extracao ll slides

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1 1 4 - Extração Líquido-Líquido ou Extração por Solvente Mistura líquida A +C Adição do solvente S Mistura líquida A +C Mistura Líquida A+S Na extração líquido- líquido o soluto (A) inicialmente dissolvido em um solvente (C), também chamado de diluente, se transfere para um solvente (S) denominado agente de separação. A adição do solvente de extração em quantidade adequada promove a formação de duas fases líquidas. Após atingir o equilíbrio Extrato Refinado 2 4.1 INTRODUÇÃO Neste caso: • Há formação de duas fases líquidas introduzindo um solvente (S) para uma mistura líquida de um diluente (C) e um soluto (A) •O Solvente de (S) e o diluente (C) têm pouca solubilidade um em relação ao outro. Alimentação Extrato (S+A) Extração Líquido-Líquido A+C Refinado (C+A) Solvente S Define-se o refinado como a fase que sai rica em diluente. Define-se o extrato como a fase que sai rica em solvente. 3 a) Quanto à aplicação da técnica A técnica de extração por solvente é justificada quando, por qualquer circunstância, a destilação for inadequada. Por exemplo: - Soluto for sensível ao calor - Apresentar concentração muito baixa; - Separação for difícil por razões termodinâmicas; Nestes casos a extração poderá ser apropriada. Na extração, a facilidade da separação é determinada pela diferença de solubilidade no solvente adicionado.

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Extração liquido-liquido

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  • 11

    4 - Extrao Lquido-Lquido ou Extrao por Solvente

    Mistura lquida A +C

    Adio do solvente S

    Mistura lquida A +C

    Mistura Lquida A+S

    Na extrao lquido-lquido o soluto (A)inicialmente dissolvidoem um solvente (C),tambm chamado dediluente, se transferepara um solvente (S)denominado agente deseparao. A adio dosolvente de extrao emquantidade adequadapromove a formao deduas fases lquidas.

    Aps atingir o equilbrio

    Extrato

    Refinado

    2

    4.1 INTRODUO

    Neste caso:

    H formao de duas fases lquidas introduzindo um solvente(S) para uma mistura lquida de um diluente (C) e um soluto (A)

    O Solvente de (S) e o diluente (C) tm pouca solubilidade umem relao ao outro.

    Alimentao

    Extrato(S+A)

    Extrao Lquido-Lquido

    A+CRefinado(C+A)

    Solvente S

    Define-se o refinado como a fase que sai rica em diluente.

    Define-se o extrato como a fase que sai rica em solvente.

    3

    a) Quanto aplicao da tcnica

    A tcnica de extrao por solvente justificada

    quando, por qualquer circunstncia, a destilao for

    inadequada. Por exemplo:

    - Soluto for sensvel ao calor

    - Apresentar concentrao muito baixa;

    - Separao for difcil por razes termodinmicas;

    Nestes casos a extrao poder ser apropriada.

    Na extrao, a facilidade da separao determinada

    pela diferena de solubilidade no solvente adicionado.

  • 2:Extrao Lquido-lquido Ternrio Simples Efeito4

    5

    A ELL tambm utilizada quando a volatilidaderelativa dos componentes for muito baixa;

    b) Quanto imiscibilidade dos solventes C e S

    6

    H duas situaes:

    Quanto os solventes so imiscveisQuando os solventes so parcialmente miscveis

    Quando os solventes S e C so imiscveis:Neste caso, o nmero de estgios pode ser calculadopelo mtodo Mc Cabe-Thiele ou pelo mtodo do fatorde absoro.

    1 2 3 n

    L0

    V1 V3V2 V4 Vn

    L1 Ln

    L2

    Ln-1

    Vn+1

    * Em cada fase haver no mximo dois componentes

  • 3Quando os solventes so parcialmente miscveis:

    7

    Quando S e C forem parcialmente miscveis, os 3componentes estaro presentes nas fases dorefinado e do extrato.

    Neste caso, o clculo da separao exige uso dediagramas ternrios ou utilizao do Mtodo doPonto de Operao (Corrente Diferena), similarao visto na extrao slido-lquido.

    H necessidade de remover o solvente dacorrente extrato e do refinado, o que muitas vezes feito por destilao.

    8

    Na escolha do solvente existem vriosprincpios que podem ser usados comoregra:

    Fatores que caracterizam a separao

    Fatores importantes para ofuncionamento do equipamento deextrao

    Fatores econmicos

    Propriedades desejadas do solvente S

    9

    Seletividade

    Facilidade que o solvente tem de dissolver

    determinado componente em detrimentode outro

    a) Fatores que caracterizam a separao

  • 410

    A diferena de densidade entre as fases emcontato essencial e deve ser a maior possvel.

    b) Fatores importantes para o funcionamento do equipamento

    Densidade

    Viscosidade

    Deve-se escolher um solvente de viscosidade baixaa fim de se evitar o arraste de gotculas da fasedispersa e aumentar a capacidade dos extratores.Menores gastos de energia para bombeamento eagitao, rpida extrao, rpida separao e altastaxas de transferncia de calor e massa socaractersticas da baixa viscosidade.

    11

    Tenso Interfacial

    Se a tenso interfacial for baixa, h riscos deformao de emulso.

    Capacidade

    Diz respeito quantidade de soluto (A) que osolvente (S) pode dissolver. Quanto maior acapacidade, mais concentrado o extrato, menora unidade de recuperao do solvente.

    12

    c) Fatores Econmicos

    - O solvente no deve ser caro, txico, inflamvel,

    corrosivo e instvel quimicamente;

    - Deve ter baixo ponto de fluidez e alto ponto de

    fulgor;

    - Deve ser possvel sua recuperao (separao de

    solvente, do extrato e do refinado);

    - O solvente e o soluto no devem formar azetropos.

  • 513

    Ponto de fulgor ou ponto de inflamao a menor temperatura

    na qual um combustvel liberta vapor em quantidade suficiente para

    formar uma mistura inflamvel por uma fonte externa de calor. O

    ponto de fulgor no suficiente para que a combusto seja mantida.

    Ponto de fluidez a menor temperatura em que a amostra ainda

    escoa.

    Azetropo uma mistura de duas ou mais substncias que, a uma

    certa composio, possui um ponto de ebulio constante e fixo,

    como se fosse uma substncia pura, no podendo, por isso, seus

    componentes serem separados por processo de destilao.

    4.2. Relaes de equilbrio lquido-lquido

    14

    Diagramas:Tipo I: H somente um par de componentesparcialmente miscveisTipo II: H 2 pares de componentesparcialmente miscveis

    Tipo I: H somente um par de componentes parcialmente miscveis

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    Esquema para ilustrao de um diagrama ternrio (1,2,3) em que oscomponentes 2 e 3 so parcialmente miscveis ( temperatura e pressoconsideradas). A reta CD uma linha de amarrao.

  • 6Tipo II: H 2 pares de componentes parcialmente miscveis

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    Diagrama triangular em que os pares 1-3 e 1-2 soparcialmente imiscveis. As retas no interior das zonasbifsicas representam linhas de amarrao.

    4.2.1 Clculo do nmero de estgios tericos com solventes parcialmente miscveis

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    As bases do clculo de um sistema lquido-lquido so:

    - O conceito de estgio ideal;

    - Relaes de equilbrio;

    - Balanos materiais (regras da adio grfica, alavanca ediferena)

    - Utiliza-se o mtodo do ponto de operao, similar aovisto para extrao S-L

    - Alterna-se o uso das relaes de equilbrio (linha deamarrao) e do ponto de operao.

    As variveis mais importantes a considerar so:

    Pureza do extrato (y1A) Prefere-se, geralmente, extratosmais concentrados no soluto, de modo que a recuperao desteextrato seja pouco/menos dispendiosa.

    Recuperao do soluto desejvel recuperar tanto quantopossvel o componente A. Ocorre elevada recuperao quandoh um valor elevado de V1.y1A ou Ln.vnA baixo.

    Nmero de estgios Quanto maior o nmero de estgiosnecessrios, maior o custo do equipamento.

    Razo solvente /carga (V/L) Uma razo V/L elevada leva auma fase V diluda e a uma recuperao mais alta.

    4.3 Variveis de projeto e operao na Extrao Lquido-Lquido em contracorrente simples