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Experiência do Município de Barretos no
Controle de Vetores
2012-2013
Situado na região nordeste
RRAS 13 DRS V GVE XIV
GVS XIV SR 06-SUCEN
Município de Barretos
2
CGR Norte Barretos - 268.546 hab
CGR Sul Barretos - 140.721 hab
Caracterização
População: 113.338 hab que corresponde a 26 % da população regional
Número de imóveis cadastrados: 48.891
Clima: tropical (quente e seco),temperatura média- no verão (30º a 38º C) e no inverno
(13º a 20º C) com ocorrência de chuvas no período de outubro a março.
Hidrografia: rios Pardo e Grande (divisa com o triangulo mineiro)
Acessos principais: rodovias(SP-326, SP-425,SP-322) e um aeroporto regional
Economia: Indústria frigorífica (mercado interno e externo)
Entidades de ensino e pesquisa (UNIFEB, ISEB, IFSP e 2 faculdades)
Hospital de Câncer de Barretos, média de 2.800 atendimentos/dia de
pessoas de todo o Brasil, sendo 100% pelo SUS.
Cultura: Festa do Peão de Boiadeiro realizada no mês de agosto 1 milhão de turistas
AGRAVANTES
Situação Epidemiológica
N°. De Casos de Dengue por ano, 1990-2013
Ano Dengue SE 27 (2012) a SE 26 (2013)
Município não executou em tempo oportuno as ações de controle de vetores do Plano Dengue 2012-2013.
Também como agravantes:
Introdução do sorotipo 4 na região
Número considerável de casos confirmados de
dengue no segundo semestre 2012, sem a
identificação do local provável de infecção- LPI
Composição da equipe de controle de vetores
adequado, no entanto apenas 14 ACV
realizavam a nebulização dificultando o
controle da transmissão.
PROPOSTA ESTADUAL PARA O
CONTROLE DA TRANSMISSÃO NO
MUNICÍPIO DE BARRETOS
•Reorganização do Método de Trabalho
(Integração da vigilâncias e controle de
vetor)
•Estratégia Operacional – (atribuições
do município e da SUCEN)
Toda a zona urbana da sede do município foi trabalhada.
As operações foram iniciadas pelos setores situados ao norte (maior
concentração de casos)
De outubro de 2012 ao começo de janeiro 2013: Equipe Municipal
de Controle de Vetores.
A partir de 22 de janeiro: Equipe Municipal de Controle de Vetores
com supervisão cotidiana da SUCEN.
Bloqueio – Controle de Criadouros
Bloqueio - Nebulização
De outubro de 2012 ao começo de janeiro 2013: SUCEN.
Em dezembro de 2012 e janeiro 2013: Equipe Municipal de Controle de Vetores.
A partir do final de janeiro de 2013 : Prefeitura Municipal
Limpeza de bocas de lobo
A partir do final de janeiro de 2013: Prefeitura Municipal
Limpeza de terrenos
Do início de fevereiro ao início de maio de 2013: SUCEN
Nebulização com equipamento montado em veículo
Pesquisa de ovitrampas – monitoramento de atividades de controle
Do início de fevereiro ao início de maio de 2013: SUCEN
(monitoramento de 2 das 26 áreas trabalhadas).
Nº de ovos coletados na área Barretos II, em função da
sequência de exposições
0
100
200
300
400
500
600
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
nº da exposição
Nº
de o
vo
s
intra área 2 peri área 2 total área 2 Linear (total área 2)
BCC
Nebulização
BCC
Nebulização
Nº de ovos coletados na área Jardim Alvorada, em
função da sequência de exposições
0
200
400
600
800
1000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
nº da exposição
Nº
de o
vo
s
intra área 13 peri área 13 total área 13 Linear (total área 13)
Orientação Técnica de rotina pela SUCEN
CUSTOS DAS ATIVIDADES
Conclusão
Um dos fatores determinantes para o estabelecimento da transmissão da dengue:
Não realização das atividades rotineiras de controle do vetor de acordo com a norma técnica (NORT)
Para a manutenção de baixos índices de infestação pelo vetor –
execução e avaliação de atividades de rotina
Casa-a-casa Pesquisa e
Tratamento de
Pontos Estratégicos
(Ex. borracharias,
depósitos de
material reciclável
Pesquisa e Controle em
Imóveis Especiais (Ex.
hospitais, escolas,
estação rodoviária, etc.)
Para a interrupção da transmissão em seu início - execução rápida,
precisa e em tempo oportuno de bloqueios de casos suspeitos ou
confirmados de dengue (transmissão do vírus).
Bloqueio – Controle de
Criadouros
Bloqueio - Nebulização
Em qualquer época do ano, mas principalmente no período mais
favorável à proliferação do vetor
Comunicação e Mobilização Social
Para isto é necessária a manutenção de uma equipe
mínima de profissionais:
1 Coordenador
1 Supervisor para cada 10 agentes
1 Agente de Controle de Vetores para cada 1.000
imóveis
1 Profissional de IEC (informação, educação e
comunicação)
Dengue
Secretaria
de obras
Limpeza
Urbana
Departamento
de Água e
Esgoto
Secretaria do
Meio Ambiente
Secretaria da
Educação
Clubes de
Serviço
Escolas
Igrejas
Associação de
Moradores
Mídia
Gabinete do
Prefeito
O controle só se consegue com ações intersetoriais e
comprometimento de todos
Secretaria da
Saúde
Obrigada !