exercicio economia

19
INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO – ISEG – CURSO PROF. GERALDO GÓES Av. W 3 Sul, Quadra 509, Fone: 443-3691 Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha Olá Pessoal, Hoje disponibilizo para vocês coletânea de exercícios sobre Modelo Keynesiano Simples (MKS), de acordo com o tópico 2 do conteúdo programático do AFRF/PAT/2003, a seguir transcrito: 2. Macroeconomia keynesiana. Hipóteses básicas da macroeconomia keynesiana. As funções consumo e poupança. Determinação da renda de equilíbrio. O multiplicador keynesiano. Os determinantes do investimento. Em relação a esse tópico, recomendo a leitura dos capítulos de um dos seguintes livros, devido ao fato desses livros fornecerem uma explicação mais direta e didática ao concursando. MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.: 1998. (Capítulos 8 e 9). VASCONCELLOS, Marco A. S. de.; LOPES, Luiz M. Manual de macroeconomia: nível básico e nível intermediário. São Paulo: Atlas, 1998. (Capítulo 4) VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério das. Introdução à economia. 6ª edição. São Paulo: Frase, 2000 (Capítulo 10) GÓES, Geraldo S. Economia Avançada. Brasília: Vestcon, 2000 Nesta bateria de exercícios, porém, não há necessidade de resolverem os exercícios relacionados ao Modelo de Kalecki, pois esse tópico não está previsto no edital. Mas fica a proposta de resolução dos exercícios sobre o Modelo de Kalecki caso esse tema começar a ser cobrado nos próximos concursos públicos. Cabe lembrar que Keynes não foi o único autor a desenvolver o princípio da demanda efetiva e mostrar as limitações impostas pela demanda. O economista 1

Upload: dario-marx-pereira

Post on 09-Nov-2015

234 views

Category:

Documents


7 download

DESCRIPTION

macroeconomia exercicio

TRANSCRIPT

Ol Pessoal,

11INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTO ISEG CURSO PROF. GERALDO GES

Av. W 3 Sul, Quadra 509, Fone: 443-3691

Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha

Ol Pessoal,

Hoje disponibilizo para vocs coletnea de exerccios sobre Modelo Keynesiano Simples (MKS), de acordo com o tpico 2 do contedo programtico do AFRF/PAT/2003, a seguir transcrito:

2. Macroeconomia keynesiana. Hipteses bsicas da macroeconomia keynesiana. As funes consumo e poupana. Determinao da renda de equilbrio. O multiplicador keynesiano. Os determinantes do investimento.

Em relao a esse tpico, recomendo a leitura dos captulos de um dos seguintes livros, devido ao fato desses livros fornecerem uma explicao mais direta e didtica ao concursando.

MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A.: 1998. (Captulos 8 e 9).

VASCONCELLOS, Marco A. S. de.; LOPES, Luiz M. Manual de macroeconomia: nvel bsico e nvel intermedirio. So Paulo: Atlas, 1998. (Captulo 4)

VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvrio das. Introduo economia. 6 edio. So Paulo: Frase, 2000 (Captulo 10)

GES, Geraldo S. Economia Avanada. Braslia: Vestcon, 2000

Nesta bateria de exerccios, porm, no h necessidade de resolverem os exerccios relacionados ao Modelo de Kalecki, pois esse tpico no est previsto no edital. Mas fica a proposta de resoluo dos exerccios sobre o Modelo de Kalecki caso esse tema comear a ser cobrado nos prximos concursos pblicos. Cabe lembrar que Keynes no foi o nico autor a desenvolver o princpio da demanda efetiva e mostrar as limitaes impostas pela demanda. O economista polons Mikail Kalecki chegou a concluses semelhantes a keynes, com base em um referencial distinto (os trabalhos de Kalecki datam do incio da dcada de 1930, onde j formula seu princpio da demanda efetiva, sendo, nesse sentido, anterior a Keynes).

Um forte abrao e at o nosso prximo encontro.

Serginho.

Teoria da Determinao da Renda: Modelo Keynesiano Simples (MKS) e Modelo de Kalecki

Questes de Concursos Pblicos e do Provo do MEC

01 - (ESAF/AFRF-2000) - Considere as seguintes informaes para uma economia hipottica, num determinado perodo de tempo, em unidades monetrias:

Consumo autnomo = 100;

Investimento agregado = 150;

Gastos do governo = 80;

Exportaes = 50;

Importaes = 30.

Pode-se ento afirmar que,

a)Se a propenso marginal a consumir for 0,8, a renda de equilbrio ser de 1700

b)Se a propenso marginal a poupar for 0,3, a renda de equilbrio ser de 1700

c)Se a propenso marginal a consumir for de 0,6, a renda de equilbrio ser de 1730

d)Se a propenso marginal a consumir for 0,7, a renda de equilbrio ser de 1800

e)Se a propenso marginal a poupar for 0,2, a renda de equilbrio ser de 1750

02 - (ESAF/Gestor Governamental/2002) - A relao entre crescimento e variaes na taxa de desemprego conhecida como:

a) Lei de Wagner

b) Lei de Okun

c) Lei de Walras

d) Lei de Say

e) Lei de Gresham

03 - (ESAF/Gestor Governamental/2002) - A demanda real de moeda expressa pr (M / P) = 0,3 Y 40 r, onde Y representa a renda real e r a taxa de juros. A curva IS dada pr Y = 600 800 r, a renda real de pleno emprego 400, enquanto o nvel de preos se mantm igual a 1. Indique o valor da oferta de moeda necessria para o pleno emprego.

a) 80

b) 90

c) 100

d) 110

e) 120

04 - (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/2002) - Com relao ao multiplicador keynesiano, correto afirmar que:

a) se a propenso marginal a consumir for igual propenso marginal a poupar, o seu valor ser igual a um.

b) numa economia fechada, seu valor depende da propenso marginal a poupar, pode ser menor do que um e s vlido para os gastos do governo.

c) numa economia aberta seu valor depende da propenso marginal a consumir e importar, pode ser negativo e vale apenas para os gastos do governo e exportaes autnomas.

d) numa economia fechada, seu valor depende da propenso marginal a poupar, no pode ser menor do que um e vale para qualquer componente dos denominados gastos autnomos agregados.

e) seu valor para uma economia fechada necessariamente menor do que para uma economia aberta.

05 - (ESAF/AFRF 2002) - Considere os seguintes dados:

C = 500 + c.Y

I = 200

G = 100

X = M = 50

onde:

C = consumo;

c = propenso marginal a consumir;

I = investimento;

G = gastos do governo;

X = exportaes;

M = importaes.

Com base nestas informaes, correto afirmar que:

a) se a renda de equilbrio for igual a 2.500, a propenso marginal a poupar ser igual a 0,68.

b) se a renda de equilbrio for igual a 1.000, a propenso marginal a consumir ser maior que a propenso marginal a poupar.

c) se a renda de equilbrio for igual a 2.000, a propenso marginal a consumir ser igual a 0,5.

d) se a renda de equilbrio for igual 1.600, a propenso marginal a consumir ser igual a propenso marginal a poupar.

e) no possvel uma renda de equilbrio maior que 2.500.

06 - (ESAF/Analista de Comrcio Exterior/1998) - Para uma economia fechada, os dados das contas nacionais so:

Y=5000 (produto agregado)

G=1000 (gastos do governo)

T=1000 (total de impostos)

C=250+0.75(Y-T) (consumo do setor privado)

I=1000-50r (investimentos, sendo r a taxa de juros)

Para esta economia, a taxa de juros de equilbrio ser dada por:

a)5%

b)7.5%

c)10%

d)15%

e) 17.5%

07 - (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/2002-Cincia Poltica) Keynes compartilha com os neoclssicos a concepo de que os mecanismos de mercado so capazes de assegurar, a qualquer nvel de demanda global, uma eficiente estrutura produtiva.

08 (ESAF/AFCE-CE/TCU 2002)- Com base no multiplicador keynesiano numa economia fechada, incorreto afirmar que:

a) se a propenso marginal a poupar for igual a 0,4, ento o valor do multiplicador ser de 2,5.

b) na possibilidade de a propenso marginal a poupar ser igual propenso marginal a consumir, o valor do multiplicador ser igual a 1.

c) se a propenso marginal a consumir for menor do que a propenso marginal a poupar, ento o multiplicador ser necessariamente menor do que 2.

d) seu valor tende a ser maior quanto menor for a propenso marginal a poupar.

e) o seu valor nunca pode ser negativo.

09 (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal Poltica Econmica/2002) A anlise do consumo, da poupana e do investimento, variveis macroeconmicas bsicas, permite o entendimento da determinao da renda e do produto de equilbrio. A respeito dessas variveis, julgue os itens a seguir.

1. De acordo com a viso keynesiana do consumo, as propenses mdia e marginal a consumir aumentam quando a renda se eleva.

2. Quando a produtividade marginal do capital excede o custo do capital, as empresas tendem a reduzir o estoque de capital, contraindo, assim, o investimento lquido.

3. Quando o investimento autnomo aumenta, a produo de equilbrio aumentar medida que a propenso marginal a poupar for menor.

10- (ESAF/AFPS 2002) - Considere as seguintes informaes:

C = 100 + 0,7Y

I = 200

G = 50

X = 200

M = 100 + 0,2Y,

onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = gastos do governo; X = exportaes; M = importaes. Com base nessas informaes, a renda de equilbrio e o valor do multiplicador so, respectivamente:

a) 900 e 2

b) 1.050 e 1,35

c) 1.000 e 1,5

d) 1.100 e 2

e) 1.150 e 1,7

11 (ESAF/Analista do Bacen/2002) - Considere

C = 100 + 0,8Y

I = 300

G = 100

X = 100

M = 50 + 0,6Y

Onde:

C = consumo agregado;

I = investimento agregado;

G = gastos do governo;

X = exportaes; e

M = importaes.

Supondo um aumento de 50% nos gastos do governo, pode-se afirmar que a renda de equilbrio sofrer um incremento de, aproximadamente:

a) 60,1 %

b) 15,2 %

c) 9,1 %

d) 55,2 %

e) 7,8 %

12 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Considere a seguinte equao:

Y = C + I + G + (X - M),

onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; e G = os gastos do governo. Com base nestas informaes, podemos afirmar que:

a) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = saldo do balano de pagamentos em transaes correntes

b) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = dficit na balana comercial

c) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = supervit na balana comercial

d) se Y = Produto Nacional Bruto, (X - M) = saldo total do balano de pagamentos

e) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = exportaes menos importaes de bens e servios no fatores

13 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Com relao ao conceito de multiplicador do modelo de determinao da renda, incorreto afirmar que:

a) se a propenso marginal a consumir for igual a propenso marginal a poupar, o valor do

multiplicador ser igual a 2.

b) em uma economia fechada e sem governo, se a propenso marginal a consumir for de 0,1, um aumento nos investimentos resulta em um aumento mais do que proporcional da renda.

c) em uma economia fechada e sem governo, quanto mais prximo de zero estiver a propenso marginal a poupar, menor ser o efeito de um aumento dos investimentos sobre a renda.

d) o multiplicador da renda numa economia fechada maior do que em uma economia aberta.

e) quanto maior for a propenso marginal a poupar, menor ser o valor do multiplicador.

14 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Considere os seguintes dados:

C = 50 + 0,75Y

I = 200

G = 50

X = 70

M = 20

onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = gastos do governo; X = exportaes; e M = importaes. Com base nestas informaes, podemos afirmar que:

a) um aumento de 10% na propenso marginal a consumir resultar em um aumento de aproximadamente 42,857% na renda de equilbrio.

b) um aumento de 12% na propenso marginal a consumir resultar em um aumento exato de 40% na renda de equilbrio.

c) um aumento de 15% na propenso marginal a consumir resultar em um aumento exato de 35% na renda de equilbrio.

d) um aumento de 20% na propenso marginal a consumir resultar em um aumento de aproximadamente 41,075% na renda de equilbrio.

e) um aumento de 25% na propenso marginal a consumir resultar em um aumento exato de 39% na renda de equilbrio.

15 (Provo de Economia/1999) - A crtica ao pensamento mercantilista e s suas implicaes protecionistas em poltica econmica foi um dos pontos de partida da Economia Poltica de Adam Smith. Keynes, no entanto, no captulo 23 da Teoria Geral, buscou recuperar o legado mercantilista. Seu argumento para faz-lo era a(o):

(A) importncia do ouro como meio de entesouramento pelos comerciantes que o detm.

(B) importncia dos superavits na Balana Comercial como componente positivo na reduo da taxa de juros e no incremento da demanda efetiva.

(C) argumento de que as tarifas protecionistas sempre aumentam os salrios reais e o consumo dentro da zona protegida.

(D) argumento de que as indstrias nascentes s prosperam se forem isoladas da concorrncia internacional.

(E) argumento de que o incremento das exportaes o nico meio de estimular o desenvolvimento econmico em economias estagnadas.

16 (Provo de Economia/1999) - A revoluo keynesiana concebida a partir da Teoria Geral, publicada em 1936, contm vrias frentes de crtica s formulaes do pensamento neoclssico ento dominante, entre as quais podem-se incluir a(o):

(A) relao entre poupana e crescimento da renda, a teoria da demanda por moeda e o equilibrio no mercado de trabalho.

(B) relao entre poupana e crescimento da renda, o papel dos bancos e a lei dos rendimentos decrescentes do capital.

(C) teoria da demanda por moeda, a funo de oferta agregada e a relao entre poupana e investimento.

(D) distino entre risco e incerteza, a produtividade marginal decrescente do trabalho e a tendncia do capital de se converter de fator abundante em fator escasso.

(E) equilbrio no mercado de trabalho, a funo de oferta agregada e a eficincia marginal do capital.

17 (Provo de Economia/1999) -Numa economia fechada e sem governo, o nvel do Produto encontra-se em equilbrio quando o(a):

(A) consumo igual poupana.

(B) consumo menor que a poupana.

(C) poupana igual ao investimento.

(D) poupana menor que o investimento.

(E) poupana maior que o investimento.

18 (Provo de Economia/1999) -Dada a funo consumo C = cY, onde C o Consumo e Y, a Renda, o coeficiente c __________________ , e o multiplicador __________________ .

(A) maior do que 1 menor do que 1.

(B) maior do que 1 maior do que 1.

(C) maior do que 1 igual a 1.

(D) varia entre 0 e 1 menor do que 1.

(E) varia entre 0 e 1 maior do que 1.

19 (Provo do MEC 2003) - O grfico abaixo representa uma economia na qual vigora o modelo keynesiano simplificado. A demanda agregada (DA) dada pela soma dos gastos em Consumo (C) e Investimento (I) do setor privado e do Governo (G).

Caso o governo decida reduzir seus gastos, pode-se afirmar que o produto nacional

(A) sofrer uma elevao mais do que proporcional.

(B) sofrer uma elevao de mesma magnitude.

(C) sofrer uma reduo de mesma magnitude.

(D) sofrer uma reduo mais do que proporcional.

(E) no sofrer variao.

20 (Provo do MEC 2003) - Segundo a Teoria da Preferncia pela Liquidez de Keynes, o motivo especulativo uma das principais razes para a demanda de moeda. De acordo com o motivo especulativo, a demanda pr moeda

(A) no est relacionada taxa de juros.

(B) no est relacionada ao grau de incerteza.

(C) est inversamente relacionada taxa de juros.

(D) est inversamente relacionada ao grau de incerteza.

(E) s est relacionada ao volume de transaes de uma economia.

21 (Provo do MEC 2003) - Observe a equao abaixo, formulada por Michal Kalecki.

, sendo 0