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FACULDADE PRINCESA DO OESTE FPO PROJETO PEDAGÓGICO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL CRATEÚS – CEARÁ 2015

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FACULDADE PRINCESA DO OESTE

FPO

PROJETO PEDAGÓGICO

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

CRATEÚS – CEARÁ

2015

RESPONSÁVEIS PELA REVISÃO DO PROJETO

PROFESSORES:

1. Érica Maria Santiago;

2. Antonio Iramar Miranda Barros;

3. Francisca Palloma Soares Paulino

4. Ligia Vieira da Silva;

5. Maria da Conceição Machado Lima.

6. Rafael Alves de Oliveira;

7. Sara Rebecca da Mota Sales;

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SUMÁRIO

1- IDENTIFICAÇÃO DA FPO...........................................................................................05 1.1 Identificação da Mantenedora......................................................................................05 1.2 Dirigente Principal da Mantenedora............................................................................05 1.3 Identificação da Mantida..............................................................................................05 1.4 Corpo de Dirigente da Mantida....................................................................................06 1.5 Missão da FPO.............................................................................................................07 1.6 Histórico da Mantenedora e da Mantida......................................................................07

2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO....................................................................................09 2.1 Denominação..............................................................................................................09 2.2 Coordenador do Curso...............................................................................................09 2.3 Regime de Matricula..................................................................................................09 2.4 Total das vagas anuais................................................................................................09

3 - CONCEPÇÃO DO CURSO...........................................................................................10 3.1 Missão do Curso..........................................................................................................10 3.2 Justificativa..................................................................................................................10 3.3 Objetivos....................................................................................................................12 3.3.1 Geral....................................................................................................................12 3.3.2 Específicos...........................................................................................................12 3.4 Perfil dos Egressos.....................................................................................................13 3.5 Competências e Habilidades......................................................................................14 3.5.1 Gerais.....................................................................................................................14 3.5.2 Específicas.............................................................................................................14

4 - ORGANIZAÇÃO CURRRICULAR DO CURSO......................................................16 4.1 Acesso ao Curso..........................................................................................................16 4.2 Concepção do Currículo..............................................................................................17 4.2.1Interdisciplinaridade..............................................................................................18 4.2.2 Flexibilidade Curricular.......................................................................................18 4.2.3 Organização dos Conteúdos.................................................................................18 4.2.4 Trabalho de Conclusão de Curso..........................................................................19 4.2.5 Estágio Curricular Supervisionado........................................................................19 4.2.6 Avaliação da Aprendizagem.................................................................................20 4.2.7 Integralização do Curso.........................................................................................21 4.2.8 Atividades Complementares.................................................................................22 4.3 Estrutura Curricular....................................................................................................22 4.4 Unidades Curriculares................................................................................................24 4.5 Organização Administrativa do Curso........................................................................58 4.5.1 Organograma..........................................................................................................58 4.5.2 Coordenação do curso..........................................................................................59 4.6 Órgão de Apoio às Atividades Acadêmicas.................................................................60 4.7 Atividades Acadêmicas dos Docentes.........................................................................62 5 - ATIVIDADES ACADÊMICA ARTICULADA A GRADUAÇÃO............................63

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5.1 Atividades de Extensão...............................................................................................63 5.2 Monitoria....................................................................................................................63

6 - CORPOS: DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO.......................................64 6.1 Estruturação do Corpo Docente...................................................................................64 6.1.1 Políticas de Qualificação........................................................................................65 6.1.2 Plano de Remuneração...........................................................................................65 7 - APOIO INSTITUCIONAL............................................................................................71 7.1 Articulação da FPO com Setores produtivos..............................................................71 7.2 Apoio aos Docentes e Discentes para participação de Eventos...................................72 7.3 Divulgação da produção Científica dos Docentes e Discentes..................................72

8 - ACOMPANHAMENTO DE EGRESSO......................................................................72

9 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL................................................................................72

10 - ANEXOS: I - Infraestrutura...............................................................................................................74 II - Biblioteca Acervo.......................................................................................................77 III - Titulação do Corpo Docente.....................................................................................84 IV - Relatório do Estágio Supervisionado........................................................................85 V - Normas de Monitoria.................................................................................................89 IV - Regulamento do Estágio Supervisionado.................................................................93

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1 – IDENTIFICAÇÃO DA FPO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

NOME: SALES BURGOS CONSULTORIA E SERVIÇOS EDUCACIONAIS LTDACNPJ: 09.490.478/0001-11END.: ZACARIAS CARLOS DE MELO Nº 920, SÃO VICENTECIDADE: CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000FONE: (88) 3691-0436 / (88) 3691-2842 Fax: (88) 3691-0436E-MAIL: [email protected]

1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA

NOME: MARIA DA PIEDADE BURGOS DE MACEDO ALVESEND.: ZACARIAS CARLOS DE MELO Nº 1000, SÃO VICENTECPF: 218.682.553-87CIDADE: CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000FONE: (88) 3691 - 0436 / (88) 3691 - 2842 /88167138 Fax: (88) 3691-0436E-MAIL: [email protected]

1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

NOME: FACULDADE PRINCESA DO OESTE CNPJ: 09.490.478/0001-11END.: ZACARIAS CARLOS DE MELO N° 1000, SÃO VICENTECIDADE: CRATEÚS UF: CE CEP: 63700-000FONE: (88) 3691-0436 / (88) 3691-2842 Fax: (88) 3691-0436E-MAIL: [email protected]

1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

DIRIGENTE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO DE ENSINOCARGO: DIRETOR GERALNOME: MARIA DA PIEDADE BURGOS DE MACEDO ALVESEND.: ZACARIAS CARLOS DE MELO Nº 1000, SÃO VICENTECIDADE: CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000FONE: (88) 3691-0436 / (88) 3691-2842 Fax: (88) 3691-0436E-MAIL: [email protected]

DIRETORA ACADÊMICACARGO: DIRETORA ACADÊMICANOME: MARIA DO CARMO FERNANDES END.: RUA FREI VIDAL DA PENHA Nº 1585, SÃO JOSÉ CIDADE: CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000FONE: (88) 9 9916-7222 Fax: (88) 3691-0436E-MAIL: [email protected]

DIRETORA FINANCEIRACARGO: DIRETORA FINANCEIRANOME: KAROLINE BURGOS DE MACEDO ALVES

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END.: RUA ZACARIAS CARLOS DE MELO Nº 1000, SÃO VICENTECIDADE: CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000FONE: (88) 9 9986-5222 Fax: (88) 3691-0436E-MAIL: [email protected]

SUPERVISORA ACADÊMICA CARGO: SUPERVISORA ACADÊMICA NOME: MARIA DA CONCEIÇÃO MACHADO LIMA END.: RUA: CEL. LÚCIO, N° 366, CENTROCIDADE: CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000FONE: (88) 3691-0069 Fax. (88) 3691-0436E-MAIL: [email protected]

SECRETARIA ACADÊMICACARGO: SECRETARIA ACADÊMICANOME: JANILDA RODRIGUES DA COSTA END.: RUA DR. MOURA FÉ, N° 809, SÃO VICENTECIDADE: CRATEÚS UF: CE CEP: 63.700-000FONE: (88) 9 9921-7854 Fax: (88) 3691-0436E-MAIL: [email protected]

1.5 MISSÃO INSTITUCIONAL

A Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA e a Mantida Faculdade Princesa do Oeste,

tem como missão a atividade educacional formativa de preparar profissionais e cidadãos livres, conscientes,

participativos, responsáveis, críticos e criativos, que desenvolvam, construam e apliquem o conhecimento para

o aprimoramento contínuo da sociedade em que vivem e das futuras gerações.

1.6 HISTÓRICO DA MANTENEDORA E DA MANTIDA

A Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA, é uma Sociedade Civil com fins

lucrativos, e tem por objeto social:

a) educação de nível superior, abrangendo ensino, pesquisa e extensão;

b) prestação de consultoria e serviços educacionais a entidades públicas e privadas e à comunidade

acadêmica;

c) promoção da educação, cultura, pesquisa e extensão.

A experiência na área educacional da Entidade Mantenedora está diretamente ligada a de seus

sócios, que contam com notável experiência na área de promoção e coordenação de cursos.

A Diretoria da Sociedade é composta por um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro e um Diretor

Pedagógico.

Entre as funções já ocupadas pelos mantenedores e diretores da Mantida, temos Administradora do

Hospital Geral de Crateús, hoje denominado Hospital de Referência São Lucas; Diretor Geral da Escola Sônia

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Burgos; Diretor Pedagógico da Escola Sônia Burgos; Coordenador Geral da Escola Sônia Burgos; Professora

da Escola Sônia Burgos; Assessora direta do Governo de Tocantins em 2008.

Os Sócios Mantenedores são pioneiros em trazer para a Região cursos superiores e de

aperfeiçoamento nas diversas áreas das Ciências com a finalidade básica de manter melhores preparados, os

profissionais dessas áreas que aqui prestam o seu sublime “mister” e, sendo os mantenedores conhecedores da

Região, e das necessidades porque passam, não só a comunidade local, como também os profissionais que aqui

prestam os seus serviços.

Eis que, mais do que a real motivação e apresentação de possibilidades de alta qualificação dos

recursos humanos existentes, o verdadeiro sentido da criação de cursos superiores nesse município e Região,

será o de propiciar o desenvolvimento do progresso em todas as frentes sociais, capaz inclusive, de gerar e

desenvolver alternativas de produção diversificada. Nesse processo, fixar o homem cearense e bem integrá-lo

ao ambiente físico-cultural é também pretensão da Faculdade Princesa do Oeste.

Faculdade Princesa do Oeste, mantida pela Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA,

é uma instituição de ensino superior, de pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos.

A Faculdade Princesa do Oeste ocupa instalações em sede alugada, situando-se numa área de 5.429,21

M², na Rua Zacarias Carlos de Melo, Nº 1000, Bairro São Vicente – Cidade de Crateús UF – CE, CEP: 63.700-

000.

A Faculdade disponibilizará aos seus acadêmicos uma infraestrutura, capaz de suprir suas

necessidades e de todo o curso, além de restaurante-lanchonete, área verde e estacionamento. Dispõe de

laboratórios e amplas salas de aula climatizadas, além de recursos didáticos – multimídia, viabilizando um

melhor acompanhamento dos acadêmicos aos assuntos ministrados, por um corpo docente qualificado, com

titulação de doutores, mestres e especialistas, e com amplos conhecimentos profissionais, que asseguram uma

linguagem moderna e atualizada dos conhecimentos, interagindo com o corpo discente, facilitando o ensino-

aprendizagem.

A Faculdade Princesa do Oeste Iniciou as atividades acadêmicas com o curso bacharelado em

Enfermagem, e pretende na continuidade do seu processo de implantação, curso a curso, dotar-se de

bacharelado em Serviço Social, bacharelado em Direito, entre outros, já elencados nesse documento, junto ao

Ministério da Educação. As atividades de Extensão e Pesquisa estarão sempre associadas ao ensino, conforme

descrita na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A Faculdade Princesa do Oeste já nasceu com um projeto de expansão na certeza de que terá

condições de ofertar a comunidade da Região, à interiorização da educação superior em diversas áreas do

conhecimento.

2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 DENOMINAÇÃO

CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

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2.2 COORDENADOR DO CURSO

Nome: Érica Maria SantiagoEnd.: Rua: Ana Gonçalves Nº 693, São João do TauapeCidade: Fortaleza UF: CE CEP: 60130-490Fone: (88) 3691-0436 FAX: (88) 3691-0436 Cel: (85) E-mail:

Formação: o Mestrado em Serviço Social, Trabalho e Questão Social.

2.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE DO CURSO

NOME FORMAÇÃO TITULAÇÃOREGIME DETRABALHO

Antonio Iramar Miranda Barros História e Culturas Mestre Parcial Érica Maria Santiago Serviço Social Mestre Integral Flávia Alessandra Bezerra Furtado Serviço Social Especialista Integral Francisca Palloma Soares Paulino Filosofia Mestre Parcial Ítalo Moura Guilherme Filosofia Mestre Integral Sara Rebecca da Mota Sales Serviço Social Mestre Integral

2.4 REGIME DE MATRÍCULA

MATRICULA PERIODICIDADE LETIVA VALOR DO PERÍODO VALOR ANUIDADE

Por semestre Semestral - Variável Anualmente

Obs. Detalhamento da diferenciação de valores da semestralidade, consta nas portarias específicas, arquivadas naSecretaria Acadêmica.

2.5 TOTAL DE VAGAS ANUAIS

Turnos de Funcionamento Vagas por TurnoNumero de

TurmasTotal de Vagas Anuais

Noturno 50 2 100Total 2 100Obs.: As vagas autorizadas não preenchidas no período serão remanejadas para o período seguinte.

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2.6 CORPO DOCENTE DO CURSO

DOCENTES DO CURSO REGIME VINCULOTITULAÇÃ

O CPF EMAIL

Antonio Vitorino Farias Filho Parcial CTPS Doutor 032.281.357-30 [email protected]

Ítalo Moura Guilherme Integral CTPS Mestre 021.746.333-96 Í[email protected]

Francisco das Chagas Rodrigues de Oliveira Parcial CTPS Mestre

438.281.163-53 [email protected]

Francisca Palloma Soares Lima Parcial CTPS Mestre 039.535.543-52 [email protected]

Flávia Alessandra Bezerra Furtado Integral CTPSEspecialist

a 511.392.353-20

[email protected]

Antonio Iramar Miranda Barros Parcial CTPS Mestre 700.949.853-91 [email protected]

Lígia Vieira da Silva Integral OutrosEspecialist

a 003.007.203-43 [email protected]

Francisco Cleiton Cardoso Batista Integral CTPS Especialist

a 009.173.943-80 [email protected]

Tobias Junior do Bomfim Ferreira Parcial Outros Especialist

a026.762.993-10 [email protected]

Sara Rebecca da Mota Sales Integral CTPS Mestre 044.325.903-86 [email protected]

Érica Maria Santiago Integral CTPS Mestre026.967.013-00 [email protected]

Rafael Alves de Oliveira Parcial Outros Mestre 010.294.233-18 [email protected]

Maria Sônia Lima Nogueira Parcial Outros Mestre Eniziê Paiva Weine Rodrigues Parcial

Maria José Marques ParcialMaria Luciene Moreira Rolim Bezerra Parcial

Obs.: os professores de regime integral e parcial terão carga horária acrescida à carga horária regular para atividades complementares ao ensino e apoio a atividades discentes, em conformidade coma legislação pertinente.

3 – CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 MISSÃO DO CURSO

Formar profissionais que lidem com a questão social, formulando e implementando propostas de

intervenção para seu enfrentamento, promovendo o exercício pleno da cidadania mediante a inserção do

cidadão no conjunto das relações sociais e no mundo do trabalho.

3.2 JUSTIFICATIVA DO CURSO

Crateús é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na Microrregião do Sertão de Crateús,

tem cerca de 74.103 habitantes, segundo estimativa da população de Crateús: 2001 a 2013: IPECE – 2014.

Conforme os critérios político-administrativos atualizados nos recortes dos institutos de contabilidade

social, como o IBGE, os municípios limítrofes são estruturas ocupacionais com acentuada predominância dos

setores terciários e um sistema de integração que se traduz pelo movimento constante das pessoas entre as

unidades que as compõem, complementando e suplementando o mercado de trabalho.

Poranga, Ipaporanga, Tamboril, Independência e Novo Oriente, formam os municípios da

Microrregião do Sertão de Crateús que ladeiam o município em questão. Se historicamente Crateús

apresentava uma vocação para o setor de serviços, hoje isto já é uma realidade no município. Os serviços

assumem dentre outras atividades um papel preponderante, uma vez que atendem a demanda não só de

Crateús, mas também de um conjunto de municípios vizinhos, como Ipaporanga, Independência, Novo

Oriente, Tamboril, Ararendá, Poranga, Nova Russas, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Quiterianópolis,

congregando em termos populacionais em 2014, segundo IPECE, o expressivo contingente de

aproximadamente 220.942 mil habitantes.

As potencialidades do município para o setor terciário contrastam com uma realidade não tão benéfica

para setores mais tradicionais da economia. A agricultura de produtos como feijão, milho e mandioca encontra

dificuldades na escassez de recursos hídricos para o cultivo irrigado. No que se refere aos rebanhos, há

tendências de uma estabilização no que diz respeito ao Censo Agropecuário, que conforme o IBGE apresentou

os seguintes dados para o município em 2006: 4.370 estabelecimentos agropecuários; 814 estabelecimentos

com área de pastagem natural; 521 estabelecimentos com área de matas e florestas; 12.649 pessoas ocupadas

com laço de parentesco com o produtor; 2.184 pessoas ocupadas sem laço de parentesco com produtor; 46.118

cabeças de bovinos; 7.733 cabeças de caprinos; 53.301 cabeças de ovinos; 8.723 cabeças de suínos; 247.061

cabeças de aves; produção de 6.202 mil litros de leite de vaca; 3 mil litros de leite de cabra; 271 mil dúzias de

ovos de galinha.

Quanto ao setor industrial, nos últimos três anos os números oficiais mostram uma realidade

animadora. Segundo IPECE 2014, em 2013 o município contava com 190 unidades industriais ativas. Verifica-

se que existe uma pequena participação da indústria de transformação ceramista, principalmente na confecção

de telhas e tijolos, tendo um peso importante na construção civil de Crateús. Um dos fatores preponderantes

VERSÃO II - 2015 11

para um melhor desempenho dessa atividade é a implantação de um mini-distrito industrial localizado nas

proximidades da BR-226, zona oeste do município.

A atividade turística do município ainda encontra-se numa fase primária, mas já demonstra

capacidade de expansão. Nesse sentido, os dois eventos de maior envergadura econômica são o Carnaval e a

FENAC - Feira de Negócios Agropecuários. A relação do Município com os demais na região é expressa,

principalmente, na distribuição de bens de consumo através dos 1.559 estabelecimentos de comércio varejista

diversificado e 15 atacadistas. Apenas o município de Nova Russas com 671 estabelecimentos comerciais

quebra a relação de dependência com Crateús, chegando a concorrer, nesses segmentos com unidades maiores

do estado do Ceará. Assim, o turismo de eventos e o comércio representam uma expressiva fonte de geração

de renda para o município.

Crateús está distante da capital Fortaleza uma proporção de 350 km, e possui uma área geográfica de

2.985,41 km². O IDH do município é de 0, 644, seu PIB é de R$ 5,8 per capita segundo informações do IPECE

2014. O sol banha toda a região com os seus raios, desta forma reconhece-se o clima como semi-árido.

Diante das configurações físicas, sociais e econômicas da Região, a Faculdade Princesa do Oeste,

pretende contribuir na efetivação de um Ensino Superior de qualidade que fixe o homem de Crateús e do seu

entorno em sua localidade, para minimizar o êxodo rural que já é tão visível nos diagnósticos de mobilidade

rural no âmbito municipal e regional. Os indicadores de déficits migracionais através da atuação da Faculdade,

tomando como inferência o empreendedorismo e a inserção regional, vêm garantindo a fixação do homem ao

solo, fortalecendo a mobilidade populacional sustentável para a Região. Tal compromisso que essa IES está

garantindo com o Curso de bacharelado em Serviço Social com inserção regional, torna-se necessário nesses

tempos de avanço para a sustentabilidade conjuntural dos sistemas, programas e serviços de saúde, educação,

segurança e assistência. Por essa ótica, se percebe a importância do Curso de bacharelado presencial em

Serviço Social para a Região, ora escassa de profissionais na área, que possam fomentar a convivência social,

a formação profissional e a produção de conhecimento constituído por elementos físicos, sociais, culturais e de

saúde interligados na concepção desse Projeto.

Não se pode negar que o Ensino Superior em Serviço Social no Brasil, já se estende de forma

Presencial e a Distância (EAD). No entanto, o Ceará nessa perspectiva, tem 17 cursos na modalidade

Presencial e 34 cursos na modalidade à Distância. A tabela abaixo referenciada demonstra os cursos

presenciais, cuja expressão é pequena para o fluxo de demanda, projetos, programas e serviços que demandam

a ocupação de profissionais em serviço social. Por esta razão, os serviços estendidos desse Curso, ainda têm

demanda reprimida em função do quantitativo de profissionais atuantes em relação ao fluxo populacional

existente, ora por falta de oportunidade de trabalho (concurso público ou privado), ora por fatores exógenos ao

processo. A microrregião de Crateús e os municípios de seu entorno tem carência de profissionais na ordem de

33% para atender os serviços demandados por Órgãos, Instituições privadas e públicas e ONGs, bem como

pelo Sistema Único de Saúde – SUS e pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Vejamos a tabela

referenciada abaixo para denotar a localização dos Cursos de Serviço Social presencial, e logicamente, a

polarização centralizada em Fortaleza a base de 8 cursos na Metrópole e 2 no seu entorno, situando os 7

restantes entre os pólos regionais do interior do Ceará para atendimento ao cliente/usuário nas demandas

emergentes. Crateús, enquanto Microrregional detém apenas 1 curso presencial, sendo o pólo mais próximo

Sobral com 1 curso nessa modalidade presencial.

TABELA I

CURSOS DE SERVIÇO SOCIAL – PRESENCIAL

CIDADE IES MODALIDADE ARACATI UNIVERSIDADE VALE DO JAGUARIBE – FVJ PRESENCIALCAUCAIA FACULDADE TERRA NORDESTE - FATENE PRESENCIAL CRATEÚS FACULDADE PRINCESA DO OESTE PRESENCIAL

FORTALEZA

FACULDADE ATENEU - FATE PRESENCIALFACULDADE CEARENSE – FAC PRESENCIAL

FACULDADE DE FORTALEZA - FAFOR PRESENCIALFACULDADE DE TECNOLOGIA DO NORDESTE - FATENE PRESENCIAL

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU DE FORTALEZA PRESENCIALFACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA -

FAMETROPRESENCIAL

RATIO - FACULDADE TEOLÓGICA E FILOSÓFICA PRESENCIALUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE PRESENCIAL

ICÓ FACULDADE VALE DO SALGADO – FVS PRESENCIAL

IGUATUINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO CEARÁ - IFCEPRESENCIAL

JUAZEIRO DONORTE

FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DOUTOR LEÃOSAMPAIO - FLS

PRESENCIAL

MARANGUAPE FACULDADE KURIOS – FAK PRESENCIAL QUIXADÁ CISNE - FACULDADE DE QUIXADÁ – CFQ PRESENCIAL SOBRAL INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA – INTA PRESENCIAL

Fonte: http:// emec.mec.gov.br/ Acesso em: 15 de junho de 2015.

Os Cursos presenciais, cerca de 41,17%, alocados no interior do Ceará, não atendem com seus

egressos, a demanda de serviços reprimida, portanto o campo de trabalho para o egresso é fértil, embora a

forma de ingresso nos serviços público e privado via concurso nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal),

ainda seja precária e insuficiente para atender a demanda.

Desse modo, a formação que se quer para o assistente social nesta Faculdade para atender os anseios

regionais deverá estar sedimentada na competência, criatividade e compromisso com a realidade e a questão

social, base fundamental do Serviço Social e que se articula, sem dúvida, entre profissão, conhecimento e

sociedade.

O compromisso que se aspira para o assistente social a partir da perspectiva referenciada acima

encontra-se consubstanciado numa visão ética substantivamente humanista incorporada a cultura, como um

valor de enfoque nas relações sociais. Este compromisso norteia o ponto de vista técnico e social, pelo

rigoroso cumprimento do Código de Ética Profissional.

Tomando por ótica, o mercado de trabalho numa abrangência local e regional, a profissão do

assistente social é hoje gestada em múltiplas atividades que norteiam da perícia social as visitas domiciliares,

para além da linha executiva, abrangendo a atuação em empresas, órgãos públicos, entidades filantrópica e

ONGs, áreas sociais, como saúde, educação, habitação, previdência e assistência.

Nesse sentido, a Faculdade Princesa do Oeste vem assumindo um Curso de bacharelado em Serviço

Social com missão, compromissos e tarefas historicamente condensadas nas prerrogativas profissionais para

uma nova dimensão inserida no campo de atuação, gerido na ética, conhecimento e gestão.

VERSÃO II - 2015 13

Considerando a importância do papel do assistente social no contexto sócio, político e econômico do

País, enquanto um profissional comprometido com os interesses e os desafios que emanam da sociedade, tendo

como pressuposto básico a ideia de que, embora pontuando as peculiaridades regionais e locais, a formação do

assistente social deve ter um caráter abrangente e eclético, a Faculdade Princesa do Oeste reconhece como

imperativo capacitar profissionais, na área de humanidades, com formação básica adequada, buscando dotá-los

de uma visão crítica, com capacidade plena de avaliação e reavaliação de seu desempenho e de ajustamento,

com competência, às novas normatizações geradas pelo avanço científico e tecnológico e as exigências

conjunturais em permanente evolução.

A Faculdade Princesa do Oeste quando criou o Curso em x o fez, tomando como referência o perfil do

bacharel em Serviço Social postulado nas Diretrizes Nacionais que imprime um perfil de egresso para o

assistente social, “Profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e implem40entando

propostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania

e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no

mercado de trabalho” nessa perspectiva vem buscando inserir no mercado de trabalho um profissional que

tenha as competências necessárias para o exercício da profissão, sem perder de vista a ética, a humanização e a

competência técnica. Tomando como inferência o estado do Ceará há cursos de bacharelado em Serviço Social

numa média de 40 cursos em Universidades ou Faculdades, contudo a demanda necessária no mercado de

trabalho ainda não é plenamente contemplada. Vejamos o gráfico de referencia que expressa esse quantitativo

de Faculdades no âmbito regional do solo cearense.

A Microrregião dos Sertões de Crateús, envolvendo 11 municípios – Ararendá, Crateús,

Independência, Ipaporanga, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Poranga,

Quiterianópolis e Tamboril, tem campo de atuação para os referidos profissionais, pois atende a serviços

VERSÃO II - 2015 14

vários: Habitação, Sistema de Garantia de Direitos, Assistência Social, Saúde, Previdência Social e Educação.

A reserva de profissionais na Microrregião de Crateús e no seu entorno, ainda é pequena para a população de

294 mil habitantes aproximadamente, cujos serviços estão sendo efetivados por X% profissionais, o que

denota uma demanda reprimida na gestão.

Nesse cenário histórico de transformações sociais, exige-se que a formação universitária o contemple,

refletindo às demandas instituídas, no âmbito regional e atentando-se para o desenvolvendo de novas

possibilidades de inserção do assistente social no mundo do trabalho.

Outra ótica que chama atenção, oriunda-se do fato de que as organizações hoje veem essa profissão com

um olhar diferenciado, via ótica da inserção de um profissional responsável pela humanização das empresas,

instituições, ONGs e órgãos de gestão, preparados para gerenciar os recursos humanos numa linha

interpessoal, fortalecendo a gestão dos diferentes grupos multiprofissionais de atendimento ao usuário, na

política de direitos, previdência e assistência. Investir nas relações interpessoais para garantir a credibilidade

das empresas e das organizações que trabalham com o usuário, para a Faculdade Princesa do Oeste é questão

importante em função do empreendedorismo que esta quer desenvolver na concepção de seus Cursos,

inclusive o de Serviço Social.

O Projeto proposto à apreciação representa o fruto de um trabalho colegiado de um grupo de

professores e profissionais ligados a políticas públicas e é a expressão síntese da reflexão condensada de

multiprofissionais que esperam a continuidade do Curso de Serviço Social com a qualidade que ora se

apresenta e a responsabilidade social que aglutina para fortalecer o fluxo das relações entre grupos e sociedade

civil.

3.3 OBJETIVOS

3.3.1 Geral

Formar profissionais críticos em relação à realidade, objeto de sua atuação, com adequada

fundamentação teórico - prática para investigar, atuar e produzir conhecimentos sobre os diferentes aspectos

dessa mesma realidade.

3.3.2 Específicos

Proporcionar graduação em Serviço Social, sob a modalidade de bacharelado aos egressos do Ensino

Médio e aos profissionais que já atuam na área, mas que não possuem a formação específica em nível

superior, proporcionando, assim, sua qualificação e a melhoria de seu desempenho profissional;

Oferecer à Região de influência da Faculdade Princesa do Oeste, melhores condições de

conhecimento da realidade social local e regional;

Formar profissionais em Serviço Social capazes de desenvolver uma prática profissional calcada na

ética profissional e voltada para a especificidade histórico-social da realidade em que atuam;

Oferecer às empresas públicas, privadas e ONGs oportunidades de parceria em projetos sociais

VERSÃO II - 2015 15

voltados para o desenvolvimento e conhecimento da realidade social onde estão inseridas.

Formar graduados com a visão dos atuais problemas sociais, para que se tornem aptos a aderir e

integrar os processos e a participar das mudanças;

Preparar o profissional para atuar em equipes multidisciplinares em todos os níveis de questões

sociais,

Formar profissionais capazes de planejar, organizar e administrar serviços sociais e Unidades de

Serviço Social.

Elaborar o planejamento, a organização e controle de programas e projetos sociais, de modo a

implementá-los tanto na esfera pública quanto na iniciativa privada.

Criar oportunidades para que o estudante aprofunde a relação teoria-prática no Serviço Social,

utilizando pressuposto técnico científico que responda aos desafios postos pelas demandas sociais;

Incentivar a realização de pesquisa e estudo investigativos como forma de retroalimentar a relação

teoria-prática na formação profissional;

Contribuir para a formação de profissionais habilitados ao reconhecimento de seu espaço ocupacional

no desenvolvimento da sociedade Cearense, em especial no contexto local, do município de Crateús.

3.4 PERFIL DO EGRESSO

O profissional formado pela Faculdade Princesa do Oeste atuará nas expressões da questão social,

formulando e implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover

o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto

das relações sociais e no mercado de trabalho.

O perfil do profissional formado por essa Instituição para o Curso de Serviço Social será o de atuar, a

partir de uma competência teórico-metodológica e ético-política e de uma visão crítica e profunda da realidade

e de suas questões, nas atividades de formulação e implementação de propostas para enfrentar e dar respostas

às múltiplas configurações da questão social.

O bacharel em Serviço Social deverá desenvolver competências e habilidades, como:

capacidade teórico-metodológica no sentido de estabelecer diálogo, com as diversas

vertentes do pensamento, a partir do direcionamento crítico-dialético;

capacidade de identificar, explicar e intervir na realidade social, pela formulação e

implementação de propostas condizentes com seu contexto referencial;

capacidade analítica, possibilitando estabelecer o diálogo e a correlação entre os fatos,

fenômenos e a realidade social, tendo presente o significado social de sua profissão;

competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social, promovendo e

preservando a dimensão significativa do conhecimento;

VERSÃO II - 2015 16

compromisso social, suscitado pela percepção crítica, no exercício cognitivo e na

(re)construção dos referenciais axiológicos da profissão.

3.5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O Curso de Serviço Social mediante a sua organização curricular proporcionará uma formação que

garanta internalização de ideias, valores e convicções fundamentadas na responsabilidade social, justiça e

ética; uma formação humanística e geral, que assegure a compreensão de seu meio social, político, econômico

e cultural; uma sólida formação teórica e prática, voltada para uma atuação crítica e reflexiva na área de

recursos humanos das organizações; e, com capacidade de compreensão da necessidade de aperfeiçoamento

profissional, interpessoal e institucional contínuo. Essa intenção curricular será concretizada mediante a

construção das competências e habilidades abaixo relacionadas.

3.5.1 Gerais

A formação profissional deve viabilizar capacitação teórico-metodológica, ético e política, como

requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à:

compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos

cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade;

identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais

para o enfrentamento da questão social;

utilização dos recursos da Informática.

Fonte – DCNs Serviço Social 2002

3.5.2 Específicas

Capacidade teórico-metodológica no sentido de estabelecer diálogo com as diversas vertentes do

pensamento, a partir do direcionamento crítico-dialético;

Capacidade de identificar, explicitar e intervir na realidade social, pela formulação e implementação

de propostas condizentes com seu contexto referencial;

Capacidade analítica, possibilitando estabelecer o diálogo e a correlação entre os fatos, fenômenos e

a realidade social, tendo presente o significado social de sua profissão;

Competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social, promovendo e preservando a

dimensão significativa do conhecimento;

Compromisso social, suscitado pela percepção crítica, no exercício cognitivo e na (re) construção

dos referenciais axiológicos da profissão.

Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;

Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;

Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;

VERSÃO II - 2015 17

Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e movimentos

sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da

coletividade;

Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos;

Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria do Serviço Social.

4 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

4.1 ACESSO AO CURSO

O ingresso ao Ensino Superior da Faculdade Princesa do Oeste se dará mediante as seguintes formas

descritas abaixo:

I – PROCESSO SELETIVO PARA GRADUAÇÃO

Tem por objetivo classificar os candidatos mediante concurso vestibular nos limites das vagas para

cada curso, conforme exigências legais previstas em Edital relativos à execução do vestibular, seguindo as

orientações pertinentes à autorização e funcionamento. O processo seletivo será realizado antes do início do semestre letivo. Abrange os conhecimentos

comuns às diversas modalidades do Ensino Médio sem ultrapassar esse nível de complexidade para avaliar a

formação recebida pelos candidatos e sua aptidão intelectual para estudos superiores, incluindo a prova de

redação em Língua Portuguesa. Antecedendo o processo seletivo, é dado conhecimento aos candidatos através de Edital e Portaria de

regulamentação do referido certame, de acordo com os aspectos legais e tem validade somente para o período

letivo a que se refere. Para cumprimento da formalidade legal do processo seletivo, o candidato deverá inscreve-se portando

dos documentos básicos de identificação pessoal e formação acadêmica devida, sem os quais não terá acesso à

vaga.

II - PROCESSO SELETIVO POR TRANSFERÊNCIA

A Faculdade Princesa do Oeste, no limite das vagas existentes, pode aceitar transferências de alunos

provenientes de cursos idênticos, afins ou equivalentes na área de formação inerente ao seu curso de graduação,

mantido por estabelecimentos de Ensino Superior, nacionais ou estrangeiros, autorizados ou reconhecidos,

feitas às necessárias adaptações curriculares, em cada caso, em conformidade com as disposições legais

vigentes e as normas oficiais superiores.A Faculdade proporciona ao aluno transferido orientação e aconselhamento, visando esclarecer

convenientemente diferenças de fluxogramas curriculares e conteúdos e as adaptações a que se sujeitarão para

continuar os estudos.Para cumprimento da formalidade legal do acolhimento da transferência, o acadêmico deverá requerer

matrícula, portando dos documentos básicos de identificação pessoal e formação acadêmica em processo,

oriunda da IES de origem, sem os quais não terá acesso à vaga.

III - PROCESSO SELETIVO PARA GRADUADOS

VERSÃO II - 2015 18

A Faculdade Princesa do Oeste, no limite das vagas existentes, poderá acolher graduados mediante

análise documental, considerando o histórico acadêmico, o diploma, as ementas e os programas das

disciplinas.

O Coordenador de Curso receberá os documentos em referência da Coordenação de Controle

Acadêmico e após a análise, emitirá o parecer satisfatório ou não, específico em cada caso.

Considerar-se-á nessa análise, a equivalência de ementas, programas de estudos, afinidades de cursos

nas áreas de formação, para efeito de aproveitamentos de estudos com o devido deferimento.

4.2 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO

Sob o olhar das orientações das Diretrizes Curriculares a concepção curricular que norteia esse Curso

está fundamentada no conjunto de conhecimentos constituídos pelos núcleos de fundamentação abaixo

descritos, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

• Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto das unidades

curriculares teóricas/metodológicas e ético/políticos para conhecer o ser social.

• Núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, que remete à compreensão

das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em

suas diversidades regionais e locais;

• Núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço

Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os

componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento, a administração em

Serviço Social e o estágio supervisionado.

Os núcleos referenciados acima englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades especificados

em atividades acadêmicas, concernentes a conhecimentos necessários à formação profissional. Tais atividades,

definidas via planejamento participativo pelos Colegiados, se desdobram em disciplinas, seminários temáticos,

oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares.

A organização do Curso direciona-se a partir de princípios norteadores no âmbito do currículo pleno,

assim discriminados:

• flexibilização dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas com outros componentes

curriculares, tais como: oficinas, seminários temáticos, estágio, atividades complementares;

• rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, que possibilite a

compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta;

• estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípio formativo e condição central

da formação profissional, e da relação teoria e realidade;

• presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional;

• exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida acadêmica e profissional;

• respeito à ética profissional;

VERSÃO II - 2015 19

• indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na atividade de estágio.

4.2.1 Interdisciplinaridade

Na elaboração da matriz curricular continua um esforço consciente para promover a valorização da

interdisciplinaridade.

A proposta de interdisciplinaridade do Curso tem como ponto de partida os programas das disciplinas.

A partir da análise cuidadosa de cada programa, identificam-se os elementos fundamentais e, através da

circulação de ideias entre os membros do Conselho, são estabelecidas integrações recíprocas de conceitos,

contextos e procedimentos. Papel fundamental nesta integração de conhecimentos deve ser atribuído à

interação do Coordenador com os professores, possibilitando o trabalho curricular interdisciplinar.

O conceito de interdisciplinaridade que media o curso de Serviço Social esteve presente em diversos

pontos e a abordagem foi feita de uma forma geral com relação às disciplinas.

4.2.2 Flexibilidade Curricular

A organização do Curso de bacharelado em Serviço Social, se dimensiona em primeira instância, pela

flexibilização do currículo pleno, integrando o ensino de forma interdisciplinar entre os componentes

curriculares, de modo a estabelecer vínculos integrativos em contextos afins que fortaleçam as práticas de

oficinas, seminários temáticos, estágio e atividades complementares.

A organização do Curso de Serviço Social da Faculdade Princesa do Oeste, ora implantando, prioriza

princípios formativos na sua estrutura acadêmica, quando requer como fundamental a presença da

interdisciplinaridade no projeto de formação profissional; o rigor teórico, histórico e metodológico da

realidade social e do Serviço Social; as dimensões investigativa e interpretativa, como condição central

da formação profissional, e da relação teoria e realidade; e o exercício do pluralismo teórico-

metodológico como elemento próprio da vida acadêmica e profissional; consubstanciando a possibilidade

da compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta.

O Curso possui uma estrutura curricular a ser cumprida em 8 semestres. A matriz curricular é constituída

de disciplinas, sendo permitido ao acadêmico adiantar o curso, fazendo disciplinas que não possuem pré-

requisito ou aproveitar outras, quando oriundo por graduação ou transferência de outra IES regularizada

legalmente, ou seja, o estudante que tenha cursado disciplinas compatíveis com a da matriz curricular do

Curso, poderá solicitar aproveitamento das mesmas, conforme Regulamento de Controle Acadêmico da IES.

Os conhecimentos adquiridos no mundo do trabalho, também poderão ser validados pela Instituição mediante

avaliação de conhecimentos.

A carga horária do Curso é de 3.380 horas, sendo 140 horas de atividades complementares e 420 horas

para estágio supervisionado, realizado a partir do 5º semestre, em 4 semestres consecutivos (5º,6º,7º e 8º),

sempre em consonância com a disciplina Orientação de Prática I,II, III e IV, que o fundamenta e viabiliza a

severidade da formação acadêmica para o Estágio Supervisionado.

4.2.3 Organização dos Conteúdos

VERSÃO II - 2015 20

O curso de Serviço Social ofertado pela Faculdade Princesa do Oeste contempla, em seu projeto

pedagógico, conteúdos relacionados com a realidade local e regional, abordando as suas aplicações no mundo

do trabalho através da utilização de tecnologias inovadoras, que atendam aos campos definidos nas Diretrizes

Curriculares do curso. Portanto, a cada semestre formulam-se as capacidades, os atributos intelectuais e as

habilidades que devem ser desenvolvidas. O curso não se restringe a propor vencimento de conteúdos, mas de

estabelecer uma sequência, em termos de desafio e exigências intelectuais e práticas que estejam de acordo

com as habilidades e competências a serem desenvolvidas em cada disciplina. A organização curricular deve

superar as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de

conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação profissional. O rigor teórico, histórico e

metodológico da realidade social e do Serviço Social, deve fazer parte no trato da inserção dos conteúdos

curriculares, de modo a possibilitar a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se

defronta.

O estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípios formativos e

condição central da formação profissional, e da relação teoria e realidade, devem estar integradas aos

componentes curriculares e asseverados na descrição dos conteúdos.

Os conteúdos curriculares sustentam-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos núcleos de

fundamentação da formação profissional quais sejam:

• Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, que compreende um conjunto de

fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social;

• Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade Brasileira , que remete à

compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano

e rural, em suas diversidades regionais e locais;

• Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço

Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os

componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em

Serviço Social e o estágio supervisionado.

Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades

acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação profissional.

Essas atividades a serem definidas pelos colegiados se desdobram em disciplinas, seminários

temáticos, oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares.

Fonte – DCNs ano 2002

4.2.4. Trabalho de Conclusão do Curso

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O Trabalho de Conclusão do Curso, como obrigação curricular, requisito necessário para colação de

grau, deverá ser elaborado na forma de Monografia, Pesquisa Bibliográfica ou Artigo cuja temática versará

sobre situação-problema originada da observação/vivência do aluno na prática e da relevância do tema para o

aprendizado do acadêmico e contribuição para outros trabalhos de pesquisa. Também deverá servir para

consolidar o conhecimento da aplicação do método científico da pesquisa em situação concreta de prática. O

tema escolhido para o trabalho versará sobre situação-problema originada da observação/vivência do

acadêmico na prática e da sua relevância para o aprendizado, para a prática e contribuição para outros

trabalhos de pesquisa. Em conformidade com o Parecer N° CNE/CES 492/2001 de 04/07/2001, a realização de

um Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória e deverá ser desenvolvido durante o processo de formação a

partir do desdobramento dos componentes curriculares, concomitante ao período letivo acadêmico, a partir da

fundamentação teórica em síntese, integrando conhecimento a orientação prática necessária a elaboração da

Monografia, Pesquisa Bibliográfica ou Artigo.

O Trabalho de Conclusão do Curso de bacharelado em Serviço Social deverá ser elaborado em uma

das três modalidades à escolha do aluno: Monografia, Pesquisa Bibliográfica ou Artigo Científico; sempre em

caráter investigativo e terá por objetivo proporcionar ao acadêmico a articulação dos conhecimentos

aprendidos a partir de uma temática orientada pelo Projeto Político Pedagógico aprovado pelo Colegiado do

curso de Serviço Social.

No Curso de bacharelado em Serviço Social, o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso

se dá no 7º e 8º semestres, orientado precisamente no Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso I e

Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC).

A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, de caráter individual é requisito parcial

indispensável à integralização plena do currículo do Curso e obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.

A disciplina Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso I e II – TCC tem carga horária de 160

horas, sendo 80 horas por seminário, conforme ementas e matriz curricular proposta, ocorrendo,

concomitantemente ao processo de orientação individual.

A apresentação do projeto final (TCC) a uma banca e a sua aprovação é condição indispensável para a

conclusão do Curso em Serviço Social.

4.2.5. Estágio Supervisionado

A Faculdade Princesa do Oeste desenvolve o Estágio Supervisionado com atividades de campo

durante o processo de formação a partir do desdobramento dos componentes curriculares, concomitante ao

período letivo acadêmico.

Nesse sentido, o Estágio referenciado acima ocorre a partir do 5º semestre letivo, em 4 semestres

consecutivos (5º,6º,7º e 8º), com uma carga horária de 420 horas, subsidiado pela disciplina de Orientação da

Prática I, II, III e IV.

O Estágio Supervisionado do Curso de bacharelado em Serviço Social é uma atividade obrigatória,

que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o

exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita conjuntamente por

VERSÃO II - 2015 22

professor supervisor e por profissional de campo, com base em Planos de Estágio elaborado pelo Colegiado de

Curso e aprovado pelo Núcleo de Atividades Complementares e Estágio – NACE.

A Faculdade Princesa do Oeste em se tratando de Estágio Supervisionado tem Manual, Regulamento

e Plano de Estágio Institucional próprios, adaptados às peculiaridades de cada curso, sempre sob a orientação e

derimência do Conselho de Ensino Superior – CONSUP.

Sob essa ótica, a IES normatiza o controle e fiscalização do Estágio, a partir da supervisão de um

profissional habilitado (assistente social), titulado como coordenador de Estágio Supervisionado, para

acompanhar o acadêmico estagiário por área de atuação, sem perder de vista, a orientação do professor da

disciplina de Estágio Supervisionado do Curso e as demandas dos profissionais dos diferentes serviços do

campo de prática de atuação.

As atividades de Estágio Supervisionado atendem os marcos legais estabelecidos para essa área

acadêmica.

Dentre os principais objetivos do Estágio Supervisionado estão:

propiciar oportunidades de integração, de conhecimentos teóricos e práticos multidisciplinares, através de

situações reais de trabalho;

oferecer oportunidades da atuação em equipes, desenvolvendo assim, capacidades de cooperação e de

iniciativa;

proporcionar oportunidade de reflexão crítica da realidade e de efetiva relação entre a teoria aprendida e a

prática da gestão vivenciada.

propiciar ao aluno subsídios para a compreensão da realidade institucional;

trabalhar em condições reais de planejamento e sistematização.

Para que o Estágio Supervisionado possa ter o significado desejado e alcance os objetivos pretendidos

para a formação do profissional “assistente social”, a Faculdade Princesa do Oeste orienta que o estudante

tenha maturidade acadêmica e, portanto, tenha concluído o 4º período efetivo previsto na matriz curricular, que

representa domínio significativo dos conhecimentos teóricos basilares para o início da prática profissional.

Cabe ao professor responsável pela disciplina e ao supervisor de Estágio acompanhar e controlar

todos os atos e atividades relativas ao Estágio e encaminhar, ao final de cada semestre, à Coordenação do

Curso, a Ficha de Registro de Frequência, o Plano de Estágio Supervisionado e o Relatório Final de Estágio,

conforme orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais, conforme Manual de Estágio e Regulamento

específico.

A aprovação do estudante na disciplina Estágio Supervisionado resulta do atendimento aos seguintes

quesitos:

parecer favorável do supervisor do estágio da Instituição onde se efetivou o estágio de campo;

comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio exigida;

apresentação, ao professor da disciplina Estágio Supervisionado, do relatório final de estágio via “Diário

de Campo”, de caráter obrigatório, no prazo definido pela Instituição;

no mínimo 75% de frequência;

nas aulas de mediação ( Orientação para a prática I,II,III e IV) serão debatidas as formas de condução dos

estágios dos alunos.

VERSÃO II - 2015 23

4.2.6. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação no ensino superior envolve sérias consequências para o aluno que está sendo avaliado. As

notas que o aluno recebe não apenas determinarão se ele é aprovado ou reprovado, mas, podem afetar sua

auto-estima, influenciar sua motivação, reforçar o interesse pelo abandono do curso, orientá-lo no campo de

sua especialização, afetar seus planos de estudos de pós-graduação e o desenvolvimento de sua carreira (Gil

2008).

Considerando-se a importância da avaliação, a sua aplicação não tem caráter repressivo. O acadêmico,

cujo desempenho acadêmico seja insatisfatório, será acompanhado ao longo do curso por professores através

de estudos complementares planejados para atender as deficiências por ele apresentadas. A coordenação do

curso tomará como sua responsabilidade o acompanhar do desenvolvimento desse acadêmico, verificando o

seu crescimento ou não. Quando as dificuldades do aluno envolverem aspectos emocionais e ou sociais,

receberá também o acompanhamento do serviço psico-pedagógico da Faculdade.

Outro aspecto importante a ressaltar é o preparo do corpo docente para a utilização de processosalternativos e inovadores de avaliação. O primeiro passo na avaliação da aprendizagem é levar emconsideração os objetivos traçados para o conteúdo a ser avaliado. Assim a escolha da modalidade deavaliação deve se ajustar aos objetivos definidos e conhecidos pelos alunos. Para facilitar a utilização de umprocesso de avaliação coerente e justo, a coordenação do curso manterá periodicamente (semestre) encontros,oficinas, palestras e outras formas de abordagem da temática.

Após cada processo de avaliação da aprendizagem, os alunos devem receber dos professores o feed

back do seu desempenho, tornando claro os pontos fortes e fracos no aprendizado daquele conteúdo.

Os critérios de avaliação do curso estão identificados em seu ordenamento básico – o Regimento Geral.

De acordo com o Regimento Geral da Faculdade Princesa do Oeste, o rendimento do aluno será

verificado por disciplina, em função de assiduidade e eficiência nos estudos, ambas eliminatórias por si

mesmas.

Entende-se por eficiência o grau de aplicação do aluno aos estudos, e sua verificação se faz por provas,

testes, pesquisas, atividades práticas, trabalhos individuais e/ou em grupo etc.

A avaliação do desempenho é feita por disciplina, incidindo sobre frequência e aproveitamento.

Independentemente dos demais resultados obtidos será considerado reprovado na disciplina o aluno que

não obtenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades

programadas.

O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos

resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos de avaliação.

Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos, provas e demais trabalhos,

VERSÃO II - 2015 24

bem como julgar-lhes os resultados.

As atividades sociais são avaliadas pelo docente em conformidade com sua natureza.

Atendidas em qualquer caso a frequência mínima às aulas e demais atividades acadêmicas é aprovado o

aluno que obtiver nota igual ou superior a 6 (seis), correspondente à média de notas dos exercícios e trabalhos

realizados durante o período letivo, ou mediante provas repositivas, obtiver média aritmética, entre as notas

atribuídas as provas e trabalhos acadêmicos igual ou superior a 6 (seis).

A verificação da aprendizagem seguirá dois enfoques:

Formativa – que ocorrerá durante o processo ensino aprendizagem, e servirá de parâmetro avaliativo

parcial, facilitando a identificação de problemas de aprendizagem;

Somativa – considerará o produto final dos trabalhos produzidos.

O aluno reprovado por não ter alcançado, seja a frequência, sejam as notas mínimas exigidas, repete a

disciplina e está sujeito às mesmas exigências de frequência e de aproveitamento previstas no Regimento

Geral.

O Aproveitamento de Estudos – A requerimento do interessado, mediante o exame de cada caso, e

independentemente de Processo Seletivo, a Faculdade pode promover o aproveitamento de estudos realizados

em nível equivalente, em cursos sequenciais e de graduação autorizados ou reconhecidos. O exame de equivalência de estudos, para efeito de aproveitamento, faz-se, em termos de qualidade e

densidade, tomando-se o programa da disciplina para o exame da densidade. A análise do programa cursado

considera ainda sua adequação a contexto curricular destinado à formação do profissional no campo das

Ciências da Saúde e Ciências Sociais. Nos casos em que se verifique a necessidade de adaptação de estudos para efeito de equivalência,

realiza-se a mesma sob direta supervisão e orientação do professor da disciplina correspondente.

4.2.7. Integralização do Curso

O Curso de Serviço Social pode ser cumprido em um período de no mínimo 8 (oito) semestres e no

máximo 12 (doze) semestres. A Faculdade Princesa do Oeste - FPO exige do egresso do curso, para a

integralização do curso, a aprovação em todas as disciplinas da matriz curricular, tanto no desempenho

acadêmico, quanto na frequência, de acordo com as normas acadêmicas da Faculdade. Destaca-se a

necessidade da realização, comprovada, do Estágio Supervisionado de 420 horas e apresentação e aprovação

no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

4.2.8 Atividades complementares

VERSÃO II - 2015 25

A finalidade das atividades complementares é permitir ao estudante trilhar sua trajetória acadêmica de

acordo com sua vocação e interesses específicos e particulares. As atividades complementares criam um

espaço maior de participação do aluno no processo de sua formação. Essa iniciativa se encontra em harmonia

com a tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido de flexibilizar os cursos, dando chance

de o aluno buscar uma formação de acordo com suas aptidões. As Atividades Complementares serão

programadas pelo Corpo Docente à medida da implantação do curso, em horários extra-curriculares ou, em

casos especiais, substituindo horários de disciplinas regulares. O estudante deverá realizar atividades

complementares por ano, perfazendo um total de 140h/a na integralização do Curso de bacharelado em Serviço

Social.

Por atividades complementares serão consideradas a participação em seminários, cursos, congressos,

apresentação de trabalhos científicos, semanas acadêmicas e monitorias.

A inclusão dessas atividades no currículo do aluno submeter-se-á a avaliação da coordenação do

Curso. A Faculdade Princesa do Oeste considera como atividades complementares em seus cursos, as

destacadas a seguir: monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão, participação em

seminários, publicação de produção científica, atividades estas descritas no Manual de Atividades

Complementares, ano 2012, tomando como inferência o anteprojeto desse teor registrado para autorização do

curso, ano 2009 anexo I – PPC, porém implementando novas posturas de inserção nessas atividades,

modernizando-as conforme está descrito que definem o Plano desse teor no curso, referenciado, por

Regulamento próprio específico no contexto de 8 grupos de referência, Grupo 1 - Atividades de Ensino (até 40

horas),Grupo 2 - Atividades de Pesquisa e Produção Científica (até 40horas),Grupo 3 - Atividades de Extensão

(até 30 horas),Grupo 4 - Atividades integradas de Pesquisa e Extensão (até 40 horas),Grupo 5 - Atividades

integradas de Ensino e Pesquisa (até 30 horas);Grupo 6 - Atividades integradas de Ensino e Extensão (até 30

horas),Grupo 7 - Atividades socioculturais, artísticas e esportivas (até 30 horas),Grupo 8 - Atividades de

vivência profissional complementar.

O acadêmico deverá realizar 20 horas de atividades complementares por semestre (do 1º ao 7º),

perfazendo um total de 140h/a na integralização do Curso de Serviço Social.

A inclusão dessas atividades no currículo do aluno submeter-se-á a avaliação da coordenação do

Curso.

O corpo docente de Serviço Social será organizado para formar um Grupo de Pesquisa (GPP),

responsável pela produção científica do Curso da Faculdade Princesa do Oeste e sua divulgação em eventos

científicos e publicação em revistas e outros meios de difusão científica.

Inicialmente as linhas de pesquisa serão duas: Questão Social, Direitos Sociais e Serviço Social e

Trabalho, Política e Sociedade. Os grupos de pesquisa serão definidos de acordo com as áreas de trabalho e de

estudo dos docentes. Serão estimulados a participar destes grupos, profissionais da área de atuação do campo

de práticas e pedagogos, assistentes sociais e profissionais de saúde.

Consolidado o Núcleo de Pesquisa, os acadêmicos serão inseridos nas atividades de iniciação a

investigação científica, através do Programa de Iniciação Científica (PIC). Esse programa será criado com o

objetivo de oferecer aos estudantes a oportunidade de ampliar seus conhecimentos e sua formação acadêmica

por meio do desenvolvimento da investigação científica, promovendo o estímulo à produção e divulgação em

eventos científicos.

VERSÃO II - 2015 26

A participação do discente nos grupos de pesquisa, inicialmente será voluntária, por meio de edital de

seleção e posteriormente, com bolsa de iniciação à pesquisa e voluntariado a ser estabelecido pelo setor de

Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPEX) da Faculdade Princesa do Oeste.

O acompanhamento das atividades dos acadêmicos de iniciação científica será da responsabilidade

dos coordenadores dos grupos de pesquisa, que atuarão como facilitadores durante todo o processo desta e

emitirão relatório sobre as atividades dos discentes para a contabilização de horas de atividades

complementares. As normas de participação e critérios de seleção destes serão elaborada pelos professores

participantes do Núcleo de Pesquisa do curso de Serviço Social em acordo com o CEPEX e a Supervisão

Acadêmica da Faculdade Princesa do Oeste.

4.3. Estrutura Curricular

Cód. Disc. Disciplina CH Créd.Cód. Pré-Requisito

ISOC -1100 Introdução à Sociologia 60 3 -COEX - 1101 Comunicação e Expressão 60 3 -IFIL – 1102 Introdução à Filosofia 60 3 -

MTCI – 1103 Metodologia do Trabalho Científico 60 3 -ISSO – 1104 Introdução ao Serviço Social 80 4 -FSPB - 1105 Formação Socioeconômica e Política do Brasil 80 4 -

Subtotal 400 20 -Atividades Complementares 20 - -

Carga Horária Total do Semestre 420 - -

Cód. Disc. Disciplina CH Créd.Cód. Pré-Requisito

IANT – 1106 Introdução à Antropologia 60 3 -SOCI – 1107 Sociologia 60 3 ISOC -1100

IPSI - 1108 Introdução à Psicologia 60 3 -TPOL - 1109 Teoria Política 60 3 -FILO - 1110 Filosofia 60 3 IFIL – 1102

FMSS I - 1111Fundamentos Históricos e Teórico Metodológicos do ServiçoSocial I

80 4 -

Subtotal 380 19 -Atividades Complementares 20 - -

Carga Horária Total do Semestre 400 - -

3ºCód. Disc. Disciplina CH Créd.

Cód. Pré-Requisito

EASS - 1112 Estatística aplicada ao Serviço Social 60 3 -

MSCB –1113Movimentos Sociais e Processos Sócio-Políticos Culturais noBrasil

603 -

FMSS II – 1114Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do ServiçoSocial II

80 4 FMSS I - 1111

FEPO – 1115 Fundamentos da Economia Política 60 3 -

POSO I – 1116 Política Social I 60 3 -

VERSÃO II - 2015 27

QSSS – 1117 Questão Social e Serviço Social 80 4 -

Subtotal 400 20 -

Atividades Complementares 20 - -

Carga Horária Total do Semestre 420 - -

Cód. Disc. Disciplina CH Créd. Cód. Pré-Requisito

EPSS - 1118 Ética Profissional e Serviço Social 60 3 -

POSO II – 1119 Política Social II 60 3 POSO II - 1116

ADSS – 1120 Administração em Serviço Social 60 3 -

FMSS III –1121

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do ServiçoSocial III

80 4 FMSS II – 1114

PRTR I - 1122 Processo em Trabalho I 80 4 -

PESO – 1123 Pesquisa Social 60 3 -

Subtotal 400 20Atividades Complementares 20 - -

Carga Horária Total do Semestre 420 - -

Cód. Disc. Disciplina CH Créd. Cód. Pré-Requisito

PSSO I -1124 Pesquisa em Serviço Social I 60 3 PESO – 1123

FMSS IV -1125

Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do ServiçoSocial IV

80 4 FMSS III – 1121

DLSO - 1126 Direito e Legislação Social 60 3 -PSSE I-1127 Política Social Setorial I 60 3 -PRTR - 1128 Processo de Trabalho II 80 4 PRTR I - 1122

OPRA I-1129 Orientação de Prática I 60 3 -ESUP I - 1130 Estágio Supervisionado I 80 4 -

Subtotal 480 24 -Atividades Complementares 20 - -

Carga Horária Total do Semestre 500 - -

Cód. Disc. Disciplina CH Créd. Cód. Pré-Requisito

OPRA II - 1131 Orientação de Prática II 60 3 OPRA I - 1129

PLSS – 1132 Planejamento em Serviço Social 60 3 -PSSE II - 1133 Política Social Setorial II 80 4 PSSE I - 1127

PSSO II -1134 Pesquisa em Serviço Social II 60 3 PSSO I -1124

FMSS V - 1135Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do ServiçoSocial V

80 4 FMSS IV - 1125

FAPP - 1136 Fundamentos de Avaliação de Políticas Públicas 60 3 -ESUP II – 1137 Estágio Supervisionado II 80 4 ESUP I - 1130

Subtotal 480 24 -Atividades Complementares 20 - -

Carga Horária Total do Semestre 500 - -

7ºCód. Disc. Disciplina CH Créd.

Cód. Pré-Requisito

SSRR–1138 Serviço Social e Realidade Regional 60 3 -

OPRA III –1139

Orientação de Prática III 40 2 OPRA II - 1131

VERSÃO II - 2015 28

STCC I - 1140 Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso I 80 4 -

TESS I –1141 Optativa I - Tópicos Especiais em Serviço Social I 80 4 -

ESUP III - 1142 Estágio Supervisionado III 120 6 ESUP II -1137

Subtotal 380 19 -

Atividades Complementares 20 - -

Carga Horária Total do Semestre 400 -

Cód. Disc. Disciplina CH Créd. Cód. Pré-Requisito

TESS II –1143 Optativa II - Tópicos Especiais em Serviço Social II 80 4 -

STCC II –1144 Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso II 80 4 -

OPRA IV –1145 Orientação de Prática IV 40 2 -

ESUP IV - 1146 Estágio Supervisionado IV 140 7 ESUP III - 1142

Subtotal 340 17 -

Carga Horária Total do Semestre 340 - -

CARGA HORÁRIA 2.820 H/AEstágio Supervisionado 420 H/A

Atividades Complementares 140 H/ACARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3.380 H/A

Integralização: mínimo de 4 (quatro) e máximo de 6 (seis) anos letivos

4.4 UNIDADES CURRICULARES

1º PERÍODO

INTRUDUÇÃO À SOCIOLOGIA

EMENTAA constituição do pensamento sociológico. As principais escolas sociológicas clássicascom suas principais características: os autores, a abordagem do objeto e os conceitos.Processos sociais fundamentais: classes sociais, movimentos sociais e instituições.

OBJETIVOFornecer ao aluno um amplo panorama da sociologia, de forma a entendê-la além de suasaparências e superficialidades, fazendo a sociologia uma ferramenta e um modelo deapreensão critica da sociedade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

A emergência do pensamento social em bases científicas;

VERSÃO II - 2015 29

Evolucionismo e a historia da humanidade; Da Filosofia à Sociologia.

UNIDADE II

A Sociologia de Durkheim; O que Fato Social; A objetividade do Fato Social; A consciência coletiva.

UNIDADE III

Sociologia alemã: a contribuição de Max Weber;

A ação social: uma ação com sentido;

O tipo ideal;

Análise histórica do método compreensivo.

UNIDADE IV

Karl Marx e o materialismo histórico;

A ideia de alienação;

As classes sociais;

A origem histórica do capitalismo;

Trabalho, valor e lucro;

Materialismo histórico.

UNIDADE V

A Sociologia e a expansão do capitalismo;

O conceito de periferia e marginalidade;

Os movimentos sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia. São Paulo. Prentice Hall. 2005.

FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia: dos clássicos à sociedade da informação. 2º.São Paulo: Atlas, 2007.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COHN, Gabriel. Sociologia - Para Ler os Clássicos. São Paulo: Azougue Editorial, 2007.

TURNER, Jonathan h. Sociologia: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Makron Books,2000.

VERSÃO II - 2015 30

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012.

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

EMENTAO texto escrito. O texto e sua unidade. O conceito de texto. Elementos de textualidade:coesão e coerência. Tipologia textual: narração, descrição, dissertação, produção textual.

OBJETIVOPropiciar conhecimentos ao aluno sobre produção de textos de vários gêneros em umaabordagem intertextual e sociocultural.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Processo de Leitura; Reconhecimento de formas de leitura; Dinâmicas de leitura; Interpretar textos.

UNIDADE II Metodologia para Elaboração e Interpretação; Técnicas de esquematizar; Como fazer referências; Reconhecimento de gêneros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental: De acordo com as Atuais Normasda ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramatica da Língua Portuguesa. 46. ed.São Paulo: IBEP Nacional. 2005.

CEREJA, Williams e COCHA, Tereza. Gramática: textos, reflexão e uso. São Paulo:Atual, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FARACO, Carlos Alberto; Mandryk, David. Língua Portuguesa: Prática de redação paraestudantes universitários. 12. ed. Rio de Janeiro: VOZES, 2008.

FIORIN, José Luiz. Para Entender o texto: Leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática,

VERSÃO II - 2015 31

2007.

GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV,2006.

KOCH, Ingedore Villaça. A Coesão Textual. 21. ed. São Paulo: Contexto, 2008.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. 6. ed. São Paulo:Cortez, 2011.

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

EMENTANoções introdutórias ao saber filosófico: a origem, distinção, implicação, método, objeto,campo, utilidade. O questionar filosófico. A questão do conhecimento. A problemática doconhecimento científico.

OBJETIVOPropiciar conhecimentos ao aluno sobre conceitos e informações básicas do estudo dafilosofia na busca por uma interpretação e compreensão reflexiva e crítica da filosofia nasociedade contemporânea.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I A especificidade da Filosofia; A pergunta pelos fundamentos da teoria e da prática.

UNIDADE II Gênese da Filosofia Antiga. A passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico. Condições sócio-

político-econômicas que favoreceram o surgimento da filosofia. Conceito e objetivoda filosofia antiga.

UNIDADE III Campos de investigação da Filosofia; Os períodos da filosofia grega. Principais períodos da história da filosofia. Aspectos

da filosofia contemporânea.

UNIDADE IV O problema do conhecimento; As formas do conhecimento humano. Origem do conhecimento. Valor do

conhecimento. O método. A filosofia da ciência.

UNIDADE V As ciências; A atitude científica, a ciência na história, as ciências da natureza, as ciências

VERSÃO II - 2015 32

humanas, o ideal científico e a razão instrumental; A questão ética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução a filosofia. 4. ed. São Paulo:moderna, 2009.

REALE, Giovanni, e ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vols. I, II e III, São Paulo:Paulinas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AGUIAR, Antônio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens de Araxá. 6. ed. SãoPaulo: Cortez, 2011.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia: para professores e alunos dos cursos do ensinomédio e de graduação. 16. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.

GAARDEN, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

GIACOLA JUNIOR, Oswaldo. Pequeno dicionário de filosofia contemporânea. 2. ed.São Paulo: Publifolha, 2010.

METODOLOGIA DO TRABALHO CIÊNTÍFICO

EMENTACaracteriza-se pelo estudo do método científico da ciência das teorias e dos fatos. Enfatizatipos de pesquisa e normas para elaboração de trabalhos de investigação científica.Planejamento, execução, análise e interpretação de resultados, relatos e divulgação.

OBJETIVOO método científico como instrumento da construção do conhecimento e de transformaçãoda prática. A função social da pesquisa. O conhecimento científico. Tipos de pesquisas.Abordagens, metodologias quantitativas e qualitativas utilizadas na pesquisa em saúde.Fases da construção de projetos de pesquisa. Relatório de pesquisa. Normas da ABNT.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I O conhecimento científico e outros conhecimentos; Elaboração de Trabalhos Científicos; Normas da ABNT para Citações, Referências, Apresentação de Trabalhos

Científicos; A pesquisa: Tipos de pesquisa e sua estrutura: problema, hipóteses, variáveis,

VERSÃO II - 2015 33

população e amostra; Etapas metodológicas do projeto de pesquisa; Ética da pesquisa na área da saúde.

UNIDADE II Técnicas de coleta e análise dos dados; Instrumentos de medida; Apresentação e interpretação dos resultados; Relatório de pesquisa; Estrutura do texto técnico e aspectos gráficos (ABNT).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARCONI, Marina de Andrede. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 5º. São Paulo:Atlas, 2007.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª. São Paulo:Cortez, 2007.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do Trabalho Cientifico. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MEDEIROS, João B. Redação Científica: a Prática de Fichamentos, Resumos,Resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.

ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de Projeto, TCC, Dissertação e Tese. 2. ed. SãoPaulo: Atlas, 2014.

DUKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociologico. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,2014.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisas. 5ª ed. São Paulo: Atlas,2010.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalhosde Conclusão de Curso.

INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL

EMENTAA constituição do pensamento sociológico. As principais escolas sociológicas clássicascom suas principais características: os autores, a abordagem do objeto e os conceitos.Processos sociais fundamentais: classes sociais, movimentos sociais e instituições.

OBJETIVOOferecer ao aluno iniciante nos estudos do Serviço Social a compreensão de Serviço Social

VERSÃO II - 2015 34

enquanto profissão inserida na divisão sócio técnica do trabalho e apresentar aos alunos asformas de organização institucionais, científica e política da categoria.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

O Serviço Social enquanto profissão inserida na divisão sócio técnica do trabalho.

UNIDADE II

As áreas e campos de atuação do assistente social;

Perspectivas e demandas contemporâneas colocadas para o Serviço Social;

Mercado de trabalho e Serviço Social no Brasil e no Ceará.

UNIDADE III

As formas institucionais de organização científica e política da categoria

profissional;

A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social –ABEPSS;

O Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos Regionais de Serviço Social -

CFESS/CRESS;

A Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social - ENESS e os Centros

Acadêmicos de Serviço Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ESTEVÃO, Ana Maria R. O Que é Serviço Social. São Paulo: Brasiliense, 2006.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 8º. São Paulo: Cortez, 2008.

IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade. 14º. São Paulo:Cortez, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IAMAMOTO, M.V; CARVALHO Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil.São Paulo: Cortez, 2008.

MARTINELLE, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 13º. São Paulo:Cortez, 2009.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. 12. ed.São Paulo: Cortez, 2013.

VIEIRA, B. O. História do Serviço Social: Contribuição para a Construção de suaTeoria. 2 ed. Rio de janeiro: Agir, 1999.

GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. 7ª. São Paulo: Cortez,2009.

VERSÃO II - 2015 35

FORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL

EMENTAEvolução histórica. Fundamentos da colonização. A crise do sistema colonial. O ImpérioBrasileiro. Instalação e Consolidação da República. A ideia do Brasil moderno: os sentidosda ruptura de 1930; O Estado Novo. A revolução de 64: Da Ditadura a Abertura Atual.

OBJETIVOPropiciar subsídios para a compreensão da formação da sociedade brasileira e sua relaçãocom o Estado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

Evolução histórica e os fundamentos da colonização;

A economia, a sociedade e a administração do Brasil Colonial;

A crise do sistema colonial;

O processo de emancipação política do Brasil.

UNIDADE II

O Império Brasileiro;

Os movimentos sociais durante o império;

Os problemas econômicos, políticos e sociais durante o império;

Os primeiros passos da industrialização e seus problemas.

UNIDADE III

A instalação e consolidação da República;

A constituição republicana, coronelismo e oligarquias;

Crises políticas, sociais e desenvolvimento econômico;

O desenvolvimento da indústria, trabalho urbano e vida operária;

A ideia do Brasil Moderno: o sentido da ruptura de 1930;

O Estado Novo.

UNIDADE IV

A Revolução de 64: da Ditadura a abertura atual;

Participação política e democracia.

VERSÃO II - 2015 36

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARDOSO, Miriam Limoeiro. Ideologia do Desenvolvimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Paze Terra, 1978.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26º. São Paulo: Companhia das Letras,1995.

AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil.10º. São Paulo: Cortez, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil: ensaios de interpretaçãoSociológica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006.

BAUMAN, Zigmund. Em Busca da Política. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista. 12. ed. São Paulo:Cortez, 2009.

PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense,2008.

MOTA, Ana Elizabete da. O Feitiço da Ajuda: As determinações do serviço social naempresa. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

2º PERÍODO

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA

EMENTAO objeto da Antropologia: o dilema da diferença e a questão do humano. A produção doconhecimento antropológico: a construção do conceito de cultura e a perspectivacomparativa no estudo da sociedade. Análise das expressões culturais que permitamapreender o universo urbano, na sociedade brasileira, a partir da prática social e dasreferências teóricas do homem contemporâneo.

OBJETIVOApresentar a especificidade da Antropologia dentro do quadro geral das Ciências Sociais.Oferecer conceitos fundamentais da Antropologia, analisando-os ao longo da história.Examinar o conceito de cultura no debate atual e apresentar os estudos antropológicos nassociedades complexas contemporâneas e, particularmente, no Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

A Constituição do Pensamento Antropológico;

VERSÃO II - 2015 37

O conceito de cultura;

Cultura e diversidade cultural;

A questão da alteridade no pensamento antropológico;

Alteridade e identidade cultural – caso do Brasil.

UNIDADE II

A Antropologia Cultural – abordagem e prática de investigação;

A especificidade da abordagem antropológica;

O método antropológico e suas singularidades: o trabalho de campo; a ênfase no

“micro” e o estudo da totalidade; a análise comparativa; a relação do pesquisadorcom os sujeitos investigados.

UNIDADE III

Tópicos específicos em Antropologia Cultural;

Vida cotidiana. Socialização e dominação simbólica. Sociabilidade. Família,

casamento e papéis de gênero. Corpo e representação social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARANTES, Antônio Augusto. O Que é Cultura Popular. São Paulo: Brasiliense,Coleção Primeiros Passos, 2007.

HOEBEL, E. Adamson. Antropologia Cultural e Social. 8. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introdução. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DA MATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: para uma sociologia do dilemabrasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

CARDOSO, R. Aventura Antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,2006.

MAGNANI, José Guilherme C. Na Metrópole: textos de antropologia Urbana. 3. ed. SãoPaulo: Fapesp, 2008.

PENNA, Antônio Gomes. Introdução a Antropologia Filosófica. Rio de Janeiro: Imago,2004.

SOCIOLOGIA

EMENTA

VERSÃO II - 2015 38

O funcionalismo e a teoria dos sistemas: Merton e Parsons. A sociologia FrancesaContemporânea: Foucault e Bordieu.

OBJETIVODiscutir aspectos teóricos da análise funcionalista e sistêmica; Analisar as abordagens naperspectiva sociológica francesa contemporânea; desenvolver uma atitude de valorização daanálise teórica e da visão crítica com relação às teorias sociológicas existentes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I A análise funcionalista em Sociologia: Pressupostos Teóricos.

UNIDADE II A análise estruturalista e a sua aplicação na Sociologia.

UNIDADE III Alcances e limites do funcionalismo e do estruturalismo na analise dos fenômenos

sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALIAGA, Luciana; AMORIM, Henrique; MARCELINO, Paula. Marxismo: Teoria,história e política. São Paulo: Alameda, 2011.

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 7º. São Paulo: Atlas, 2006.

FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia: dos clássicos à sociedade da informação. 2º. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DURKHEIM, Emile. Da Divisão Social do Trabalho. 3º ed.São Paulo: Martins Fontes,2008.

FORACCHI, Mariallice Mencarini; MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade:Leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

EVANGELISTA. Crise do Marxismo e Irracionalismo Pós-Moderno. 2. ed. São Paulo:Cortez, 1997.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012.

LOWY, Michael. Ideologias e Ciência Social. 20. ed. São Paulo: Cortez, 2015.

INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

EMENTAAs principais matrizes teóricas de análise das relações sociais entre individuo e sociedade.

VERSÃO II - 2015 39

As teorias da personalidade e dos grupos sociais.

OBJETIVODesenvolver a capacidade de observação e análise do comportamento humano. Analisar asteorias psicológicas da personalidade, compreendendo as condições pessoais, culturais,interpessoais e de grupo que determinam o comportamento dos indivíduos na sociedade.Aplicar o conhecimento psicológico relativo à personalidade nas relações humanas e detrabalho.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOUNIDADE I

Introdução ao estudo da disciplina: principais tópicos em Psicologia;

Psicologia como Ciência;

Hereditariedade e Meio;

Emoção e Motivação;

Sensação e Percepção;

Aprendizagem, Inteligência e Criatividade;

Personalidade: Formação, Desenvolvimento e Distúrbios.

UNIDADE II

Teorias da Personalidade;

Alfred Adler: Psicologia Individual;

Karen Horney: Psicologia da Neurose;

Carl Jung: A Psicologia Analítica;

Wilhelm Reich: A Psicologia do Corpo;

Abraham Maslow: A Psicologia da Auto Atualização.

UNIDADE III

Teorias da Personalidade, Psicopatologia e Terapia;

Teoria Psicanalítica - Sigmund Freud: Principais conceitos; estrutura da personalidade;

fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) eEstrutura (Corpo e relacionamento social);

Teoria da Gestalt - Frederick Perls: Principais conceitos; estrutura da personalidade;

fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) eEstrutura (Corpo e relacionamento social);

Teoria de Carl Rogers - perspectivas centradas no cliente - Principais conceitos;

estrutura da personalidade; fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica(Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social). TerapiaCentrada no Cliente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COON, Dennis. Introdução à Psicologia: Uma jornada. São Paulo: Pioneira, 2006.

VERSÃO II - 2015 40

SCHULTZ, Duane P. Teorias da Personalidade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias – Uma Introdução Ao Estudo Da Psicologia. 13ºSão Paulo: Saraiva, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books,2001.

FREIRE, Paulo. Que Fazer: Teoria e prática em Educação Popular. 9ª. Petrópolis:VOZES, 2007.

LANE, Silvia T. Mauer. O Que é Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 2014.

FADIMAN, James. Teoria da Personalidade. São Paulo: Harbra, 1986.

TELES, Maria Luiza Silveira. O Que é Psicologia. São Paulo: Brasiliense, 2006.

TEORIA POLÍTICA

EMENTAReflexão política moderna a partir do Renascimento, tendo por referência os clássicos dapolítica: Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau. A análise do Estado moderno com asociedade civil. Ênfase nos temas atuais da política contemporânea: soberania,democracia, cidadania, representação, regimes políticos.

OBJETIVOOferecer ao aluno uma visão panorâmica acerca das principais teorias do Estado. Conheceras noções básicas do Estado. Conhecer a história do pensamento político.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

Política e Ciência Política.

UNIDADE II

Conceitos essenciais da política: poder, autoridade, legitimação e dominação.

UNIDADE III

Concepções de Estado e a formação do Estado Moderno.

UNIDADE IV

Temas atuais da política contemporânea: soberania, democracia, cidadania,

representações e regimes políticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

VERSÃO II - 2015 41

CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. 13. ed. Campinas: Papirus, 2007.

FERREIRA, Carla; OSÓRIO, Jaime; LUCE, Mathias. Padrão de Reprodução do Capital:Contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo: Boitempo, 2012.

Assistência na Trajetória das Políticas Sociais Brasileiras: Uma Questão em Análise. 10.ed. São Paulo: Cortez, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TAVARES, Maria da Conceição. Globalização e Socialismo. 1ª. São Paulo: FUNDAÇÂOPERSEU ABRAMO, 200.

DEMO, Pedro. Charme da Exclusão Social. 2. ed. São Paulo: Editora Autores Associados,2002.

LOWY, M. Ideologias e Ciência Social: elementos para uma análise marxista. São Paulo:Cortez, 2002.

COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e Política. São Paulo: Cortez, 2008.

BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política. 15º.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.

FILOSOFIA

EMENTAAs principais correntes filosóficas do século XX: neotomismo, fenomenologia,neopositivismo e marxismo. As influencias das correntes filosóficas no Serviço Social.

OBJETIVOOferecer ao aluno uma visão panorâmica das principais correntes filosóficas do século XX e as suasinfluencias no Serviço Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

O Neotomismo: a filosofia tomista e o pensamento conservador;

A presença do pensamento conservador no Serviço Social;

A base filosófica do Serviço Social tradicional: o neotomismo.

UNIDADE II

Os fundamentos da fenomenologia e o Serviço Social;

O contexto histórico do pensamento filosófico de Husserl;

A concepção filosófica da fenomenologia;

A consciência como intencionalidade.

VERSÃO II - 2015 42

UNIDADE III

O neopositismo e o pensamento conservador;

As determinações históricas do pensamento conservador;

O conservadorismo e a ética: liberdade, ordem e autoridade;

O positivismo de Augusto Comte e a moral conservadora.

UNIDADE IV

O Materialismo Histórico Dialético

O pensamento marxiano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇOSOCIAL I

EMENTAConhecimento da trajetória da assistência social e sua relação com o surgimento doServiço Social no contexto histórico de consolidação / impasse do capitalismo na Europa eEstados Unidos. Estudo da institucionalização e profissionalização do Serviço Social naEuropa, Estados Unidos e América Latina (Chile, Peru e Brasil), inserido na divisão sócio-técnica do trabalho.

OBJETIVOFundamentar uma reflexão crítica sobre o surgimento (gênese), a institucionalização eprofissionalização do Serviço Social na sociedade capitalista na Europa, Estados Unidos,América Latina e Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

O Contexto do surgimento e institucionalização do Serviço Social na Europa e nos

Estados Unidos.

Capitalismo industrial e polarização social;

A expressão da questão social nos séculos XVIII, XIX e XX;

As formas de regulação da questão social – a racionalização da prática da

assistência;

Surgimento e institucionalização do Serviço Social europeu e norte-americano.

VERSÃO II - 2015 43

UNIDADE II

Gênese e institucionalização do Serviço Social na América Latina e Brasil.

O jogo das forças na América Latina: questão social, a Igreja e o Estado;

A profissionalização do Serviço Social no Chile, Peru e Brasil;

A questão social e a gênese do Serviço Social no Brasil;

Institucionalização e desenvolvimento do Serviço Social no Brasil.

UNIDADE III

O processo de implantação do Serviço Social no Brasil: contexto histórico,

influências teóricas, práticas profissionais nas décadas de 30 e 40.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARMELITA, Maria – Assistência na Trajetória das Políticas Sociais. 10 ed. São Paulo:Cortez, 2008.

CASTRO, M. M. História do Serviço Social na América Latina. 6. ed. São Paulo:Cortez, 2003.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo:Cortez, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ESTEVÃO, Ana Maria R. O Que é Serviço Social. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.

BARRETO, Tobias. Crítica Política e Social. Rio de Janeiro: Diário oficial, 2013.

PAULO NETTO, José. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

PAULO NETTO, José. Cotidiano: Conhecimento e crítica. 10. ed. São Paulo: Cortez,2012.

PAULO NETO, José. Ditadura e Serviço Social: Uma análise do Serviço Social no Brasilpós-64. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

3º PERÍODO

ESTATÍSTICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL

EMENTAConceitos introdutórios: estatística, fenômenos determinísticos e fenômenos aleatórios,população e amostra, escalas de medidas e tipos de variáveis. Tipos de amostragemaleatória e não aleatória. Apresentação de dados: tabelas e gráficos. Medidas de tendência

VERSÃO II - 2015 44

central, de dispersão, assimetria. Introdução ao cálculo de probabilidades: eventos,probabilidade condicionada, curva normal. Noções de inferência estatística. Medidas deassociação de variáveis. Aplicações às ciências humanas.

OBJETIVOFornecer uma base técnico-operacional para a adoção de procedimentos estatísticosaplicados à pesquisa social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FONSECA, Jairo Simon. Curso de Estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SIEGEL, SIDNEY & CASTELLAN, N John. Estatística não Paramétrica pra Ciênciasdo Comportamento. 2. ed. Porto Alegre. Artmed. 2006.

COX, Joyce. Passo a Passo: Office Word 2007. Porto Alegre: bookman, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MATTOS, Antonio Carlos M. Sistemas de Informação: Uma visão Executiva. São Paulo:Saraiva, 2005.

LEVIN, Jack. Estatística Aplicada a Ciências Humanas. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987.

NAZARETH, Helena. Curso Básico de Estatística. 9. ed. São Paulo: Ática. 2008.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática & Internet. São Paulo: Nobel,1999.

CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MOVIMENTOS SOCIAIS E PROCESSOS SÓCIO-POLÍTICOS CULTURAIS NOBRASIL

EMENTAAs classes sociais no capitalismo contemporâneo. Movimentos sociais, “antigos” e“novos”, e classes sociais. Processo de formação dos Movimentos Sociais. Os novossujeitos sociais. Relação entre público e privado.

OBJETIVOOferecer uma análise contemporânea, pertinente ao Serviço Social e ao Brasil, dessesconstitutivos da realidade histórico-social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

VERSÃO II - 2015 45

As classes sociais no capitalismo contemporâneo

UNIDADE II

Os Movimentos Sociais

Movimentos Sociais no Brasil nos séculos XIX e XX

Os novos movimentos sociais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Luiz Roberto. Trabalho, Cultura e Bem. São Paulo: Anablume, 2008.

FERREIRA, Carla; OSÓRIO, Jaime; LUCE, Mathias. Padrão de Reprodução do Capital:Contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo: Boitempo, 2012.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. A Política Social Brasileira no Século XXI: APrevalência dos programas de transferência de renda. 4.ed. São Paulo: Cortez,2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAGNINO, E. Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.

IAMAMOTO, M. V. Trabalho e Indivíduo Social. São Paulo: Cortez, 2008.

FALEIROS, Vicente de Paula. A política Social do Estado Capitalista. 12. ed. São Paulo:Cortez, 2009.

FORACCHI, Marialce m. Sociologia da Sociedade: leituras de introdução à sociologia.Rio de Janeiro: LTC, 2008.

RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. As Metrópoles e a Questão Social Brasileira. Rio deJaneiro: Revan, 2010.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇOSOCIAL II

EMENTAConstituição do Serviço Social como profissão no Brasil. A trajetória teórico-metodológicae histórica do Serviço Social de 1944 até 1964.

OBJETIVOOferecer uma sinopse do processo profissional no Brasil e na América Latina nas décadasde quarenta e sessenta do século XX, relacionando-o com o contexto histórico-social ecultural.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

Constituição do Serviço Social como profissão no Brasil.

VERSÃO II - 2015 46

UNIDADE II

A trajetória teórico-metodológica e histórica do Serviço Social de 1944 até 1964.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AMMANN, S. B. Ideologia e desenvolvimento de comunidade. 10º. São Paulo: Cortez,2003.

BERING, Elaine Rossettti. Política Social no Capitalismo Tardio. 4ª. São Paulo: Cortez,2009.

NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço social: Uma análise do serviço social no Brasilpós-64.São Paulo: Cortez, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. 9. ed. São Paulo: Cortez,2011.

IAMAMOTO, Marilda Vilella e Carvalho, Raul de. Relações sociais e serviço social noBrasil. Esboço de uma Interpretação histórico-metodológica. São Paulo. Cortez, 2008.

LOWY, Michael. Ideologias e ciência social: Elementos para uma análise marxismo. 19.ed. São Paulo: Cortez, 2010.

CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em serviço social:Observação sensivel, entrevista. São Paulo: LCTE, 2008.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social. 12. ed.São Paulo: Cortez, 2013.

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA POLÍTICA

EMENTADesenvolvimento da produção capitalista a partir da obra dos clássicos – Keynes, Smith,Ricardo e Marx -, através da análise de valor, dinheiro, capital, processo de trabalho eprocesso de valorização, gênese das forças produtivas capitalistas, reprodução eacumulação capitalista.

OBJETIVOPropiciar conhecimentos, apresentar conceitos e informações básicas sobre o pensamentoeconômico na busca por uma interpretação e compreensão da realidade econômica dasociedade capitalista.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I

Evolução da ciência econômica.

VERSÃO II - 2015 47

Os mercantilistas: a noção de riqueza, a importância do comércio, monopólios e

colônias.

Os fisiocratas: o setor produtivo, o quadro econômico, as classes produtivas e

estéreis.

UNIDADE II

Os economistas clássicos.

Adam Smith: A determinação do valor, classes produtivas, a mão invisível, o laissez

faire.

David Ricardo: O valor, a renda da terra, as vantagens comparativas, os salários.

Thomas Malthus: A teoria da população.

Jean Baptiste Say: A lei de Say e suas implicações no sistema econômico.

UNIDADE III

A Escola Keynesiana.

A questão da demanda efetiva e o papel do Estado como elemento estabilizador do

sistema econômico.

UNIDADE IV

A teoria neo-clássica

Noções básicas de economia

Principais críticas aos fundamentos e pressupostos da economia neoclássica e seu

caráter acrítico no que concerne às relações sociais.

UNIDADE V

Neoliberalismo e globalização

Fundamentos teóricos do neoliberalismo, origens, o caráter ideológico, o

neoliberalismo x Estado providência e a democracia.

A globalização e o aumento da interdependência econômica internacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

POLÍTICA SOCIAL I

EMENTAAs políticas sociais e a constituição da esfera pública. Desenvolvimento do sistema

VERSÃO II - 2015 48

brasileiro de proteção social.

OBJETIVOCompreender o referencial histórico da constituição da esfera pública e as políticas sociaisno Brasil instrumentalizando o assistente social para o desempenho da sua práticaprofissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE: I:

Estado e Política Social;

Concepções Teóricas de Estado;

Abordagens Teóricas de Política Social.

UNIDADE: II:

As políticas Sociais e o Welfare State;

As Políticas Sociais no Mundo Desenvolvido e na América Latina;

Conceito de Welfare State e o Caso Brasileiro.

UNIDADE: III:

Estado Intervencionista e Bem estar no Brasil;

Desenvolvimento Econômico e Intervenção Estadual;

O Processo de Instituição de políticas Para os Setores Sociais Considerados Básicos;Participação e/ou Exclusão dos cidadãos na Execução nos Serviços Sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICASILVA, Maria Ozanira da.; YAZBEK, Maria Carmelita. A Política Social Brasileira no

Século XXI. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2014.

YASBEK, Maria Carmelita. Classes Subalternas e Assistência Social. São Paulo: Cortez,

2006.

BERING, Elaine Rossettti. Política Social no Capitalismo Tardio. 4. ed. São Paulo:

Cortez, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARMENICUCCI, Telma Maria Gonçalves. Público e Privado na Política de Assistência à

Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.

FALEIROS, Vicente de Paula. A política Social do Estado Capitalista. 12. ed. São Paulo:

Cortez, 2009.

FALEIROS, Vicente de Paula. O Que é Politica Social. São Paulo: Brasiliense, 2013.

NETTO, José Paulo. Serviço Social e Capitalismo Monopolista. 7º Ed.São Paulo:

Cortez; 2009.

VERSÃO II - 2015 49

BOSCHETTI, Ivanete. Política Social No Capitalismo. São Paulo, Cortez, 2009.

QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL

EMENTAO processo de produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista. Osignificado contemporâneo da questão social e a exclusão do acesso aos direitoseconômicos, políticos e sociais. As principais formas de expressão da questão social noBrasil, priorizando o desemprego, a precarização das relações de trabalho, o pauperismo, aviolência e a luta pela terra.

OBJETIVOProporcionar ao aluno condições para o entendimento do processo de produção ereprodução da questão social na sociedade capitalista

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I

Produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista;

Produção social e apropriação individual da riqueza. A constituição das classes

sociais e das desigualdades sociais. A reprodução da pobreza.

UNIDADE II

O significado e as transformações históricas da categoria questão social.

A questão social durante a revolução industrial: o pauperismo e a ausência dedireitos.

A "nova" questão social: redução e violação de direitos humanos e sociais. A

diferenciação entre questão social e exclusão.

UNIDADE III

As expressões da questão social no Brasil e o agravamento das desigualdades

sociais e da pobreza.

A questão do pauperismo.

A questão do emprego, desemprego, trabalhos precários e ausência de direitos

sociais.

A violência no campo e nas cidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VERSÃO II - 2015 50

2º PERÍODO

7) DISCIPLINA: FILOSOFIA

EMENTA: As principais correntes filosóficas do século XX: neotomismo, fenomenologia, neopositivismo e

marxismo. As influencias das correntes filosóficas no Serviço Social.

OBJETIVO: Oferecer ao aluno uma visão panorâmica das principais correntes filosóficas do século XX e as

suas influencias no Serviço Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I - O Neotomismo: a filosofia tomista e o pensamento conservador;

A presença do pensamento conservador no Serviço Social

A base filosófica do Serviço Social tradicional: o neotomismo.

Unidade II - Os fundamentos da fenomenologia e o Serviço Social

O contexto histórico do pensamento filosófico de Husserl

A concepção filosófica da fenomenologia

A consciência como intencionalidade

Unidade III – O neopositismo e o pensamento conservador

As determinações históricas do pensamento conservador;

O conservadorismo e a ética: liberdade, ordem e autoridade

O positivismo de Augusto Comte e a moral conservadora

Unidade IV - O Materialismo Histórico Dialético

O pensamento marxiano

Bibliografia Básica

VERSÃO II - 2015 51

ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência (Introdução no Jogo e suas Regras). 18ª Ed. São Paulo: Brasiliense,1993.CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 10. ed. São Paulo: Ática, 2000REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo. TraduçãoIvo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2005.(Coleção história da filosofia; ).

Bibliografia Complementar

AGUIAR, Antonio Geraldo - Serviço Social e Filosofia - das origens a Araxá. São Paulo: Cortez, 1985.NETTO, José Paulo. O que é Marxismo. São Paulo: Brasiliense, 1991..

8) DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

EMENTA: O funcionalismo e a teoria dos sistemas: Merton e Parsons. A sociologia Francesa Contemporânea:

Foucault e Bordieu.

OBJETIVO: Discutir aspectos teóricos da análise funcionalista e sistêmica; Analisar as abordagens na

perspectiva sociológica francesa contemporânea; desenvolver uma atitude de valorização da análise teórica e

da visão crítica com relação às teorias sociológicas existentes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I- A ANALISE FUNCIONALISTA EM SOCIOLOGIA: PRESSUPOSTOS TEORICOS.

UNIDADE II- A ANALISE ESTRUTUR5ALISTA E A SUA APLICACAO NA SOCIOLOGIA.

UNIDADE III- ALCANCES E LIMITES DO FUNCIONALISMO E DO ESTRUTURALISMO NA

ANALISE DOS FENÔMENOS SOCIAIS.

Bibliografia Básica

EVANGELISTA. Crise do marxismo e irracionalismo pós-moderno. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 10. ed. São Paulo: Ática, 2000. SOUTO,Cláudio. SOUTO, Solange. Explicação Sociologia. EDITORA C.P.U.

Bibliografia Complementar

DURKHEIM, Emile. Da divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1995.LOWY, Michel. Ideologias e ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1996.DAHRENDORF, Ralph. Sociologia e Sociedade Industrial. in: FORACCHI, M. & MARTINS, J. S. (orgs).Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: LTC. 1977

9)DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA

EMENTA: O objeto da Antropologia: o dilema da diferença e a questão do humano. A produção do

conhecimento antropológico: a construção do conceito de cultura e a perspectiva comparativa no estudo da

sociedade. Análise das expressões culturais que permitam apreender o universo urbano, na sociedade

brasileira, a partir da prática social e das referências teóricas do homem contemporâneo.

VERSÃO II - 2015 52

OBJETIVOS: Apresentar a especificidade da Antropologia dentro do quadro geral das Ciências Sociais.

Oferecer conceitos fundamentais da Antropologia, analisando-os ao longo da história. Examinar o conceito de

cultura no debate atual e apresentar os estudos antropológicos nas sociedades complexas contemporâneas e,

particularmente, no Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - A Constituição do Pensamento Antropológico.

O conceito de cultura;

Cultura e diversidade cultural;

A questão da alteridade no pensamento antropológico;

Alteridade e identidade cultural – caso do Brasil.

Unidade II - A Antropologia Cultural – abordagem e prática de investigação.

A especificidade da abordagem antropológica

O método antropológico e suas singularidades: o trabalho de campo; a ênfase no “micro” e o estudo da

totalidade; a análise comparativa; a relação do pesquisador com os sujeitos investigados.

Unidade III - Tópicos específicos em Antropologia Cultural

Vida cotidiana. Socialização e dominação simbólica. Sociabilidade. Família, casamento e papéis de gênero.

Corpo e representação social.

Bibliografia Básica

ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos,

1981.

CARDOSO, R. (org) Aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

MARCONI, Marina de Andrade. PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia - uma Introdução. São

Paulo: Atlas, 2005.

Bibliografia Complementar

DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de

Janeiro: Rocco, 1997.

MAGNANI, C. José Guilherme & TORRES, L. (orgs.) Na Metrópole. São Paulo: Edusp, 1992.

10)DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

EMENTA: As principais matrizes teóricas de análise das relações sociais entre individuo e sociedade. As

teorias da personalidade e dos grupos sociais.

VERSÃO II - 2015 53

OBJETIVOS: Desenvolver a capacidade de observação e análise do comportamento humano. Analisar as

teorias psicológicas da personalidade, compreendendo as condições pessoais, culturais, interpessoais e de

grupo que determinam o comportamento dos indivíduos na sociedade. Aplicar o conhecimento psicológico

relativo à personalidade nas relações humanas e de trabalho.

Unidade I - Introdução ao estudo da disciplina: principais tópicos em Psicologia.

Psicologia como Ciência;

Hereditariedade e Meio;

Emoção e Motivação;

Sensação e Percepção;

Aprendizagem, Inteligência e Criatividade;

Personalidade: Formação, Desenvolvimento e Distúrbios.

Unidade II - Teorias da Personalidade

Alfred Adler: Psicologia Individual

Karen Horney: Psicologia da Neurose

Carl Jung: A Psicologia Analítica

Wilhelm Reich: A Psicologia do Corpo

Abraham Maslow: A Psicologia da Auto-Atualização.

Unidade III - Teorias da Personalidade, Psicopatologia e Terapia.

Teoria Psicanalítica - Sigmund Freud: Principais conceitos; estrutura da personalidade; fases psicossexuais do

desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social).

Teoria da Gestalt - Frederick Perls: Principais conceitos; estrutura da personalidade; fases psicossexuais do

desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e relacionamento social)

Teoria de Carl Rogers - perspectivas centradas no cliente - Principais conceitos; estrutura da personalidade;

fases psicossexuais do desenvolvimento. Dinâmica (Crescimento psicológico) e Estrutura (Corpo e

relacionamento social). Terapia Centrada no Cliente.

Bibliografia Básica

FADMAN, James. FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986.

TEIXEIRA,Maria de Lurdes. Psicologias – Uma Introdução Ao Estudo Da Psicologia. São Paulo:Saraiva,

2007.

SPINK, May Jane. (org) O Conhecimento do Cotidiano: as representações sociais na perspectiva da

psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1995.

Bibliografia Complementar

DAVIDOFF, Linda L.. Introdução à psicologia. 3ª Ed. São Paulo: Makron Books,

FREIRE, Paulo. Que fazer: Teoria e Prática em Educação Popular. Petrópolis:vozes, 1989.

VERSÃO II - 2015 54

ALLPORT, G. W. Padrões e desenvolvimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1973.

11) DISCIPLINA: TEORIA POLÍTICA

EMENTA: Reflexão política moderna a partir do Renascimento, tendo por referência os clássicos da política:

Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau. A analise do Estado moderno com a sociedade civil. Ênfase nos temas

atuais da política contemporânea: soberania, democracia, cidadania, representação, regimes políticos.

OBJETIVOS: oferecer ao aluno uma visão panorâmica acerca das principais teorias do Estado. Conhecer as

noções básicas do Estado. Conhecer a história do pensamento político.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – Política e Ciência Política

Unidade II - Conceitos essenciais da política: poder, autoridade, legitimação e dominação.

Unidade III – Concepções de Estado e a formação do Estado Moderno

Unidade IV – Temas atuais da política contemporânea: soberania, democracia, cidadania, representações e

regimes políticos.

Bibliografia Básica

CARNOY, Martin. Estado e teoria política. 8ª. ed. Campinas: Papirus, 2003.

COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e política. São Paulo: Cortez, 1994

BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1987.

Bibliografia Complementar

COGGIOLA, O. (org. ). Globalização e Socialismo. São Paulo: Alexandria, 1997.

GRUPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel. 8. ed. São Paulo: L&PM, 1987.

BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo na história do pensamento político. Brasília: UNB,

1980.

12) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO

SOCIAL I

EMENTA: Conhecimento da trajetória da assistência social e sua relação com o surgimento do Serviço Socialno contexto histórico de consolidação / impasse do capitalismo na Europa e Estados Unidos. Estudo da institucionalização e profissionalização do Serviço Social na Europa, Estados Unidos e América Latina (Chile, Peru e Brasil), inserido na divisão sócio-técnica do trabalho.

OBJETIVO: Fundamentar uma reflexão crítica sobre o surgimento (gênese), a institucionalização e

VERSÃO II - 2015 55

profissionalização do Serviço Social na sociedade capitalista na Europa, Estados Unidos, América Latina e Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - O Contexto do surgimento e institucionalização do Serviço Social na Europa e nos Estados

Unidos.

Capitalismo industrial e polarização social;

A expressão da questão social nos séculos XVIII, XIX e XX;

As formas de regulação da questão social – a racionalização da prática da assistência;

Surgimento e institucionalização do Serviço Social europeu e norte-americano.

Unidade II - Gênese e institucionalização do Serviço Social na América Latina e Brasil.

O jogo das forças na América Latina: questão social, a Igreja e o Estado;

A profissionalização do Serviço Social no Chile, Peru e Brasil;

A questão social e a gênese do Serviço Social no Brasil;

Institucionalização e desenvolvimento do Serviço Social no Brasil.

Unidade III - O processo de implantação do Serviço Social no Brasil: contexto histórico, influências teóricas,

práticas profissionais nas décadas de 30 e 40.

Bibliografia Básica

CASTRO, M. M. História do Serviço Social na América Latina. 6ª Ed. São Paulo: Cortez, 2003.CAMELITA, Maria . Assistência na Trajetória das Políticas Sociais. São Paulo:Cortez, 2003. IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1993.

Bibliografia Complementar

BASTOS, M.D.F. Divergências político-ideológicas no processo de profissionalização do Serviço Socialnos Estados Unidos. In.: Revista Serviço Social e Sociedade, n. 27. São Paulo: Cortez, 1988.NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. 6ª ed. São Paulo: Cortez,CASTELL, Robert. As transformações da questão social: uma crônica ao salário. Trad.D Poleti. Petrópolis: Vozes,1998.

3º PERÍODO

13) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL II

EMENTA: Constituição do Serviço Social como profissão no Brasil. A trajetória teórico-metodológica e

histórica do Serviço Social de 1944 até 1964.

OBJETIVO: Oferecer uma sinopse do processo profissional no Brasil e na América Latina nas décadas de

quarenta e sessenta do século XX, relacionando-o com o contexto histórico-social e cultural.

VERSÃO II - 2015 56

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade 1- Constituição do Serviço Social como profissão no Brasil.

Unidade 2 - A trajetória teórico-metodológica e histórica do Serviço Social de 1944 até 1964.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AMMANN, S. B. Ideologia e desenvolvimento de comunidade. São Paulo: Cortez, 1985.

LESSA, Sergio.Trabalho e Proletariado no Capitalismo Contemporâneo. São Paulo:Cortez,1995.

NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: Uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo:

Cortez, 1996.

Bibliografia Complementar

IAMAMOTO, Marilda Vilella. CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço social no Brasil: Esboço

de uma Interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 1995.

KNOPKA, Gisela. O serviço social de grupos. Rio de Janeiro: Agir, 1991.

14) DISCIPLINA: ESTATÍSTICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL

Ementa: Conceitos introdutórios: estatística, fenômenos determinísticos e fenômenos aleatórios, população e

amostra, escalas de medidas e tipos de variáveis. Tipos de amostragem aleatória e não aleatória. Apresentação

de dados: tabelas e gráficos. Medidas de tendência central, de dispersão, assimetria. Introdução ao cálculo de

probabilidades: eventos, probabilidade condicionada, curva normal. Noções de inferência estatística. Medidas

de associação de variáveis. Aplicações às ciências humanas.

Objetivo: fornecer uma base técnico-operacional para a adoção de procedimentos estatísticos aplicados à

pesquisa social.

Bibliografia Básica

LOJKINE, Jean. A Revolução Informacional. São Paulo: Cortez, 1995.

COX, J; PREPPERNAU, J. MICROSOFT Microsoft Office Word 2007 – Passo a Passo. 1ª Ed. São Paulo:Bookman, 2007.SIEGEL, SIDNEY & CASTELLAN, N John. Estatística não Paramétrica pra Ciências do

Comportamento. 2ª Ed. Porto Alegre. Artmed. 2006

LEVIN, Jack. Estatística aplicada à ciências humanas. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987.

Bibliografia Complementar

NAZARETH, Helena. Curso básico de estatística. 9. ed. São Paulo: Ática. 1997.

MATTOS, Antonio Carlos M. Sistemas de Informação: Uma visão Executiva. São Paulo: Saraiva, 2005.

15)DISCIPLINA: MOVIMENTOS SOCIAIS E PROCESSSOS SÓCIO POLÍTICOS-CULTURAIS

NO BRASIL

VERSÃO II - 2015 57

EMENTA: As classes sociais no capitalismo contemporâneo. Movimentos sociais, “antigos” e “novos”, e

classes sociais. Processo de formação dos Movimentos Sociais. Os novos sujeitos sociais. Relação entre

público e privado.

OBJETIVO: Oferecer uma análise contemporânea, pertinente ao Serviço Social e ao Brasil, desses

constitutivos da realidade histórico-social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – As classes sociais no capitalismo contemporâneo

Unidade II – Os Movimentos Sociais

Movimentos Sociais no Brasil nos séculos XIX e XX

Os novos movimentos sociais

Bibliografia Básica

ALVES, Luiz Roberto. Trabalho Cultura e Bem-Comum.São Paulo:Annablume,2008.

BOROM, Atílio. AMADEO, Javier. Teoria Marxista Hoje.São Paulo: Expressão Popular,2005.

EISENBERG, José. Democracia depois do Liberalismo. .Relume-Dumara.

Bibliografia Complementar

DAGNINO, E. Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.

IAMAMOTO, M. V. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez, 2001.

ARAÚJO, A.M. (org.) Trabalho, cultura e cidadania. São Paulo: Scritta, 1997.

16)DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA

EMENTA: Desenvolvimento da produção capitalista a partir da obra dos clássicos – Keynes, Smith, Ricardo e

Marx -, através da análise de valor, dinheiro, capital, processo de trabalho e processo de valorização, gênese

das forças produtivas capitalistas, reprodução e acumulação capitalista.

OBJETIVO: Propiciar conhecimentos, apresentar conceitos e informações básicas sobre o pensamento

econômico na busca por uma interpretação e compreensão da realidade econômica da sociedade capitalista.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - Evolução da ciência econômica.

Os mercantilistas: a noção de riqueza, a importância do comércio, monopólios e colônias.

Os fisiocratas: o setor produtivo, o quadro econômico, as classes produtivas e estéreis.

Unidade II - Os economistas clássicos.

VERSÃO II - 2015 58

Adam Smith: A determinação do valor, classes produtivas, a mão invisível, o laissez faire.

David Ricardo: O valor, a renda da terra, as vantagens comparativas, os salários.

Thomas Malthus: A teoria da população.

Jean Baptiste Say: A lei de Say e suas implicações no sistema econômico.

Unidade III - A Escola Keynesiana.

A questão da demanda efetiva e o papel do Estado como elemento estabilizador do sistema econômico.

Unidade IV - A teoria neo-clássica

Noções básicas de economia

Principais críticas aos fundamentos e pressupostos da economia neoclássica e seu caráter acrítico no que

concerne às relações sociais.

Unidade V - Neoliberalismo e globalização

Fundamentos teóricos do neoliberalismo, origens, o caráter ideológico, o neoliberalismo x Estado providência

e a democracia.

A globalização e o aumento da interdependência econômica internacional.

Bibliografia Básica

ABRANCHES, Sérgio H. Os Despossuídos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

ARRICHI. Giovani. O longo século XX. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

DINIZ, Eli. Dilemas do Brasil no Novo Milenio.São paulo:FGV,

BIELSCHOWSKY, Ricardo. Ciclo Ideologico do Desenvolvimento.São Paulo:Contartempo.

Bibliografia Complementar

KURZ, Robert. O colapso da Modernização. Trad. Karen Elsabe Barbosa. São Paulo: Paz e Terra,1993.

MANDEL, E. O capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.

BARAN, Paul. A economia política do desenvolvimento. Trad. S. Ferreira da Cunha. Janeiro: Zahar

Editores, 1997.

17) DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL I

EMENTA: As políticas sociais e a constituição da esfera pública. Desenvolvimento do sistema brasileiro de

proteção social;.

OBJETIVO: Compreender o referencial histórico da constituição da esfera pública e as políticas sociais no

Brasil instrumentalizando o assistente social para o desempenho da sua prática profissional.

VERSÃO II - 2015 59

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade: I: Estado e Política Social.

Concepções Teóricas de Estado.

Abordagens Teóricas de Política Social.

Unidade: II: as políticas Sociais e o Welfare State.

As Políticas Sociais no Mundo Desenvolvido e na América Latina

Conceito de Welfare State e o Caso Brasileiro.

Unidade: III: Estado Intervencionista e Bem estar no Brasil.

Desenvolvimento Econômico e Intervenção Estadual.

O Processo de Instituição de políticas Para os Setores Sociais Considerados Básicos.

Participação e/ou Exclusão dos cidadãos na Execução nos Serviços Sociais.

Bibliografia Básica

YASBEK,Maria Carmelita. Classes Subalternas e Assistência Social.São Paulo:Cortez

BOSCHETTI, Ivanete. Política Social no Capitalismo. São Paulo: Cortez

MENICUCCI, Telma Maria Gonçalves. Público e Privado na Política de Assistência. Rio de

Janeiro:FIOCRUZ, 2008

Bibliografia Complementar

NETTO, José Paulo. Serviço social e capitalismo monopolista. São Paulo: Cortez; 1995.

FALCÃO, M. C. Novas fronteiras entre o público e o privado: o papel das Ong´s na década de 90. In:

Cadernos CBIA nº 1. RIo de Janeiro: CBIA, 1991.

18) DISCIPLINA: QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL

EMENTA: O processo de produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista. O significado

contemporâneo da questão social e a exclusão do acesso aos direitos econômicos, políticos e sociais. As

principais formas de expressão da questão social no Brasil, priorizando o desemprego, a precarização das

relações de trabalho, o pauperismo, a violência e a luta pela terra.

OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno condições para o entendimento do processo de produção e reprodução da

questão social na sociedade capitalista

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I - Produção e reprodução da questão social na sociedade capitalista.

VERSÃO II - 2015 60

Produção social e apropriação individual da riqueza. A constituição das classes sociais e das desigualdades

sociais. A reprodução da pobreza.

Unidade II - O significado e as transformações históricas da categoria questão social.

A questão social durante a revolução industrial: o pauperismo e a ausência de direitos. A "nova" questão social:

redução e violação de direitos humanos e sociais. A diferenciação entre questão social e exclusão.

Unidade III - As expressões da questão social no Brasil e o agravamento das desigualdades sociais e da

pobreza. A questão do pauperismo. A questão do emprego, desemprego, trabalhos precários e ausência de

direitos sociais. A violência no campo e nas cidades.

Bibliografia Básica

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do

trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.

BARSOTTI, Paulo e Pericás, Luiz Bernardo ( orgs.). América Latina: história, idéias e revolução. 2. ed. São

Paulo: Xamã, 1999.

MARX, Karl. O Capital. São Paulo Edupro

DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social. Pobreza, emprego, estado e o futuro do capitalismo.

São Paulo: Paz e terra, 1999.

Bibliografia Complementar

DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social. Pobreza, emprego, estado e o futuro do capitalismo.

São Paulo: Paz e terra, 1999.

SINGER, Paul. Globalização e Desemprego. Diagnóstico e alternativas. 2. ed. São Paulo: Contexto. 1998.

PETRAS, James. Armadilha neoliberal e alternativas para a América Latina. São Paulo: Xamã. 1999.

4º PERÍODO

19) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO

SOCIAL III

EMENTA: A atuação do Serviço Social no período burocrático – autoritário: 1964-1974; as construções

teóricas e metodológicas do movimento de reconceituação.

OBJETIVOS: Propiciar ao aluno conhecer o movimento de reconceituação com as suas respectivas

construções teóricas e metodológicas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – Perspectiva Modernizadora

Unidade II – Perspectiva de Ruptura

VERSÃO II - 2015 61

Bibliografia Básica

MOTA, Ana Elizabete. Mito da Assistência Social :Ensaio sobre Política e sociedade.São Paulo: Cortez,

PAULO NETO, José. Ditadura e Serviço Social. São Paulo:Cortez

REALE, Miguel.Crise do capitalismo e crise do estado.São Paulo: Senac

Bibliografia Complementar

MAZZEO, A.C. Estado e burguesia no Brasil; origens da autocracia burguesa. 2. ed. São Paulo: Cortez,

1991.

CASTRO, M.M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: cortez, 1984.

ALMEIDA, A.A. Possibilidades e limites da teoria do Serviço Social. Rio de Janeiro: Francisco Alves,

1978.

20)DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL II

EMENTA: Análise da organização e da gestão das políticas sociais no Brasil a partir da redemocratização

enfatizando as diretrizes e princípios da Constituição Federal de 1988. Entendimento da trajetória da

seguridade social brasileira e da importância da Assistência Social no complexo desta seguridade. Estudo e

análise da Assistência Social como política pública e da Política da Criança e do Adolescente destacando sua

evolução e sua caracterização a partir do ECA.

OBJETIVO:

Identificar as concepções e funções da Política Social na sociedade capitalista atual. Fornecer elementos para

análise e operacionalização das Políticas Sociais no Brasil. Apreender a dinâmica de implantação e

implementação das políticas sociais setoriais relacionadas aos planos governamentais brasileiros.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I - Seguridade Social e as políticas sociais

Significados da Seguridade Social

Bases históricas da Seguridade Social: O surgimento da seguridade no mundo - Gênese e desenvolvimento da

seguridade social no Brasil

Unidade II - A Política da Previdência Social na Lógica da Seguridade Social.

Reforma Previdenciária e Neoliberalismo na década de 90;

Normatização Básica sobre a Previdência Social Benefícios e Serviços;

A ação profissional do serviço social na política previdenciária.

Unidade III - A Política da Assistência Social - marcas históricas e tendências contemporâneas.

Concepção e gestão da assistência social; Gestão municipalizada da AS – SUAS; LOAS: estruturação,

princípios e diretrizes; Financiamento e controle social na política da AS. Mecanismos de controle social:

conselhos, fóruns e outros; Política do idoso: Estatuto do idoso. Gestão e controle social. Política com Pessoas

Portadoras de Deficiência: gestão e organização.

Unidade IV - Política da Criança e do Adolescente.

VERSÃO II - 2015 62

A política da criança e do adolescente - visão histórica; Significado e alcance do ECA e do COMDICA;

Conselho Tutelar: organização e funções; Programas sociais;

Unidade V - Possibilidades e limites da atuação profissional no contexto das políticas sociais.

Processos de trabalho do assistente social e as políticas sociais no atual contexto;

Bibliografia Básica

BEHRING, Elaine Rosseti. Política Social no Capitalismo Tardio.São Paulo:Cortez, 2000.

SPOSATI, Aldaíza de Oliveira. Assistência na Trajetória das Políticas Sociais.São Paulo: Cortez

DUARTE, Aloysio Dias. Reforma da Previdência Social, 1999

Bibliografia Complementar

LAURELL, Asa Cristina. Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo: Cortez, 1995.

SPOSATI, Adailza.; FALCÃO, Maria do Carmo. Assistência Social Brasileira: descentralização e

municipalização. São Paulo: Educ, 1990.

21)DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO I

EMENTA: Trabalho e relações sociais na sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção

social e valor. Trabalho assalariado. A polemica em torno da crise da sociedade do trabalho.

OBJETIVOS: Discutir o trabalho enquanto atividade humano-genérica. atentando para a práxis, objetivações

humanas e a construção da subjetividade.

CONTEÚDO PROGRÁMÁTICO:

UNIDADE 1 – Trabalho e relações sociais na sociedade contemporânea

UNIDADE 2 – A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Ney Luiz T. de. Considerações para o exame do processo de trabalho do serviço social. In:

Serviço Social e Sociedade n. 52. São Paulo: Cortez, 1996.

GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.

IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade. trabalho e formação profissional.

São Paulo: Cortez, 1998.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Rosangela Nair et alii. A categoria processo de trabalho e o trabalho do assistentes social.

In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1998.

VERSÃO II - 2015 63

_______________ A categoria processo de trabalho e o trabalho do assistente social In: Serviço Social e

Sociedade n. 58. São Paulo: Cortez, 1998.

22)DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO SOCIAL

Ementa: Conhecimento e análise de teorias de administração. Aplicação de princípios e técnicas de

administração em programas de serviço social e bem-estar social. Orçamento – Programa e elaboração de

projetos. O planejamento estratégico e a articulação de atores sociais. O planejamento como ferramenta de

trabalho dos assistentes sociais. A formulação, implementação, monitoramento e avaliação de planos,

programas e projetos sociais.

Objetivos: Transmitir conhecimentos básicos a serem utilizados na vida profissional proporcionando

orientação quanto a aplicação desses conhecimentos. Identificar aspectos e características diferenciais

relativos as questões teóricas do planejamento social na perspectiva da administração.

CONTEÚDO PROGRÁMÁTICO:

Unidade I - Conhecimento e análise de teorias de administração. Aplicação de princípios e técnicas de

administração em programas de serviço social e bem estar social. Organização como sistema social: visão

sistêmica da organização; conceito de administração sistêmica. Origem da teoria sistêmica; Administração de

conflitos; papel social das organizações.

Unidade II - Planejamento e a ação governamental: do planejamento normativo ao planejamento estratégico.

Características e princípios.

Unidade III - O planejamento nos processos de trabalho dos Assistentes Sociais: O Assistente Social como

facilitador dos processos de mudança; o uso de instrumentos de planejamento no processo de transformação.

Bibliografia Básica

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997

BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.

Bibliografia Complementar

HELOANI, Roberto. Organização do trabalho e administração; uma visão multidisciplinar. São Paulo:

Cortez,1994.

MOTA, Elizabeth A. A nova fábrica dos consensos. São Paulo: Cortez,1999.

23) DISCIPLINA: PESQUISA SOCIAL

VERSÃO II - 2015 64

EMENTA: A função da pesquisa na produção de conhecimentos e na intervenção social. Tipologia da

pesquisa social. Significado de indicadores sociais para o Serviço Social. Construção de indicadores sociais.

Indicadores e pesquisa quantitativa. Análise de indicadores e crítica de seus critérios de elaboração.

OBJETIVO: Preparar para a compreensão e construção de indicadores sociais que possam ser

instrumentalizados na prática profissional do assistentes social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade 1 - A função da pesquisa na produção de conhecimentos e na intervenção social

Unidade 2 - Significado de indicadores sociais para o Serviço Social: construção e análise de indicadores.

Bibliografia Básica

CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em serviço social. São Paulo: LCTE

MINAYO, Maria C.S. et alli (org). Pesquisa Social; teoria, método e criatividade. 4. ed. Petrópolis: Vozes,

1994

HIRANO, Sidi (org). Pesquisa social. São Paulo: Taq, 1979.

Bibliografia Complementar

RICHARDSON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço: utopia e realidade. São Paulo: Cortez: 1995.

ALMEIDA, Ney Luiz T. de Almeida. Retomando a temática da sistematização da prática em Serviço

Social. Em pauta – Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 10. Rio de Janeiro: FSS/UERJ,

1997.

24) DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL

EMENTA: Ética e moral. Os Códigos de Ética Profissional brasileiros e sua contextualização. O Código de

1993 e sua função no projeto ético-político da categoria.

OBJETIVO: Analisar a evolução da ética profissional no Brasil e a estrutura e as implicações do Código de

Ética vigente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade 1 - Evolução Ética Profissional no Brasil

Unidade 2 - Os Códigos de Éticas do Serviço Social

Bibliografia Básica

BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social.7º Ed. São Paulo: Cortez

VERSÃO II - 2015 65

BONETTI, SILVA, SALES & GONELLI(orgs). Serviço social: convite a uma nova práxis. 3. ed. São Paulo:

Cortez, co-ed. CEFES, 2000. 232p.

CFESS. O Serviço social a caminho do século XXI: o protagonismo ético-político do conjuto CFESS-

CRESS” In: Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo: Cortez, 1996.

Bibliografia Complementar

VASQUEZ, Adolfo. Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

FORTI, Valéria Lucília. Considerações sobre ética e identidade. In: Serviço Social e Sociedade n. 39. São

Paulo, Cortez. 1992.

BARROCO, Maria Lúcia Silva. O novo código de ética profissional do assistente social. . In Serviço

Social & Sociedade n. 41, São Paulo: Cortez, 1993.

5º PERÍODO

25) DISCIPLINA: DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL

EMENTA: O ordenamento jurídico brasileiro a partir da Constituição de 1988 e suas partes revistas. A legislação

social brasileira.

OBJETIVOS: Propiciar o conhecimento da legislação social brasileira indispensável ao exercício profissional do

Serviço Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Noções Gerais do Direito

Unidade II: Direito Do Trabalho

Unidade III – Direito Previdenciário

Unidade IV – Direito da Criança e do Adolescente

Bibliografia Básica

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da teoria geral do estado. São Paulo, Saraiva.

TAVARES, Marcelo Leonardo. A Reforma da Previdência Social . Lúmen Júris,

Bibliografia Complementar

MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 22. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,

1994.

NUNES, Luís Antônio Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 2. ed. São Paulo: 1999.

CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito constitucional didático. Belo Horizonte.

26)DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO II

VERSÃO II - 2015 66

EMENTA: Discutir o Serviço Social frente às mudanças societárias em suas dimensões sociais, ética e

política do nosso tempo e suas repercussões no debate profissional. Atuação do Serviço Social nos processos

de trabalho. A inserção do assistente social nos órgãos estatais e as implicações no trabalho profissional

OBJETIVO: Discutir o trabalho profissional mediante as transformações no padrão de acumulação capitalista

e regulação social; Possibilitar ao aluno o conhecimento dos diversos campos de ação do Serviço Social, bem

como as demandas profissionais variadas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - Serviço Social e Processos de Trabalho

Os determinantes histórico-conjunturais que provocam as transformações no mercado profissional de trabalho,

as demandas funções e requisitos de qualificação do assistente social, exigindo novas respostas profissionais

no âmbito do trabalho.

Unidade II - A Inserção do Serviço Social na Divisão Sócio-técnica do Trabalho.

O redimensionamento da profissão: o mercado e as condições de trabalho. As demandas profissionais nas

relações entre Estado e sociedade. O exercício profissional em instituições públicas e privadas.

Unidade III - As Estratégias e Técnicas Profissionais.

Condições de trabalho e respostas profissionais. A relação assistente social e usuários dos Serviços Sociais. Os

instrumentos e as técnicas utilizadas pelo Serviço Social na resposta as diversas demandas de trabalho.

Bibliografia Básica

BARBOSA, R. N. C., CARDOSO, F. G & ALMEIDA, N. L. T. A categoria “processo de trabalho e o

“trabalho do assistente social” In: Revista Serviço Social e Sociedade n. 58. ano XIX. São Paulo: Cortez,

1998.

CARDOSO, I. et al. Proposta básica para o projeto de formação profissional. Novos subsídios para debate.

In: Cadernos ABESS n. 7, São Paulo: Cortez, 1998.

IAMAMOTO, M.V. Questão Social e Serviço Social. In: O Serviço Social na contemporaneidade:

trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1988, pp. 17-42; 57-75.

Bibliografia Complementar

MONTAÑO, C. O Serviço social frente ao neoliberalismo: mudanças em sua base de sustentação

funcional-ocupacional. Serviço Social e Sociedade, 53, março de 1997.

NETTO, J. P. Transformações societárias e Serviço Social; notas para uma análise prospectiva da

profissão. Serviço social e Sociedade, 50, abril, 1996.

SANTANA, Necilda de Moura. Processo de trabalho do serviço Social; a organização da Supervisão e o

projeto de Formação Profissional: os desafios para o processo de supervisão e o projeto de Formação

Profissional. In: Dissertação de Mestrado intitulada: As configurações do processo de Supervisão em Serviço

Social nos anos 90. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC/RJ,1998.

VERSÃO II - 2015 67

27) DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

EMENTA: Introdução ao exercício da prática profissional através do estudo da instituição, levando em

consideração a questão social e a política social na qual está inserida.

OBJETIVO: Inserção no campo de estágio, compreendendo o seu quadro institucional e os serviços ali

desenvolvidos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/REFERÊNCIAS: variáveis de acordo com as visitas orientadas

28) DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL SETORIAL I

EMENTA: As políticas setoriais: a emergência da seguridade social (saúde, assistência e previdência) como

área de atuação do estado via política social; as formas de organização do aparato estatal em nível federal,

estadual e municipal e o papel dos sujeitos coletivos na gestão destas políticas; rebatimentos das mudanças na

esfera do trabalho, Estado e sociedade civil para esta área da política social e para o trabalho profissional;

principais recursos mobilizados pelo Serviço Social e a particularidade de sua intervenção na área.

Bibliografia Básica

FALEIROS, Vicente de Pauta. O Trabalho da política: Saúde e segurança dos trabalhadores. São Paulo:

Cortez,1992.

SPOSATI, Aldaiza et.alli. Assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma análise em

questão. São Paulo: Cortez,1995.

__________(org) Renda Mínima e crise mundial, saída ou agravamento? São Paulo: Cortez, 1997.

Bibliografia Complementar

RICO, Elizabeth Melol(org). Avaliação das Políticas Sociais: uma questão em debate. São Paulo,

Cortez,1998.

LESBAUPIN, Ivo (org). O desmonte da nação: balanço do governo FHC. Petropólis: Vozes, 1999.

IOSCHPE, Eveliyn Berg (org) 3º setor: desenvolvimento social. Sustentando. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1997.

29) DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE PRÁTICA I

EMENTA: Desenvolvimento da capacidade de compreensão das ações propostas nos estabelecimentos

públicos e privados prestadores de serviços sociais e que se constituem em campos de estágio;

desenvolvimento de habilidades específicas com relação a: realização de análise institucional, compreensão

das formas de organização da política setorial de enfrentamento das expressões cotidianas das questões

sociais, percepção dos limites e possibilidades, caracterização da população usuária, estudo de demandas,

definição de papéis: supervisor, professor orientador e estagiário.

VERSÃO II - 2015 68

Bibliografia Básica

ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon. Metáforas da desordem. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1978, pp.

69-75.

BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. 4. ed. Rio de

Janeiro: Record: Rosa dos tempos,1988.

FALEIROS, V.P. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez, 1985.

Bibliografia Complementar

SANTANA, N.M. As configurações do processo de supervisão em Serviço Social nos anos 90.

Dissertação de Mestrado. PUC-RJ, 1996, pp. 92-116.

WEISSHAUPT, J. R. As funções sócio-institucionais do Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

30)DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL IV

EMENTA: Projetos sócio-políticos contemporâneos e as propostas teórico-metodológicos do Serviço Social.

Estudo do movimento histórico do Serviço Social face às transformações do mundo contemporâneo.

OBJETIVO: Fornecer o quadro de referências para a compreensão do Serviço Social no Brasil, no último

decênio do século XX, salientando as suas conexões com as transformações societárias em curso.

Bibliografia Básica

DANTAS, J.L. Definição de um modelo de desenvolvimento social comunitário. teorização e metodologia

(versão provisória). Brasília: Governo do Distrito Federal/ Fundação do Serviço. Mimeo.

MAZZEO, A.C. Estado e burguesia no Brasil; origens da autocracia burguesa. 2. ed. São Paulo: Cortez,

1991.

NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social; uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo:

Cortez, 1991.

Bibliografia Complementar

PAVÃO, A.M.B. O princípio da autodeterminação no Serviço Social; uma visão fenomelógica. São Paulo:

Cortez, 1988.

SANTOS, L.L. Textos de Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1993.

Vv. Aa. Teorização do Serviço Social; documentos; Araxá, Teresópolis, Sumaré. Rio de Janeiro:

Agir/CBCISS, 1996.

31) DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I

VERSÃO II - 2015 69

EMENTA: Exercício prático de materialização do projeto elaborado em Pesquisa Social, com ênfase na

elaboração de instrumental de coleta de dados, definição de amostragem, realização da pesquisa, tabulação,

sistematização e análise dos dados. Elaboração e apresentação do relatório de pesquisa.

OBJETIVOS: Possibilitar aos alunos a aprendizagem e utilização de instrumentais teóricos e práticos da

pesquisa, através do desenvolvimento do projeto de pesquisa elaborado na disciplina Pesquisa Social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – Levantamento de literatura acerca do objeto de pesquisa.

Unidade II - Pesquisa de campo: trabalho de campo; seleção das técnicas e instrumentos; coleta de dados;

sistematização e análise dos dados.

Unidade III - Elaboração do relatório de pesquisa com base nos elementos constitutivo s de um projeto de

pesquisa.

Bibliografia Básica

CARDOSO, Maria de Fátima Matos.Reflexões sobre instrumentais em serviço social. São Paulo: LCTE

MINAYO, Maria C.S. et alli (org). Pesquisa Social; teoria, método e criatividade. 4. ed. Petrópolis: Vozes,

1994.

HIRANO, Sidi (org). Pesquisa social. São Paulo: Taq, 1979.

Bibliografia Complementar

.RICHARDSON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço: utopia e realidade. São Paulo: Cortez: 1995.

6º PERÍODO

32)DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

EMENTA: Abordagem dos fundamentos teóricos e metodológicos do processo de avaliação. Os propósitos da

avaliação. Abordagem da investigação e métodos específicos para avaliação. Planejamento da avaliação.

Relatório da avaliação.

OBJETIVOS: - Estudar os fundamentos teóricos e práticos da avaliação, enfocando a sua relação com a

política pública no contexto da sociedade brasileira contemporânea.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

VERSÃO II - 2015 70

Unidade I: O que é avaliação. Histórico. Definições. As diferentes abordagens. Monitoramento e avaliação.

Avaliação e a relação com as políticas públicas. Tipos de avaliação.

Unidade II: Abordagem de investigação e métodos específicos para avaliação. Abordagem: descrição;

classificação. Métodos: estudo de caso, survey; Grupo focal; Observação participante.

Unidade III: O contexto político e os propósitos da avaliação. Motivos gerenciais e administrativos.

Planejando a avaliação. Descrição do programa de avaliação. Fontes de dados e informação. Relatório de

avaliação.

Bibliografia Básica

JANNUZZI, Paulo Martino. Indicadores sociais do Brasil. Campinas: Alínea, 2001.

RABELO, Edmar. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Rio de Janeiro:Vozes, 1999.MELLO RICO, Elizabety. Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. São Paulo: Cortez, 1998.

Bibliografia Complementar

Caderno do CRESS – avaliação e monitoramento de projetos sociais.NOHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2002.FERREIRA, Francisco. Planejamento Sim e Não. Porto Alegre:Paz e Terra, 1983._________________. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo : Veras, 2000.

33) DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇOSOCIAL V

EMENTA: A construção teórico metodológica de Marx; o Serviço Social e a inspiração nas elaborações

gramscianas: determinações para o trabalho institucional articulado aos movimentos populares; a polêmica dos

anos 80: história, teoria e método; a afirmação da ruptura no debate profissional; o trabalho de Netto, Pontes,

Martinelli e Iamamoto.

Bibliografia Básica

CARVALHO, A.M.P. A questão da transformação e o trabalho social. São Paulo: Cortez,1986.

COUTINHO, C.N. Marxismo e política: a dualidade de poderes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 1994.

IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo:

Cortez, 1998.

Bibliografia Complementar

MARTINELLI, M. L. Serviço social; identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1989.

NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social; uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez,

1991.

NETTO, J.P. O que é marxismo. São Paulo: Brasiliense, 1985.

VERSÃO II - 2015 71

34) DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE PRÁTICA II

EMENTA:Desenvolvimento de habilidades específicas com relação a: condução de registros técnicos e formas

de intervenção perante a população, definição dos instrumentais de trabalho e reconstrução dos objetos de

intervenção.

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Ney Luiz T. de Almeida. Retomando a temática da sistematização da prática em Serviço

Social. Em pauta – Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, n. 10. Rio de Janeiro: FSS/UERJ,

1997.

BRAVO, Luiz, Trabalhando com a comunidade: uma manual de operacionalização de Serviço Social. Rio

de Janeiro: Distrilivros 1993.

IAMAMOTO, M.V. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.

Bibliografia Complementar

Capacitação em Serviço Social e Política Social, módulo 3. Brasília: UNB, Centro de Educação aberta

continuada a distância, 2000.

GONÇALVES, Ricardo Bruno Mendes. Tecnologia e organização social da Prática de saúde:

características tecnológicas do processo de trabalho na rede Estadual de centro de saúde de São Paulo.

HUCITEC ABRASCO, 1994.

__________O Serviço Social na contemporaneidade. trabalho e formação profissional. São Paulo, Cortez,

1998.

LOPES, José Roberto. Ética, mercado de trabalho e atuação profissional no campo de assistência social .

In Serviço Social & Sociedade n. 54, São Paulo: Cortez, 1997.

35) DISCIPLINA: PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL I

EMENTA: A emergência do planejamento como campo específico do saber; a intervenção racional na

realidade e as modalidades de planejamento: centralizado, estratégico, social e instrumental; o planejamento

social no Brasil: análise dos planos governamentais como formas de intervenção social e econômica do estado;

o planejamento nas esferas públicas e privadas das políticas sociais.

Bibliografia Básica

COHEN, Ernesto et alii. Avaliação de projetos sociais. Rio de Janeiro: Vozes,1993.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petropólis: Vozes,1994.

MATOS, Carlos A. de. Estado, processos decisórios e planejamento na América Latina. Seminário Estado

e Planejamento: os sonhos e a realidade. Brasília: IPEA/CENDER,1998.

VERSÃO II - 2015 72

Bibliografia Complementar

SINGER, Paul. A crise do milagre; interpretação crítica da economia brasileira. Rio de Janeiro: Paz e

Terra,1982.

TOBAR, Frederico. O conceito de descentralização: usos e abusos. In: Planejamento, políticas públicas, n.

5, Brasília: IPEA, Junho de 1991.

36) DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL SETORIAL II

EMENTA: A emergência dos campos da educação, criança e adolescente, terceira idade e trabalho como área

de atuação estatal mediante políticas sociais setoriais; a esfera estatal em nível federal, estadual e municipal e o

papel dos sujeitos coletivos na implantação destas políticas; rebatimentos das mudanças na esfera do trabalho,

Estado e sociedade civil para estas áreas da política social e para o trabalho profissional; principais recursos

mobilizados pelo Serviço Social e a particularidade de sua intervenção nas áreas em questão.

Bibliografia Básica

ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.

BÓGUS, Lúcia e PAULINO, Ana Yara (orgs). Políticas de emprego, políticas de população e direitos

sociais. São Paulo: EDUC, 1997.

FRIGOTTO, Gaudênio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2000.

Bibliografia Complementar

OLIVEIRA, Romualdo Portela (org). Política Educacional: Impasses e alternativas. São Paulo: Cortez,

1998.

REY, B. F. et. al. A preparação para a aposentadoria e os programas nesta área. Serviço social e

Sociedade, 52, 1996.

RIZZINI, Irene. O século perdido: raízes histórias das políticas para infância no Brasil. Petrópolis:

Ministério da Cultura, USU, Amais, 1997.

37) DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II

EMENTA: Exercício prático de materialização do projeto elaborado em Pesquisa Social, com ênfase na

elaboração de instrumental de coleta de dados, definição de amostragem, realização da pesquisa, tabulação,

sistematização e análise dos dados. Elaboração e apresentação do relatório de pesquisa.

OBJETIVOS: Possibilitar aos alunos a aprendizagem e utilização de instrumentais teóricos e práticos da

pesquisa, através do desenvolvimento do projeto de pesquisa elaborado na disciplina Pesquisa Social

VERSÃO II - 2015 73

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – Levantamento de literatura acerca do objeto de pesquisa.

Unidade II - Pesquisa de campo: trabalho de campo; seleção das técnicas e instrumentos; coleta de dados;

sistematização e análise dos dados.

Unidade III - Elaboração do relatório de pesquisa com base nos elementos constitutivo s de um projeto de

pesquisa.

Bibliografia Básica

MILLS, W. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

MINAYO, M. Cecília. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo/Rio de

Janeiro: HUCITEC / ABRASCO, 1993.

MINAYO, Maria C. S. et alli. (org). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 4. ed. Petrópolis: Vozes,

1994.

Bibliografia Complementar

HIRANO, Sidi (org). Pesquisa social. São Paulo: 1979.

RICHARDSON, Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas,1989.

SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço: utopia e realidade. São Paulo: Cortez:1995.

38) DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

EMENTA: Inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo sobre o exercício

profissional.

OBJETIVO: Orientar o aluno para o sistematização da prática, delimitação e (re)construção dos objetivos de

intervenção profissional. Indicação para elaboração da proposta de estágio e documentação profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - Discussão da integração do aluno nos campos de estágio

Unidade II - Identificação de conceitos que direcionam a prática de Serviço Social

Unidade III - Orientar sobre a investigação, planejamento e elaboração da proposta de estágio

Unidade IV - Discussão sobre a utilização dos instrumentais técnico-operativos do Serviço Social.

Bibliografia Básica:

VERSÃO II - 2015 74

IAMAMOTO, Marilda V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São

Paulo: Cortez, 1998.

MARTINELLI, Maria Lúcia; ON, Maria Lúcia Rodrigues e MUCHAIL, Selma Tannus (org). O uno e o

múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo: Cortez, 1995.

Bibliografia Complementar:

MELANO, Maria Cristina. El registro en trabajo social: estilos y lecturas. Revista Serviço Social e Sociedade

n° 38. São Paulo: Cortez, abril-1992.p.5-19.

MONTANO, Carlos. La natureza del Servivio Social: um ansayo sobre su genesis, su superficidad y su

reproduccion. São Paulo: Cortez, 1998.

7º PERÍODO

39) DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I

EMENTA: Estudo do referencial teórico-metodológico necessário ao desenvolvimento do projeto de Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC)

OBJETIVO: Elaborar, a partir das referências teórico-metodológicas necessárias, o projeto do trabalho de

conclusão de curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/REFERÊNCIAS: A ser definida com o aluno, dependendo do objeto de

investigação ou sistematização.

A bibliografia será indicada de acordo com a necessidade particular de cada aluno, tendo em vista o tema por

ele escolhido.

40) DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL E REALIDADE REGIONAL

EMENTA: Reflexão crítica das problemáticas sociais que envolvem a realidade regional e local em seus

diversos campos de manifestação. Vínculo da Instituição com o Município sede e os demais Municípios da

microregião de Crateús e as possíveis contribuições no campo social mediante a atuação do profissional de

Serviço Social.

Bibliografia Básica

VERSÃO II - 2015 75

BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro: Sextante, 2004

SEM, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. (Trad. Laura Teixeira Motta). São Paulo: Companhia das

Letras, 2000.

SCHERER-WARREN,I. Cidadania sem fronteiras: ações coletivas na era da globalização. São Paulo:

HUCITEC,1999.

Bibliografia Complementar

PIQUET, Rosélia. A avaliação de projetos como um novo campo de pesquisa. IN: LAVINAS, Lena,

CARLEIAL, Liana & NABUCO, Maria R. (orgs.) Reestruturação do espaço urbano e regional no Brasil. São

Paulo: Hucitec, 1993.

VAINER, Carlos B.; ARAUJO, Frederico G. B. de. Grandes projetos hidrelétricos e desenvolvimento

regional. Rio de Janeiro: CEDI, 1992

41) DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE PRÁTICA III

EMENTA: Condução de atividades investigativas; elaboração de planos de supervisão; formulação de um

projeto de intervenção profissional; diários de campo e relatos de atividades; projetos, programas e frentes de

trabalho do Serviço Social referente a cada campo de estágio.

42)DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

EMENTA: Exercício da prática profissional na execução e avaliação de projetos de investigação e

intervenção.

OBJETIVO: Possibilitar referencial que oportunize o desenvolvimento de uma prática interventiva como

aprendizagem do exercício profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - Desenvolver os projetos no campo de estágio e realizar relatório final de estágio

Bibliografia Básica:

BURIOLLA, Marta A. Feiten. Supervisão em Serviço Social. O Supervisor, sua relação e seus papéis. São Paulo: Cortez, 1989.

__________________. O Estágio Supervisionado. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

Bibliografia Complementar:

ALVARENGA, Maria Amália de F. Pereira; ROSA, Maria Virgínia Couto. Apontamentos de Metodologia

para Ciência e Técnicas de Redação Científica. Porto Alegre: Sérgio Fabris Editor, 2001.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2002.

VERSÃO II - 2015 76

43) DISCIPLINA: TÓPICO ESPECIAL EM SERVIÇO SOCIAL I (Optativa)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Programa variável de acordo com o núcleo selecionado em cada semestre

por ocasião da oferta da disciplina.

REFERÉNCIAS:

Variável de acordo com o conteúdo do programa

8º PERÍODO

44) DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

EMENTA: Acompanhamento individualizado das minutas do trabalho de conclusão.

OBJETIVOS: Sistematizar o conhecimento gerado a partir da prática de estágio

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I - Os procedimentos para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC construção do

referencial teórico

Unidade II - Estruturação da monografia conforme ABNT.

Atividades extraclasse: orientação individual para TCC e levantamento e análise de dados. Redação do texto

final.

Atividades extraclasse. Seminário de Trabalho de conclusão de curso

Bibliografia Básica:

BECKER, Fernando. Apresentação de trabalhos escolares. 16 ed. Porto Alegre: Multilivro, 1996.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 17 ed. São Paulo: Cortez, 1991.

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico: Procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica,

projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos, ed. São Paulo: Atlas, 2001

45) DISCIPLINA: TÓPICO ESPECIAL EM SERVIÇO SOCIAL

VERSÃO II - 2015 77

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

PROGRAMA VARIÁVEL DE ACORDO COM O NÚCLEO SELECIONADO EM CADA SEMESTRE

POR OCASIAO DA OFERTA DA DISCIPLINA.

Bibliografia Básica

VARIAVEL DE ACORDO COM O CONTEUDO DO PROGRAMA

46) DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE PRÁTICA IV (80 h/a)

EMENTA: Elaboração do relatório de estágio: avaliação do serviço, do projeto e dos impactos da atuação

profissional na população; o exercício profissional enquanto supervisão.

Bibliografia

ANDER-EGG, Ezequiel et alli. Avaliação de serviços e programas sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

SANTANA, Necilda de Moura. Processo de trabalho do serviço Social: a organização da Supervisão e o

projeto de Formação Profissional: os desafios para o processo de supervisão e o projeto de Formação

Profissional. In: Dissertação de Mestrado intitulada: As configurações do processo de Supervisão em Serviço

Social nos anos 90. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC/RJ, 1998.

IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade. trabalho e formação profissional.

São Paulo: Cortez, 1998.

4.5. Organização Administrativa do Curso

4.5.1. Organograma

VERSÃO II - 2015 78

4.5.2. Coordenação do Curso

Objetivo :

Colaborar com a Direção Acadêmica nas atividades de ensino e aprendizagem do Curso de Serviço

Social, em cada período letivo.

Atribuições

Administrar, coordenar e supervisionar as atividades acadêmicas do curso, imprimindo-lhes caráter de

revisão e atualização constante, de acordo com as orientações da Direção Acadêmica;

Manter a integração com as outras coordenações de curso da Faculdade;

Atender os estudantes no que diz respeito às orientações acadêmicas, renovação de matrícula e demais

assuntos inerentes à sua função;

Orientar e atender ao corpo docente do Curso de Serviço Social.

Analisar os processos de ingresso no curso (Concorrência, Graduação e Transferência);

Planejar as atividades do Curso por semestre, propor calendário acadêmico e aprovar em consonância com

os Conselhos e Colegiados os relatórios das atividades executadas;

Acompanhar os eventos e as atividades previstas no Calendário Acadêmico, fazendo cumprir

rigorosamente as metas e prazos estabelecidos;

Realizar, no mínimo, duas reuniões semestrais com o corpo docente;

Implementar e supervisionar programas de Monitoria;

Participar da atualização do Projeto Pedagógico do curso, em conjunto com a Direção Acadêmica, Núcleo

Docente Estruturante, sem perder de vista as sugestões pedagógicas do Colegiado de Curso;

Relatar ao Conselho Superior – CONSUP e a Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPEX as

alterações, inovações implementadas no PPC e nos planos e programas específicos;

Participar da organização de formaturas e da colação de grau;

Supervisionar as atividades do corpo docente, discente e de apoio pedagógico, vinculados ao Curso no

âmbito do Regime do Controle Acadêmico no cumprimento das exigências do regime didático,

acadêmico, administrativo e disciplinar;

Elaborar e apresentar, à Direção Acadêmica, relatórios das atividades do período anterior, bem como o

planejamento referente ao período subsequente;

Elaborar relatório sobre o desempenho de membros do corpo docente e técnico administrativo de apoio

pedagógico do respectivo curso;

Constituir comissões para estudo de temas, execução de projetos ou tarefas específicas na esfera de sua

competência;

VERSÃO II - 2015 79

Cumprir e fazer cumprir as determinações Regimentais e as deliberações dos órgãos dos Conselhos da

Faculdade;

Exercer a ação disciplinar no âmbito do Curso;

Apresentar medidas relativas à matéria da competência dos Conselhos do Curso, submetendo seu ato à

ratificação ou à homologação da Direção Acadêmica;

4.6 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

a) Coordenação de Curso

Esse setor é responsável pela administração do processo ensino-aprendizagem. Incentiva e apóia

atividades que visem incrementar a harmonia entre docentes e discentes. O corpo docente e discente, sempre

que necessário, recorrem à sua coordenadoria para viabilizar as suas dúvidas e solicitações.

Esta coordenação, também, é responsável por presidir encontros com os discentes tendo em vista à

promoção de eventos e/ou a participação dos estudantes em eventos que integrem os conhecimentos

acadêmicos às atividades culturais, científicas e do mundo do trabalho.

b) Atendimento aos Alunos – Serviço de Apoio Psicopedagógico

A Instituição criou mecanismos para atender aos alunos, buscando recursos, quando necessário, junto a

empresas e outras entidades, de forma a garantir a eles um rendimento acadêmico satisfatório.

O atendimento é o meio pelo qual se procura auxiliar o acadêmico a vencer as dificuldades encontradas no

processo de aprendizagem e de sua adaptação ao curso e as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A Faculdade Princesa do Oeste criou um Serviço de Apoio Psicopedagógico - SAPP, órgão responsável pelas

ações de assistência e orientação aos alunos, procurando solucionar e encaminhar os problemas surgidos, tanto

no desempenho acadêmico quanto em assuntos que tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de

ordem financeira e psicológica.

d) Coordenadoria de Biblioteca

Este setor está preparado para atender as necessidades de informação da comunidade acadêmica,

subsidiando os conteúdos didáticos ministrados pelos docentes, promovendo assim a interface entre os

usuários e as informações armazenadas na biblioteca.

O acervo da biblioteca proporcionará aos estudantes fontes diversificadas e abrangentes de pesquisa,

que ajudarão na construção e/ou reconstrução dos conhecimentos universais.

a) manter a biblioteca organizada;

b) atender aos consulentes da mesma;

c) manter registros das consultas efetuadas;

d) manter o catálogo das publicações em dia;

e) receber solicitações de aquisição de novas obras indicadas pelos docentes e encaminhá-las à diretoria;

f) divulgar a aquisição de novas obras;

g) elaborar os relatórios da biblioteca.

VERSÃO II - 2015 80

A Instituição conta com uma área total de 177,13 m², com salas de leitura e trabalhos em grupo.

Do espaço consta área para acervo, área para multimeios, área Administrativa e Controle de fluxo de

funcionários, processamento técnico, cabines para estudo individual, balcão, guarda volumes – usuários, área

de recepção da biblioteca.

A área reservada inicialmente para a biblioteca, formando os seguintes espaços: acervo livre, leitura, referência

(acervo, consulta), balcão de referência, consulta online, processamento técnico, guarda volumes, hall. A

instituição possui sala para estudos individuais e em grupo.

e) Setor de Reprografia / Serviço de Informática e Audiovisual

Esse setor tem as seguintes atribuições:

editorar e executar trabalhos de reprodução de material impresso;

realizar trabalhos de multiplicação de textos, confecção de transparências, fotocópias e outros.

fazer aulas-eletrônicas em software específico;

assessorar em aulas de multimídia e projeções em eventos acadêmicos

uso de computadores com internet, lousa interativa, retroprojetores, TVs, DVD, data show, vídeo

cassete por sala de aula e na multimídia, biblioteca e laboratórios.

f) Centro de Processamento de Dados Institucional

Sistema de Gerenciamento e Gestão Acadêmica responsável por todas as TICs da Instituição, bem

como todo o processamento de dados documental, serviço de portais, sites, ouvidoria e controle

acadêmico, incluindo concurso vestibular e pós-graduações que subsidia todo o trabalho eletrônico da

Faculdade a nível das demandas internas e externas, vinculadas ao MEC.

g) Setor / NACE

Setor será encarregado de manter relações com a comunidade externa, tais como: empresas,

instituições de ensino, órgãos governamentais e não governamentais de acordo com as áreas dos

cursos da Faculdade, promovendo ou realizando convênios para lotação de acadêmicos quer no

âmbito de Estágio Supervisionado Obrigatório ou Voluntário.

Setor também responsável pela integração com a comunidade de forma interacionista e extencionista

na promoção, realização de cursos, minicursos e eventos integrativos com diferentes grupos de

trabalho psico-social.

Setor responsável pela fiscalização e controle das Atividades Complementares e Estágios.

Setor responsável pela inserção dos acadêmicos egressos na comunidade externa, a partir de

convênios de estimulação ao mercado de trabalho.

Toda essa sistemática permitirá fortalecer os contatos com o mundo do trabalho e terão como objetivo firmar

estágios curriculares e extracurriculares para que os acadêmicos possam concretizar seus conhecimentos

mediante aplicações teórico-práticas.

VERSÃO II - 2015 81

h) Ouvidoria

A ouvidoria da FPO trabalha de forma personalizada, autônoma e imparcial, estando diretamente

ligada à Direção Geral e o Conselho de Ensino Superior – CONSUP, recebendo informações e demandas

oriundas dos diferentes setores a serem repassadas ao cliente/usuário ou ao acadêmico egresso, visando manter

relações interacionista com a comunidade, sem perder o eixo da extensão comunitária.

Funções da Ouvidoria:

Receber, analisar e encaminhar sugestões, informações e questionamentos sobre os diversos

setores da Faculdade, acompanhando o processo até o despacho final;

Sugerir à diretoria medidas que contribuam para a melhoria dos serviços prestados;

Elaborar planos para execução das atividades, garantindo produtividade e eficiência nos serviços;

Criar planilhas estatísticas para retratar o perfil socioeconômico dos ingressantes na Faculdade

Princesa do Oeste, estimando as aspirações desses do ingresso a pós- graduação.

4.7 – Atividades Acadêmicas dos Docentes

1. Da Distribuição das Atividades Docentes

O Plano de Trabalho Docente tratará da distribuição dos encargos didáticos dos docentes, especificando

as disciplinas no programa do Curso. Deve constar das diferentes atividades por ele que serão desenvolvidas

no decorrer de cada semestre de trabalho, segundo as atividades abaixo descritas conforme carga horária

disciplinar prevista. Cada docente, em seu plano de trabalho deverá desenvolver:

1) Docência em sala de aula (aulas teóricas e coordenação de grupos de aprendizagem), além doexercício da monitoria com discentes a partir do 2º semestre.

2) Atividades extra-classe:

2.1 Atividades de Ensino: coordenação do núcleo de apoio, planejamento,

acompanhamento e avaliação de projetos de atividades acadêmicas extracurriculares relativas

à complementação, aprofundamento ou nivelamento de conteúdos da(s) disciplina(s)

ministrada(s); desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão em grupos,

envolvendo docentes e discentes.

2.2 Atividades de Pesquisa: coordenação do núcleo de apoio, planejamento,

acompanhamento e avaliação de projetos de pesquisas do curso, seleção e orientação de

monitores; desenvolvimento de projetos individuais ou de grupos de docentes; orientação de

projetos de pesquisas dos alunos.

2.3 Atividades de Extensão: coordenação do núcleo de apoio, planejamento,

acompanhamento e avaliação de projetos de extensão/prestação de serviços à comunidade;

VERSÃO II - 2015 82

desenvolvimento de projetos de extensão individuais ou de grupos de docentes; orientação de

projetos de alunos.

2. Da Avaliação do Plano de Trabalho Docente:

O Plano de Trabalho (Semestral / Anual) do Docente deverá ser avaliado pela Coordenação Acadêmica do

Curso, com a finalidade de:

a. aprovação, no início do semestre e,

b. verificação da efetiva realização do plano, a partir do relatório do docente, ao fim de cada termo.

5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AGRADUAÇÃO

A Faculdade Princesa do Oeste incentiva a Coordenação do Curso de Bacharelado em Serviço Social

a desenvolver atividades diversificadas articuladas ao ensino, pesquisa e extensão. Nesse curso, além do

Estágio Curricular Supervisionado, outras atividades são realizadas: Projeto de Iniciação Científica, Atividades

de Extensão, Monitoria e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Através da articulação entre ensino, pesquisa e extensão o Curso de Bacharelado em Serviço Social

pretende alcançar o nível de excelência almejado por toda a comunidade acadêmica. Uma vez consolidada a

matriz curricular, o propósito da Direção Acadêmica é incentivar as atividades de extensão. As principais

atividades a serem enfocadas serão os projetos e os cursos de extensão.

A Administração Acadêmica (Direção e Coordenação) preocupada com as atividades articuladas ao

ensino implanta e supervisiona alguns eventos alternativos, da maior relevância, envolvendo professores e

alunos do Curso, que são abertos não só aos alunos do curso, mas também a comunidade: Seminários,

Congressos, Simpósios, Palestras, entre outras atividades inerentes ao curso. A princípio a participação do

corpo discente nos grupos de pesquisa, se dará de forma voluntária, lançada por meio de edital de seleção e

posteriormente, com concessão de bolsa de iniciação à pesquisa e voluntariado a ser estabelecida pelo setor de

graduação da FPO.

5.1. Descrição dos grupos de Atividades Complementares

5.1.1 Atividades de Ensino ( Até 40 horas )

VERSÃO II - 2015 83

Monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo pleno do Curso (atividade de iniciação à

docência), visando à aprendizagem, cursar disciplinas optativas para além da carga horária

obrigatória;

Cursar disciplinas eletivas (outros cursos); disciplinas isoladas em outras instituições

mediante aprovação do Coordenador do Curso;

Eventos diversos na área da Educação (seminários, simpósios, congressos, conferências,

cursos, visitas técnicas, oficinas, simulados, etc.).

Grupos de estudo com coordenação de docente da instituição; grupos de estudo fora da

instituição, sob a orientação e supervisão de docente da instituição;

Assistir, comprovadamente, defesas de trabalhos de conclusão de Curso (na instituição ou

fora dela);

Assistir, comprovadamente, defesas de dissertações de mestrado da área ou afins (na

instituição ou fora dela);

Assistir, comprovadamente, defesas de teses de doutorado da área ou afins (na instituição ou

fora dela);

Oficinas de elaboração e tradução de textos.

5.1.2 Atividades de Pesquisas e Produção Científica (Até 40 horas)

Participação em projetos e programa de iniciação científica na instituição;

Pesquisa voluntária na instituição, desde que aprovada pelo respectivo Curso;

Trabalhos publicados em periódicos da área ou aceitos em concursos destas áreas;

Pesquisas em outras instituições privadas ou públicas (IES, Fundações, organizações

governamentais e não governamentais etc.).

5.1.3 Atividades de Extensão (Até 30 horas)

Atividades de extensão coordenada por docente da FPO e aprovadas pelo respectivo

Colegiado;

Representação em órgãos colegiados na instituição;

Participação em Curso de Extensão Universitária, Congresso, Simpósio, Seminário, Salão de

iniciação Científica, Semana Acadêmica ou similar; regional, nacional ou internacional.

VERSÃO II - 2015 84

5.1.4 Atividades Integradas De Pesquisa E Extensão (Até 40 horas)

Participação em Projetos de Pesquisa e Extensão na Instituição ou fora dela, em ambos os

casos sob a coordenação e/ou supervisão de docente da FPO e com aprovação do

Coordenador do Curso.

5.1.5 Atividades Integradas De Ensino E Pesquisa (Até 30 horas)

Grupos de estudo e pesquisa coordenados e/ou supervisionados por docentes da Instituição;

Participação em grupos de estudo e pesquisa fora da Instituição, com a supervisão de

docente desta e a aprovação do respectivo Colegiado do curso.

5.1.6 Atividades Integradas De Ensino E Extensão (Até 30 horas)

Participação como monitoria em cursos oferecidos à comunidade ou em projetos de extensão

e de ensino da Instituição;

Participação, como monitor, em cursos oferecidos à comunidade ou em projetos de extensão

e ensino fora da Instituição, com a supervisão de docente desta e a aprovação do

Coordenador do Curso;

5.1.7 Atividades Sócio-Culturais, Artísticas E Esportivas (Até 30 horas)

Cursos de idiomas em instituição devidamente credenciada ou reconhecida para tal fim

Participação comprovada em programas de atividades culturais reconhecidos pela Faculdade

Princesa do Oeste.

5.1.8 - Atividades Complementares Adicionais Ao Eixo Modular Dos Grupos Básicos DeInserção Complementar

Participação em Programa de monitoria voluntária (até 30% da carga horária)

Participação em Programa de iniciação à docência – Bolsista Monitoria (até 30% da carga horária)

Publicações em anais e resenhas de eventos científicos (até 30% da carga horária)

Aprovação em provas e concursos externos (até 20% da carga horária)

Participação em colegiados (até 20% da carga horária)

Participação como bolsista em atividades do PET da Faculdade Princesa do Oeste (até 30% da carga

horária)

VERSÃO II - 2015 85

5.2 - Monitoria

A monitoria é uma atividade auxiliar a docência, exercida por acadêmicos regularmente matriculados a

partir do 3º período e que atende as condições abaixo discriminadas.

Auxilia o professor na condução de trabalhos práticos e na preparação de material didático e experimental,

tanto em sala de aula como em laboratório;

Auxilia o professor na orientação dos acadêmicos, para esclarecimento de dúvidas e/ou realização de

exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório;

Cumprir carga horária de 12 (doze) horas semanais, em horário elaborado pelo Coordenador do Curso e

que não conflitue com suas obrigações discentes, em função das disciplinas em que estiver matriculado.

Colaborar com o professor na elaboração, execução e avaliação do plano da disciplina e programa de

iniciação científica;

Fazer leituras, fichamento de textos, sinopses e referências bibliográficas, previamente combinadas para

posterior debate e aprofundamento nas reuniões para esse fim, sempre com o professor orientador;

Estabelecer, conforme planejamento prévio com o professor, os horários de atendimento para atividades

de ensino, de laboratório e de tira-dúvidas;

Participação contínua nas aulas, objetivando apoiar o professor nas atividades realizadas, quer sejam de

ensino, pesquisa ou de extensão;

Assessorar, com apoio orientado pelo professor, os alunos em suas atividades finais da disciplina,

colocando-se a disposição dentro do horário previsto para esse serviço de monitoria;

Preencher corretamente a ficha de frequência de monitoria e entregá-la até o último dia útil de cada mês;

Entregar os horários de plantão à Coordenação de Curso para serem afixados nos murais disponíveis aos

cursos.

O Monitor não pode, em qualquer hipótese, substituir o docente em aulas teóricas ou práticas nem

desempenhar atividades administrativas. Ao término de cada período letivo, o Monitor deverá apresentar

relatório das atividades desempenhadas, devidamente apreciada e avaliada pelo Coordenador do Curso em

conjunto com o professor da disciplina.

Caberá ao professor da disciplina a elaboração do plano de monitoria, contendo as orientações

específicas para a disciplina, tais como atividades, cronograma, metodologias, avaliações de desempenho, sem

perder de vista o Manual e Regulamento específicos já instituídos pela a IES referente a este teor.

6 – CORPOS: DOCENTE E TÉCNICOADMINISTRATIVO

6.1. Estruturação do Corpo Técnico Administrativo

VERSÃO II - 2015 86

Esse corpo é constituído pelo pessoal para os cargos técnicos, administrativos e de serviços gerais

contratado sob regime CLT.

6.1.1. Políticas de Qualificação

O Projeto Pedagógico do Curso – PPC já contempla um corpo docente com índices elevados, tanto de

titulação quanto de dedicação ao magistério superior. O plano é de implantação do regime de tempo integral.

Aliado a esse propósito, pretende-se que a maioria dos docentes atuem nas disciplinas com estreita

vinculação às áreas de conhecimento de sua qualificação e experiência profissional.

Independentemente do alto nível do perfil já identificado, em índices de titulação, a Instituição de Ensino

continuará cuidando para a melhoria qualitativa desse componente escolar, procurando, sob todos os meios e

aspectos, oferecer ao curso um quadro docente cada vez mais qualificado, mais titulado, com mais tempo para

dedicar-se às suas atividades de ensino e com maiores recursos de sustentação técnica de sua atividade, em

sala de aula e nos vários aspectos que integram a atividade docente.

A preocupação com a qualificação pós-graduada permeará particularmente o campo de formação

básica e de formação geral do currículo pleno, procurando-se oferecer aos futuros profissionais uma sólida

formação científica nas atividades que desenvolverão. Na área aplicada, será preocupação prioritária a

contratação de professores profissionais que, além da capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-dia

da atividade cujos fundamentos e aplicações ministram.

A Instituição procurará oferecer aos docentes o apoio necessário ao desenvolvimento qualificado do

ensino, em cada área específica, tanto no aspecto bibliográfico como nos de informática e recursos outros que

possam contribuir para facilitar o aprendizado.

O Corpo Docente pretendido e a titulação desejada estão especificados no Plano de Carreira Docente.

Nenhum docente pode ministrar mais de três disciplinas, mesmo que afins.

No Plano de Carreira Docente ficam demonstradas as intenções de qualificação e remuneração da Instituição.

Nele, a experiência profissional e docente, desde que mantenham relações com a área do curso, serão

valorizadas.

6.1.2. Plano de Remuneração

Os professores têm remuneração definida pela política salarial fixada pela Mantenedora, com o

objetivo de assegurar valorização permanente do profissional, de modo a estimular e incentivar a carreira

docente. A remuneração tem por base unitária o valor da hora/aula de trabalho prevista no planejamento

econômico-financeiro do curso.

Para efeito de remuneração a professores do quadro de carreira, presume-se que, à medida que o

docente progride no escalonamento do quadro, eleva-se sua remuneração.

A hora/aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula efetivamente dada, seu planejamento e

preparação, avaliação dos alunos, o registro e o controle acadêmico, bem como o comparecimento às reuniões

ordinárias e extraordinárias dos órgãos colegiados.

VERSÃO II - 2015 87

O professor obriga-se a estar presente em congressos, seminários, simpósios, palestras ou atividades

didáticas semelhantes no período em que coincidir com seu horário de aula quando destas atividades

participem suas respectivas turmas, em substituição às aulas.

O professor obriga-se a estar presente em seu horário de aula durante todo o ano letivo,

independentemente do comparecimento dos alunos.

PLANO DE CARREIRA DOCENTE

Basicamente, a carreira do magistério da Faculdade é estruturada no seguinte escalonamento:

I - Nível "G" - Docente apenas Graduado

II – Nível "E" - Docente Especialista

III – Nível "M" - Docente Mestre

IV – Nível "D" - Docente Doutor

V – Nível "L" - Livre-Docente

Para promoção ou ingresso nos diferentes níveis da carreira docente, são usados ainda outros critérios,

como o notório saber e a ocupação do cargo relacionado à área que se candidata.

A Instituição pretende implantar o projeto de plano de carreira docente a seguir descrito:

PLANO DE CARREIRA DOCENTE – PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO

A Diretoria da Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA no uso de suas atribuições

estatutárias resolve aprovar o seguinte Plano de Carreira Docente a ser implantado em suas unidades de ensino

superior:

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente Plano disciplina a carreira docente de ensino superior na Sales Burgos Consultoria e

Serviços Educacionais LTDA, regula o provimento de suas funções e empregos, estabelecem direitos e

vantagens e define os respectivos deveres e responsabilidades.

Art. 2º. O Plano de Carreira Docente tem como princípios básicos:

I – Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação;

II – Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério;

III - Paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira, com qualificação

análoga;

IV - Progressão na carreira, mediante promoção.

CAPITULO II

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DA CARREIRA DOCENTE

Seção I

Dos Níveis

Art. 3º. O Plano de Carreira Docente é estruturado em cinco níveis, dispostos gradualmente de acordo

com a titulação do docente.

Art. 4º. Os níveis constituem a linha de qualificação docente, assim constituída:

I - Nível "G" - Docente apenas Graduado

II - Nível "E" - Docente Especialista

III - Nível "M" – Docente Mestre

IV - Nível "D" – Docente Doutor

V - Nível "L" - Livre-Docente

Art. 5º. A mudança de nível, entendida como acesso, é automática e vigorará a partir do primeiro dia do

mês subseqüente ao da apresentação da titulação específica prevista no art. 4º, desde que vinculada à área de

atuação do professor.

Art. 6º. O Plano de Carreira é constituído de dez padrões, possibilitando ao docente progressão

horizontal, dentro do nível, obtida por intermédio de avaliações, cujos critérios estão discriminados no art. 7º.

Art. 7º. Para cada padrão, é atribuído um total de quinhentos (500) pontos, assim constituídos:

PADRÃO I - Até 500 pontos

PADRÃO II - De 501 a 1000 pontos

PADRÃO III - De 1001 a 1500 pontos

PADRÃO IV - De 1501 a 2000 pontos

PADRÃO V – De 2001 a 2500 pontos

PADRÃO VI - De 2501 a 3000 pontos

PADRÃO VII - De 3001 a 3500 pontos

PADRÃO VIII - De 3501 a 4000 pontos

PADRÃO IX - De 4001 a 4500 pontos

PADRÃO X - Acima de 4500 pontos.

Art. 8º. A mudança de padrão acontece de forma automática, a contar do primeiro dia do semestre

seguinte àquele em que ocorrer a comprovação e a aferição da pontuação.

Art. 9º. Para a passagem ao padrão imediatamente superior, o docente deverá ter, no mínimo, dois anos

de efetivo exercício no padrão em que se encontra classificado.

Art. 10. A computação de pontos para a mudança de padrão será conferida aos docentes, tendo em vista:

a produção e publicação de artigos em revistas da entidade ou de suas mantidas e/ou em revistas de

projeção nacional ou internacional;

a publicação de livros, com o respectivo aval de qualidade dos órgãos competentes da Instituição de

Ensino a que se vincule;

o desenvolvimento, execução e participação efetiva em projeto de pesquisa financiado pela própria

entidade a que se vincula ou por instituições públicas ou privadas, organismos nacionais e/ou internacionais;

palestras e conferências proferidas;

VERSÃO II - 2015 89

exercício de atividades administrativas relevantes na área educacional não enquadradas como ensino,

pesquisa ou extensão;

exercício técnico-profissional qualificado em sua área de magistério; e

distinção obtida em razão de relevância na atividade magisterial.

Parágrafo único - Os critérios para a atribuição dos pontos serão regulamentados pelo Conselho Diretor

da Entidade Mantenedora, ouvidos os colegiados competentes das Instituições Mantidas.

Art. 11. O enquadramento do docente no padrão é pessoal e de acordo com seus méritos, permanecendo

como direito próprio na promoção a nível superior da carreira.

Seção II

Do Ingresso na Carreira Docente

Art. 12. O ingresso na carreira docente será feito por exame de títulos ou concurso público, tendo por

base as normas fixadas pelo Conselho Diretor, ouvidos os colegiados competentes das Instituições Mantidas,

respeitada a legislação pertinente, as normas do Sistema de Ensino e o disciplinamento contido nesta

Resolução.

Art. 13. A admissão à carreira docente far-se-á no nível e padrão correspondente à titulação,

devidamente comprovada, observadas as disposições dos arts. 5º e 8º deste Plano.

Art. 14. Os docentes em regime Horista pertencem a Quadro Temporário e terão acesso ao Plano de

Carreira Docente por meio de concurso público ou de enquadramento, à vista de sua titulação, observado, em

qualquer caso, o disposto nos arts. 12 e 13.

Seção III

Do Exercício Docente

Art. 15. Exercício é o desempenho de cargo, função ou emprego, pelo docente, em atividades de ensino,

pesquisa e/ou extensão, ou ainda em atividades administrativas próprias ao professor em unidades ou órgãos

da entidade sob vínculo com a Entidade Mantenedora.

Art. 16. As atividades dos docentes são regulamentadas nos Regimentos das Instituições Mantidas em

que estão lotados e ainda em provisionamentos expedidos pelos colegiados competentes para as definições,

respeitada, em qualquer caso, as condições de formação e titularidade do professor.

Seção IV

Da Promoção e da Progressão na Carreira

Art. 17. Promoção é o ato pelo qual o docente tem acesso a nível superior e progressão é a evolução

horizontal, dentro do mesmo nível, para padrão imediato, observados os princípios estabelecidos neste Plano.

Art. 18. As normas e diretrizes para a atribuição de pontos que permitam a progressão na escala dos

padrões serão estabelecidas na forma do parágrafo único do art. 10.

VERSÃO II - 2015 90

Seção V

Do Regime de Trabalho

Art. 19. Os regimes de trabalho dos docentes de ensino superior contratados pela Sales Burgos

Consultoria e Serviços Educacionais LTDA são os seguintes:

HORISTA – número de horas-aula semanais acrescido de 20% para efeito de desempenho de atividades

extra-classe.

TEMPO PARCIAL - 20 horas semanais de trabalho

TEMPO INTEGRAL - 40 horas semanais de trabalho.

Art. 20. Cabe à Coordenação elaborar os planos de trabalho de seus docentes e a distribuição da carga

horária destinada às atividades de ensino, pesquisa e extensão, observado o disposto nos Regimentos das

instituições de ensino respectivas.

Parágrafo único - O exercício de atividades administrativas executivas por docente deve ser aprovado

pelo colegiado próprio da Instituição de Ensino, ouvida a Coordenação.

Seção VI

Da Remuneração

Art. 21. A remuneração mensal do docente tem como referencial o número de horas semanais de

trabalho, respeitada a legislação em vigor, as convenções coletivas de trabalho e o disposto neste Plano de

Carreira.

Art. 22. A carga horária semanal do docente está diretamente relacionada com o seu regime de trabalho.

Art. 23. O salário mensal corresponde ao nível e padrão, sendo considerado para cálculo o valor do

salário-aula base e respectivos coeficientes multiplicadores, identificados no art. 24.

Parágrafo único - O salário-aula base é o correspondente ao Nível "G", Padrão "I".

Art. 24. Os níveis e padrões são representados pelos seguintes coeficientes:

PADRÃO

NÍVEL I II III IV V VI VII VIII IX X

G 1000 1030 1061 1093 1126 1159 1194 1230 1266 1305

E 1180 1215 1252 1290 1328 1368 1409 1451 1945 1539

M 1320 1360 1400 1442 1486 1530 1576 1624 1673 1723

D 1478 1523 1568 1615 1664 1714 1765 1818 1873 1929

L 1655 1705 1756 1808 1863 1919 1977 2035 2097 2160

Seção VII

Da Capacitação

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Art. 25. A capacitação docente compreende a realização de pós-graduação stricto sensu e lato sensu,

atividades de atualização e desenvolvimento e participação em eventos de caráter científico ou cultural, que

poderão ocorrer dentro ou fora da Instituição, em sistema de rodízio, na forma de um Plano de Capacitação,

que deve prever:

I – afastamento das atividades acadêmicas com a manutenção de todas as vantagens e benefícios da

carreira para professores que estejam cursando mestrado ou doutorado;

II – auxílio financeiro, na forma de bolsa e/ou custeio de despesas.

Art. 26. O Plano de Capacitação Docente integra a política de treinamento e desenvolvimento da

Instituição e prevê os seguintes procedimentos:

I – encaminhamento obrigatório das solicitações de licença para capacitação de docentes pela Instituição

ao Conselho Departamental;

II – redução de atividades de pesquisa e extensão durante a realização do curso, se for o caso;

III– compromisso de permanência do docente no departamento após a conclusão do curso por tempo

igual ou superior ao do período de gozo dos benefícios previstos nos incisos I e II do art. 25, sob pena de

ressarcimento à Instituição dos valores percebidos no período do curso.

IV– obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto do orientador ou coordenador do

curso, durante todo o período de afastamento.

Art. 27. O período de afastamento do docente para atividades de capacitação será acertado na ocasião,

considerando-se a carga horária do curso ou atividade a ser desenvolvidos.

CAPITULO III

DOS DEVERES, DIREITOS E RESPONSABILIDADES

Art. 28. Os deveres, direitos e responsabilidades, e o regime disciplinar do pessoal docente estão

dispostos no Regimento da Instituição de Ensino respectiva, aprovado pelos órgãos superiores competentes do

Sistema de Ensino.

CAPITULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 29. Os docentes, enquanto não integrantes da carreira, pertencem ao Quadro Temporário, recebendo

como horistas e classificando-se, para efeito do Plano, em:

I – Professor Graduado com Especialização;

II - Professor Graduado com Experiência Profissional;

III - Professor Substituto;

IV – Professor Visitante;

V - Professor Colaborador.

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Art. 30. A remuneração mensal dos docentes não integrantes da carreira tem como referencial de cálculo

o número de horas semanais contratadas, respeitado o regime de trabalho e a legislação pertinente.

Parágrafo único - O salário mensal vincula-se à titulação do docente, observado o disposto no parágrafo

único do art. 23.

Art. 31. Os docentes com titulação de Especialista, Mestre, Doutor ou Livre-Docente fazem jus à

remuneração estabelecida de acordo com o seu nível, previsto no art. 4º, e dentro dos critérios fixados neste

Plano.

Art. 32. Os docentes não integrantes da carreira têm enquadramento automático no nível correspondente

à sua titulação, observadas as normas constantes deste Plano e respeitadas as vantagens pessoais obtidas de

acordo com a legislação atinente.

Art. 33. Os docentes pertencentes ao Quadro de Carreira têm enquadramento nos padrões

correspondentes em 2002, de acordo com regulamentação específica e desde que o docente se habilite por

documentação própria à promoção, respeitada a legislação em vigor e as normas contidas neste Plano.

Art. 34. A tabela com os valores iniciais referentes aos níveis e padrões deste Plano de Carreira Docente

refere-se a valores atuais.

Art. 35. A carga horária destinada especificamente a aulas não pode ser superior, em nenhum caso, a

70% (setenta por cento) da obrigação global do horário de trabalho do docente.

Art. 36. Os docentes contratados como horistas obrigam-se a cumprir, no mínimo, e observadas as

necessidades metodológicas de sua disciplina, 30% (trinta por cento) adicionais de sua carga horária para o

atendimento das necessidades administrativas de sua atividade e orientação e convivência com os alunos.

Art. 37. Nenhum docente poderá responsabilizar-se por mais de 3 (três) disciplinas, exigindo-se

afinidade de áreas nas acumulações.

Art. 38. Qualquer modificação neste Plano de Carreira Docente depende de aprovação expressa do

Conselho Diretor da Entidade Mantenedora, na forma de seus estatutos.

Art. 39. A presente resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

Experiência Profissional no Magistério Superior e Experiência Profissional não

Acadêmica

Na área aplicada, é preocupação prioritária a contratação de professores profissionais, que, além da

capacidade magisterial comprovada, estejam no dia-a-dia da atividade cujos fundamentos e aplicações

ministram. Sem comprometer a qualidade do ensino e, na medida do possível, a instituição tem incentivado à

obtenção da pós-graduação stricto sensu, como adicional de suas habilidades no desenvolvimento do ensino,

em suas áreas específicas de aplicação.

VERSÃO II - 2015 93

7– APOIO INSTITUCIONAL

7.1. Articulação da FPO com setores produtivos

A FPO - Faculdade Princesa do Oeste pretende desenvolver ações de parcerias com a comunidade

externa mediante convênios com empresas, prefeituras, secretaria de governo, postos de saúde, escolas

públicas e privadas e dos mais diversos setores produtivos do município e do nosso estado.

As empresas conveniadas, os hospitais, clínicas, escolas e organizações não governamentais

concederão estágios aos nossos estudantes, ofertarão prática profissional e estarão abertas as visitas técnicas. A

FPO por sua vez oferta seus serviços educacionais as empresas conveniadas, mediante a atuação de seus

estagiários.

Neste processo de troca há uma complementação do processo ensino-aprendizagem. Para tanto

professores e supervisores dessas entidades acompanham e orientam os estudantes na condição de estagiário e

os que estão aplicando o “estagio supervisionado”.

Estas atividades são desenvolvidas atendendo o currículo acadêmico, o calendário letivo estabelecido

pela faculdade e civil das empresas.

O objetivo primordial da integração Instituição escolar e mundo do trabalho é aprimorar a relação

teoria e prática. Embora a Faculdade Princesa do Oeste pelas suas próprias características já o faça no

cotidiano, mediante a prática pedagógica dos docentes.

Assim os convênios têm por objetivo o desenvolvimento de ações conjuntas, capazes de proporcionar

ao estudante a complementação do ensino mediante as atividades de aprendizagens, sociais, profissionais e

culturais.

7.2. Apoio aos Docentes e Discentes na participação de Eventos

A Coordenação do Curso criara mecanismos que possibilitem aos docentes e discentes a participarem

de eventos científicos. Para os discentes isso ocorrerá, desde o primeiro período até o final do curso,

entendendo que esse incentivo contribui de maneira significativa para a formação dos futuros assistentes

sociais. A Faculdade proporcionará a participação dos docentes em eventos de sua área de atuação no curso.

O estudante poderá cumprir atividades Acadêmicas Complementares tais como: participação em

eventos, jornadas científicas, seminários ou congressos.

A carga horária e conteúdo destes eventos poderão ser aproveitados desde que o estudante comprove-

as através de certificados ou similares.

7.3. Divulgação da Produção Científica dos Docentes e Discentes

A Faculdade promoverá a divulgação da produção científica dos docentes em eventos, revistas

especializadas e outras mídias.

VERSÃO II - 2015 94

Para a divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos (conclusão do TCC) e as produções de

iniciação científica o Curso de Bacharelado em Serviço Social utilizará as mídias disponíveis.

8 – ACOMPANHAMENTO DE EGRESSO

A Entidade Mantenedora manterá um núcleo de acompanhamento de egressos, vinculado à estrutura

de marketing oferecida para a Faculdade.

As atividades do núcleo possibilitam a continuada avaliação da instituição, através do desempenho

profissional dos ex-alunos, oportunizando adicionalmente, a participação dos mesmos em atividades de

extensão promovidas pela instituição, conforme previsto no regimento geral da Faculdade.

São objetivos específicos do núcleo:

Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do desenvolvimento profissional

dos ex-alunos;

b) Manter registros atualizados de alunos egressos;

c) Promover intercâmbio entre ex-alunos;

d) Promover encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas a profissionais

formados pela Instituição;

e) Condecorar egressos que se destacam nas atividades profissionais;

f) Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho.

Toda a política de egressos da Faculdade está calcada na possibilidade de potencializar competências

e habilidades em prol do desenvolvimento qualitativo de sua oferta educacional.

A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações de mercado

visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o exercício de suas atribuições.

O núcleo de acompanhamento de egressos será estrutura administrativa de funcionamento regular,

constituído por profissionais com dedicação exclusiva às atividades da Faculdade.

9- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação docente terá periodicidade semestral e permitirá ao aluno colocar sua opinião sobre o

desempenho do professor, abordando diversos tópicos como: assiduidade, pontualidade, didática, técnica de

ensino, atendimento extra-classe, planejamento, cumprimento do programa, dentre outros.

O processo de avaliação do corpo docente não ocorrerá de forma desarticulada, mas juntamente com a

avaliação institucional (CPA), buscando considerar o todo para que a avaliação seja de caráter qualitativo,

corrigindo distorções próprias de um processo de avaliação desarmonioso.

Além disso, a Direção-Geral designou uma Comissão Permanente de Avaliação – CPA, encarregada

de conduzir o processo de avaliação do desempenho didático e acadêmico dos docentes do curso e da

instituição como um todo, seguindo a política de avaliação institucional proposta pela Faculdade. A

sensibilização dos alunos deve ser feita desde o início do semestre. Na Aula Magna, a Direção Geral expõe a

proposta pedagógica do curso evidencia a importância dada à avaliação docente e institucional, para

VERSÃO II - 2015 95

conhecimento dos alunos calouros.

Por ocasião da aplicação, o coordenador visita todas as turmas para mostrar a importância da

participação de todos no processo de avaliação e convoca a todos os representantes de turma para reunião, em

que também deve estar presente um membro da Comissão Permanente da Avaliação. Nesse momento, discuti-

se, a importância da avaliação, e as estratégias para aplicação do questionário e para a apresentação dos

resultados obtidos.

Os resultados referentes a cada docente será encaminhado à Direção Geral, ao Coordenador e o

respectivo professor. Uma carta da Direção Geral encaminha os dados coletados, por cada turma onde o

professor leciona, com os comentários, críticas, elogios e sugestões dos alunos sobre o seu desempenho.

10 – ANEXOS

I - Infra-Estrutura

SALAS DE AULA (1º PISO) ÁREA (M2)Sala de aula 001 60,80Sala de aula 002 60,80Sala de aula 003 60,80Sala de aula 004 42,00Sala de aula 005 42,00Sala de aula 006 42,00Sala de aula 007 42,00Sala de aula 008 42,00Sala de aula 009 42,00Sala de aula 010 42,00Sala de aula 011 42,00SALA DE AULA (2º PISO) ÁREA (M2)Sala de aula 100 47,92Sala de aula 101 42,60Sala de aula 102 42,60Sala de aula 103(Sala de Estudos Específicos) 47,39SALA DE AULA (3º PISO) ÁREA (M2)Sala de aula 200 36,73Sala de aula 201 19,78

Instalações Administrativas

DESCRIÇÃO ÁREA (M2)Coordenação de Psicologia 21,00Coordenação de Serviço Social 10,12Tecnologia da Informática 16,52Supervisão Acadêmica 18,45Coordenação de Enfermagem 16,47Serviços Técnicos Mecanográficos 19,08

VERSÃO II - 2015 96

Almoxarifado 22,05Depósito (acima Laboratório de Processo Básicos de Psicologia) 59,88Biblioteca SB 177,13Auditório 185,2502 Apartamentos Administrativos 36,50Sala de Apoio Psico-Pedagógico e Gabinete dos Professores 42,00 Sala CPA Pós-Graduação e Extensão e Responsabilidade Social 33,79Diretoria Acadêmica / Coordenadoria Acadêmica 45,39Comissão de Vestibular E Controle Acadêmico 14,00Laboratório de Processos Básicos de Psicologia 58,88Laboratório de Informática 58,88

Outros Espaços de Uso Coletivo

DESCRIÇÃO ÁREA (M2)Sanitários Masculinos 1º Piso (04 Sanitários) 46,29Sanitários Femininos 1º Piso (04 Sanitários) 47,69Sanitários Masculinos 2º piso 01,90Sanitários Femininos 2º piso 01,90Vestuário Masculino 19,84Vestuário Feminino 20,00Área Coberta De Integração 317,00Estacionamento Coberto Motos E Bicicletas 41,46Lanchonete 22,73Cantina Com Cozinha 40,9301 Piscina 10,00 x 24,9002 Piscinas 4,95 x 11,92Praça De Alimentação Coberta 80,00Ginásio Coberto Com Palco 1000,00Depósito Ginásio 12,33

Condições de Iluminação, Ventilação e Acústica

O prédio é climatizado por ventiladores e ar condicionado. A iluminação e a acústica são excelentes.

Cronograma de Expansão das Instalações Físicas

Novos espaços já estão programados para expansão das instalações atuais, que se compõem de três

salas de aulas com 60,00 m² (cada) e a Ampliação da Biblioteca com um espaço a mais de 60,00 m2. Novas

expansões ocorrerão à medida da implantação de novos cursos,

A Sales Burgos Consultoria e Serviços Educacionais LTDA, têm projeto para construir nos arredores

da cidade de Crateús, a futura sede da Faculdade Princesa do Oeste, que se constituirá de um Campus

Acadêmico, moderno, funcional, com salas de aulas nos padrões da excelência do ensino, bibliotecas

espaçosas, auditório, teatro, anfiteatro, centro esportivo, praça de alimentação, área de lazer, dormitórios e

laboratórios (Informática, Enfermagem, Anatomia (Humana e Animal), Biotério, Microscopia, Parasitologia,

Histopatologia, Microbiologia e Doenças Infecciosas, Imunologia, Fisiologia, Bioquímica, Química Geral/

Inorgânica/ Físico-Química/ Química Analítica, Farmacologia, Necropsia, Patologia Clinica, Radiologia,

VERSÃO II - 2015 97

Nutrição, Física, Mecânica,... etc), para atender os mais diversos cursos, tanto nas áreas de Exatas, Biomédicas

e Humanas como também para pesquisas.

Infra Estrutura planejada para portadores de Necessidades Especiais

Portadores de Necessidades Especiais

O prédio será todo adaptado e preparado para que portadores de necessidades especiais não tenham

dificuldades de locomoção e recursos para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição,

atendendo a tudo o que determina a portaria acima citada.

Os portadores de deficiências físicas visuais ou auditivas, que desejam ingressar no ensino superior,

deverão encontrar condições adequadas para exercer esse direito.

Para orientar a toda a Instituição com relação ao ingresso de deficientes no ensino superior, a Secretaria irá

fornecer um manual de referencia baseado na Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas

Técnicas, que trata da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, como edificações, espaços,

mobiliário e equipamentos urbanos. Entre os requisitos exigidos para atender aos portadores de necessidades

especiais estão os seguintes:

rampas de acesso

vagas marcadas no estacionamento

adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio

Outro meio de mobilidade, que pode ser utilizado, associado às demais alternativas, consiste no

movimento angular de braços. Funciona bem para ambientes internos e auxilia também em ambientes

externos.

É importante que o deficiente visual conheça bem o ambiente, esteja familiarizado com o espaço para

que tenha segurança e mobilidade.

Por fim, há as alternativas geradas pelo avanço da tecnologia, ainda indisponíveis no mercado

nacional.

Difundir o sistema braile e cursos de orientação e mobilidade para mostrar como o cego se locomove

em sua área de convivência.

II- BIBLIOTECA ACERVO

Unidade Curricular Título/PeriódicoN° Exemplares

INT. FILOSOFIA ABBAGNAMO, N. Dicionário de Filosofia.4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes. 2003

08

ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência(Introdução no Jogo e sua Regras). 18ª Ed.São Paulo: Brasiliense, 1993.

08

VERSÃO II - 2015 98

REALE, Giovanni, e ANTISERI, Dario.História da filosofia. Vols. I, II e III, SãoPaulo: Paulinas, 1990. QUANTO TEMOS

08

GAAEDER, Jostem. O Mundo de Sofia(romance da filosofia). São Paulo:Companhias das Letras, 1995

02

COTRIM, Gilberto. Fundamentos dafilosofia. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 1996.320p.

02

METODOLOGIACIENTIFÍCA

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marinade Andrade. Fundamentos de metodologiacientífica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 08

. SEVERINO, Antonio Joaquim.

Metodologia do trabalho científico. 21. ed.

São Paulo: Cortez, 2000.

08

COMTE; Auguste. Curso de filosofia

positiva. São Paulo: Abril,197305

DURKHEIM, Émile. As Regras do Método

Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 199502

MEDEIROS, João B. Redação científica: a

prática de fichamentos, resumos, resenhas.

São Paulo: Atlas, 1991

08

INT. SOCIOLOGIA

FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia.2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

08

DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia.São Paulo. Prentice Hall.2005.

08

TURNER, Jonathan. Sociologia: conceitos eaplicações. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2000.08

COHN, Gabriel. Sociologia - Para Ler osClássicos . Azougue Editorial.

200

08

MARTINS, Carlos Benedito. O que éSociologia?. 38. ed. São Paulo: Brasiliense,

1994.08

FORMAÇÃO SÓCIOECONÔMICA E POLÍTICA

DO BRASIL

CARDOSO,Miriam Limoeiro. Ideologiado Desenvolvimento.2 ed. Rio de

Janeiro.Paz e Terra, 197808

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do

Brasil. 3ª Ed. Rio de Janeiro: USU Ed.

Universitária, 1997

08

FERNANDES, Florestan. A revolução

burguesa no Brasil: ensaios de interpretação

Sociológica. 5ª. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara, 2006

08

VERSÃO II - 2015 99

BAUMAN, Zigmund. Em busca da política.

São Paulo: Paz e Terra, 200002

JÚNIOR, Caio Prado. Formação do Brasil

contemporâneo. São Paulo:Editora

Brasiliense, 1992

02

INTRODUÇÃO AO SERVIÇOSOCIAL

ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que éserviço social.6ª Ed. São Paulo: Brasiliense,1996

05

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégiasem serviço social. São Paulo: Cortez, 2006.

08

IAMAMOTO, Marilda Vilella. O serviçosocial na contemporaneidade: trabalho eformação profissional. 4.ed., São Paulo:

Cortez, 2001

13

MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviçosocial: identidade e alienação. 6.ed., São

Paulo:Cortez, 200002

IAMAMOTO, M.V. e CARVALHO Raulde. Relações Sociais e Serviço Social no

Brasil. São Paulo: Cortez, 198202

COMUNICAÇÃO EEXPRESSÃO

ALMEIDA, Valeria S.R. De; ALMEIDA,Antônio F De;.. Português Básico –

Gramatica e Redação. 5ª Ed.São Paulo.Atlas, 2004.

08

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novissima Gramatica da Lingua Portuguesa. 46ª Ed. IBEP Nacional. 2005

08

CEREJA, Williams e COCHA, Tereza.Gramática: textos, reflexão e uso. São

Paulo: Atual, 1999 08

GARCIA, Othon M. Redação de textos:comunicação em prosa moderna. 7. ed. Rio

de Janeiro: Editora Fundação GetúlioVargas, 1991.

02

INGINORE, Vilassa Kock. A coesãotextual. São Paulo: Editora Contexto, 1991

02

BLIKSTEIM. Técnicas de comunicação.Ática, 1993. 02

INT. ANTROPOLOGIA

DA MATTA, Roberto. Carnavais,malandros e heróis: para uma sociologia dodilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco,1997

05

MAGNANI, C. José Guilherme & TORRES,L. ( orgs. ) Na Metrópole. São Paulo: Edusp,1992

02

ARANTES, Antônio Augusto. O que écultura popular. São Paulo: Brasiliense,Coleção Primeiros Passos, 1981

08

VERSÃO II - 2015 100

CARDOSO, R. (org) Aventuraantropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1986

08

Marconi,Marina de Andrade / Presotto, ZeliaMaria Neves Antropologia - uma Introduçao.2005 Editora ATLAS

08

INT. PSICOLOGIA

FADMAN, James e Frager, Robert. Teorias

da personalidade. São Paulo: Harbra, 198608

.Teixeira, Maria de Lurdes. Psicologias –

Uma Introdução Ao Estudo Da Psicologia

Editora Saraiva

08

SPINK, May Jane. (org) O Conhecimento

do Cotidiano: as representações sociais

na perspectiva da psicologia social. São

Paulo: Brasiliense, 1995.

08

DAVIDOFF, Linda L.. Introdução à

psicologia. 3ª Ed. São Paulo: Makron

Books,05

FREIRE, Paulo. Que fazer: Teoria e Prática

em Educação Popular. Petrópolis, vozes,

1989

02

Teoria Política

CARNOY, Martin. Estado e teoria política.

8ª. ed. Campinas: Papirus, 2003. 08

COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e

política. São Paulo: Cortez, 1994 08

BOBBIO, Norberto. Estado, governo,

sociedade: para uma teoria geral da política.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987

08

COGGIOLA, O. (org. ). Globalização e

Socialismo. São Paulo: Alexandria, 1997 05

GRUPI, Luciano. Tudo começou com

Maquiavel. 8. ed. São Paulo: L&PM, 1987. 05

FUNDAMENTOS

HISTÓRICOS E TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL I

CASTRO, M. M. História do Serviço Socialna América Latina. 6ª Ed. São Paulo:Cortez/CELATS, 2003

08

CArmelita, Maria – Assistência na

Trajetória das Políticas Sociais editora

CORTEZ

08

VERSÃO II - 2015 101

IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações

sociais e serviço social no Brasil. São

Paulo: Cortez, 1993.

08

BASTOS, M.D.F . Divergências político-

ideológicas no processo de

profissionalização do Serviço Social nos

Estados Unidos. In.: Revista Serviço Social

e Sociedade, n. 27. São Paulo: Cortez, 1988

05

NETTO, José Paulo. Capitalismo

monopolista e serviço social. 6ª Ed. ed.

São Paulo: Cortez

02

SOCIOLOGIA

EVANGELISTA. Crise do marxismo e irracionalismo pós-moderno. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997

08

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 10. ed. São Paulo:Atica, 2000

08

CLAÚDIO, SOUTO, SOLANGE SOUTO Explosão SOCIOLOGICA – SOUTO EDITORA C.P.U

08

DURKHEIM, Emile. Da divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

02

LOWY, Michel. Ideologias e ciências sociais. São Paulo: Cortez, 1996. 02

ESTATÍSTICA APLICADAAO SERVIÇO SOCIAL

LOJKINE, Jean. A Revolução Informacional. São Paulo: Cortez, 1995

08

COX, J; PREPPERNAU, J. MICROSOFT Microsoft Office Word 2007 – Passo a Passo. 1ª Ed. São Paulo: Bookman, 2007

08

SIEGEL, SIDNEY & CASTELLAN, N John. Estatistica não Paramétrica pra Ciências do Comportamento. 2ª Ed. PortoAlegre. Artmed. 2006

08

NAZARETH, Helena. Curso básico de estatística. 9. ed. São Paulo: Ática. 1997

02

MATTOS, Antonio Carlos M. Sistemas de Informação: Uma visão Executiva. São Paulo: Saraiva, 2005

02

MOVIMENTOS SOCIAIS EPROCESSOS

SOCIOPOLÍTICO-CULTURAIS NO BRASIL

ALVES, Luiz Roberto. Trabalho, Cultura e Bem-Comum. ANNABLUME, 2008. (Ciências Social-Sociologia) 08

BORON, Atílio A. A Teoria Marxista Hoje 08

AMADEO, Javier; GONZALES, Sabrina (org.). Democracia Depois do Liberalismo. Expressão Popular 08

DAGNINO, E. Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.

02

VERSÃO II - 2015 102

IAMAMOTO, M. V. Trabalho e indivíduosocial. São Paulo: Cortez, 2001. 02

DIREITO E LEGISLAÇÃOSOCIAL

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 08

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da teoria geral do estado. São Paulo, Saraiva

08

TAVARES, Marcelo Leonardo. A Reformada Previdência Social . Lúmen Júris, 08

MONTORO, André Franco. Introdução àciência do direito. 22. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994

02

NUNES, Luís Antônio Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 2. ed. São Paulo: 1999

02

FUNDAMENTOSHISTÓRICOS E TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DOSERVIÇO SOCIAL II

.AMMANN, S. B. Ideologia e desenvolvimento de comunidade. São Paulo: Cortez, 1985

08

LESSA, Sergio. Trabalho e Proletariado no Capitalismo Contemporâneo. Editora Cortez

08

NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: Uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1996

08

IAMAMOTO, Marilda Vilella e Carvalho, Raul de. Relações sociais e serviço social no Brasil. Esboço de uma Interpretação histórico-metodológica. SãoPaulo. Cortez, 1995

02

KNOPKA, Gisela. O serviço social de grupos. Rio de Janeiro: Agir, 1991. 02

ECONOMIA POLÍTICA

ABRANCHES, Sérgio H. Os despossuídos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985

08

ARRICHI. Giovani. O longo século XX. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro/São Paulo: Contraponto/UNESP, 1996

08

DINIZ, Eli. Dilemas do Brasil no Novo Milênio. FGV

08

BIELSCHOWSKY, Ricardo. O Ciclo Ideológico do Desenvolvimento. Contraponto. (Pensamento Economico Brasileiro)

08

KURZ, Robert. O colapso da Modernização. Trad. Karen Elsabe Barbosa. São Paulo: Paz e Terra,1993

02MANDEL, E. O capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.POLÍTICA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL I (60 h/a)

FUNDAMENTOSHISTÓRICOS E TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DOSERVIÇO SOCIAL III

MOTA, Ana Elizabete. O mito da assistência social. Cortez. (Ensaios sobre estado, política e sociedade).

08

VERSÃO II - 2015 103

PAULO NETTO, Jose. Ditadura e serviço social. Cortez.

10

REALE, Miguel. Crise do capitalismo e crise do Estado. São Paulo: SENAC. (Livre Pensar, v.1)

08

MAZZEO, A.C. Estado e burguesia no Brasil; origens da autocracia burguesa. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991

08

CASTRO, M.M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: cortez/celats, 1984

02

III-TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

NOME DO

DOCENTE

FORMAÇÃO

TITULAÇÃO

ÁREA DE

CONHECIMEN

TO DA

TITULAÇÃO

REGIME

DE

TRABALH

O

DISCIPLINA(S)

SOB SUA

RESPONSABILID

ADE

PERÍOD

O

LETIVO

Valmir Tiburcio

Cavalcante

Ciências Sociais

Mestre

Sociologia Parcial Int. Sociologia 60

Maria Moreira

Marques

Pedagogia

Especialista

Língua Portuguesa Parcial Comunicação eExpressão

60

Érika Felipe de

Albuquerque

Filosofia

Mestre

Filosofia Parcial Int. Filosofia 60

Maria Socorro

Lima Marques

França

Pedagogia

Mestre

Educação Parcial MetodologiaTrabalho Científico

60

Eniziê Paiva WeineRodrigues

Serviço SocialEspecialista

Políticas Publica eSociedade

Parcial Introdução ao ServiçoSocial

80

Maria LucieneMoreira Rolim

Bezerra

Serviço Social

Mestre

Saúde Publica

Integral

Formação Sócio-

Histórica e Política

do Brasil

80

Valmir Tiburcio

Cavalcante

Ciências Sociais

Mestre

Sociologia Parcial Int. Antropologia 60

Valmir Tiburcio

Cavalcante

Ciências Sociais

Mestre

Sociologia Parcial Sociologia 60

Daniel MattosAraujo Lima

Psicologia

Mestre

Psicologia Parcial Int. Psicologia 60

Antonio CarlosFerreira Bonfim

Pedagogia

Mestre

Educação Parcial Teoria Política 60

Luciano MeloFreire

Matemática

Especialista

Informática Parcial Estatística aplicada

ao Serviço Social 60

VERSÃO II - 2015 104

Silvana Garcia de

Andrade Lima

Serviço Social

Mestre

Avaliação de

Políticas Publicas

Parcial Fundamentos

Históricos e Teórico-

Metodológicos do

Serviço Social I

80

Maria Sonia

Lima Nogueira

Serviço Social

Mestre

Políticas Publica e

Sociedade

Parcial Movimentos Sociais eProcessos Sócio

Politicos-Culturais noBrasil

60

Eniziê Paiva

Weine Rodrigues

Serviço Social

Mestre

Avaliação em

Políticas Publicas

Parcial Direito e LegislaçãoSocial

60

Silvana Garcia de

Andrade Lima

Serviço Social

Mestre

Avaliação de

Políticas Publicas

Parcial Fundamentos

Históricos e Teórico-

Metodológicos do

Serviço Social II

80

Maria José

Marques

Serviço Social

Mestre

Avaliação de

Políticas Publicas

Parcial Economia Política 60

Eniziê Paiva

Weine Rodrigues

Serviço Social

Mestre

Avaliação em

Políticas Publicas

Parcial Política Social eServiço Social I

60

Maria Sonia

Lima Nogueira

Serviço Social

Mestre

Políticas Publica e

Sociedade

Parcial Questão Social e

Serviço Social80

Eniziê Paiva

Weine Rodrigues

Serviço Social

Mestre

Avaliação em

Políticas Publicas

Parcial Ética Profissional eServiço Social

60

Maria José

Marques

Serviço Social

Mestre

Avaliação de

Políticas Publicas

Parcial Política Social eServiço Social II

60

Maria Sonia

Lima Nogueira

Serviço Social

Mestre

Avaliação de

Políticas Publicas

Parcial Fundamentos

Históricos e Teórico-

Metodológicos do

Serviço Social III

80

Maria LucieneMoreira Rolim

Bezerra

Serviço Social

Mestre

Saúde Publica Integral Processo em TrabalhoI

80

Maria Sonia

Lima Nogueira

Serviço Social

Mestre

Políticas Publica e

Sociedade

Parcial Pesquisa em ServiçoSocial I

60

IV – Modelo de Relatório do Estágio Supervisionado

Relatórios do Estágio SupervisionadoCoordenação do Curso de Bacharelado em Serviço Social

Plano de Estágio Supervisionado

VERSÃO II - 2015 105

Aluno (a): Matrícula: Curso: Empresa: Endereço: Telefone: Setor: Supervisor (a) de Estágio: Cargo: N.º Reg. Profissional: Início:

Carga – horária diária:

Tarefas que deverão se desenvolvidas

Crateús, de de 2008.

Assinatura do Aluno(a) Assinatura do Supervisor (a)do Estágio

Assinatura do Supervisor(a)

do Estágio na FPO

Coordenação do Curso de Serviço Social

Estágio Supervisionado: Ficha de registro de freqüência

Nome do (a) Estagiário(a): Curso: Local de Estágio: Supervisor do Estágio na Empresa: Supervisor do Estágio na Faculdade:

VERSÃO II - 2015 106

Data HorárioTotal de

horasPrincipais atividades desenvolvidas

Rubrica do Supervisor(a) de Estágio na

Empresa

Sub Total

______________________________ _____________________________

Assinatura do Aluno(a) Assinatura do Supervisionado(a) daFPO

VERSÃO II - 2015 107

V – Normas da Monitoria

1- FINALIDADE

A presente Norma estabelece critérios e procedimentos para a execução do programa de Monitoria nos

Cursos de Graduação da Faculdade Princesa do Oeste.

2- DA MONITORIA

2.1- A monitoria é uma atividade auxiliar a docência, exercida por alunos regularmente

matriculados e que atendam as condições desta norma.

2.2- Compete ao monitor:

Auxiliar o professor na condução de trabalhos práticos e na preparação de material didático e

experimental, tanto em sala de aula como em laboratório;

Auxiliar o professor na orientação dos alunos, para esclarecimento de dúvidas e/ou

realização de exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório;

Cumprir carga horária de 12 (doze) horas semanais, em horário elaborado pelo Coordenador

do Curso e que não conflitue com suas obrigações discentes, em função das disciplinas em que

estiver matriculado.

2.3- O Monitor desempenhará suas funções durante 02 (dois) períodos letivos consecutivos ou a

critério do professor, tomando como inferência o Manual de Regulamentação da Monitoria

próprio da Instituição do Ensino Superior.

2.4- O Monitor não pode, em qualquer hipótese, substituir o docente em aulas teóricas ou práticas

nem desempenhar atividades administrativas.

2.5- Monitor não terá vínculo empregatício com a Faculdade, recebendo uma remuneração, a ser

fixada pela Faculdade, a título de bolsa.

2.6- Ao término de cada período letivo, o Monitor deverá apresentar relatório das atividades

desempenhadas, devidamente apreciado e avaliado pelo Coordenador do Curso em conjunto

com o professor da disciplina.

2.7- Durante os períodos de férias, o Monitor está desobrigado de suas funções, tendo em vista a

inexistência de vínculo empregatício com a Faculdade.

VERSÃO II - 2015 108

2.8- Não haverá remuneração de monitoria nos meses de janeiro e julho (férias). Nos meses de

fevereiro, agosto e dezembro a remuneração será proporcional aos dias de aula.

2.9- Não é permitida a acumulação da monitoria com qualquer bolsa fornecida pela Faculdade,

excetuando-se a bolsa em dois cursos.

2.10- A dispensa da monitoria poderá ser solicitada, a qualquer tempo, tanto pelos alunos como

pelo Coordenador do Curso, após fundamentação. A vaga, decorrente da dispensa do monitor, será

preenchida pelo candidato classificado imediatamente após o dispensado e pelo período restante da

validade da prova de seleção.

2.11-Caberá ao professor da disciplina a elaboração do plano de monitoria, contendo as orientações

específicas para a disciplina, tais como atividades, cronograma, metodologias, avaliações de

desempenho.

2.12-A frequência às atividades de monitoria será acompanhada pelo Coordenador do Curso, contendo

as faltas ocorridas no período.

3- DAS VAGAS

3.1. Caberá ao Diretor Acadêmico em consonância com o Coordenador do Curso, estabelecer as

disciplinas que poderão ter monitoria, informando-as ao corpo docente.

3.2. Com base nas disciplinas aprovadas, o Coordenador de cada Curso proporá à Direção Acadêmica, a

quantidade de monitores desejada por disciplina para o próximo ano, devidamente justificada, até o

dia 30 de novembro de cada ano.

3.3. O Conselho de Curso, após análise e aprovação das quantidades, deverão remeter à Diretoria

Acadêmica, até o dia 10 de dezembro de cada ano, a relação das necessidades de monitoria para o

ano seguinte, informando o nome do curso, disciplina e quantidade de monitores desejada para cada

Curso.

3.4. Caberá à Diretoria Acadêmica, de acordo com as disponibilidades orçamentárias e a necessidade do

Curso, analisar as solicitações e aprovar as vagas de monitoria para cada Curso.

3.5. Após aprovação das vagas de monitoria, a Diretoria Acadêmica procederá à divulgação das respectivas

quantidades aos Coordenadores de Curso.

VERSÃO II - 2015 109

4- DA SELEÇÃO

O aluno só poderá se inscrever para a monitoria de determinada disciplina caso cumpra os seguintes pré-

requisitos:

Ter sido aprovado na disciplina com nota maior que 7,0 (sete), estar cursando o 3º período

letivo;

Possuir Coeficiente de Rendimento (CR) maior ou igual a 7,0 (sete).

4.2- Os alunos serão classificados em ordem decrescente, dentro do número de vagas, mediante prova de

seleção específica, organizada por uma Comissão de Exame de Monitoria do Curso, composta pelo

Coordenador do Curso, como presidente, e pelos professores das disciplinas objeto da seleção como

membros, considerando-se aprovados os candidatos que obtiverem nota mínima 7,0 (sete).

4.3- O Coordenador do Curso divulgará o processo seletivo, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias

da data da prova, através de Edital que conterá a(s) disciplina(s) oferecida(s), as condições de

realização da(s) prova(s) e da execução da monitoria, bem como o número de vagas.

4.4- O candidato será considerado inscrito no processo seletivo através de Requerimento Geral dirigido ao

Coordenador do Curso, conforme procedimentos constantes no item 6, que, após verificar se o

candidato preenche as condições estipuladas no Edital, o deferirá ou não.

4.5- A Comissão de Exame de Monitoria do Curso preencherá a Ata de Comparecimento à Prova de

Seleção, conforme modelo (anexo 1), na qual deverão constar todos os candidatos inscritos, com as

respectivas notas obtidas em ordem decrescente, assim como as faltas ocorridas, remetendo-a à

Diretoria Acadêmica, para homologação e elaboração do(s) Termo(s) de Compromisso a serem

assinados pelos classificados (anexo 2).

4.6- Toda documentação referente ao processo seletivo de Monitoria ficará arquivado na Coordenação do

Curso, para eventuais consultas e auditoria.

5. DA CONCESSÃO DA BOLSA

5.1- A remuneração dos Monitores será efetuada através de crédito em boleto, expedido pela própria

Instituição, no valor estipulado pela Faculdade.

5.2- No início de cada semestre a Coordenação de Curso deverá remeter à Diretoria Acadêmica, a

relação dos alunos que estarão exercendo a função de Monitor no semestre, contendo: Nome da

Faculdade, CPF do aluno, nome do aluno, matrícula do aluno, curso, disciplina.

VERSÃO II - 2015 110

5.3- Será de responsabilidade da Coordenação de Curso a validade das informações, devendo informar

à Diretoria Acadêmica, toda e qualquer alteração efetuada.

5.4- Caberá ao Diretor Acadêmico encaminhar a Relação de Monitores aprovada para pagamento.

6- PROCEDIMENTOS PARA REQUERIMENTO

Para requerimento de inscrição para monitoria deverão ser observados os seguintes procedimentos:

6.1- Aluno

a) Deverá utilizar a opção Requerimentos através da Secretaria de Acadêmica;

b) Os formulários concernentes a seleção e ao exercício da Monitoria encontra-se inseridos no

Manual da Monitoria e devem ser utilizados durante todo o desempenho do monitor, incluindo

o Relatório do encerramento das atividades de monitoria.

6.2- Coordenador de Curso

a) Deverá analisar a solicitação do aluno, verificando o(s) resultado(s) na(s) disciplina(s)

requerida(s).

b) Deverá dar o parecer final no Requerimento: Deferido ou Indeferido (motivo).

Exame de Monitoria - Ata de comparecimento à Prova de Seleção

____/____/____

Candidatos Inscritos Notas Observações

VERSÃO II - 2015 111

__________, ____/____/____ __________________________________ Local e data Assinatura do Professor

__________, ____/____/____ __________________________________Local e data Assinatura do Coordenador do Curso

Termo de Compromisso

____________________________________________________________________, aluno do curso de

_____________________________________________________da FPO, tendo sido selecionado para integrar

o Programa de Monitoria da disciplina _____________________________, declaro conhecer e concordar, em

todos os seus termos, da Diretoria Acadêmica, que trata do assunto.

______________, ____/____/____ _______________________________

Local e Data Assinatura

VERSÃO II - 2015 112

VI – REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado do curso de Serviço Social visa contemplar uma prática profissionalizante

de qualidade, vinculada a uma postura crítica diante dos conhecimentos teóricos, assim como uma postura

ética diante do trabalho.

O Estágio é uma atividade profissional desenvolvida em situação real, sob supervisão de profissional

qualificado. Objetiva oferecer uma formação básica pluralista, discurso epistemológico teórico e ético

rigoroso, com inserção na realidade sócio-cultural imediata.

Os objetivos do estágio são:

1) propiciar ao aluno subsídios para a compreensão da realidade institucional;

2) compreender a interrelação da teoria e prática em condições concretas;

3) trabalhar em condições reais de planejamento, sistematização e prática de forma orientada,

atividades sócioterápicas e de intervenção na saúde da criança, do adulto e do idoso, sempre numa postura

interacionista com a comunidade e os equipamentos de serviços.

O Estágio Supervisionado do curso de bacharelado em Serviço Social contempla as práticas

profissionais a partir do 5º semestre e por 4 (quatro) períodos consecutivos (5º, 6º , 7º e 8º), perfazendo um

total de 420 horas, devidamente agregado a teoria e prática no campo de prática, sempre inserindo a

comunidade e os serviços. Nesse sentido, a Faculdade Princesa do Oeste realiza convênios com órgãos

públicos da esfera Municipal, ONG’s, empresas privadas e outros segmentos de prestação de serviço,

objetivando abrir o leque de prática em campos diversificados de atendimento.

A Faculdade Princesa do Oeste detém em seu acervo acadêmico o Manual de Estágio Supervisionado,

devidamente regulamentado com base no Regimento Geral que postula o norteamento de todos os

procedimentos específicos da sistematização do Estágio Supervisionado no âmbito da graduação presencial

para pleno exercício das práticas de campo, estágios específicos próprios do Curso em evidência. Tal manual

contempla todo o normatizado, incluindo formulários, relatórios, ficha de controle supervisão e

acompanhamento do Estágio Supervisionado referenciado acima.

VERSÃO II - 2015 113