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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LARISSA CRISTINA BENATO EXERCÍCIOS DE EQUITAÇÃO CLÁSSICA PODEM MOTIVAR AUTISTAS A PRATICAREM EQUOTERAPIA CURITIBA 2015

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

LARISSA CRISTINA BENATO

EXERCÍCIOS DE EQUITAÇÃO CLÁSSICA PODEM MOTIVAR AUTISTAS A PRATICAREM EQUOTERAPIA

CURITIBA

2015

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LARISSA CRISTINA BENATO

EXERCÍCIOS DE EQUITAÇÃO CLÁSSICA PODEM MOTIVAR AUTISTAS A PRATICAREM EQUOTERAPIA

CURITIBA

2015

Artigo apresentado ao curso de Pós

graduação em Equoterapia, da Universidade

Tuiuti do Paraná, como requisito avaliativo para

conclusão do curso.

Orientador: Luiz Paulo Moura Soares

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EXERCÍCIOS DE EQUITAÇÃO CLÁSSICA PODEM MOTIVAR AUTISTAS A PRATICAREM EQUOTERAPIA

Riding exercise classic can motivate autism pract ice the hippotherapy Larissa C. Benato

Profº Orientador Luiz Paulo Moura Soares

RESUMO: O artigo trata-se de verificar se o uso de exercíci os baseados em

equitação com autistas é um motivador para a prátic a da equoterapia. Foram

selecionados 4 praticantes com diagnóstico de autis mo com média de idade de

dez anos que já participavam de um programa de equo terapia, e que estavam em

condições de participar do terceiro programa da equ oterapia (pré-esportivo), a

pesquisa foi realizada no Centro Equestre Gallope. Foram realizados oito

atendimentos com cada praticante, com duração de 30 minutos, uma vez por

semana. Buscando implantar essa nova técnica nos ce ntros de equoterapia,

forma convidadas quatro crianças do sexo masculino, que já participam de um

programa de equoterapia e estavam aptas a começar a realizar o a participar

desse estudo, foram realizados oito atendimentos re alizando os exercícios

propostos. Vendo que a equitação e equoterapia junt as podem trazer muitos

benefícios aos autistas, verificamos que os exercíc ios são benéficos aos

praticantes e mostra-se sim um motivador para os au tistas praticarem a

equoterapia.

PALAVRAS CHAVE: Equoterapia, Autismo, Equitação.

ABSTRACT: The article is to check whether the use of riding-b ased exercises

with autism is a motivator for the practice of hipp otherapy. We selected 4

practitioners diagnosed with autism with a mean age of ten already participating

in a therapeutic riding program, and who were able to participate in the third

program of hippotherapy (pre-sport), the survey was conducted in Gallope

Equestrian Centre . Eight sessions were conducted w ith each practitioner,

lasting 30 minutes once a week. Seeking deploy this new technique in equoterpia

centers, so invited four male children, already a h ippotherapy program and were

able to begin taking him to participate in this stu dy, eight sessions performing

the exercises were performed. Seeing that the ridin g and hippotherapy together

can bring many benefits to autism, we find that the exercises are beneficial to

practitioners and shows rather a motivator for auti stic practice hippotherapy.

KEY-WORDS: Hippotherapy , Autism, Horse Riding.

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho busca apresentar uma nova forma de trabalhar, utilizando

bases da equitação para tentar motivar mais os praticantes autistas a praticar a

equoterapia. Vendo que os atendimentos acabam ficando monótonos propôs-

se aos praticantes que montassem em sela inglesa e utilizassem as rédeas

para conduzir seu cavalo e durante a sessão fossem praticando exercícios

básicos de equitação com a supervisão do equitador da equipe, buscando

saber se intervenção em Equoterapia utilizando exercícios com base de

equitação com ênfase no manuseio das rédeas não é motivador para o

praticante com autismo.

1.1 EQUOTERAPIA

É um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais. (ANDE-BRASIL, 1999.)

Para Cardozo, Fernades J. na equoterapia, os movimentos

tridimensionais proporcionados pela andadura do cavalo despertam no corpo

do praticante, com deficiência , uma grande quantidade de estímulos sensoriais

e neuromusculares que vão interferir diretamente no desenvolvimento global e

na aquisição de habilidades motoras, facilitando a construção de uma vida

social produtiva, por meio da realização independente das atividades de vida

diária, laborais, de lazer e esportivas.

Dentro da equoerapia temos hoje quatro programas, que são eles:

1.Hipoterapia, 2.Educação/reeducação, 3.Pré-esportivo e 4.Paradesporto. Para

Peranzoni, Vaneza Cauduro ( 2013) 1.Hipoterapia é indicado para reabilitação,

voltado para pessoas com deficiência física ou intelectual. O cavalo torna-se

um instrumento cinesioterapêutico, pois, não possuindo o paciente autonomia

física e/ou mental para se manter sozinho sobre o animal, há necessidade de

um auxiliar-guia para conduzir o cavalo e um auxiliar-lateral para mantê-lo

montado, dando- lhe segurança na execução das atividades propostas. 2. O

programa de educação/reeducação pode ser aplicado tanto na área de 1

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reabilitação quanto na educação. A ação do facilitador do processo ensino-

aprendizagem, atuando como instrumento pedagógico. Neste caso o praticante

tem condições de exercer alguma atuação sobre o cavalo e conduzi-lo,

dependendo em menor grau do auxiliar-guia e do auxiliar-lateral. 3. O programa

pré-esportivo também pode ser aplicado nas áreas de reabilitação ou

educação, porém nesta modalidade o praticante possui total domínio sobre o

animal, podendo participar de exercícios específicos de hipismo, no qual será

aplicado nos praticantes nesse estudo, lembrando a importância de ressaltar

que as crianças poderão ter dificuldades em aprender através de instruções

verbais sendo necessária uma paciente repetição e orientação corpórea. O

terapeuta deve tornar a aula movimentada e interessante para impedir que os

cavaleiros queiram abandonar a atividade. A ação do profissional de equitação

é mais efetiva ainda que a orientação e o acompanhamento de profissionais da

área da saúde e educação continuam necessários. 4. Paradesporto as

atividades de equoterapia voltam-se para o preparo a competições na

modalidade. Neste sentido, o praticante deve estar com boas condições de

montaria, podendo ter acesso a vários esportes equestres e participar de

provas adaptadas. A ação do profissional de equitação é mais intensa, mas,

assim como nos outros tipos de programa, é essencial a supervisão de

profissionais da área da saúde e educação.

Para Storcer, Marcia (2003) a equoterapia apresenta-se, como a

possibilidade de um trabalho compromissado, de fortalecimento da autoestima,

que leva a pessoa a se motivar e a participar mais efetivamente do processo

terapêutico. Conviver com o cavalo ensina a criança a tornar-se mais atenta e a

praticar a autoanálise para enfrentar suas dificuldades. O objetivo da

equoterapia é proporcionar ao praticante um desenvolvimento global de seu

ser, bem como sua integração na sociedade, respeitando suas limitações e

observando seu potencial de desenvolvimento.

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1.2 AUTISMO

Segundo Klin, Ami Em 1.943 , Leo Kanner descreveu, pela primeira vez,

11 casos do que denominou distúrbios autísticos do contacto afetivo. 5 desses

11 primeiros casos, havia uma "incapacidade de relacionar-se" de formas

usuais com as pessoas desde o início da vida. Kanner também observou

respostas incomuns ao ambiente, que incluíam maneirismos motores

estereotipados, resistência à mudança ou insistência na monotonia, bem com

os aspectos não usuais das habilidades de comunicação da criança, tais com o

a inversão dos pronomes e a tendência ao eco na linguagem (ecolalia). Kanner

foi cuidadoso ao fornecer um contexto de desenvolvimento para suas

observações. Ele enfatizou a predominância dos déficits de relacionamento

social, assim com o dos comportamentos incomum na definição da condição.

Durante os anos 50 e 60 do século passado, houve muita confusão sobre a

natureza do autismo e sua etiologia, e a crença mais comum era a de que o

autismo era causado por pais não emocionalmente responsivos a seus filhos (a

hipótese da "mãe geladeira"). Na maior parte do mundo, tais noções foram

abandonadas, ainda que possam ser encontradas em partes da Europa e da

América Latina. No início dos anos 60, um crescente corpo de evidências

começou a acumular-se, sugerindo que o autismo era um transtorno cerebral

presente desde a infância e encontrado em todos os países e grupos

socioeconômicos e étnico-raciais investigados. Um m arco na classificação

desse transtorno ocorreu em 1.978, quando Michael Rutter propôs um a

definição do autismo com base em quatro critérios: 1 ) atraso e desvio sociais

não só com o função de retardo mental; 2) problemas de comunicação,

novamente, não só em função de retardo mental associado; 3 )

comportamentos incomuns, tais com o movimentos estereotipados e

maneirismos; e 4) início antes dos 30 meses de idade.

Para Tuchman, Roberto (2009) o termo autismo, cunhado por Bleuler

para caracterizar os sintomas negativos e a alienação social de indivíduos que

sofriam de esquizofrenia, foi utilizado por Kanner e Asperger em 1943-1944, de

modo independente e quase simultâneo, para descrever crianças com

incapacidade do desenvolvimento e com uma singularidade caracterizada

como incapacidades do desenvolvimento e com uma singularidade 3

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caracterizada por profundo déficit de relacionamento interpessoal. Depois de

40 anos isso foi listado como tal no DSM (manual diagnóstico de transtornos

mentais).

Segundo Williams, Chris (2008) Autismo é um distúrbio do

desenvolvimento que normalmente surge nos primeiros três anos de vida da

criança, atinge a comunicação, interação social, imaginação e o

comportamento. Prossegue até a adolescência e a vida adulta. Lembrando que

não há padrão fixo na qual a síndrome se manifesta; não há idade

determinada, os sintomas e a gravidade podem variar.

Para Freire (2009) Transtorno Autista é um transtorno característico

invasivo do desenvolvimento definido pela presença de desenvolvimento

anormal e/ou comprometido que se manifesta antes da idade de três anos e

pelo tipo de funcionamento anormal em todas as três áreas: interação social,

comunicação e comportamento restrito e repetitivo. Sua prevalência é de 4 a

5:10.000, com predomínio em indivíduos do sexo masculino (3:1 ou 4:1), sendo

decorrente de uma vasta gama de condições pré, peri e pós-natal.

Fernandes, Fernanda (2009) afirma que o autismo infantil é um distúrbio

global de desenvolvimento que, por definição, envolve alterações severas e

precoces nas áreas de socialização, comunicação e cognição. Os quadros

resultantes são, em geral, severos e persistentes, com grandes variações

individuais.

Corrobora com a definição Alberto, José Francisco Gontan (2008) o

autismo é um distúrbio de comunicação severo acompanhado por aparente

falta de interação social. Tem início durante a infância e, frequentemente, pode

apresentar problemas de motricidade, de orientação espacial e funções

autônomas.

KLIN, Ami afirma que há um a variação notável na expressão de

sintomas no autismo. As crianças com funcionamento mais baixo são

caracteristicamente mudas por completo ou em grande parte, isoladas da

interação social e com realização de poucas incursões sociais. No próximo

nível, as crianças podem aceitar a interação social passivamente, mas não a

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procuram. Nesse nível, pode-se observar alguma linguagem espontânea. Entre

as que possuem grau mais alto de funcionamento e são um pouco mais velhas,

seu estilo de vida social é diferente, no sentido que elas podem interessar-se

pela interação social, mas não podem iniciá-la ou mantê-la de forma típica. O

estilo social de tais indivíduos foi denominado "ativo, mas estranho", no sentido

de que eles geralmente têm dificuldade de regular a interação social após essa

ter começado. As características comportamentais do autismo se alteram

durante o curso do desenvolvimento. Há um considerável potencial para

diagnósticos equivocados, especialmente nos extremos dos níveis de

funcionamento intelectual.

Um dos aspectos clínicos mais visíveis em autistas é o Déficit Social,

seguindo a idéia de Tuchman (2009), os prejuízos na interação recíproca é o

que diferencia o autismo de outros transtornos da comunicação e do

comportamento. Prejuízos na interação social podem se apresentar como

isolamento social ou comportamento social inapropriado, com uma ampla

extensão de prejuízos sociais recíprocos representados por uma série de

comportamentos, que incluem evitar o contato visual, não responder quando

chamado, não participar de atividades em grupos, não tomar consciência dos

outros, mostrar indiferença a afeições ou afeição inapropriada e ausência de

empatia social ou emocional. Uma visão reconhecidamente simplista do

desenvolvimento social complexo inclui três construtos aceitos, que, no

autismo, são defeituosos: a reciprocidade afetiva, a atenção articulada e a

“teoria da mente”. A reciprocidade afetiva representa a fase inicial da

comunicação social e torna-se evidente antes dos 6 meses de idade. É

caracterizada pela orientação mútua e pela troca de sinais emocionais entre

cuidador e criança. Essa reciprocidade manifesta-se na infância pelo uso do

contato visual direto e de gestos para focalizar a atenção no objeto ou no

evento de interesse e progride, à medida que chega a idade em que a criança

começa andar, para o contato visual prolongado e o ato de apontar, a fim de

chamar a atenção para um objeto ou evento de interesse. Mais tarde, ainda na

infância, a reciprocidade afetiva torna-se parte do nível pragmático da

linguagem e reflete-se na habilidade de manter conversações apropriadas para

a idade e de interpretar expressões emocionais e comportamentos de outras

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pessoas. A atenção articulada refere-se à capacidade individual de coordenar a

atenção com um parceiro social em relação a um mesmo objeto ou evento. Ela

começa a emergir em torno dos 6 meses de idade e é um dos fundamentos

iniciais e essenciais para o estabelecimento da comunicação social e da

cognição social em crianças. Comprometimentos da atenção articulada e da

orientação social diferenciam os bebês autistas entre aqueles que têm

desenvolvimento típico e os que apresentam retardo metal sem autismo. O

desenvolvimento da atenção articulada é um pré-requisito fundamental para a

aquisição inicial da linguagem. Acredita-se que essa atenção é um fator que

prediz, de modo confiável, a habilidade de linguagem concomitante. A teoria da

mente (TM), ou metacognição, refere-se à habilidade do indivíduo de

compreender que os outros possuem intenções mentais encobertas. Para

entender o estado inferior de outra pessoa, é preciso ser capaz de interpretar

expressões emocionais e comportamentos. Em geral, o indivíduo com autismo

de funcionamento elevado compreende o que a outra pessoa pensa, mas não

é capaz de inferir pistas sociais sutis a partir das expressões emocionais e do

comportamento. A difícil compreensão de que outros possuem crenças,

intenções e desejos é uma habilidade essencial que, quando deficiente, leva ao

comprometimento da interação social recíproca. A TM é um construto

neuropsicológico complexo, e os indivíduos com autismo, em especial os que

possuem habilidades cognitivas adequadas, podem ter bom desempenho em

tarefas básicas da TM, porem permanecem com dificuldades em tarefas

praticas e normalmente espontâneas, como interpretação da histórias

complexas. Vários investigadores sugeriam fortes ligações entre a atenção

articulada e a TM. O conceito de coerência central fraca, que tem sido

apresentado como contribuinte indireto para o déficit social no autismo propõe

que os indivíduos afetados têm dificuldade de integrar fontes de informação

diferentes em um todo coerente. Foi proposto, também, que a contribuição das

habilidades de controle executivo e da TM para os aspectos cognitivos e

linguísticos do autismo é distinta das informações da percepção social mais

fundamental, como aquelas comunicadas pelos olhos, pela face e pela voz.

Isso resulta no fato de que essa informação, usada na compreensão dos

estados mentais, pode estar mais intimamente ligada à deficiente reciprocidade

social no autismo.

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Vendo que são exatamente essas as dificuldades de nossos praticantes

no centro de equoterapia, autistas chegam para os atendimentos e consegue-

se notar que existe ainda uma barreira entre “autista/equoterapia”, uma

dificuldade em chegar e se comunicar com o mediador, dificuldade em se

comunicar com outras pessoas que estão no centro de equoterapia, dificuldade

em chegar e se aproximar do cavalo, e foi vendo essas dificuldades que

existem, que se buscou durante os atendimentos introduzir esses exercícios de

equitação na tentativa de motivar esses praticantes a praticar a equoterapia, e

também, proporcionar a eles esse prazer de montar seu cavalo sozinho e

conseguir conduzi-lo.

Para Freire (2004) o desenvolvimento da motricidade dos Autistas no

Recurso Equoterápico é altamente significativo e pode repercutir de forma

imediata nos hábitos de independência, sugerindo a necessidade de um

trabalho intensivo como forma de atingir também os aspectos afetivos, sociais

e cognitivos, por este motivo deve-se encorajar o praticante a obter

independência sobre o cavalo.

A utilização do cavalo no tratamento equoterápico, além da função cinesioterápica, produz importante participação no aspecto psíquico, uma vez que o indivíduo usa o animal para desenvolver e modificar atitudes e comportamentos (GAVARINI, 1997)

Jesus, Eliane Pardinho (2009) apud Rutter (1985) afirma que a

prevalência é quatro vezes maior em meninos do que em meninas e há uma

evidência que as meninas tendem a ser mais severamente afetadas.

Visto que esses praticantes necessitavam de algo que lhes

proporcionassem um pouco esse prazer de ter a independência sobre o cavalo

foi que introduzimos esses exercícios de equitação, demos um passo a mais

com esses praticantes e começamos a praticar o terceiro programa de

equoterapia, o pré-esportivo, onde procurei sempre suprir essas dificuldades

que encontro nesses autistas.

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1.3 EQUITAÇÃO

Precisamos agora entender um pouco sobre a equitação e seus

benefícios; Para Teixeira, Silvana (2013) A equitação, além de ser uma prática

esportiva, pode constituir-se em importante instrumento de educação e

formação de caráter dos jovens, desde que ministrada de forma didático-

pedagógica e por instrutor credenciado.

A equitação desenvolve o equilíbrio, a coordenação motora, a agilidade

e a destreza, conferindo um sentimento de força física e fazendo aumentar a

autoconfiança.

Santiago, Ana (2011) cita que o cavalo ao ser montado, uma das

principais características produzidas e transmitida ao praticante é uma série de

movimentos sequenciados e simultâneos, os quais resultam num movimento

tridimensional que assemelha o passo do cavalo à marcha humana. Este

movimento tridimensional propicia o desenvolvimento dos aspectos motores,

como a coordenação motora, a postura, o ritmo, a flexibilidade, o equilíbrio,

normalizando o tônus muscular, além de desenvolver os aspectos

psicopedagógicos e emocionais de forma descontraída, lúdica, em contacto

com a natureza, diferente dos ambientes encontrados em clínicas e

consultórios. Esse ambiente diferente de consultórios e diferente da rotina de

vida de um autista é que se quer explorar na pratica da equoterapia.

A equitação, praticada por pessoa portadora de deficiência física e, ou,

sensorial, sem contraindicação médica, busca não somente o efeito lúdico, mas

também uma forma de reabilitar pessoas. Pessoas portadoras de deficiência

física que praticam a equitação, dependendo da gravidade e da patologia.

Corrobora ainda com a ideia Filho, Luciano Pereira (2014) que a equitação é

um esporte que utiliza o cavalo como um instrumento de trabalho, exigindo a

participação do corpo inteiro do cavaleiro, de todos os músculos e de todas as

articulações. Sendo assim, a equitação pode servir de tratamento de apoio à

reabilitação física e mental, exige do cavaleiro a transferência constante do

equilíbrio natural do ser humano da parte superior do corpo para a parte inferior

do mesmo. O movimento e a mudança constante do equilíbrio fortalecem a

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musculatura e a coordenação. Associando este fortalecimento às outras

sensações provocadas pelo corpo do cavalo, melhoram a integração

sensório/motora e a consciência do próprio corpo.

Sabemos que a equitação ao ser praticada pode proporcionar ao

cavaleiro muitos benefícios, entre eles temos: equilíbrio, coordenação motora,

fortalecimento muscular, melhora da auto confiança, independência, entre

outros; então, foi seguindo esse pensamento que podemos acreditar que a

equitação pode trazer para esses praticantes autistas esses benefícios, cavalo

ao ser montado exige do cavaleiro como um todo, ao estar sentado sobre o

lombo do cavalo cria-se ali uma relação, um contado enorme entre

cavalo/cavaleiro é exigido quando se monta um cavalo, já podemos ai mesmo

então acreditar que tem benefícios essa equitação para o praticante. Ao estar

com as rédeas nas mãos, e ter um total domínio sobre o animal temos esse

autista então com uma independência ao estar realizando as atividades

propostas. Como um todo, e nesse conjunto é que vamos verificar se esses

exercícios estão sendo um motivador para os autistas praticarem a

equoterapia.

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2 OBJETIVOS

Geral: Verificar se a intervenção em Equoterapia utilizando exercícios com

base de equitação com ênfase no manejo com as rédeas pode ser motivador

para o praticante com autismo.

Específico: Coletar e analisar dados pós à aplicação dos exercícios com base

em equitação com ênfase no manuseio das rédeas na prática da Equoterapia

em praticantes com autismo.

Aplicar o programa de exercícios com base em equitação com ênfase no

manuseio das rédeas na pratica da Equoterapia em crianças autistas.

3 MATERIAIS E METODOS

A pesquisa foi realizada no Centro Equestre Gallope, situado na Rua Via

Veneza nº 1950, Campo Largo-PR. Foram selecionados quatro alunos que já

participavam de um programa de Equoterapia com diagnóstico de Autismo,

todos do sexo masculino, com idade média de 10 anos, e poderiam fazer parte

do 3º Programa de Equoterapia (pré-esportivo). Após a aplicação dos

exercícios de equitação, que foram aplicados durante oito sessões, os

responsáveis por esses praticantes responderam a um questionário sobre

motivação na Equoterapia. (em anexo).

Os alunos praticavam da Equoterapia uma vez por semana durante

trinta minutos, sempre atendidos individualmente, totalizando 8 atendimentos,

os praticantes montaram sempre o mesmo cavalo, utilizando sela do tipo

inglesa, rédeas nas mãos e os cavalos com bridões. As atividades eram

sempre realizadas dentro de um redondel, por ser um espaço menor, coberto,

focar mais a atenção do praticante, melhor segurança e para uma melhor

comunicação instrutor/praticante. Os exercícios foram sempre aplicados pela

mesma pessoa com todos os praticantes.

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Durante cada sessão eram realizados exercícios básicos de equitação

como passo e trote, meia volta, trote elevado, trote sentado, alto e recuo,

lembrando sempre que os exercícios eram realizados no sentido horário e anti

horário, buscando sempre a concentração, equilíbrio, auto controle, calma,

melhora do coordenação motora e motivação. As instruções ao praticante

sempre são verbalizadas, sempre repetidas no mínimo duas vezes, e também

mostradas se necessário, sempre foi preciso ter bastante cuidado durante e

clareza durante as explicações dos exercícios.

4.RESULTADOS

Analisando os questionários aplicados aos responsáveis, o que se pode notar é

que obtive todas as respostas positivas. Todos os responsáveis, cada um de

uma maneira diferente, relatou que ficou muito notável que os praticantes estão

vindo para a equoterapia mais animados e motivados, com vontade de montar

no seu cavalo, com vontade de “treinar”, fazer os exercícios, acertar os

exercícios propostos e aprender mais sobre o animal.

Alguns relataram até que seus filhos ficam perguntando em casa, ansiosos

para que chegue o dia de irem à equoterapia.

5 DISCUSSÃO

Durante a pratica dos atendimentos deu para notar que os alunos se

sentem confortáveis e motivados cada vez mais a praticar a equoterapia,

devido à independência e controle que o cavaleiro tem sobre seu cavalo.

Observou-se também que os praticantes se mostram interessados e consegue

realizar os exercícios propostos, a maneira como foram passados os

exercícios, sempre explicando com calma e com clareza, repetindo varias

vezes a mesma coisa e às vezes até mostrando a pé o que o praticante deveria

fazer.

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Visto que um cavalo ao ser montado e guiado necessita e exige muito do

corpo do seu cavaleiro como um todo, segundo Filho, Luciano Pereira (2014) o

movimento e a mudança constante do equilíbrio fortalecem a musculatura e a

coordenação, associando este fortalecimento às outras sensações provocadas

pelo corpo do cavalo, melhora a integração sensório motora e a consciência do

próprio corpo. Isso pode explicar esse vínculo que o praticante cria com o

cavalo, e é necessário esse mínimo contato para que o cavaleiro consiga

dominar seu cavalo, sendo assim, já temos ai uma aquisição na área social

com esse praticante.

A Equitação caracteriza-se também como sendo uma Atividade Física

Adaptada, para Vatavuk (1996) essa atividade favorece o desenvolvimento das

habilidades motoras, proporcionando o desenvolvimento das suas capacidades

físicas, cognitivas e sensoriais, permite ainda, a exploração do meio físico, a

melhoria na condição física, orientação espacial, autonomia e independência

para a realização das atividades da vida diária; Isso pode também estar

contribuindo nesse trabalho para afirmar novamente que a equitação esta

trazendo essa independência e essa autonomia aos nossos praticantes não só

durante a pratica da atividade física, mas também nas atividades de vida diária;

não sendo um dos nossos objetivos do trabalho, mas vale a pena ressaltar que

isso também é de muita importância, pois além de se conseguir benefícios com

os autistas durante a pratica da equoterapia, a longo prazo busca-se repercutir

também nas suas atividades de vida diária, no seu comportamento em casa e

com a sociedade, acredito que esse seja um objetivo a longo prazo de todo

mediador que esteja trabalhando com autistas.

Seguindo a ideia desse mesmo autor, vemos que para conseguir com

que um autista te entenda e consiga realizar o que esta sendo proposto a ele, é

necessário que já se conheça esse praticante antes, lembrando que os

praticantes já participavam da equoteapia, assim o equitador pode também

aproveitar e explorar o potencial de cada praticante, importante que se saiba

como falar, como explicar, como mostrar que ele acertou como corrigir e como

deixá-lo motivado a fazer essa atividade para que também seja prazeroso para

o autista estar fazendo esses exercícios.

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O próprio fato de o praticante autista estar seguindo as orientações do

equitador, estar conseguindo realizar as atividades que o equitador propõe,

isso já é uma relação social muito benéfica para uma criança autista, já que na

sua experiência de vida diária dificilmente ele tem uma relação assim.

Para Tuchman, R. (2009) diz que os melhores tipos de intervenções

para os autistas são elaborados com a intenção de alcançar estes dois

objetivos: 1- ajudar os indivíduos com esse transtorno a adquirir habilidades

funcionais e a concretizar seu potencial adequado. 2- reduzir a rede de

comportamentos mal-adaptativos que podem interferir no funcionamento

adaptativo. Com a realização desses exercícios de equitação buscamos

também esses objetivos, sempre buscando que o praticante adquira

habilidades funcionais e concretizar uma boa relação no setting terapêutico.

A pesquisa foi realizada com os pais respondendo o questionário sobre

a motivação do filho (a) na equoterapia, analisando as respostas e também

observando os pais, verificou-se que os pais também ficam mais motivados ao

verem seus filhos conseguindo ter independência ao montar o cavalo, ao ver

seu filho guiando o cavalo sozinho, e essa motivação dos pais também é

importante para os autista, ver seu filho conseguir realizar uma atividade

também melhora autoestima e qualidade de vida de seus pais, como diz

Fonseca (2004): a equoterapia promove a adaptação afetiva do indivíduo ao

meio, proporcionando autoconfiança, estimulando a comunicação e a

socialização e melhorando a qualidade de vida não só da criança, mas também

da família.

Ressalto ainda que esses praticantes do estudo já participavam da

equoterapia, então já tinham um contato com o cavalo há algum tempo, já

sabiam que ali no setting terapêutico existem regras a serem cumpridas, metas

a serem alcançadas e uma proposta aos praticantes. Clercq, Hilde (2005)

afirma que esse contato inicial com o animal deve ser muito cauteloso,

necessitando de repetidas explicações, explorando ao máximo o convívio

cavalo-praticante, mostrando semelhanças entre o animal e o praticante, ou

seja, integrar o praticante a essa nova prática. Essa cautelosa aproximação do

praticante autista é de extrema importância, e indispensável, pois uma coisa

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que parece simples para qualquer outra pessoa como acariciar e montar um

cavalo, para um autista acaba sendo um grande desafio tornando-se uma

experiência nova que exige muito do praticante.

6 CONCLUSÃO

Analisando os resultados desse estudo e entendendo todos os conceitos

nele citados, podemos concluir então, que a os exercícios de equitação com

ênfase no manuseio das rédeas mostrou-se um motivador para os autistas

praticarem a equoterapia, vendo que o questionário tem uma visão da família

sobre esse praticante.

A forma como foi aplicada esses exercícios de equitação aos autistas

teve sim um resultado positivo, a equitação e os exercícios exigiram que os

praticantes tivessem um bom domínio sobre seu cavalo, um bom equilíbrio,

postura, coordenação motora e também uma independência, pois, o cavalo

estava sobre domínio do cavaleiro, no caso o autista. Ressaltando que os

benefícios como: equilíbrio, independência, postura, a coordenação motora

foram observados durante a prática dos exercícios e durante a prática da

equoterapia.

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7 ANEXOS

ANEXOS

QUESTIONÁRIO

Aluno: __________________________________ Idade:_____

Disgnóstico: ________________________

Responsável: _______________________________________________

1. Seu filha (a) demonstra resistência ao vir na Equoterapia ?

Sim ( ) Não ( )

2. Os atendimentos estão sendo suficientemente motivador ?

Sim ( ) Não ( )

3. Você observa seu filho sair dos atendimentos feliz?

Sim ( ) Não ( )

4. Você acha que os exercícios de equitação influenciaram seu filho (a) a se motivarem a vir para a Equoterapia ?

Sim ( ) Não ( )

5. Você acha que seu filho (a) sente-se mais independente ao estar conduzindo o cavalo sozinho ?

Sim ( ) Não ( )

6. Quais outras atividades seu filho (a) realiza?

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______________________________________________________________________________________________________________________________

7. Você notou diferenças sócias no seu filho (a) depois da realização das atividades? Se sim, quais?

Sim ( ) Não ( )

______________________________________________________________________________________________________________________________

8. Você nota diferença no comportamento do seu filho (a) em casa após a equoterapia? Se sim, quais?

Sim ( ) Não ( )

______________________________________________________________________________________________________________________________

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