alteraÇÕes na lei das sociedades anÔnimas lei 11.638 – 28/12/2007
DESCRIPTION
ALTERAÇÕES NA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS LEI 11.638 – 28/12/2007 Impactos : Contábil, Societário e Tributário PROF . DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI. LEI ORDINÁRIA 11.638/2007 (Projeto de Lei 3741/2000). - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
ALTERAÇÕES NA LEI DAS ALTERAÇÕES NA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMASSOCIEDADES ANÔNIMAS
LEI 11.638 – 28/12/2007LEI 11.638 – 28/12/2007Impactos: Contábil, Societário e TributárioImpactos: Contábil, Societário e Tributário
PROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDIPROF. DR. SILVIO APARECIDO CREPALDI
LEI ORDINÁRIA 11.638/2007LEI ORDINÁRIA 11.638/2007(Projeto de Lei 3741/2000)(Projeto de Lei 3741/2000)
• A lei 11.638 lei 11.638 foi aprovada em 28.12.200728.12.2007, após 7 anos 7 anos de tramitação no congresso nacional.
• Esta lei introduz importantes modificações na lei importantes modificações na lei 6.404/766.404/76 (lei das sociedades anônimas).
Normatizaçãoda
Contabilidade
Normatizaçãoda
Contabilidade
CVMCVM
CFCCFC
DeterminadosSegmentos
DeterminadosSegmentos
- Aberta- Fechada- Aberta- Fechada
Normas (IASB)InternacionaisNormas (IASB)Internacionais
- Financeiro- 3° Setor- Seguradoras
- Financeiro- 3° Setor- Seguradoras
FiscoFisco
LtdasLtdas
Com a aprovação dessa nova lei, a maiorias das pessoas perguntam:
• Porque agoraagora, sendo que a Lei 6.404 foi aprovada em 1976a Lei 6.404 foi aprovada em 1976?
• Quais empresasQuais empresas serão regidaregidas por essa nova lei nova lei ?
• Como fica o fiscofisco ? e o BACENBACEN? e a CVMCVM?
• Qual é a regra regra a partir de agora?
• Os contadorescontadores e as empresasempresas estão preparados para essa nova lei?
A criação dessa nova lei valoriza o profissional contábil profissional contábil sob vários aspectos:
• Maior responsabilidade na elaboração responsabilidade na elaboração das demonstrações contábeis
• A contabilidadecontabilidade passa a ser vista como sistema de informaçãosistema de informação
• Profissional responsável pela convergência responsável pela convergência das demonstrações contábeis a nova legislação.
• Convergência com os padrões internacionais de contabilidade internacionais de contabilidade (IFRS)(IFRS)
• Eliminar barreiras Eliminar barreiras que dificultavam a inserção das Companhias brasileiras nos mercados internacionaismercados internacionais
• Redução do risco para o investidor, atrair capital estrangeiroatrair capital estrangeiro ao País.
Linha condutora do projeto de alteração:Linha condutora do projeto de alteração:
• Sem aumento ou diminuição da receita ou despesa pública;
• Disposições relativas a normativos contábeis genéricos, aplicáveis aplicáveis às sociedades por ações e estendidos a outros tipos societários, às sociedades por ações e estendidos a outros tipos societários, desde que de grande portedesde que de grande porte
• OBJETIVO:
Esclarecimentos referente à aplicação da Lei 11.638/07 que altera 11.638/07 que altera dispositivos da Lei 6.404/76 dispositivos da Lei 6.404/76 sobre matéria contábil.
COMUNICADO AO MERCADO - CVMCOMUNICADO AO MERCADO - CVM
Segundo mencionado pela CVM, a reformulação foi proposta visando, principalmente, os seguintes aspectos:
• Corrigir impropriedades e erros Corrigir impropriedades e erros da Lei societária de 1976;
• Adaptar a lei Adaptar a lei às mudanças sociais e econômicas decorrentes da evolução do mercadoevolução do mercado;
• Fortalecer o mercado de capitaisFortalecer o mercado de capitais, mediante implementação de normas contábeis e de auditoria internacionalmente reconhecidos.
Principais alterações Contábeis da Lei 11.638/07
1) Substituição da DOARDOAR pela DFCDFC;
2) Inclusão da DVADVA, que deverá ser aprovada por AGOAGO;
3) Possibilidade de segregação entre a escrituração mercantil e a tributária;
4) Criação do subgrupo Intangível e Ajustes de Avaliação subgrupo Intangível e Ajustes de Avaliação PatrimonialPatrimonial, no Ativo Permanente e Patrimônio LíquidoAtivo Permanente e Patrimônio Líquido, respectivamente;
5) Novos critérios para classificação e avaliação das aplicações em instrumentos financeirosinstrumentos financeiros, inclusive derivativos;
Três categoriasTrês categorias: - destinadas a negociação;
- mantidas até o vencimento;
- disponíveis para venda.
6) Introdução do conceito Ajuste a Valor PresenteAjuste a Valor Presente, para operações de longo prazo e relevantes de curto prazo;
7) Obrigação da companhia efetuar, periodicamente, periodicamente, análise para verificar o grau de recuperaçãoverificar o grau de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferidoativo imobilizado, intangível e diferido;
8) Operações de incorporação, fusão ou cisãoincorporação, fusão ou cisão, entre partes não relacionadas, todos os ativos e passivos deverão ser deverão ser identificados, avaliados e contabilizados a valor de mercadoidentificados, avaliados e contabilizados a valor de mercado;
9) O Método de Equiv. Patrimonial Método de Equiv. Patrimonial deverá ser aplicado a todas as coligadas em que a investidora tenha influência significativa;
10) Criação da Reserva de Incentivos FiscaisReserva de Incentivos Fiscais;
11) Eliminação da Reserva de ReavaliaçãoReserva de Reavaliação;
12) Eliminação na Reserva de Capitais Reserva de Capitais “Prêmio na Emissão de Debêntures”.
Outras disposições da Lei 11.638/07Outras disposições da Lei 11.638/07
1) Estendeu as sociedades de grande porte a obrigatoriedade de sociedades de grande porte a obrigatoriedade de manter escrituração e de elaborar demonstrações financeiras manter escrituração e de elaborar demonstrações financeiras com observância as disposições da lei societária;
2)2) Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPCComitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, organismo que tem por objeto o estudo e a divulgação de princípios e padrões contábeis e de auditoria.
PrioridadesPrioridades na regulação contábil da CVMna regulação contábil da CVM
– Processo de convergênciaconvergência contábil internacional;
– Elaboração das demonstrações consolidadas em IFRS até o IFRS até o exercício de 2010exercício de 2010, comparativas ao exercício de 2009.
Prioridades na regulação Contábil da CVMPrioridades na regulação Contábil da CVM
• Vigência e aplicação da Lei 11.638/07
– Demonstrações financeirasDemonstrações financeiras do exercício social iniciado a partir de 01.01.2008;
– Aplica-se também no caso de elaboração, em 2008, de outras demonstrações previstas na lei societária, por exemplo, o levantamento de balanço especial.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEISCOMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
• CPC 01 CPC 01 – Redução ao valorrecuperável de ativos
• CPC 02 CPC 02 – Efeitos das mudançasnas taxas de câmbio econversão dedemonstrações contábeis
• CPC 03 CPC 03 – Demonstração defluxos de caixa
• CPC 04 CPC 04 – Ativos intangíveis
OBJETIVO
DEFINIÇÕES
ALCANCE
xxxxxx
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) deverá,
levar a aprovação da:
• CVM. • BACEN.• CFC.• SUSEP.• e outros órgãos reguladores.
Um conjunto de normalizações.
A partir desse pressuposto ter-se á um conjunto de procedimentos e práticas homogêneas.
IFRS IFRS PRINCÍPIOS PRINCÍPIOSINTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARSINTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARS
(NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE)(NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE)
• A CONTABILIDADE SERÁ REGIDA POR PRINCÍPIOSREGIDA POR PRINCÍPIOS
• PrincípioPrincípio é causa da qual algo procede
• Princípio é a ORIGEMORIGEM
• Os Princípios Os Princípios Preceitos Básicos e Fundamentais de uma Doutrina
• São imutáveis
REPERCUSSÕES CONTÁBEIS E SOCIETÁRIASREPERCUSSÕES CONTÁBEIS E SOCIETÁRIAS
1) Na escrituraçãoescrituração contábil (lançamentos no livro Diário);
2) Na elaboraçãoelaboração das demonstrações financeiras; e
3) Na publicaçãopublicação das demonstrações financeiras.
• REDAÇÃO ANTERIOR (LEI 6404/76)
• COMPARATIVAMENTE
• REDAÇÃO ATUAL (LEI 11638/07)
PRINCIPAIS ALTERAÇÕESPRINCIPAIS ALTERAÇÕES
ART. 176 ART. 176 (DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS)(DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS)
• Redação atual...................
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
IV - demonstração dos fluxos de caixafluxos de caixa; e
V - se companhia aberta, demonstração do valor demonstração do valor adicionadoadicionado
Redação anterior ...................
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS EDEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS EAPLICAÇÕES DE RECURSOS APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) (DOAR) - EXTINTAEXTINTA
SUBSTITUIDA PELA:
• Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração dos Fluxos de Caixa e
• Demonstração do Valor AdicionadoDemonstração do Valor Adicionado
OBSERVAÇÃO: OBSERVAÇÃO: Alteração do Art.188 Lei 6404/76 – DOAR excluído art, 176, I e II - os incisos III e IV não foram revogados pela Lei – trata das variações do capital circulante líquido – teoricamente vetado, visto relacionar-se a DOAR.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFCDFC
O DFC DEVERÁ INDICAR:
• As alteraçõesalterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e no saldo de caixa e equivalentes de caixaequivalentes de caixa, segregadas no mínimo em três fluxos:
- das operações- das operações
- dos financiamentos- dos financiamentos
- dos investimentos.- dos investimentos.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVADVA
O DVA DEVERÁ EXPOR O SEGUINTE:
• A riquezariqueza gerada pela empresa;
• Sua distribuição Sua distribuição para empregados, governo, acionistas, financiadores, etc.;
• A parcela A parcela de riqueza não distribuídadistribuída;
É demonstração financeira recomendada demonstração financeira recomendada pela Organização das Nações Unidas –ONUONU.
Art.176Art.176 DISPENSA DE ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXADISPENSA DE ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Redação atual...................
• § 6º A companhia fechada com PLPL, na data do balanço, inferior a R$ 2 inferior a R$ 2 milhões milhões não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos demonstração dos fluxos de caixa.fluxos de caixa.
Redação anterior...................
• § 6º A companhia fechada, com PLPL, na data do balanço, não superior a R$ não superior a R$ 1 milhão 1 milhão não será obrigada à elaboração e publicação da DOARDOAR
Art.176Art.176 RESUMORESUMO
Substituição da DOARDOAR pela Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFCDFC (art. 176-IV)
Companhias Fechadas com PL < R$ 2 milhões não está obrigadaCompanhias Fechadas com PL < R$ 2 milhões não está obrigadaInclusão da Demonstração do Valor Adicionado - DVA (art. 176-V)
Apenas para as Companhias Abertas
CVM:
No primeiro exercício social a DFC e a DVA podem ser divulgadas sem indicação dos valores referentes ao ano anterior. Espera-se que essa faculdade não seja adotada .
Art. 177 Art. 177 (Escrituração) O LALUR(Escrituração) O LALUR
Redação anterior
§ 2º A companhia observará em registros auxiliares, sem registros auxiliares, sem
modificação da escrituração mercantil e das demonstrações modificação da escrituração mercantil e das demonstrações
reguladas nesta Leireguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de
legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que
prescrevam métodos ou critérios contábeis diferentes ou
determinem a elaboração de outras demonstrações financeiras.
Redação atual
§ 2º As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre
atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à
utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à
elaboração de outras demonstrações não elidem a obrigação de
elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras
em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão e deverão
ser alternativamente observadas mediante registroser alternativamente observadas mediante registro:
Art. 177 Art. 177 (Escrituração) O LALUR(Escrituração) O LALUR
Redação atual
I - em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantilescrituração mercantil; ou
II - no caso da elaboração das demonstrações para fins tributáriosdemonstrações para fins tributários, na escrituração mercantilescrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância do a divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigodisposto no caput deste artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários.
Art. 177 Art. 177 (Escrituração) O LALUR(Escrituração) O LALUR
§ 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre
demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários
para as companhias abertas.
Art. 177 Art. 177 E AS COMPANHIAS FECHADAS?E AS COMPANHIAS FECHADAS?
Art. 177 Art. 177 RESUMORESUMO
LALUR ou LALUC?LALUR ou LALUC?•Nova possibilidade de segregaçãosegregação entre a escrituração mercantilmercantil e a escrituração tributáriatributária
•AdotarAdotar na escrituração mercantilescrituração mercantil as disposições da lei tributáriatributária, e não apenas em livros auxiliares
•Apurar o lucro base para a tributação
•Efetuar ajustes Efetuar ajustes necessários para que as demonstrações financeiras demonstrações financeiras estejam de acordo com a Lei das S.A. e os princípios fundamentais de contabilidadeLei das S.A. e os princípios fundamentais de contabilidade
•Válido para as SA’s fechadasSA’s fechadas e outras sociedades tributadas pela Lucro Real Lucro Real (DL 1598/77)
CondiçãoCondição: demonstrações auditadas por auditor registrado na CVM.
LALUR ou LALUC?LALUR ou LALUC?
•Essas demonstrações de ajustes demonstrações de ajustes deverão ser objeto de auditoria auditoria por auditor independente registrado na CVM.
•Elaboração das demonstrações consolidadas em IFRS atédemonstrações consolidadas em IFRS até o exercício de 20102010, Regulamentação da CVM ao longo de 2009.
•A nova lei facultafaculta às companhias fechadas a adoção das normas expedidas pela CVM
•Projeto mundial Projeto mundial de adoção de IFRS para pequena e mediana empresaIFRS para pequena e mediana empresa
Redação atual
ATIVO PERMANENTEATIVO PERMANENTE,
dividido em:
• investimentosinvestimentos• ativo imobilizadoativo imobilizado• ativo intangível ativo intangível ee • ativo diferidoativo diferido
Redação anterior
ATIVO PERMANENTEATIVO PERMANENTE,
dividido em:
• investimentosinvestimentos• ativo imobilizado ativo imobilizado e • ativo diferidoativo diferido.
Art. 178 Art. 178 BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL - PERMANENTEPERMANENTE
• O ATIVO PERMANENTE ATIVO PERMANENTE sofreu separação em Ativos Corpóreos dos Incorpóreos:
IMOBILIZADO - IMOBILIZADO - CorpóreosCorpóreos = Máquinas, móveis e utensílios, veículos...
- sistema que opera a máquina?
INTANGÍVEL - INTANGÍVEL - Incorpóreos Incorpóreos = Marcas, Patentes, Direitos Autorais, Fundo de Comércio...
O QUE VAI NO INTANGÍVELO QUE VAI NO INTANGÍVEL
VI - no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa
finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Redação atual
Patrimônio líquido, divididoem:
• capital social, • reservas de capital, • Ajustes de aval. patrimonial, Ajustes de aval. patrimonial, • reservas de lucros, • ações em tesouraria ações em tesouraria e• prejuízosprejuízos acumulados.
Redação anterior
Patrimônio líquido, dividido
em:
• capital social,
• reservas de capital
• reservas de reavaliação,
• reservas de lucros e
• lucros ou prej. acumulados.
Art. 178 Art. 178 BALANÇO PATRIMONIAL – PATRIMÔNIO LÍQUIDOPATRIMÔNIO LÍQUIDO
Desaparecem (congelamcongelam) as contas de :
• Reservas de ReavaliaçãoReservas de Reavaliação• Reservas de Prêmios por emissão de debênturesReservas de Prêmios por emissão de debêntures• Reservas de Doações e SubvençõesReservas de Doações e Subvenções• Lucros AcumuladosLucros Acumulados
Criação de Novas Contas no Patrimônio Líquido
• Ajustes de Avaliação PatrimonialAjustes de Avaliação Patrimonial• Reserva de Incentivos FiscaisReserva de Incentivos Fiscais
• Os saldos existentes na conta de Reserva de reavaliaçãoReserva de reavaliação deverão ser mantidos até sua efetiva realização ou estornados até final de mantidos até sua efetiva realização ou estornados até final de 31.12.200831.12.2008.
• Dois novos subgrupos novos subgrupos de contas:
• IntangívelIntangível no ativo permanente (deliberação CVM 488/05)
• Ajustes de Avaliação PatrimonialAjustes de Avaliação Patrimonial no patrimônio líquido
• Nova lei nãonão alterou a terminologia recomendada pela CVM e os IFRS’s: Ativos e Passivos não circulantes
Art. 178Art. 178 RESUMORESUMO
Art. 179Art. 179
Redação atual
Art. 179. As contas serão
classificadas do seguinte modo:
IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de inclusive os decorrentes de operações que transfiram à operações que transfiram à companhia os benefícios, companhia os benefícios, riscos e controle desses bensriscos e controle desses bens;
Redação anterior
Art. 179. As contas serão
classificadas do seguinte modo:
IV - no ativo imobilizado: os
direitos que tenham por objeto
bens destinados à
manutenção das atividades da
companhia e da empresa, ou
exercidos com essa finalidade,
inclusive os de propriedade
industrial ou comercial;
• A nova Leinova Lei exigeexige que as empresas registrem em seu balanço bens de terceirosbens de terceiros que possam lhes trazer riscos ou benefícios riscos ou benefícios (essência sobre a forma).
Art.179 – inciso IV: “devem ser contabilizados na conta do ativo imobilizado os direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados á manutenção das atividades da companhia ou exercidos com esta finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle destes bens”
Art.179Art.179 REGISTRO DE BENS DE TERCEIROSREGISTRO DE BENS DE TERCEIROS
• Estarão na condição de bens de terceirosbens de terceiros;
• Contabilizados como operações de compra pela arrendatáriaContabilizados como operações de compra pela arrendatária, com registroregistro, no ativo do valor original no ativo do valor original da transação, a ser depreciado pela vida útildepreciado pela vida útil econômica do bem;
• Provavelmente a aplicação desta regra se dará retrospectivamente, independente o contrato haver sido efetuado antes da vigência da nova Lei.
Art.179Art.179 BENS ADQUIRIDOS POR ARRENDAMENTO MERCANTIL BENS ADQUIRIDOS POR ARRENDAMENTO MERCANTIL
FINANCEIROFINANCEIRO
• LEASING OPERACIONALLEASING OPERACIONAL:
Banco disponibiliza o bem e assume o custo de
manutenção e os riscos sobre o bem locado
Tratamento contábil = Despesa aluguelTratamento contábil = Despesa aluguel
• LEASING FINANCEIROLEASING FINANCEIRO:
Benefícios e riscos são do adquirente. Posse do cliente
e propriedade do Banco
Tratamento contábil = Ativo imobilizado financiado,Tratamento contábil = Ativo imobilizado financiado,
depreciação a partir do uso.depreciação a partir do uso.
Art.179Art.179 ARRENDAMENTO MERCANTIL (ARRENDAMENTO MERCANTIL (leasingleasing))
Redação atual
• V - no diferidoV - no diferido: as despesas as despesas pré-operacionais e os gastos pré-operacionais e os gastos de reestruturação que de reestruturação que contribuirão, efetivamente, contribuirão, efetivamente, para o aumento do para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-e que não configurem tão-somente uma redução de somente uma redução de custos ou acréscimo na custos ou acréscimo na eficiência eficiência operacionaloperacional
Redação anterior
• No ativo diferidoNo ativo diferido: as as aplicações de recursos em aplicações de recursos em despesas que contribuirão despesas que contribuirão para a formação do para a formação do resultado de mais de um resultado de mais de um exercício socialexercício social, inclusive os juros pagos e creditados os juros pagos e creditados aos acionistas durante o aos acionistas durante o período que anteceder o período que anteceder o início das operações início das operações sociaissociais.
Art.179Art.179 ATIVO DIFERIDOATIVO DIFERIDO
• A amortização será contabilizada segundo o prazo previsto para recuperação dos valores aplicados.
• Conta que tende ao DESUSO.
• Em linha com os padrões internacionais de contabilidadeinternacionais de contabilidade:
• inclui no imobilizado os bens inclui no imobilizado os bens decorrentes de operações em que há operações em que há transferência de benefíciostransferência de benefícios, controle de risco, independentemente de haver transferência de propriedade
• restringe o uso do ativo diferido às despesas pré-operacionais restringe o uso do ativo diferido às despesas pré-operacionais e aos gastos incrementais de reestruturação
• segrega segrega no ativo intangível os bens não corpóreosbens não corpóreos– Marcas e patentes
– Direitos sobre Concessões
– Goodwill adquirido (Ágio por expectativa de Resultados Futuros ou Fundo de Comércio)
• Teste Teste de de recuperabilidade dos ativos (impairment) de forma permanente
Art.179Art.179 RESUMORESUMO
• As grandes novidadesgrandes novidades: depreciação pela vida útil econômicadepreciação pela vida útil econômica
– Controle no LALUCLALUC?– Efeitos retroativosretroativos
• Recuperabilidade de imobilizadoRecuperabilidade de imobilizado, intangível e diferido
• Forma de contabilizaçãoForma de contabilização dos bens arrendadosbens arrendados (leasing financeiro)
– Inclusão no imobilizado dos bens arrendados – Reconhecimento retroativo dos contratos em andamento
• Serão classificadas como resultados de exercícios futuros as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes.
• Obs.: Obs.: Classificação nesta conta quando não houver obrigatoriedade de devolução do valor, com isto dificilmente haverá tal enquadramento.
Art.181Art.181 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS – – SEM ALTERAÇÃOSEM ALTERAÇÃO
Redação atual
§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonialajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercadoavaliação a preço de mercado.
Redação anterior
§ 3º Serão classificadas como reservas de reavaliação as reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas ativo em virtude de novas avaliaçõesavaliações com base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela assembléia-geral
Art.182Art.182 PATRIMÔNIO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL X RESERVAS DE AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL X RESERVAS DE REAVALIAÇÃOREAVALIAÇÃO
• Cria a figura do Ajuste de Avaliação Patrimonial como Ajuste de Avaliação Patrimonial como contrapartida de determinadas avaliações de ativos a preço de contrapartida de determinadas avaliações de ativos a preço de mercadomercado:
• AvaliaçãoAvaliação de determinados instrumentos financeirosinstrumentos financeiros.
• Os ajustes de conversão ajustes de conversão em função da variação cambiavariação cambial de investimentos societários no exteriorexterior (Pronunciamento CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis)
• Diferenças de ativos e passivos avaliados ao valor de mercado Diferenças de ativos e passivos avaliados ao valor de mercado nas reorganizações societárias.
• Não é uma conta de reservaNão é uma conta de reserva, pois ainda não passou pelo resultado
• Prêmios na emissão de debêntures Prêmios na emissão de debêntures são resultados de exercícios futuros resultados de exercícios futuros e não Patrimônio líquidoPatrimônio líquido
• Desaparece a reserva de reavaliaçãoDesaparece a reserva de reavaliação
Art.182Art.182 RESUMORESUMO
• Aplicações em Instrumentos FinanceirosAplicações em Instrumentos Financeiros, (Inclusive Derivativos – ACAC e ARLPARLP)
a) As destinadas à negociação destinadas à negociação ou disponíveis para venda
Pelo valor de mercado ou valor equivalente
b)b) demais aplicações demais aplicações e os direitos e títulos de crédito
Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior
Art.183Art.183CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVOCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
• INSTRUMENTOS FINANCEIROS(Aplicações destinadas à negociação como: ações, debêntures, aplicação em ouro)
Pelo valor que pode se obter em um mercado ativomercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes;
Na ausência de um mercado ativo Na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro:
1) O valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;
2. Valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou
3. O valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros.
• ATIVOS DE LONGO PRAZOATIVOS DE LONGO PRAZO
Ajustados a valor presenteAjustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
INTANGÍVELINTANGÍVEL
Pelo custo incorrido na aquisição custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da
respectiva conta de amortização.
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise
sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, recuperação dos valores registrados no imobilizado,
no intangível e no diferido,no intangível e no diferido, a fim de que sejam:
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão
de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou
quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para
recuperação desse valorrecuperação desse valor; ou
II - revisados e ajustados os critérios utilizadosrevisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida vida
útil econômica estimada útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e
amortização
III - As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a exigível a
longo prazo longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante.
• Estoque sem mudanças• Avaliação de investimentos, inclusive pela equivalência do Imobilizado
IMOBILIZADOIMOBILIZADO• ao custoao custo, deduzido de depreciação e amortização• semsem reavaliação• Recuperabilidade
ELEMENTOS DE ATIVO DECORRENTES DE OPERAÇÕES A LONGO PRAZO:ELEMENTOS DE ATIVO DECORRENTES DE OPERAÇÕES A LONGO PRAZO:
• Ajustados a valor presente• Demais ativos ajustados se relevantes
INTANGÍVEL E DIFERIDOINTANGÍVEL E DIFERIDO
• Ao custo• Deduzido de depreciação, pela vida útil, amortização e exaustão• Recuperabilidade• Perdas na decisão de interromper
Art.183Art.183 RESUMORESUMO
INSTRUMENTOS FINANCEIROS CLASSIFICADOS EM TRÊS CATEGORIAS: INSTRUMENTOS FINANCEIROS CLASSIFICADOS EM TRÊS CATEGORIAS:
– (i) destinados à negociação imediata– (ii) mantidos até o vencimento– (iii) disponíveis para venda
AVALIAÇÃO A VALOR JUSTO (AVALIAÇÃO A VALOR JUSTO (FAIR VALUEFAIR VALUE) DOIS GRANDES GRUPOS:) DOIS GRANDES GRUPOS:
– custo mais rendimentos – Valor de mercado
Destinados à negociação imediata
• Mantidos até o vencimento• Ajustadas a valor de mercado ou equivalente e reconhecidas no
resultado• Possuem valor de mercado objetivamente determinável
• Não há esforço significativo para venda
Destinados para a venda futura• fair value• variações reconhecidas no Patrimônio Líquido, Ajustes de Avaliação
patrimonial
Mantidos até o vencimento• Ao custo, mais variações e juros e deduzidos de provisões para perdas• No resultado
INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS::
O que fazer quando uma empresa adquire uma participação < 10%
de uma companhia aberta de alta liquidez
• Como avaliar esse investimento?
Tipo Avaliação
Permanente Custo ou mercado, se este for menor (provisão para perdas)
Destinados à negociação imediata A mercado com efeito direto nos resultados
Disponíveis para futura venda Ajuste na avaliação patrimonial com efeitos
Art.184Art.184CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PASSIVOCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PASSIVO
Redação atual
No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:III – as obrigações, encargos e riscos as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu longo prazo serão ajustados ao seu valor presentevalor presente, sendo os demais os demais ajustados quando houver efeito ajustados quando houver efeito relevanterelevante.
Redação anterior No balanço, os elementos do
passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
III - as obrigações sujeitas à correção
monetária serão atualizadas até a data do balanço.
• Ajuste a Valor Presente Ajuste a Valor Presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para as relevantes de curto prazo.
• Comentário CVM:Comentário CVM:
“A CVM entende que a aplicação desse conceito pelas Companhias Abertas por ela reguladas depende da emissão de norma específica depende da emissão de norma específica ou de expressa referência em alguma outra norma, delimitando o ou de expressa referência em alguma outra norma, delimitando o seu alcance e fixando as premissas necessárias para a sua seu alcance e fixando as premissas necessárias para a sua utilização, o que deverá ser feito sempre em consonância com as utilização, o que deverá ser feito sempre em consonância com as normas internacionais (183, VIII e art. 184, III)”.normas internacionais (183, VIII e art. 184, III)”.
Art.184Art.184 RESUMORESUMO
Art.195Art.195RESERVAS DE INCENTIVOS FISCAISRESERVAS DE INCENTIVOS FISCAIS
Redação atual
A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções de doações ou subvenções governamentais para governamentais para investimentosinvestimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).
Redação anterior
Companhias abertas devem registrar doações e subvenções para registrar doações e subvenções para investimentoinvestimento:
• no resultado do exercício
• e não mais como reserva de capital
Para não perder o benefício fiscal da subvenção, a parcela do lucro líquido que contiver esse benefício fiscal deve ser destinada para essa reserva e excluída da base de cálculo do dividendo obrigatórioexcluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.
Art.195Art.195 RESUMORESUMO
Art.226Art.226TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃOTRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO
Redação atual
§ 3º Nas operações referidas no caput deste artigo, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado.
Redação anterior
Prática contábil até dezembro de 2007:
• Permitia o uso do valor de mercado• Usual era a utilização dos valores contábeis
Regras internacionais:
• sempre a valor de mercado• pressuposição da transferência de controle
Questão tributária:
• ajustar ativos e passivos a valor de mercado utilizando-se a conta de “Ajustes a Valor Patrimonial” que será transferida para a incorporadora.
• O Ajuste será tributado a partir da realização dos respectivos ativos e passivos
Art.226Art.226RESUMORESUMO
• IFRS 3
• Custo da combinação dos negócios deve ser mensurado por seu valor justo, na data da aquisição
• Entidade compradora Entidade compradora deve alocar na data da combinação o custo de aquisição reconhecendo contabilmente os:
– ativos adquiridos identificados– passivos e passivos contingentes assumidos, mesmo que não
tenham sido reconhecidos anteriormente pela entidade adquirida
• Itens adquiridos e assumidos Itens adquiridos e assumidos devem ser mensurados a valores justos na data da transação
• Finalização da alocação do custo de aquisiçãoalocação do custo de aquisição deve ocorrer em até doze meses da data da combinação.
Redação atual................
em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência significativasignificativa, ou de que participe com 20% ou mais do capital votantecapital votante, em controladas e e em outras sociedades que façam em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da método da equivalência patrimonialequivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas
Redação anterior...................
em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência, ou de que participe com 20% ou mais do capital socialcapital social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor de patrimônio valor de patrimônio líquidolíquido, de acordo com as seguintes normas:
Art.248Art.248EQUIVALÊNCIA PATRIMONIALEQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
AVALIADOS PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
No balanço patrimonial, as participações em coligadas em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa ou de que participe com 20% ou mais do capital votantecapital votante, em controladascontroladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo mesmo grupo ou estejam sob controle comum controle comum serão avaliados pelo método da equivalência pelo método da equivalência patrimonialpatrimonial..
Art.248Art.248INVESTIMENTOS INFLUENTESINVESTIMENTOS INFLUENTES
PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO
Os investimentos não influentes em outras sociedade serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido da provisão de pelo custo de aquisição, deduzido da provisão de perdas prováveis na realização do seu valorperdas prováveis na realização do seu valor, quando esta perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas.
Ex.: companhia em situação pré-falimentar.
Art.248Art.248INVESTIMENTOS NÃO INFLUENTESINVESTIMENTOS NÃO INFLUENTES
Para correta interpretação e aplicação das novas disposições éfundamental identificar o tipo societário da empresa:
1. S/As de capital aberto
2. S/As de capital fechado-Grande porte
3. S/As de capital fechado – PL elevado
4. S/As de capital fechado – PL reduzido
5. Sociedades LTDA – Grande porte
6. Sociedades LTDA – Pequeno e médio porte.
APLICAÇÃO DA NOVA LEIAPLICAÇÃO DA NOVA LEITIPOS SOCIETÁRIOSTIPOS SOCIETÁRIOS
• É sociedade anônima de capital aberto aquela cujos ações são negociadas no mercado com registro prévio na CVM.
• Estas sociedades devem observar em pleno todas as novas exigências de escrituração contábil, elaboração de demonstrações financeiras e a correspondente publicação.
APLICAÇÃO DA NOVA LEIAPLICAÇÃO DA NOVA LEIS/A DE CAPITAL ABERTOS/A DE CAPITAL ABERTO
• As sociedades estão sujeitas as atuais e futuras normatizações da CVM de natureza estritamente contábil ( e não fiscalizatória) e suas demonstrações financeiras se sujeitarão a auditoria independente.
• Estas sociedades devem observar em pleno todas as novas exigências de escrituração contábil, elaboração de demonstrações financeiras no novo perfil, ficando dispensadas apenas da Demonstração do Valor Adicionado.
• Obrigadas à publicação DF.
APLICAÇÃO DA NOVA LEIAPLICAÇÃO DA NOVA LEIS/A DE CAPITAL FECHADO - GRANDE PORTES/A DE CAPITAL FECHADO - GRANDE PORTE
• A sociedade com PL superior a R$ 2.000.000,00;
• As sociedades estão sujeitas as atuais e futuras normatizações do CFC, de natureza estritamente contábil, ficando dispensadas do DVA e da auditoria.
APLICAÇÃO DA NOVA LEIAPLICAÇÃO DA NOVA LEIS/A DE CAPITAL FECHADO - PL ELAVADOS/A DE CAPITAL FECHADO - PL ELAVADO
• PL inferior a R$ 1.000.000,00 - apresentando em seu quadro menos de 20 acionistas, dispensada de publicação , de auditoria, do DVA e do DFC;
• PL inferior a R$ 2.000.000,00 dispensada de auditoria e dispensada do DVA e do DFC.
APLICAÇÃO DA NOVA LEIAPLICAÇÃO DA NOVA LEIS/A DE CAPITAL FECHADO - PL REDUZIDOS/A DE CAPITAL FECHADO - PL REDUZIDO
• Sociedade cujas quotas não são negociadas no mercado e seus sócios respondem solidariamente pela integralização do valor total do capital social;
• Estas sociedades devem observar em pleno as novas exigências de escrituração contábil,elaborar as demonstrações no novo perfil, ficando dispensadas da DVA;
• Sociedades obrigadas a manter auditoria;
• Não obrigadas a publicação das Demonstrações Financeiras.
APLICAÇÃO DA NOVA LEIAPLICAÇÃO DA NOVA LEISOCIEDADE LIMITADA – GRANDE PORTESOCIEDADE LIMITADA – GRANDE PORTE
• Sociedade de grande porte (inclui-se aqui as companhias fechadas e sociedades limitadas) para fins estritamente societários, a sociedade ou o conjunto de sociedades sob controle comum que tiver no exercício social anterior:
- ativo total superior R$ 240.000.000,00
ou
- receita bruta superior R$ 300.000.000,00
DEFINIÇÃO DE GRANDE PORTEDEFINIÇÃO DE GRANDE PORTETETOS PATRIMONIAISTETOS PATRIMONIAIS
• As sociedades limitadas de pequeno e médio porte recomenda-se observar em pleno todas as novas exigências da escrituração contábil.
• Ficam dispensadas de elaborar a DFC e a DVA;
• Não necessitam de auditoria e também não publicarão suas demonstrações financeiras.
APLICAÇÃO DA NOVA LEIAPLICAÇÃO DA NOVA LEISOCIEDADE LIMITADA – PEQUENO E MÉDIO PORTESOCIEDADE LIMITADA – PEQUENO E MÉDIO PORTE
CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES
DIREITOS REALIZÁVEIS ATÉ OEXERCÍCIO SEGUINTE
DESPESAS EXERCÍCIO SEGUINTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
DIREITOS REALIZÁVEIS APÓS O EXERCÍCIO SEGUINTE
CRÉDITOS COM PESSOAS LIGADAS
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
(-)PROVISÃO PARA PERDAS PROVÁVEIS DE REALIZAÇÃO
IMOBILIZADO
(-) DEPRECIAÇÃO,AMORTIZÁCÃO OU EXAUSTÃO ACUMULADA
INTANGÍVEL
(-) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
DIFERIDO
(-) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA
LEI 11.638 /07 – ART.1O
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL(NOVA COMPOSIÇÃO DO ATIVO)(NOVA COMPOSIÇÃO DO ATIVO)
CIRCULANTE
EXIGIBILIDADES (OBRIGAÇÕES VENCÍVEIS NO EXERCÍCIO SEGUINTE)
EXIGIVEL A LONGO PRAZO
EXIGIBILIDADES (OBRIGAÇÕES VENCÍVEIS EM PRAZO MAIOR)
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
(-) CUSTOS E DESPESAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMONIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
RESERVAS DE CAPITAL
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
RESERVAS DE LUCROS
AÇÕES/QUOTAS EM TESOURARIA
PREJUIZOS ACUMULADOS
LEI 11638/07 – ART.1O
BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL(NOVA COMPOSIÇÃO DO PASSIVO)(NOVA COMPOSIÇÃO DO PASSIVO)
APLICAÇÕES SA -
C.Aberto
SA -CF
(GP)
SA-Cap.F
(PL –R)
SA-Cap.F
(PL –E)
LTDA
(GP)
LTDA
(PMP)
Escrituração (11.638) Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Balanço Patrim. Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Dem.Resultados Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Dem.Mutações do PL Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Dem.Fluxo Caixa Sim Sim Não Sim Sim Não
Dem.Vlr. Adicionado Sim Não Não Não Não Não
Auditoria Sim Sim Não Não Sim Não
Publicação Sim Sim Não Sim Não Não
Sujeita normas CVM Sim Sim Não Não Sim Não
Sujeita normas CFC Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Sujeita fiscaliz.CVM Sim Não Não Não Não Não
QUADRO SINÓTICO DE APLICAÇÕESQUADRO SINÓTICO DE APLICAÇÕESPOR TIPO SOCIETÁRIOPOR TIPO SOCIETÁRIO
ART. 177 - § 7º Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para
harmonização de normas contábeis, nos termos do § 2º deste artigo, e as
demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de não poderão ser base de
incidência de impostos e contribuiçõesincidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos
tributários.
ART. 177ART. 177ISSO TUDO VAI GERAR IMPOSTOS!ISSO TUDO VAI GERAR IMPOSTOS!
ART. 177
§ 7º Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis, nos termos do § 2º deste artigo, e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não não poderão ser base de incidência de impostos e contribuiçõespoderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários.
QUAL O IMPACTO TRIBUTÁRIOQUAL O IMPACTO TRIBUTÁRIO A LEI 11.638 VAI GERAR IMPOSTOS?A LEI 11.638 VAI GERAR IMPOSTOS?
• menor risco para investidores
• estímulo ao ingresso de recursos externos no pais;
• facilitar acesso de empresas brasileiras ao mercado externo
• maior transparência
• valorização profissional do contador.
EFEITOS POSITIVOSEFEITOS POSITIVOS DA LEI 11.638DA LEI 11.638
OBRIGADO !OBRIGADO !
PERGUNTAS ?PERGUNTAS ?
Prof. Dr. Silvio Aparecido CrepaldiProf. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi
www.crepaldi.adv.br