exercício aula 1 a 12

14
Processual Civil I Aula 1 1ª Questão. Clara, argentina casou-se com Jhon, cidadão norte-americano, em Orlando na Flórida. Passados dois anos fixaram residência e domicílio no Brasil. Clara abandona o lar conjugal e volta para Orlando, onde passa a residir com os seus pais. Jhon procura um advogado no Brasil, onde manteve domicílio, contratando-o para promover o divórcio. a) O divórcio deve ser promovido na Justiça do Brasil? Fundamente a resposta. R: Não, a justiça brasileira será incompetente uma vez que o art. 88 CPC delimita que a justiça brasileira é competente no Distrito Federal. b) Teria aplicação, no caso, o art. 88, II do CPC? Explique. R: Não, o local dodivorcio deverá ser realizado no local onde foi celebrado o casamento. 2ª Questão ? Objetiva Em razão da Emenda Constitucional nº 45/2004, se um ex-empregado pretender ingressar com ação de revisão de benefício previdenciário e ação de indenização por danos morais decorrentes de acidente de trabalho, deverá propor sua ação na seguinte conformidade: a) ambas poderão ser propostas na Justiça do Trabalho, trazendo como litisconsorte necessário o ex-empregador e o INSS, pois a competência é absoluta desse juízo; b) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra de competência é absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação de revisão de benefício, mas não tem para a ação de indenização por dano moral e acidentária; c) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação decorrente do acidente, onde postula dano moral, mas não tem competência para a de revisão de benefício que deve ser intentada em face do ex-empregador; X d) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do Trabalho tem competência para a ação de dano moral, acidentária, onde postula o autor dano moral, mas não tem para a de revisão de benefício, que deve ser promovida em face do INSS, podendo o empregador ingressar nessa relação processual como assistente simples. Letra D

Upload: cmoyses

Post on 17-Oct-2015

3.087 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Processual Civil IAula 11 Questo. Clara, argentina casou-se com Jhon, cidado norte-americano, em Orlando na Flrida. Passados dois anos fixaram residncia e domiclio no Brasil. Clara abandona o lar conjugal e volta para Orlando, onde passa a residir com os seus pais. Jhon procura um advogado no Brasil, onde manteve domiclio, contratando-o para promover o divrcio.a) O divrcio deve ser promovido na Justia do Brasil? Fundamente a resposta.R: No, a justia brasileira ser incompetente uma vez que o art. 88 CPC delimita que a justia brasileira competente no Distrito Federal. b) Teria aplicao, no caso, o art. 88, II do CPC? Explique.R: No, o local dodivorcio dever ser realizado no local onde foi celebrado o casamento.2 Questo ? ObjetivaEm razo da Emenda Constitucional n 45/2004, se um ex-empregado pretender ingressar com ao de reviso de benefcio previdencirio e ao de indenizao por danos morais decorrentes de acidente de trabalho, dever propor sua ao na seguinte conformidade:a) ambas podero ser propostas na Justia do Trabalho, trazendo como litisconsorte necessrio o ex-empregador e o INSS, pois a competncia absoluta desse juzo;b) dever ingressar com duas aes distintas, pois a regra de competncia absoluta, sendo que a Justia do Trabalho tem competncia para a ao de reviso de benefcio, mas no tem para a ao de indenizao por dano moral e acidentria;c) dever ingressar com duas aes distintas, pois a regra de competncia absoluta, sendo que a Justia do Trabalho tem competncia para a ao decorrente do acidente, onde postula dano moral, mas no tem competncia para a de reviso de benefcio que deve ser intentada em face do ex-empregador;X d) dever ingressar com duas aes distintas, pois a regra de competncia absoluta, sendo que a Justia do Trabalho tem competncia para a ao de dano moral, acidentria, onde postula o autor dano moral, mas no tem para a de reviso de benefcio, que deve ser promovida em face do INSS, podendo o empregador ingressar nessa relao processual como assistente simples.

Letra D

AULA 21 ngela veio a falecer na cidade de Florianpolis, no estado de casada, com trs filhos. Seus bens esto situados na comarca aonde ngela veio a falecer. O cnjuge sobrevivente e dois filhos tem domiclio em Florianpolis e um deles na cidade de Cricima. Todos so maiores e capazes. O inventrio foi aberto na cidade de Cricima, sob forma de arrolamento, onde ficou definida a partilha amigvel celebrada pelos herdeiros, com a prova de quitao dos tributos relativos aos bens do esplio, postulando-se a homologao, de plano, pelo Juiz.Indaga-se:a) H afronta a regra de competncia definida no art. 96 do CPC? Explique.R: Houve violao do art. 96 CPC, pois o arrolamento deveria ter sido feito no foro do domicilio do autor da herana.b) A incompetncia, se existente absoluta ou relativa? Justifique.R: Competncia relativa que tem haver com competncia territorial.2 Questo ObjetivaEm relao competncia, afigura-se correto afirmar, EXCETO:a) a ao em que o incapaz for ru processa-se no domiclio de seu representante;b) a competncia em razo do valor e de foro pode ser modificada por conveno das partes, o que no pode ocorrer com a competncia em razo da hierarquia;c) a continncia entre duas ou mais aes ocorre sempre que h identidade quanto s partes, e causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras;X d) declarada a incompetncia absoluta, todos os atos praticados no processo so alcanados pela nulidade;e) o Ministrio Pblico ouvido em todos os conflitos de competncia, sendo parte naqueles em for o suscitante.Resposta: Letra D Art. 113 pargrafo 2 CPC

Aula 31 Joo promove ao de conhecimento em face de Geraldo. Na inicial postula a cobrana de um crdito constante de documento de confisso de dvida, com preenchimento de todos os requisitos legais. No curso do processo, Joo cede o crdito a Cleber. O cessionrio postula o seu ingresso no processo. O Juiz determina a oitiva do ru da ao, que no concorda com o pleito do cessionrio.Indaga-se:a) Pode o ru recusar o ingresso no processo do cessionrio? Fundamente.R: Sim pode, com base no art. 42 CPC. O art. 42 CPC, trata da legitimidade das partes quando houver alienao da coisa litigiosa ou do direito litigioso titulo particular feito entre vivos, firmando o principio da inalterabilidade ressalvada, a hiptese de consentimento da parte contrria paragrafo 1 do citado artigo, admitindo no paragrafo 2 o ingresso do adquirente concessionrio como assistente do alienante ou do cedente. Assim pode o ru recusar o ingresso do cessionrio.b)A sentena que julgar improcedente o pedido do autor vincula o cessionrio quanto aos seus efeitos. Fundamente.R: Sim, Paragrafo 3 art. 43, vincula sim, excepcionalmente quem no parte do processo submete-se ao efeito da coisa julgada.2 Questo.Verificando a incapacidade processual o juiz:a) sem suspender o processo, marcar prazo para ser sanado o defeito;b) promover a extino do processo na forma do art. 267, VI do CPC;X c) suspendendo o processo, marcar prazo razovel para ser sanado o defeito. No sendo cumprido o despacho do juiz, se a providncia couber ao ru, reputar-se- revel:d) nomear curador especial;e) suspender o processo, aguardando o pronunciamento da parte interessada pelo prazo de 1 (um) ano, aps o que o processo ser extinto.

Letra C

Aula 41 QUESTO. Joo e Jos envolveram-se em um acidente de trnsito vindo a colidir e derrubar um poste de iluminao pblica. O Municpio promove ao em face dos envolvidos no acidente de trnsito, formando no plo passivo um litisconsrcio entre Joo e Jos.Indaga-se:a) Agiu corretamente o autor da ao, demandando os envolvidos no acidente de trnsito? Justifique.R: Sim, segundo art. 46 inciso I CPC. Sim o Municipio agiu corretamente no momento que ajuizou a ao.b) Forma no plo passivo da relao processual um litisconsrcio necessrio? Justifique.R: No, trata-se de um litisconsrcio facultativo, que facultado parte. Trata-se do litisconsrcio simples, pois a deciso no ser igual para ambos.Quanto forma facultativo.Quanto ao tratamento simples.2 QUESTO Objetiva. Considere as seguintes afirmaes:I ?havendo litisconsrcio necessrio o juiz ordenar ao autor que promova a citao de todos os litisconsortes no prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo;II ?ser unitrio o litisconsrcio necessrio quando o Juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes;III ?no pode o juiz limitar o litisconsrcio facultativo quando ao nmero de litigantes;IV ?os litisconsortes s podero promover o andamento do processo em conjunto, sendo vedados atos isolados;V ?saldo disposio em contrrio, os litisconsortes sero considerados em suas relaes com a parte adversa como litigantes distintos, de modo que o reconhecimento da prescrio ou da decadncia em relao a um no impe a mesma soluo em relao aos demais. Sobre litisconsrcio so corretas as assertivas: X a) I, II e V;b) II, IV e V;c) III, IV e V;d) I, III e IV;e) II, IV e V Letra AAula 51 QUESTO.Paulo co-fiador de Joo em contrato celebrado com Mrio. Mrio promove ao de cobrana em face de Paulo, que no prazo da contestao chama ao processo Slvio, fiador solidrio.Indaga-se:a) Forma litisconsrcio necessrio no plo passivo entre Paulo e Slvio? Justifique.R: A Lei no obriga a formao do litisconsrcio neste caso. No caso em questo o litisconsrcio facultativo.b) Trata de modalidade de interveno de terceiro voluntria? Justifique.R: No, porque provocada2 QUESTO ? Objetiva. caso de denunciao da lide:a) quando se est diante de litisconsrcio necessrio;b) quando, sendo devedor acionado, denuncia o fiador; ( X ) c) quando aquele que estiver obrigado pela lei ou contrato denunciado a assegurar a obrigao;d) quando sendo acionado o detentor, esse denuncia o proprietrio ou o possuidor.

Letra C

Aula 61a Questo.Bernardo promove ao de conhecimento em face de Francisco para postular indenizao por dano moral, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Citado regularmente, o ru alega que o valor do dano moral deve ser fixado pelo juiz, no cabendo ao autor formular pedido certo, no caso. Ouvido o autor este pediu a aplicao da regra processual contida no art. 126 do CPC.INDAGA-SE:a) Tem razo o ru na sua contestao?Explique.Resposta: O pedido tem que ser certo, todo o pedido tem que ser certo Art. 286 CPC, segundo a doutrina o que pode ser genrico o quantitativo, o juiz no pode deixar de sentenciar.b) Como deve agir o juiz ao fixar o valor de dano moral, se julgar procedente o pedido do autor? Explique.Resposta: Dano moral, bom senso leva em considerao o agravante da causa ser litisconsrcio necessrio obrigatrio.2a Questo Objetiva.Foi Proposta ao divisria por Alice em face de Valdo, menor impbere e proprietrio do imvel confinante, junto com Anderson. correto afirmar:( X ) a) forma no plo passivo litisconsrcio necessrio entre os confinantes e a presena do MP obrigatria;b) forma no plo passivo um litisconsrcio facultativo simples;c) forma no plo passivo um litisconsrcio facultativo unitrio;d) no obrigatria a presena do MP no feito.

Letra A

Aula 71 Questo.Marcos promove ao de conhecimento em face de Daniel. Postula na inicial a condenao do ru a pagar a ttulo de dano moral o valor de R$ 10.000,00 e a ttulo de dano material o valor de R$ 15.000,00. As partes na audincia preliminar (art. 331 do CPC), por sugesto do juiz chegam transao em relao aos danos materiais, no valor de R$ 10.000,00, do que o juiz homologa para que produza seus efeitos jurdicos, extinguindo o processo em relao a esse pedido do autor. Em relao ao dano moral no houve acordo, razo de ter sido designada audincia de conciliao e julgamento, declarando o feito em ordem, fixando os pontos controvertidos e deferindo as provas orais.Indaga-se:a)Pretendendo o autor recorrer, qual o recurso seria o apropriado para impugnar a transao, por vcio de erro na manifestao da vontade? Justifique.R: A deciso que homologa a transao e extingue o processo parcialmente em relao ao pedido, que foi objeto do acordo (dano material) possui natureza de deciso interlocutria nesse caso o recurso cabvel seria o A I (Agravo de Instrumento).Por outro lado, se as partes em ato jurdico bilateral acordaram amigavelmente, direito disponvel e a referida transao (dano moral) foi devidamente homologada tem a natureza de deciso de mrito irrecorrvel nos termos do art. 269 inciso III do CPC. Assim somente poderia ser desconstituda mediante a ao rescisria art. 485 inciso VII CPC, contudo o corte para ao rescisria impe prova inequvoca do consentimento ou melhor dizendo do vicio que maculou o consentimento. No basta to somente a irresignao tardia da parte o prazo para ajuizamento da ao rescisria de 2 anos (art. 495 CPC, contados do transito em julgado.b) Qual o prazo do recorre cabvel? Justifique.R: 10 anos Agravo de instrumento e na ao rescisria de 2 anos (art. 495 CPC), contados do transito em julgado.c) O erro na escolha do recurso teria repercusso processual? Justifique.R: Pelo principio da fungibilidade de recursos positivado no Cdigo de Processo Ciivil passado, no foi expressono nosso CPC vigente muito embora seja amplamente utilizado na atualidade desde que no haja erro grosseiro. Consiste na duvida objetiva do advogado que i9nterpe o recurso que no era o adequado, por esse principio ser o recurso aproveitado. (ser aproveitado o recurso errado)

2 Questo.Examine as assertivas abaixo:I ? em razo de continuidade dos prazos, sua contagem no se interrompe nem se suspende em virtude de feriados intercorrentes;II ? os embargos de declarao interrompem o prazo para interposio de outros recursos, por qualquer das partes;III o pedido de desmembramento do litisconsrcio multitudinrio suspende o prazo para resposta, que recomea da intimao da deciso;IV defeso s partes, ainda que todos estejam de acordo, prorrogar prazos.Indique a alternativa correta:X a)I e II so corretasb)II e III so corretas;c)III e IV so corretas;d)I e IV so corretas.

Letra A

Aula 8

1 Questo.Luciano promove ao de anulao do casamento celebrado com Lusa, com fundamento legal nos artigos 218 e 219 do CC. O pedido foi julgado procedente por sentena, que reconheceu a insanidade mental da r. Houve recurso postulando a nulidade do processo porque a citao no foi realizada na pessoa do curador, negando-se o que dispe o art. 218, 3 do CPC.Indaga-se:a) A deciso foi incorreta? Justifique.R: Sim, uma vez que o ato jurdico ou o negcio jurdico contrrio lei ou sofre de algum vcio essencial relativo forma prevista em lei para a prtica do ato.

b) havendo nulidade absoluta ou relativa? Justifique.R: A nulidade absoluta, j que impede que o ato produza qualquer efeito, desde o momento da sua formao (ex tunc). Assim, a sentena que decreta a nulidade retroage data do nascimento do ato viciado.

2 Questo ? Objetiva.

Quanto a precluso incorreto afirmar:a) a lgica resulta da incompatibilidade entre o ato que a parte pretende praticar e o anteriormente praticado;b) a temporal resulta do escoamento do prazo para a prtica do ato processual;c) a consumativa resulta da impossibilidade de discutir no curso do processo as questes j decididas;X d) um fenmeno decorrente de ato que o juiz deixa de praticar no momento oportuno.

Resp. Letra D.

Aula 91a Questo.Rodrigo promove ao de conhecimento em face de Arnaldo para postular a anulao do contrato de compra e venda. O Juiz determina a citao de Joaquim, que tambm celebrou o mesmo contrato de compra e venda, em litisconsrcio necessrio. Arnaldo comparece em juzo e oferece contestao. O autor ingressou com petio alterando o seu pedido para postular tambm dano moral.Indaga-se:a) possvel acolher o pedido de alterao do pedido feita pelo autor da ao? Justifique.R: de acordo com o caso mencionado, se o ru no foi de fato citado, poder ocorrer alterao, motivo pelo qual poder ocorrer a alterao, motivo pelo qual poder ser realizado o adiantamento depois de ser feita a contestao no pode o mesmo realizar a modificao, salvo com o consentimento do ru. Deste modo constata-se que o processo no foi estabilizado, no entanto caber o adiantamento do mesmo.Os: O processo s estabilizado, quando todos j estiverem falado naquele processo.

b) Haveria afronta ao contraditrio se o juiz acolhe o pleito de aditamento? Justifique.R: No, pois sempre que for possvel o adiantamento do processo ser dado ao ru oportunidade de se manifestar no processo, motivo pelo qual poder realizar o adiantamento, no afrontando ao exerccio da ampla defesa e do contraditrio.

2a Questo ? Objetiva.Acerca da citao correto afirmar que:a) efetuada a citao por edital, o prazo para o ru contestar inicia-se logo aps o exaurimento do prazo de dilao fixado pelo juiz;b) possvel a citao, via postal, na Ao de Execuo fundada em ttulo extrajudicial;c) quando, por trs vezes, em horrios distintos, o oficial de justia houver procurado o ru em sua residncia sem o encontrar, e havendo suspeita da ocultao dolosa deste, o juiz dever determinar a citao por edital;d) a citao vlida, ainda que ordenada por juzo incompetente, interrompe a decadncia.

Letra A Art. 241, VAula 10

1a Questo:Orlando promove ao de conhecimento em face de Celso. Na inicial postula a cobrana de um crdito no valor de R$ 23.000,00 decorrente de servios profissionais prestados ao ru. Citado regularmente, o ru oferece contestao negando a existncia de sua obrigao. No correr do itinerrio processual o autor ingressa com petio renunciando o direito objeto da demanda. O juiz profere sentena de improcedncia do pedido.Indaga-se:a) O juiz deveria ouvir o ru sobre a renuncia do direito manifestada pelo autor da ao. Justifique.R: No, porque a renncia unilateral do autor, o juiz proferir uma sentena em prol do ru, j que o autor renunciou.( um direito disponvel, o autor pode renunciar a qualquer tempo.)

b) A sentena de extino do processo sem resoluo do mrito? Justifique.R: om resoluo do mrito, nos termos do art. 269 inciso V.

2a Questo ? Objetiva.Existindo conveno de arbitragem, o juiz:a) proferir sentena de resoluo de mrito;b) suspender o processo at que o rbitro apresente seu laudo;c) de ofcio, poder extinguir o processo sem apreciao do mrito;d) se alegada pelo ru, extinguir o processo sem resoluo do mrito.

Letra D Conceno arbitral sem resoluo do mrito art. 301 4

Aula 111a Questo.Paulo pretende mover ao de cobrana de crdito no valor de R$ 10.000,00 em face de Valdemar. Procura um advogado para ajuizar a medida judicial cabvel. Foi orientado a promover uma ao de conhecimento pelo procedimento sumrio, art. 275, I do CPC. Procura outro advogado que o orienta a promover a ao perante um Juizado Especial de Causas Cveis, o que ocorreu efetivamente.Indaga-se:a) Qual dos advogados deu a melhor soluo para o cliente e para a soluo da lide? Justifique.R: Sem duvida o advogado que optou em distribuir a ao pelo procedimento sumarssimo moldado na Lei 9099/95 e estando as provas reunidas para instruir o efeito esse se mostra a escolha mais acertada que atendera a convenincia do autor. J que os critrios que norteiam os processos na referida lei so: Oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, o esprito da lei buscar um acordo, caso o autor necessitasse da dilao probatria conveniente seria distribuir a ao pelo procedimento comum que o sumrio.

b) A competncia do JEC absoluta ou relativa? Explique.R: A Lei 9099/95 recepcionou dois critrios no art. 3 em razo da matria e em razo do valor, a competncia que fixa em relao ao valor a competncia relativa e a competncia que fixa em relao a matria a absoluta. No cenrio jurdico muitas discurses tem sido travada pelos doutrinadores e pela prpria jurisprudncia. Mas ao analizarmos a lei em comento no consta expresso que tipo de aes sero processadas pelo procedimento sumarssimo, se assim a regra facultativa podendo o autor optar se quer demandar pelo JEC ou pelo procedimento comum disposto no CPC.O que mais importar nessa opo ser a convenincia do autor, sendo a regra facultativa logo a competncia relativa.

2a Questo ? Objetiva.Quanto aos procedimentos ordinrio e sumrio, correto dizer:I ? ambos os procedimentos admitem denunciao da lide;II ? ambos os procedimentos permitem a produo de prova pericial;III ? ambos os procedimentos permitem que seja intentada ao declaratria incidental;IV ? ambos os procedimentos admitem o recursos de terceiro prejudicado;V ? ambos os procedimentos permitem a assistncia.Indique a alternativa correta:a)as proposies III e IV esto incorretas;b)as proposies IV e V esto incorretas;c)as proposies I e III esto incorretas;d)as proposies I e II esto incorretas;e)as proposies II e V esto incorretas.

Letra C

Aula 12

1a Questo.Agildo, condmino, promove ao de conhecimento, pelo procedimento ordinrio, em face do Condomnio Solar. Postula a obrigao de no fazer pelo ru, que ameaa construir uma casa de caseiro em local inadequado no terreno do condomnio, como comprova o laudo de um engenheiro contratado como consultor dos condminos. Na inicial requer a tutela antecipada, diante da presena dos pressupostos para a sua concesso. Citado regularmente, o ru oferece contestao e impugna a pretenso de tutela de urgncia:Indaga-se:a) Trata-se de que tutela inibitria? Justifique.R: Sim, trata-se de tutela inibitria o autor promove a ao de conhecimento postulando a obrigao de no fazer nos termos do art. 461 CPC. O juiz conceder a tutela especifica em virtude do pedido liminar do autor e determinar as providencias para assegurar o resultado prtico equivalente ao adimplemento. Se fosse para requisitos autorizadores da prova inequvoca e verossimilhana que nada mais do que o fumus boni iuris e perinculum in mora, ai seria o pedido de antecipatria de tutela art. 273 CPC.

b) pode ser concedida sem ouvir o ru?R: Sim, desde que haja relevante fundamento e haja receio de ineficcia do provimento. A liminar inaudita autera parte uma forma de antecipao da tutela concedida no inicio do processo sem que o ru seja ouvido.

2a Questo - ObjetivaEm relao tutela antecipatria incorreto afirmar:a) pode ser concedida para qualquer das partes do processo; Erradab) exige a presena dos pressupostos da verossimilhana, prova inequvoca, da ausncia do perigo de irreversibilidade, abuso do direito de defesa e manifesto propsito protelatrio da do ru, alm do fundado receio de dano irreparvel ou de difcil reparao; Certac) no pode o juiz conceder cautelar no lugar do pedido de tutela antecipada; Erradad) pode ser concedida quando um dos pedidos do autor for incontroverso. Errada