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Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicada do Araguaia FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO E ÉTICA

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Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicada do Araguaia

FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO E ÉTICA

FINALIDADEFILOSOFIA DO DIREITOA finalidade de filosofia aplicada ao Direito consiste em “despertar a dúvida sobre as

“verdades” jurídicas, geralmente ideológicas, e, como tal, históricas; abrir a mente

para a realidade jurídica, imperfeita, e, quase sempre, injusta; incentivar reformas

jurídicas, criando a consciência de a lei ser obra inacabada, em conflito permanente

com o direito.

Paulo Dourado Gusmão

A lógica deôntica é um tipo de lógica modal usada para analisar

formalmente as normas ou as proposições que tratam acerca das normas.LógicaNorma

condutaMétodoObjetoValor

NORMAS JURÍDICASNorma

- o que deve ser feito (não devemos matar).

=Lei

- forma de que reveste a norma (art. 121 do CP - matar alguém: pena...)

Há três espécies de

Normas Jurídicas

Que exercem sua pressão social a partir do Direito

.Cumprimos determinada norma porque há uma penalidade aplicável.

Normas Costumeiras e Normas Morais

Que exercem sua pressão social a partir do Grupo social

. Dependendo do contexto a pena é a reprovação ou não da sociedade.

COSTUME - Reflete apenas uma conduta: ir a uma audiência usando terno e

gravata.

MORAL – Reflete uma conduta e uma mudança interior – ir à igreja não porque

é um costume de família, mas porque realmente você acha que é dever moral.

A existência da moral é a busca constante do BEM, da JUSTIÇA e da VERDADE; é a busca da transformação do SER em DEVER-SER.

NORMA JURÍDICA –

É um comando dirigido às ações dos indivíduos; é uma regra que serve para regular as ações ou

comportamentos de alguém em suas relações sociais.

A norma jurídica opera com três modais deônticos (modelo de moral – dever-ser):

Modal de proibição;

modal de obrigatoriedade

modal de permissão

.

João – é proibido estacionar e parar seu carro aqui

João – é obrigatório usar cinto de segurança

João – é permitido nadar

Modal de proibição e de obrigatoriedade = Gera comando.

Modal de permissão = Não gera comando.

SANÇÃO

– A sanção faz parte da estrutura da Norma Jurídica, imputando outra ação (pena, punição)àquele que descumpre o

comando primário da norma jurídica.

- Modal da proibição.

Norma Jurídica = Não fumar

1ª AÇÃO = comando primário = Não fumar Kleber fuma

2ª AÇÃO = Imposição de Multa = lei 3071/05 MS = Sanção

- Modal de obrigação.

Norma Jurídica = contrato de aluguel

1º AÇÃO = comando primário – pagar até dia 10 Maria, que era obrigada a pagar não paga.

2ª AÇÃO = ação de despejo = lei do inquilinato = sanção.

A sanção pode atingir a ação das pessoas (multa, prisão) ou atingir o ato jurídico praticado (anulação do casamento,

clausula contratual nula).

Modal permissivo – a sanção recai sobre aquele que impedir a pessoa que quiser usufruir da permissão.

O destinatário não precisa necessariamente cumprir a determinação da sanção, pode acatá-la e, por exemplo, pagar a multa

antes do despejo.

A terceira turma cível do Tribunal de Justiça condenou o Estado de Mato Grosso do Sul a indenizar A. N. K. e I. M. T., por danos materiais no valor de R$ 590,52 e morais, nosmontantes de R$ 60.000,00 e R$ 40.000,00, respectivamente, mais honorários advocatícios no valor de R$ 10.000,00, sendo que esses valores deverão ser corrigidosmonetariamente pelo IGPM/FGV, acrescidos de juros de mora de 6% (seis por cento) ao ano, contados da data da primeira citação e até o efetivo pagamento e,consequentemente. A condenação também inclui o pagamento de custas e despesas processuais adiantadas pelos autores.A decisão, por maioria, publicada no D. J. desta quarta-feira (07/02), foi nos autos do processo de apelação CIVEL –Nº 2006.016663-6, que manteve a sentença condenatóriado Juiz de Direito da 1ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos da Comarca de Campo Grande.O Estado, apelante , pediu a reforma da decisão do juiz de primeiro grau sob o argumento de que é exorbitante o valor arbitrado na sentença a título de danos morais, sendoessas quantias contrárias ao que dispõe a doutrina e todas as jurisprudências as quais orientam que a referida indenização jamais poderá se converter em fonte deenriquecimento ilícito. Pediu a redução do quantum fixado. O Relator do processo, citando a doutrina e jurisprudência , inclusive do TJMS, entendeu que “os valores fixados nasentença como reparação pelos danos em lume é deveras excessivo”e assim concluiu: “adotando os critérios da razoabilidade e da proporcionalidade, reduzo o valor dacondenação a título de danos morais para R$ 30.000,00 (Trinta mil reais) em favor de A. N. K. e para R$ 20.000,00 (Vinte mil reais) em prol de I. M. T., sendo essas quantiassuficientes e adequadas para recompensar os sofrimentos experimentados”.Não obstante, o revisor divergiu do relator e, concordando com a sentença de primeiro grau, julgou que “restou evidenciado que os policiais militares excederam nocumprimento do seu dever, ocasionando aos autores danos tanto materiais como morais. No que concerne aos danos morais, não merece reforma a sentença de primeirograu”. O vogal, acompanhou o revisor e também negou provimento ao apelo do Estado, votando pela manutenção da sentença na íntegra, quanto aos valores. Ponderouque “não há dúvidas quanto às consequências morais do ato praticado pelos agentes do apelante, bem como a maneira como tais danos ocorreram, causando pânico e pavornos apelado s. Isso porque, foram”abordados “de forma irregular, sem qualquer aviso ou sinalização para que parassem, sofrendo contra si disparo de arma de fogo, que,inclusive poderiam tê-los ferido gravemente, deixando sequelas irreparáveis, ou até mesmo, tê-los levado à morte. Ademais, o fato do policial F. T. da C. ter atirado no veículoem que estavam os apelados, sem estes terem mostrado qualquer resistência ou perigo, por si só, demonstra a desproporcionalidade com que os fatos ocorreram. Todosesses fatores, devem ser ponderados na fixação da quantia da indenização”.Sintetizando, ficou assentado que o Estado MS deve indenizar por conta dos danos materiais e morais sofridos em valores que somam mais de R$ 100.000,00.Saiba mais: Consta dos autos que os apelados foram abordados por policiais militares da cidade de Camapuã, de forma abusiva e equivocada, pois pretendiam a captura dequatro fugitivos da cadeia pública da Cidade de Cassilândia. Conforme narram os autores e demonstra o Boletim de Ocorrência, no dia 27/04/2001, quando retornavam dacidade de Chapadão do Sul com destino a Campo Grande, cruzaram com uma viatura da polícia civil que estava com o giroflex ligado, o que os deixou em alerta. Após isso,alguns quilômetros à frente, junto ao acostamento, se encontrava outra viatura, da policia militar, com o giroflex ligado, o que fez com que os autores reduzissem a velocidadedo veículo. Como não foram abordados, ou melhor, ante a ausência de sinalização para que parassem, prosseguiram a viagem com a velocidade reduzida. Em seguida,ouviram o barulho de um tiro. O projétil atingiu o para-choque do veículo em que trafegavam, vindo a ferir o cotovelo esquerdo de um dos autores. Depois souberam queforam confundidos com os fugitivos. Tais acontecimentos foram considerados como exacerbação na conduta dos militares e caracterizam a responsabilidade do apelante.

Autoria do Texto: Secretaria de Comunicação Social

QUEIXA é o nome da petição inicial da ação penal de iniciativa privada. Se um cidadão temsua honra ofendida, por exemplo, cabe a ele próprio contratar advogado para promover ação penalcontra o ofensor. Por isso a ação é denominada de privada (para diferenciar da ação penalpública, ajuizada pelo Ministério Público). Deve fazer isso, portanto, por meio de uma petiçãoinicial denominada queixa.

Na DENÚNCIA o Ministério Público apresenta ao juiz ou tribunal competente para a ação penal,deve expor, nessa petição, o fato criminoso, com todas as circunstâncias, deve identificar oacusado, deve indicar as provas nas quais baseia a acusação e deve pedir ao juiz que aplique aspenas legalmente apropriadas aos fatos.

NOTÍCIA-CRIME - é que é a denominação do registro de um crime na polícia, por meio decomunicação, geralmente verbal, que qualquer pessoa pode fazer.Essa comunicação pode ser também por escrito, ou seja, é a notícia de um crime que alguémfaz à polícia ou ao Ministério Público.