execuçÃo pra/tlca do - amigoscoimbra70.pt de 1976/1976_11... · todo o grupo deverá eotor...
TRANSCRIPT
FÃSES DE EXECuçÃO PRA/TlCA
DO /'
ME TODO
... :
FASES DE ELABOHAÇAO E EXECUÇÃO PRÁTICA DO MÉTODO
lQ Levémtanento de Universo Vocabula:é';
2. Selecçgo das Palavras Geradoras;
3. Ordenamento linguístico;
3.1" Algumas dificuldades linguística8 da
Língua Portuguesa;
40 A crlaçao de Situações Existenciais;
5. A Ficha Roteiro;
6. Material de upoio sessões práticas;
1. Uma sessão prática de alfabetização;
'1. L Uma Palavra Geradora sem problemas
linguísticos;
7.20 Uma Palavra Geradora com algumas di-
ficuldedes .
..
1. Levantawento do Universo Vocabular
A prineira tarefo. que se depar a a UIJ. futuro alflÇ3,be;
t 'izador -- é a do -conhecinento r_eál do voca bulário corrente dos gru
pos de a lf-abetizando scoti' que vai _:traba lhar . bem CODO dos teLlas só
J~ bio-econór:u.ico :....cul tura is que nais os Boti va:c.l,~
O levantamento vocabular é feito a través de encon
tros infornais COD os próprios futuros a lfa betizandos eEl que se voo detectando as palavras ma is corrent enente :utilizadas e (pbr iss6J
Dai s carregadas de sentido existencia l. Alé@ disso deverão ser tam
bém anotadas a s expres sões e os vocábulos típicos da região que, a
léIJ. de enriquecerem o vocabulário do alfabetizador, o preparaLl para
una I~le lhor cOIJ.preensão da cmmnida de eLl que tra ball?-a.
As conversas COD os grupos poderão ~u não ser grava
das. Há que t er em a t enção que en a lgwnas zonas e para algumas p~§..
soas UD gravador -é a inda UL1 factor inibitório.
2. Selecção da s Pa l a vras Ger adoras
A segunda f a se do tra ba lho do alfabetizad<?~ é 'a es· ...
colha de 20 a 25 palavras qu e irão ser utiliz a da s nas sessões de
alfabetização. Paulo Freire define Pa l avr a s Geradoras como sendo: "aquelas que, decomposta s eu. _seus e l ementos s ilabicos, propiciam,
.-, / . .-pela combinação dêsses -e l eLlentos ,. B criação de novas palavras."
Na escolha dessa s pa l avras o a l fa betizador deverá
ter en conta os seguintes cr i tério s :
a ) Qu e pertençaLl a o Universo Vocabula r detectado;
b) Que s e j an foneElicaElent e ricas;
c) Que possibilitem una discussão forna tiva pela sua
inserção na probl emática sócio-e conómico-cultura l
dos a l fabe tizandos;
d) Qu e a lista final de palavras geradoras s eleccio
nadas englobe todos ou qua se todos os tipos de sí
l a bas beEl como todcs as letras do a lfa beto portuguê's.
Fara v erificar se UDa palavra é f onenicaDente rica
procede-se à sua decomposiçãoem síla bas, fO~Dam-se a s f acílias fo
némicas de ca da una delas e procura -s e forDar outra s palavras a par
tir das sílabas encontradas~ Se for possível gerar ~áriaB palavras
é Eorque a ini ci a l é fonenicm.lent e rica . . "
EXEMPLO LUTA ---------- LU TA
FaQílias fonéDica s LA TA LE TE LI TI LO TO LU TU
LO LA , LULA, Pa lavra s ger adas: LELO, TUTA, LATA, L.A.TO, LOTA, LOTO, TAlD, TELA , TALA, TOLA, TOLO, TULE, etc ••
CO lJ.lO se vêé possív el gerar filais de Ul""Ja dezena de pa l avras pelo que estamos em presença de UDa pa l avra fon emi camente rica.
Quanto a o tipo de sílabas deverão a parecer as seguin tes combinações:
TIPO
a. Consoante + vogal b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
1.
vogal
RR ---+ vogal SS~
L Consoante +/ ""'" + voga l
"-R/
Consoante + vogal + consoante
Consoante + ditongo
Vogal
Voga l
3. Ordenamento Linguí$tico
, ·EXEMPLO
LATA GUITARRA
Iv1AQUINA . CRECHE
TRABALHO
VINHO
GUERRA
TOSSE
BI CI CLETA
TRABA LHO
JORNAL
COMISSÃO
SAUDE
ARMA
ALQUEVE
ENXADA
KIPREGO
ASMA
. t.
Depois de el a borada a lista de pa l avras geradoras deverá proceder~s e a o seu ordenalJ.lento linguístiço tendo eQ conta os seguintes a spectos: '~ ' ...
.... ,' . .
. -" .
a) Deverá caDinhar-se seDpre do mais fácil para o mais difícil. Assiru , a priDeira pa lavra da lista não deverá ter probleDas
fon~tico-gráficos e deve ser fornada por duas s ila ba s de tipo consoan te + voga l (que é o ca so i-,lEUS frequente) eEl. que as CO!! soantes só t enharu UD va lor e eD que não apar eça a illeSDa vogal CaD dois sons diferentes. Pqr exerJplo, LATA, não será UDa bo s. prir,'le ira palavra visto
que a vogal A t eD dois va lores sonoros, por outro l ado a pal~
vra LUTA não teD qua lquer inc9nveniente.
b) A oegunda palavra dev erá oer~ do pref erência > de três sílabao e e em que uma delas já t enh a oido apreoent ada ant eriorment e como incentivo para uma melhor aprendizagem.
Por exeruplo oe a primeira pal avra fo soe LUTA a segunda poderia P , '" 1 "" t . , -P' ser ANELA que alom de noo t er a incla prob ernas Ione lco-gra.Ll-
coo r epet e a f amília fonémica LA.
c)Palavrao que pooouam s íl abao como TRA 9 LHA ou lITRA 06, deverão -. - ,
oer apresent adas depoic do palavrao com ao oílabao TA) LA ou NA.
EXEMPLO MÁQUI~ LATA -==
, e 00
, e 00
clepois c.1epoio
VINHO
~g&BALHO
d) D '. A • . l' . - ev era .oegulr-se uma oequencl80glca para 00 ant ec Ct R9 S e G. Aooim vames apresentar cada uma por oi.
1. C a) C = som K
casos das conso-
Deverá aparecer primeiro a família incompl eta CA CO CU
e 06 dcpoioa famíli8 incompleta QUE QUI
Aos im deverão oer apreo entadas palavrao do tipo de .. CARRO
CC'MIDA ÕÜlVIE
b) C := 80mS
, e oO .clepoio
QUERELA l\ÍÍfiQUINA
Da meoma mOl1eira deverá ser dada primeiro a f amília incompl et a ÇA
ÇO ÇU
A0 8im CAÇAROLA AQ2 ACUDE
-"--
, e 00 c1epoio
, G 00
CE CI
CELEIRO C!MENTO
.. " ;. :
~ . f
2. R a) R = com R (forto)
Deverá cer aprooontado primeiro o R inicial e só depois o R dobrado. Asoim
Rl\.TO REMO
- R""'! QUE ZA ' RÕDA mJMo
; ,
-' "', . . , " "" O - , {J'()" depois
CARRADA CAHIlliTA COmTIDA CARROÇA VERRUMA
;b)R oQm r (f:r:élCO) : .. '.
, '- ',- .
. ,I.
,CARA . ' CORETO -'· ··· '''_'_.i '
, CARIDADE . , _ . : .; .. " '.: .i
. . .. ,CAWÇO - . CARUMA
. F ' - i~
,
.' ..... . ' .
Primeiro cerá aprosQl1tnclo o 'S " inicial:'e ' c6 depois o S dobrado e có amnda de:poio o Sc'om valor _do Z
Assim SAt1DE 'S'EARA SILO TI'õLAR SUMO
-MASSA TO'S"SE 1\ SSIDU() os1R5 ASSUrJIAR
CASA , CASEBRÉ · CASINO C Am5TA CAm1LO
4. G À semelhança elo que ce viu psra a letra C centada primeiro a família incompleta GA
GO GU
tendo dado antoriormente a família JA JE J1 JO
Acsim GADO GOMA GUME
GUERRA GUITARRA
JU J ANELA BOJ 'E.,._-_ JIllE TIJOLO JUTA
ele:veráner apree: só depois GE
G1
GEADA GIRASSOL
P.dLô que ficou expocto uma sequôncia lógica Pars as quatro letras apreoe:ntadao se:riD ~ por exemplo:
COMIDA MÁQUINA, . AÇUDE -CELEIRO
RIQUEZA CARnOçA CARIDADE SEARA
TOSSE CASA GADO
' GUERPJl
TIJOLO GEADA
e) s6 nas áltimao oo ooõeo deverão oer aproo entodoo 00 ditongoo,
as l e t1:'ao X e Z e 00 L.:eu o diferentes fonemao e a inda o R final.
EXEMPLO x EX.A.ME (Z)
E N'Áli DA (CH)
Z FIZ RIQUEZ l1 ...
R AMAR
(CH)
(Z)
L.L. A CRIAÇÃO DE SITUAÇÕES . EXISTENCIAIS _ __ . ~,"," ......,;"a . _ . •• ~ _. • • ~_ ••• _. ~.~-""~~ __
. - . ' :
I1Eotao oituaçõoo funcionam como deoafioo aoo grupoo. São
oituaçõeo-problemas, codificn~aG~ guardando em Di olementoo que 003-rão deocodificudoo poloo grupoo,.com a colaboração do cODrdonador. O debate em torno delao irá, •.• , levando 00 grupoo a oe conocien
tizorem para que concomitantement e so alfabotizem. ,
São oituaçõ eo locaio que abrem perspectivasy porem~ para
a análise do probl ema o nacionais e reg ionaiB •. '!, (Paulo Preire - Educação 'como prátti.·~~ :.elo Libordado> PJ5g .o 114)
Aooim 5 para cadÇl palovra ge:rado.ta~ de ve o-er' -o-laborBtLO um
desafio ao grupo, de alfab e*izandos \ ..:. oej a ém formo .Sl:c:: _-ºlidú,. ... :hesenho, diaporama, filme , col agem Ou qualquer butrd forma encontrada polos
monitoreo ou p elo ~ próprio grupo.
Eot e cloP.Q.tt-º .. êL.over6 permitir 00 grupo umeJ. diocusoão tão exauotivaquopto po ooívo'l elo t ema ou t emao abrangidos pela palavra
geradora em qu eo tão.
ii. Ficha Rotoiro funciona. como auxiliar do monitor na dos
codificação da oituação ox~st encial. Nela o alfabetizodor dove anotar quai s os t emao e quaio 00 queotõoo o abordar durante a sesoão para que a dis cuosão oejo tão exauotiva e formativa quanto posoível.
6. MATERIAL DE APOIO ÀS SESSÕES PRÁTICAS
0 0 materiais cle op oio120c.1erão Der 00 mai~ vor:iodos depe~
1 d 1 ' . cen o c o criatividade do proprlo grupo. Podem-oe OPO}lt.élr, como exem-pIos: O filme
O elido O dioporoma O texto ii. montagem de rccort eo
. que podem conotituir o desafio ao grupo
,par a a diocuooÊ!b ' consci entizador a
A fich a - do de8coberta (uma paro c aela alfobetizondol . de
r eduzidas c1 i nionoõ eo - um pequeno r ectângulo de' carto-
, ..
,
..
: . ; '!
lina com os n rI ' ,, '. ( , . J I am1 100 rOnem1C aO ' U10DO O GO O na . .' ~ v8rtical)
doo oil aba o que formam ,apclovra em cotuno .
EXEMPLO
GUE GUI
A fich e de d8ocob er~a da palavra GUITARPili
TA TE TI TO
RRA RHE RRI RRO RRU
T
cujo ' formato podc Der 20 cm t 15 cm
No c aso ele o grupo n'Oo dispor de um quadro no~ro dover~ oocorrer- oed8 folbaogr~ndeo de pap bl(pap8l do c~
nário p. ex. ) ,c de fichao com EIS familiao fonémicas do cada palavra ~ bem como com a própria pal avra e com 'éÔtri '
dividida ~msilabao .
Aosi m ve j amoa quol o materi ol. noc es06rio para apreoontor a po lavroLU~A~ ,a lém elo car,t oz , motivador ~ daéLiocusoão~~
'"1 :,.
I LUTA oLA "TA LA TA ~ .. .,'
LE "TE LE' ; ' TE O'. ' •
H' I LU TA I LI' 'TI LI TI ,- '; ' "
J LO, TO LO TO LU :;TU LU TU
Eotoo ficha o dev8rõo oer g r,8ndeo (propõem- oe ao di men
oõesdo 20 cm * 50 cm poro ~caoo doo fichao hori~ontaio c ve~tic a is e de 60 cm * 60 cm par a o ca ob da , ficha de
c1es c obcrta ) o o tipo de 18tra deve oer o maio s implificado posoivel e a troço grooo o~
No coso doo .:t;omilioo ,incompl etos comop ~ ex. GA GO GU
' tiS oilobo8 que f e l tmn doverão na s fich as i:ndi viduai s Gor sub otituic1os por um tr8ço horizontal o nas fichao de dosc obert a po dem s ê-lo ou não. EXEMPLO
GA
GO GU
•.•.
GA
" <;0 GU
DPll l I .L .
DI DO DU
Pomerão ainda Sc,r conatruídoonl guns j ogoo oi16bicos a fim do focili tor o compreensão elo mec cni smo de for mação doo p'olavrao vi s to quo o acto mecânico de jun-
ção das s íl a bas é maio fácil que .o a cto mental.
Ass im cada s íl a b a ser~ escrit a num poqueno quadra do ou
rectangulo de c art olina ~ depoio d i s po s to s como n a fich a de deoco
bert a~ o qu e p ermitira ao a lfab e tiz ando formar novas palavrao P2 l a junção das c artolinao .
EXEl\'IPLO
B 'LE I I~ [J I LU I
~ @]
[§ t!l]
Po de6se a ind a c ondtruir o chamado quadro de pregao onde
ser~o introduzi da s (nõo 00 p e quenoo qucc:ra doo do oxemp l o ant erior
mas r ect5ngul os ) p e que nas fichao s i16bic ao .
EXElV[pLO
1, . apHJ~
lpAl@L~J '~-'-
/
V
Cada nlfab etiz an do deve r6 t er u m caderno paut ado j um
uma borra cha 9 u m apara- lópis t folha s lisao e a inda oe poo-
síve l lápio d e cor ou c anetao de f e ltro.
o númer o ue a lfe b e tiz a n doo do c ada g rupo pode ser . ba Dt a!!
t e v ariávol dependendo essencia l ment e dco condições d o loc al~ da
cap a cidade de interv ençõo de c ada particip ant e ~ da oua pr6pria d ina
mica e a inda da c a p acitade de coor dena ção do a l fabet iz ador ; no
en~anto o n~moro n ão dev erá ultrapaooar 6 a 8 p eo30a u .
Todo o grupo dev erá eotor o ent ado ~ oemp r o que po soíve l
em torno de uma meoa g r ando não. ocupan do o monitor qua lquer lugar
de deo t c que e t en do perto de G i~ ou u m qua~ro negro ou então folhas
de p ap e l qu e o poos cm oub otituir.
vezes
de a 19UIl f;
I
II
, "
/'''''~~: ..... ."~"
~, .. , _ .... / ' ., "....... -~ .• /
I '
{; I
"'--L. l,r,~, 'c, ... ,,/ -~4<_'/
~"
i \ \. ._ .. i
~,>_ .... -.-,.\ ~~.J
f;Ll icàêi e
-1" " 1=) ~J,:' c; . -, (:. ~ ,.J ".: ... o. 8 .
l~'~ ·".:c. .... "" ~i
Uma sessão de alfabetização pressupõe seupre dois Bomen
tos;
a) DIÁLOGO/FORlVU-i ÇÃO b) LEITURA E ESCRITA/FOilljillÇAO
Durante a prineira parte será apresentado o desafio
(ver 4.) que motivará a discussão eD que o alfabetizador surgirá
como coordenador que motiva, se necessário, e orienta a conversa devendo desa:parecer COLlO autoridade pedagógica (professor tradici
onal) para renascer CODO elemento de UD grupo em que existe UD DOviraento rec1proco de comunicação, de conhecinento.
9ó quando o grupo esgotar, com a colabora ç50 do Donitor
,' Ç( j • .pnálise da situa ção a presentada, (e para isso p Donitor gUla-se pela sua ficha roteiro) é que o a lfa betiza dor deve entra r na fase de visua lização da pa l avra g er a dor a e portan to na segunda parte da
sessão.
7.1. UMA PALAVRA GERADORA SEM PROBLEMAS LINGuíSTICOS
VaDos supor que a primei~a sessão de um curso de alfabetização seria com a pa l avra geradora LUTA.
-- 1 -
Depois de apresentado o ~esafio e de esgotada a primeira
parte da sessão em que se deverâ ter repetido o maior número possí-'; r
yel de vezes a palavra LUTA, o Doni tor escreve no quadro ou apre-senta a ficha COD a palavra escrita :
r LUTA
De seguida pergunta ao grupo quantos 'I boca dos" terJ.1 a
pEüavra LUTA. É intui tivo mesmo para UL1 o lfa betiz elndo a divisão
silábica da s pa l avra s pois só distingl?-e a unidade fonética e não a gráfica, no entant'o se o grupo nno ~ e sponder correctElnente deve
o Donitor repetir, tantas vezes quantas a s n ecessárias, a palap-ra pausadamente de Dodo a a centuar a divisão silábica .
Deve então o Bonitor escrever a pa l avra dividida em si labas:
LU TA
devendo os alfo.betizandos r ep etir várias vezes, eu leitura individual e colectiva , as duas síla bas.
. ~'. "
Então o L10ni torpergunta qual, é o prineiro "bocado",
dizendo en seguida que esse prio.e iro 1i bocado i1 per t ence a ULl8. fa-, '"/
m11ia- de 5 elenent os, escrevendo:
Seguen-$e os exercícios d e led tura de -:'oda a família
fonéniça, priEleiro segundo a ordeL1 ap:Y.'e ,s entada e depo is sal tea,da
mente. , ;:.':',' . . ",
Depois da todo o grupo ter lido vezes as cinco ", " ' - ,.
s1la bas pede-se que as transcrevaD pa ra os seus cndernos e segun-
nada FIC}ill DE DESCOBERTA: I LA-' --TAl
a todo o grupo.
. I
'LE 'TIE: I - , ! LI TI I I LO TO I
I LU~ul que será distribuída
Pode-se repetir Ela lS a l guo.as vezes a leiturn individua l '.'
e colectiva das 10 sílabDs a té que o grupo as tenha fixado, convi-~ .. '
dando-se então os alf nbe ti z.::mdos a i dentificar a pa l avra eo. estudo,.,
Depois de identificada deve ser escrita &anto no quadro c ono nos
cadernoso
Passa-se então ii úl tirJa f ase dn sess50 - a descoberta
de outras palavras a pa rtir da ficha de descoberta , qu e no ca so
dest e exenplo serão LATA, LOTA, LOTE., TALA, TOLA í etc o o
Se por acaso uu dos elenerit9s.ctQ g rupo juntnr duas sí
labas não foro.8ndo qun lquer pa l a vra , p " exc J LITU deve . 'ser explicado
q].leerlbora tenha forDado UDe::. palavr n e~:t8 noo teu signifi'ca do. Há que ter cuidade n a explicação pois pode~se traunatizar U D a lfabe
tiza ndo dizendo por exemplo ~e es creveu ~~~~~g2
De qualqu er modo eocr ev er uma palavra oem oentielo oignifica elesde jó um gr ande avan ço om relação a outro olfobetizando que nf30 conoegu e formor p ol ovra o~ poic mootra que oquel e já compreendeu o mecaniomo da junção doo oíloboo.
Dur ant e uma oeoõõo não elevem oer deo cobert ao todao ao p~
lavrao poooíveio; de i xanelo-o e ao r eo t ont eo par a oorem deocobert ao em cooa peloo olfobetizandoo.
7 .2 •. vriLA. "RAL4..YB!~ GEJl!tDORA COM ALGUMA.S DIFICULDADES LINGuíSTICAS
Suponhamoo que apal avro emootudo era GUITARRA (~ pouco - ,-.-'.
provável quo · eota pal avr a apar e ça pela DUO pOuca riqueza temática~ no entanto ~ linguíoticomente int ere-soont .e e ... 'por isoo apreoentamo-la como exemplo) depoio do t er já elodo 00 polavrao GADO o RIQUEZA (p. ex . )
em 7.1. : O esquema el e opr ooentoção ~ em t udo demelhant e ao dado
3 Q · h
GUE QUI
J GUI
-..•... _ ....... .
TA RRA I
Ao opreoentar- oe . . ;
eo t a 0tlabo deve , i
diz er- oe que o oemelhQpça do que j á tinha acont ecido em
GADO \
há f omíliao que oão incompl et oo ·
( Recordomoo que o fa mília elo GA é doda ·otrav~o de du ao palavrao poio t em dua o gr afi oo di otint ao )
4 Q
TA TE TI TO TU
RHA RRE RRI HRO RRU
grafi a
Ao oprosent or- oo eota farnília é n atu rol quo cmrjoffi a l gumao objecçõeo poio j á hovio oi clo dodo o f amília RA
lif RO RU
com o meomo v al or fonético e grafia difer ente
Em c asos eleste ,
.:s0nero não , . t t oero convcnlen e en rarmoG
em explicaçõeo ele r e;g-r os gl~omo tic oi s que mui t es v ez es s õo de di- -
fícil compreensão e qu e mai o n'Oo fazem que confundir os olfobeti
z onclos.Por isoo utiliz ar emo o explicoçõ es ~ ~ primeiro viste um
tanto infenti s ~ mOCJ qu e o exp eri ênc i o t em :mos traclo ,
serem v oliclos
e b em oceites. Por oxemplop'oro est o c e so pr opoIlloS o sezuint 8~
Ii quaI'ld O Rit eDts n o iníc:L'ô clDpol ovro o bboco c1o\l co t6 cheio de
força e eht ão é fo.rtp~ qw::nclo ;epté no meio ou no f i m poro t er
tan t o f orça como 110 início clcvoré 8_!3 :1:~ . escrito Rlli\.c .\1
','
' ,: .,,' .
' .' -
'TA·' . ' HIm ,
GUE TE TIRE .L .. :j~-..
' "": ' . ".-~'-' GüI TI mu
TO itRO - .. TU HRU
7º Descoberto de outras polavras
8 º Mostrol1clo o fomília j él~ oda ant eriorment e
-.. ..: .. ....
---, GA.i
GO GU
npQta . .,."
000 880
. ' -- ' .. ~
~ . · 1 ~üi· 1
f, .. - . i -'.-------"
fazemos not er que os e l ementos que r] f e lt om numa (,l e l os opareçsmú, n a
outra e vic e verso e , ,-.' o:, : ':
que pOl"t-anto' 00 . poderã o jun t a r nume so fonu.-
lia jó que o som lido G o mcoffio-;- or:miEl opreoEmto.mos finalmente a
fo.mília comp l e t a
. ,- ..... ,";.,
. '. ' . f i . . ~ i: . ..
GA GUE
GUI . OQ.<: ·
GU i . . '.- 1