exploraÇÃo e comercializaÇÃo da Água mineral...

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/,(f- S V. "'-I" UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ADMINISTRAÇÃO - GESTÃO DE NEGÓCIOS ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS EXPLORAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTOA. CURITIBA 2002

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/,(f- S V.

"'-I"

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

ADMINISTRAÇÃO - GESTÃO DE NEGÓCIOS

ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS

EXPLORAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA

ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTOA.

CURITIBA

2002

CRISTINA SHIRAISHI

JULlANA SBRISSIA

MARIA BERNADETE DA SILVA FILlPPETTO

MIRIAN SOLANGE ROSSA FILLA

EXPLORAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA

ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTDA.

Projeto apresentado a disciplina de Admi-nistração de Projetos, do curso de Admi-nistração - Gestão de Negócios. Centro deCiências Sociais Aplicadas. UniversidadeTuiuti do Paraná.

Pro!. Orientador: Claudemir GonçalvesLiberai.

CURITIBA

2002

RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Cristina Shiraishi

Juliana Sbrissia

Maria Bernadete Da Silva Filippetto

Mirian Solange Rossa Filla

A) Professor Avaliador

FOLHA DE AVALIAÇÃO

B) Professor Avaliador

Nota

Nota

SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS .

LISTA DE QUADROS .

LISTA DE TABELAS ..

LISTA DE GRÁFICOS ..

RESUMO .

INTRODUÇÃO

1 ASPECTOS JURíDICOS E LEGAIS ..

1.1 A EMPRESA.

1.2 ENDEREÇO ...

1.3 SEDE E FORO JURíDICO

1.4 RAMO INDUSTRIAL..

1.5 INSCRiÇÕES FISCAIS ...

1.6 FORMA JURíDICA E DATA DA CONSTITUiÇÃO ..

1.7 PRAZO DE DURAÇÃO DA SOCIEDADE ..

1.8 OBJETIVOS SOCIAIS ..

1.9 ATOS CONSTITUTIVOS ..

1.10 ESTRUTURA DO CONTROLE E DO CAPITAL .

1.11 AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO

2 ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E ORGANIZACIONAIS .

2.1 ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO .... . 4

2.2 COMPOSiÇÃO DO QUADRO FUNCIONAL, SUAS ATRIBUiÇÕES E FUNÇÕES. 4

2.3 REPRESENTAÇÃO SOCIAL PARA FINS DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS ..

2.4 CAPACIDADE DE DELIBERAÇÃO ...

3 DESCRiÇÃO DO PRODUTO .....

3.1 O PRODUTO FABRICADO.

3.2 HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DA OFERTA E DO DESENVOLVIMENTO

DATECNOLOGIA ...

3.3 O PRODUTO EM OUTROS PAíSES ..

3.4 O PRODUTO NO PAís, PRINCIPAIS REGiÕES DE PRODUÇÃO E CONSUMO ..

ix

xi

xi

xii

4

6

3.5 COMPARAÇÃO COM O PRODUTO A SER FABRICADO COM SIMILARES E

SUCEDÃNEOS ..

3.6 PERFIL DO CONSUMIDOR TíPICO

4 MERCADO DO PRODUTO .

4.1.1 Determinação do Universo de Ofertantes .

10

10

10

10

4.1 A OFERTA DO PRODUTO .

4.1.2 Determinação das Quantidades Ofertadas

4.1.3 Determinação da Capacidade Produtivadas Empresas e Nível Atual de Utilização. 11

4.1.4 Projeção das Quantidades a serem Ofertadas nos Próximos 5 Anos

4.1.5 Determinação dos Concorrentes por Similaridade ..

4.1.6 Sistema de Comercialização dos Concorrentes ..

4.2 A DEMANDA DO PRODUTO .

11

11

11

11

12

12

12

12

13

13

4.1.7 Conclusão do Estudo da Oferta

4.2.1 Determinação da Área de Mercado a ser Atendida

4.2.2 Determinação do Universo AmostraI a ser Pesquisado

4.2.3 Projeção da Demanda para os Próximos 5 Anos .

4.2.4 Conclusão da Oferta e da Demanda

4.3 COMPARATIVO ENTRE OFERTA E DEMANDA .

4.3.1 Comparação da Oferta e Demanda Atual e Projetada e da Demanda

Insatisfeita . 13

14

14

4.3.2 Estrutura de Mercado .

4.3.3 Pano de Marketing

5 O MERCADD DE INSUMOS.. 17

5.1 DETEMINAÇÃO DOS PRINCIPAIS FORNECEDORES DE INSUMOS.. 17

5.2 EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NOS ÚLTIMOS ANOS.. 18

5.3 CONCLUSÃO SOBRE O ESTUDO DE MERCADO DE INSUMOS... 18

6 O MERCADO DE MÃO-DE-OBRA 19

6.1 CONCLUSÃO DO ESTUDO DO MERCADO DE MÃO DE OBRA.. 19

7 ESTUDO DA LOCALIZAÇÃO . 21

217.1 DEFINiÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO PROJETO ....

7.2 ESTUDO DOS PRINCIPAIS FATORES LOCALlZACIONAIS DO PROJETO.. 21

vi

7.3 MAPEAMENTO DA REGIÃO E MICROLOCALlDADE, COM RUAS DE ACESSO

AO LOCAL DO PROJETO.. 21

7.4 CONCLUSÃO DO ESTUDO DE LOCALIZAÇÃO.. 22

B PROCESSO DE PRODUÇÃO 23

8.1 DESCRiÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO 23

8.1.1 Fluxograma do Processo

8.1.2 Lay Out. Produtivo .

8.2 CONTROLE DE QUALlDADE..... . 25

8.3 DESCRiÇÃO TÉCNICA DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .. 26

8.4 JUSTIFICATIVA QUANTO AO TIPO DE EQUIPAMENTO ESCOLHIDO.. 27

8.5 SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES 28

9 PROGRAMA DE PRODUÇÃO .

9.1 FIXAÇÃO DO PROGRAMA DE PRODUÇÃO POR ETAPA .

9.2 ESTOQUE MÉDIO PREVISTO PARA CADA ETAPA

9.3 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

9.4 CONTROLE DA PRODUÇÃO .....

9.5 REGIME DE TRABALHO A SER ADOTADO

10 TAMANHO DO PROJETO ...

10.1 DETERMINAÇÃO DO TAMANHO ÓTIMO ..

11 INVERSÕES DO PROJETO ..

11.1 DESCRiÇÃO DO INVESTIMENTO FIXO .

12 CÁLCULO DO CAPITAL DE GIRO ..

12.1 Memória de cálculo ....

13 FINANCIAMENTO DO PROJETO ...

13.1 DEFINiÇÃO DA COMBINAÇÃO ÓTIMA DE RECURSOS .

14 ORÇAMENTOS DE CUSTOS E RECEITAS .....

14.1 ESTIMATIVAS DE RECEITAS ...

14.2 ESTIMATIVAS DE CUSTOS ....

14.3 ESTRUTURA DE RESULTADOS ..

14.4 CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA PELOS CUSTOS UNITÁRIOS.

14.5 CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO DO PROJETO

vii

24

25

29

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29

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33

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36

40

40

40

43

43

43

15 FLUXO DE CAIXA

16 ANÁLISE ECONÔMICO - FINANCEIRA ...

16.1 RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO .

16.2 RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO GLOBAL ..

16.3 TAXA INTERNA DE RETORNO ..

16.4 COMPARAR A RENTABILiOADE DO PROJETO COM O MERCADO FINAN-

CEIRO E DE CAPITAIS

16.5 DEFINiÇÃO DE UMA TAXA MíNIMA DE ATRATlVIDADE PARA O PROJETO. 46

17 PROJEÇÃO DO DEMONSTRATIVO PATRIMONIAL 47

17.1 BALANÇO PROJETADO .

17.2 ANÁliSE DO BALANÇO .

CONCLUSÃO ..

REFERÊNCIAS ..

ANEXOS .

viH

44

45

45

45

45

46

47

47

48

50

52

DNPM

ABINAM

FOB

TECPAR

IPARDES

JIT

CLT

BNDS

ICMS

IPI

TIR

VPL

LAIR

TMA

EMATER

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

Departamento Nacional da Produção Mineral

Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais

Free on Board

Instituto de Tecnologia do Paraná

Instituto Paranaense de Desenvolvimento Sócio-Econômico

Just in Time

Consolidação das Leis Trabalhistas

Banco Nacional de Desenvolvimento Social

Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços

Imposto sobre Produtos Industrializados

Taxa Interna de Retorno

Valor Presente Liquido

Lucro antes do Imposto de renda

Taxa Minima de Atratividade

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

Ix

LISTA DE QUADROS

1 - ESTRUTURA DO CONTROLE E DO CAPITAL DOS SÓCIOS A SER INTE-GRALlZADO

NA EMPRESA ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTOA - CAMPO LARGO - 2002 ..

2 - DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES OFERTADAS DE ÁGUA MINERAL EM LITROS

NO ESTADO DO PARANÁ, NO PERloDO DE 1995-2000 ..

3 - QUANTIDADES EM LITROS DE ÁGUA MINERAL A SEREM OFERTADAS NO

ESTADO DO PARANÁ, NO PERíODO 2000-2005.. 11

4 - PROJEÇÃO DA DEMANDA DO CONSUMO PER CAPITA E ESTIMADO DE ÁGUA

MINERAL, NO ESTADO DO PARANÁ, NO PERíODO DE 2002-2006.. 13

5 - DEMANDA POTENCIAL CONSUMO DE ÁGUA MINERAL, NO ESTADO DO PARANÁ,

10

NO PERíODO DE 2000-2005... 13

6 - ENCARGOS SOBRE OS SALÁRIOS DOS FUNCIO-NÁRIOS DA EMPRESA ÁGUA

MINERAL FONTE DA VIDA LTOA.. 19

7 - INSUMOS UTILIZADOS NO ENVASE DA ÁGUA MINERAL POR ETAPAS - PROJEÇÃO

2002-2006.. 31

8 - ESTIMATIVAS DAS NECESSIDADES DE CAPITAL DE GIRO.. 34

9 - USO E FONTES CRONOGRAMA DE INVESTIMENTOS... 37

10 - PLANILHA DE FINANCIAMENTO... 38

11 - ESTIMATIVA DE RECEITA...... 41

12 - ESTRUTURAS DOS CUSTOS ANUAIS DO PROJETO.. 42

13 - ESTRUTURA DE RESULTADO DO PROJETO.. 43

14 - BALANÇO PATRIMONIAL.. 47

LISTA DE TABELAS

1 - DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE MÃO-DE-OBRA DO PROJETO ..

2 - CÁLCULO DO TAMANHO ÓTIMO DO PROJETO ..

3 - INVESTIMENTO FIXO, NECESSÁRIO PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO ..

4 - DEPRECIAÇÃO DO IMOBILIZADO DA EMPRESA ..

LISTA DE GRÁFICOS

1 - ESTRUTURA DO MERCADO DE ÁGUA MINERAL NO PARANÁ ..

xi

20

32

33

42

14

RESUMO

A empresa de Água Mineral Fonte da Vida Ltda., instalar-se-a na Estrada do Krupa,s/nQ

• Butiatuva, Campo Largo - PRo Seu ramo industrial sera a extração, o envase ea comercialização de água mineral, visando atender as necessidades da população.A empresa tera um investimento fixo de R$ 219.150,00, sendo que A$ 76 054,57será realizado com recursos próprios (sócios), e o restante a realizar no valor deA$164.800,00, disponibilizado pelo BNDS (Banco Nacional de DesenvolvimentoSocial). Gerando 11 empregos diretos. A programação da produção sera puxada,visando atender a demanda instantaneamente, com qualidade perteita e semdesperdícios, ou seja, a empresa trabalhará com estoque mínimo, produzindoconforme chegam os pedidos. No início a empresa trabalhará apenas com 50% desua capacidade produtiva, produzindo 1000 galões dia, o que não é O ideal, ja quesua produção ficará ociosa, no entanto é necessário este procedimento, devido ainserção da nova marca no mercado. Para os cinco anos seguintes há aprogramação do aumento gradativo na produção. E mais a longo prazo a empresaalmeja alcançar 100% de sua capacidade produtiva de 2000 galões dia, inclusiveperturar novos poços artesianos aumentando a capacidade produtiva, criando novaslinhas de produção com tamanhos diferenciados. Como todo empreendimentoespera-se que a empresa consolide sua marca no mercado, expandindo suasvendas, obtendo assim o sucesso desejado.

xii

INTRODUÇÃO

Desde épocas remotas se tem a noção do valor da água para a

sobrevivência dos seres vivos na terra. Além de imprescindível ao homem é

bastanle apreciada devido aos beneficios que traz à saúde. Admite-se que águas

minerais são aquelas que possuem características químicas, físicas ou físico -

químicas que distinguem das águas comuns, ou seja, água mineral é simplesmente

uma água que difere em composição ou concentração, das variedades comuns das

águas potáveis.

Atualmente com a poluição desenfreada dos rios, a população começa a

sentir o quanto a água potável de nosso planeta está ameaçada. O Brasil é

possuidor das mais variadas espécies de águas minerais, se soubermos explorar

com critério científico e comercial esta dádiva que a natureza pródiga nos brindou,

com certeza desenvolveremos um grande mercado em potencial. A perfuração de

um poço artesiano na região de Campo Largo - Pr, no qual verificou-se a existência

de água mineral classificada como alcalina terrosa despertou a oportunidade de

investimento em um negócio que apesar da concorrência acirrada tende a ter uma

demanda cada vez maior no mercado. Aproveitando o potencial da fonte existente

para desenvolvimento do processo de engarrafamento e comercialização da água,

realizando um estudo de viabilidade econômica, onde a qualidade deve ser a base

da atividade, sendo indispensável que seja observado o aspecto de sua

potabilidade, ou seja, a ausência de germes patogênicos.

O grande sonho dos engarrafadores de água mineral é que o nível de

consumo do mercado brasileiro suba ao nível consumido pelos franceses, mas para

que isto aconteça é necessário fortalecer os esquemas de engarralamento e

distribuição, estimulando o crescimento do consumo e superando os concorrentes,

sendo que a linalidade da realização desse estudo é aprofundar conhecimentos

sobre a viabilidade de abertura de uma empresa para exploração e comercialização

do produto.

ASPECTOS JURíDICOS E LEGAIS

1.1 A EMPRESA

Água Mineral Fonte da Vida Ltda.

1.2 ENDEREÇO

Estrada do Krupa, s/n2. Butiatuva, Campo Largo - PRo

1.3 SEDE E FORO JURíDICO

A sociedade terá sede e foro jurídico na cidade de Campo Largo, no

Estado do Paraná

1.4 RAMO INDUSTRIAL

Extração e comercialização de água mineral.

1.5 INSCRiÇÕES FISCAIS

Alvará de licença para funcionamento, n2 6.103;

Alvará de vigilância sanitária, nº 4.312;

Inscrição Estadual - 90207054-07;

Inscrição no CNPJ - 04.619.24910001-41;

Autorização do Ministério da Saúde, nº 1.290.

1.6 FORMA JURíDICA E DATA DA CONSTITUiÇÃO

Por ser um Projeto de viabilidade econômica, não existe data de

Constituição.

1.7 PRAZO DE DURAÇÃO DA SOCIEDADE

A sociedade terá o prazo de duração indeterminado.

1.8 OBJETIVOS SOCIAIS

A sociedade terá por objetivo social a extração e a comercialização de

água mineral, visando atender as necessidades da população.

1.9 ATOS CONSTITUTIVOS

A empresa constitui-se através do Contrato Social nº 2.340.

1.10 ESTRUTURA DO CONTROLE E DO CAPITAL

O capital social será de R$76 054,57 dividida em 76 054 quotas no valor

nominal de R$1 ,00 cada uma integralizadas conforme quadro a seguir:

QUADRO 1 - ESTRUTURA 00 CONTROLE E DO CAPITAL DOS SÓCIOS A SER INTE-GRALIZADO NA EMPRESA ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTOA -CAMPO LARGO - 2002

PROPRIETÁRIO QuorAS VALOR RSMirian Solange Rossa FillaMaria Bernadete da Silva FihppettoTOTAL

45 632 45 632,7430421 30 421,8276054 76054,57

FONTE: Contrato Social

1.11 AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO

Autorização do Ministério da Saúde nO 1.290.

2 ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E ORGANIZACIONAIS

2.1 ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO

2.2 COMPOSiÇÃO DOQUADRO FUNCIONAL,SUAS ATRIBUiÇÕES E FUNÇÕES

A função do administrador será administrar e redigir pareceres, relatórios,

planos, laudos, projetos. Controla os trabalhos nos campos de administração e

seleção de pessoal, organização e métodos, orçamentos, administração de

materiais, financeira, mercadológica, produção, recursos humanos e pessoal,

relações públicas e outros campos relacionados com o exercício da profissão de

administrador.

a auxiliar administrativo executará serviços gerais de escritório, de média

complexidade, como: cálculo, compilação, controle de dados, etc" relativos às

tarefas administrativas. Fazer fechamentos mensais, procedendo às conferências

necessárias, executar serviços diversos referente a área administrativa envolvendo

serviços gerais de escritório, faturamento, arquivamento, digitação, cálculos,

correspondências, atendimentos telefônicos, etc.

Executa também serviços externos de menos complexidade em cartórios,

bancos e outros. Confere todos os documentos processados eletronicamente, com o

objetivo de detectar quaisquer falhas ocorridas neles. Acompanha os processos de

consignação, mantendo contato com os consignatários. objetivando o espelhamento

de ambos os controles. Recepciona, confere e controla documentos fiscais de

entrada.

E o auxiliar de produção, auxiliará nos trabalhos diretos à produção,

operando máquinas e equipamentos de fácil manuseio, transporta e manuseia os

galões. Desempenha também funções correlatas ao cargo como: carrega e

descarrega caminhões, executa trabalhos de limpeza em geral, nas dependências

da empresa, a fim de manter as condições de higiene e conservação.

2.3 REPRESENTAÇÃO SOCIAL PARA FINS DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Assina pela empresa o Administrador.

2.4 CAPACIDADE DE DELIBERAÇÃO

O Administrador terá autonomia de deliberação, até o valor de R$ 10.000,00.

Acima deste montante será necessário o aval dos outro sócio.

3 DESCRiÇÃO DO PRODUTO

3.t O PRODUTO FABRICADO

Garrafão de 20 litros:~a.

'. ~ç,Lt

J.j"7

3.2 HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DA OFERTA E DO DESENVOLVIMENTO DA

TECNOLOGIA

Quando a água que aflora do subsolo chega à superfície, ela já passou por

todo o processo de transformação na própria natureza. A água mineral é "fabricada"

no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando

diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam, neste

trajeto por debaixo do solo, a água passa por várias rochas cheias de substâncias

minerais, como, por exemplo, carbonato e o Sulfato de Cálcio que se diluem na água

enriquecendo-a e fazendo com que adquira propriedades medicinais valiosas.

Quando a água acumulada no subterrâneo sofre pressão de um novo volume

d'água, ela sobe para a superfície e surge em lugares específicos. O lugar onde a

água aflora é chamado "nascente". Outra forma de captação é a perfuração de

poços artesianos. É um produto puro que contém propriedades minerais adquiridas

naturalmente na passagem pelas rochas das profundas camadas da terra, tornando-

se cristalinas desde a captação até o engarrafamento para o consumo direto. Cada

gole de água mineral contém substâncias minerais que você não vê, mas que agem

de forma benéfica ao seu organismo tornando-o mais saudável. O Cálcio, o

Magnésio, o Potássio, os sulfato e bicarbonatos, são componentes essenciais das

células e dos tecidos do corpo hurnano. Também se encontram na água mineral, o

que faz dela a água mais completa e sadia para o consumo.

Houveram muitas mudanças na tecnologia ao longo dos anos. As

embalagens eram todas retornáveis as quais ocasionavam muitas perdas,

desperdícios e quebras por serem de vidro, devido a má conservação das estradas,

entre outros.

A embalagem de vidro era mais utilizada nas lanchonetes, restaurantes,

bares, etc., ou seja, no comércio, não tendo sucesso no mercado doméstico. Com o

surgimento das embalagens descartáveis, ocorreram mudanças significativas com

relação ao transporte, pois as mesmas são transportadas na forma diminuída,

somente na indústria voltará ao estado normal, reduzindo os custos e aumentando a

capacidade de transporte. Outra vantagem da embalagem descartável no mercado

de águas engarrafadas, foi a introdução do garrafão de 20 litros, principalmente para

o consumo doméstico.

Com relação ao maquinário, para o processo de higiênização utilizava-se

três máquinas, uma para o processo químico, uma para lavagem e outra para água

quente. Atualmente existe uma única máquina que faz os três processos

simultaneamente, agilizando assim o processo de produção passando diretamente

para o envase. Outro item que sofreu mudanças tecnológicas foi a forma de lacrar a

embalagem, que hoje em dia é em forma de rosca.

3.3 O PRODUTO EM OUTROS PAíSES

A água mineral é conhecida em diversos países como um produto

saudável, onde a qualidade e a pureza é apreciada por todos. Em alguns países

como a Escócia e a Suíça, por exemplo, são utilizados métodos de captação

diferenciados, como o das geleiras.

Estudos demonstram que em 1999, o consumo per capita nOSEstados

Unidos foram de 11bilhões de litros (consumo per capita/ano de 42,1 litros); México, ~~",\UAD( r7:-.

'>,'< 1/,i; .~:::-, F;Ci.~OTECA .

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10,5 bilhões de litros; Itália, 7,8 bilhões (143 litros/ano per capital; Suíça, 7,6 bilhões

(84,2 litros per capital; Espanha, 6,1 bilhões (99,6 litros per capital. Outros grandes

consumidores são: França, com 117,3 litros/ano per capita; Alemanha, 98,5;

Portugal, 63,9;e Grécia,36,8 litros/ano.

3.4 O PRODUTONO PAís: PRINCIPAISREGiÕES DE PRODUÇÃO ECONSUMO

o consumo de águas minerais naturais manteve-se em crescimento nos

últimos anos, período em que a produção e consumo praticamente dobraram de

volume. De 1,552 bilhões de litros registrados em 1995, o consumo passou a 3,005

bilhões em 1999, conforme balanço divulgado pelo Departamento Nacional da

Produção Mineral (DNPM) e pela Associação Brasileira da Indústria de Águas

Minerais (ABINAM).

A demanda por garrafões de 20 litros é a que lidera o mercado nacional,

com 57% das vendas de água mineral natural, ficando somente 3% com as

embalagens de 10 litros e 40 % com o consumo chamado de mesa.

O desempenho regional, segundo o balanço do setor, o Sudeste continua

sendo responsável pela maior produção de água mineral natural do Brasil,

engarrafando 60% do total. São Paulo, isoladamente, já produz mais de 1 bilhão de

litros, com expansão de 22% em 1998. A Segunda colocação cabe ao Nordeste,

com 21,2% da produção nacional, seguido das regiões Sul 9,8%, Centro- Oeste

5,9% e Norte 5,7%. Porém a maior expansão percentualmente, deu-se na região

Norte, com 40%, correspondente a 143 milhões de litros engarrafados.

3.5 COMPARAÇÃO COM O PRODUTO A SER FABRICADO COM SIMILARES E

SUCEDÂNEOS

Alguns produtos podem substituir a água mineral, sendo seus similares:

água potável, água de coco, sucos, refrigerantes, entre outros. Porém não existem

produtos sucedâneos.

3.6 PERFIL DO CONSUMIDOR TíPICO

O garrafão de 20 litros de água mineral, pode ser consumido tanto pela

pessoa física ou jurídica, com renda variável superior a três salários mínimos.

10

4 MERCADO DO PRODL:TO

4.1 A OFERTA DO PRODUTO

4.1.1 Determinação do Universo de Ofertantes

Existe uma grande oferta do produto no Estado do Paraná tornando a

concorrência bastante acirrada. Conforme relação abaixo dentre as mais conhecidas

a que mais se destaca é a Ouro Fino retendo 60% do mercado.

1) Água Mineral Tirnbú LIda. - Almirante Tamandaré

2) Água Mineral Macerati S/A - Apucarana

3) Empresa de Águas Ouro Fino LIda. - Bateias

4) Água Mineral Ativa LIda. - Cornélio Procópio

5) Empresa de Mineração Maringaense LIda. - Doutor Camargo

6) Águas Minerais Lon - Rita S/A - Londrina

7) Damina Água Mineral LIda. - Londrina

8) Empresa de Água Mineral Itaipú LIda. - Missal

9) Empresa de Água Mineral AB - Almirante Tamandaré

10) Empresa de Água Mineralltaí - Ponta Grossa

11) Empresa de Água Mineral Frescale - Almirante Tamandaré

12) Empresa de Água Mineral Safira - Norte do Paraná

13) Empresa de Água Mineral Jurema - Iretama

4.1.2 Determinação das Quantidades Ofertadas

QUADRO 2 - DETERMINAÇÃO DAS QUANTIDADES OFERTADAS DE ÁGUA MINERAL EMUTROS NO ESTADO DO PARANÂ, NO PERíODO DE 1995·2000

1995 1996 1997 1998' 1999 2000·45249 98197 71137 130015 158553 192859

FONTE: ABINAN•Quantidade projetada

11

4.1.3 Determinaçãoda CapacidadeProdutivadas Empresase Nível Atual de Utilização

Segundo informações de uma das principais engarrafadoras de água

mineral do Estado, a empresa tem capacidade para abastecer todo o mercado

paranaense, no entanto, trabalha com sua capacidade de produção ociosa.

4.1.4 Projeção das Quantidades a serem Ofertadas nos Próximos 5 Anos

QUADRO 3 - QUANTIDADES EM LITROS DE ÁGUA MINERAL A SEREM OFERTADAS NO ESTADO DOPARANÁ, NO PERfoDO 2000-2005

2000 2001 2002 2003 2004 2005192859 225002 257145 289288 321431 353574

FONTE: Pesquisa de grupo - Quantidades projetadas

4.1.5 Determinação dos Concorrentes por Similaridade

Existem dois concorrentes por similaridade da água mineral, que são a

água fornecida pela Sanepar, e as águas mineralizadas (adicionadas de sais

minerais),as quais são industrializadas pelas marcas Coca-Cola, Bhrama e Néstle,

que utilizam embalagens semelhantes as tradicionais e preços menores. As novas

águas são captadas em poços artesianos, purificadas, ozonizadas e acrescidas de

elementos químicos em processo industrial.

4.1.6 Sistema de Comercialização dos Concorrentes

A distribuição das principais empresas no ramo, é feita através do

atendimento direto às redes de supermercados e outros grandes clientes, cujos lotes

tornam viável a entrega direta; distribuição terceirizada; televendas ou disk água.

4.1.7 Conclusão do Estudo da Oferta

o estudo do mercado nos proporcionou, uma visão de que existe uma

grande dificuldade para entrar no mercado paranaense de água mineral, pois só a

12

empresa Ouro Fino detém 60% do mesmo. Mas devido a crescente poluição do

planeta, o consumo de água mineral tende a aumentar, o que leva a concluir que

ainda há espaço neste mercado.

4.2 A DEMANDA DO PRODUTO

4.2.1 Determinação da Área de Mercado a ser Atendida

O foco principal da área a ser atendida é a grande Curitiba e região

metropolitana, podendo futuramente estender-se as demais cidades do estado do

Paraná.

4.2.2 Determinação do Universo Amostrai a ser Pesquisado

o universo amostrai foi coletado da seguinte forma: número de habitantes

do Paraná, divididos pela média familiar, que resultará na quantidade de famílias

consumidoras, conforme exemplo demonstrado abaixo:

9.605.392/4 = 2.401.348 famílias

4.2.3 Projeção da Demanda para os Próximos 5 Anos

A projeção da demanda foi estimada através da projeção do número de

habitantes do Estado do Paraná, multiplicado pelo consumo per capita, obtendo-se

assim a projeção da demanda.

13

QUADRO 4· PROJEÇÃO DA DEMANDA 00 CONSUMO PER CAPJTA EESTIMADO DE ÁGUA MINERAL, NO ESTADO DO PARANÁ, NOPERloDO DE 2002·2006

98261079934 7571004247210148676

15,3

15,3

15,3

15,3

148660323150339437152001782153649821155274742

ANO I POPULAçÃO I CONSUMO PER CAPITA I00 PARANA lilros/ano I

CONSUMO

ESTIMADO

20022003200420052006

9716361 15,3

FONTE. IPAROES

4.2.4 Conclusão da Oferta e da Demanda

Comparando o consumo per capita, com a população estimada, observa-

se que a demanda do Brasil é baixa, pois a maioria dos brasileiros ainda não criou o

habito de consumir água mineral, como nos países desenvolvidos. Contudo este

comportamento está mudando devido ao grande problema que enfrentamos com as

poluições dos rios, o que torna a água potável cada vez mais escassa.

4.3 COMPARATIVO ENTRE OFERTA E DEMANDA

4.3. t Comparação da Oferta e Demanda Atual e Projetada e da Demanda

Insatisfeita

QUADRO 5 - DEMANDA POTENCIAL CONSUMO DE ÁGUA MINERAL, NO ESTADO DOPARANÁ, NO PERfoDO DE 2000-2005

IDEMANDA POTENCIAL

ANO OFERTA I Consumo I População I ConsumoI

DEMANDA

PerCa ila EsUmado2000 192859 15,3 2530364 38714569 38521710

2001 225002 15,3 2607287 39891491 396664892002 257145 15,3 2686549 41104200 408470552003 289288 15,3 2768 220 42353766 42064 478200' 321431 15,3 2852374 43641322 433196912005 353 574 15,3 2938927 44965583 44612009FONTE: Projeção da Demanda

4.3.2 Estrutura de Mercado

'4

A estrutura do mercado de água mineral do Estado do Paraná é

demonstrada pelo gráfico a seguir:

GRÁFICO 1 - ESTRUTURA DO MERCADO DE ÁGUA MINERAL NO PA~ANÁ

FONTE: ABINAM

4.3.3 Pano de Marketing

[3 Ouro Fino 60%

I-Maceratti 15%DTimbú 8%DAB6%_ltay5%COutros 6%

Segundo (KOTLER,2000), o plano de Marketing é um dos produtos mais

importantes do processo de Marketing, em que cada nível de produto (linha de

produto, marca) deve desenvolver um plano de Marketing para atingir suas metas.

Uma vez estudados os aspectos relacionados ao produto, a empresa de

água mineral Fonte da Vida Lida., deverá adotar as seguintes políticas Merca-

dológica em seu Plano de Marketing:

• Produto:

o produto a ser comercializado será água mineral caracterizada

como alcalina terrosa, proveniente de poço artesiano, detentora de

propriedades físicas e físico-químicas que lhe conferem uma ação

benéfica a saúde;

No início de suas operações a empresa irá comercializar o garrafão

de 20 litros por ser o "carro chefe" de qualquer envasadora de água

15

mineral, ou seja, segundo pesquisas realizadas é a linha que mais

traz retorno financeiro à empresa, já que outras linhas com

tamanhos menores são de alto custo, tornando-se inviável no início

das operações.

• Preço:

Por ser um setor competitivo, a empresa adotará a política de preço

FOB, vendendo o galão de 20 litros a R$ 1,00, obtendo assim uma

vantagem competitiva no preço. Como não existe uma união no

setor, a qual utiliza-se de uma política de preços competitivos,

fazendo com que o preço do produto seja baixo, o que obriga as

engarrafadoras a trabalharem com uma margem de lucratividade

pequena, somente ganhando na produção de grande escala,

prejudicando assim as novas engarrafadoras que para introduzir seu

produto no mercado precisam trabalhar com um preço abaixo do que

está sendo praticado no mesmo. Eventualmente quando um cliente

optar também em comprar o vasilhame, o preço praticado será de

R$ 10,00.

• Propaganda e Promoção:

Para entrar no mercado a empresa investirá em propaganda e

promoção R$ 19.000,00, para divulgar seu produto em alguns meios

de comunicação como: rádio, jornais. panfletos e revistas especia-

lizadas;

Pessoas fisicas: serão elaborados panfletos para a divulgação junto

aos distribuidores de bebidas, inserção de materiais de propaganda

em jornais e rádios locais;

Pessoas jurídicas: visitas pessoais as empresas como: bancos,

cartórios, entre outros. Mala-direta e divulgação via internet.

16

• Ponto (distribuição):

A empresa não terá uma estrutura de distribuição, pois optou em

trabalhar, com preço FOB, para garantir sua entrada no mercado.

Assim que a marca se consolidar, uma meta é montar uma

distribuição em parceria com empresas do ramo de bebidas.

'7

5 O MERCADO DE INSUMOS

5.1 DETEMINAÇÃO DOS PRINCIPAIS FORNECEDORES DE INSUMOS

Os principais fornecedores de insumos para envase de água mineral de

garrafão de 20 litros são:

Insumo: Rótulos

Nome: Impag - Indústria Pontagrossense de Artes Gráficas LIda.

Endereço: Rua Balduíno Taques. 2030 - Ponta Grossa - PRo

Valor do milheiro: R$ 16,00

Insumo: Tampa com abas.

Nome: Planox Indústria e Comércio de Plástico LIda.

Endereço: Rua Bonifácio Haendchen, 755 - Gaspar - SC.

Valor do milheiro: R$ 46,00

Insumo: Hidróxido de Sódio Líquido 50% BB 40Kg.

Nome: Bond Carneiro & Cia LIda.

Endereço: Rua Júlio Wischral, 757 - Curitiba - PRo

Valor da embalagem com 50 kilos: R$ 48,40.

Insumo: Frascos Plásticos - PP reciclados.

Nome: Panizzon Indústria e Comércio de Plásticos LIda.

Endereço: Rodovia RS, s/nº - Km 9, ,3 - Flores da Cunha - RS.

Valor unitário: R$ 4,00

Insumo: Sacos Pemd. Imp. 48x80xO,04.

Nome: Duplast Indústria e Comércio de PI

Endereço: Rua João Alves, 243 - Curitiba - PRo

Valor unitário: R$ 80,80 milheiro

18

Insumo Ofertado: Elemento do Filtro DPPB.

Nome: Comércio e Representações de Peças Industriais Ltda.

Endereço: Rua Francisco Nunes, 235 - Curitiba - PRo

Valor unitário: R$ 14,74 pç.

5.2 EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NOS ÚLTIMOS ANOS

A margem do lucro a cada ano está diminuindo, o preço dos insumos vem

aumentando, sendo impossível o repasse desses custos ao consumidor final. Sendo

assim houveram poucas variações nos últimos anos.

5.3 CONCLUSÃO SOBRE O ESTUDO DE MERCADO DE INSUMOS

O mercado de insumos concentram-se na região sul, onde existem várias

empresas fornecedoras, sendo que o estudo não apontou nenhum fator que

comprometesse o fornecimento dos insumos.

19

6 O MERCADO DE MÃO-DE-OBRA

Através de pesquisas constatou-se que para o bom funcionamento de uma

linha de envase são necessários no mínimo dez funcionários auxiliando na produ-

ção, sendo: três para carga e descarga, um alimentado r de máquina, um verificando

se os galões estão na posição correta para O envase, um que coloca o lacre, um

verificando se existe alguma impureza no galão, um rotulador e dois embaladores.

O quadro da área administrativa será composto por um administrador e um

auxiliar administrativo (tabela 1).

6.1 CONCLUSÃO DO ESTUDO DO MERCADO DE MÃO DE OBRA

A empresa optou em contratar mão-de-obra local, por haver disponibilidade

suficiente na região, eliminando com isto, os custos com vale transporte. Para um

bom funcionamento da linha de envase serão necessários no mínimo dez

funcionários auxiliando na produção. O quadro da área administrativa será composto

por um administrador e um auxiliar administrativo.

Os custos com os encargos sobre os salários são apresentados no quadro

a seguir:

QUADRO 6 - ENCARGOS SOBRE OS SALÁRIOS DOS FUNCIO·NÁRIOS DA EMPRESA ÁGUA MINERAL FONTE DAVIDA LTDA

INSS· empresaFGTS· recolhimentoSAT/Salário Educação3g SESI/SENACTotal de Recolhimento ImediatosFériasFérias· 113 adicional13g SalárioAviso Prévio (24 avos)FGTS· Multa 50%Encargos sI Férias e 13g SalárjoTotal de desembolso luturoTotal ceral de encaroos sI Salários

20,008,005,202,50

33,208,342,788,344,204,003,89

31,556475

DESCRICÃO % SOBRE SALÁRIOS

FONTE. Pesquisa de Campo

21

7 ESTUDO DA LOCALIZAÇÃO

7.1 DEFINiÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

A empresa de água mineral Fon1eda Vida Ltda., localizar-se-á na Estrada

do Krupa, s/nº, em Botiatuva, situada no Município de Campo Largo no Estado do

Paraná.

7.2 ESTUDO DOS PRINCIPAIS FATORES LOCALlZACIONAIS DO PROJETO

Segundo HOLANDA, alguns produtos são orientados para a matéria prima,

por possuírem determinadas características que tornam inviável seu processamento

em outro local.

Por se enquadrar nesses critérios a empresa de água mineral Fonte da

Vida Ltda., se instalará junto a localização de sua fonte, na Estrada do Krupa s/nº em

Butiatuva, situada no município de Campo Largo - PRoQue apesar de não oferecer

nenhum incentivo fiscal, transportar a matéria prima para outra região torna-se

inviável.

7.3 MAPEAMENTODA REGIÃO E MICROLOCALlDADE, COM RUAS DE ACESSO

AO LOCAL DO PROJETO

A área localiza-se ao oeste da Cidade de Curitiba, no Município de Campo

Largo, 3 Km ao sul da sede deste último, no Estado do Paraná.

Para se atingir a área, toma-se a estrada asfaltada Federal (BR 277), em

Curitiba com direção a Campo Largo, percorrendo-a cerca de 25 Km, até a estrada

principal da Cidade à esquerda. A partir do centro de Campo Largo, toma-se a

Avenida Dom Pedro 11, que em seu prolongamento leva a localidade de Butiatuva,

percorrendo-se por esta 2,3 Km desde a Prefeitura Municipal até a estrada vicinal à

esquerda em frente a empresa Porcelana Paraná, seguindo mais 2 Km e adentra-se

tíiiiiÕ?~,'%\. -

/];j!1!

a poligonal pela sua face norte. O acesso é asfaltado até a indústria citada.

22

Em anexo contém o mapa do Estado do Paraná, com destaque ao

Municipio de Campo Largo.

7.4 CONCLUSÃO DO ESTUDO DE LOCALIZAÇÃO

A escolha da localização está condicionada ao comportamento e influência das forças

locacionais, considerando as variáveis que determinam ou orientam a distribuição

geográfica das atividades econômicas. (HOLANDA p. 195).

Para o nosso propósito no entanto é conveniente que a empresa instale-se

neste local, já que a localização da fonte de água mineral é pré-determinada.

23

8 PROCESSO DE PRODUÇÃO

8.1 DESCRiÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

Inicialmente os garrafões retornáveis de policarbonato, com capacidade

para 20 litros cada, são conduzidos à máquina lavadora, sendo que a alimentação é

feita manualmente. A operação de lavagem é realizada em três estágios: lavagem

com hidróxido de sódio, enxágüe com água reciclada do esguicho final e enxágüe

final com a própria água mineral. Depois de convenientemente lavadas, as

embalagens passam então por um processo de higiênização na câmara germicida.

Por outro lado a água mineral é bombeada da fonte natural ao reservatório

industrial, passando por uma filtragem. Do reservatório a água será conduzida ao

conjunto de envasamento, ocorrendo através da máquina enchedora, que depois de

cheios os garrafões são fechados e rotulados.

Para assegurar a qualidade do produto final, ocorre o encolhimento do

lacre na câmara termocontráctil. Depois disso faz·se a inspeção final e o produto

está pronto para seguir ao mercado consumidor.

24

8.1.1 Fluxograma do Processo

25

8.1.2 Lay Oul. Produtivo

~ 4~

< ~ 3~~8< 2:! ~

~~:ts

ES;oOLJE DE GALOES VAZIOS

;"fer,or

1- Móquino lavadora2-C6n-.oro Germicida3-MOquino Transportadora de Vasilhames4 - Mõqulno Rotulodoro5-Móquino To,,",podoro

8.2 CONTROLE DE QUALIDADE

O controle de qualidade da água mineral, será feito 3 vezes por semana,

na qual será retirada uma amostra do lote de produção e levada ao laboratório de

análise do Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR).

26

8.3 DESCRiÇÃO TÉCNICA DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

• Lavadora Linear Automática "IG" modo700

Lavadora Linear para garrafões de 20 litros, automática, em linha de 4

unidades com 4 estágios e dotadas com sensores de segurança;

Sendo dois jateamentos com água recirculável do reservatório com

produto químico, aquecida por resistências elétricas a temperatura de

60' C; um jateamento com água fria para a retirada do produto, mais

dois jateamentos com água de repasse e bicos localizados no interior

dos garrafões e externamente por bicos aspersores, através de

bombas em aço inox com motores de 3 HP, com uma pressão de 80

libras. Produção variável até 1000 garrafões/hora; estrutura total em

aço inoxidável. Seu consumo de energia é de 34.000 Watts.

Dimensões: 5,40 metros de comprimento, 1,50 metros de largura e

1,66 metros de altura.

Classificação Fiscal n' 84.22.20.0000 - Código: 0985104.

Valor R$ 46.000,00 (quarenta e seis mil reais).

• Enchedora Linear Automática "IG" Mod. 06

Enchedora Linear para garrafões de 20 litros, automática, sistema de

gravidade com 06 válvulas pneumáticas, em aço inox e fechada com

uma pré-cabine em alumínio, com produção variável até 400

garrafões/hora, com sensores de segurança e motor de 1,5 HP,

proteção em aço inox e vidro. Seu consumo de energia é de 1.100

Watts. Dimensões: 2,00 metros de comprimento, 1,20 metros de

largura e 2,00 metros de altura.

Classificação Fiscal N' 84.22.30.9900 - Código: 0985112.

Valor R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).

27

• Túnel Lacrador e Túnel Germicida "IG" Mod. 18

Túnel de termocontratação, elétrico para lacração e túnel germicida

com ultravioleta para esterilização dos garrafões. Seu consumo de

energia é de 9.600 Watts.

Classificação Fiscal N' 84.28.39900 - Código: 0360791.

Valor R$ 1.600,00 (hum mil e seiscentos reais).

• Estira "IG" Mod. 10 e Visor de Inspeção "IG"

Dez metros de esteira e base em aço inox, motor de 1,0 HP, redutor,

velocidade regulável, com visor luz do dia para inspeção dos garrafões.

Seu consumo de energia é de 1.100Watts. Dimensões: 0.70 x 0.30.

Classificação Fiscal N' 84.28.39.9900 - Código: 0985090.

Valor R$ 8.600,00 (oito mil e seiscentos reais).

• Alimentador e Pressionador de Tampas "IG"

Alimentador e pressionador de tampas em aço inox, pneumático, para

garrafões. Dimensões: 1,60 metros de altura, 0,45 metros de largura e

0,80 metros de comprimento.

Código: 0360783

Valor R$ 8.800,00 (oito mil e oitocentos reais).

8.4 JUSTIFICATIVA QUANTO AO TIPO DE EQUIPAMENTO ESCOLHIDO

O equipamento escolhido atinge as exigências do projeto em estudo. O

quisito capacidade de produção e tecnologia foram os que mais influenciaram na

escolha, além da relação custo benefício, ou seja, dentre as empresa fornecedoras

de equipamentos como mesmo estágio tecnológico solicitado, o grupo IG foi o qual

apresentou o menor custo total no item máquinas e equipamentos, totalizando R$

80.000,00 (oitenta mil reais). Segue em anexo a proposta de venda.

1i.:~,\M'(f\

28

8.5 SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

Não existe sistema de tratamento de efluentes, já que o processo de

lavagem de garrafões feito com hidróxido de sódio, não é retirado da água e sim

complementado ficando retido dentro da máquina, não retornando à natureza e

desta forma preservando o meio ambiente.

29

9 PROGRAMA DE PRODUÇÃO

9.1 FIXAÇÃO DO PROGRAMA DE PRODUÇÃO POR ETAPA

Segue abaixo tabela demonstrativa dos insumos utilizados no envase de

água mineral em galões de 20 litros (quadro 7).

9.2 ESTOQUE MÉDIO PREVISTO PARA CADA ETAPA

Em todas as etapas, o estoque médio previsto será o mesmo, como:

matéria prima e material secundário. O tempo de entrega dos fornecedores será de

05 dias, já os produtos em processo e os produtos prontos, terão estoques conforme

a demanda com previsão de atendimento diário.

9.3 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

o planejamento e o controle requer a conciliação do fornecimento e da demanda em

lermos de volume, tempo e qualidade (SLACKet ai, 1997. p. 328).

A programação a ser utilizada é a puxada em que as especificações e o

passo do que é feito são estabelecidos pela estação de trabalho do "consumidor"

que "puxa" o trabalho da estação de trabalho antecedente (fornecedor), ou seja, a

produção acontece de acordo com a demanda, e conforme o retorno dos galões

vazios com novos pedidos, envaS8-se novamente. Os sistemas puxados são muito

menos prováveis de resultar em criação de estoque e são, portanto, favorecidos

pelas operações JIT (Just in Time), que visa atender a demanda instantaneamente

com qualidade perfeita e sem desperdícios.

No primeiro ano a empresa trabalhará apenas com 50% de sua capacidade

produtiva. Este regime de trabalho foi adotado levando em conta a dificuldade de

inserir uma nova marca no mercado, onde já existe uma concorrência acirrada, o

que dificulta a formação de uma boa carteira de clientes. Nos anos seguintes a

30

previsão é conseguir novas fatias de mercado já que a marca estará mais conhecida

e o mercado em pleno crescimento. Segundo Jorge Macedo, estima-se que em

08 anos o consumo passe dos atuais 15,8 litros per capita para 50 litros per capita.

9.4 CONTROLE DA PRODUÇÃO

Controlar a produção significa assegurar que as ordens de produção serão cumpridas naforma certa e na data certa. Para tanto, é preciso dispor de um sistema de informações

que relate periodicamente sobre: material em processo acumulado nos diversos centros, oestado atual de cada ordem de produção, as quantidades produzidas do produto, como

está a utilização dos equipamentos, etc. (MOREIRA, 2001. p. 392).

O processo de produção será em lotes diários já que a água exige uma

validade de três meses, sendo seu controle feito através da análise da mesma, que

será coletada três vezes por semana e enviada a TECPAR, que emite os laudos

comprovando sua qualidade. O sistema de controle por lotes foi adotado para

facilitar a retirada do produto de circulação, caso ocorra algum problema que possa

comprometer a empresa. O galão é inspecionado visualmente por um funcionário,

que verifica contra a luz se não existe nenhuma impureza que comprometa o

produto.

9.5 REGIME DE TRABALHO A SER ADOTADO

O regime de trabalho a ser adotado dar-se-á da seguinte maneira: 08 horas

diárias e 44 horas semanais, conforme a CLT (Consolidação das Leis de Trabalhos).

Sendo 08:00 h o horário de entrada e 18:00 h O horário de saída. O intervalo para o

almoço será de duas horas.

~;~~~ iii ~ iii•a

8888~U~~iiiiiiiii

32

10 TAMANHO DO PROJETO

10.1 DETERMINAÇÃO DO TAMANHO ÓTIMO

o objetivo do estudo de tamanho de um projeto é a determinação de uma solução ótimaque conduza os resultados mais favoráveis para o projeto em seu conjunto. (HOLANDA,

1975).

A tabela do tamanho ótimo, abaixo, demonstra a evolução da demanda

para os próximos 05 anos, dando base para o cálculo da receita total, custo total e

principalmente a estimativa do lucro.

Um dos fatores que limitam o tamanho do projeto é a inserção de uma

nova marca no mercado. Pois o retorno de investimento dar-se-á conforme o volume

de produto vendido, e para tanto é necessário consolidar a marca no mercado.

TABELA 2 - CÂLCULO DO TAMANHO ÓTIMO DO PROJETO

ANO I DEMANDA I RT I CT LUCRATIVIDADE

2002 40847055 264 000,00 215218,80 48781,20 18,5%

2003 42064478 316800,00 236280,72 80519,28 25,4%2004 43 319 891 422400,00 278404,56 143995,44 34,1%2005 44812009 501600,00 309997,44 191602,56 38,2%

2006 45941446 501 600,00 309997,44 191602,56 38.2%FONTE: Projeção das quantidades a sefem dema.ndadas e quadro capacidade de pagamento

33

11 INVERSÕES DO PROJETO

11.1 DESCRiÇÃO DO INVESTIMENTO FIXO

De acordo com a tabela abaixo a empresa terá um investimento fixo de

R$ 219.150,00 sendo que R$ 54.350,00 será realizado com recursos próprios

(sócios), e o restante a realizar no valor de R$ 164.800,00 disponibilizado pelo

BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), em 30, 60, 90 e 120 dias,

conforme a necessidade da execução do projeto, para a construção do barracão e a

compra das máquinas.

o objetivo do cálculo do investimento, além de permitir determinar a viabilidade do projeto,

é delinir os requerimentos totais em recursos financeiros necessários a sua execução(SUAROUE, 1984).

TABELA 3· INVESTIMENTO FIXO. NECESSÁRIO PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO

DESCAIMINAÇÃO TOTAL

USOS PROJETO

1. INVESTIMENTO FIXO

Terreno 30000 30000Barracáo 64aoo 50000 20000 14800 84800Máquinas Equip. Nac. 80000 40000 40000 80000Movéis e utensílios 4320 4320 4320Galão 20 litros 20000 20000 20000Linha Telefônica 30 30 30TOTAL 219150 54350 50000 20000 54800 40000 219150FONTE: Pesquisa de Campo

34

12 CÁLCULO DO CAPITAL DE GIRO

o capital de giro, transforma-se em recursos monetários, no decorrer de

um ciclo operacional, ou seja, o tempo necessário para que os recursos de caixa

disponíveis ao início do período, sejam transformados em produtos acabados e em

valores a receber, até a sua recuperação final novamente sob a forma de caixa.

QUADRO 8 - ESTIMATIVAS DAS NECESSIDADES DE CAPITAL DE GIRO

(f::mR$mil

DISCRIMINAÇÃOSITUA ÃO ATUAL

Impostos e contribuiçõesFinanciamento de Capital de GiroOutros

Base Cale. TOTAL

05 dias 2755,3720 dias 6612,8922 dias 2744,2822 dias 2744,2822 dias 466,67

1257,9213837,13

60 dias 8311,6022 dias 3906,82

0,000,00

12218,421618,71

13837,13

NecessidadesCaixa mínimo - 05 diasFinanciamento de VendasEstoquesMaterial secundario

Peças de reposiçãoOutros

TOTALCoberturasCrédito de fornecedores

SubtotalCapital de Giro Próprio

TOTAL

FONTE: Roteiro Simplificado para Projetos de Investimentos FIXOS - Banco do Brasil

12.1 MEMÓRIA DE CÁLCULO

Crêdito de fornecedores =total anual compras X% compras a prazo x prazo mêdio obtido

360

Impostos = ativo circulante x ICMS ou IPI

Outros = 10% da soma

Caixa Minimo =(custo to181- depreciação) x n~ de dias necessários

360

Financiamento de venda '"(custo total - depreciação) x % vendas a prazo x prazo médio coocedido

360

35

Estoque de matéria - prima '"(custo total com matéria - prima) li nO de dias de estoque mínimo

360

Estoque do material secundário '"custo total com material secundário li nO de dias de estoque mlnimo

360

Estoque de produtos em processo '"(custo industrial- depreciaçAo) li nO de dias efetivos do processo produtivo

nO de dias efetivos de funcionamento do ano

Estoque de produtos acabados '"(custo Industrial- depreciação) li nQ de dias de estoque

360

36

13 FINANCIAMENTO DO PROJETO

13.1 DEFINiÇÃO DA COMBINAÇÃO ÓTIMA DE RECURSOS

O empreendimento tem um investimento total de R$ 240.854,57 sendo que

R$ 219.150,00 é investimento fixo e R$ 21.704,00 capital de giro.

Para fazer frente a esses investimentos o projeto trabalhará com 68,4% de

capital de terceiros e o restante 31,6% do investimento capital próprio.

Sendo que o estudo de financiamento foi realizado com liberações para 90

dias um prazo de carência de 12 meses com prazo de amortização de 60 meses

(5 anos), à taxa de 5,50% ao ano.

Em garantia ao financiamento foram colocados a disposição os seguintes

bens, um apartamento em Caiobá no valor de R$ 180.000,00, um terreno em

Curitiba no valor de R$ 70.000,00 e uma sala comercial em Curitiba no valor de R$

50.000,00. Totalizando R$ 300.000,000 de garantia (quadro 9).

o ponto de partida para a análise dos recursos a serem aplicados no projeto é a

determinação do volume total de investimento a ser feito e o correspondente cronograma,com esses dados, será passfvel a busca e seleção das fontes de recursos capazes de

satisfizerem a necessidade do projeto. Como existe certa rigidez na oferta de fundos no

Brasil, o processo de seleção de estrutura ótima de financiamento acaba restrito a poucas

opções. Mesmo assim existe a necessidade de fazer um compromisso em que a empresa

espera conseguir de recursos e as condições que os órgãos fjnanciadores acabam

impondo (WOILEA, 1996).

Tendo em vista afirmação acima, a combinação ótima foi obtida com o

financiamento do Barracão e das máquinas e equipamentos. Segue abaixo a

planilha de financiamento.

u

oN

g§o

8§o

g§oN

ggoN

8§:;:

8§o

~~~~~~~~~O~~~oo~;:e;:e

~~~~~~~~~-0<0N~~

N

QUADRO 10 PLANILHA DE FINANCIAMENTO

continua

LlBERAÇOES

IO 60% Cronograma físico 30d, 60d e 9Od,

90 164,800,00 60% Liberação a partir de 150d

BRO:::: BNDES l1BEF:AÇÕES

Financiamento de maquinas equipamentos e barracao no

item de investimento fixo. 90 164.800,00

MUTUÁRIO: AC;UA MINERAl. FONTE D," VIDA LTDA.

I~razocarência: 12CQhITRATO: B:RDElBNDES E FINAME Prazo Amortiz.: 60

ValDrTotal: 164.800,00 0/088

TJLPCapitaliz.: 5,35849056Ii%88 I~JLPTOlal: 11,68%

Juros+6%:11,50%aa Juros Contrato: 5,50%

N' I HIST "I 500 OEv. I AMORT. I JUROS I PREST. I A~UUR~~L IAO ANO

CORREÇÃO I DIAS

164800,00 181,11

166964,67 4606,10 4606,10 4606,10 4606,10 2164,67

169157,78 4666,60 4666,60 9272,70 4666.60 2193,11

169895,20 2831,59 1548,16 4379,75 10820,87 1548,16 737,42

167791,90 2843,93 1529,00 4372,93 12349,86 1529,00 728,29

PREST 165667,03 2656,33 1509,64 4365,97 13859,50 1509,64 719,07

PREST 163520,45 2668,78 1490,07 4358,85 15349,58 1490,07 709,75

161352,01 2881,29 1470,32 4351,61 16819,89 1470,32 700,34

159161,55 2693,85 1450,35 4344,20 18270,25 1450,35 690,83

156948,93 2906,46 1430,19 4336,65 19700,44 1430,19 681,23

154713,99 2919,13 1409,63 4328,96 21110,26 1409,83 671,53

152456,59 2931,86 1389,26 4321,12 22499,52 1389,26 661,73

25933,22 48432,74 22499,52

150176,56 2944,64 1366,48 4313,12 23868,00 1368,48 651,83

147873,76 2957,48 1347,49 4304,97 25215,49 1347,49 641,84

145548,02 2970,37 1326,30 4296,67 26541,80 1326,30 631,74

143199,19 2983,32 1304,90 4288,22 27846,69 1304,90 621,55

" PREST 140827,13 2996,32 1283,28 4279,60 29129,98 1283,28 611,25

" PREST 138431,66 3009,38 1261,45 4270,83 30391,43 1261,45 600,65

136012,63 3022,50 1239,41 4261,91 31630,64 1239,41 590,35

133569,88 3035,68 1217.15 4252,63 32647,99 1217,15 579,75

131103.25 3048,91 1194,67 4243,58 34042,67 1194,67 569,04

128612.57 3062.20 1171,98 4234.16 35214,64 1171,96 556,23

126097,69 3075.55 1149.06 4224,61 36363,71 1149,06 547,32

123556,44 3068,96 1125,92 4214,68 37489,63 1125,92 536,30

36195,31 51185,42 14990,11

120994,65 3102,43 1102,56 4204,99 38592,19 1102,56 525,17

23 PREST. 118406,15 3115,95 1076,97 4194,92 39671,16 1078,97 513,93

115792,79 3129,53 1055,16 4184,69 40726,32 1055,16 502,59

113154,40 3143,18 1031J2 4174,30 41757,43 1031,12 491,14

110490,80 3156,88 1006,84 4163,72 42764,28 1006,84 479,56

107801,82 3170,64 962,34 4152,98 43746,62 982,34 467,91

2e PREST 105087,31 3184,46 957,60 4142.06 44704,22 957,60 456,12

29 PREST. 102347,08 3198,35 932,63 4130.98 45636,86 932.63 444,23

QUADRO 10 - PLANILHA DE FINANCIAMENTO

conclusãoLIBERAÇÕES

I 90

60% Cronograma físico 3Od,60d e 9Od.164.800,00 60% UberaçAo a partir de 150<1

BRD;:· BNDES

Financiamenlo de maquinas equipamenlos e barracao no

Ilem de investimento liKo.

UBEFtAÇÓES

90 164.800,00

MUTUÁRIO: ACiUA MINERAl. FONTE D," VIDA LTCA..ICFP~ffi-'O~C~,,7é"~'.~'~~~'~2~~IPrazo Amortiz.: 60

JumS+6%: 11,50%aa

COI'lTRATO: Bil:CE/BNDE$ I:' FINAME

ValmTotlll: 164.800,00

TJLPCllpUaliz.: 5,3564905SEõ%aa ITJLPTot31:IJurOSCOnlraIO:

%aa

11,66%

5,50%

39

30 PREST.

31 PREST.

32 PREST.

PREST.

432.22 30

420.11 30

407,67 30

395,52 30

34 PREST.

PREST.

PREST.

37 PREST.

36 PREST.

39 PREST

40 PREST.

PREST.

42 PREST.

43 PREST.

44 PREST.

45 PREST

46 PREST.

47 PREST.

'S

50 PREST.

51 PREST.

52 PREST.

54 PREST

55 PREST.

57 PREST.

58 PREST.

59 PREST.

PREST.

99580,95 3212,29 907,43 4119,72 46544,29

96788,n 3226,29 881,98 4106,27 47426,27

93970,35 3240,36 858,30 4096,66 48282,57

91125,51 3254,46 830,36 4084,56 49112,95

38134,84

68254.09 3268.67 804,21 4072,68 49917.16

85355.9\ 3282.92 n7,80 4060,72 50694,97

8243D,n 3297.23 751,15 4048.38 51446,12

79478,5\ 3311,60 724,.25 4035.85 52170.36

76498,95 3326,04 697,09 4023.13 52687.45

73491,90 3340,54 669,69 4010.23 53537,15

70457,17 3355,10 642,04 3997,14 54179,19

67394,59 3369,73 614,13 3983.86 54793,32

64303,97 3384,42 585,97 3970,39 55379.29

61185,12 3399,17 557,55 3956.72 55936,83

58037,86 3413,99 528,87 3942,86 56465,70

54881,99 3428,87 499.93 3928,60 56965,63

40178,28

PREST.

51657,34 3443,62 470,73 3914,55 57436,35

48423,70 3458,84 441,26 3900,10 578n,61

45160,88 3473,91 411,53 3885,44 58289,14

41868,70 3489,06 381,53 3870,59 58670,67

38546,95 3504,27 351,26 3855,5:1 59021,93

35195,44 3519,54 320,72 3840,28 59342,64

31813,99 3534,89 269,90 3824,79 59632,55

28402,37 3550.30 258,82 3609.12 59891.36

24960.41 356S.n 227,45 3793,22 60118.8\

21487,91 3581,32 195,81 3777.13 60314.62

17984,65 3596,93 163,68 3760.8\ 60478.5\

14450,44 3612,61 131,68 3744,29 60610,19

11623,32

804,21

n7,OO

751,15

724,25

697.09

669,69

642,04

614,13

585,97

557,55

526,87

499,93

7852,68

470,73

441,26

411,53

381,53

351,26

320,72

289,90

258,82

227,45

195,81

163.88

131.68

3644.56

99.19

66.41

33.50

PAEST.

PREST.

42331,26

10885,08 3628,36

7288,35 3644,18

3675,95 3675,95

99,19 3727,55 60709,38

68,41 3710,59 60715,79

33.50 3709,45 601109,29

907,43

881,98

858,30

830,38

383.06

370.48

357,79

344,97 30

332,04 30

318,99 30

305,81

292,52 30

279,11 30

265,57 30

251,91 30

238,12 30

224,22 30

210,18 30

196,02

181.73 3D

167,31 30

152.76 30

138,09 30

123.28 30

108.34 30

93.27 3D

78,06 30

62,72 30

47,25

31,63 3D

31,n 30

FONTE: BRDE·BNDE

TOTAIS

10948,49 199,10

608092935414885 260272012 6080929

40

14 ORÇAMENTOS DE CUSTOS E RECEITAS

14.1 ESTIMATIVAS DE RECEITAS

As receitas do projeto são o fluxo de recursos financeiros (monetários), que o mesmorecebe em cada ano de sua vida útil, direta ou indiretamente, graças as suas operações.(BUARQUE,19841·

o comportamento das receitas nos cinco primeiros anos, foram estimadas

de acordo com o estudo da demanda, porém o mercado de água mineral tende a

crescer e as receitas poderão modificar-se no decorrer desse período. É importante

também considerar a concorrência.

Para tanto foi estimada uma evolução ano a ano da receita, conforme o

estabelecimento das etapas: 1º ano 50% de capacidade, 2º ano 60%, 3º ano 80% e

o 4º e 5º ano 95% (quadro 11).

14.2 ESTIMATIVAS DE CUSTOS

o custo mede o uso de recursos. No projeto, o custo de produção

dependerá dos custos dos insumos que serão utilizados (quadro 12).

No item seguro do ativo fixo, o valor de R$ 3.983,00 refere-se ao seguro

das máquinas e barracão.

No item 15, propaganda e publicidade o valor de R$ 19.000,00, será para divul-

gar o produto em alguns meios como: rádio, jornais, panfletos e em revistas especializadas.

No item 18, a água não está representando custos, porque não será

fornecida pela Sanepar e sim utilizada do poço artesiano da própria empresa.

Os uniformes serão adquiridos pela empresa duas vezes ao ano e cada

funcionário da produção receberá, dois jalecos e duas calças. No entanto os dois

funcionários que trabalharão dentro da linha de envase, receberão também, botas

de borracha, luvas, máscaras e toucas, sendo os três últimos itens descartáveis,

para garantir a higiene e qualidade do produto (tabela 4).

a: 88o"ci

9 gg>;; 00o ~~z

§" >-'z" iii=>o

88a: 00

9 gg::=~ 00o ~~z" >-' §z

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N=> N

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QUADRO 12 ESTRUTURAS OOS CUSTOS ANUAIS 00 PROJETO

DISCRIMINAÇÃOPROJETO

1. Honofliriosda DirelOrla E~eculiva 9600.00 9600.00 9600.00

2.Mão-de-obrali~a 9600.00 9600.00 9600.00 9600.00 9600.00

3. Encargossociaiselrabalhistas 1920.00 1920.00 1920.00 1920.00 1920.00

4. Seguro do ativo li~o 3993.00 3983.00 3983.00 3983.00 3983.00

5. ManulençãoeconsefVação 2400.00 2400.00 2400.00 2400,00 2400.00

6. CUSTOS FIXOS MONETÁRIOS (I. ..• 5) 27503.00 27503,00 27503.00 27503.00 27503.00

7 . Depreciaçãole~auslão 16912.00 16912.00 16912.00 16912.00 16912.00

8. CUSTOS FIXOS NÃO MONETÁRIOS 16912.00 16912.00 16912,00 16912,00 16912.00

9. CUSTOS FIXOS TOTAIS (6.8) 44415.00 44415.00 44415.00 44415.00

10. Insumos Requeridos $80.80 677.60 774.40 919.60 919.60

li, Mão-de·obraVariiivel 47520.00 47520.00 47520,00 47520.00 47520.00

12. Mão de obra Terceiros

13. Encargos Sociais e Trabalhislas 30769.20 30769.20 30769.20 30769,20 30769,20

14. Embalagem 44325.60 53190.72 70919.11 84216.29 84216.29

15. Propaganda e publicidade 19000.00 19000.00 19000.00 19000.00 19000.00

19. Desp.Tributariasecontribuições 55440.00 55440,00 55440.00 55440.00 55440.00

16. Energia Elétrica 3000,00 3000,00 3000.00 3000.00 3000.00

H.Água

18,Telelone I Correio I Inlernel 3000.00 3000.00 3000.00 3000.00 3000.00

743,00 743.00 743.00 743.00 743.00

1500.00 2390.00 2498,00 2498,00 2498,00

21. CUsl0svariáveis(10 •......•. 21) 205678.60 215730,52 233663.71 247106.09 247106,09

22. Despesaslinanceiras 22499.52 14990.11 11623.32 7852.68 3644.56

23. Custos variáveis tolalS (22 +23) 228378,12 230720,63 245267,04 254958.77 250750,65

24.CuslosmCHletários(6+22) 233381,60 243233.52 261166.71 274609.09

25.Cuslosmonetáriostolais(23+25) 255881.12 258223.63 272790.04 282461.77

26. Cuslos de Produl0s em elaboração

(C6+Cl0+Cl1 .CI3)-CI4 (Embalagem) 62047,40 22495.51 22495.51

'17. Custo de produlos acabados (27 + embal.) 106373.00 106469,80 106665,60 106711,80 106711.80

28. CUSTOS ANUAIS TOTAIS 9+24\ 272793.12 29937377

FONTE: AOlelfo Slmphlrçado para PrOfBlos de Investimenlos Fi~os - Banço do 818sI1

BEM

Maq. EquipamentosMóveis J UtensítiosBarracãoTOTAL

4320,0084800,00169120,00

10 anos10 anos10anos

101010

432.008480,0016912.00

FONTE Pesquisa de campo

"A depreciação tem papel importante na análise econômica do projeto, porque é um custo

fictício que se pode abater do imposto de renda. Ou seja, na realidade a depreciação éuma fonte de recursos em termos de caixa, daí a necessidade de se dedicar uma atenção

especial a este item de custos em termos de projeto." (WOLER, 1996).

o custo com depreciação é de R$ 16.912,00 ao ano, sendo que foram

depreciados as máquinas, móveis I utensílios e barracão.

43

14.3 ESTRUTURA DE RESULTADOS

QUADRO 13 - ESTAUTURA DE RESULTADO DO PROJETO

(Em RS milRESULTADOS ANO I ANO 11 ANO 111 ANQIV ANQV

Receita Total 264000,00 316800,00 422400,00 501600,00 501600,00Custos Variável Total 150438.60 157601,32 175534.51 188976,89 lS8976.89Custos Variavel de Produção 51 100.80 46877.60 46974,40 47119.60 47119,60Cuslos Variâvel de Vendas 99337,80 110723,72 128580,11 141857,29 141857.29

Margem de Contribuição (1-2) 113561.40 159198.68 246865.49 312623,11 312623,11Custo Fixo Total 44415,00 44415,00 44415,00 44415,00 44415,00Resultado (3-4) 69146.40 114783.68 202450.49 268208,11 258208,11Lucratividade (R/AT) 26.2% 39.3% 50,2% 55,4% 55,4%

FONTE. Pesquisa de Campo

14.4 CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA PELOS CUSTOS UNITÁRIOS

O preço de venda foi calculado com base nos custos apurados e

demonstrados nas tabelas anteriores, onde algebricamente o preço de venda é dado

pela expressão: Custo Total de Produção mais Custo Fixo, dividido por um, menos o

custo com Venda mais lucro percentual. Demonstrado a seguir:

Preço de Venda" __ --=62"'.0-"47".40=-,=-4=-4.=-41"'5.=:00'--- __ :: 217 270.20

1-(0.21 t 0.30)

Dividindo o resultado desta operação pela quantidade produzida ao ano,

teremos o preço de venda calculado RS 0,82.

14.5 CÁLCULO DO PONTO DE EQUILíBRIO DO PROJETO

ANO o 1 ANO 02 ANO 03 ANO 04 ANO 0544415,00 44415.00 44415,00 44415.00 44415,0058121,40 103758.68 191425,49 257183,11 257183.11

0,76 0,42 0.23 0.17 0,17

44

15 FLUXO DE CAIXA

FLUXO OPERACIONAL DE CAIXA E CAPACIDADE DE PAGAMENTO

EmASmil

DISCAIMINAÇÃOPROJETO

Aoo' Ano 11 Ano 111 Ano IV AooV

1 . Receita Total: 264.000,00 316.800,00 422.400.00 501.600,00 501.600,00

2. ( "') Custos TOlal (2.1+2.2) 250.293.60 260.145,52 278.076.71 291.521.09 291.521.09

2.1-(-)CuslosVariâvel 205.878,60 215.730,52 233.663,71 247.106.09 247.106,09

2.2- (-)CustosFixoTotal 44.415,00 44.415.00 44.415.00 44.415,00 44.415,00

3. (=) Aeceila Operacional (LAIR) (1-2) 13.706.40 56.654,48 144.321.29 210.078,91 210.078.914.(-)lmpostodeAenda25% 3.426.60 14.163.62 36.080.32 52.519.73 52.519,73

5. (=)LucroUquidoapós IR (3-4) 10.279.80 42.490.86 108.240,97 157.559,18 157.559,166. (+)Depreciação 16.912,00 16.912.00 16.912,00 16.912,00 16.912.00

7, (=) Disponibilidade BrUla (5+6) 27.191.80 59.402.86 125.152.97 174.471.18 174.471.18

8. (·)Amortização 25.933.22 36.195.31 38.134.84 40.178.28 42.331.26

9. . Disponibilida de Liquida (7-8) 1.258.58 23,207,55 87.018,13 134.292,90 132.139.92

FONTE; PesqUisa de Campo

o fluxo de caixa acima demonstra a disponibilidade liquida do Fluxo

Operacional de Caixa e a Capacidade de pagamento, onde o custo total significa a

soma dos custos fixos e variâveis.

A receila operacional (LAIR), corresponde a Receita Tolal menos o Custo

Total. O lucro liquido após o Imposlo de Renda é o resultado da Receita Operacional

menos o Imposto de Renda, que somado a depreciação demonslrará a disponi-

bilidade bruta e após feita a amortização resultará na disponibilidade líquida.

45

16 ANÁLISE ECONÔMICO - FINANCEIRA

16.1 RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO lÍQUIDO

Para efetuar o calculo do retorno sobre o patrimônio liquido, divide-se o

lucro líquido da empresa pelo capital próprio. No primeiro ano o retorno foi somente

de R$ 0,14, ou seja, para cada 1,00 real investido, houve um retorno de R$ 0,14. No

segundo ano houve um acréscimo no retorno passando para A$ 0,56 para cada

R$1,00 investido. A partir do terceiro ano o investimento é superado retornando

R$ 1,42 a cada R$ 1,00 investido, o quarto e o quinto ano o retorno é ainda melhor

R$ 2,07 a cada R$ 1,00 investido.

16.2 RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO GLOBAL

Para cada R$ 1,00 do investimento (capital próprio e de terceiros), a

empresa obteve um retorno de R$ 0,04 ou 4%. O calculo é feito da seguinte

maneira: lucro liquido, dividido pelo capital próprio mais capital de terceiros.

16.3 TAXA INTERNA DE RETORNO

A taxa Interna de Retorno é a taxa que deixa o VPL (Valor Presente

Líquido), igual a zero, no momento presente, à taxa de 14,89% descontando o fluxo

de caixa tutur? e igualando este fluxo de caixa ao investimento inicial.

FLUXO DE CAIXA PARA CÁLCULO DA TI R:

VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA

FL~:I~~E I INV. (lo) I ANO I I ANO 11 I ANO 111 I ANO IV I ANO V I(219150,OO) 1258,58 23207.55 87018.13 134292.90 132 139.92

TIA 14.89% Em cinco anos o investimento ó recuperado e remunerado à la)(a de 14.89% ao ano

VPL RSl58 767,08

PAYBACK

Investimento 219150.00

Anol 1258.58 217891,42

Ano 11 23207.55 194683,87

Anolll 87018,13 107665,74

Anal V 134292.90 26627.16 3anos 0.80 9,62067919 mês 78,620376 dias

16.4 COMPARAR A RENTABILIDADE DO PROJETO COM O MERCADO FINAN-

CEIRO E DE CAPITAIS

A comparação da rentabilidade do projeto com a poupança, por exemplo,

moslra que a rentabilidade do capilal próprio li bastante superior, sendo 14% ao ano

do projeto, contra 7% ao ano da poupança. Um fundo de aplicação no mesmo

período rendeu 19,40%aa e a variação cambial foi de 18,67%aa.

Devemos contudo levar em consideração o risco do investimento.

16.5 DEFINiÇÃO DE UMA TAXA MjNIMA DE ATRATIVIDADE PARA O PROJETO

Tendo em vista o mercado financeiro estar trabalhando entre as taxas de

15 a 20 % em média, principalmente os fundos de investimento que apresentam

entre sua melhor performance a taxa de 18,4% aa, a Taxa Mínima de Atralividade -

TMA para este projeto foi estabelecida em 20% aa.

46

17 PROJEÇÃO DO DEMONSTRATIVO PATRIMONIAL

47

17.1 BALANÇO PROJETADO

Circulante

QUADRO 14 - BALANÇO PATRIMONIAL

PASSIVO

DisponibilidadeCaixaBancosEstoque

Ativo permamenteImobilizadoTerrenoBarracãoMáquinas equipo NacMovéis e utensíliosGalõesLinha telefônica

TOTAL DO ATIVOLiquidez geralLiquidez Corrente

148246,48 Circulante95827,8115519.03 lornecedores77 564,50 salários + encargos a pagar2744,28 exigível longo prazo

Outros

I VALORAS

169696.89

8311.607484,10

114508.4339392,76

76054,57

Patrimônio liquido219150,0030000,00 Capital social84800,0080000.004 320,00 Lucros ou prejuízos acumulados

20000,00 lucros acumulados 69226,3530,00

FONTE. Cálculos projetados

314987.81 TOTAL DO PASSIVO 314987,811,13 Grau de Endividamento 0.85

12.13 Cap proprio I capital 3g

17.2 ANÁLISE DO BALANÇO

o grau de endividamento da empresa mostra que a mesma, possuí em

cada real de capital de terceiros R$ 0,85 em capital próprio, para formar os recursos

da empresa.

A composição do endividamento mostra·se bastante favorável sendo que

apenas 9% dos recursos de terceiros são exigíveis a curto prazo.

Quanto a liquidez a estrutura apresenta·se extremamente saudável, visto

que considerando curto e longo prazo, índice de Hquidez geral, a empresa possuí

capacidade de pagamento de 113%. Em função da grande estrutura da exigibilidade

da empresa ser de longo prazo, a análise de curto prazo mostra·se favorável. O

indice de liquidez corrente, que analisa direitos e obrigações de curto prazo, mostra

que a empresa possui para cada real de obrigações de curto prazo R$ 12,13 reais

de direitos no curto prazo.

48

CONCLUSÃO

A empresa de Água Mineral Fonte da Vida Ltda., vai gerar onze empregos

diretos e arrecadará a titulo de tributos cerca de R$ 55.440,00 ao ano. No tocante a

encargossociais será arrecadadouma somade aproximadamenteR$32.000,00ao ano.

O mercado de água minerais naturais é altamente competitivo com mais de

230 empresas atuando no setor, entre elas existem os grandes grupos que lideram

com 50% da produção nacional e várias engarrafadoras menores que brigam por um

espaço no mercado. No Paraná a líder é a empresa Ouro Fino que detém 60% do

mercado competitivo com aproximadamente quinze engarrafadora de menor porte. A

cada dia o mercado se torna mais atraente, devido ao comprometimento dos rios e

lagos que estão se tornando mais poluídos com suas águas cada vez mais sujas e

turvas, obrigando a população a consumir água tratada com produtos químicos o

que a torna pesada e em alguns casos insuportável par o consumo.

Outro fator relevante à considerar é a preocupação com a saúde que leva a água a ganharmercado de refrigerantes e cervejas, permitindo se estimar que, em oito anos, o consumopasse dos atuais 15,81ilr05 per capita para 50 litros per capita. (MACEDO, 2001)

Por ser um produto orientado para a matéria-prima a empresa instalar-se-á

junto a fonte, que é um local de fácil acesso com estradas asfaltadas, situada em

Campo Largo na região Metropolitana de Curitiba, aproximadamente trinta minutos

da capital, a qual proporciona inúmeras oportunidades de negócios devido ao

grande volume de empresas nela instaladas e ao potencial de crescimento que

apresenta.

Sabe-se da grande dificuldade de entrar no mercado com uma nova marca,

o que é um risco a considerar, já que a consolidação da mesma pode levar algum

tempo, comprometendo o planejamento da produção e consequentemente o

faturamento da empresa, pois o ideal seria uma produção em grande escala

tornando a empresa mais rentável.

49

Após O estudo realizado constatou-se que o negócio é viável, apresen-

tando uma taxa de retorno de 14,89% ao ano e o retorno do capital investido se dará

em 3,8 anos.

A empresa está inserida em um mercado que encontra-se em pleno

crescimento, apesar de três quartos do planeta Terra ser coberto por água, só 1% é

própria para o consumo humano, e boa parte disso está congelado nos pólos. O

mau uso e a demanda sempre crescente estão reduzindo o volume dos rios e

lençóis subterrâneos em todos os continentes. A água está se tornando um insumo

cada vez mais precioso no Brasil e no mundo. Dificilmente voltaremos ao tempo em

que era um bem natural, abundante e grátis.

50

REFERÊNCIAS

BUAROUE, Cristovam. Avaliação Econômica de Projetos. Rio de Janeiro:Campus,1984.

FORTUNA, E. Mercado Financeiro. Rio de Janeiro: Oualitywork,1998.

FREITAS, Lucas Tauil de. A Corrida pela Água, Exame, n. 18,05/09/2001.

GIMENEZ, Elizangela. Rótulo, a identidade do produto. Mercado de Águas. Ed. 5,ag%ut 2001.

HOLANDA, Nlson. Planejamento e Projetos: Uma Introdução ás Técnicas dePlanejamento e de Elaboração de Projetos. 3 ed. Rio de Janeiro: APEC, 1977.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implantaçãoe Controle. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1998.

KUHNN, Osmar Leonardo. Matemática Financeira Aplicada a Análise deInvestimentos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1996.

LANCIA, Carlos Alberto. Água a Melhor Commodity do Século, Gazeta do Povo,p. 7, 05/05/2001.

LIMA, G. P. Área de Proteção da fonte de Água Mineral, Santa Clara, Municípiode Condói - PR.

MACEDO, Jorge Antonio de. Águas & Águas. São Paulo: Varela, 2001.

MACHADO, Cristina Damaris Colvero. Breve Roteiro para Obtenção de Pesquisae Lavra de Água Mineral.

MARINHO, A. O poder Medicinal das Águas Minerais. O Globo, p. 4-5,05/07/1998.

MARTINS, G. Petrônio. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 1999.

MOREIRA, Daniel A.. Administração da Produção e Operações. São Paulo:Pioneira, 2001.

NIGEL, Slack, e1.aI. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1996.

OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Descrição de Cargos. São Paulo: Atlas, 1997.

PERINE, Giovana. Indústria vai Exporlar Água Mineral. Gazeta do Povo, p. 5,23/03/2001.

SANVICENTE, Antonio Zarotto. Administração Financeira. 3 ed. São Paulo:Atlas,2000.

51

SMENIK, Richard J. Princípios de Marketing: Uma Perspectiva Global. São Paulo:Makron,1995.

VIEIRA, José Dutra Sobrinho. Matemática Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

WOILER, Sansão; WASHINGTON, Franco Mathias. Projetos: Planejamentos,Elaboração e Análise. São Paulo: Atlas, 1996.

52

ANEXOS

53

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUiÇÃO DE UMA SOCIEDADE

MERCANTIL POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTOA.

Pelo presente instrumento particular, MIRIAN SOLANGE ROSSA FILLA,

brasileira, casada, comerciante, residente e domiciliada à Rua João Pessoa, 2304,

Centro - Campo Largo PR, filha de Fortunato Rossa e Angela Cruzara Rossa,

nascida em 23/01/65 na cidade de Curitiba - PR, portadora da Cédula de Identidade

n' 3.230 722 - 7 SSP/PR, inscrita no CPF sob n' 436.275.529 - 20 , MARIA

BERNADETE FILlPPETTO, brasileira, casada, comerciante, residente e domiciliada

à Rua José Bernardino Bormann, 1526, filha de Licurgo Pereira da Silva e Raimunda

Ferreira da Silva, nascida em 06/07/68 na cidade de Belém - PA, portadora da

Cédula de Identidade n' 1.300.260 PA, inscrita no CPF sob n' 208.236.142 - 04.

CLÁUSULA PRIMEIRA - A sociedade girará sob a denominação social de ÁGUA

MINERAL FONTE DA VIDA LTDA.

CLÁUSULA SEGUNDA - A sociedade terá sede e foro na Estrada do Krupa, bairro

Bufiatuva Cidade Campo Largo - PR.

CLÁUSULA TERCEIRA - A sociedade terá por objeto social a Extração e

Comercialização de Água Mineral.

CLÁUSULA QUARTA - O capital social é de R$ 76 054,57(setenta e seis mil

cinqüenta e quatro reais) dividida em 76.054 (setenta e seis e cinqüenta e quatro )

quotas do valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalmente

54

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUiÇÃO DE UMA

SOCIEDADE MERCANTIL POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE

ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTDA.

Integralizado neste ato em moeda corrente do país e distribuído entre os

sôcios da seguinte forma:

MIRIAN SOLANGE ROSSA FILLA 45 632 quotas RS 46 632,74

MARIA BERNADETE FIUPPETTO 30 421 quotas RS 30 421.83

TOTAL 76 054 quotas RS 76054.57

CLÁUSULA QUINTA - A responsabilidade dos sócios é limitada à importância do

capital social, nos termos do artigo 2°da Lei nO3.708 de l' de janeiro de 1.919.

CLÁUSULA SEXTA - A gerência e o uso da firma serão exercidos isoladamente por

ambos os sócios, que se incumbirão de todas as obrigações da sociedade e

representarão a mesma, ativa e passivamente, judicial e extra-judicialmente, ficando

os mesmos dispensados da prestação de caução.

PARÁGRAFO ÚNICO - Fica expressamente proibido o uso da firma em operações

estranhas aos interesses sociais, assim como endosso, avais e fianças, em favor de

terceiros, sob pena de nulidade absoluta de tais atos.

55

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUiÇÃO DE UMA

SOCIEDADE MERCANTIL POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA.

ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTDA.

CLÁUSULA SÉTIMA - Os sócios - gerentes lerão direito a uma retirada mensal a

título de pró -labore, a ser fixada por consenso dos sócios, cujos valores serão

levados à conta despesas operacionais da sociedade.

cLÁUSULA OITAVA - A sociedade terá duração por prazo indeterminado, a partir

da data da assinatura deste instrumento, extinguindo-se todavia por decisão dos

sócios que representem a maioria do capital social, a qualquer tempo ou na

ocorrência de fatos expressamente mencionados no Código Comercial Brasileiro.

CLÁUSULA NONA - O exercício social coincidirá com o ano Civil. Anualmente a 31

de dezembro, será elaborado o Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado

do exercício. Os lucros ou prejuízos apurados serão divididos ou suportados pelos

sócios na proporção de suas quotas de capital.

cLÁUSULA DÉCIMA - Os sócios gozarão de reciproco direito de preferência para

aquisição de quotas da sociedade, que são indivisíveis, o sócio que desejar retirar-

se da sociedade, ou vender a parte de suas quotas, deverá oferece-Ias por escrito

aos outros sócios que terão prazo de 90 (noventa) dias para se pronunciar.

Decorrido esle prazo

sem que a preferência tenha sido exercida pelos outros sócios, poderá vende-Ias a

terceiros.

56

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUiÇÃO DE UMA

SOCIEDADE MERCANTIL POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA.

ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTOA.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - No caso de morte de um dos sócios, a sociedade

não se dissolverá, continuando as atividades com o sócio remanescente e herdeiros

ou sucessores legais, que serão admitidos na sociedade, mediante alteração

contratual.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - A apuração dos haveres do sócio retirante será

leita com base em balanço levantado especialmente para esse fim na data da

retirada e serão pagos mediante prazo a ser estipulado de comum acordo com as

partes.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - As omissões ou dúvidas que possam ser

suscitadas sobre o presente instrumento, serão supridas ou resolvidas com base na

legislação que regulamenta as sociedades por quotas de responsabilidade limitada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - Os sócios elegem o fôro da sede da empresa para

qualquer ação fundada neste instrumento, com expressa renuncia de qualquer outro,

por mais privilegiado que possa ser.

Os sócios qualificados no preambulo deste instrumento, declaram que não estão

condenados em nenhum dos crimes previstos em lei, que os impeçam de exercer

atividades mercantis.

57

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUiÇÃO DE UMA

SOCIEDADE MERCANTIL POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA.

ÁGUA MINERAL FONTE DA VIDA LTDA.

E por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento em 03 (três)

vias de igual teor, juntamente com duas testemunhas a tudo presentes.

Curitiba, 13 de setembro de 2001

MIRIAN SOLANGE ROSSA FILLA MARIA BERNADETE FllIPPETTO

TESTEMUNHAS:

LAURO JOSÉ GONÇALVES

RG.3.150.303·SSP/PR

LETICIA BOESSI

RG. 2.150.203·SSP/PR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁL P H ~ LABORATÓRIO DE PESQUISAS HIDRC6ECLÓ61CAiI

Fones: (Oxx41)361-3356/361-3355 . Fone/Fax: (Oxx41) 267-7910E-ma;l: ernen;@geologia.ufpr.br

Centro PolitécniCO _Jd dos AméricoS _81.531·990 Curitiba _ PR

AnlÍlise Físico-química do ÁgUQ

I Entrada no Laborotório: 29.10.2001

U.F.: PR

Data: 26.10.2001

R.sultados

Aspecto ~In natura~:

Turbidez (Un:Cor (uH):

Alcalinidado total

Alcalinidade à fenolholeina

Dureza total

Acidez

Dióxido de carbono livre

Nitrogênio Kjeldahl total

Nitrogênio amoniacal

Nitrogênio orgânico

Sólidos totais à 103 ·CSólidos suspensos totais

Sólidos dissolvidos tOtais

SUica dissolvida

IImpida1

<5

Odor:

Condutividado (1IStcm) à 25·C:pH:

não objetável2547.00

mg/LCaCO, 119.40 BicarbonatoS

CIlCO, O Carbonatos

CoCO, 121.17 Hidróxidos

CaCO, 7.10 Cloretos

co. 6.25 F[uoretos

N <0.01 Fosfatos

N(NH.I <0.01 Sulfatos

N <0.01 Nitratos

152.00 Nitritos

O152.00 Cálcio

SiO. 11.00 Magnésio

Sódio

Potéssio

feITO total

mg/LHCO, 145.67co, OOH OCO 3.00F <0.01PO. 0.2550. <1.00NO, 7.25NO, <0.01

29.56Mg 11.80

3.802.300.09

Selonço 10nico: ~ Clllions: 2.87 ~ Ânions: 2.60 OSI ('Iio): 1.39

INTERPRETAÇÃO TECNICA'

Potabllidad.: Os Doràmeuos analisados atendem tiOS padrões de DOlabilidade eSlobelecidos j)9le Porlerian"1469/2000 do MiniStériO da Saúde.

Clossificoç60 : Âguu Minerol NUlural - Alcalino Terrosa

I Obscrvaç;'\o: A presenle análise tem seu valor resuito a amostra rlJCebida pelo LPH.

j Bibliogrlllio: -Standord Melhods for tho Examinotion of Wnler IInd Wllstewoter, 20'" Edition 1998-.

Curitiba. 08 de novembro de 200 I.

//f,.Jl.,..Qf'~IA~~ro GrogonoRespon,."v"ITllcnlco

TÉCP~RPâgina 01 de 02

Departamento de Soluç6es Tecnológicas

Laboratório de Qulmica Ambiental

LAUDO TÉCNICO N.o 52240 - 01015190

CLIENTE:

ENDEREÇO:

DATA DE ENTRADA

AGOSTINHO FILLA

Rua João Pessoa, 2304 - Centro - Campo largo I PR

09/11/01

Os resultados sâo restritos ao material recebido no TECPAR. Este documento só poderá ser reproduzido integralmente.

1. MATERIAL RECEBIDO

Material identificado como: água de poço artesiano, acondicionado em frasco plástico.

2. ANÁLISE FislCO - aUiMICA

Parâmetros

Aspecto in natura ..

Odor ..

pH .

Condutividade elétrica a 25°C ..

Resultados

.................................................... límpido

. nenhum

Cor ..

Turbidez ..

Sõlidos em suspensão.. .

Resíduo seco a 1800C ...

. 5,4

...................................................... 47,6 ~S/cm. O uH

.. 1,0 FTU

· ausentes

. 165,0 mg/L

Matêria orgãnica em oxigênio consumido em meio ácido 0,4 mglL

Nitrogênio amoniacal em NH3 .. não detectado em nível de 0.03 mg/L

Nitrogênio albumin6ide em NH) ....

Nitritos (N02') ..

. não detectado em nível de 0,05 mg/L

.. não detectado em nível de 0.02 mg/L

.. 6.6 mg/L

. 5.9 mg/L

Nitratos (NO:) ..

Cloretos (Cr) ....

Sulfatos (SO':) ..

Bicarbonatos (HCO)·) ..

Carbonatos (CO)·) ..

Gás carbônico livre {C02) ...

. nê!lo detectado em nível de 0,5 mg/L

· 158,4 mg/L

. não detectado

. 11,Omg/L

Gás sulfidrico (H2S)... . não detectado em nível de 0,02 mg/L

Sódio (Na) 4.4 mg/L

Potássio (Kl... . 2.6 mg/L

Cálcio (Cal..... . 31.1 mgfL

Magnêsio (Mg).. . 12.9 mglL

Ferro total (Fel.. .. 0.06 mgll

Aluminio (AI)... . 0,02 mg/l

Sílica solúvel (Si02) ...

Dureza total (CaCO) ..

. 25,4 mg/L

INSTITUTO DE TECNOlOGIA DO PARANÁR~" Prole ••o, AIgocy, Munoo; Moder. 3775 CIC CEP 81350.0 10 C~rjtiba Por"nó 81a,,1

· ....130.8m~

TtCP~RPâgina 02 de 02

LAUDO TÉCNICO N.O 52240 - 01015190

3. COMPOSiÇÃO PROVÁVEL

Sílica Solúvel, 5;02."

Bicarbonato de Cálcio, Ca(HC03n ....Bicarbonato de Magnésio. Mg(HC03n ...Cloreto de Magnésio. MgCI2 ...

Cloreto de Sódio, NaCL ,. ..

Nitrato de Sódio, NaNOJ ..

Nitrato de Potássio, KNOJ •.

....................................................... 25.4 mg/L

. 125.8 mglL

.. 76,4mglL

.. O.8mglL

. 8,7 mglL

.............. 3.7 mglL

. 6,4 mg/l

4. CONCLUSÕES

4.1. Classificação mineral quanto aos parâmetros analisados, de acordo com a Resolução Federal

MS I CNNPA n,o 25176: água mineral Alcalino Terrosa.

4.2. Padrões de qualidade quanto aos parâmetros analisados, de acordo com as Resoluções Federais

MS I CNNPA n,o 25f76 e MS I RDC 54/00: atendem às resoluções citadas.

4.3. Recomendações:

Recomendamos a realização da análise microbiológica e das análises dos contaminantes inorgânicos e

resíduos de pesticidas.

5. METODOLOGIA

Águas Minerais, Localização, Definições o Métodos. VaI. 7, Métodos e Ensaios, TECPAR, 1990.

Curitiba, 11 de dezembro de 2001

di?sCARLENZTéc.Quim.CRQ 09400342

INSTITUTO DE TECNOlOGIA 00 PARANÃRIJOProleuot Algoo:yt f,'.~nilol Moder. 3775 c/c CfP 81350·010 C~rilibo Poro"" 810"/

Uiário Oficial ,'I" \oi t-_ ,,·~I.,-"-.'"", ... ".~.----~ •...~i.'

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b-:)C ooe "'-

FRO'l 01: 55716188 P.01

G~rupo I.G.I.G. Ind. Com. de Máquinas Ltda.

l:quipamentos pora Água MinerolC.N.P.J. $9.250.556/0001,1'* lnsC. E~t. 662.014.S16.117

Rot). SP. 360 Km 144 NO 2.970 - B(l das PossesCalx~ ~)05ta' 110 - CEP 13930~OO(). Ser,,,, Negra· SP

Fones: (Oxx19) 3B92·3450 ou (OXx19) 3892-2692 • F.!Ix: (O:o:Kl9) 3892~3450

Vendas: (Oxxl1) 5571.6188!:'Fn<lll: [email protected]!te: wWIV,igmaqulnas.com.llr

são Paulo. 25 de Outubro de 2001

À00"' CHHIAN FJLLA

PAHANÁ PRo

Pu·..('.ados Senhores,

Conforme entendinu:ntos mantidos com V.S.as., apresentamos orçamento paraf(li"TIcci.me-atodo conjunto de l.avadora/Enchcdora para água mio.cl:"alem g:l.:.'"Talões de 20 ç lO litros.

~QJ - LAV,'L:9.!~JtiliARAUTOMÁTlCA "IG" MOD. 700L.a~·adora L!'l-:"~~:,an garrafões de 20 Lts. automática,. em lin.ha de 4 un.idades com .i-

~.~!ág.i'.:>s,:. dotadas con<,.:nsores de segurança; ~.:mdo dois jateamentos com água recirculhvel do~eserva~ório com produlo quíntlco , aquecida por resistências elétricas a I~mperatura de GO"C; 'Jlll

y-:te.·m.c-tu com agua fria para a retirada do produto, mais dois jateamelltos com água de repasse el~;-nosjateamentos C;lm água mineral do envazamento. Os jaleamel1tos são rcali7...ados porl.'idos no interior ,ios gan'afões C exlemame1\te por bicos aspcrsorcs, alravés de hombas,:<.. com motores de 3 HP. com uma pressão de 80 libras. Produção variável até 1000

..•hora; Estrutura total em aço inoxidável; Consumo de enetgia 34.000 \VaUs.

~LAS'~~;~~~~16~;:!~~"',g81'i~~~~o~~1,~61~~digo 0985104VALORRS 46.000,00 (ql1arenta e seis mil reais).

lTEM 02 - EN~\ LL"EARAUTOMÁTICA uJG" MOD. 06Enchedora Linear para garrafões de 20 litros, automática, sistema de gravidade com 06

\",,' ·'.lIas pneumáticas, em aç() ínox e fechada com wna pré-cabine em a1wnínif"'. Produção variâvcliltú ·;DOgarnú'ões/hora; sensmes de segurança e motor de 1.5 H.? proteção em aço inox e vidro.t>ns. energia l.lOO Watts.Dim~n$ões: Comp. 2,OOmts. :...arg. l.ZOmls, Alt. 2,OOmts.CL.t...SS1F1CAÇÃO FISCAL N.Q 84.22.30.9900. ~ Código: 0985112VALOR RS 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).

lTEM 03 - TIÍ'NEL LAC,RAOOR E TÚNEL GERMEClDA "IG" MOD. 18Túnel de tennocontratação, elétrico para lacração c Túnel gcnnicida com ultravioleta paraesterilização dos g.anafõe5; C:onswno de energia 9.600 WattsCLASSIFICAÇÃO FISCAL N,' 84.28.39900. - Código, 0360791VALORRS 1.600,00 (hum mil e seiscentos reais).

Grupo I.G.l.G. Ind. Com. de Máq\Jl.l"I&S Ltda.

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re~ula ••.cl, Visar luz do dia pa~n inspeção dos g.atT8.fões; Cons. de energia 1.100 WattsDinH,"T\Sol!'!': 0.70 x 0,30CLASSIFICAÇÃO FISCAL '!.' 84.28399900. . Código: 0985090VALORRS 8.600,00 (oito mil e Seiscentos reats).

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YALOR RS ,80.000, O') (oi tenta mil reais).

Obs.: No caso de maior metnlgcm de esteiras, terá um custo adicional de:RS

1.100,00 (hum mil e cem reais) metro.CONDIÇÕES DE I'AGMJJiljIQ

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NOTA FINAMEA oblenção do firmncirunet'110junto ao FL~Al\lF.. é de exclusiva respollsabilidl\d~ dl'l

COM.PRADORA.Caso não haja a Iibmação do~ recursos pelo FINI\I\"lE a.lé no maximo trinla (30) dias da

data d~ emissão da Nola Fisca!, a rOi\'1VRAOORA f:e ohriga a efetuar o pagamento integral;Principal mais encargos fimnceuos com seus prôprios recursos.

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