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Extração liquido-liquidoTRANSCRIPT
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4 - Extrao Lquido-Lquido ou Extrao por Solvente
Mistura lquida A +C
Adio do solvente S
Mistura lquida A +C
Mistura Lquida A+S
Na extrao lquido-lquido o soluto (A)inicialmente dissolvidoem um solvente (C),tambm chamado dediluente, se transferepara um solvente (S)denominado agente deseparao. A adio dosolvente de extrao emquantidade adequadapromove a formao deduas fases lquidas.
Aps atingir o equilbrio
Extrato
Refinado
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4.1 INTRODUO
Neste caso:
H formao de duas fases lquidas introduzindo um solvente(S) para uma mistura lquida de um diluente (C) e um soluto (A)
O Solvente de (S) e o diluente (C) tm pouca solubilidade umem relao ao outro.
Alimentao
Extrato(S+A)
Extrao Lquido-Lquido
A+CRefinado(C+A)
Solvente S
Define-se o refinado como a fase que sai rica em diluente.
Define-se o extrato como a fase que sai rica em solvente.
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a) Quanto aplicao da tcnica
A tcnica de extrao por solvente justificada
quando, por qualquer circunstncia, a destilao for
inadequada. Por exemplo:
- Soluto for sensvel ao calor
- Apresentar concentrao muito baixa;
- Separao for difcil por razes termodinmicas;
Nestes casos a extrao poder ser apropriada.
Na extrao, a facilidade da separao determinada
pela diferena de solubilidade no solvente adicionado.
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2:Extrao Lquido-lquido Ternrio Simples Efeito4
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A ELL tambm utilizada quando a volatilidaderelativa dos componentes for muito baixa;
b) Quanto imiscibilidade dos solventes C e S
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H duas situaes:
Quanto os solventes so imiscveisQuando os solventes so parcialmente miscveis
Quando os solventes S e C so imiscveis:Neste caso, o nmero de estgios pode ser calculadopelo mtodo Mc Cabe-Thiele ou pelo mtodo do fatorde absoro.
1 2 3 n
L0
V1 V3V2 V4 Vn
L1 Ln
L2
Ln-1
Vn+1
* Em cada fase haver no mximo dois componentes
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3Quando os solventes so parcialmente miscveis:
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Quando S e C forem parcialmente miscveis, os 3componentes estaro presentes nas fases dorefinado e do extrato.
Neste caso, o clculo da separao exige uso dediagramas ternrios ou utilizao do Mtodo doPonto de Operao (Corrente Diferena), similarao visto na extrao slido-lquido.
H necessidade de remover o solvente dacorrente extrato e do refinado, o que muitas vezes feito por destilao.
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Na escolha do solvente existem vriosprincpios que podem ser usados comoregra:
Fatores que caracterizam a separao
Fatores importantes para ofuncionamento do equipamento deextrao
Fatores econmicos
Propriedades desejadas do solvente S
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Seletividade
Facilidade que o solvente tem de dissolver
determinado componente em detrimentode outro
a) Fatores que caracterizam a separao
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A diferena de densidade entre as fases emcontato essencial e deve ser a maior possvel.
b) Fatores importantes para o funcionamento do equipamento
Densidade
Viscosidade
Deve-se escolher um solvente de viscosidade baixaa fim de se evitar o arraste de gotculas da fasedispersa e aumentar a capacidade dos extratores.Menores gastos de energia para bombeamento eagitao, rpida extrao, rpida separao e altastaxas de transferncia de calor e massa socaractersticas da baixa viscosidade.
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Tenso Interfacial
Se a tenso interfacial for baixa, h riscos deformao de emulso.
Capacidade
Diz respeito quantidade de soluto (A) que osolvente (S) pode dissolver. Quanto maior acapacidade, mais concentrado o extrato, menora unidade de recuperao do solvente.
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c) Fatores Econmicos
- O solvente no deve ser caro, txico, inflamvel,
corrosivo e instvel quimicamente;
- Deve ter baixo ponto de fluidez e alto ponto de
fulgor;
- Deve ser possvel sua recuperao (separao de
solvente, do extrato e do refinado);
- O solvente e o soluto no devem formar azetropos.
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Ponto de fulgor ou ponto de inflamao a menor temperatura
na qual um combustvel liberta vapor em quantidade suficiente para
formar uma mistura inflamvel por uma fonte externa de calor. O
ponto de fulgor no suficiente para que a combusto seja mantida.
Ponto de fluidez a menor temperatura em que a amostra ainda
escoa.
Azetropo uma mistura de duas ou mais substncias que, a uma
certa composio, possui um ponto de ebulio constante e fixo,
como se fosse uma substncia pura, no podendo, por isso, seus
componentes serem separados por processo de destilao.
4.2. Relaes de equilbrio lquido-lquido
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Diagramas:Tipo I: H somente um par de componentesparcialmente miscveisTipo II: H 2 pares de componentesparcialmente miscveis
Tipo I: H somente um par de componentes parcialmente miscveis
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Esquema para ilustrao de um diagrama ternrio (1,2,3) em que oscomponentes 2 e 3 so parcialmente miscveis ( temperatura e pressoconsideradas). A reta CD uma linha de amarrao.
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6Tipo II: H 2 pares de componentes parcialmente miscveis
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Diagrama triangular em que os pares 1-3 e 1-2 soparcialmente imiscveis. As retas no interior das zonasbifsicas representam linhas de amarrao.
4.2.1 Clculo do nmero de estgios tericos com solventes parcialmente miscveis
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As bases do clculo de um sistema lquido-lquido so:
- O conceito de estgio ideal;
- Relaes de equilbrio;
- Balanos materiais (regras da adio grfica, alavanca ediferena)
- Utiliza-se o mtodo do ponto de operao, similar aovisto para extrao S-L
- Alterna-se o uso das relaes de equilbrio (linha deamarrao) e do ponto de operao.
As variveis mais importantes a considerar so:
Pureza do extrato (y1A) Prefere-se, geralmente, extratosmais concentrados no soluto, de modo que a recuperao desteextrato seja pouco/menos dispendiosa.
Recuperao do soluto desejvel recuperar tanto quantopossvel o componente A. Ocorre elevada recuperao quandoh um valor elevado de V1.y1A ou Ln.vnA baixo.
Nmero de estgios Quanto maior o nmero de estgiosnecessrios, maior o custo do equipamento.
Razo solvente /carga (V/L) Uma razo V/L elevada leva auma fase V diluda e a uma recuperao mais alta.
4.3 Variveis de projeto e operao na Extrao Lquido-Lquido em contracorrente simples