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Evolução da ARH no Brasil

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Page 1: Evolução da ARH no Brasil. Podemos observar a evolução da ARH no Brasil dividida nas seguintes fases:  O período até 1930;  De 1930 a 1945;  De 1945

Evolução da ARH no Brasil

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Podemos observar a evolução da ARH no Brasil dividida nas seguintes fases:

O período até 1930; De 1930 a 1945; De 1945 a 1964; De 1964 a 1990; De 1990 a 2000; Pós 2000.

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O PERÍODO ATÉ 1930 Administração de pessoal rudimentar; Industrialização primária com mão-de-obra

européia; Organização profissional baseado em

Associações de Classe; Principais classes profissionais eram os

ferroviários, portuários e afins; Ausência da intervenção do Estado nas

relações trabalhistas; Caráter paternalista muito presente; Formação profissional incipiente e restrita.

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O PERÍODO DE 1930 A 1945 Era Vargas: Estado Novo; Forte intervenção do Estado nas relações

trabalhistas – Ministério do Trabalho e CLT;

Caráter paternalista muito presente; Industrialização começa a se desenvolver

– mão-de-obra rural; Organização profissional baseado em

Sindicatos controlados pelo Estado; Criação da “Secção de Pessoal”; Desenvolvimento dos centros de

treinamento profissional.

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O PERÍODO DE 1945 A 1964 1956/1961 - Governo Juscelino Política desenvolvimentista do Estado –

indústria de base; Abertura para as multinacionais; Grande desenvolvimento dos centros de

treinamento profissional – SENAI, SENAC e pesquisa tecnológica.

Organização profissional baseado em Sindicatos com pouco controle do Estado;

Criação do “Setor de Relações Industriais”, Cargos e Salários, Relações Interpessoais, surgimento do gerente profissional, etc.

1961/1964 - Governos Jânio Quadros e Jango geram instabilidade política.

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O PERÍODO DE 1964 A 1990 1964 - Ditadura Militar e controle do Estado

sobre todas as esferas do país até a década de 80;

Repressão à organização sindical; Área de Relações Industriais reconfigurada

nas grandes organizações e a maior preocupação com a capacitação e o desenvolvimento gerencial;

Oferta de mão-de-obra era alta, o que propiciou rebaixar os níveis salariais e utilizar a rotatividade de pessoal como instrumento de gestão;

Criação do F.G.T.S. em 1966. que eliminava as possibilidades de estabilidade de emprego;

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O PERÍODO DE 1964 A 1990 Após a “crise do petróleo” em 1973 a ARH se

vê obrigada demitir o máximo possível dos funcionários. Tem que reduzir o clima de terror e transparecer uma relação de parceria. Busca-se a eficiência e a redução de custos;

Ênfase em Recrutamento, Seleção, Treinamento e Desenvolvimento Gerencial e Desenvolvimento Organizacional (D.O.), assim como a criação do "Departamento de RH". O DRH tem a incumbência de realizar a "lista negra" dos funcionários ligados ao Sindicato;

Governos Figueiredo e Sarney - abertura e transição;

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O PERÍODO DE 1964 A 1990 A Constituição de 1988 trouxe mais abertura e

fortaleceu os sindicatos; A conjuntura econômica no período forçou à

seleção mais rígida dos funcionários da empresa, demitindo os inconvenientes e substituído-os através da automação. Neste contexto proliferam-se idéias como a Reengenharia em que a demissão em massa e o clima de terror acabam por baixar a produtividade e desestruturar a empresa;

O nível de educação formal e o grau de informação do trabalhador elevaram-se acionando posturas mais participativas e reivindicatórias.

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O PERÍODO DE 1990 A 2000 Década de 90 - Governo Collor e a abertura

da economia ao mercado internacional; Governo FHC – busca de estabilização

inflacionária e grande recessão; As empresas buscaram menos o seu

desenvolvimento e mais a sua sobrevivência;

Redução dos empregos, automação, informatização, terceirização, privatizações de empresas públicas;

Recursos Humanos despreparado no início do processo, mas com gradativa adaptação e requalificação em 2000.

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O PERÍODO PÓS 2000 Mudanças iniciadas na década de 90 ganham

força; Eleição de Luiz Inácio “Lula” da Silva como

presidente em 2002 traz promessas de reforma do Estado e maior inserção do Brasil no mercado internacional.

Contexto econômico interno recessivo; Aumento do desemprego e do trabalho

autônomo e terceirizado; Maior enfraquecimento dos sindicatos; Recursos Humanos, pressionado a gerar

resultados, volta-se para o desenvolvimento de aspectos estratégicos e obtenção de vantagem competitiva.

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Evolução dos Modelos Evolução dos Modelos de RHde RH

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Pode-se classificar os modelos de gestão de pessoas em quatro categorias que correspondem aos respectivos períodos históricos. São elas: Gestão de pessoas como departamento

pessoal; Gestão de pessoas como gestão do

comportamento; Gestão de pessoas como gestão

estratégica; Gestão de pessoas como vantagem

competitiva.

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1.Gestão de Pessoas como Departamento Pessoal

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A administração de recursos humanos, no sentido mais específico do termo é resultado do desenvolvimento empresarial e da evolução da teoria organizacional nos Estados Unidos. Um conceito que reflete a imagem de uma área de trabalho voltada prioritariamente para as transações processuais e os trâmites burocráticos.

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A história do RH nos Estados Unidos inicia-se com o surgimento dos departamentos pessoais. Sua origem pode ser datada de 1890, quando a NCR Corporation criou seu personnel office. O objetivo dos gerentes de pessoal, que atuariam nessa nova área, seria “estabelecer um método pelo qual pudessem discernir melhor, entre a extensa e diversificada massa de candidatos a emprego, que indivíduos poderiam tornar-se empregados eficientes ao melhor custo possível” (Springer e Springer, 1990).

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Assim, o aparecimento do RH ocorreu quando “os empregados se tornaram um fator de produção cujos custos deveriam ser administrados tão racionalmente quanto os custos dos outros fatores de produção”. A raiz do que viria a ser chamado depois de Administração de Recursos Humanos estaria na necessidade da grande corporação de gerenciar os funcionários como custos, o elemento diferenciador de competitividade da época.

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No início do século XX, o modelo de gestão adotado deveria preocupar-se com os procedimentos e os processos que fizessem o homem trabalhar da maneira mais efetiva possível: produtividade, recompensa e eficiência de custos com o trabalho eram os conceitos articuladores desse modelo de gestão de pessoas.

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2.Gestão de Pessoas como Gestão do Comportamento Humano

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Elton Mayo e seus seguidores promoveram as primeiras experiências de contato entre a administração e a psicologia, na década de 1920, determinando uma nova fase na história da ARH.

A utilização da psicologia como ciência capaz de apoiar a compreensão e a intervenção na vida organizacional provocou nova orientação do foco de ação da gestão de recursos humanos. Ela deixou de concentrar-se exclusivamente na tarefa, nos custos e no resultado produtivo imediato para atuar sobre o comportamento das pessoas.

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A aplicação da psicologia se deu por meio de duas escolas de psicologia, cuja influência ocorreu em diferentes épocas.

Nas décadas de 1930 e 1940, predominaria a linha Behaviorista. Sua principal contribuição seria a criação dos instrumentos e métodos de avaliação e desenvolvimento de pessoas que, nas empresas, formariam o arsenal da psicologia e da psicometria aplicadas aos procedimentos de gestão de recursos humanos.

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Já nos anos 1930, surgiria com Abraham Maslow uma linha humanista chamada posteriormente de Escola de Relações Humanas. Todos os demais autores de projeção da área, como Herzberg, Argyris e McGregor, podem ser, de alguma forma, vinculados a essa corrente.

Aqui surgiu a expressão “Administração de Recursos Humanos” e, como foco prioritário, dessa nova linha humanista estava a compreensão do comportamento humano e seus impactos no trabalho e na produtividade.

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Uma de suas principais contribuições foi descobrir que a relação entre a empresa e as pessoas é intermediada pelos gerentes de linha. Reconhecer a importância e levar o gerente de linha a exercer adequadamente seu papel constituiu a principal preocupação da gestão de recursos humanos. O foco de atuação se concentraria no treinamento gerencial, nas relações interpessoais, nos processos de avaliação de desempenho e de estímulo ao desenvolvimento de perfis gerenciais coerentes com o processo de gestão de pessoas desejado pela empresa. Motivação e liderança passariam a constituir os conceitos-chave do modelo humanista.

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Nos anos 1960, desenvolveram-se teorias que buscavam valorizar o papel do elemento humano no sucesso das empresas. O objetivo básico era inverter a visão predominante de Gestão de RH, segundo a qual a meta prioritária estaria centrada na otimização dos custos, para uma perspectiva de valorização de ativos. Alguns autores importantes dessa corrente são Likert e Schultz.

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Na década de 1970 começa a surgir, com Mahoney e Deckop, de forma mais completa e abrangente, o modelo de gestão de RH em sua concepção mais moderna: é constituído de um conjunto de processos que a empresa concebe e implementa com o objetivo de administrar suas relações com as pessoas buscando concretizar seus interesses.

Reconhece-se agora que, para se obter os resultados, os processos devem incidir, prioritariamente, sobre as relações que a empresa estabelece com as pessoas. Tais resultados serão sempre soluções de consenso, negociadas entre as duas partes envolvidas: pessoas e organização.

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Introduziu-se nesse período a mensuração econômica dos resultados da função de RH, uma embrionária valorização dos processos de desenvolvimento de pessoas em detrimento das atividades técnicas de gestão, assim como, a geração de pesquisas que comprovassem a correlação entre o sucesso das organizações e o investimento em RH.

Assim, esse modelo pressupõe que cabe à empresa promover a motivação das pessoas, e cabe às pessoas, manterem-se envolvidas com os projetos da organização num contrato de submissão de longo prazo.

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3.Gestão de Pessoas como Gestão Estratégica

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Durante as décadas de 1970 e 1980 a necessidade de vincular a gestão de pessoas às estratégias da organização foi apontada inicialmente pelos pesquisadores da Universidade de Michigan, dentre os quais se destacam Tichy, Fombrum e Devanna. A visão desses autores era de que a gestão de recursos humanos deveria buscar o melhor encaixe possível com as políticas empresariais e os fatores ambientais. Para isso, os planos estratégicos dos vários processos de gestão de RH seriam derivados das estratégias corporativas da empresa.

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Há nesse aspecto um indício de ruptura com as escolas comportamentais. Não é mais a motivação genérica que o modelo deve buscar. Indivíduos motivados, satisfeitos e bem atendidos em suas necessidades estão prontos para atuar, mas isso pode não significar absolutamente nada para as diretrizes estratégicas da empresa.

Entretanto, nessa concepção, o papel de RH se resumiria a adaptar-se à estratégia de negócio e a implementar sua diretriz específica. Não é levada em consideração a possibilidade do RH intervir na estratégia corporativa, ignorando a contribuição das pessoas.

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Nos anos 1980, caberia à Harvard Business School desenvolver nova perspectiva da gestão estratégica de pessoas.

A abordagem de Harvard aponta a necessidade de o modelo de gestão de pessoas corresponder a fatores internos e externos à organização. As decisões de RH deveriam estar pautadas pela conciliação de diferentes interesses envolvidos, tais como, acionistas, gerentes, grupos de empregados, sindicatos, comunidade, governo e, por outro lado, as pressões situacionais.

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Essa linha de pensamento trouxe novo conceito ao modelo de gestão: a busca de orientação estratégica para as políticas e práticas de RH. Seria preciso, a partir de então, intensificar os esforços de adaptação do modelo às necessidades da empresa, tornando-se insuficientes as soluções padronizadas capazes de atender a qualquer organização em qualquer tempo. As verdades sobre a gestão do comportamento humano deixaram de ser gerais para se tornar um problema do negócio e de sua estratégia. O modelo tornava-se assim cada vez menos prescritível e genérico para ocupar a função de elemento de diferenciação.

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4.Gestão de Pessoas como Vantagem Competitiva

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Na década de 1990 a ênfase na competição, presente nas obras de autores como Porter, Hammer e Prahalad, direciona de forma decisiva toda a teoria organizacional e cria as bases do surgimento de um modelo de gestão de pessoas baseado em competências.

Essa concepção tem origem nas mudanças ocorridas nos mercados internacionais a partir da década de 1980, geradas, principalmente, pelo avanço comercial japonês, inspirando diversos autores a conceber novos caminhos competitivos.

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Porter em 1989 propõe a noção de vantagem competitiva e introduz a noção de valor agregado ao produto e de cadeia de valor como elementos fundamentais na manutenção do posicionamento da empresa no mercado. Essa concepção implicou diretamente na atuação e desempenho do RH.

Em 1990 Hammer e Champy apresentam a reengenharia, a qual tornou-se uma das estratégias organizacionais de competitividade mais divulgadas e polêmicas. Ela enfoca a reformulação dos processos empresariais e redefinição da organização do trabalho e dos recursos humanos.

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Prahalad e Hamel na década de 1990 defendem a perspectiva de que a competitividade está relacionada com a capacidade da empresa de reinventar seu setor. A empresa competitiva seria aquela que, além da reengenharia e da simples reestruturação operacional, tem condições de criar um novo espaço competitivo em vez de esforçar-se por se posicionar melhor no espaço competitivo atual.

Além disso, os autores apresentam o conceito de competência essencial, ou seja, um conjunto de habilidades e tecnologias desenvolvido pela empresa que permite a ela oferecer certos benefícios aos clientes.

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A principal tarefa do modelo competitivo de gestão de pessoas seria mobilizar a energia emocional, ou seja, desenvolver e estimular as competências humanas necessárias para que as competências organizacionais da empresa se viabilizem. É assim que, no final dos anos 1980 e início dos 90, a gestão de recursos humanos deixaria de ser estratégica devido a uma condição genérica; pessoas passam a ser estratégicas somente nas situações em que o ser humano é visto e tratado como uma fonte de vantagem competitiva.

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Hoje, quando o papel do homem no trabalho vem-se transformando e suas características mais especificamente humanas, como o saber, a intuição e a criatividade, vêm sendo valorizadas, talvez se caminhe para uma transição na qual a empresa finalmente reconheça que se relaciona com pessoas, e não com recursos.

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FIM