exegese de geneses 2.14.doc

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1 SEMINÁRIO TEOLÓGICO DO NORDESTE – S.T.Ne. MEMORIAL IGREJA PRESBITERIANA DA CORÉIA – M.I.P.C. CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA O SELO DA ALIANÇA: UMA ANÁLISE EXEGÉTICA DE GÊNESIS 17.7-14 DORISVAN FERREIRA DA CUNHA

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EXEGESE DO PENTATEUCO

1

SEMINRIO TEOLGICO DO NORDESTE S.T.Ne.

MEMORIAL IGREJA PRESBITERIANA DA CORIA M.I.P.C.

CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIAO SELO DA ALIANA: UMA ANLISE EXEGTICA DE GNESIS 17.7-14

DORISVAN FERREIRA DA CUNHA

TERESINA-PI

21-11-2008

DORISVAN FERREIRA DA CUNHA

O SELO DA ALIANA: UMA ANLISE EXEGTICA SOBRE A CONTINUIDADE DO SELO DO PACTO DA GRAA E SUA RELEVNCIA PARA A IGREJA HOJE

Trabalho apresentado em cumprimento das exigncias da Disciplina Exegese do Pentateuco do Curso de Bacharel em Teologia como requisito parcial de nota.

Prof. Leonardo Melo

TERESINA-PI

21-11-2008

Ao Mestre Leonardo Melo

`~k,(ynEybeW ynIyBe tyrIB. tAal. hy"h'w>... Ser isso por sinal de aliana entre mim e vs. (Gnesis 17:11) NDICE

INTRODUO1. AUTORIA DO LIVRO........................................................................................................061.1. EVIDNCIAS IRREFUTVEIS EM PROL DA AUTORIA MOSAICA.............091.1.1 EVIDNCIAS INTERNAS................................................................................091.1.2. A capacidade intelectual de Moiss...................................................................101.1.3. O testemunho de outros livros do Antigo Testamento........................................111.1.4. O Testemunho do Novo Testamento...................................................................111.1.5. O Testemunho de Jesus Cristo...........................................................................121.2. EVIDNCIAS EXTERNAS....................................................................................121.2.1. O Eclesistico.......................................................................................................121.2.2. No Talmude..........................................................................................................121.2.3. Filo........................................................................................................................121.2.4. Flvio Josefo ........................................................................................................121.2.4. Junlio...................................................................................................................131.2.4. Os Pais da Igreja...................................................................................................13 Cirilo de Jerusalm (348-386 d.C.)...............................................................13 Hilrio (366 d.C.)..........................................................................................13 Rufino (410 d. C.).........................................................................................13 Agostinho (430 d. C.)...................................................................................132. DATA, LOCAL E OCASIO DA ESCRITA..............................................................133. DESTINATRIOS E MENSAGEM............................................................................154. CONTEXTO DA PASSAGEM...................................................................................165. ESBOO DO LIVRO..................................................................................................176. ANLISE MORFOLGICA DAS PALAVRAS (GN 17:7-14)................................197. NLISE TEOLGICA DA PALAVRAS...................................................................248. TRADUES .............................................................................................................278.1. Traduo literal...................................................................................................278.2. Minha traduo....................................................................................................288.3. Parfrase..............................................................................................................299. COMPARANDO AS TRADUES..........................................................................299.1. ARC: Almeida Revista e Corrigida....................................................................299.2. ARA: Almeida Revista e Atualizada..................................................................309.3. NVI: Nova Verso Internacional........................................................................3110. COMENTRIO FINAL SOBRE AS TRADUES.................................................3211. TEOLOGIA DO TEXTO E SUAS IMPLICAES..................................................3211.1. A Continuidade da Aliana ................................................................................3311.2. A circunciso como selo do pacto......................................................................3511.3. A circunciso como sinal de f, e sinal de solidariedade pactual.......................3511.4. A Severidade de Deus para com os transgressores da ordenana......................3712. BATISMO: A CONTINUIDADE DO SELO DA ALIANA...................................3813. APLICAO:...............................................................................................................4113.1. Contra o dispensacionalismo.............................................................................4213.2. A reafirmao desta verdade pelo povo da aliana...........................................4213.3. Contra os credobatismo.....................................................................................4313.4. Advertncia ao povo da Aliana........................................................................4313.5. Uma palavra aos Rebeldes sem causa............................................................4414. ESBOO DO SERMO............................................................................................4515. CONCLUSO:...........................................................................................................45BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................47INTRODUOJ.I. Packer estava absolutamente correto quando afirmou que no cristianismo moderno a teologia do paco tem sido injustamente esquecida. De fato, em nossos dias, mais do que nunca, se nota um total e nocivo desprezo para com aquilo que comumente se chama de a origem de toda teologia verdadeira, isto , a teologia do pacto. No restam dvidas: a maioria dos enganos que os homens cometem concernente s doutrinas da Escrituras, est baseada nos erros fundamentais com respeito ao no entendimento do pacto da graa. em decorrncia deste fortuito e malvolo desprezo para com tal ensinamento que se alastraram em nossos dias heresias destruidoras, como o dispensacionalismo do sculo 19 que nos apresenta uma estrutura totalmente fragmentada das escrituras e distorcendo, assim, princpios fundamentais da Teologia Bblica Reformada. Dentre esses princpios ignorados e distorcidos est o da continuidade histrica da aliana e do selo da aliana abramica. A Teologia reformada defensora do princpio de que, mesmo havendo um princpio de descontinuidade, h, no entanto, no Novo Testamento, uma continuidade pactual de Deus com os verdadeiros descendentes de Abrao, e consequentemente h continuidade do selo do pacto que jamais foi ab-rogado e nunca ser, visto que o princpio de sua instituio original que ser para todo o sempre; De tal maneira que, estamos hoje includos na aliana e recebemos, ns e nossos filhos, o sinal da aliana, cumprido hoje no batismo. Isso nos leva na direo de que os filhos do pacto tambm esto includos na aliana, visto que Deus sempre os incluiu, portanto, devem receber o selo da aliana como uma ordenana de Yahweh e no como uma elucubrao de mentes desprovidas das faculdades normais, como alguns assim o dizem. O objetivo deste trabalho exegtico revelar a veracidade desta doutrina na f reformada a fim de que fique claro que essa doutrina tem relevncia para os cristos dos nossos dias hoje. Minha tese bsica est fundamentada no princpio pactual muito claro nas escrituras e esboado na seguinte declarao da nossa Confisso de F de Westminster no Captulo XXVII. v: Os sacramentos do Velho Testamento, quanto s coisas espirituais por eles significados e representados, eram em substncia os mesmos que do Novo Testamento.Para anlise do texto ser usada a ferramenta necessria para a pesquisa de carter bibliogrfico tendo como fonte primria as Sagradas Escrituras.1. AUTORIA DO LIVRO

Durante os dois primeiro sculos da era crist no houve qualquer instancia registrada de crtica hostil Bblia, entre os pais da Igreja ou no seio da prpria igreja ortodoxa. Os pais apostlicos e os subseqentes pais ante-nicenos, at onde se expressavam obre o assunto, acreditavam que Moiss foi o autor do Pentateuco e que o Antigo Testamento um livro de origem divina... (E. J. Young) .Pentateuco o nome que geralmente se d aos primeiros cinco livros do Antigo Testamento; s vezes so tambm chamados de os Cinco Livros de Moiss, pelo fato de se atribuir a Moiss a autoria dos mesmos. A palavra Pentateuco derivada do termo grego pentateuchos, que significa em cinco volumes. Esse termo foi primeiro utilizado se referindo aos cinco livros de Moiss por Orgenes no 3 sculo d. C. em seu comentrio sobre o livro de Joo.Quando tratamos da autoria do Pentateuco, automaticamente entramos em um mundo de controvrsias e conflitividades. Isso no no nvel da vida crist normal levada a srio, mas, sobretudo nos debates acadmicos entre os assim chamados telogos liberais defensores assim da to celebrada alta crtica. O principal debate gira em torno da autoria Mosaica do livro, e isso levando em conta a grande mudana de atitude que houve em relao Bblia. Laird Harris nos mostra que: Durante sculos a igreja havia crido no que est amostra na evidencia bblica, que os vrios livros da Bblia foram escritos pelos autores cujos nomes levam e que foram mais ou menos contemporneos dos acontecimentos que narram, como eles prprios afirmam. A unidade da Bblia no foi questionada, exceto, talvez, por um ocasional herege antigo e extremado como Celso. Esses pontos de vista no foram seriamente desafiados antes do final do sculo 18.

At o sculo XVII havia unanimidade entre Judeus e Cristos escolsticos na defesa do fato de que Moiss o autor do Pentateuco. Porm com o surgimento da assim chamada alta crtica, com o mdico francs Jean Astruc (1753) e seus seguidores, que foram muito alm de seus pensamentos, a datao do Pentateuco ganhou uma nova leitura, e essa colocava os escritos muito depois de Moiss; a partir da abriu-se precedentes para o surgimento de muitas outras hipteses a respeito da autoria dos livros. Laird Harris nos diz que no sculo 19, pontos de vista completamente opostos vieram tona e se tornaram popularmente conhecidos pelo nome de alta crtica, ou como alguns a designaram, alta crtica destrutiva. Com a chamada crtica dos textos sagrados, alguns estudiosos chegaram ao que chamamos de Hiptese Documentria, que se utilizando da anlise da crtica literria como base para sua argumentao, estabelece o pensamento de que o Pentateuco no foi realmente escrito por Moiss, conforme a bblia assim sustenta, pelo contrrio, ele foi completado mil anos depois da morte de Moiss. De tal maneira que estes livros foram o resultado de escrita, reescrita, editorao e compilao por diversos editores e redatores annimos.Em 1753, Jean Astruc lanou um tratado sobre o livro de Gnesis, dando assim incio metodologia da alta crtica. E mesmo defendendo a tese da autoria mosaica, contudo acreditava que teria havido outras fontes independentes por todo o livro, de tal maneira que o Pentateuco inteiro foi sujeitado a uma extensa anlise de fontes.A teoria documental indica quatro documentos principais como fontes subjacentes ao presente texto do Pentateuco. Ela faz isso identificando no texto elementos que podem ser separados por assunto; pelos nomes divinos, Jav e Elohim; e pela duplicao de contedo. Na anlise tpica, foram decretadas e descritas quatro fontes:J O documento J a narrativa Javista que vai de Gnesis 2 a Nmeros 22-24. O J representaria o nome divino, YHWH, nome caracteristicamente dado a Deus por um escritor annimo, J. A fonte teria sido compilada em Jud entre 950 e 850 a. C e destaca a proximidade de Deus geralmente em linguagem antropomrfica, em que Deus descrito em termos humanos. Ressalta a continuidade do propsito de Deus desde a criao, passando pelos patriarcas, at o papel de Israel com seu povo. E Denotaria o documento Elohista, no qual o nome de Deus aparece como Elohim at a revelao de Jav Moiss. a narrativa da tradio de Israel (o reino do norte) e destaca a transcendncia de Deus. Sua data est entre 750-700 a.C. em alguns casos como (Gn 2.4b-3.24) quase impossvel separar as duas fontes J e E, razo por que com freqncia so referidos como uma nica fonte, JE. D refere-se a material que forma o ncleo do livro de Deuteronmio. Ela descreve o cdigo deuteronmico que foi encontrado em 621 a.C. aqui o livro est repleto de conselhos e exortaes. Atribui-se aos deuteoronomistas a formulao da narrativa histrica de Josu e 2 Reis. Von Rad considera essa fonte como pregao a respeito da Lei. S a narrativa histrica expandida com textos legais e outros materiais. Devido o interesse na origem e nos regulamentos das instituies de Israel, S destaca genealogias, leis relacionadas ao culto, alianas, dias especiais como o sbado e cerimnias. Ressalta a santidade, a soberania e a transcendncia de Deus juntamente com o estabelecimento do verdadeiro culto de Jav liderado pelos sacerdotes. datada no meio do exlio (550 a.C.) Representaria um escritor pertencente classe sacerdotal. (Em ingls aparece como P da palavra Priestly - sacerdotal).O esforo todo da organizao da alta crtica, baseados nestas supostas fontes, nada mais do que provar que Moiss no o autor do Pentateuco, tendo como tese o fato de que os cinco primeiros livros da bblia, de acordo com as fontes foram escritos bem depois de Moiss e, foram escritos por diversas pessoas.1.1. EVIDNCIAS IRREFUTVEIS EM PROL DA AUTORIA MOSAICAApesar do constante empenho e de todo aparato para se desacreditar da autoria mosaica, temos, contudo, inmeras evidncias, tanto internas como externas irrefutveis de que Moiss de fato o autor do Pentateuco.

1.1.1. Evidncias internas: O prprio Pentateuco declara categoricamente que as seguintes pores de seu contedo foram escritas por Moiss:Na escrita e leitura do livro da aliana.

Moiss escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado pela manha, de madrugada, erigiu um altar ao p do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel... E tomou o livro da aliana, e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor, faremos, e obedeceremos. (xodo 24.4,7)Na renovao da Aliana: Disse mais o Senhor a Moiss: Escreve estas palavras: porque segundo o termo destas palavras fiz aliana contigo e com Israel. (xodo 34.27)O cdigo Deuteronmico: Esta lei escreveu-a Moiss e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da aliana do Senhor, e a todos os ancios de Israel. (Deuteronmio 31.9)Tendo Moiss acabado de escrever integralmente as palavras desta lei num livro, deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliana do Senhor, dizendo: tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliana do Senhor vosso Deus... (Deuteronmio 31.24-26)O Juzo divino contra os Amalequitas: Ento disse o Senhor a Moiss: Escreve isto para memria num livro, e repete-o a Josu; porque eu hei de riscar totalmente a memria de Amaleque de debaixo do cu. (xodo 17.14)De Ramesss a Moabe: Escreveu Moiss as suas sadas, caminhada aps caminhada, conforme ao mandado do Senhor; e so estas as suas caminhadas, segundo as suas sadas. (Nmero 33.2).O Cntico de Moiss em Deuteronmio 32:

Escrevei para vs outros este cntico e ensinai-o aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cntico me seja por testemunha contra os filhos de Israel. Quando eu tiver introduzido o meu povo na terra que mana leite e mel, a qual, sob juramento, prometi a seus pais, e, tendo ele comido, e se fartado, e engordado, e houver tornado a outros deuses, e os houver servido, e me irritado, e anulado a minha aliana; e, quando o tiverem alcanado muitos males e angstias, ento, este cntico responder contra ele por testemunha, pois a sua descendncia, sempre, o trar na boca; porquanto conheo os desgnios que, hoje, esto formulando, antes que o introduza na terra que, sob juramento, prometi.Outros textos que podemos notar a autoria de Moiss.

xodo: 12.1-28; 20-24; 25-31; 34

Levtico: 1-7;8;13;16;17-26;27

Nmeros: 1;2;4;6.1-21;8.1-4;8.5-22;15;19;27.6-23;28;29;30;35

Deuteronmio: 1-33.1.1.2 A capacidade intelectual de MoissMoiss foi educado na corte egpcia, de tal maneira, que foi educado em todas as cincias da poca. Certamente ele tinha informaes necessrias para concretizar o projeto. Ele deve ter tido conhecimento de todas as tradies dos hebreus, de como havia sido o relacionamento desse povo com YAVEH. Alm disso, o tempo disponvel para escrever de 40 anos era o suficiente para escrever todo Pentateuco.

1.1.3 O testemunho de outros livros do Antigo TestamentoNo possumos apenas testemunhos sobre a autoria de Moiss no Pentateuco, mas em muitos livros do Antigo Testamento encontramos esta verdade.

Josu 1.7,8; 8.31, 34; 23.6

1 Reis 2.3

2 Reis14. 6; 23.25

1 Crnicas 22.13

2 Crnicas 5.10; 23.18; 25.4; 30.16; 33.8; 34.14; 35.12

Esdras 3.2; 6.18; 7.6

Neemias 1.7,8; 8.1,14; 9.14; 10.29; 13.1

Daniel 9.11,13

Malaquias 4.41.1.4 O Testemunho do Novo TestamentoO Novo Testamento tambm afirma categoricamente a autoria Mosaica do Pentateuco.

Lucas 2.22; 20.28

Joo 1.45; 8.5; 9.29

Atos 3.22; 6.14; 13.39; 15.1,21; 26.22; 28.23

1 Corntios 9.9

2 Corntios 3.15

Hebreus 9.19

Apocalipse 15.3

1.1.5 O Testemunho de Jesus CristoO prprio Jesus afirmava ser Moiss, o autor do Pentateuco.

... Porque, se, de fato, crsseis em Moiss, tambm crereis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porm, no credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras? (Joo 5.45-47).

Marcos 7.10; 10.3-5; 12.26 Lucas 5.14; 16.29-31; 24-27,44 Joo 5.45-47; 7.19,23

1.2 . Evidncias externasAlm das evidencias internas que so por si s irrefutveis, temos tambm uma srie de evidencias externas que comprovam a autoria mosaica do Pentateuco.

Em primeiro lugar, encontramos o livro apcrifo denominado Eclesistico, que foi escrito por volta do ano 180 a.C. Nele encontramos o relato que diz que ... a lei foi baixada por Moiss para ser a herana das assemblias de Jac.

No Talmude, que o comentrio judaico sobre a lei, e a Mishnah, que uma interpretao e uma legislao rabnica, atribui o Pentateuco ou Tora a Moiss.

Filo, que foi um filsofo judeu, viveu em 20 d.C., no demonstra dvida acerca da autoria mosaica.

O importante historiador judeu, Flvio Josefo, afirma que a Bblia no era contraditria, como os livros gregos e que entre os livros que ela possua estavam os cinco dos livros da lei, os quais ele atribui autoria a Moiss.

Junlio, o oficial imperial da corte de Justiniano, defendia a autoria mosaica. I Pais da Igreja: Muitos Pais da Igreja atribuam a Moiss a autoria do Pentateuco. Veja:

Melito, bispo de Sarde (175 d. C.) Cirilo de Jerusalm (348-386 d.C.) Hilrio (366 d.C.) Rufino (410 d. C.) Agostinho (430 d. C.)De fato e de verdade, o peso das evidencias tanto internas como externas, nos permitem concluir que de fato Moiss o autor do Pentateuco. Temos provas suficientes para defendermos essa verdade. O testemunho dos autores bblicos e dos pais da Igreja confirmam isso. Portanto, sem sombras de dvidas: Moiss autor do Pentateuco, independentemente dos argumentos da Alta Critica. Eis a razo da afirmativa do Dr. Van Groningen: Todo o texto da Escritura coloca diante do leitor o testemunho inevitvel: o Pentateuco, com exceo de algumas poucas inseres, foi escrito por Moiss. No h alternativa quando a evidencia do texto bblico tomada literalmente. Temos diante de ns revelao divina em palavras humanas escritas por Moiss. O Tempo e o ambiente de Moiss esto tambm escritos no texto bblico. Moiss escreveu como legislador, profeta, lder e organizador de Israel. Escreveu enquanto os descendentes de Jac, tendo sido libertados do Egito, estavam no deserto esperando sua entrada na terra prometida (...) a palavra de Deus dada humanidade por meio de palavras humanas escritas por Moiss. 2. DATA, LOCAL E OCASIO DA ESCRITA.J vimos como de fato podemos confiar na autoria mosaica do Pentateuco, agora de extrema importncia tambm que a data do livro seja estabelecida, visto que este aspecto tambm tem sido severamente combatido pela alta crtica. Com a anlise e o peso das evidencias logo perceberemos que temos razes suficientes para crer que este livro foi escrito durante a peregrinao de Israel no deserto, data essa to conhecida entre os peritos arquelogos como a idade do Bronze. (1550 1200 a.C.).

Em dois sculos de alta crtica, com sua tentativa de decifrar indcios de pano de fundo, autoria, fontes e formas literrias de Gnesis, alguns estudiosos chegaram a concluso de que as narrativas refletem crenas da poca em que foram escritas, isto , o inicio da Monarquia (sc. IX-VIII) ou o perodo ps-exlico (sc. VI-V a. C). Porm, pelo peso das evidencias bblicas e extrabblicas que relacionam Gnesis e o seu contedo a Moiss e a sua era, podemos concluir razoavelmente que o livro remota ao sculo XV a. C.

As datas que geralmente se levantam so as que compreendem o perodo entre (1445 e 1290 a.C.). a bblia esclarece em muito os problemas levantados, principalmente pelo fato do livro (1 Reis 6. 1) relatar seguinte: No ano quatrocentos e oitenta, depois de sarem os filhos de Israel do Egito, Salomo, no ano quarto do seu reinado sobre Israel, no ms de zive ( este o ms segundo), comeou a edificar a Casa do Senhor. De acordo com a narrativa, pelo menos 480 anos antes do reinado de Salomo a data que o povo sara do Egito. Tendo em vista que o reinado de Salomo est no perodo de (966 a.C), logo afirmamos que o perodo da escrita por volta do ano (1445 a.C.). A evidencia, ento, nos permite pensar que o livro foi escrito quando este povo peregrinava no deserto. Algo importantssimo de ser ressaltado que este povo havia passado 400 como escravos no Egito e durante este tempo todo contato com Yahweh, o Deus da Aliana, foi perdido; de tal maneira que e o objetivo de Moiss era levar o povo a reaprender o Deus Yahweh, sobre o relacionamento com o Deus Criador, sobre o seu relacionamento com toda a criao.

De acordo com o comentrio da Bblia de Genebra, este livro tambm tinha o propsito de esclarecer o povo da aliana sobre as origens dos ritos da circunciso e sua significao (17.9.14); a proibio de se comer o msculo citico (32.32); a observncia do sbado (2.2-3), e uma srie de outras prticas.

Gnesis o livro das origens. O prprio titulo da transliterao grega da LXX trs esse significado. O nome hebraico vem da primeira palavra do livro tyviarEB. (bereshith - em comeo ou no princpio). Ele narra a origem da vida e dos cooperadores reais de Deus (Ado e Eva), a queda da humanidade, as promessa messinicas e o pacto de Deus com seu povo. 3. DESTINATRIOS E MENSAGEM PARA O PRIMEIROS LEITORESO alvo do autor o povo da aliana, os hebreus, que a pouco saram das terras do cativeiro egpcio e precisavam de normas que os trouxessem de volta ao Deus de Abrao, Isaque e Jac: ao Deus da aliana. A mensagem do livro comea com a pressuposio bsica de toda construo do conhecimento humano: `#r ~yIm:V'h; tae ~yhi_l{a/ ar"B' tyviarEB. [no princpio criou Deus os cus e a terra](Gn 1:1), ou seja: que Deus existe e ele se revelou em sua palavra. Moiss, homem movido pelo Esprito Santo, no tinham nenhuma dvida da Existncia deste Deus. No h questionamentos e nem duvidas na mente do autor. Deus existe e se revelou. Somos pressuposicionalistas, por isso entendemos que Deus . Ele o que Ele . Alm disso ele prossegue afirmando que antes mesmo da eleio dos patriarcas, os pais de Israel, a humanidade tinha afirmado sua autonomia e rebelio contra o seu criador transgredindo seus mandamentos. A partir da, ento a humanidade se tornou pervertida e totalmente depravada a ponto da vingana tomar conta de Caim e de sua descendncia, de tal maneira que o veredicto do ETERNO permanece: ...porque mau o desgnio ntimo do homem desde a sua mocidade... (Gnesis 8:21). Porm mesmo com a total decadncia da humanidade, Moiss nos diz que Deus elegeu Cristo, o Messias, para derrotar satans e salvar o povo da aliana que Ele mesmo preservou na histria, os assim chamados descendentes da mulher. Ele, ento, preservou Abel, Sete e seus descendentes. At No, de quem veio Sem e deste veio Ter, o pai de Abrao. Moiss mostra como esse povo do Deserto parte desta aliana e fazem parte desta mesma linhagem do povo da promessa e certamente deles viria o descendente prometido Eva, a No, a Abrao e assim por diante. (Gl 3.16)Yahweh, portanto queria mostrar ao seu povo que Ele o Deus verdadeiro e que o povo de Israel no qualquer povo, pelo contrrio, o seu povo; so o povo do pacto, e como povo do pacto tinham a responsabilidade de viver como tais. Isto porque esses haviam perdido todo o contato com o Deus verdadeiro. Estavam completamente comprometidos com os princpios de adorao do paganismo egpcio; os deuses do Egito se tornaram seus deuses, de tal maneira que o livro de Gnesis , de certa forma, uma resposta de Deus a essa situao lamentvel do povo da Aliana. Moiss teve a preocupao de resgatar essas verdades, mostrando assim que Israel foi agraciado ao ser chamado para servir ao nico Deus verdadeiro, o criador dos cus e da terra, visto que exatamente desta linhagem histrica que viria o Messias prometido.

4. CONTEXTO DA PASSAGEMEste captulo 17 de Gnesis comumente intitulado como "A Renovao do Pacto e a Instituio da Circunciso. Esta renovao aconteceu treze anos depois que Ismael nasceu (Gn 16.16; 17.1). O nascimento e a presena de Ismael na famlia de Abrao e as tenses causadas pela presena do garoto devem ser considerados como um elo histrico entre a formalizao do pacto de Yahweh com Abrao (Gn 15) e a renovao dele (Gn 17). Depois que Deus Yahweh garantiu a Abrao que a sua descendncia viria de seu prprio corpo (Gn 15.4-5) e lhe deu a garantia formal a respeito da terra (Gn 15.7-21), Abrao, concordando com Sara, tentou levantar a semente atravs de uma serva, Hagar. A disputa que resultou entre Sara e Hagar levou Hagar a fugir; Abrao nada fez para proteg-la. O Anjo do Senhor, considerado ter sido divino, disse-lhe para voltar para Sara (Gn 16.9) e lhe garantiu que seu filho seria o ancestral de uma descendncia numerosa (Gn 16.10). No entanto, estes descendentes iriam "viver em hostilidade para com seus irmos" (Gn 16.12). Abrao, vivendo em situao familiar de tenso por treze anos, originada pelo seu prprio ato de gerar um filho atravs de uma serva, foi abordado por Deus no captulo Gn 17.1.

interessante notarmos que Gnesis 15 descreve a instituio formal da aliana abramica. Deus, simbolicamente, passa entre os pedaos de animais cortados, e torna solene a sua promessa ao patriarca. Agora aqui em Gnesis 17 o que est registrado instituio do selo da aliana abramica. De tal maneira que Abrao e todos os seus descendentes recebem imediatamente na carne o sinal da aliana. O Palmer Robertson nos lembra que entre estes dois captulos monumentais, a escritura registra um lapso da f de Abrao. A despeito da viso espetacular da instituio da aliana desfrutada por Abrao em Gnesis 15, ele, no obstante, tropea em virtude da sua confiana na carne, em Gnesis 16. Robertson defende que possivelmente por esta falha por parte de Abrao que se instituiu uma lembrana mais permanente do relacionamento pactual de Deus com ele e seus descendentes. A circunciso tem carter de permanncia com o patriarca enquanto a aliana durar, para que ele lembre sempre das certezas das promessas. O pacto da graa tem um selo visvel que o acompanha desde sua instituio original. A circunciso o selo. bem verdade que a prtica da circunciso no teve incio entre o povo de Israel, pelo contrrio, em vrios outros grupos tnicos a circunciso tem sido praticada desde os tempos antigos. Desta maneira importante que notemos algumas questes fundamentais que a distinguem.5. ESBOO DO LIVRO DE GNESIS

I. A criao do mundo (1.1-2.3)

II. Ado e Eva (2.4-25)

III. A queda (3.1-24)

IV. Caim e Abel (4.1-26)

V. De Ado at No (5.1-32)

VI. O Dilvio (6.1 - 8.22)

VII. No depois do dilvio (9.1-29)

VIII. O quadro das naes (10.1-32)

IX. A Torre de Babel (11.1-9)

X. Os Semitas (11.10-32)

XI. Abrao (12.1 - 25.18)

a. O chamado de Abrao (12.1-9)b. Abrao no Egito (12.10-20)c. Abrao e L se separam (13.1-18)d. Abrao salva L (14.1-24)e. A aliana de Deus com Abrao (15.1-21)f. Hagar e Ismael (16.1-15)g. A Aliana da circunciso (17.1-27)h. O Deus do nascimento e da morte (18.1-33)i. A destruio de Sodoma e Gomorra (19.1-38)j. Abrao e Abimeleque (20.1-18)k. Conflitos dentro e fora da famlia (21.1-34)l. O teste de Abrao (22.1-24)m. A morte de Sara (23.1-20)n. Isaque e Rebeca (24.1-67)o. Abrao e Ismael (25.1-18)

XII. Jac (25.19 36.43)

a. Esa e Jac (25.19-34)b. Isaque e Abimeleque (26.1-35)c. O engano de Jac (27.1-46)d. Jac foge para Har (27.47 29.14)e. Jac, Lia e Raquel (29.15-30.24)f. Jac e Labo (30.25-31.55)g. Jac e Esa (32.1-33.20)h. O estupro de Din (34.1-31)i. Jac retorna a Betel (35.1-29)j. Os descendentes de Esa (36.1-43)

XIII. Jos (37.1-50.26)a. Jos e seus irmos (37.1-36)b. Jud e Tamar (38.1-30)c. Jos e a esposa de Potifar (39.1-23)d. Jos interpreta os sonhos (40.1-41.57)e. Os irmos de Jos no Egito (42.1-38)f. A segunda jornada ao Egito (43.1-34)g. A defesa de Jud (44.1-34)h. Jos e seus irmos (45.1-28)i. Jac no Egito (46.1-50.14)j. A magnanimidade de Jos (50.15-21)k. A morte de Jos (50.22-26)

6. ANLISE MORFOLGICA DAS PALAVRAS (GN 17:7-14)PalavraAnliseRaizTraduo

(v. 7) ytimoqih]w:w conjuno ~wq verbo hiphil 1pessoa singular

~wqE levantarei (confirmarei, estabelecerei)

ytiyrIB.-ta,tae indicador de objeto direto (tyrIB.) substantivo feminino singular

tyrIBCom (a) uma aliana

ynIyBeIpartcula 1 perssoa singular

Entre Eu (Mim)

^nz:Substantive masculino singular com sufixo na 2 pessoa masculino singular [r;zl preposio hyh verbo qal 1 pessoas singular

E para ser (e serei)

~h,l'Preposio com sufixo 3 pess. Masc. pluralDeles (para eles)

~yhi(l{alePreposio com ~yhi(l{a nominativo masc. Plural absolutoPor Deus (o seu Deus)

(v. 9) rm,aYOw:w conjuno rma verbo qal 3 pessoa masculino singular rm;a'E disse

~yhil{a/Nom. masc. Plural absolutoDeus

~h'r"b.a;-la,Preposio e nominativo prprio Abrao

hT'a;wConjuno e pronome com sufixo 2 pessoas singularE Tu

ytiyrIB.-ta,Citado acimaMinha aliana

rmo=v.tiVerbo qal imperfeito 2 p. masc. Sing.rm;a'guardars

hT'a;pronome 2 pessoas singularTu

[]r>z:wSubstantive masculino singular com sufixo na 2 pessoa masculino singular E a semente tua

^yrz:Substantivo masculino singular com sufixo na 2 pessoa masculino singular A tua semente

^yr o (escravo) nascido em casa e o comprado por prata...(17.12b). O mais interessante notarmos aqui a circunciso no era apenas para a raa fsica de Abrao, pelo contrrio, o selo da aliana tambm estava aberta aos gentios que cressem no Deus de Abrao (porque Abrao pai de todos ns, [Judeus e Gentios] como est escrito: Por pai de muitas naes te constitu. Rm 4:16-17). Isso significa que a circunciso no constitua simplesmente um smbolo racial, porm de maneira mais ampla, de acordo como o Novo Testamento, era um sinal de aliana.lrE['w> E o incircunciso... essa alma ser eliminada de seu povo(v. 14). Aqui est o aspecto da severidade com que ser tratado no meio do povo da aliana aquele que rejeitar receber o selo da aliana: ht'r>k.nIw> literalmente ser cortada do meio do povo, visto que no opcional e sim ordenana divina. 8. TRADUES 8.1 Traduo literal(V.7) E levantarei (estabelecerei) Com (a) uma aliana entre Eu (Mim) E entre voc E entre A tua semente Depois de ti Por suas geraes uma aliana Eterna, (perptua) Para [ser] teu para Deus E para ser de tua semente [descendncia] depois de ti.

(v.8) E darei (dar-te-ei) para ti e para a tua semente depois de ti a terra das tuas peregrinaes. Toda a terra Cana para uma possesso eterna. E para ser deles por Deus.

(v. 9) E disse Deus Abrao: E Tu Minha aliana guardars, Tu E a semente tua Depois de ti Nas suas geraes(v.10) esta minha aliana que guardareis Entre mim E entre vs E entre a tua semente depois de ti: Ser circuncidado em vs todo macho.

(v.11) E circuncidareis a carne de vosso prepcio e ser Para sinal de aliana entre Mim e entre vs.(v.12) E a criana com a idade de oito dias ser circuncidada entre vs; Todo macho nas vossas geraes o (escravo) nascido em casa e comprado por prata de todo filho estrangeiro que no seja de tua semente ele.(v.13) Tem de ser circuncidado o nascido em tua casa e comprado por tua prata; e ser Minha aliana em vossa carne para uma aliana eterna.

(v.14) E o incircunciso macho que no circuncidar a carne de seu prepcio e ser cortada a alma a ela de seu povo, minha aliana quebrou.8.2 Minha traduo(V.7) E estabelecerei a minha aliana entre mim e entre ti, e entre a tua descendncia [semente] depois de ti, de gerao em gerao [nas suas geraes], numa aliana eterna, para ser teu Deus, e de tua descendncia [semente] depois de ti. (v.8) E arei para ti, e para tua descendncia depois de ti, a terra das tuas peregrinaes [a terra em que habitas], toda a terra de Cana para possesso perptua; e serei para eles o seu Deus.

(v.9) E disse Deus a Abrao: E tu, guardars minha aliana, tu e tua semente [descendncia] depois de ti, nas suas geraes.

(v.10) Esta minha aliana que guardareis entre mim e vs, e a tua descendncia [semente] depois de ti. Ser circuncidado em vs todo macho [varo].

(v.11) E circuncidareis a carne de vosso prepcio, e ser por sinal de aliana entre Mim e vs. (v.12) E com a idade de oito dias ser circuncidado, ente vs, todo macho, nas vossas geraes [de gerao em gerao]. O escravo nascido em casa e o comprado por prata, de todo filho estrangeiro, que no seja de tua descendncia. (v.13) Tem de ser circuncidado o [escravo] nascido em tua casa, e comprado por tua prata; ser [estar] Minha aliana em vossa carne, para uma aliana eterna.

(v.14) E o varo [macho] incircunciso, que no circuncidar a carne de seu prepcio, essa alma ser cortada de seu povo; ele quebrou Minha aliana [ele violou muna aliana].

8.3 Parfrase(v.7) O acordo eterno que eu estou fazendo com voc e com os seus descendentes o seguinte: Eu serei eternamente o Deus de vocs e o Deus dos seus descendentes. (v.8) Darei a voc e aos seus descendentes a terra onde voc est morando agora como estrangeiro. Toda a terra de Cana ser para sempre dos seus descendentes, e eu serei o Deus deles.(v.9) Deus continuou: e voc, Abrao, cumprir a minha aliana, voc e os seus descendentes, eternamente. (v.10) pela aliana que eu estou fazendo com voc e com os seus descendentes, todos os homens entre vocs devero ser circuncidados. (v.11) a circunciso servir como sinal da aliana que h entre mim e vocs. (v.12) de hoje em diante vocs circuncidaro todos os meninos, oito dias depois de nascidos e tambm os escravos que nascerem nas casas de vocs e os que forem comprados de estrangeiros. (v.13) tanto uns como os outros devero ser circuncidados, sem falta. Esse um sinal que vai ficar nos seus corpos para mostrar que a minha aliana com vocs para sempre. (v.14) quem no for circuncidado no dever morrer e ser tirado do meio do povo da aliana, pois se recusou cumprir as normas da aliana.9. COMPARANDO AS TRADUES9.1 ARC: Almeida Revista e Corrigida(Gn 17:7-14)

(v.7) E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas geraes, por concerto perptuo, para te ser a ti por Deus e tua semente depois de ti. (v.8) E te darei a ti e tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinaes, toda a terra de Cana em perptua possesso, e ser-lhes-ei o seu Deus. (v.9) Disse mais Deus a Abrao: Tu, porm, guardars o meu concerto, tu e a tua semente depois de ti, nas suas geraes.(v.10) Este o meu concerto, que guardareis entre mim e vs e a tua semente depois de ti: Que todo macho ser circuncidado. (v.11) E circuncidareis a carne do vosso prepcio; e isto ser por sinal do concerto entre mim e vs.

(v.12) O filho de oito dias, pois, ser circuncidado; todo macho nas vossas geraes, o nascido na casa e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que no for da tua semente.

(v.13) Com efeito, ser circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estar o meu concerto na vossa carne por concerto perptuo.

(v.14) E o macho com prepcio, cuja carne do prepcio no estiver circuncidada, aquela alma ser extirpada dos seus povos; quebrantou o meu concerto.OBS: a traduo est muito boa, 99% semelhante com a traduo literal sem omisso e nem acrscimo de palavras.9.2 ARA: Almeida Revista e Atualizada(Gn 17:7-14) (v.7) Estabelecerei a minha aliana entre mim e ti e a tua descendncia no decurso das suas geraes, aliana perptua, para ser o teu Deus e da tua descendncia. (v.8) Dar-te-ei e tua descendncia a terra das tuas peregrinaes, toda a terra de Cana, em possesso perptua, e serei o seu Deus. (v.9) Disse mais Deus a Abrao: Guardars a minha aliana, tu e a tua descendncia no decurso das suas geraes. OBS: no verso Nove h inverso das palavras. A melhor traduo seria: E disse Deus a Abrao: E tu, guardars minha aliana, tu e tua semente [descendncia] depois de ti, nas suas geraes. (v.10) Esta a minha aliana, que guardareis entre mim e vs e a tua descendncia: todo macho entre vs ser circuncidado. (v.11) Circuncidareis a carne do vosso prepcio; ser isso por sinal de aliana entre mim e vs. (v.12) O que tem oito dias ser circuncidado entre vs, todo macho nas vossas geraes, tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro, que no for da tua estirpe.(v.13) Com efeito, ser circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; a minha aliana estar na vossa carne e ser aliana perptua.(v.14) O incircunciso, que no for circuncidado na carne do prepcio, essa vida ser eliminada do seu povo; quebrou a minha aliana.OBS: traduo muito boa e fiel ao texto Original.

9.3 NVI: Nova Verso Internacional(v.7) Estabelecerei a minha aliana como aliana eterna entre mim e voc e os seus futuros descendentes, para ser o seu Deus e o Deus dos seus descendentes. (v.8) toda a terra de Cana, onde agora voc estrangeiro, darei como propriedade perptua a voc e a seus descendentes; e serei o Deus deles. (v.9) De sua parte, disse Deus a Abrao, guarde a minha aliana, tanto voc como seus futuros descendentes. OBS: houve aqui um acrscimo de palavras, isto , uma parfrase e uma inverso das palavras. A melhor traduo seria: E disse Deus a Abrao: E tu, guardars minha aliana... (v.9).(v.10) Esta a minha aliana com voc e seus descendentes, aliana que ter que ser guardada: Todo os do sexo masculino entre vocs sero circuncidados na carne. (v.11) Tero que fazer essa marca, que ser o sinal da aliana entre mim e vocs. OBS: neste (v. 11) o tradutor no traduziu literalmente a primeira parte o versculo; ele fez apenas uma parfrase. A melhor traduo seria: E circuncidareis a carne de vosso prepcio, e ser por sinal de aliana entre Mim e vs.(v.12) da sua gerao em diante, todo menino de oito dias de idade entre vocs ter que ser circuncidado, tanto os nascidos em sua casa quanto os que forem comprados de estrangeiros e que no forem descendentes de vocs. OBS: No verso 12 novamente o tradutor inverte a ordem das palavras e no segue literalmente a ordem hebraica do texto. A melhor traduo seria: E a criana com a idade de oito dias ser circuncidada entre vs; Todo macho nas vossas geraes o nascido em casa e comprado por prata de todo filho estrangeiro que no seja de tua semente ele.(v.13) Sejam nascidos em sua casa, sejam comprados, tero que ser circuncidados. Minha aliana, marcada no corpo de vocs, ser uma aliana perptua. (v.14) qualquer do sexo masculino que for incircunciso, que no tiver sido circuncidado, ser eliminado do meio do seu povo; quebrou a minha aliana.

OBS: no verso 14 a comisso se utiliza novamente da parfrase e no traduz literalmente o texto. A melhor traduo seria: E o incircunciso macho que no circuncidar a carne de seu prepcio sua alma ser cortada de seu povo, quebrou minha aliana.10. COMENTRIO CONCLUSIVO SOBRE AS TRADUES Apesar de existirem pequenas mudanas em algumas tradues, basicamente em torno da palavra semente e o verbo estabelecerei, percebemos, contudo que essas no divergem de forma alguma entre si no que diz respeito idia teolgica apresentada pelo texto bblico. Apesar da NVI se utilizar muito da parfrase e no traduzir, s vezes, literalmente, no compromete, porm a teologia do Texto.

Quase todas as tradues se aproximam da traduo literal, sendo que verso NVI a que mais faz uso da parfrase. No h, pois, problemas nas tradues das fontes consultadas para a composio desse trabalho; as mesmas revelam, basicamente, o pensamento do escritor sacro ao escrever o texto bblico, ou seja, esto em harmonia com o sentido primrio do texto hebraico.11. TEOLOGIA DO TEXTO E SUAS IMPLICAES PARA OS DIAS DE HOJE O texto, como j foi visto, est num contexto de aliana e trata especificamente do selo do pacto Abramico ou mais conhecido na teologia reformada como selo do pacto da Graa. Est mais do que claro na progressividade da revelao que Abrao um dos filhos de Ter, isto implica que um da linhagem genealgica de Sem, filho de No, da linhagem de Sete, de Abel e da mulher. Portanto, a linhagem da promessa claramente tem sido preservada at aqui. Tendo em vista que minha nfase na questo do Selo da aliana, h algumas questes que queremos deixar claro na anlise teolgica da instituio original do selo da aliana. 11.1 A Continuidade da Aliana por todos os tempos para todos os descendentes espirituais de Abrao(v.7) E estabelecerei a minha aliana entre mim e entre ti, e entre a tua descendncia [semente] depois de ti, de gerao em gerao [nas suas geraes], numa aliana eterna, para ser teu Deus, e de tua descendncia [semente] depois de ti . Em todos os tempos s tem havido uma nica Aliana salvadora entre Deus e os descendentes espirituais de Abrao. chamada Aliana da Graa ou Pacto da Graa, ou, Aliana Abramica. Esse princpio da nica aliana o que est explcito neste versculo 7. Todos que pertenceram a esta Aliana, isto , os verdadeiros descendentes de Abrao, tiveram (ou tero)Deus como o seu Deus, e se tornaram (ou se tornaro) o Seu povo por aliana. interessante notarmos aqui que a aliana entre Abrao e seus descendentes em todas as geraes. O Novo Testamento lana luz sobre quem so os verdadeiros descendentes de Abrao. Paulo afirma em (Rm 9:6-8): no pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos (os descendentes fsicos) os de Israel so, de fato, israelitas; nem por serem descendentes (fsicos) de Abrao so todos seus filhos; mas: Em Isaque ser chamada a tua descendncia. Isto , estes filhos de Deus no so propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendncia os filhos da promessa . H um povo da promessa para quem a aliana no falha e no falhar. por isso que o Apstolo Paulo diz: Ele nos resgatou para que a bno de Abrao chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela f ns recebssemos a promessa do Esprito (Gl. 3:14) e ...se sois de Cristo, ento sois descendentes de Abrao, e herdeiros conforme a promessa, ou seja, a promessa da Aliana (Gl. 3:29). Nesse caso, todos ns, nos dias de hoje, que cremos em Jesus tambm estamos includos no pacto. Fazemos parte da mesma aliana, somos descendentes de Abrao e herdeiros segundo a promessa. H uma continuidade da Aliana desde Abrao at agora. Ainda algo digno de nota aqui que: A aliana perptua (eterna): a raiz da palavra usada ~l[ se refere ao tempo em que a aliana estar em vigor, ou seja, eternamente, isso significa que a Aliana Abramica ainda permanece de p e, como disse o apstolo, nem mesmo a lei pode invalidar a promessa, visto que aquela veio 430 anos depois que a promessa foi feita com Abrao. Isso significa que se qualquer um dos descendentes, em qualquer lugar do mundo e em qualquer ponto na histria, entrar em unio e comunho com o Deus Yahweh, ento a mesma Aliana Abramica estar em vigor. No h tal coisa como uma Aliana da Graa do Velho Testamento e uma Aliana da Graa do Novo Testamento. Tendo em vista que a aliana eterna, logo h uma revelao progressiva da Aliana. No, Abrao, Moiss, Davi e o prprio Jesus, no so alianas diferentes, so apenas diferentes estgios de revelao de uma mesma aliana. Nenhuma das alianas anteriores foi completamente revogada. Quando os escritores do Novo Testamento se utilizam da terminologia h` kainh. diaqh,kh Nova Aliana "(Lc22:20) eles nunca querem dizer com isso outra aliana e sim a mesma continuada. preciso lembrar que existem duas palavras em grego para "nova": "nes" e "kains". A Bblia sempre se refere nova aliana como sendo "kains" e no "nes". "Kains" significa novo no sentido de renovado, "nes" novo no sentido de recm-nascido. Segundo o Dicionrio Internacional de Teologia: No uso secular, kains denota aquilo que novo quanto qualidade, em comparao com aquilo que existia at agora, aquilo que melhor do que o antigo, enquanto nes se emprega temporalmente para aquilo que no existia antes, e que acaba de aparecer. A Nova Aliana no , pois, uma aliana que no existia antes, e que acaba de ser feita. antes uma renovao kainh. quanto qualidade da aliana; um melhoramento da aliana. Esse princpio s refora, ao invs de enfraquecer, o conceito aliancista da unidade das alianas divinas. Vejamos (Gl. 3.16): Ora, as promessas foram feitas a Abrao e ao seu descendente. No diz: e aos descendentes, como se falando de muitos, porm como de um s: e ao teu descendente, que Cristo. Assim, a Aliana Abramica inclua Cristo e de fato significava preeminentemente Cristo. Ele a semente de Abrao; Ele o nico que fielmente guardou a Aliana. Se uma pessoa est em Cristo est na Aliana com Abrao, no apenas porque Abrao creu em Deus (e viu a Cristo pela f, J 8:56), mas principalmente porque Cristo a bno prometida na Aliana, se sois de Cristo, tambm sois descendentes de Abrao. Abrao foi salvo pela f no evangelho: E a Escritura... preanunciou o evangelho a Abrao (Gl. 3:8) Abrao creu e foi salvo por esta f, de modo que os da f so abenoados com o crente Abrao (Gl. 3:9). H, portanto, continuidade na Aliana e somos tambm herdeiros da promessa em Cristo Jesus, a saber, que os gentios so co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho. (Ef 3:6)11.2 A circunciso era o selo do pacto e no um smbolo ou emblema nacional ... e ser isto para sinal de aliana... (v.11). O texto muito claro em afirmar que a circunciso nunca foi meramente um smbolo ou emblema nacional ou simplesmente um ato de introduo na raa dos judeus da carne de Abrao; isso porque foi administrada 430 anos antes da nao de Israel existir (Gl 3.17). Israel s se tornou uma nao pactual distinta quando a Lei foi dada no Sinai. O texto nos diz que tambm foi administrada a todo gentio, e seus filhos do sexo masculino, que adorassem a Yawheh em Israel, logo no pertencia meramente da linhagem fsica de Abro. Pelo contrrio, ela o sinal da Aliana. Essa a linguagem usada por Paulo no Novo Testamento onde afirma que a circunciso o selo da justia da f (Rm4: 11). Ele diz que Abrao recebeu este selo depois de ter sido justificado. Neste caso a circunciso era o sinal visvel de uma graa invisvel de Deus, isto , a justificao. O Deus Yahweh veio at as criaturas pecadoras para estabelecer a sua aliana e, alm disso, Ele deu a Abrao um sinal visvel ou smbolo para marcar aquele relacionamento pactual; Ele disse que Abrao devia ser circuncidado, e esta circunciso era um sinal da aliana da salvao: "Circuncidareis a carne do vosso prepcio; ser isso por sinal de aliana entre mim e vs" (Gn. 17:11). Portanto afirmamos categoricamente que a circunciso era o sinal externo solene de admisso na igreja visvel, ou seja, era um dos dois sacramentos da aliana no Antigo Testamento; era o selo da aliana.11.3 No caso dos adultos, a circunciso era um sinal de f, mas no caso das crianas era um sinal de solidariedade pactual (v.12) E com a idade de oito dias ser circuncidado.... No caso de Abrao (adulto), ele abraou a f depois de adulto e fez uma profisso de f antes de ser circuncidado. Ele tinha f antes de receber o sinal desta f. Havia exigncia aos adultos de que precisavam primeiro crer no Deus de Israel e depois receber o sinal da Aliana. Paulo deixa isso claro em (Rm 4:9-11) onde afirma: Visto que dizemos: a f foi imputada a Abrao para justia. Como, pois, lhe foi atribuda? Estando ele j circuncidado ou ainda incircunciso? No no regime da circunciso, e sim quando incircunciso. E recebeu o sinal da circunciso como selo da justia da f que teve quando ainda incircunciso . Veja que a seqncia lgica. Primeiro ele creu (quando ainda era um pago incircunciso, adorador de dolos) depois recebeu o sinal da circunciso como selo desta f. Porm, o mesmo no verdade quando nos referimos aos filhos do pacto. Somos informados de que seu filho Isaque recebeu o sinal da f antes que tivesse a f que o sinal simbolizava (como foi o caso de todos os outros filhos da aliana) . Nesse caso, ento, Deus tratou as crianas de maneira diferente dos adultos. Elas receberam o sinal da f sem poderem exercer f. Elas no podiam crer, mas mesmo assim Deus as incluiu no pacto da graa e permitiu que recebessem o sinal. O Dr. R. C. Sproul coloca da seguinte maneira: O ponto crucial que no antigo Testamento Deus ordenou que o sinal da f fosse dado antes que a f estivesse presente. Visto esse era claramente o caso, seria um equvoco argumentar em princpio que errado administrar um sinal de f antes que a f esteja presente . Longe, portanto, de ser meramente uma introduo na maioridade pela chegada da puberdade, prtica que era comum entre outros povos , a circunciso inclua crianas recm nascida de oito dias: E com a idade de oito dias ser circuncidado.... Nesse caso, para o povo da aliana a nfase estava no carter pactual do selo, tendo em vista que h um princpio de solidariedade entre pais e filhos num relacionamento de aliana. a respeito disso que Paulo fala em (1Co 7:14): Porque o marido incrdulo santificado no convvio da esposa, e a esposa incrdula santificada no convvio do marido crente. Doutra sorte os vossos filhos seriam impuros; porm, agora, so santos. John P. Sartelle nos lembra que os crentes de Corinto tinham vindo de uma cultura pag e por isso enfrentaram problemas que ainda vemos hoje. Um marido se tornava cristo e o seu modo de vida mudava drasticamente. Quando ele compreendia que Cristo governaria cada parte de sua vida, era natural que ele perguntasse se deveria continuar vivendo com uma esposa no crist. Paulo responde a esse questionamento (1 Co7). Se a esposa concorda em viver com ele, ele deve ficar com ela. Como Paulo continuou dizendo, a esposa incrdula santificada pelo marido crente. Isso no significa que ela salva. O termo grego para "santificar" significa "colocar a parte". Em vrias passagens do Novo Testamento esse termo traduzido por "santo". A vida santa de um cristo uma vida "separada". Paulo estava dizendo que a esposa separada (vista de um modo especial) por Deus. Por qu? Porque o marido dela pertence ao povo de Deus. Paulo est afirmando aqui o princpio da solidariedade pactual, primeiro por que quando duas pessoas so unidas pelo matrimnio, elas se tornas, aos olhos de Deus uma nica pessoa. Paulo explicou que se isto no fosse verdade, nossos filhos no seriam santificados. Ele disse, na verdade, que do mesmo modo que os filhos so vistos de forma especial por causa dos pais, o mesmo princpio se aplica com relao s esposas. Ento, por que no batizamos uma esposa incrdula se ns batizamos crianas muito pequenas? Como um adulto, a esposa responsvel pela sua profisso de f perante o Senhor. J as crianas so batizadas com base na f que seus pais demonstram, uma vez que so incapazes de fazer a prpria profisso de f. Contudo, trazem a marca da f demonstrada pelos pais que invocam para eles o nome do Seu Senhor, em seus primeiros anos . 11.4 Todos, sem exceo, judeus ou gentios que fossem da aliana, deveriam receber o selo, caso contrrio seriam eliminados(v.14) E o varo [macho] incircunciso, que no circuncidar a carne de seu prepcio, essa alma ser cortada de seu povo; ele quebrou Minha aliana (minha traduo). Aqui est o aspecto da severidade com que deveria ser tratado no meio do povo da aliana aquele que rejeitar receber o selo da aliana: ht'r>k.nIw> literalmente ser cortada do meio do povo, visto que no opcional e sim ordenana divina. digno de nota o fato de que (xodo 12.43-49) apresenta a exigncia de que os gentios, que desejassem participar da pscoa, deveria ser primeiro circuncidados. Isso significa que qualquer pessoa gentia podia sim participar, com disse Robertson, do mais alto privilgio do judasmo, mas pra isso precisava entender as exigncias da aliana estabelecida e deveria ser circuncidada. Isso nos mostra que o gentio circuncidado torna-se de fato um israelita, isto , um filho da promessa. Palmer Robertson ainda comenta: Esta participao da pscoa por parte de um gentio circuncidado no pode ser reduzida meramente ao envolvimento em uma experincia tnica ou nacional. Gozar da solidariedade da refeio da aliana com o Deus da aliana resume a significao da Pscoa. Os que comem o cordeiro pascal sentem tranqila segurana enquanto passa por cima o anjo da morte enviado por Deus.Metthew Henry comentando o episdio de (xodo 4. 24), nos mostra que o Senhor Deus quis matar Moiss pelo fato dele no ter colocado o selo da aliana nos filhos. Segundo ele houve negligncia de Moiss na administrao do selo da aliana para com seus filhos. Isso mostra como Deus leva a srio, tanto a aliana como o selo da aliana, a tal ponto de decretar morte a todos que recuzassem a receber o sinal. A confisso de f de Westminster nos diz que, apesar da graa da salvao no se achar inseparavelmente ligada ao batismo, contudo grande pecado desprezar ou negligenciar tal ordenana.12. BATISMO: A CONTINUIDADE DO SELO DA ALIANA NO NOVO TESTAMENTOO batismo, de acordo com Dr. John Murray uma das duas ordenanas do Novo Testamento as quais chamamos de sacramentos. administrado em nome do Pai, e do Filho, e do Esprito Santo. Batismo em nome de significa em unio com, ou em relao com, ou em submisso a. O batismo no nico nome do Deus Trino significa batismo em sujeio e em devoo ao nico Deus vivo e verdadeiro. Significa a marca do Deus Trino colocada em seus recipientes . o nosso Breve Catecismo que d a mais sucinta e compreensiva definio quando diz que o Batismo o sacramento no qual o lavar com gua em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo significa e sela a nossa unio com Cristo, a participao das bnos do pacto da graa, e a promessa de pertencermos ao Senhor . Entendemos pela progressividade da revelao que o batismo a continuidade histrica essencial da circunciso, i.e. do selo da aliana. Os dois sacramentos do Antigo Testamento no foram abolidos, mas substitudos. A pscoa transformou-se na santa ceia, quando Jesus dela participou pela ltima vez (Mt 26:26-30). A circunciso, o selo da aliana, que era o sacramento de admisso na igreja visvel, transformou-se no batismo cristo, visto que no mais havia necessidade de derramamento de sangue, pois o Cordeiro Pascal estava preste a ser imolado (1Co 5.7). Assim como o sacramento cruento do Cordeiro Pascal substitudo pelo sacramento incruento da Ceia do Senhor, tambm o sacramento cruento da circunciso substitudo pelo sacramento incruento do batismo. bom lembrar tambm que a circunciso externa era sinal e selo de uma circunciso interna muito mais importante. O despojamento fsico da carne significava o despojamento espiritual da carne do corao pecaminoso. A circunciso feita pela Igreja do Velho Testamento apontava para uma circunciso muito maior, que somente Deus poderia realizar. Isto claramente posto por Paulo em Romanos 2:28-29: Porque no judeu quem o apenas exteriormente, nem circunciso a que somente na carne. Porm judeu aquele que o interiormente, e circunciso a que do corao, no esprito.O Apstolo Paulo em (Colossenses 2:11-12), chama o batismo cristo explicitamente de circunciso de Cristo (o mesmo que circunciso crist). Veja como ele diz: Nele tambm fostes circuncidados, no por intermdio de mos, mas no despojamento do corpo da carne que a circunciso de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados, mediante a f no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. Aqui a circunciso descrita como um batismo! Isto s possvel porque eles significam a mesma coisa. Paulo diz a esses gentios incircuncisos que eles foram realmente circuncidados. Paulo diz: vs fostes tambm circuncidados. Que tipo de circunciso era aquela? Uma circunciso feita no por intermdio de mos. Que significa isso? O despojamento (remoo) do corpo da carne, ou seja, da natureza carnal. Quem a fez? Cristo a fez pela circunciso de Cristo. Como isso ocorreu? Tendo sido sepultados juntamente com Ele no batismo. Ou seja, todos, que somos descendentes de Abrao, tambm recebemos a circunciso, isto , o selo da aliana, no dia que fomos batizados. Ora, se o batismo a continuidade essencial da circunciso, como de fato , ento quem revogou o direito das crianas do pacto de receberem este sinal da aliana? Onde h apenas um mandamento que probam as crianas de tal privilgio na aliana?Ns cremos que a Escritura nos autoriza a administrao do batismo s crianas pelo simples motivo de que as crianas do pacto no Antigo Testamento, como j foi mostrado, recebiam o sinal da aliana, mesmo sem terem exercido f. Na dispensao do Antigo Testamento eram circuncidadas e, a circunciso significava fundamentalmente a mesma coisa que o batismo, a saber, a remoo da sujeira do pecado e a imputao da justia que pela f, assim as crianas que esto em relao similar de aliana com Deus devem ser batizadas agora que esto sob a dispensao do Novo Testamento. Alm disso, a histria da Igreja tem atestado tal prtica. O Rv. Paulo Anglada nos lembra que:

Os Pais da Igreja, de um modo geral, reconhecem e mencionam a prtica do batismo infantil. Nove, dentre doze Pais que viveram nos dois primeiros sculos, referem-se prtica do batismo infantil; ex: Justino Mrtir (130), Irineu (180), Orgenes (230). Posteriormente, Agostinho afirmou que nenhum conclio jamais ordenara o batismo infantil por ser este uma prtica que vinha desde os tempos apostlicos; e que nunca ouvira ou lera de algum na igreja que sustentasse o contrrio. O Conclio de Cartago recebeu consulta se era lcito batizar crianas antes de oito dias. O que significa que a prtica do batismo infantil aps o oitavo dia de vida era comum.R. C. Sproul mostra-nos que a histria testemunha em favor dessa suposio. A primeira meno direta ao batismo de crianas aconteceu por volta da metade do segundo sculo. O que digno de nota nessa referencia que ela pressupe que o batismo de crianas era uma prtica universal da igreja.

Mesmo com tantas evidencias, porm, possvel que alguns nos questionem com relao a tal prtica afirmando que no existe mandamento no Novo Testamento para batizar crianas. Porm, respondemos com simplicidade afirmando que no era necessrio, pois as crianas (filhos da aliana) sempre foram reconhecidas como membros da igreja visvel do Antigo Testamento. certo que o Novo Testamento no ordena explicitamente que as crianas sejam batizadas, mas tambm no h mandamento proibindo que sejam batizadas. Seria de se esperar o contrrio: um mandamento para no mais inclu-las na igreja do Novo Testamento. Tambm no existe mandamento explcito incluindo as mulheres na Ceia do Senhor, no entanto participam.Ainda uma outra objeo parte da premissa de que as crianas no preenchem as condies necessrias: arrependimento e f, para receberem o batismo; porm esse argumento j foi refutado acima no fato de que Deus tratou as crianas de maneira diferente dos adultos. Elas receberam o sinal da f sem poderem exercer f. Elas no podiam crer, mas mesmo assim Deus as incluiu no pacto da graa e permitiu que recebessem o sinal. No antigo Testamento Deus ordenou que o sinal da f fosse dado antes que a f estivesse presente. Visto que esse era claramente o caso, seria um equvoco argumentar em princpio que errado administrar um sinal de f antes que a f esteja presente. O argumento tambm as excluiria do cu! Jesus deixou claro que Se no vos arrependerdes, todos igualmente perecereis (Lc 13:3). Quem nele cr no condenado; o que no cr j est condenado (Jo 3:18). Mas Jesus no as excluiu, e mesmo os que fazem essa objeo no s excluem. O argumento vlido apenas para os adultos que podem exercer a f, mas no para as crianas. A Bblia tambm diz: Quem no trabalha no coma. E as crianas! Devemos deix-las com fome, porque no podem trabalhar?! No AT as crianas da aliana tambm no poderiam se arrepender e ter f nas promessas (condio para a salvao tambm no AT), mas mesmo assim eram circuncidadas e consideradas membros do povo de Deus (da igreja visvel) e beneficirias da aliana. Diante dessas consideraes a nica resposta favorvel para aqueles que no aceitam que as crianas recebam o sinal da aliana a seguinte pergunta do apstolo Paulo: Quem s tu, homem, para discutires com Deus? (Rm 9:20). Quem somos ns para questionarmos Yahweh, o Deus da Aliana? Quem somos ns para ditarmos normas ao Criador do universo. Se Ele quis assim, assim deve ser feito e assim ser para todo o sempre, por que dEle, por meio dEle e para Ele s todas as coisas; a Ele pois a glria eternamente, Amm!13. APLICAO:

Diante dessas eternas verdades aqui explanadas, quero fazer ainda algumas aplicaes que so de extrema importncia para ns hoje, especialmente no atual cenrio histrico do evangelicalismo ps-moderno falido, fracassado, minimizado, doentio e que no leva o Pacto e o selo do pacto de Deus a srio. 13.1 Contra o dispensacionalismo

Primeiro quero que fique bem claro na mente do povo da aliana que h uma continuidade histrica da Aliana da graa para todos os descendentes espirituais de Abrao e isso para todo o sempre. O verso. 7 nos mostra essa verdade. A aliana de Deus eterna. Em todos os tempos s tem havido uma nica Aliana salvadora entre Deus e os descendentes espirituais de Abrao. No h aquilo que os dispensacionalistas chamam de as 7 dipensaes. Precisamos mais do que nunca rejeitar essa idia louca do arminianismo dispensacionalista confuso e sem fundamento teolgico e exegtico de que Deus tentou vrias vezes estabelecer uma aliana e no foi bem sucedido. No! No h uma fragmentao da revelao divina e de seu relacionamento com seu povo. Pelo contrrio, Deus continua tratando conosco hoje da mesma maneira com que tratou o povo da Aliana no Antigo Testamento. Todos os verdadeiros descendentes de Abrao j se tornaram e ainda se tornaro o seu povo por aliana. O Novo Testamento afirma esta verdade de que h um povo da promessa para quem a aliana no falha e no falhar, e esse povo somos todos ns hoje que cremos em Jesus Cristo, pois, como disse a autoridade apostlica ... se sois de Cristo, ento sois descendentes de Abrao, e herdeiros conforme a promessa (Gl. 3:29). Fazemos parte da mesma aliana, somos descendentes de Abrao e herdeiros segundo a promessa. H uma continuidade da Aliana desde Abrao at agora e at os confins dos tempos.13.2 A reafirmao desta verdade pelo povo da aliana

Em segundo lugar necessrio mais do que nunca entender que a circunciso era o selo do pacto e no um mero smbolo nacional. A circunciso nunca foi meramente um emblema nacional ou somente um ato de introduo na raa dos judeus da carne de Abrao; no! Essa idia de gente desavisada, desviada da verdade e destitudo da boa compreenso da teologia pactual. A Circunciso o sinal da Aliana. Isso o que Yahweh diz na instituio da aliana; isso foi o que Paulo ensinou e essa a mensagem do Novo Testamento em relao a isso. No seu estabelecimento da sua aliana Deus deu a Abrao um sinal visvel ou smbolo para marcar aquele relacionamento pactual; Ele disse que Abrao devia ser circuncidado, e esta circunciso era um sinal da aliana da salvao: "Circuncidareis a carne do vosso prepcio; ser isso por sinal de aliana entre mim e vs" (Gn. 17:11). Precisamos reafirmar esta verdade pelo fato do evangelicalismo moderno ter deturpado este principio em troca de heresias destruidoras que no trazem a verdade do texto em sua essncia original; deixaram de percebem que ainda hoje o selo da aliana permanece e encontra sua significao essencial no batismo que o selo da aliana Institudo por Jesus no Novo Testamento.

13.3 Contra os credobatismo

Em terceiro lugar necessrio entender tambm que Deus sempre incluiu os filhos do pacto na aliana da graa. Isso porque no caso dos adultos, a circunciso era um sinal de f, mas no caso das crianas era um sinal de solidariedade pactual. Com a idade de oito dias todas as crianas deveriam receber o sinal da aliana e nenhum questionamento houve da parte do povo. Isaque, assim como todos os outros filhos da aliana, recebeu o sinal da f antes que tivesse a f que o sinal simbolizava. Os filhos do pacto receberam o sinal da f sem poderem exercer f. Elas no podiam crer, mas mesmo assim Deus as incluiu no pacto da graa e permitiu que recebessem o sinal. Nesse caso, para o povo da aliana a nfase estava no carter pactual do selo, tendo em vista que h um princpio de solidariedade entre pais e filhos num relacionamento de aliana. Essa a razo por que batizamos nossas crianas. Eles so filhos do pacto e esto includos no pacto de Deus com seu povo. No importa se os credobatistas aceitam ou no essa verdade! Temos que nos render verdade da Palavra de Deus, afinal, Para ns o que vale so as ordenanas de Deus institudas em sua palavra e no mandamentos de homens desviados da verdade. O SENHOR estabeleceu assim, assim ser para todo o sempre. 13.4 Advertncia ao povo da Aliana

Em quarto lugar, o povo da aliana precisa tomar conscincia da seriedade com que o SENHOR da aliana trata as suas ordenanas. Todos os filhos da aliana, sem exceo, devem receber o selo da aliana. Os pais que no apresentam seus filhos para receberem o selo da aliana, o batismo, ou so desavisados ou ento so rebeldes e transgressores deliberados da ordem de Yahweh. A Ordenana todo macho ser circuncidado... E o varo incircunciso, que no circuncidar a carne de seu prepcio, essa alma ser cortada de seu povo; ele quebrou Minha aliana. H uma pronunciao severa para quem transgredir essa lei. Isto nos mostra que no opcional, sim ordenana divina. No h barganha, no h trapaa, no h sinergia, no h negociao! Todos devem receber o selo da aliana. impressionante a percepo de que hoje, pastores e pais da aliana se recusam a colocar o selo do pacto nos seus filhos e quebram assim a ordenana divina. Precisamos resgatar esta antiga verdade a fim de que possamos honrar o Deus da Aliana e no transgredirmos deliberadamente suas normas e ordenanas. 13.5 Uma palavra aos Rebeldes sem causa

Em ltimo lugar: para queles que no aceitam que as crianas devem receber o selo da aliana alegando que as coisas no deveriam ser assim e tal prtica no a verdade da bblia, pois a criana no exerce f para isso, cabe-lhes apenas responderem uma nica pergunta do Apstolo: Quem s tu, homem, para discutires com Deus? (Rm 9:20).14. ESBOO DO SERMO Ttulo: O Selo da Aliana (Gn 17.7-14)

Tema: O Selo da Aliana uma Eterna e Soberana Ordenana de Yahweh.

1. Porque h Continuidade da Aliana por todos os tempos para todos os descendentes espirituais de Abrao (v.7) E estabelecerei a minha aliana entre mim e entre ti, e entre a tua descendncia [semente] depois de ti, de gerao em gerao [nas suas geraes], numa aliana eterna, para ser teu Deus, e de tua descendncia [semente] depois de ti.2. Porque a circunciso era o selo do pacto e no um smbolo ou emblema nacional ... e ser isto para sinal de aliana... (v.11). 3. Porque no caso dos adultos, a circunciso era um sinal de f, mas no caso das crianas era um sinal de solidariedade pactual (v.12) E com a idade de oito dias ser circuncidado....4. Porque Todos, sem exceo, judeus ou gentios que fossem da aliana, deveriam receber o selo, caso contrrio seriam eliminados (v.14) E o varo [macho] incircunciso, que no circuncidar a carne de seu prepcio, essa alma ser cortada de seu povo; ele quebrou Minha aliana.15. CONCLUSO

Portanto, est mais do que claro pelo testemunho exegtico das Escrituras e o relato histrico da Igreja que o selo da aliana e a incluso dos filhos do pacto na aliana, permanecem como verdades bblicas absoluta e totalmente relevantes para igreja hoje, de tal maneira que, quem os rejeitam ou negligenciam, como diz nossa confisso de f, est cometendo grande pecado contra Deus. Acredito que a boa compreenso da teologia pactual nos ajuda bastante na compreenso desta e das demais doutrinas das escrituras, especialmente com relao aos sacramentos. Se a Igreja continuar abandonando esta verdade da Bblia, dos pais da Igreja e dos reformadores e ps-reformadores, como tem feito at aqui, certamente que assumir a postura do delrio louco dispensacinalista e deixar aos filhos da aliana um legado de um Deus minimizado, adoecido, impotente, enfraquecido e incapaz de manter a aliana e as promessas da dela que ele mesmo estabeleceu. Se, por outro lado, abraarmos estas verdades, numa perspectiva reformada, ento reinar sobre a Igreja do Senhor somente o que o prprio Deus da aliana, Yahweh, jurou haver de acontecer: Estabelecerei a minha aliana entre mim e ti e a tua descendncia no decurso das suas geraes, aliana perptua, para ser o teu Deus e da tua descendncia. (Gnesis 17:7) O Deus da aliana no muda, Deus fez uma aliana com Abrao e seus descendentes e se mantm fiel a esta aliana. Ainda que os homens mudem, ainda que os homens quebrem esta aliana, Deus se mantm fiel aliana, fiel sua palavra. Que o Senhor nos abenoe e nos ajude a praticar todos estes ensinamentos e no deix-los apenas como um conhecimento a mais, porm que tenhamos condies de defender a f de nossos pais, e no nos submetamos s prticas contemporneas que negam o pacto de Deus e incluso dos filhos dos crentes no pacto da graa. Prompte et Sincere

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CONFISSO DE F DE WESTMINSTER, XXVII. V.

A nfase minha.

E. J. Young, An Introduction to the Old Testament, p. 71/116-120.

Josh Mcdowell, Evidncia que Exige um Veredito, Vol, II, p. 73.

Laird Harris, Inspirao e Canonicidade da Bblia, p. 19.

Laird Harris, Inspirao e Canonicidade da Bblia, p. 20.

Josh Mcdowell, Evidncia que Exige um Veredito, Vol, II, p. 61.

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William S.LaSor, Introduo ao Antigo Testamento,p. 12.

Josh Mcdowell, Evidncia que Exige um Veredito, Vol, II, p. 145.

Idem.

Idem.

Ibid.p. 146

Ibid.

Ibid.

Ibid.p.147

Ibid.

Ibid.p.148

Ibid.

Ibid. Pg.149

Ibid.

Ibid.

Ibid.

Ibid.p.150

Ibid.

Ibid.

Gerard Van Groningen, Revelao Messinica no Velho Testamento, p. 94.

William S.LaSor, Introduo ao Antigo Testamento,p. 36.

Bblia de Genebra, Introduo ao Livro de Gnesis. P. 5

Bblia de Genebra, Introduo ao Livro de Gnesis. P.5

O termo Cooperadores reais utilizado e explicado por Van Groningen em seu livro Revelao Messinica no Antigo Testamento.

Van Groningen, Criao e Consumao, vol. 1, p.

O. Palmer Robertson, O Cristo dos Pactos, p. 134.

Dicionrio Internacional de Teologia do Antigo Testamento, Pg. 1331.

Van Groningen, Criao e Consumao, p. Gn 17.

Dicionrio Internacional de Teologia do Antigo Testamento, Pg. 214.

O. Palmer Robertson, O Cristo dos Pactos, p. 9.

Luis Berkhof, Teologia Sistemtica, p. 243.

Neste texto Paulo est respondendo ao possvel questionamento do v.6: ser que a palavra de Deus falhou para com a descendncia de Abrao? a resposta dele gira em torno do argumento de que os verdadeiros descendentes nunca foram os da carne, ou seja, os descendentes fsicos de Abrao, mas sim o povo da promessa. Veja: ... Isto , estes filhos de Deus no so propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendncia os filhos da promessa. Em paralelo a este argumento ver tambm Gl 3. 29.

... E digo isto: uma aliana j anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, no a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa.

O. Palmer Robertson, O Cristo dos Pactos, p.134.

kai. shmei/on e;laben peritomh/j sfragi/da th/j dikaiosu,nhj th/j pi,stewj (NA 27). E recebeu o sinal da circunciso como selo da Justia da f... (ARA-Rm 4.11).

O. Palmer Robertson, O Cristo dos Pactos, p. 135.

Ibidem.

Paulo desenvolveu este raciocnio em Romanos 2:28-29 onde afirma: Porque no judeu quem o apenas exteriormente, nem circunciso a que somente na carne. Porm judeu aquele que o interiormente, e circunciso, a que do corao, no esprito [peritomh. kardi,aj evn pneu,mati] , no segundo a letra, e cujo louvor no procede dos homens, mas de Deus.

Gerard Van Groningen, Revelao Messinica no Velho Testamento, p. 135.

Minha traduo.

A nfase toda minha.

Helder Nozima, Batismo Infantil e Teologia do Pacto, p. 1.

Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento p.1402

Peter Bloomfield, O Batismo da Aliana, p. 2.

Peter Bloomfield, O Batismo da Aliana, p. 6.

O conceito de solidariedade pactual defendido por O. Palmer Robertson em O Cristo dos Pactos.

nfase minha.

R C Sproul, Verdades Essenciais da F Crist, p. 17.

R C Sproul, Verdades Essenciais da F Crist, p. 17.

O. Palmer Robertson, O Cristo dos Pactos. P. 136.

Para uma anlise mais detalhada ver o livro: O que Os Pais Cristos devem saber sobre o Batismo Infantil de John P. Sartelle.

John P. Sartelle, O que Os Pais Cristos devem saber sobre o Batismo Infantil, p. 13.

O. Palmer Robertson, O Cristo dos Pactos, p. 142.

Matthew Henry, commentary on books of the Bible, (xodo4. 24).

Confisso de F de Westminster, XXVIII, v.

Dr. John Murray, Porque Batizamos Crianas, p. 1.

Breve Catecismo, pergunta 94.

Paulo Anglada, Batismo, a circunciso Crist, p. 8.

R C Sproul, Verdades Essenciais da F Crist, p. 17

Que s batiza pessoas com condies de exercerem f; no batiza crianas.