uma exploracao empirica ao outdoor personalizado

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Uma Exploração Empírica ao Outdoor Personalizado no Cenário Físico: perspectivas para a sua virtualização Francisco Mesquita, Dr. e Eduardo Zilles Borba, Msc. Universidade Fernando Pessoa Porto, Portugal VII Congresso SOPCOM Universidade do Porto | 15 a 17 de Dezembro de 2011 | Porto, Portugal

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Page 1: Uma exploracao empirica ao outdoor personalizado

Uma Exploração Empírica ao Outdoor Personalizado no Cenário Físico: perspectivas para a sua virtualização

Francisco Mesquita, Dr. e Eduardo Zilles Borba, Msc.Universidade Fernando PessoaPorto, Portugal

VII Congresso SOPCOM Universidade do Porto | 15 a 17 de Dezembro de 2011 | Porto, Portugal

Page 2: Uma exploracao empirica ao outdoor personalizado

» Este estudo é uma exploração às características do Outdoor personalizado no espaço urbano, sob à perspectiva do receptor, para a futura virtualização dessa experiência.

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INTRODUÇÃO2/16

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» O que é um Outdoor personalizado?

a) Tipologia com a qual denominamos toda publicidade em grande formato que seja pensada, desenhada, produzida e afixada nas estruturas urbanas e arquitectónicas da cidade.(Mesquita, 2006)

b) O crescimento do seu uso está ligado a fatores sociais (mobilidade dos indivíduos e fragmentação dos Media) e tecnológicos (impressão digital e respectivos suportes).(Mesquita et al., 2011, Youyen, 2006; Santos, 2005)

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TEMÁTICA3/16

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4/16TEMÁTICA

Page 5: Uma exploracao empirica ao outdoor personalizado

» E por que virtualizar?

a) O mundo se encaminha para um estado híbrido, com atividades reais e virtuais (lojas, Media, relacionamentos). (Negroponte, 1995)

b) A cidade também passa a ser transposta para o ciberespaço,seja por metáforas ou por analogias à realidade territorial.Mas, nestas ciber-urbanidades, raramente existe publicidadeexterior. Quando figuram, não são potencializadas (multimédia, etc.)(Zilles Borba, 2011; Leite, 2005)

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5/16TEMÁTICA

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Cidades Digitais (Metáforas)ex: portal municipal

Cidades Digitais (Analogia territorial) ex: videojogos, metaversos

TEMÁTICA

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» Outras vantagens:

a) Reunir e preservar em formato digital a imagem do Outdoor personalizado (cultura e tecnologia da época)

b) Sistematizar o Outdoor personalizado nas cidades

c) Disponibilizar uma ferramenta que torne mais performativa,completa e conectada a ação de profissionais e pesquisadores

d) Contribuir para a problematização da Publicidade ExteriorPersonalizada

(Mesquita et al., 2011)

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7/16TEMÁTICA

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8/16ESTUDO

» Objetivos

a) Identificar e analisar os elementos que participam naexperiência de comunicação do Outdoor personalizado (sob a óptica do receptor)

b) Definir um quadro teórico que sistematiza o Outdoor personalizado, no contexto da interação entre observador,publicidade e o espaço urbano

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ESTUDO 9/16

» Metodologia

Observações participativas (relatórios: texto, foto, vídeo)

Análise qualitativa dos relatórios

Categorias de análise(clusters)

Exploração descritiva - ‘‘somos o receptor’’

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ESTUDO 10/16

» Modelos observados

- horizontal - vertical - esquina

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ESTUDO 11/16

» Discussão dos resultados

a) A aproximação espacial permitiu diagnosticar elementos (da publicidade e da cidade) que formam a experiência de recepção da mensagem do Outdoor personalizado

b) Percepção visual foi o sentido mais incentivado, mas outros também são despertados (som, tato, olfato...)

c) Pedestre: lógica das cidades digitais (o avatar)

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ESTUDO

d) Encontramos 20 componentes (itens) que foram organizadosem 3 categorias de análise:

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- contextualizar o Outdoor personalizado

- interpretar o Outdoor personalizado

- vivenciar o Outdoor personalizado

Page 13: Uma exploracao empirica ao outdoor personalizado

DIMENSÃO DE ANÁLISE (CATEGORIAS)

DADOS DE ANÁLISE

(ITENS)

Identificação (contextualização)

Localização (País»Cidade»Zona»Rua»GPS)

Dimensões/Escala

Data do registo

Marca anunciante (nome, logótipo, slogan)

Código de atividade económica (CAE)

Cores predominantes

Informação institucional (parceiros, Website, Slogan)

Visualização - interna (interpretação)

Distâncias do olhar

Ângulos do olhar

Suporte de afixação

Outdoor – mensagem plástica

Outdoor – mensagem linguística

Outdoor – mensagem simbólica

Dados técnicos (materia l, textura, brilho, etc.)

Ambiência – externa (vivênc ia e sensações)

Sensações perceptivas na paisagem urbana (térmica, sonora, atmosférica, odor , etc.)

Entidades culturais e turísticas (r iva is ou aliados)

Fluxo de pessoas

Fluxo de veículos

Moldura urbana

Elementos fronteiriços

» Quadro teórico (categorias + itens)

- Destaca elementos que influenciam a percepção (recepção) da mensagem

- Relevante para configurar uma representação virtual da experiênciado observador com o objeto (imersivo)

- Os dados de análise não ocorrem em ordem linear, estão todos presentes na esfera de interação entre observador,publicidade e espaço urbano

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ESTUDO 13/16

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CONCLUSÃO 14/16

a) Apesar de analisarmos diferentes modelos, concluímos que as componentes de comunicação dos Outdoors personalizados assemelham-se (categorias e itens)

b) Essas componentes atuam em sinergia (sem uma ordem linear)

c) Mais do que a transposição físico-virtual da visualização do Outdoor personalizado, no ciberespaço podemos potencializaro nível de informação visual (vídeo, texto, fotos, mapas, gráficos, etc.)

d) No futuro, a partir da referência do quadro teórico, testaremos narrativas digitais adequadas para emular a experiência do observador

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LEITE, J. (2005). Da cidade real à cidade digital: a virtualização de estruturas urbanas na construçãodo ciberespaço público- Bienal Iberoamericana de la comunicación.Disponível em:<http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n49/bienal/Mesa%202/Dacidadereal%E0cidadedigital.pdf>

MESQUITA, F. (2006). Um processo completo para a resposta rápida e personalizada na estampariadigital de grande formato: uma abordagem à publicidade exterior (tese de Doutoramento). Braga: Universidade do Minho, 2006

MESQUITA, F.; VIANA, F.; ZILLES BORBA, E. (2011). Outdoor personalizado: base de dados on-line e perspectivas de análise. Revista de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, 2011.

NEGROPONTE, N. (1995). Ser digital. Lisboa, Editora Caminho

SANTOS, F. (2005). Publicidades urbanas, janelas que evidenciam as fronteiras semióticas. Rio de Janeiro: Intercom. Disponível em: <http://galaxy.intercom.org.br:8180/dspace/handle/1904/18184>

YOUYEN, L.(2006). Experience of outdoor advertising as the constituent of street experience: a conceptual approach on its meaning and process in urban daily lives. Doing Cultural Spaces.Seoul: MCST. Disponível em: <http://www.cct.go.kr/data/acf2006/aycc/aycc_0303_Lee%20Youyeon.pdf>

ZILLES BORBA, E. (2011). A transposição físico-virtual do cartaz. Porto: Seminário O Cartaz no Estágio de Comunicação Intergada, Universidade Fernando Pessoa. Disponível em: <http://www.slideshare.net/ezb/a-transposio-fsicovirtual-do-cartaz>

BIBLIOGRAFIA15/16

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MUITO OBRIGADO PELA PRESENÇA!Francisco Mesquita, Dr. ([email protected]) - twitter.com/mesquitasProfessor Auxiliar e Investigador da Universidade Fernando Pessoa

Eduardo Zilles Borba, Msc.([email protected]) - twitter.com/ezillesborba

Universidade Fernando Pessoa | Porto, Portugal

Doutorando e Investigador na Universidade Fernando Pessoa

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