.271

3.271

Letras do Tesouro Nacional (LTN)

688

688 Ações preferenciais 12.374

12.374

Ações ordinárias 44.164

44.164 Outros valores a receber ou a pagar

455

455

Total dos fundos exclusivos 56.538

3.726

688

60.952

Total dos ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado 97.092

14.772

7.947

42.257

162.069

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Dezembro de 2012

Sem vencimento

Até 6 meses

De 6 a 12 meses

Acima de 12 meses

Total

Ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado

Renda fixa

Títulos públicos

Letras do Tesouro Nacional (LTN)

27.026

27.026

Letras do Tesouro Nacional (LFT)

8.863

10.672

7.676

27.211 Notas do Tesouro Nacional (NTN-B)

15.376

15.376

Fundos abertos

Quotas de fundos de investimento

Itaú Soberano Ref. DI LP 9.280

9.280

Itaú Restec TDPI 18.520

18.520 Cambial

Quotas de fundos de investimento

Itaú Hedge Cambial FICFI 3.900

3.900

Total dos fundos abertos 31.700

8.863

10.672

50.078

101.313

Fundos exclusivos

Títulos públicos

Letras Financeiras do Tesouro (LFT)

2.577

6.320

8.897

Letras do Tesouro Nacional (LTN)

595

595 Ações preferenciais 13.086

13.086

Ações ordinárias 42.614

42.614 Outros valores a receber ou a pagar

(858 )

(858 )

Total dos fundos exclusivos 55.700

(858 ) 2.577

6.915

64.334

Total dos ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado 87.400

8.005

13.249

56.993

165.647

(b) Representatividade e classe dos ativos

Os quadros a seguir demonstram a composição do portfólio de investimentos da Seguradora em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, detalhada por classe de ativos, taxa de juros contratada e percentual de representatividade dos ativos em relação ao total.

Junho de 2013

Reais

Percentual

Classe

Taxa de juros contratada

Ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado

Renda fixa

Títulos públicos

Letras do Tesouro Nacional (LTN) 27.429

17

Prefixado

(i )

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 18.994

12

Pós-fixado

SELIC Notas do Tesouro Nacional - NTN-B 14.140

9

Pré/pós

IPCA + juros (ii )

Fundos abertos

Quotas de fundos de investimento

Itaú Soberano Ref. DI LP 2.261

1

Pós-fixado

CDI (iii ) Itaú Restec TDPI 28.602

18

Pós-fixado

CDI (iii )

Cambial

Quotas de fundos de investimento

Itaú Hedge Cambial FICFI 9.691

6

Cambial

USD

Total dos fundos abertos 101.117

6

Fundos exclusivos

Títulos públicos

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3.271

2

Pós-fixado

SELIC

Letras do Tesouro Nacional (LTN) 688

0

Prefixado

(i ) Ações preferenciais 12.374

8

Ações

Renda variável

Ações ordinárias 44.164

27

Ações

Renda variável Outros valores a receber ou a pagar 455

0

N/A

N/A

Total dos fundos exclusivos 60.952

38

Total dos ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado 162.069

100

(i) Letras do Tesouro Nacional contratada com taxa prefixada de 8,185%. Aplicação em títulos prefixados é feita preferencialmente em títulos com duration curto para reduzir volatilidade a mudanças na taxa de juros.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

24 de 42

(ii) Notas do Tesouro Nacional contratadas com taxas entre 3,10% e 3,35%. Aplicação também em títulos pré/pós, garantindo a diversificação do portfólio de investimentos.

(iii) As cotas de fundos abertos são constituídas substancialmente por fundos com aplicações em títulos públicos com baixa volatilidade e retorno

aderente ao CDI e por fundo cambial utilizado para fazer frente a obrigações contratadas em moeda estrangeira.

Dezembro de 2012

Reais

Percentual

Classe

Taxa de juros contratada

Ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado

Renda fixa

Títulos públicos

Letras do Tesouro Nacional (LTN) 27.026

17

Prefixado

(i )

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 27.212

17

Pós-fixado

SELIC Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 15.376

9

Pré/pós

IPCA + juros (ii )

Fundos abertos

Quotas de fundos de investimento

Itaú Soberano Ref. DI LP 9.280

6

Pós-fixado

CDI (iii )

Itaú Restec TDPI 18.520

11

Pós-fixado

CDI (iii ) Cambial

Quotas de fundos de investimento

Itaú Hedge Cambial FICFI 3.900

2

Cambial

USD

Total dos fundos abertos 101.314

62

Fundos exclusivos

Títulos públicos

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 8.896

5

Pós-fixado

SELIC

Letras do Tesouro Nacional (LTN) 595

0

Prefixado

(i ) Ações preferenciais 13.086

8

Ações

Renda variável

Ações ordinárias 42.614

26

Ações

Renda variável Outros valores a receber ou a pagar (858 ) -1

N/A

N/A

Total dos fundos exclusivos 64.333

38

Total dos ativos em negociação/avaliados ao valor justo por meio de resultado 165.647

100

(i) Letras do Tesouro Nacional contratada com taxa prefixada de 8,185% . Aplicação em títulos prefixados é feita preferencialmente em títulos com

duration curto para reduzir volatilidade a mudanças na taxa de juros. (ii) Notas do Tesouro Nacional contratadas com taxas entre 3,09% e 3,34%. Aplicação também em títulos pré/pós, garantindo a diversificação do

portfólio de investimentos e pela frequente queda na taxa de juros. (iii) As cotas de fundos abertos são constituídas substancialmente por fundos com aplicações em títulos públicos com baixa volatilidade e retorno

aderente ao CDI e por fundo cambial utilizado para fazer frente a obrigações contratadas em moeda estrangeira.

Títulos públicos

Quotas de fundos abertos

Quotas de fundos exclusivos

Total

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Saldo inicial 69.614

48.063

31.700

11.404

64.333

53.540

165.647

113.007 (+) Aplicações

48.698

71.830

109.070

71.830

157.768

(-) Resgates (8.003 ) (32.118 ) (64.850 ) (90.942 )

(72.853 ) (123.060 ) (+) Rendimentos (1.048 ) 4.970

1.874

2.168

(3.381 ) 10.794

(2.555 ) 17.932

(=) Saldo final 60.563

69.613

40.554

31.700

60.952

64.334

162.069

165.647

Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, não existiam posições em aberto com instrumentos financeiros derivativos.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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7 Operações com seguros e resseguros

(a) Prêmios a receber de segurados/provisão para riscos de crédito

Ativos vencidos em 30 de junho de 2013

Ramos agrupados

Ativos não vencidos

1 a 30 dias

31 a 60 dias

61 a 120 dias

121 a 365 dias

Acima 365 dias

Redução ao valor

recuperável

Saldo

Parcelamento médio (número

de meses )

Aeronáuticos

4.837 344 104 43 37 - (43 ) 5.322 6 Marítimos

11.515 193 - 252 - - (59 ) 11.901 5

Patrimonial

59.073 5.404 88 35 7 2 (28 ) 64.581 4

Pessoas coletivo

1.467 -

- - - - - 1.467 1

Responsabilidades

12.136 155 32 9 - 1 (27 ) 12.306 3

Riscos especiais

3.368 -

- - - - - 3.368 2

Riscos financeiros

25.249 1.668 44 17 146 37 (65 ) 27.096 2 Rural

894 37 2 - - - - 933 4

Transportes

1.566

222

20

26

23

337

(160 ) 2.024

1

120.095

8.023

290

382

213

377

(382 ) 128.998

Circulante

102.975

Não circulante

26.023

Ativos vencidos em 31 de dezembro de 2012

Ramos agrupados

Ativos não vencidos

1 a 30 dias

31 a 60 dias

61 a 120 dias

121 a 365 dias

Acima 365 dias

Redução ao valor

recuperável

Saldo

Parcelamento médio (número

de meses )

Aeronáuticos

3.361

214

68

71

8

1

(40 ) 3.683

9 Marítimos

5.853

5.853

6

Patrimonial

50.464

76

12

15

8

(7 ) 50.568

3 Responsabilidades

11.170

156

436

7

218

(10 ) 11.977

4

Riscos especiais

1.188

4

70

1.262

3 Riscos financeiros

14.580

298

694

114

38

(42 ) 15.682

3

Rural

3.664

3.664

1 Transportes

955

151

7

14

162

202

(148 ) 1.343

1

91.235

899

1.287

221

434

203

(247 ) 94.032

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

26 de 42

Conforme mencionado na Nota 3(g), o cálculo da provisão para riscos de créditos com o intuito de cobrir as perdas esperadas na realização dos créditos, é apurado com base na parcela de prêmios pendentes vencidos, acima de 60 dias, deduzidos dos respectivos valores de cosseguro e resseguro quando aplicável, de acordo com norma específica prevista na Circular Susep no 464/13.

(b) Operações com seguradoras

31 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012 Ativo Prêmio de cosseguro aceito (parcelas vencidas) 3.400 3.575 Provisão para perdas - cosseguro aceito (533 ) (659 ) Prêmios e sinistros a recuperar de cosseguro cedido 602 201 Comissão de cosseguro cedido 1.182 887 4.651 4.004

Passivo Prêmio de cosseguro aceito 257 574 Prêmio de cosseguro cedido 7.542 8.284 Repasse ressarcimento congênere 10 11 7.809 8.869

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27 de 42

8 Provisões técnicas de seguros

(a) Provisões técnicas - brutas de resseguro

Provisão de prêmio não ganho

Provisão de sinistros a liquidar

Provisão de sinistros ocorridos, mas não avisados

Provisão complementar de prêmios

Total das provisões para contratos de seguros

Ramos agrupados

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Aeronáuticos

6.370

6.500

1.435

8.321

6.861

4.758

146

14.666

19.725 DPVAT

311

392

14.448

15.218

20.373

13.604

35.132

29.214

Marítimos

14.795

11.581

34.603

44.599

2.151

4.372

619

51.549

61.171 Patrimonial

99.013

86.587

62.455

48.886

8.305

12.117

1.739

169.773

149.329

Pessoas

7

46

93

1.375

270

3

1.475

319 Responsabilidades

19.278

17.126

16.064

10.202

11.596

5.504

622

46.938

33.454

Riscos especiais

8.092

4.624

6

6

874

1.959

160

8.972

6.749 Riscos financeiros

51.737

40.374

533

119

592

13.670

2

52.862

54.165

Rural

3.685

2.439

206

330

1.870

151

4.221

4.460 Transportes

957

683

15.864

3.648

3.053

2.431

64

19.874

6.826

204.245

170.352

145.707

130.999

55.510

60.555

3.506

405.462

365.412

Circulante

138.497

112.081

145.707

130.999

55.510

60.555

3.506

339.714

307.141 Não circulante

65.748

58.271

65.748

58.271

(b) Provisões técnicas - líquidas de resseguro

Provisão de prêmio não ganho

Provisão de sinistros a liquidar

Provisão de sinistros ocorridos, mas não avisados

Provisão complementar de prêmios

Total das provisões para contratos de seguros

Ramos agrupados

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Aeronáuticos

2.577

2.323

171

1.160

828

871

36

3.576

4.390 DPVAT

311

392

14.448

15.218

20.373

13.604

35.132

29.214

Marítimos

5.183

2.582

3.776

2.719

1.226

457

109

10.185

5.867 Patrimonial

32.363

25.106

13.295

9.697

2.944

2.985

487

48.602

38.275

Pessoas

7

46

93

1.375

270

3

1.475

319 Responsabilidades

14.920

14.978

14.431

9.501

8.845

4.338

515

38.196

29.332

Riscos especiais

3.336

1.451

2

4

290

526

52

3.628

2.033 Riscos financeiros

29.205

23.271

219

36

186

4.247

2

29.610

27.556

Rural

778

575

21

1

1.870

36

800

2.481 Transportes

456

272

1.142

906

207

736

17

1.805

1.931

89.136

70.996

47.598

39.241

36.275

29.904

1.257

173.009

141.398

Circulante

65.988

52.534

47.598

39.241

36.275

29.904

1.257

149.861

122.936

Não circulante

23.148

18.462

23.148

18.462

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

28 de 42

(c) Movimentação das provisões técnicas - brutas de resseguro

Provisão de prêmio não ganho

Provisão de sinistros a liquidar

Provisão de sinistros ocorridos, mas não avisados

Provisão complementar de prêmios

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Saldo anterior 170.352

127.989

130.999

37.687

60.555

22.239

3.506

2.389 Constituição 1.116.407

1.770.050

102.651

273.188

209.400

455.407

4.725

39.198

Pagamento

(26.806 ) (39.371 ) Oscilação cambial

5.895

1.198

Reversão (1.082.514 ) (1.727.687 ) (67.032 ) (141.703 ) (214.445 ) (417.091 ) (8.231 ) (38.081 )

Saldo final 204.245

170.352

145.707

130.999

55.510

60.555

3.506

(d) Movimentação das provisões técnicas - líquidas de resseguro

Provisão de prêmio não ganho

Provisão de sinistros a liquidar

Provisão de sinistros ocorridos, mas não avisados

Provisão complementar de prêmios

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Saldo anterior 70.996

47.845

39.241

8.125

29.904

8.452

1.257

761 Constituição 462.012

687.318

85.986

273.705

83.969

209.490

1.617

11.911

Pagamento

(25.427 ) (38.064 ) Oscilação cambial

553

288

Reversão (443.872 ) (664.197 ) (52.755 ) (204.813 ) (77.598 ) (188.038 ) (2.874 ) (11.415 )

Saldo final 89.136

70.966

47.598

39.241

36.275

29.904

1.257

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

29 de 42

(e) Cobertura de provisões técnicas

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012 Ramos elementares 405.462 365.412 Total das provisões técnicas 405.462 365.412 (-) Operações com resseguradoras (240.722 ) (224.014 ) (-) Direitos creditórios (38.169 ) (26.906 ) (-) Provisões do Consórcio DPVAT (35.132 ) (29.214 ) Montante a ser garantido 91.439 85.278 Títulos de renda fixa - públicos 60.563 69.614 Quotas de fundos de investimento 40.555 31.700 Garantia de provisões técnicas 101.117 101.314

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30 de 42

(f) Comportamento da provisão de sinistros em anos posteriores aos anos de constituição A tabela abaixo mostra o desenvolvimento de pagamentos de sinistros. A linha "Total de passivo no balanço" reflete o valor da provisão de sinistros a liquidar. O objetivo dessa tabela é demonstrar a consistência da política de provisionamento para sinistros da Seguradora.

30 de junho de 2013

Bruto de resseguro

Líquido de resseguro

2010 2011 2012 2013 Total

2010 2011 2012 2013 Total

Data de aviso de sinistros

Ao final do ano de aviso 5.964 50.913 113.273 54.180

459 9.397 23.684 15.908

Um ano depois 2.285 51.783 99.578

569 9.955 23.258

Dois anos depois 2.521 48.692

618 9.753

Três anos depois 2.528

506

Estimativa corrente 2.528 48.692 99.578 54.180 204.978

506 9.753 23.258 15.908 49.425 Pagamentos acumulados até a data-base 637 36.497 31.255 5.330 73.719

131 6.270 8.065 1.809 16.275

Passivo reconhecido no balanço 1.891 12.195 68.323 48.850 131.259

376 3.483 15.193 14.099 33.150 Passivo dos anos anteriores a 2010

Passivos de DPVAT

5.129 9.320 14.448

5.129 9.320 14.448

Total de passivo no balanço 145.707

47.598

30 de junho de 2013

Bruto de resseguro

Líquido de resseguro

2010 2011 2012 Total

2010 2011 2012 Total

Data de aviso de sinistros

Ao final do ano de aviso 5.964 50.913 113.272

459 9.397 23.624

Um ano depois 2.285 51.783

569 9.955

Dois anos depois 2.521

618

Estimativa corrente 2.521 51.783 113.272 167.576

618 9.955 23.624 34.197 Pagamentos acumulados até a data-base 638 34.568 16.590 51.796

131 6.234 3.809 10.174

Passivo reconhecido no balanço 1.884 17.215 96.682 115.781

487 3.721 19.815 24.023 Passivo dos anos anteriores a 2010

Passivos de DPVAT

15.218 15.218

15.218 15.218

Total de passivo no balanço

130.999

39.241

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

31 de 42

(g) Provisão para sinistros em discussão judicial A Seguradora tem registro de processos de sinistros em discussão judicial incluídos na rubrica "Provisão de Sinistros a Liquidar", em 30 de junho de 2013 no montante de R$ 13.952, dos quais R$ 12.042 refere- -se ao Consórcio DPVAT, R$ 1.910 aos demais ramos e R$ 913 a "Provisão de Sinistros a Liquidar - Resseguro". A contingência em 30 de junho de 2013 está assim representada:

Quantidade

Valor reclamado

Valor provisionado

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Provável 2.333

2.357

29.138

30.373

12.093

13.284

Possível 17

8

4.302

2.463

947

403 Remota 19

7

3.677

1.937

912

470

2.369

2.372

37.117

34.773

13.952

14.157

Aging

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012 De 0 a 1 ano 4.374 5.043 De 1 a 2 anos 3.457 4.006 De 2 a 3 anos 3.438 2.731 De 3 a 4 anos 1.516 1.461 De 4 a 5 anos 909 817 Acima de 5 anos 258 99 13.952 14.157

9 Despesas antecipadas

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Resseguradora local 12.523

5.494 Resseguradora admitida 11.070

6.143

Resseguradora eventual 2.105

223 Despesas antecipadas administrativas 135

90

25.833

11.950

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32 de 42

10 Custo de aquisição diferido (curto e longo prazos)

(a) Detalhamento por ramo

Seguros

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Aeronáuticos 748

727 Marítimos 1.118

552

Patrimonial 9.059

7.145 Pessoas 5

31

Responsabilidades 3.049

2.429 Riscos especiais 1.238

681

Riscos financeiros 8.976

6.863 Rural 410

221

Transportes 166

148

24.769

18.797

Circulante 16.299

11.942 Não circulante 8.470

6.855

(b) Movimentação do custo de aquisição diferido

Seguros

30 de junho

de 2013

31 de dezembro de 2012

Saldo anterior 18.797

13.308

Constituição 139.634

285.444 Reversão (133.662 ) (279.955 )

Saldo final 24.769

18.797

11 Imobilizado

Equipamentos

Móveis máquinas e

utensílios

Veículos

Outras imobilizações

Imobilizado total

Saldo dezembro de 2011 343

478

480

244

1.545

Aquisição 119

2

265

97

483

Depreciação/amortização (125 ) (55 ) (151 ) (66 ) (397 )

Saldo dezembro de 2012 337

425

594

275

1.631

Aquisição 55

3

71

129

Depreciação/amortização (63 ) (27 ) (86 ) (40 ) (215 )

Saldo 30 junho de 2013 330

401

579

235

1.545

Custo histórico 650

551

895

402

2.498

Depreciação/amort. acum. (320 ) (150 ) (316 ) (167 ) (953 )

Taxas anuais de depreciação - % 20

10

20

20

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

33 de 42

12 Intangível - licenças de software

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Saldo anterior 434

481 Aquisição 33 79 Amortização (77 ) (126 ) Saldo atual 390 434

Custo histórico 390 434 Amortização acumulada (398 ) (321 ) Taxas anuais de amortização - % 20 20

13 Contas a pagar

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Obrigações a pagar 2.566

7.947 Impostos e encargos sociais a recolher 3.330 3.490 Encargos trabalhistas 1.118 693 Impostos e contribuições 364 484

7.378 12.614

14 Débitos das operações com seguros e resseguros

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Prêmios a restituir 28

109 Operações com seguradoras 7.809 8.869 Operações com resseguradoras 112.949 76.424 Corretores de seguros 15.941 10.679

136.727 96.081

Circulante 116.927 81.484 Não circulante 19.800 14.597

15 Patrimônio líquido

(a) Capital social O capital social está representado pelo valor de R$ 129.450 (R$ 129.450 em 31 de dezembro de 2012), composto por 129.449.932 (129.449.932 em 31 de dezembro de 2012) ações ordinárias, nominativas, e sem valor nominal. Em 22 de maio de 2013, através da Portaria no 5.309, a Susep aprovou o aumento de capital no valor de R$ 19.330.

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Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

34 de 42

Em atendimento às Resoluções CNSP nos 178/07 e 200/08, a Seguradora encontra-se adequada quanto ao capital mínimo requerido.

(b) Patrimônio Líquido Ajustado O Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) da Seguradora, nas datas-bases de 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, apresenta-se superior ao valor exigido pela regra de capital mínimo instituído pela Resolução CNSP no 282/2013 (em 31 de dezembro de 2012, Resolução no 178/07 e Circular no 355/07). A Seguradora encontra-se adequada quanto ao capital mínimo requerido.

(c) Exigência de capital A Resolução CNSP no 282/2013 estabelece os critérios de exigência de capital a serem observados para operação de seguros. Essa resolução, em conjunto com a resolução CNSP no 283/2013, incorporou o capital adicional de risco de operacional e alterou a regra de cálculo resultando em um capital regulatório menor a partir de janeiro de 2013. O critério estabelecido define que o PLA da seguradora deverá ser maior ou igual ao capital mínimo requerido (CMR) no fechamento mensal de seus balancetes. O CMR é composto pele capital-base, capital de risco e margem de solvência e seu valor será o maior entre esses três valores.

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Patrimônio líquido 86.646 90.676 (-) Despesas antecipadas (135 ) (90 ) (-) Ativos intangíveis (390 ) (434 )

Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) 86.120 90.151

20% do prêmio retido anual médio (12 meses) 27.789 19.015 33% do sinistro retido anual médio (36 meses) (*) 11.776 8.873

Margem de solvência (a) 27.789 19.015

Suficiência de margem de solvência 58.331 71.136

Capital-base (b) 15.000 15.000

Capital adicional de risco de subscrição 13.843 17.628 Capital adicional de risco de crédito 23.278 21.050 (-) Benefício da diversificação (4.629 ) (5.138 ) Capital adicional de risco de operacional 2.256

Capital adicional (c) 34.748 33.539

Soma do capital-base com o capital adicional (d) 49.748 48.539

Capital Mínimo Requerido (CMR) 34.748 48.539

2013 - maior valor entre (a), (b) e (c) 34.748 2012 - maior valor entre (a) e (d) 48.539

Suficiência de capital (PLA - CMR) 51.372 41.612

(*) Este valor para dezembro de 2012, foi calculado com base no período de 34 meses.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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16 Prêmios emitidos líquidos Os prêmios emitidos líquidos compreendem os prêmios de seguros emitidos, líquidos de cancelamentos, restituições (prêmios auferidos) e cessões de prêmios a congêneres. Os valores dos principais grupos de ramos de seguro estão assim compostos em 30 de junho:

Prêmios auferidos

Prêmios cedidos (congêneres )

Total geral

Ramos agrupados

2013

2012

2013

2012

2013

2012

Aeronáuticos

5.273

3.293

5.273

3.293 Consórcio DPVAT

19.763

17.599

19.763

17.599

Marítimos

16.512

19.055

(157 ) (74 ) 16.355

18.981 Patrimonial

60.559

32.478

(2.323 ) (2.687 ) 58.236

29.791

Pessoas

9.966

108

9.966

108 Responsabilidades

16.005

10.480

(911 ) (1.413 ) 15.094

9.067

Riscos especiais

6.573

3.122

6.573

3.122 Riscos financeiros

25.154

15.418

(2.355 ) (139 ) 22.799

15.279

Rural

7.524

1.263

7.524

1.263 Transportes

4.428

3.888

(13 ) (43 ) 4.415

3.845

171.757

106.704

(5.759 ) (4.356 ) 165.998

102.348

17 Variações das provisões técnicas As despesas com provisões técnicas apresentaram a seguinte variação:

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Provisão de prêmios não ganhos (34.082 ) (19.785 ) Provisão complementar de prêmios 3.506 83 (30.576 ) (19.702 )

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18 Composição prêmios ganhos, sinistros ocorridos e custo de aquisição Os principais ramos em que a Seguradora opera e seus principais indicadores de desempenho são:

2013

Prêmios

ganhos

Sinistros ocorridos

Índice de sinistralidade -

%

Custo de aquisição

Índice de comissionamento

- %

Aeronáuticos 5.574

(2.695 ) (48 ) 686

12

DPVAT 19.654

17.292

88

286

1 Marítimos 13.735

(14.247 ) (104 ) 808

6

Patrimonial 47.549

21.380

45

5.186

11 Pessoas 10.008

1.668

17

6.280

63

Responsabilidades 13.564

13.021

96

2.349

17 Riscos especiais 3.264

(1.085 ) (33 ) 385

12

Riscos financeiros 11.439

(12.657 ) (111 ) 1.704

15 Rural 6.430

(1.314 ) (20 ) 333

5

Transportes 4.205

14.153

337

899

21

135.422

35.516

26

18.916

14

2012

Prêmios

ganhos

Sinistros ocorridos

Índice de sinistralidade -

%

Custo de aquisição

Índice de comissionamento

- %

Aeronáuticos 3.415

2.366

69

258

8 DPVAT 17.294

15.298

88

256

1

Marítimos 6.862

39.498

576

537

8 Patrimonial 30.478

19.354

64

3.046

10

Pessoas 108

45

42

60

55 Responsabilidades 8.847

4.094

46

1.411

16

Riscos especiais 1.310

421

32

213

16 Riscos financeiros 7.362

3.830

52

1.445

20

Rural 3.121

4.559

146

267

9 Transportes 3.849

3.842

100

825

21

82.646

93.308

113

8.318

10

19 Custo de aquisição

2013

2012

Comissão sobre prêmio emitido (25.839 ) (11.227 ) Recuperação de comissão 952 452 Variação das despesas de comercialização 5.972 2.457 (18.916 ) (8.318 )

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20 Outras receitas e despesas operacionais

2013

2012

Outras receitas operacionais 4

Outras receitas operacionais - convênio DPVAT 1.250 1.129 Redução ao valor recuperável (401 ) (909 ) Outras despesas operacionais (562 ) (752 ) Outras despesas operacionais - convênio DPVAT (1.519 ) (970 ) (1.228 ) (1.502 )

21 Resultado com resseguros

2013

2012

Indenização de sinistros - recuperação 17.434

53.778

Despesas com sinistros - recuperação 1.467 530 Variação IBNR resseguro (11.415 ) 9.367 Prêmios de resseguro - cessão (82.785 ) (52.918 ) Variação das despesas de resseguro - provisões 13.481 11.099 Salvados e ressarcidos (3.078 ) (61 )

(64.896 ) 21.795

22 Despesas administrativas

2013

2012

Administração/pessoal (7.642 ) (6.092 ) Serviços técnicos de terceiros (1.854 ) (2.264 ) Localização e funcionamento (1.785 ) (1.738 ) Publicidade e propaganda (203 ) (191 ) Despesas administrativas diversas (657 ) (103 ) Consórcio DPVAT (1.060 ) (1.238 )

(13.201 ) (11.626 )

23 Despesas com tributos

2013

2012

PIS (451 ) (247 ) COFINS (2.589 ) (1.417 ) Taxa de fiscalização (279 ) (182 ) Outras (298 ) (85 ) (3.617 ) (1.931 )

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24 Resultado financeiro

2013

2012

Títulos de renda fixa 255

2.315

Operações de seguros (1.151 ) (934 ) Atualização de crédito tributário 6 Fundos de investimentos (1.356 ) 2.137 Consórcio DPVAT 41 49 Outras 285 (165 )

(1.920 ) 3.413

25 Outras informações

(a) Cobertura de seguros A Seguradora adota política de seguros que consideram, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela administração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades. A cobertura dos seguros em valores é assim demonstrada:

Importância segurada

Itens

Tipos de cobertura

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Edifícios Quaisquer danos materiais a edificações, instalações de

máquinas e equipamentos

1.500

1.500

Veículos Incêndio, roubo e colisão - responsabilidade civil facultativa (danos materiais + danos corporais)

2.500

2.100

RC profissional

Responsabilidade civil profissional dos administradores

10.000

10.000

(b) Depósito de terceiros

O montante de R$ 5.852 (R$ 5.577 em 2012) refere-se ao recebimento antecipado dos prêmios relativos a documentos em fase de emissão e créditos de prêmios e emolumentos de seguros e cosseguros aceitos, quando não identificados no ato do recebimento.

Aging

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

1 a 30 dias

3.644

3.105

31 a 60 dias

376

927 61 a 120 dias

515

451

121 a 180 dias

76

204 181 a 365 dias

708

761

Superior a 365 dias

533

129

5.852

5.577

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(c) Leasing A Seguradora aluga ativos para condução de seus negócios, substancialmente imóveis de terceiros e licenças de uso de software, classificados como leasing operacional. A tabela a seguir demonstra o pagamento dos aluguéis mínimos futuros para esses contratos, considerando a renovação dos contratos por um período de cinco anos.

30 de junho de 2013

31 de dezembro de 2012

Até um ano

Entre um e cinco anos

Até um ano

Entre um e cinco anos

Imóveis 1.081

4.990

1.079

5.002

Licença de uso de softwares 1.437

6.659

1.372

6.362

2.518

11.649

2.451

11.364

Os imóveis locados possuem, em geral, opção de renovação por cinco anos, sem opção de compra. As licenças de software possuem opção de renovação anual automática. A Seguradora não possui contratos de aluguel classificados leasing financeiro.

(d) Benefícios a funcionários Além dos salários e participação nos resultados, a Seguradora oferece os seguintes benefícios a seus funcionários:

30 de junho

de 2013

31 de dezembro

de 2012

Plano de previdência privada (PGBL) 373

112

Vale-alimentação e refeição 413 291 Seguro de vida e assistência médica e odontológica 126 113 Auxílio instrução 211 79 Outros 14 14 1.137 609

(e) Benefícios pós-emprego

Os benefícios a funcionários que podem gerar obrigações pós-emprego para a Seguradora resumem-se aos planos de saúde. Segundo as normas da Lei no 9.656/1998, os funcionários demitidos e aposentados podem permanecer nesses planos após o desligamento da empresa por prazos estabelecidos em lei, desde que assumam integralmente os respectivos custos. A contabilização do passivo com planos de saúde resultaria em valor de R$ 69 em 2013 (R$ 54 em 2012). As premissas atuariais e financeiras utilizadas para cálculo do passivo estão descritas no quadro a seguir.

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2013

2012

Passivo de planos de saúde 69

54

Hipóteses financeiras Taxa de juros real - % 3 3 Inflação médica - % 2,13 2,13 Aging factor - % 3 3 Hipóteses biométricas Tábua de mortalidade geral AT 83 M/F AT 83 M/F Tábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas Tábua de mortalidade de inválidos AT 83 M/F AT 83 M/F Tábua de rotatividade R/(TS+1) R/(TS+1) Taxa de rotatividade (R) - % 6 6 Taxa de adesão ao plano no pós-emprego - % 85 85 Regime financeiro e método atuarial Regime financeiro Capitalização Capitalização Método atuarial Crédito unitário

projetado Crédito unitário projetado

Não existem passivos a planos de pensão, já que a Seguradora não oferece planos de benefício definido, apenas contribuição definida.

(f) Partes relacionadas A remuneração atribuída ao pessoal-chave da administração totalizou o no semestre montante de R$ 2.857 (R$ 2.434 em junho de 2012). A Seguradora possui contratos de resseguro com empresas do grupo Fairfax (Odyssen America Reinsurance Corporation e Advent Underwriting Limited). Os saldos referentes aos prêmios de resseguro a pagar são respectivamente de R$ 1.160 e R$ 574. A Seguradora não possui outros saldos com partes relacionadas.

(g) Pagamento baseado em ações Os saldos registrados em títulos e créditos a receber longo prazo no valor de R$ 4.537 (R$ 3.931 em 31de dezembro de 2012), referem-se ao ressarcimento do custo de aquisição de ações referente à adesão dos executivos da Seguradora ao "plano de retenção de executivo" estabelecido pela empresa matriz, com contra partida no patrimônio liquido. Durante o 1o semestre de 2013 a Seguradora complementou o ressarcimento do custo de aquisição de ações à sua matriz no valor de R$ 1.152 e reconheceu em despesa administrativa o valor de R$ 545 como competência do semestre.

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Diretoria Jacques Bergman Diretor-presidente Bruno de Almeida Camargo Diretor vice-presidente João Pedro O. Nunes José Luiz O. Nunes Pedro Luiz de Araújo Diretores Taro Nishimoto Atuário MIBA - 2249 Ney Lourenço Contador CRC 1RJ045917/O-6 "T" SP

* * *

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Parecer atuarial Examinamos as provisões técnicas declaradas no balanço patrimonial da FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. de 30 de junho de 2013 com o objetivo de avaliar sua adequação às obrigações assumidas até aquela data relativas aos contratos de seguros. Certificamos que as referidas provisões técnicas encontram-se adequadas e que não há necessidade de constituição da Provisão de Insuficiência de Prêmios. São Paulo, 31 de julho de 2013. Taro Nishimoto João Pedro O. Nunes Atuário - MIBA 2249 Diretor Técnico