exames de obrigações resolvidos

7/21/2019 Exames de Obrigações Resolvidos

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Preparação para o ExameO exame será inteiramente prático, com exercícios semelhantes aosrealizados durante o semestre. Será constituído por dois grupos, sendo queo último mistura matrias. !er quanto "ale cada questão e distri#uir otempo em $unção dos "alores. Exame sem consulta. %h.

Exame &'(&)(*&)%I- +uestão essencial Enriquecimento sem causa causa que deixou deexistir- a altura ha"ia moti"o #enta indemniza pela $alta da consola, masa/nal a consola aparece.0omo responder a esta questão1 0omeçar por quali/car o neg2cio 3urídico em causa 0ontrato de comodato4Podíamos discutir se o contrato de"ia de ter e$eitos 3urídicos ou apenasamizade5 6á a o#rigação de restituir por parte do comodatário o #ememprestado 4))*785, sendo esta uma o#rigação a prazo 4no dia do seu

regresso a casa5, ainda que não tenha data certa 4aca#a, mas n sa#emosem que dia5. Podíamos re$erir o ))%98 4se #em que não era exigí"el5. Esteprazo era esta#elecido a $a"or do de"edor 499785 neste caso o#"iamenteera a $a"or do de"edor 4o o#3eti"o era ela poder di"ertir1se enquanto ti"esseno hospital5 4tudo assim indica"a interpretação e regra5. :ssim, a o#rigaçãoainda não se tinha "encido. Ela, ao achar que $oi $urtada, $az um 3uízo que ao#rigação se tornou impossí"el de"ido ao desaparecimento do seu o#3eto 4eela acha que tal responsa#ilidade lhe imputá"el acha que $oi negligente54como comodatária tinha o de"er de guarda da coisa 4))%;8,a5. <endo essao#rigação e coisa tendo sido $urtada, temos uma presunção de culpa

4aparentemente o seu gesto pressup=e que ela se tenha consideradoresponsá"el pela impossi#ilidade5. :dmitamos que $oi este o raciocíniosatis$ez uma o#rigação de indemnizar, ainda antes do "encimento dao#rigação, pois ela extinguiu1se por impossi#ilidade 4achou >enta54))%?85.

<emos então o @&)8, n8), que remete implicitamente para o 97@8 4o#rigaçãode indemnizar, que satis$eita5.1 Podíamos questionar se o montante pago era, ou não, o correto. 4o "alorem causa nunca seria o de uma consola no"a ;??8,* de"ia de ser o "alorda consola "elha51 +uestionar se a impossi#ilidade era, ou não, imputá"el 4a o#rigação de

guarda da coisa não exigia que não dormisse1 97?8,)51 Sendo a consola encontrada, 4re5nasce a o#rigação de restituição 4porquea consola da outra5. <al o#rigação existe sem dú"ida...logo desaparececausa da indemnização.1 +uanto ao enriquecimento sem causa, temos pois o que desapareceu $oi acausa de indemnizar. Enriquecimento por prestação causa que deixou deexistir 4não seria repetição do inde"ido5 4o#rigação extinguiu1se- o#rigaçãoindemnizar que cumpriu- aperce#e1se que coisa sempre lá te"e- causa daindemnizção deixou de existir5 O#rigação de restituição com #ase emcausa que deixou de existir.

4Se #em que a pro$ tam#m admitia : causa nunca existiu, elas que 3ulgaram que sim- a consola sempre este"e lá- em rigor, o que temos



repetição do inde"ido5 4mas pro$ considera mais correta a primeiramodalidade5 4 o que nde"e interessar são os dados ao dispor das partes51 Aizer os pressupostos do ES0 Enriquecimento, B custa de outrem, semcausa. POC PCES<:DO incremento patrimonial, consciFncia da prestação4elemento "oliti"o, queria $azer, o seu /m era mesmo incrementar

patrim2nio alheio5 G 0ritrio '978 4#oa $5 4:nt2nia quando rece#e odinheirop acredita que consola desapareceu...temos de encontrar momentode quando #oa $ cessa 4'978,*5 4: #oa $ de :nt2nia cessou quando >entatele$ona a :nt2nia dando1lhe a #oa notícia- nesse momento que : tomaconhecimento da ausFncia de causa5.1 :nt2nia responde que 3á gastou o dinheiro. <erá o enriquecimentodesapareceuH ão desapareceu, pois o dinheiro $oi usado para comprar umta#let. :"aliar enriquecimento e decisão de $azer no"a compra. Olhandopara o patrim2nio, desapareceu e dinheiro e apareceu o ta#let, logo tem derestituir 4a circunstIncia de ter gasto o dinheiro noutras coisas não $az com

que a o#rigação passe a recair na entrega dessas mesmas coisas5. oscasos de enriquecimento da prestação não há aquela cena do J<eria tidoestes gastosHJ a doutrina re3eita isto na repetição do inde"ido. Koram pagosL euros, logo são esses L euros que terão de ser restituídos. 4nas outrasmodalidades de enriquecimento a doutrina admite a possi#ilidade de nãorestituir se compro"ar que não teria tido aqueles gastos1 mediante análisedo plano su#3eti"o5 4no enriquecimento por prestação, não- essaargumentação mais #em aceite pela doutrina nos outros tipos deenriquecimento5.1 Se concluirmos que ha"ia a o#rigação de restituir, temos de ter em conta

os 3uros legais 4'@&85

II 40umprimento e ão cumprimento das O#rigaç=es5a)

1 0ontrato de empreitada ou prestação de ser"iços) O#rigação de$azer4$a#rico5 e entregar a coisa e pagar o preço. a empreitada a o#rigação sempre genrica 4pode sempre $azer outra5.1 Sem prazo( pura, mas temporalmente limitada 4999,*5. 6a"ia um /mintrínseco.1 6ou"e uma tentati"a de interpelação do de"edor, mas de"edor impede

4art @&;8, n8*, alínea c5. Mas não deu de imediato lugar B mora, tenho deter em conta o prazo natural 49998,*5 4o 3uiz que entenderia quando amora começa5. : MOC: O N MEA:<:, :<EAEAO :<QCER: A:O>C:DO EM 0:QS:, M:S :0:>: POC SEC 0OS<<QA:.1 :pesar do de"edor estar em mora, ele $az, e quer entregar... tenta entrarem contacto a dizer que en$eites 3á estão prontos. +uem tinha de ir ter com

) Prestação de ser"iços muito amplo 4));'85. Aentro da prestação deser"iços temos o mandato, empreitada e dep2sito 4));;85. O )*&98 Jo#raJcomo qualquer $a#rico 4"estido de costureira, mandar $azer um #olo de

ani"ersário5 4por "ezes temos um misto de 0! com empreitada. ex mando$azer para comprar5



Exame *;(&?(*&)%a51 0ontrato de empreitada, cele#rado entre A e E. : realização da o#ra tinhaum momento determinado * meses 4março e a#ril5.1 :ntes de chegar este momento, o empreiteiro declara que não irá cumprir.este caso, uma resolução sem $undamento 4seria preciso 3usta causa5.:ssim, /ca nas mãos de E decidir o que $azer

1 ão gera automaticamente incumprimento de/niti"o, pois o credor podecontinuar a insistir no cumprimento- caso não aceite, aplica1se o regime doincumprimento de/niti"o. +uestão Elisa pode ter decidido aceitar aspala"ras de Auarte. Esta decisão do credor carece de ser comunicada aode"edorH C não... o credor não precisa de mani$estar a sua escolha, pode$azer consoante #em entender. O que ela pode $azer depois explicar.:ssim,1 Elisa optou por aplicar o regime de incumprimento de/niti"o @&)8. Optoupor resol"er o contrato nos termos deste artigo 4Esta sim, tem 3usta causapara resol"er o contrato1 @&)8,*5

#5 Matria das cláusulas Penais. <emos duas cláusulas penais.+ual destas seria passí"el de ser exercida, tendo em conta que Elisa aca#oupor contratar com outro nestas o#rasH

<emos uma cláusula penal )V compuls2ria 4pagamento dos )&&W por cadadia de atraso1 $ç semelhante da sanção pecuniária compuls2ria5 ecompensat2ria 4o enunciado claro... J3usta compensação dos pre3uízosJ1uma "ez que ela quer $azer uma $esta51 +uanto B 0lausula Penal 0ompuls2ria uma "ez que não "isa ressarcirdanos, o argumento de ela não ter so$rido danos não procede...pode ser

aplicada, com ou sem danos 4uma independente da outra5. Mas há umaoutra questão tendo em conta que Auarte 3á declarou que não "ai cumprir,



$ará sentido de continuar a aplicar esta cláusula. C Elisa tem duaship2teses1 Optar por insistir no cumprimento, pode exigir esta cláusula 4mas nestecaso não pode contratar outra pessoa51 Cesol"er o contrato e contratar outra pessoa. este caso n pode

1 +uanto aos *;X, $oram con"encionados por corresponderem aos danos.Ora, Auarte a"isou a tempo que não iria cumprir... Uogo, os danos que aspartes con"encionaram não se "eri/caram. Aeste modo, Auarte tem apossi#ilidade de se de$ender da exigFncia de Elisa, demonstrando que estanão so$reu nenhuns danos. este caso Auarte tinha duas hip2teses pro"adaa inexistFncia de danos, uma "ez que Elisa contratou um no"o su#stituto4pelo que não se reúnem requisitos de aplicação desta cláusula, que temcomo o#3eti"o dispensar a pro"a de todos os danos- estima os danos54aexistFncia de danos um pressuposto da resp ci"il5 ou ilidir a presunção deculpa 4mas por aqui não iria chegar lá, pois tinha muita culpa5. <endo em

conta que a"isou com antecedFncia, poderia sim pedir uma reduçãoequitati"a da 0P, nos termos do art @)*8.0onclusão Elisa pro"a"elmente não poderia $azer "aler os seus direitos emnenhuma das cláusulas- na primeira pq tinha desistido do contrato 4e seriacontradit2rio tar a exigir a 0P compuls2ria- na segunda pq o seu direito nexistiria, uma "ez que não ti"esse so$rido danos 4ainda que hou"essemdanos, não seriam tantos, uma "ez que $oi a"isada com antecedFncia, e ooutro poderia pedir uma redução equitati"a51 estão de eg2cios '?'8 . !er se esta"am reunidos os pressupostos 4no

início, por enquanto não nos preocupamos com o esterilizar5)8 :ssunção da direção de neg2cio alheio Sim 40láudia tinha resol"ido agirso#re um neg2cio o#3eti"amente alheio1 en"ol"ia entrar no domicílio de:rtur5*8 o interesse e por conta de :rtur o início sim... "erdade . O seuo#3eti"o não era um interesse seu, mas de :rtur, que o seu cão morreria senão $osse a sua ação. 0ritrio da utilidade "eri/cado. : ação era útil para:rtur.%8 Kalta de autorização 0 tentou entrar em contacto com :.um ponto de partida, "eri/cam1se todos os pressupostos temos gestão de

neg2cios.este exercício temos um pormenor o arrom#amento da porte 4crime nostermos do )7)8 0P5- no entanto, ao concluirmos que tão reunidospressupostos para , isto ser"e1nos para considerarmos conduta lícita-logo não quali/camos esta conduta como crime de "iolação de domicílio. Numa atuação lícita, desde que "eri/cados tais pressupostos 4seria a#surdotermos algo lícito ci"il e ilícito do ponto de "ista criminal5 4claro que nãopodia deixar depois a porta a#erta, so# pena de incorrer emresponsa#ilidade ci"il1 '??85 4ideia de que o gestor quando começa a gerirnão tem de"er de continuar...mas quando parar tem de acautelar o

interesse do dono5 4ideia de qnd se começa, se surgirem outras quest=es,temos de as resol"er seria lícito arrom#ar a porta, mas tam#m nasce a



o#rigação de mandar algum mandar arran3ar a $echadura- seria negligentenão o $azer5.

<erá sido regularH1 :limentação do cão SM 4critrio do art '?@85

1 Mudança da $echadura SM 4critrio '?@851 Esterilização do cão OY Este um ato realizado em interesse pr2prio enão no interesse do dominus. 0onsidera1se que dani/cou um #em de artur4o cão5 logo terá de responder. :rtur tem direito a indemnização 4'??85.

E 0láudiaH +ue direitos tem so#re :rturH1 Ceem#olso de despesas quanto B alimentação do cão e mudança da$echadura.1 <erá o direito a ser remunerada H :rt '9&8. 0láudia não uma pro/ssional.o entanto, de"emos utilizar o outro critrio mais a#rangente não ha"endo

identidade de raz=es com o regime do mandato temos de nos pZr na peledo dono e pensar se o dono contrataria algum para aquelas $unç=es. nestecaso 3á temos esse dado e tudo, uma "ez que 3a tinha sido contratada outrapessoa... O único senão que ela não reunir características de #enedita.Mas estes atos não carecem de especial quali/caç=es. Uogo se 0láudia $eztudo #em, sim... +uantoH 0láudia pode pedir remuneração que #eneditatinha acordado com :rtur.

:rgumentos de :rtur não procedem não temos de mostrar que elecontrataria cláudia, mas sim que teria contratado algum. alem disso se

conseguisse contratar outras pessoas de graça, não teria contratado>enedita.

0onclusão :m#os tFm direitos. :rtur a uma indemnização. 0láudia a umreem#olso de despesas e e"entual remuneração.

1 Poderia ha"er compensação 4@'98 e ss5 +ualquer uma das partes poderiadeclarar a compensação e, quem o /zer, depois temos de deduzir a maispequena da maior. este caso teríamos uma dí"ida ilíquida 4no entanto@'98,%5.

Pro#lema @;%8,a 1 0láudia ao esterilizar o cão praticou um $acto ilícitodoloso 4há quem entende que esta restrição s2 se de"e aplicar a quem nãopraticou o $acto ilícito doloso5.

: , uma "ez que permite que se constituam o#rigaç=es em am#os ossentidos, $az com que se aplique o regime da compensação.

0uriosidade O 0ontrato inicial entre :rtur e >enedita uma prestação deser"iços.



Exame de *& de Março

Exercício muito parecido com o exercício )), com a di$erença que o número

de prestaç=es em causa são di$erentes.Cegras são iguais Bs do exercício )), mas o resultado di$erente.0ontrato de arrendamento 0ada renda contrapartida pelo gozo da casano mFs respeti"o- cada renda , ela pr2pria, uma o#rigação distinta. ão seaplica perda do #ene$ício do prazo

0! prestaç=es <emos uma regra especialPassos eram os mesmos do exercício ))

a5 nício e estrutura são parecidos com o outro exercício, mas a resolução di$erente. :o contrário do outro exame, aqui não há interpelação Ainis



con$essa que se esquecera. <emos ali um há#ito como uma regra tácitacomo seria Ainis a indicar o momento do cumprimento.6ou"e um esquecimento, mas 0arlota dá a indicação de que ainda pretendeo cumprimento e nunca mais "olta 4aplicando as regas do lugar e tempo documprimento, quem que está em moraH5

Seria ele a ter de lhe ligarH1 ão era o#rigação a prazo, mas pressupunha um prazo.1 ão se sa#e o momento exato1 0umprimento perante terceiro ão podíamos aplicar a regra do 99&8 4poisele comeu os o"os5. 0umprimento $eito a terceiro irrele"ante.1 Podemos de$ender que ha"ia mora do credor pois 0arlota nunca mais"oltou B lo3a. <ínhamos a indicação de que era costume ele ligar. 6a"ia umaindicação1 : explicação de Ainis n $undamento para concluirmos que ha"ia moraat B data. Aps disso sim ou interpretando o tele$onema como com#inação

ou tendo como #ase o costumo que ha"ia de Ainis /xar o momento documprimento.1 6á uma /xação de um prazo admonit2rio de cumprimento ou cumpre ouhá incumprimento de/niti"o- sim, podia exigi1lo.

#5 Elias n comprador dos o"os. <emos uma situação de enriquecimentosem causa.Ainis o titular do direito de restituição. Ainis pode "ir exigir, mas não opagamento do preço, pois isso seria uma o#rigação contratual.Ainis de"e pedir não o preço, mas o "alor de mercado.

: circunstIncia de Ainis ter entregue no"os o"os não era rele"ante.:qui não há #oa $ Ainis explicou a Elias a situação, ele que não ou"iu.

0laro que podíamos $alar de 3uros do art '@&8 43uros so#re a o#rigação derestituir5 4não 3uros so#re o preço5.

'9?8, n8% S2 $az re$erFncia ao erro desculpá"el no inde"ido temporal.

Exercício )*

)8 Parágra$o1 O#rigaç=es alternati"as1 +uestão era a quem compete escolher em $alta de estipulação aode"edor. Uogo Moreno n pode escolher*8Parágra$o O#rigação genrica 4metade de..- *(% de...5- $aculdade dealternati"a

%8 Parágra$o Kicou pendurada esta questão pois isto era e/cácia externadas o#rigaç=es1 O que poderia rui"o $azerH nada... a colheita ta"a em louro



1 Se louro sou#esse, isso dependia da nossa posição da e/cácia externa daso#rigaç=es. Qtilizar aquele requisitos do Pedro Múrias 4o terceiro s2 a"ançaem segundo plano1 se o de"edor n conseguir satis$azer interesse do credor5.

Exercício %)

% credores e % de"edoresc5 Solidariedade entre de"edores 4E,K,5 e con3unção dos credores 46,,[5Sendo as de"edoras solidárias, a qualquer delas pode ser exigido que pagueos 7&&. Mas como os credores não são solidários, cada credor s2 pode, cadaum, exigir %&& euros a qualquer um 4regra supleti"a de que cada um rece#eproporcionalmente5. +ualquer credor pode exigir a sua parte a qualquerde"edora.ha"eria su#rogação "er

Minhas dú"idas

1 Pro$ menezes cordeiro acha um exagero ha"er um princípio da tipicidade.1 : promessa pú#lica n um regime geral de tipicidade. Porque #asta serpú#lico para "incular.: promessa pú#lica1 <ipicidade lassa dos neg2cios 3urídicos unilaterais.

1 aquele caso nenhum1 Aistinguir entre o#rigaç=es $uturas e MESMOOO $utura1 as do arrendamento supostamente são $uturas- mas temos de

?'@81 se ainda n hou"e um pro#lema e o /ador está a "er que a coisa está1 o de"edor tem de se dirigir ao credor e su#stituir esta garantia por outra

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