experimentos de físca1

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EXPERIMENTOS DE FÍSICA UTILIZANDO MATERIAIS DE BAIXO CUSTO E FÁCIL ACESSO. AUTORES: ALEXANDRE G. PINHEIRO, FCO ADALCÉLIO B. PIMENTA, MARCELA DA SILVA FELÍCIO, ANTONIO MICHAEL DE O. DA SILVA, FRANCIMAGNO DE FREITAS NU- NES, MARIA LUANA S. ALMEIDA ALESSANDRA ALEXANDRINO AQUINO, JOSÉ ALDI DE LIMA FILHO, RAIMUNDO IVAN DE OLIVEIRA JUNIOR, FRANCISCO GILVANE SAM- PAIO DE OLIVEIRA, FCO. VLADIMIR VITORIANO DA SILVA,FCO. EDSON RODRIGUES DA SILVA, ANTÔNIA MARIA JOSÉ PINHEIRO, CARLOS ALEFF DE CASTRO LUCE- NA,FCO EVANDRO DOS SANTOS, FCO KLEVINHO F DOS SANTOS, RAÍ FIGUEREDO JUCÁ, FRANCISCO EDUARDO DA SILVA DO CARMO, ERANDI DE LIMA CRUZ. PIBID FÍSICA FECLESC UECE CAPES PROGRAD

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Page 1: Experimentos de físca1

EXPERIMENTOS DE FÍSICA UTILIZANDO MATERIAIS DE BAIXO CUSTO E FÁCIL ACESSO.

AUTORES: ALEXANDRE G. PINHEIRO, FCO ADALCÉLIO B. PIMENTA, MARCELA DA SILVA FELÍCIO, ANTONIO MICHAEL DE O. DA SILVA, FRANCIMAGNO DE FREITAS NU-NES, MARIA LUANA S. ALMEIDA ALESSANDRA ALEXANDRINO AQUINO, JOSÉ ALDI DE LIMA FILHO, RAIMUNDO IVAN DE OLIVEIRA JUNIOR, FRANCISCO GILVANE SAM-PAIO DE OLIVEIRA, FCO. VLADIMIR VITORIANO DA SILVA,FCO. EDSON RODRIGUES

DA SILVA, ANTÔNIA MARIA JOSÉ PINHEIRO, CARLOS ALEFF DE CASTRO LUCE-NA,FCO EVANDRO DOS SANTOS, FCO KLEVINHO F DOS SANTOS, RAÍ FIGUEREDO

JUCÁ, FRANCISCO EDUARDO DA SILVA DO CARMO, ERANDI DE LIMA CRUZ.

PIBID FÍSICA FECLESC UECE CAPES PROGRAD

Page 2: Experimentos de físca1

Capítulo 1

PrefácioEste livro tem o objetivo de apresentar para as escolas, do Ceará e do Brasil, experimentos de física de baixo custo. Se utilizando de pouca habilidade e de nenhum risco a saúde na confecção dos mesmos, pois não serão utilizados, ácidos fortes, materiais tóxicos, lâminas cortantes, etc... Isto no produto final. E para a confecção, em alguns casos, usaremos tesouras, alicates, agulhas, etc... Ou seja itens já usados do nosso cotidiano.

Este trabalho é resultado do trabalho dos bolsistas autores supracitados, decorrente de bolsa do PIBID de Física da FECLESC da Universidade Estadual do Ceará. São bolsistas que além de terem contato com estudantes de escolas carentes de ensino médio e fundamental. Também sentiram “na pele” a falta de materiais e aulas de laboratório de física, em nosso Estado do Ceará.

Esta realidade vem mudando de forma gradativa, pois o governo, independente de seus gestores, tem propiciado licitações e aquisições de materiais profissionais, para estas aulas. Claro que nada é perfeito. E o bom professor sempre deve estimular o aluno a criar experimentos baseados nos existentes, como forma de aprimorar sua formação. Pois no aprender, criar é melhor que comprar.

Esperamos que este mini-manual possa ajudar as escolas, carentes e/ou abastadas de recursos, pois a intenção é estimular a criatividade e complementar as aulas vistas em sala. Cada bolsista participa com pelo menos um capítulo, em que monta e testa, antes de publicar seu experimento. Este livro irá aumentar e contará com mais autores.

Desta forma contribui-se pela melhor educação de nosso país. Deus seja louvado !

Os Autores.

Page 3: Experimentos de físca1

INTRODUÇÃO:

Com tal montagem você conseguirá facilmente um jato de água de até 35 cm de

altura, de modo continuo, por mais de 20 minutos, usando apenas como energia

inicial, o trabalho de colocar uma garrafa cheia de água numa plataforma elevada.

A fonte de Heron (e suas variantes) é o que apresentaremos nesse trabalho.

DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO:

Essa é uma fonte que parece desafiar a lei da conservação da energia.

Consta de um recipiente aberto (A) e dois fechados (B e C) ligados por três tubos

1, 2 e 3, como mostra a figura. A água cai de A para C pelo tubo 1 e empurra o ar

pelo tubo 2 para o recipiente B. A água em B, pressionada pelo ar que vem de C,

sobe pelo tubo 3 e jorra com um jato pela ponta do tubo. Quando o recipiente B

se esvazia, a fonte pára de funcionar.

ANÁLISE:

A explicação para o funcionamento dessa fonte fica clara quando observada ao

vivo. Os aumentos de pressão causados pela água que cai no recipiente C e pelo

ar que sobe pelo tubo 2, empurram a água pelo tubo 3, fazendo-a jorrar pela

ponta fina desse tubo..

Seção 1

AUTOR: CARLOS ALEFF DE CASTRO LUCENA

Material:

1. Dois frascos de 1 ou 2 litros uma bacia media. Garrafas plásticas de refrigerante podem servir, embora tenham uma boca estreita.Rolhas de borracha, cortiça ou qualquer material adequado com dois furos estreitos,

2. Tubos plásticos rígidos. Um suporte como mostra a figura.

FONTE DE HERON

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Page 4: Experimentos de físca1

Montagem

Use a imagem mostrada no inicio como base, Primeiro monte o

suporte, depois faça os furos nas rolhas que ficaram nas garrafas

e no fundo da bacia, coloque as rolhas e os tubos de modo que

fiquem bem colados e não fuja o ar, não use tubos muito

grossos. Obs: (No frasco que ficará entre a bacia e o outro frasco

não pode usar cola ou outro material para vedar a rolha, pois ele

será aberto quando se precisar fazer o experimento outras

vezes). Quando a montagem estiver completa encha o frasco que

está logo à baixo da bacia e o feixe bem, o resto do

funcionamento da fonte será feito por conta da pressão entre os

recipientes, se não houve nenhum vazamento a fonte pode

funcionar por ate 20 minutos com um jato que pode chegar a 35

cm de altura. Veja como a sua fonte deve ficar montada:

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Page 5: Experimentos de físca1

INTRODUÇÃO:

Conhecida como princípio da inércia,a Primeira lei de Newton afirma que a força

resultante (o vetor soma de todas as forças que agem em um objeto) é nula, logo

a velocidade do objeto é constante. Consequentemente:Um objeto que está em

repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante atue sobre ele.

Um objeto que está em movimento não mudará a sua velocidade a não ser que

uma força resultante atue sobre ele.

OBJETIVO:

O experimento teve como objetivo mostrar, através da prática, como funciona e

como é aplicada a primeira lei de Newton, lei da Inércia, com um experimento de

improviso.

DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO:

A montagem e a execução do experimento são bastante simples: coloque uma

capa de papelão para CD na boca do copo. Sobre essa capa coloque uma

moeda, bem no meio da boca do copo. Dê uma pancada, lançando um dedo, no

cartão, na direção horizontal. Observe que o cartão sai, massa moeda cai dentro

do copo. Porque a moeda cai no copo?

Seção 2

AUTOR: ERANDI DE LIMA CRUZ

Material:

1. Um copo de vidro;

2. Uma moeda;

3. Uma capa de papelão para CD.

A MOEDA QUE CAI NO COPO

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Page 6: Experimentos de físca1

CONCLUSÕES:

De acordo com o princípio da lei da inércia, um corpo tende a se

manter em seu estado de equilíbrio. Assim, quando bate no

cartão bruscamente a velocidade do mesmo aumenta

consideravelmente, mas a moeda tende a se manter em seu

estado de equilíbrio, ou seja, em repouso. Com isso caindo

dentro do copo.

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Page 7: Experimentos de físca1

INTRODUÇÃO:

O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo

sistema sempre conserva constante a sua quantidade de movimento linear", esta

podendo ser inicialmente nula ou não. Neste experimento, o sistema considerado

é todo o conjunto da base que sustenta o "canhão" mais os lápis de rolagem,

para o qual a quantidade de movimento linear inicial é nula.

OBJETIVO:

O experimento consiste em construir um sistema muito similar a um canhão real.

Uma borrachinha de dinheiro é disposta sobre a base de madeira como se fosse

uma atiradeira que está prestes a impulsionar o projétil (veja a figura abaixo). A

linha de costura e o palito de fósforo servem para disparar o "tiro" com a menor

interferência possível. Depois de armado o sistema, dispara-se o "tiro"

simplesmente queimando a linha que mantém a borrachinha esticada. O que se

observa é que enquanto o projétil é lançado num sentido, o resto do sistema se

move em outro sentido, ou seja, recua.

Seção 3

AUTOR: ERANDI DE LIMA CRUZ

Material:

1. Uma borrachinha de dinheiro;

2. Linha de costura;

3. Base de madeira e vários lápis redondos;

4. Fósforos.

CANHÃO DE BORRACHINHA

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Page 8: Experimentos de físca1

MONTAGEM:

!Prepare a madeira, de forma que ela fique a mais lisa possível,

retirando todas as farpas e possíveis defeitos.

!Numa das bordas de menor largura fixe dois parafusos nos

cantos da placa, e no centro da borda oposta, o outro parafuso.

!Passe cada uma das pontas da borrachinha pelos parafusos

da extremidade que contém dois parafusos.

!Amarre no centro do elástico um pedaço de linha.

!Puxando a borrachinha pela linha, estique-a na direção do

parafuso que está no centro da outra extremidade, e enrole a

linha nele, para que fique preso e esticado. Não encoste a

borrachinha no parafuso deixe uma folga de mais ou menos um

centímetro.

!Coloque algo que sirva de projétil dentro do vértice em V

formado pela borrachinha esticada.

!Coloque os lápis sobre a mesa, um paralelo ao outro formando

uma espécie

de caminho por onde o canhão deverá se deslocar após o tiro.

!Coloque o conjunto já montado sobre a esteira de lápis, e com

o fósforo queime a linha, sem que o palito ou você encoste no

experimento.

OBSERVAÇÕES:

O peso do canhão é importante para se observar um bom recuo.

Portanto, escolha bem a madeira que vai servir de base para o

canhão.

CONCLUSÃO:

A ideia é a de explorar a compensação de quantidades de

movimentos bastante visível que ocorre neste experimento. O

projétil, mais leve, se desloca com velocidade maior; o resto do

sistema, mais pesado, se deslocaem outro sentido com

velocidade menor.

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Page 9: Experimentos de físca1

OBJETIVO:

A experiência tem como objetivo representar o movimento retilíneo uniforme

(MRU).

MATERIAL UTILIZADO:

O material utilizado na experiência teve que ser improvisado pois não consegui o

próprio para realização dessa atividade, tais materiais são: um pequeno cano de

borracha 20cm de comprimento e 1cm de diâmetro, um pedaço de madeira

10x30cm, uma seringa, óleo (pode ser de cozinha), álcool, durex, régua,pincel,

uma folha de papel ofício, água e um relógio digital.

DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA:

A montagem da experiência é bem simples, primeiro enrolamos o pedaço de

madeira com a folha de papel oficio depois pegamos o cano e acoplamos ao

pedaço de madeira com o durex, em seguida fazemos marcações de 5 em 5cm

(você pode fazer diferente), na folha. A realização do experimento consiste em

colocar óleo dentro do cano que está acoplado na madeira, depois misturamos

água e álcool em uma vasilha e sugamos um pouco com a seringa, logo após

Seção 4

AUTOR: RAIMUNDO IVAN DE OLIVEIRA JUNIOR

Material:

1. Mangueira transparente, trena de costura;

2. Seringa, álcool, água, fita adesiva;

3. Óleo, cronômetro;

4. Base de madeira.

MRU

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Page 10: Experimentos de físca1

injetamos o material da seringa dentro do cano de forma a fazer

uma bolinha, esta vai começar a descer quando ela passa pelas

marcações começamos a marcar o tempo. Anote o tempo que

ela leva para passar de uma marcação até a outra, eles vão ser

aproximadamente iguais, demonstrando assim o movimento

retilíneo uniforme.

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Page 11: Experimentos de físca1

INTRODUÇÃO

O termoscópio é o precursor do

termômetro. O objetivo principal de um

termoscópio é poder avaliar as

variações de temperatura, sem, no

entanto, quantificá-las, como ocorre

num termômetro. Uma das grandes

persona l idades a idea l i zar um

termoscópio foi Galileu Galilei.

DESCRIÇÃO

Basicamente isso é um modelo do

termoscópio de Galileu. O original era

feito com um bulbo de vidro provido

de um longo tubo também de vidro.

ANÁLISE

Com ele você pode demonstrar que a coluna sobe quando a temperatura

aumenta e desce quando a temperatura diminui. Havendo a possibilidade,

inclusive, de se construir uma escala.

Seção 5

AUTOR: ANTONIO MICHAEEL DE O. DA SILVA

Material:

1. Um copo de água com corante, alicate;

2. Uma lâmpada queimada sem o bulbo;

3. Uma rolha de borracha perfurada que se encaixe á abertura;

4. Vários pedaços de arame fino e flexível de 5 cm de comprimento;

5. Um prego fino de 3 cm, cola de silicone;

6. Lamparina a álcool;

7. Duas chapas de madeiras de 15 cm x 20 cm e 5mm de espessura;

8. Um pedaço de 30 cm mangueira plástica flexível e incolor que se encaixe á abertura da rolha.

Termoscópio

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Page 12: Experimentos de físca1

Montagem

1-Para prender a, mangueira á chapa de madeira será preciso

utilizar arame. coloque a mangueira em curva sobre a chapa de

madeira ,como mostra a ilustração, e marque com a caneta

alguns pontos em que o arame deverá amarrá-la á chapa.

2-Acenda a lamparina e, segurando o prego com o pregador,

aqueça sua ponta. Quando ela estiver em brasa, fure a chapa de

madeira nos pontos marcados.

3-Encha a mangueirinha com a água colorida. Fecha a lâmpada

com a rolha perfurada e encaixe a mangueirinha na rolha. Não

pode haver aberturas que permitam a passagem do ar: vede-as

com a cola de silicone. A outra extremidade da mangueira deve

ficar aberta.

4-Passe os fios de arame pelos furos e prenda a mangueira e a

lâmpada á tabua, como mostra a figura.

5-Seu aparelho está pronto. Peça que alguém envolva a lâmpada

com a mão, segurando-a por algum tempo, até que se observe

alguma alteração.

6-Se quiser, arranje outra chapa de madeira e fixe a primeira em

posição vertical. Use cola de madeira para colar as duas tábuas.

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Page 13: Experimentos de físca1

MONTAGEM

Corte a garrafa transversalmente a fim de formar um anel, logo após recorte o

círculo formado no meio, obtendo assim um semicírculo (caso o semicírculo fique

muito fechado, tente abri-lo um pouco ou recorte parte deste a fim de deixa-lo

menor e mais aberto).

Recorte um pedaço do papel de salgadinho e

cole-o na parte côncava do semicírculo tomando cuidado para deixar a parte

Seção 6

AUTOR: JOSÉ ALDI DE LIMA FILHO

Material:

1. Garrafa pet de 2L de refrigerante (também pode ser utilizado outro objeto/embalagem que forneça um anel com diâmetro semelhante);

2. Embalagem de salgadinho com o interior prateado (também pode ser utilizada embalagem de pó de café);

3. 2 lasers simples (também pode ser utilizada uma lanterna porém será necessário o uso de um

ESPELHO CÔNCAVO

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Page 14: Experimentos de físca1

refletora (lado prateado) voltada para a concavidade do corte

com a finalidade de formar um espelho côncavo. Com o auxílio

de uma mesa apoie o espelho e mire os dois lasers na parte

refletora deste deixando-os em paralelo de forma que seus raios

toquem a superfície da mesa durante a trajetória, permitindo

assim visualizar melhor o experimento. Note que os raios são

refletidos em direção a um único ponto onde estes se tocam e

que é conhecido como foco do espelho.

EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA

Quando um raio de luz incide em um espelho plano, é

refletido com o mesmo ângulo que incidiu em relação ao vetor

normal do espelho. Entretanto se este espelho tiver sua superfície

refletora encurvada em direção a si própria, nós obteremos um

espelho côncavo. Se raios paralelos ao eixo principal incidirem

em um espelho côncavo, eles serão refletidos passando pelo

foco deste espelho. Onde o foco ou distancia focal é metade do

raio de curvatura do espelho.

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Page 15: Experimentos de físca1

COMO FAZER

1. Faça um varal com o barbante.

2. Corte dois pedaços de barbante e amarre um pedaço em cada laranja.

3. Pendure as laranjas no varal de barbante, deixando-as na mesma altura.

4. Balance uma das laranjas.

O QUE ACONTECE

Quando a laranja que está balançando começar a parar, a outra laranja começará

a balançar.

POR QUE ACONTECE?

Por causa da energia cinética (energia das coisas em movimento). A energia

cinética da laranja que está balançando passa pelo barbante até a outra laranja.

Essa outra laranja começa a balançar também, até que a energia cinética volta

pelo barbante para a primeira laranja. E assim a energia cinética fica passando

pelo barbante de uma laranja para outra, e as duas ficam balançando

alternadamente.

Seção 7

AUTOR: FCO. VLADIMIR VITORIANO DA SILVA

Material LARANJAS DANÇARINAS:

1. Duas laranjas;

2. Barbante.

Material OVO MALUCO:

3. Ovo cru.

LARANJAS DANÇARINAS E OVO MALUCO

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Page 16: Experimentos de físca1

OVO MALUCO

MATERIAL:

um ovo cru.

COMO FAZER:

1- Gire o ovo.

2- Pare o ovo rapidamente e solte.

O QUE ACONTECE:

O ovo continua girando.

POR QUE ACONTECE?

O ovo continua girando por causa da inércia. Ela faz com que as

coisas continuem a fazer o que estão fazendo. O que está se

movendo continua a se mover e o que está parado continua

parado. Assim, quando você pára o ovo que está girando, a clara

e a gema dentro dele continuam em movimento.

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Page 17: Experimentos de físca1

OBJETIVO

Neste experimento vamos mostrar que é possível criar um ímã muito parecido a

um imã natural com o uso da eletricidade.

CONTEXTO

Quando uma corrente elétrica atravessa um fio condutor, cria em torno dele um

campo magnético. Este efeito foi verificado pela primeira vez por Hans Christian

Orsted em abril de 1820. Ele observou que a agulha de uma bússola defletia de

sua posição de equilíbrio quando havia próximo a ela um fio condutor pelo qual

passava uma corrente elétrica.

Um solenóide constitui-se de um fio condutor enrolado de tal modo que forme

uma seqüência de espiras em forma de tubo. Se por ele passar uma corrente

elétrica, gera-se um campo magnético no sentido perpendicular à uma seção reta

do solenóide. Este arranjo em forma de tubo faz com que apareçam no solenóide

polaridades norte e sul definidas. O resultado final é que o solenóide possui polos

norte e sul, tal como um ímã natural.

Os materiais ferromagnéticos são constituídos de um número muito grande de

pequenos ímãs naturais, conhecidos como dipolos magnéticos elementares. Este

número é da mesma ordem do número de moléculas ou átomos que constituem o

Seção 8

AUTOR: FRANCISCO GILVANE S. DE OLIVEIRA

Material LARANJAS DANÇARINAS:

1. Fio condutor. Aproximadamente 30 cm de fio elétrico comum. Pode ser encontrado em casa de materiais elétricos ou eletrônicos ou então retirado de enrolamentos elétricos de aparelhos elétricos ou eletrônicos fora de uso;

2. Duas pilhas comuns 1,5 volts;

3. Pedacinhos de lata de refrigerante metálica;

4. Um prego grande.

Eletroímã

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Page 18: Experimentos de físca1

material. Sem a influência de um campo magnético externo,

estes dipolos estão todos desalinhados, de forma que a soma

total de seus campos magnéticos é nula.

Se inserirmos um prego, que é feito de um material

ferromagnético, dentro de um solenóide, o campo magnético

deste irá alinhar os dipolos do prego.

Os campos magnéticos dos dipolos se somam e temos então um

novo campo magnético devido ao prego. No total, teremos a

soma dos campos do solenóide mais o do prego. O conjunto de

um solenóide com um núcleo de material ferromagnético é

chamado de eletroímã.

IDÉIA DO EXPERIMENTO

Neste experimento enrolamos um pedaço de fio condutor em um

prego e o ligamos a uma pilha fazendo com que passe corrente

pelo fio. Nesta configuração geométrica do fio condutor, a

corrente elétrica gera um campo magnético no sentido

perpendicular a uma seção reta do prego fazendo com que

apareçam polaridades norte e sul definidos. Ficando a ponta do

prego com uma polaridade e a cabeça do prego com outra,

como se fosse um ímã natural. Para verificar se o nosso eletroímã

estar funcionando pegaremos pequenos pedacinhos de metal

pode ser lata de refrigerante de aço recortadas em pedaços

pequenos. Com esses pedacinhos de metal vamos identificar

que tanto a ponta do prego como a cabeça consegue atrair

metais. Para se verificar a polaridade deste campo magnético,

basta que se façam testes de repulsão e atração. Pode-se então

verificar que cada lado do eletroímã tem uma polaridade distinta,

ou seja, um lado será o norte e o outro lado o sul. Podemos ver

que é possível criarmos um ímã com as mesmas características

de um ímã natural, fazendo uso da eletricidade.

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Page 19: Experimentos de físca1

MONTAGEM

Faça 4 furos na garrafa, 2 em cada lateral, em seguida, coloque os alfinetes

furando os botões, depois ponha-os nos canos da lapiseira, simulando assim uma

espécie de eixo para o nosso carro. Agora vamos criar o que seria o “motor”,

pegue a bexiga, coloque no cano da caneta e prenda a boca da bexiga com a liga

de borracha, em seguida, prenda o cano da caneta com a bexiga na parte de cima

da garrafa, de modo que, uma das extremidades do cano, ultrapasse a garrafa.

Encha a bexiga de ar, prenda o ar na bexiga com a tampinha do cano (caso ainda

for posicionar o carrinho), solte o ar e veja o carrinho andar.

EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA

Essa experiência é semelhante à do balão, que junto a um canudo percorre um

cordão. Os dois experimentos utilizam-se do mesmo princípio: A 3° Lei de Newton

– Ação e Reação. O ar que sai da bexiga pratica a ação, a reação é criada com o

movimento do protótipo de carro na direção oposta.

Observações: Quando preparar o eixo, e colocar na garrafa veja se o mesmo

consegue se movimentar com facilidade pelos furos da garrafa. Ficando bem claro

que esse cuidado quando tomado e consertado é parte essencial para o sucesso

da experiência.

Seção 9

AUTOR: LUCAS BERTOLDO(COLABORADOR)

Material:

1. 1 garrafa Pet, ou algum material do tipo;

2. 4 Botões;

3. 4 Alfinetes;

4. 1 Bexiga;

5. 2 Canos de Lapiseiras ou canetas.

CARRINHO MOVIDO À BEXIGA – JET CAR

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Page 20: Experimentos de físca1

Observações: Quando preparar o eixo, e colocar na garrafa veja

se o mesmo consegue se movimentar com facilidade pelos furos

da garrafa. Ficando bem claro que esse cuidado quando tomado

e consertado é parte essencial para o sucesso da experiência.

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Page 21: Experimentos de físca1

OBJETIVO

Mostrar um objeto que se desloca, aparentemente, contra a gravidade.

DESCRIÇÃO

A figura acima mostra a montagem dessa experiência. O objeto que está sobre a

rampa é feito com dois funis idênticos, colados um ao outro pela borda larga. A

rampa é feita com dois bastões cilíndricos servindo de trilhos. Na parte mais alta a

Seção 10

AUTOR: LUCAS BERTOLDO

Material:

1. Dois funis de mesmo tamanho colados pelas bordas;

2. Dois bastões cilíndricos de madeira, plástico ou metal;

3. Apoios para os bastões.

UM CONE DUPLO ANTI-GRAVITACIONAL

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Page 22: Experimentos de físca1

separação entre os trilhos é maior que na parte inferior.

Colocando o funil duplo sobre a rampa ele parece subir,

contrariando a gravidade.

ANÁLISE

Levantar um objeto significa alçar seu centro de gravidade para

uma posição mais alta. Nessa experiência, enquanto o funil duplo

parece subir a rampa, seu centro de gravidade desce.

A figura ao lado explica essa aparente contradição. Ao fazer a

experiência observe cuidadosamente o que acontece com a linha

horizontal que passa pelo centro de gravidade do cone duplo

(seu eixo de simetria).

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Page 23: Experimentos de físca1

INTRODUÇÂO

Um truque realmente engraçado você pode fazer fácil, fácil, e encantar os amigos.

São as passas bailarinas, que bailam ao sabor de bolhinhas de ar! Usaremos de

um refrigerante (guaraná, coca-cola, soda limonada etc.) e uvas passas. Corte-as

ao meio e coloque-as no saboroso líquido gaseificado de sua escolha. Você verá

que elas afundam e, em seguida, sobem e mergulham novamente, diversas vezes.

ANÁLISE

O que acontece?

Os refrigerantes contém quantidade apreciável de gás CO2 (dióxido de carbono),

dissolvido no líquido sob pressão. Bolhas de gás formam-se na superfície da uva

passa, fazendo com que a densidade do conjunto se torne menor do que a do

líquido, e por isso ela sobe. Quando a passa atinge a superfície, parte das bolhas

estouram ou se desprendem e a densidade da passa torna-se então maior do que

a do líquido, e elas afundam. O processo se repete até que a quantidade de

bolhas formadas não sejam suficientes para que os pedaços de passas flutuem

Seção 11

AUTOR: RAI JUCÁ

Material:

1. Refrigerante, uva-passas;

PASSAS BAILARINAS

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Page 24: Experimentos de físca1

OBJETIVO

Verificar os efeitos do campo

m a g n é t i c o a t u a n d o e m u m

enrolamento de fios(solenóide ou

bobina) percorrido por uma corrente

elétrica.

INTRODUÇÃO

Um motor elétrico é uma montagem

que envolve imã, fonte de corrente,

e enrolamento de fio esmaltado. Ao

lado (figura 1) temos um diagrama.

O princípio é que: Ao receber uma

corrente a espira pode estar com pólo igual ou diferente do ímã. Se for igualeles

se repelem, se diferente se atraem. Por isso damos um peteleco para o mesmo

ficar girando serepelindo, teste o peteleco para frente ou para trás, ele irá

continuar a girar só em um sentido. Veja o nosso kit na figura 2 (podendo variar no

visual). O mesmo tipo de motor CC (corrente contínua: pilhas, baterias) estão

presentes nos motores de carros de brinquedo,motores de arranque e

limpadores(neste caso o ímã é substituído por outro enrolamento de fio) Se

Seção 12

AUTOR: ALEXANDRE GONÇALVES PINHEIRO

Material:

1. 2 pilhas AA, imã, chave, e fio esmaltado;

2. Saboneteira, suporte de pilhas, estilete;

3. Barramento SINDAL.

MOTOR ELÉTRICO CASEIRO

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Page 25: Experimentos de físca1

girarmos a bobina sem as pilhas, o mesmo produz eletricidade (o

mesmo dos geradores das usinas elétricas).

PROCEDIMENTO

Para que o motor possa funcionar sem erros (veja o vídeo) é

preciso que os mancais estejam regulados, nem muito baixo e

nem muito alto (vá tentando). Isto já com a bobina inseridas.

Como fazer a bobina?

1- Enrole de 30 a 50cm de fio esmaltado (0,5mm de diâmetro em

média) em uma pilha AA(ou uma caneta de marcação de Cds,

veja o diâmento melhor, que não escoste na base). Umas seis

voltas. Enrole as pontas em torno nas espiras e deixe 1 cm de

cada lado. Raspes o esmalte das pontas com um estilete,

girando e raspando. Veja as figuras acima.

2- Coloque a bobina(ou espiras) de acordo com a figura 2. Ligue

a chave e dê os petelecos(leves com o seu dedo indicador) em

duas direções e veja em qual ela girará.

DICAS

Você pode montar este motor em sua casa de forma mais

simples, basta usar (figura abaixo):

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Page 26: Experimentos de físca1

1- Uma tábua de madeira para a base.

2- Dois pedaços de fio 14, de 4 cm para os mancais.

3- Um ímã de alto-falante, geladeira ou HD de computador.

4- Pregos, alicates, chaves, etc...

Questionário:

1- Onde encontramos o motor CC em nossa casa?

2- Como funcionam os dínamos?

3- O que são motores de passo?

4- Podemos fazer um motor que gira com o líquido ao invés de

bobina? Pense em uma idéia.

5- Escreva mais de três linhas sobre: (a) Lei de Lenz, (b) lei de

faraday e (c) Lei de Ampére.

RESOLVENDO PROBLEMAS:

Caso a bobina não gire. Raspe os mancais de cobre com um

estilete ou chave de fenda. A oxidação natural, cria uma camada

isolante. Isto pode ocorrer em questão de 5 dias. Também

sempre raspe as pontas da bobina.

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Page 27: Experimentos de físca1

OBJETIVOS

Determinar a capacidade térmica de um calorímetro e o calor específico de vários

sólidos, pelo método da mistura.

FUNDAMENTOS:

Uma das características das substâncias é o calor específico, pois é próprio

de cada uma e é praticamente invariável para a mesma substância. Por

Seção 13

AUTOR: ALEXANDRE GONÇALVES PINHEIRO

Material:

1. Calorímetro(recipiente), termômetro, fonte de calor(aquecedor);

2. água, peça de alumínio, latão e cobre e uma balança.

CALORIMETRIA

26

Page 28: Experimentos de físca1

definição, calor específico

de uma substância é a

quantidade de calor

necessária para elevar de

10 C a temperatura de um

grama dessa substância.

S e g u n d o a

termodinâmica:“Havendo

troca de calor entre os

corpos isolados termicamente do meio externo, a quantidade

de calor cedida pelos corpos que arrefecem é igual à

quantidade de calor recebida pelos corpos que aquecem”.

Haverá trocade calor entre eles até que a igualdade de

temperatura se estabeleça. Um método simples para se

determinar o calor específico de uma substância é chamado

“método das misturas”. Como o nome indica, esse método

consta em “misturar” corpos com temperaturas diferentes,

porém conhecidas. A mistura deve ser realizada num

ambiente isolado termicamente para que a troca de calor

seja restrita aos corpos em estudo. O calorímetro, descrito a

seguir, proporciona esse ambiente dentro de limites

razoáveis. Eleé constituído de um recipiente metálico ou

plástico, protegido por um outro que é isolante térmico

(isopor). O agitador é opcional podendo ser agitada a garrafa

térmica levemente.

PARTE PRÁTICA:

PROCEDIMENTO I

Como o recipiente e o termômetro absorvem calor em

quantidade significativa, é necessário que se conheça a

“capacidade calorífica” (C) do conjunto, também

conhecida como “equivalente em água”, isto é, a

quantidade de água que absorverá tanto calor quanto

o conjunto das três peças.

Pode-se determinar a capacidade calorífica sem se

conhecerem previamente as massas e os calores específicos

desses componentes, executando o procedimento a seguir:

a) Colocar uma massa m’= 100 gramas (que são 100 ml) de

água no calorímetro;

b) Depois do equilíbrio térmico (mais ou menos 3 minutos)

anotar a temperatura t0 dessa mistura formada pela água,

recipiente e termômetro.

c) Aquecer m = 100 gramas de água à temperatura T = t0 +

10 oC; (Exemplo: se t0 = 30 oC, aqueça até 40 oC. Não precisa

ser exato)

O aquecimento pode levar menos de dois minutos. Agite a

panela e veja a temperatura. Cuidado para não quebrar o

termômetro e nem encostar no aquecedor. d)Para evitar perda

27

Page 29: Experimentos de físca1

de calor, juntar rapidamente essa água aquecida à água do

calorímetro;

e) Agitando o recipiente por 1 minuto, aguardar o equilíbrio

térmico e anotar a temperatura t atingida pela mistura (água

quente, água fria e os componentes do calorímetro).

Aplicando o princípio da conservação da energia, temos:

Qcedido= Qganho.............................. (1)

Considerando que não houve troca de calor entre calorímetro

e meio-ambiente:

Calor cedido pela água quente = Calor ganho pela água fria

+ Calor ganho pelo calorímetro,

ou seja:

onde :

-m = massa de água quente __________

-m’ = massa de água fria __________

-c0 = calor específico da água 1 cal / g oC

-T = temperatura da água quente__________

-t0 = temperatura da água fria ___________

-t = temperatura final da mistura __________

-C = capacidade calorífica do calorímetro _______

De (2), temos: C = .....................(3)

PROCEDIMENTO II

Para calcular o calor específico de uma substância qualquer,

conhecendo-se previamente o equivalente em água do

equipamento, a fórmula (1) nos dá:

Calor cedido pelo corpo aquecido = calor ganho pela água e

pelo calorímetro:

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Page 30: Experimentos de físca1

- c = calor específico da substância em teste

- c0= calor específico da água

- m’= massa de água no calorímetro

- M = massa da substância em teste

- T = temperatura inicial da substância em teste

- m 0 = m a s s a e q u i v a l e n t e e m á g u a , d o

calorímetro(numericamente é igual a C da fórmula (03)

-t = temperatura de equilíbrio da “mistura”

-t0 = temperatura da água fria

a) Colocar no calorímetro a massa m’ = 200 gramas de água,

à temperatura ambiente t0 . Anotar na tabela;

b)Aquecer a uma temperatura T = 70 oC a substância cujo

calor específico C se queira determinar(dentro da panela e

aquecedor, figura 5 acima). Para isso deixar imersa em água

antes de aquecer e durante o aquecimento. Anotar na Tabela; O

aquecimento pode levar menos de 5 minutos. Agite a panela e

veja a temperatura. Cuidado para não quebrar o termômetro e

nem encostar no aquecedor.

c)Colocar no calorímetro, com rapidez , a substância em

teste, para não haver perda de calor;

d)Balance o recipiente térmico para uniformizar a temperatura

da “mistura” e anotar na tabela a temperatura de equilíbrio

(t). Deixe uns 2 minutos.

e) Pegue outros materiais, como pedaços de ferro (parafuso de

roda de carro), ou de cobre. Use uma balança de precisão (a

venda por menos de R$20,00 no M livre)

E. QUESTIONÁRIO:

29

Page 31: Experimentos de físca1

1- Lembrando que o calor específico da água é maior

que o da areia, explique por que as brisas marítimas

sopram, durante o dia, do mar para a terra, e, à noite, em

sentido contrário. Discuta a influência destes fatos sobre o

clima das regiões à beira-mar.

2- O calor pode ser absorvido por uma substância sem que

esta mude sua temperatura?

3- Quando um objeto quente esquenta um frio, suas

mudanças de temperatura são iguais em magnitude? Dê exemplo

extraído desta prática.

4- Dois sólidos de massas diferentes, a uma mesma

temperatura, recebem iguais quantidades de calor. Que relação

há entre seus calores específicos?

5- Consultara Literatura Científica de modo a obter os

calores específicos das substâncias abaixo.

Obs: Citar a fonte consultada.

-Alumínio

-Cobre

- Latão

-Ouro

-Prata

-Água

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Page 32: Experimentos de físca1

OBJETIVO

Nessa atividade, iremos propor a construção de um motor elétrico. Cuja finalidade

é ensinar os conceitos envolvidos no funcionamento de motores elétricos.

INTRODUÇÃO

Montagem

Eis o aspecto geral da montagem:

Sequência e detalhes para a montagem:

a) Cole a pilha grande na região central da base;

Seção 14

AUTOR: FCO. ADALCÉLIO B. PIMENTA

Material:

1. 1 pilha grande, imã, chave, e fio esmaltado;

2. Dois clipes de papel! e um fio de cobre esmaltado # 20 a # 26;

3. 1 base de madeira, plástico ou duratex de (10x10x1) cm.

4. Como auxiliares usaremos: alicate de bico, faca ou estilete e durex.

MOTOR ELÉTRICO CASEIRO 2

31

Page 33: Experimentos de físca1

b) Cole o ímã (estator) sobre a pilha, por exemplo, com a face

NORTE voltada para cima (uma bússola poderá ajudá-lo nessa

identificação);

c) Os mancais para a bobina (2 deles) devem ser feitos com gripe

de papel. Use do alicate para enrolar uma das extremidades de

cada um dessa gripe. As extremidades inferiores desses mancais

serão fixadas com durex diretamente sobre os terminais (+) e (-)

da pilha. A altura correta é aquela que permitirá à bobina passar

bem rente ao ímã.

d) Faça a bobina (rotor), inicialmente com uma só espira. Numa

outra oportunidade você poderá fazer, como uma variante da

montagem, outra bobina com várias espiras. Uma só espira torna

o motor mais didático e facilita as explicações de seu

funcionamento, porém gastará a pilha bem mais rapidamente do

que, por exemplo, fazer a bobina com 10 ou 20 voltas (a bobina

confeccionada apresenta 6 voltas).

Em ambos os casos, todavia, a parte do fio que servirá de eixo

da bobina deverá ser totalmente raspada (para retirar o verniz

isolante) e a outra apenas semi-raspada (só metade do fio). Veja

isso na ilustração.

SUGESTÃO

Se você está trabalhando em equipe, nada impede que cada

participante faça sua própria bobina-rotor. As demonstrações

poderão ser feitas com bobina de 1 espira, 5 espiras, 10 espiras

etc. Preste a devida atenção para os terminais dessas bobinas,

pois eles funcionarão tanto como eixo de rotação do motor como

coletores de corrente elétrica. Ajuste bem esses terminais, com o

alicate, de maneira que fiquem alinhados com o eixo horizontal

da bobina. Raspe completamente o verniz de um desses

terminais da bobina e no outro terminal raspe apenas uma das

metades ao longo do fio. Isso funcionará como comutador para o

funcionamento do motor.

e) Coloque a bobina nos mancais, adaptando seus terminais nas

espiras do fio grosso (que já devem estar raspados). Centralize

bem o conjunto móvel. Observe que, devido a raspagem de uma

das extremidades do fio de um só lado, com uma face da bobina

voltada para o ímã não deve haver contado elétrico entre a

bobina e os mancais e, com a outra face virada para o ímã, sim.

PONDO O MOTOR PARA FUNCIONAR

Terminada a montagem, dê um pequeno impulso ao rotor e ele

deve continuar girando. Se não girar é porque a posição da

extremidade semi-raspada do terminal da bobina não é a

adequada. Com o alicate, vá lentamente torcendo esse terminal

(testando) até obter a posição correta.

32

Page 34: Experimentos de físca1

EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA

Todos os motores elétricos valem-se dos princípios do

eletromagnetismo, mediante os quais condutores situados num

campo magnético e atravessados por correntes elétricas sofrem

a ação de uma força mecânica, ou eletroímãs exercem forças de

atração ou repulsão sobre outros materiais magnéticos. Na

verdade, um campo magnético pode exercer força sobre cargas

elétricas em movimento. Como uma corrente elétrica é um fluxo

de cargas elétricas em movimento num condutor, conclui-se que

todo condutor percorrido por uma corrente elétrica, imerso num

campo magnético, pode sofrer a ação de uma força.

33

Page 35: Experimentos de físca1

PROCEDIMENTOS

Coloque os 100 ml de glicerina no recipiente transparente de plástico e os 100 ml

de água no copo de vidro. O recipiente de plástico deve ser de um tamanho que

caiba o copo de vidro dentro dele. Quando o copo fica submerso na glicerina

observa-se que ele fica invisível.

Por que isso acontece?

Isso acontece porque o índice de refração do vidro é praticamente igual ao índice

de refração da glicerina sendo assim quando a luz passa pelos dois meios é como

se ela estivesse passando por um só, pois a velocidade dela não muda. Conclui-

se que para ficar invisível um objeto teria que ter a mesma densidade do ar, o que

não parece ser nada fácil.

Seção 15

AUTOR: MARIA LUANA DE SOUZA ALMEIDA

Material:

1. Um copo de vidro;

2. Um recipiente de plástico transparente;

3. 100 ml de glicerina;

4. 100 ml de água.

VIDRO INVISÍVEL

34

Page 36: Experimentos de físca1

A imagem mostra a tentativa de se construir o manto da

invisibilidade. Usando nanomateriais os cientistas conseguiram

fazer parte da luz atravessar o objeto ao invés de ser absorvida

por ele.

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Page 37: Experimentos de físca1

OBJETIVO:

Mostrar que em um sistema onde inicialmente não existe movimento e então duas

partes diferentes do sistema começam a se movimentar, existe uma

compensação:" Os movimentos ocorrem na mesma direção, mas de sentidos

opostos.

BREVE EXPLICAÇÃO

O princípio da conservação da quantidade de movimento afirma que a quantidade

de movimento total do sistema se conserva se não existir nenhuma força externa

atuando no sistema.Nesse caso iremos observa o suporte de do canhão (no caso

os lápis de rolagem) para qual a quantidade de movimento linear inicial é nula.

IDEIA PRINCIPAL

Construiremos um sistema similar a um canhão real. Usaremos uma borrachona

de dinheiro sobre a base do canhão com a função de atiradeira que estará prestes

a impulsionar o objeto. A linha de costura e o palito de fósforo serviram para" "

dispara o tiro.

Após o sistema montado disparamos o tiro apenas queimando a linha que

mantém a borrachinha esticada. O que observamos é que enquanto o objeto e

Seção 16

AUTOR: MARIA VALDÊNIA MOURA DOS SANTOS

Material:

1. Uma borrachinha de dinheiro;

2. Linha de costura;

3. Base de madeira e vários lápis redondos;

4. Fósforos.

CANHÃO DE BORRACHA 2

36

Page 38: Experimentos de físca1

lançado num sentido, o resto do sistema esse move no sentido

oposto, ou seja, recua. A ideia é a de explorar a compensação de

quantidade de movimento bastante visível que ocorre neste

experimento. O objeto mais leve se desloca com velocidade

maior, o resto do sistema que é mais pesado, se desloca no

sentido oposto com velocidade menor.

MONTAGEM

! Prepare a madeira, de forma que ela fique mais lisa

possível.

! Numa das bordas de menor largura fixe dois parafusos nos

cantos da placa, e no centro da borda oposta o outro parafuso.

! Passe cada uma das pontas da borrachinha pelos

parafusos da extremidade que contém dois parafusos.

! ·Amarre no centro do elástico um pedaço de linha.

! ·Puxando a borrachinha pela linha, estique-a na direção do

parafuso que está no centro da outra extremidade, e enrole a

linha nele, para que fique preso e esticado. Não encoste a

borrachinha no parafuso deixe uma folga de mais ou menos um

centímetro.

! ·Coloque um objeto do vértice em forma de V formado pela

borrachinha esticada.

! ·Coloque os lápis sobre a mesa, um paralelo ao outro

formando uma espécie de caminho por onde o canhão deverá se

deslocar após o tiro.

37

Page 39: Experimentos de físca1

INTRODUÇÃO

Durante muito tempo acreditou-se que o processo da visão ocorria porque dos

olhos das pessoas partiam “raios visuais” que, ao atingir os objetos, Garantiam a

percepção da sua cor e forma. Assim, surgiram outras dúvidas: Por que não

vemos no escuro? Como esses “raios visuais” seriam gerados?

Depois de muito tempo, descobriu-se que nossos olhos são receptores de luz. Os

corpos que não possuem luz própria são vistos porque a luz de uma fonte

qualquer é refletida por eles e chega até nossos olhos, trazendo informações

acerca de sua cor.

PROCEDIMENTO

Forre o interior da lata com um pedaço do papel-cartão preto, para evitar que a

luz reflita nas paredes da lata e atrapalhe a visualização. Para isso, basta cortar

uma tira de cerca de 12 cm de largura e 40 cm de comprimento, enrolá-la em

forma de um tubo com diâmetro um pouco inferior ao da abertura da lata e

colocá-la no interior dela. Ajuste-a de forma a ficar “colada” na parede. Com o

prego e o martelo, peça a um adulto para fazer a entrada da luz bem no centro do

fundo da lata. Passe cola na “boca” da lata e emborque-a sobre o papel vegetal;

deixe-a nessa posição por cerca de cinco minutos e recorte a sobra de papel

vegetal.

Seção 17

AUTOR: FCO. EDUARDO DA SILVA DO CARMO

Material:

1. Uma lata vazia, como a de leite em pó, um martelo;

2. Meia folha de papel-cartão preto;

3. Um pedaço de papel vegetal de mais ou menos 15 cm x 15 cm, cola plástica, fita crepe;

4. Um prego bem fino, da grossura da grafite de um lápis comum.

CÂMARA ESCURA PORTÁTIL

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Page 40: Experimentos de físca1

Por fim, enrole o restante de papel-cartão em volta da lata, como

que prolongando sua altura, deixando a “tampa” de papel vegetal

numa região escurecida. Fixe a tira nesta posição com fita crepe.

Sua câmara escura portátil está pronta! Aponte o orifício na

direção da janela e verifique se há alguma imagem sobre o papel

vegetal. Aproxime o rosto do tubo de papel-cartão, pois assim a

luz ambiente atrapalhará menos sua observação.

Você deve ter percebido que a imagem aparece invertida; a

câmara escura original de Alhazen também tinha o mesmo

“problema” que a sua montagem, mas como a imagem do Sol é

idêntica se invertida, isto não atrapalhou em nada a observação

do eclipse! A inversão das imagens acontece por causa de uma

propriedade muito importante: a luz só se propaga em linha reta.

Essa propriedade também é responsável pela formação das

sombras e pelos eclipses.

39

Page 41: Experimentos de físca1

OBJETIVO

Mostrar que não há relação entre a força de atrito que age em um objeto e sua

área de contato com a superfície em que desliza.

IDÉIA DO EXPERIMENTO

A maior parte das opiniões a respeito da relação entre a força de atrito e a área de

atrito entre um objeto qualquer e uma superfície é quanto maior a área de contato,

maior a força de atrito. O experimento consiste em algumas caixas de CD

puxadas por um elástico fino de duas formas: na primeira estão espalhadas como

um tapete, na segunda elas estão empilhadas com uma área de contato com

superfície muito menor que a primeira.Se a iminência do movimento das caixas, a

distensão do elástico for igual nas duas situações concluir-se que a força de atrito

não depende da área de contato entre as superfícies.Estamos supondo que a

distensão do elástico mede a força aplicada para vencer a força de atrito.Em

nossa experiência a força de atrito aumentou quando a área de contato diminuiu

(mas não na mesma proporção), fato que vai contra a idéia que a maioria das

pessoas tem a respeito.Percebe-se que neste caso, que ao empilhar as caixas e

ocasionar um aumento de pressão de contato , aumenta-se o número de soldas

microscópicas apesar da área ter diminuído.

Seção 18

AUTORA: ANTONIA MARIA JOSÉ PINHEIRO

Material:

1. 3 caixas de CD, um elástico fino, uma régua;

2. Fita adesiva, um lápis;

3. Caneta hidrocor (ou qualquer uma que marque elástico).

ARRASTÃO

40

Page 42: Experimentos de físca1

MONTAGEM

Ponha três caixas de CD sobre a mesa.

Prenda o elástico na primeira caixa.

Complete a estrutura, prendendo as caixas de CD uma

atrás da outra.

Puxe o elástico até que ele fique esticado, porém não

distendido; faça uma marquinha nele com a caneta. Esta marca

será seu indicador.

Ainda na mesma posição, risque uma reta na mesa na

direção do elástico com o lápis e marque, na reta, qual a posição

do indicador no elástico.

Deslize a régua sobre a reta (para que ela não atrapalhe o

movimento das caixas) até que ela marque zero centímetro na

marca que você fez na mesa.

Puxe o elástico até que o conjunto esteja quase se movendo.

Registre o quanto o elástico esticou. Repita mais algumas vezes

e faça uma média dos valores registrados.

Descole a última caixa, dobre a segunda sobre a primeira, e

ponha-a sobre as outras duas.

Repita o procedimento de medida anterior e compare os valores

das duas medidas.

41

Page 43: Experimentos de físca1

INTRODUÇÃO

O periscópio é um instrumento fundamental nos submarinos, usados para captar

imagens acima da superfície da água. Eles foram muito utilizados também nas

guerras, para observar o movimento inimigo de dentro de trincheiras sem correr o

risco de ser alvejado.

O periscópio básico emprega dois espelhos, paralelos, a certa distância um do

outro. Os raios luminosos atingem o primeiro espelho, que os reflete para o

segundo espelho; daí énovamente refletidos para o visor.Sua aplicação vai desde

“olhar por cima do muro” até observar um desfile nos dias festivos, com toda uma

multidão pela frente a atrapalhar sua visão direta.

Seção 19

AUTOR: FRANCISCO KLEVINHO F. DOS SANTOS

Material:

1. Cartolina preta ou papelão recoberto com papel preto;

2. Dois espelhos planos comuns de 9 cm por 14 cm;

3. Régua, tesoura ou estilete, cola, durex ou fita adesiva, régua, etc...

PERISCÓPIO

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Page 44: Experimentos de físca1

MONTAGEM

1- Obter a cartolina preta (ou papelão) e cortá-la nas medidas 43

cm por 66 cm;

2- Traçar as linhas de referência e cortar a cartolina nas regiões

indicadas em vermelho;

3- Dobrar a cartolina segundo as linhas marcadas em vermelho;

4- Fechar a dobradura e observar se houve alguma falha nos

cortes ou nos vincos e apreciar como deverá ficar a montagem

final;

5- Colocar os espelhos no interior da montagem, ajustando-o

para a inclinação correta; verificar o funcionamento mesmo antes

de colar a última face da caixa.

6- Usar cola ou fitas adesivas para fixar tanto o espelho nas

laterais internas da caixa como para o fechamento final da caixa.

7- Se tudo estive correto cole a ultima face e ai é só se divertir

com seus colegas.

Ao final você terá algo parecido com as imagens abaixo:

Os espelhos planos fornecem, a partir da luz proveniente de um

objeto real, uma imagem virtual, do mesmo tamanho do objeto e

simétrica ao objeto, em relação ao espelho (d = d'). A figura

abaixo (esquerda) ilustra essas propriedades entre objeto e

imagem conjugada por um espelho plano.

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Page 45: Experimentos de físca1

A ilustração acima (direita) indica dois espelhos planos

associados de modo que suas faces refletoras são paralelas. O

raio de luz (vermelho) reflete-se no primeiro espelho, reflete-se no

segundo e sai na mesma direção do raio incidente original. Esse

é o princípio de funcionamento do periscópio.

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Page 46: Experimentos de físca1

Agradecimentos: PROGRAD - UECE - CAPES - FECLESC -

DEPARTAMENTO DE FÍSICA FECLESC.

Editoração: Alexandre Gonçalves Pinheiro

Coordenador de área PIBID Física UECE (FECLESC)

[email protected]

www.agopin.com

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