faculdade batista brasileira (fbb) faculdade batista brasileira (fbb) curso de graduaÇÃo em...

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FACULDADE BATISTA BRASILEIRA (FBB) FACULDADE BATISTA BRASILEIRA (FBB) CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL E O DIREITO BRASILEIRO E O DIREITO BRASILEIRO EXPOSITORES: EXPOSITORES: ANDREA ZUBOWSKY VALADARES ANDREA ZUBOWSKY VALADARES FERNANDA MENDONÇA LINO DE ANDRADE FERNANDA MENDONÇA LINO DE ANDRADE JORGE JOSÉ SAMPAIO CORREIA JORGE JOSÉ SAMPAIO CORREIA LUIGI FABIANI VAZQUEZ DE SOUZA LUIGI FABIANI VAZQUEZ DE SOUZA SHEILLA CRISTINA SANTOS SHEILLA CRISTINA SANTOS

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FACULDADE BATISTA BRASILEIRA (FBB) FACULDADE BATISTA BRASILEIRA (FBB) CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITOCURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL E O DIREITO BRASILEIROE O DIREITO BRASILEIRO

EXPOSITORES:EXPOSITORES:

ANDREA ZUBOWSKY VALADARESANDREA ZUBOWSKY VALADARES FERNANDA MENDONÇA LINO DE ANDRADE FERNANDA MENDONÇA LINO DE ANDRADE

JORGE JOSÉ SAMPAIO CORREIAJORGE JOSÉ SAMPAIO CORREIA LUIGI FABIANI VAZQUEZ DE SOUZALUIGI FABIANI VAZQUEZ DE SOUZA

SHEILLA CRISTINA SANTOSSHEILLA CRISTINA SANTOS

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TRIBUNAL PENAL TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL(TPI) INTERNACIONAL(TPI)

Sede do Tribunal Penal Internacional em Haia (Holanda)Sede do Tribunal Penal Internacional em Haia (Holanda)

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO O objetivo central deste trabalho é O objetivo central deste trabalho é

divulgar a importância do Tribunal divulgar a importância do Tribunal Penal Internacional;Penal Internacional;

- Qual é a sua competência;- Qual é a sua competência;

- De que forma se relaciona com os - De que forma se relaciona com os tribunais locais;tribunais locais;

- Como interage com o Direito - Como interage com o Direito Brasileiro;Brasileiro;

- De que modo poderá contribuir - De que modo poderá contribuir para a proteção dos direitos para a proteção dos direitos humanos e para o combate à humanos e para o combate à impunidade dos mais graves crimes impunidade dos mais graves crimes internacionais. internacionais.

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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Os estudos acerca da criação Os estudos acerca da criação

do Tribunal Penal Internacional do Tribunal Penal Internacional surge como proposta de surge como proposta de sistema adicional garantidor sistema adicional garantidor dos Direitos Humanos,voltado dos Direitos Humanos,voltado para repelir a impunidade dos para repelir a impunidade dos autores de crimes de maior autores de crimes de maior gravidade que chocam gravidade que chocam profundamente a consciência profundamente a consciência humana.humana.

Vale ainda dizer, que estes Vale ainda dizer, que estes atos revelam atrocidades atos revelam atrocidades inimagináveis,que constituem inimagináveis,que constituem ameaça à paz, a segurança e ameaça à paz, a segurança e ao bem-estar da humanidade.ao bem-estar da humanidade.

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Precedentes HistóricosPrecedentes Históricos

-Em 1474, surge o primeiro TPI, em Breisach, a fim de Julgar Peter Em 1474, surge o primeiro TPI, em Breisach, a fim de Julgar Peter Hagenbach;Hagenbach;

- Em 1860,Gustav Monnier( um dos fundadores da Cruz Vermelha),propõe a - Em 1860,Gustav Monnier( um dos fundadores da Cruz Vermelha),propõe a Elaboração de um Estatuto para um Tribunal Penal Internacional.Elaboração de um Estatuto para um Tribunal Penal Internacional.

-Pós- Primeira Guerra mundial (1914- 1918),várias tentativas sem êxito;Pós- Primeira Guerra mundial (1914- 1918),várias tentativas sem êxito;Obs.Tratado de Sévres, de versalhes e à convenção contra o terrorismo.Obs.Tratado de Sévres, de versalhes e à convenção contra o terrorismo.

-- Em 1919,constituída a Comissão para a c5riação de um Tribunal Superior,- Em 1919,constituída a Comissão para a c5riação de um Tribunal Superior,Obs., Este para julgar todos os indivíduos inimigos que tivessem violado as Obs., Este para julgar todos os indivíduos inimigos que tivessem violado as ““leis e os costumes de guerra e as leis da humanidade;leis e os costumes de guerra e as leis da humanidade;

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Precedentes Históricos Precedentes Históricos - - Em 1927 , o Tratado de Sévres fora substituído pelo Tratado de Lausanne Em 1927 , o Tratado de Sévres fora substituído pelo Tratado de Lausanne

(concessão de anistia geral aos oficiais turcos);(concessão de anistia geral aos oficiais turcos);

- Em 1937, adoção pela liga das Nações para criação de uma Convenção - Em 1937, adoção pela liga das Nações para criação de uma Convenção Contra o Terrorismo.Contra o Terrorismo.Obs. Ratificação apenas da Índia,tribunal não foi instituído.Obs. Ratificação apenas da Índia,tribunal não foi instituído.

- Em 1945(durante a segunda guerra mundial),constitui-se dois tribunais - Em 1945(durante a segunda guerra mundial),constitui-se dois tribunais penais internacionais,através dos aliados:EUA;UK:URSS;França.penais internacionais,através dos aliados:EUA;UK:URSS;França.

* Nuremberg ( Alemanha);* Nuremberg ( Alemanha);* Tóquio ( Japão).* Tóquio ( Japão).

Por que isso ocorreu?Por que isso ocorreu?

Devido a magnitude das atrocidades acometidas durante a guerra, Devido a magnitude das atrocidades acometidas durante a guerra, marcadas por uma lógica de “descartabilidade dos seres Humanos”.marcadas por uma lógica de “descartabilidade dos seres Humanos”.

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Passado x PresentePassado x PresenteNuremberg( Pós-Guerra) Nuremberg( Hoje/Atual). Nuremberg( Pós-Guerra) Nuremberg( Hoje/Atual).

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Passado x PresentePassado x Presente

Tóquio ( Pós-Guerra) Tóquio(Hoje/Atual)Tóquio ( Pós-Guerra) Tóquio(Hoje/Atual)

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RESPONSABILIDADE E JURISDIÇÃORESPONSABILIDADE E JURISDIÇÃO

Voltado a responsabilização criminal de indivíduos Voltado a responsabilização criminal de indivíduos tinha jurisdição para processar crimes contra a tinha jurisdição para processar crimes contra a paz,crimes de guerra e crimes contra a paz,crimes de guerra e crimes contra a humanidade.humanidade.

Art.6,crime de genocídio- entende-se por Art.6,crime de genocídio- entende-se por genocídio, qualquer um dos atos que a seguir se genocídio, qualquer um dos atos que a seguir se enumeram, praticados com intenção de destruir,no enumeram, praticados com intenção de destruir,no todo ou em parte, um grupo nacional, ético, racial, todo ou em parte, um grupo nacional, ético, racial, ou religioso.ou religioso.

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E OS PRECEDENTES HISTÓRICOS E OS PRECEDENTES HISTÓRICOS CONTINUAM..........CONTINUAM..........

-- Em 1946, Carta do tribunal Internacional Militar para o extremo Oriente Em 1946, Carta do tribunal Internacional Militar para o extremo Oriente segue regras semelhantes a de Nuremberg;segue regras semelhantes a de Nuremberg;

Obs. sofrem as mesmas críticas.Obs. sofrem as mesmas críticas.

- Em 1948, iniciam-se esforços para a criação de um Tribunal - Em 1948, iniciam-se esforços para a criação de um Tribunal Internacional permanente;Internacional permanente;

- Em 1951, Comitê da Comissão de Direito Internacional apresenta - Em 1951, Comitê da Comissão de Direito Internacional apresenta primeira versão do Estatuto do Tribunal Internacional;primeira versão do Estatuto do Tribunal Internacional;

- Em 1953, essa versão fora revisada e aprovada;- Em 1953, essa versão fora revisada e aprovada;Obs. os trabalhos ficam suspensão por 35 anos,só retornam em 1989, Obs. os trabalhos ficam suspensão por 35 anos,só retornam em 1989,

ano da queda do muro de Berlin,por iniciativa de Trinidad e Tobago.ano da queda do muro de Berlin,por iniciativa de Trinidad e Tobago.

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E OS PRECEDENTES HISTÓRICOS E OS PRECEDENTES HISTÓRICOS CONTINUAM.......... CONTINUAM..........

- Em 1998, finalmente foi adotado o Estatuto de Roma, por 120 Em 1998, finalmente foi adotado o Estatuto de Roma, por 120 votos favoráveis, incluindo nesses votos os Estados Unidos.votos favoráveis, incluindo nesses votos os Estados Unidos.

- Em 11 de Abril de 2002, 66 países já haviam ratificado o Em 11 de Abril de 2002, 66 países já haviam ratificado o tratado,ultrapassando as 60 ratificações necessárias para a tratado,ultrapassando as 60 ratificações necessárias para a sua entrada em vigor.sua entrada em vigor.

- Em 01 de julho de 2002, o Estatuto entrou em vigor.Em 01 de julho de 2002, o Estatuto entrou em vigor.

Ps. O Brasil assinou o Estatuto em 17 de julho de 1998, tendo o Ps. O Brasil assinou o Estatuto em 17 de julho de 1998, tendo o ratificado em 20 de junho de 2002.ratificado em 20 de junho de 2002.

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FORMAÇÃO DO TRIBUNAL FORMAÇÃO DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONALPENAL INTERNACIONAL

• Quanto à estrutura: Presidência – integrada por 3 juízes responsáveis pela administração do Tribunal;Quanto à estrutura: Presidência – integrada por 3 juízes responsáveis pela administração do Tribunal; Câmaras – divididas em Câmara de Questões Preliminares,Câmara de Primeira Instância e Câmara de Apelações;Câmaras – divididas em Câmara de Questões Preliminares,Câmara de Primeira Instância e Câmara de Apelações; Promotoria – órgão autônomo do Tribunal competente para receber as denúncias sobre crimes, examiná-las, investigá-las e Promotoria – órgão autônomo do Tribunal competente para receber as denúncias sobre crimes, examiná-las, investigá-las e

propor ação penal junto ao Tribunal;propor ação penal junto ao Tribunal; Secretaria- encarregada de aspectos não judiciais da administração do Tribunal.Secretaria- encarregada de aspectos não judiciais da administração do Tribunal.

• Quanto à jurisdição: material (o Tribunal Penal Internacional terá jurisdição sobre os crimes de genocídio, contra a humanidade, de guerra e de Quanto à jurisdição: material (o Tribunal Penal Internacional terá jurisdição sobre os crimes de genocídio, contra a humanidade, de guerra e de agressão); pessoal (a jurisdição do Tribunal Penal Internacional não alcança pessoas menores de 18 anos); temporal (a jurisdição do Tribunal abarca agressão); pessoal (a jurisdição do Tribunal Penal Internacional não alcança pessoas menores de 18 anos); temporal (a jurisdição do Tribunal abarca apenas os crimes cometidos após a entrada em vigor do Estatuto de Roma); territorial (o Tribunal terá jurisdição sobre crimes praticados no território apenas os crimes cometidos após a entrada em vigor do Estatuto de Roma); territorial (o Tribunal terá jurisdição sobre crimes praticados no território de qualquer dos Estados-partes)de qualquer dos Estados-partes)

• nando o elemento coercitivo (REALE, 2002). nando o elemento coercitivo (REALE, 2002).

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Relação entre Tribunal Penal Relação entre Tribunal Penal Internacional e os Estados-partesInternacional e os Estados-partes

-PRINCIPIO DA COMPLEMENTARIEDADE: o Tribunal não exercerá sua PRINCIPIO DA COMPLEMENTARIEDADE: o Tribunal não exercerá sua jurisdição quando o Estado onde ocorreu a conduta criminosa ou o Estado de jurisdição quando o Estado onde ocorreu a conduta criminosa ou o Estado de cujo acusado é nacional estiver investigando, processando ou já houver julgado cujo acusado é nacional estiver investigando, processando ou já houver julgado a pessoa em questão:a pessoa em questão:

Exceções: a) o Estado que investiga,processa ou já houver julgado for incapaz Exceções: a) o Estado que investiga,processa ou já houver julgado for incapaz ou não possuir a intenção de fazê-lo;ou não possuir a intenção de fazê-lo; b) quando o caso não houver sido julgado de acordo com as regras b) quando o caso não houver sido julgado de acordo com as regras do artigo 20 do Estatuto;do artigo 20 do Estatuto; c) quando o caso não for grave o suficientec) quando o caso não for grave o suficiente- PRINCIPIO DA COOPERAÇÃO: o Estatuto impõe aos Estados-partes a - PRINCIPIO DA COOPERAÇÃO: o Estatuto impõe aos Estados-partes a obrigação genérica de cooperar totalmente com o Tribunal na investigação e no obrigação genérica de cooperar totalmente com o Tribunal na investigação e no processamento de crimes que estejam sob a jurisdição desse.processamento de crimes que estejam sob a jurisdição desse.

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A Relação entre o Tribunal Penal A Relação entre o Tribunal Penal Internacional e o Conselho de Segurança das Internacional e o Conselho de Segurança das

Nações UnidasNações Unidas Essa relação tem implicações diretas sobre os Essa relação tem implicações diretas sobre os

Estados-partes no Estatuto, pois altera tanto o grau Estados-partes no Estatuto, pois altera tanto o grau de igualdade entre esses Estados, quanto o grau de de igualdade entre esses Estados, quanto o grau de imparcialidade da justiça no âmbito internacional;imparcialidade da justiça no âmbito internacional;

A participação do Conselho junto ao Tribunal, traz a A participação do Conselho junto ao Tribunal, traz a esse algumas vantagens, como por exemplo a esse algumas vantagens, como por exemplo a possibilidade que o Tribunal tenha, em seus primeiros possibilidade que o Tribunal tenha, em seus primeiros momentos de existência um alcance universal;momentos de existência um alcance universal;

Embora o Conselho não possua o poder de alterar Embora o Conselho não possua o poder de alterar decisões substantivas dos tribunais “ad hoc”, possui o decisões substantivas dos tribunais “ad hoc”, possui o poder de extingui-los.poder de extingui-los.

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O Estatuto de Roma e a O Estatuto de Roma e a Constituição Brasileira de 1988Constituição Brasileira de 1988

O Estatuto de Roma e a Constituição Brasileira de 1988 são compatíveis pelos seguintes motivos:

O Estado adota regras de direito material em parte já reconhecidas em outros tratados internacionais ratificados pelo Brasil;

O mecanismo internacional de proteção aos direitos humanos estabelecido no Estatuto é bem próximo ao previsto na Corte Interamericana de Direitos Humanos;

No artigo 7º, a própria Constituição Federal explicita que o Brasil propugnará pela formação de um tribunal internacional de direitos humanos.

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O Estatuto de Roma e a O Estatuto de Roma e a Constituição Brasileira de 1988Constituição Brasileira de 1988

As questões aparentemente conflitantes entre o Estatuto de Roma e a Constituição Brasileira, dentre outras, são:

Prisão perpétua; Imunidade; Entrega de Nacionais; O princípio da Reserva Legal.

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Prisão PerpétuaPrisão Perpétua O Estatuto de Roma prevê, em seus artigos 77(1)(b) e 110(3), a O Estatuto de Roma prevê, em seus artigos 77(1)(b) e 110(3), a

possibilidade de imposição de pena de prisão perpétua, quando possibilidade de imposição de pena de prisão perpétua, quando justificada pela extrema gravidade do crime e pelas circunstâncias justificada pela extrema gravidade do crime e pelas circunstâncias individuais do condenado, permitindo que a pena seja revista após 25 individuais do condenado, permitindo que a pena seja revista após 25 anos;anos;

Art. 77 Penas aplicáveis Art. 77 Penas aplicáveis

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 110.º, o Tribunal pode impor à 1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 110.º, o Tribunal pode impor à pessoa condenada por um dos crimes previstos no artigo 5.º do pessoa condenada por um dos crimes previstos no artigo 5.º do presente Estatuto uma das seguintes penas: presente Estatuto uma das seguintes penas:

b) Pena de prisão perpétua, se o elevado grau da ilicitude do facto e as b) Pena de prisão perpétua, se o elevado grau da ilicitude do facto e as condições pessoais do condenado o justificarem.condições pessoais do condenado o justificarem.

Art. 110 Reexame pelo Tribunal da questão de redução de pena Art. 110 Reexame pelo Tribunal da questão de redução de pena

3 - Quando a pessoa já tiver cumprido dois terços da pena, ou 25 anos de 3 - Quando a pessoa já tiver cumprido dois terços da pena, ou 25 anos de prisão em caso de pena de prisão perpétua, o Tribunal reexaminará a prisão em caso de pena de prisão perpétua, o Tribunal reexaminará a pena para determinar se haverá lugar à sua redução. Tal reexame só pena para determinar se haverá lugar à sua redução. Tal reexame só será efetuado transcorrido o período acima referidoserá efetuado transcorrido o período acima referido

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Prisão Perpétua Prisão Perpétua Conflito entre Estatuto de Roma e o art. 5º, XLVII, b, da CFB, que Conflito entre Estatuto de Roma e o art. 5º, XLVII, b, da CFB, que

veda expressamente a aplicação dessa sanção penal.veda expressamente a aplicação dessa sanção penal. O Artigo 80 enuncia explicitamente a não interferência no regime de O Artigo 80 enuncia explicitamente a não interferência no regime de

aplicação de penas nacionais e nos direitos internosaplicação de penas nacionais e nos direitos internos

Artigo 80.º Artigo 80.º Não interferência no regime de aplicação de penas nacionais e nos Não interferência no regime de aplicação de penas nacionais e nos direitos internos direitos internos

Nada no presente capítulo prejudicará a aplicação, pelos Estados, das Nada no presente capítulo prejudicará a aplicação, pelos Estados, das penas previstas nos respectivos direitos internos, ou a aplicação da penas previstas nos respectivos direitos internos, ou a aplicação da legislação de Estados que não preveja as penas referidas neste legislação de Estados que não preveja as penas referidas neste capítulo. capítulo.

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Prisão PerpétuaPrisão Perpétua

Entrega x ExtradiçãoEntrega x Extradição

• Entrega: decorre das relações entre o Entrega: decorre das relações entre o Estado e um Tribunal InternacionalEstado e um Tribunal Internacional

• Extradição: ocorre nas relações entre Extradição: ocorre nas relações entre dois Estados - Lei n. 6815/80 dois Estados - Lei n. 6815/80

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Prisão PerpétuaPrisão Perpétua• A Execução pelo Brasil de sentença condenatória do TPI que A Execução pelo Brasil de sentença condenatória do TPI que

imponha a prisão perpétua, duas linhas de argumentação:imponha a prisão perpétua, duas linhas de argumentação:

A primeira se fundamenta no artigo 103,I,alínea,a.A primeira se fundamenta no artigo 103,I,alínea,a.

Artigo 103.º Artigo 103.º Função dos Estados na execução das penas privativas de liberdade Função dos Estados na execução das penas privativas de liberdade

1 - a) As penas privativas de liberdade serão cumpridas num Estado 1 - a) As penas privativas de liberdade serão cumpridas num Estado indicado pelo Tribunal, a partir de uma lista de Estados que lhe indicado pelo Tribunal, a partir de uma lista de Estados que lhe tenham manifestado a sua disponibilidade para receber pessoas tenham manifestado a sua disponibilidade para receber pessoas condenadas.condenadas.

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Prisão PerpétuaPrisão PerpétuaA Segunda se fundamenta Artigo 103.º (3)(a)A Segunda se fundamenta Artigo 103.º (3)(a)

3 - Sempre que exercer o seu poder de indicação em conformidade com o n.º 1, 3 - Sempre que exercer o seu poder de indicação em conformidade com o n.º 1, o Tribunal tomará em consideração: o Tribunal tomará em consideração: a) O princípio segundo o qual os Estados Partes devem partilhar da a) O princípio segundo o qual os Estados Partes devem partilhar da responsabilidade na execução das penas privativas de liberdade, em responsabilidade na execução das penas privativas de liberdade, em conformidade com os princípios de distribuição equitativa estabelecidos no conformidade com os princípios de distribuição equitativa estabelecidos no Regulamento Processual; Regulamento Processual;

Artigo 21.º, Estatuto de RomaArtigo 21.º, Estatuto de RomaDireito aplicável Direito aplicável

3 - A aplicação e interpretação do direito, nos termos do presente artigo, deverá 3 - A aplicação e interpretação do direito, nos termos do presente artigo, deverá ser compatível com os direitos humanos internacionalmente reconhecidos, ser compatível com os direitos humanos internacionalmente reconhecidos, sem discriminação alguma baseada em motivos tais como o sexo, tal como sem discriminação alguma baseada em motivos tais como o sexo, tal como definido no n.º 3 do artigo 7.º, a idade, a raça, a cor, a religião ou o credo, a definido no n.º 3 do artigo 7.º, a idade, a raça, a cor, a religião ou o credo, a opinião política ou outra, a origem nacional, étnica ou social, a situação opinião política ou outra, a origem nacional, étnica ou social, a situação econômica, o nascimento ou outra condição.econômica, o nascimento ou outra condição.

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Prisão PerpétuaPrisão Perpétua

Art. 5Art. 5oo - Direito à integridade pessoal, Convenção Americana de Direitos - Direito à integridade pessoal, Convenção Americana de Direitos HumanosHumanos

6. As penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a 6. As penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados. reforma e a readaptação social dos condenados.

Art. 10 – Pacto Internacional de Direitos Civis e PolíticosArt. 10 – Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos

3. O regime penitenciário consistirá em um tratamento cujo objetivo 3. O regime penitenciário consistirá em um tratamento cujo objetivo principal seja a reforma e reabilitação moral dos prisioneiros. Os principal seja a reforma e reabilitação moral dos prisioneiros. Os delinqüentes juvenis deverão ser separados dos adultos e receber delinqüentes juvenis deverão ser separados dos adultos e receber tratamento condizente com sua idade e condição jurídica.tratamento condizente com sua idade e condição jurídica.

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ImunidadeImunidade Stephen Krasner, aponta a existência de Stephen Krasner, aponta a existência de

quatro espécie de Soberania:quatro espécie de Soberania:

Soberania Doméstica;Soberania Doméstica; Soberania Interdependente;Soberania Interdependente; Soberania de Westphalia;Soberania de Westphalia; Soberania Legal Internacional.Soberania Legal Internacional.

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Artigo 27 (Estatuto)Artigo 27 (Estatuto) 1. O presente estatuto será aplicável de forma igual a todas as 1. O presente estatuto será aplicável de forma igual a todas as

pessoas sem distinção alguma baseada na qualidade oficial. Em pessoas sem distinção alguma baseada na qualidade oficial. Em particular a qualidade oficial de Chefe de Estado ou de Governo, particular a qualidade oficial de Chefe de Estado ou de Governo, de membro de Governo ou do parlamento, de representante eleito de membro de Governo ou do parlamento, de representante eleito ou de funcionário público, em caso algum eximirá a pessoa em ou de funcionário público, em caso algum eximirá a pessoa em causa de responsabilidade criminal nos termos do presente causa de responsabilidade criminal nos termos do presente Estatuto, nem constituirá de Estatuto, nem constituirá de per siper si motivo de redução da pena. motivo de redução da pena.

2. As imunidades ou normas de procedimento especiais 2. As imunidades ou normas de procedimento especiais decorrentes da qualidade oficial de uma pessoa, nos termos do decorrentes da qualidade oficial de uma pessoa, nos termos do direito interno ou do direito internacional, não deverão obstar a direito interno ou do direito internacional, não deverão obstar a que o Tribunal exerça a sua jurisdição sobre essa pessoa.que o Tribunal exerça a sua jurisdição sobre essa pessoa.

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Artigo 86 (CF/88)Artigo 86 (CF/88) Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara

dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.de responsabilidade.

§ 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:§ 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:

I - I - nas infrações penais comunsnas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo , se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;Supremo Tribunal Federal;

II - II - nos crimes de responsabilidadenos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo , após a instauração do processo pelo Senado Federal.Senado Federal.

§ 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver § 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.prosseguimento do processo.

§ 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o § 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.Presidente da República não estará sujeito a prisão.

§ 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser § 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funçõesresponsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções..

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Crimes Comuns - Crimes Comuns - São aqueles que podem ser São aqueles que podem ser praticados por qualquer pessoas. São os crimes praticados por qualquer pessoas. São os crimes

de Homicídio, roubo, estupro etc.de Homicídio, roubo, estupro etc.Crime de Responsabilidade - São infrações São infrações

político-administrativas político-administrativas sendo próprios dos : sendo próprios dos : Presidente da República; Ministros de Estado; Presidente da República; Ministros de Estado;

Ministros do Supremo Tribunal Federal; Ministros do Supremo Tribunal Federal; Procurador Geral da República; Governadores e Procurador Geral da República; Governadores e

Secretários de estado. Secretários de estado.

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Segundo Louis Henkin, vigoram Segundo Louis Henkin, vigoram hodiernamente dois valores norteadores hodiernamente dois valores norteadores

do sistema internacional:do sistema internacional:

1. Os valores do Estado1. Os valores do Estado2. Os valores Humanos2. Os valores Humanos

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Em 1945 em Londres institui o Tribunal de Em 1945 em Londres institui o Tribunal de Nuremberg, possibilitando o julgamento Nuremberg, possibilitando o julgamento de agentes públicos.de agentes públicos.

12 de fevereiro de 2002 instituiu o Tribunal 12 de fevereiro de 2002 instituiu o Tribunal “ad hoc” para antiga Iugoslávia “ad hoc” para antiga Iugoslávia

14 de fevereiro de 2002 instituiu a Corte 14 de fevereiro de 2002 instituiu a Corte internacional de justiça, pela ilegalidade internacional de justiça, pela ilegalidade do mandado de prisão expedido pela do mandado de prisão expedido pela Bélgica contra os ministros de Relações Bélgica contra os ministros de Relações Exteriores do Congo.Exteriores do Congo.

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Entrega de NacionaisEntrega de Nacionais O Estatuto de Roma estabelece, em seu artigo O Estatuto de Roma estabelece, em seu artigo

89, que o Tribunal poderá transmitir um pedido 89, que o Tribunal poderá transmitir um pedido de entrega a qualquer Estado onde uma de entrega a qualquer Estado onde uma determinada pessoa possa ser encontrada, determinada pessoa possa ser encontrada, requisitando que esse colabore com o Tribunal requisitando que esse colabore com o Tribunal Penal.Penal.

O artigo 5º, inciso LI, da constituição veda a O artigo 5º, inciso LI, da constituição veda a extradição de brasileiros natos ou naturalizados. extradição de brasileiros natos ou naturalizados.

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Reserva LegalReserva Legal

Princípios de Princípios de nullum crimen sine le e nulla nullum crimen sine le e nulla poena sine legepoena sine lege

Elementos dos Crimes (Elements of Crimes)Elementos dos Crimes (Elements of Crimes)

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ConclusãoConclusão

Conclui-se , que o Tribunal Penal Conclui-se , que o Tribunal Penal Internacional(TPI), chega em boa hora para Internacional(TPI), chega em boa hora para tentar coibir e punir as atrocidades que o tentar coibir e punir as atrocidades que o homem vem causando ao longo da história em homem vem causando ao longo da história em detrimento de seus irmãos e celebra, detrimento de seus irmãos e celebra, sobretudo,uma esperança- a esperança de que sobretudo,uma esperança- a esperança de que a força do direito possa prevalecer em a força do direito possa prevalecer em detrimento do direito da força.detrimento do direito da força.

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MENSAGEM FINALMENSAGEM FINAL

“ “ SER FELIZ, ESTA É A NOSSASER FELIZ, ESTA É A NOSSA OBRIGAÇÃO”!!!!!!!!!!!!!OBRIGAÇÃO”!!!!!!!!!!!!!

(Luiz Brandão)(Luiz Brandão)