europa em revista 2014

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europaemrevista Dezembro 2014

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Page 1: Europa em revista 2014

europaemrevistaDezembro 2014

Page 2: Europa em revista 2014

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Atualmente, a Rede de Centros Europe Direct em Portugal inclui 19 centros. Esta rede

é apoiada pela Comissão Europeia através da sua Representação em Portugal.

O CIED Barcelos é um dos 19 Centros que compõem esta Rede, sendo responsável

pela intervenção informativa nas NUTS do Cávado e do Ave (distrito de Braga e Mondim

de Basto).

1 Antena de Informação Europeia da ACICE (Associação

Comercial e Industrial do Concelho de Esposende)

Esposende

2 Antena de Informação Europeia da KERIGMA, Instituto de

Inovação e Desenvolvimento Social

Barcelos

3 Antena de Informação Europeia da EPATV (Escola

Profi ssional Amar Terra Verde)

Vila Verde

4 Antena de Informação Europeia do Município de

Famalicão (Biblioteca Camilo Castelo Branco)

Vila Nova de Famalicão

5 Antena de Informação Europeia do Município da

Póvoa de Lanhoso (Espaço Jovem)

Póvoa de Lanhoso

NUTS do Cávado e do Ave

Rede Europe Direct - CIED de Barcelos

europa em revista

O que é uma Antena de Informação Europeia?

Uma Antena de Informação Europeia é o resultado estabelecido entre o CIED Barcelos

e entidades de mérito reconhecido da área de intervenção deste Centro. Este género,

de parcerias regionais, tem como propósito descentralizar o serviço de informação

europeia e promover a proximidade do cidadão às questões europeias.

A Rede Europe Direct é um conjunto de centros de informação que atuam como

intermediários entre os cidadãos e a União Europeia ao nível local. A missão desta

rede é:

• permitir, a nível local, que os cidadãos disponham de informações, orientação,

assistência e respostas a perguntas sobre as instituições, legislação, políticas,

programas e possibilidades de fi nanciamento da União Europeia;

• promover ativamente o debate sobre a União Europeia e as suas políticas, a nível

local e regional;

• permitir às instituições europeias melhorarem a difusão

da informação adaptada às necessidades locais e regionais.

• permitir ao público enviar reações às instituições da União Europeia sob a forma de

perguntas, opiniões e sugestões.

Identifi cação / Localização das

Antenas de Informação Europeia do

CIED Barcelos:

Page 3: Europa em revista 2014

Edito

rial

Alzira Costa

Coordenadora

CIED Barcelos

Pelo segundo ano consecutivo o CIED de Barcelos promove a edição da Revista – Europa em Revista.

Esta visa acima de tudo a promoção do próprio CIED e das atividades desenvolvidas, bem como das prioridades de

comunicação da Comissão Europeia.

Assim sendo, o seu conteúdo centra-se fundamentalmente nas atividades desenvolvidas pelo Centro e/ou em

temas relacionados com a União Europeia (UE), em especial os direitos do cidadãos da UE e as prioridades da UE

adaptadas ao público local/regional. Fomentar uma cidadania europeia ativa e informada junto dos cidadãos da sua

área de intervenção é um dos objetivos do trabalho informativo do Centro.

Com esta nova edição, pretendemos, acima de tudo, dar cumprimento ao primado de promover o acesso facilitado

à informação europeia, através da disponibilização de todos os serviços facultados pela Rede de Informação Europe

Direct, de que o CIED é parte integrante mas, não menos importante, através das Antenas de Informação Europeia

do CIED de Barcelos que nos permite um contacto de maior proximidade com os cidadãos da nossa área de

intervenção.

Colocamos em destaque informação sobre uma Nova Narrativa para a Europa, como desafi o lançado a artistas,

intelectuais, cientistas, representantes do mundo académico e a cidadãos europeus em geral, a refl etirem em

conjunto, sobre a história, os valores, os símbolos e os aspetos culturais que unem os europeus, e com isso, a

imprimirem um novo fôlego ao espírito europeu através de uma nova visão para a Europa.

Transcrevemos alguns mitos e fatos sobre a União Europeia com objetivo de desmistifi car alguma informação que

todos nós cidadãos temos e interiorizamos, não nos permitindo, por vezes, uma leitura factual dos mesmos. Os

exemplos apresentados procuram ir ao encontro de situações que retratam situações diárias dos cidadãos e do

nosso país.

AGIR. REAGIR. DECIDIR. 2014 foi igualmente um ano marcado por eleições europeias. Os tempos mudam, nós

mudamos e as “regras do jogo” mudam. Com efeito, estas eleições europeias marcaram uma mudança real e

efetiva no papel do Parlamento Europeu, quer no reforço dos seus poderes, quer na defi nição política da Europa,

quer na escolha do novo Presidente da Comissão Europeia. Signifi ca isto, que nós cidadãos europeus temos

igualmente poderes reforçados, signifi ca isto, que nós cidadãos europeus temos uma responsabilidade acrescida,

signifi ca isto, que o resultado das nossas ações/escolhas pode decidir o nosso próprio futuro, mas igualmente o

futuro de todos nós e das próximas gerações. Nesta revista daremos conhecimento dos novos rostos da Comissão

Europeia, do novo número de eurodeputados e do papel do triângulo institucional da UE.

Evidenciamos informação sobre o Ano Europeu para o Desenvolvimento – Ano de 2015, cujo objetivo é promover o

debate da importância das relações externas da UE e a consciencialização dos cidadãos europeus de que apenas

temos um mundo - «O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro». Isto porque, num mundo em rápida

mutação, a prossecução do apoio à cooperação torna-se vital. Cerca de 1 300 milhões de pessoas vivem ainda

em condições de pobreza extrema e ainda não foram supridas as necessidades em termos de desenvolvimento

humano de muitas mais. Um longo caminho há ainda a percorrer no que respeita à discriminação de género que

enfrentam as mulheres e raparigas em diversas regiões, especialmente no que recai sobre o acesso à educação,

ao emprego e aos sistemas de saúde, bem como ao casamento forçado, à exploração sexual, mutilação genital e

muitas outras práticas condenáveis. Da mesma forma preocupante, e que temos vivenciado de perto nas nossas

costas marítimas, é o facto de o ambiente natural estar submetido a uma pressão crescente, sendo os países em

desenvolvimento atingidos de forma particularmente grave pelos efeitos das alterações climáticas. Pretende-se

com este ano europeu, combater a pobreza à escala mundial de forma a contribuir para a construção de um mundo

mais estável, pacífi co, próspero e justo, que refl ita a interdependência entre os países mais ricos e mais pobres.

Bem como, promover o desenvolvimento humano e a realização do ser humano em todas as suas dimensões,

incluindo a dimensão cultural.

Em Portugal, a coordenação é da responsabilidade do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, que através

de campanhas de comunicação (parcerias com entidades, newsletter, redes sociais, entre outros), inquéritos a

grupos-alvo, prémio de jornalismo, prémio de investigação académica, conferências, exposição itinerantes,

procurará contribuir para informar, sensibilizar e promover o interesse, a participação e o pensamento crítico dos

cidadãos portugueses no que concerne às políticas de cooperação para o desenvolvimento português e da UE.

Devemos todos participar ativamente no debate!

3

Page 4: Europa em revista 2014

europa em revista

2015:

Ano Europeu para o Desenvolvimento

O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso

futuro

Prof.ª Doutora Ana

Paula Laborinho

Presidente do Camões Instituto da Cooperação e da Língua

“O Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa 2014-2020,

aprovado em fevereiro de 2014, tem como objetivo contribuir

para a erradicação da pobreza e para o desenvolvimento

sustentável, num contexto de respeito pelos Direitos Humanos,

pela democracia e pelo Estado de Direito nos países parceiros.”

O Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia

proclamaram 2015 como o Ano Europeu para o

Desenvolvimento.

Este será o primeiro Ano Europeu dedicado às relações

externas da U.E., um ano em que de acordo com o próprio

mote «O nosso mundo, a nossa dignidade, o

nosso futuro», a mensagem que se pretende passar é

que apenas temos um mundo; só viveremos em dignidade,

se todos vivermos com dignidade, e devemos de trabalhar

em conjunto pelo nosso futuro global.

Tendo este mote como guia e no espirito do trabalho em

parceria e de apropriação de uma temática que a todos

diz respeito, a Comissão Europeia solicitou aos Estados

Membros a nomeação de um Coordenador Nacional, bem

como a apresentação de Programas de Trabalho Nacionais,

os quais deverão ser implementados pelos respetivos

Coordenadores nos seus territórios.

O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua,

enquanto coordenador das políticas de Cooperação

Portuguesa, bem como das políticas de execução de

ensino e divulgação da língua e cultura portuguesa no

estrangeiro, foi designado Coordenador Nacional para o

Ano Europeu para o Desenvolvimento, tendo apresentado

uma proposta de Programa de Trabalho

Nacional à Comissão Europeia, a qual foi

recentemente aprovada.

A Cooperação Portuguesa, de acordo

com o Conceito Estratégico

da Cooperação Portuguesa

2014-2020, aprovado em fevereiro

de 2014, tem como objetivo contribuir

para a erradicação da pobreza e para

o desenvolvimento sustentável, num

contexto de respeito pelos Direitos

Humanos, pela democracia e pelo Estado

de Direito nos países parceiros. Têm como

prioridade geográfi ca os países de língua

portuguesa, encontrando-se enquadrada

por documentos de programação

indicativa, negociados pelas autoridades

locais e concretizados em programas,

projetos e ações que promovem o

desenvolvimento de capacidades e a

resiliência.

No entanto, a temática do

desenvolvimento, bem como a da

Cooperação para o Desenvolvimento,

continua a ser desconhecida para grande

parte da população. De acordo com o

relatório do Eurobarómetro de 2013, 86%

dos portugueses inquiridos pensam que

é importante ajudar as populações dos

países em desenvolvimento, apesar de

no mesmo relatório se referir que 32% da

população portuguesa não sabe quantas 4

Page 5: Europa em revista 2014

Fonte: https://europa.eu

pessoas no mundo vivem em pobreza

extrema e apenas 18% estaria disposta

a pagar mais por bens alimentares ou

outros produtos oriundos de países em

desenvolvimento. Torna-se necessário

despertar consciências e envolver os

nossos cidadãos numa temática que,

num mundo cada vez mais globalizado e

interdependente, também os afeta.

O Ano Europeu para o Desenvolvimento

surge assim como uma oportunidade

única para divulgar o esforço desenvolvido

pelos diferentes atores da Cooperação

Portuguesa e da U.E., destacando os

programas e projetos implementados, os

resultados obtidos, os impactos positivos,

enfi m, os benefícios globais das políticas

de Cooperação para o Desenvolvimento,

consolidando-se o sentimento de

responsabilidade, solidariedade e

oportunidade de participação dos

cidadãos.

Tendo em atenção estes dados, o Camões

I.P., no âmbito do Programa de Trabalho

Nacional apresentado à Comissão

Europeia, e ao longo do ano de 2015,

pretende contribuir para a informação, a

sensibilização e a promoção do interesse,

da participação e do pensamento crítico

dos cidadãos portugueses no que

concerne às políticas de Cooperação para

o Desenvolvimento portuguesa e da U.E.

Trabalharemos em torno das temáticas do

desenvolvimento, associadas a este Ano

Europeu pela própria Comissão Europeia,

e que abrangem áreas tão distintas e

relevantes como a educação; a saúde,

a segurança alimentar; as migrações; as

questões de género; a paz e a segurança;

o crescimento sustentável e os direitos

humanos. São temas que

afetam as populações dos países

em desenvolvimento, dos nossos

países parceiros, mas que também se

encontram presentes no dia-a-dia da

população portuguesa, contribuindo para

a apropriação deste Ano Europeu pelos

portugueses como seu.

É nosso desejo que o Camões I.P,

enquanto coordenador nacional, tenha

essencialmente um papel de facilitador,

partilhando os objetivos do Ano Europeu

para o Desenvolvimento com um

vasto conjunto de parceiros. De facto,

o sucesso do Programa de Trabalho

Nacional só estará garantido se este for

implementado em estreita colaboração

com um espectro alargado da sociedade

portuguesa. Destacamos aqui as ONGD,

as organizações da sociedade civil, a

comunidade escolar, as organizações

da juventude, as autoridades locais,

as empresas e o sector privado, as

instituições públicas, as organizações

internacionais, as universidades, as

associações de desenvolvimento

local, os meios de comunicação social

e os decisores políticos, sendo que

tantos outros poderiam igualmente ser

mencionados.

Saliente-se pois que a mensagem

principal de 2015: Ano Europeu

para o Desenvolvimento não

poderá deixar de ter na sua essência

o facto de este ser um ano de todos e

para todos, um ano que se pretende

mobilizador, transversal, como transversal

é a própria temática do desenvolvimento.

www.pensareuropa.eu

5

Page 6: Europa em revista 2014

oi das cinzas da Segunda Guerra

Mundial que nasceu uma nova

esperança no Continente Europeu.

Os que haviam resistido ao totalitarismo

durante a guerra, estavam agora

determinados a pôr fi m aos antagonismos

nacionais e a criar condições para uma

paz duradoura. Entre 1945 e 1950, um

punhado de estadistas corajosos, como

Robert Schuman, Konrad Adenauer,

Alcide de Gasperi e Winston Churchill,

empenhou se em persuadir os seus

povos a iniciarem uma nova era. Novas

estruturas, baseadas em interesses

comuns e assentes em tratados que

garantissem o primado da lei e a

igualdade das nações, iriam ser criadas

na Europa Ocidental.

Robert Schuman (Ministro dos Negócios

Estrangeiros francês) retomou uma ideia

originalmente lançada por Jean Monnet e,

a 9 de maio de 1950, propôs a fundação

de uma Comunidade Europeia do Carvão

e do Aço (CECA). Colocar sob uma

autoridade comum, a Alta Autoridade, a

produção de carvão e de aço de países

outrora inimigos era um ato pragmático

mas simultaneamente de elevado

valor simbólico. Com ele, as matérias

primas da guerra transformavam se em

instrumentos de reconciliação e de paz.

Assim surge o primeiro passo na

construção de uma União Europeia (UE).

Sobre o mote da unifi cação do Continente

Europeu, o cumprimento de objetivos

políticos torna-se o fi m que se ambiciona

atingir, através da cooperação económica.

São de facto realçáveis os valores humanitários e progressistas preservados na UE,

fundados numa visão da humanidade e num modelo de sociedade apoiados pela

grande maioria dos seus cidadãos. Os direitos humanos, a solidariedade social, a livre

iniciativa, a justa distribuição dos frutos do crescimento económico, o direito a um

ambiente protegido, o respeito pela diversidade cultural, linguística e religiosa e uma

síntese harmoniosa entre a tradição e o progresso constituem para os europeus um

precioso património de valores.

O projeto europeu é pois, para nós, um constante projeto em construção, mas um

grande sucesso se o analisarmos à luz da sua motivação inicial: paz no continente

europeu (“o\ projeto de integração europeia nasceu, como uma fénix, das cinzas da

primeira e segunda guerra mundiais. Há 100 anos, a Europa perdeu a sua alma nos

campos de batalha e nas trincheiras”, in Uma Nova Narrativa para a Europa). Contudo,

esta perspetiva de paz é efetivamente categórica para os cidadãos europeus que

vivenciaram o período das grandes guerras ou o pós grandes guerras, com uma Europa

em destroços. Para as gerações mais recentes, onde a paz é um “dado adquirido” esta

versão histórica não gera o sentimento de pertença e comunhão que seria ambicionado.

Nasce assim o projeto “Uma Nova Narrativa para a Europa”. E em que se baseia

este projeto? “Uma Nova Narrativa para a Europa” foi o desafi o lançado a artistas,

intelectuais, cientistas, representantes do mundo académico e a cidadãos europeus em

geral, a refl etirem em conjunto, sobre a história, os valores, os símbolos e os aspetos

culturais que unem os europeus, e com isso, a imprimirem um novo fôlego ao espírito

europeu através de uma nova visão para a Europa. «Porquê uma nova narrativa para a

Europa? Não porque tenhamos deixado de ser fi éis àquilo que constitui a razão de ser

da Comunidade Europeia e da União Europeia. Essa razão de ser continua, obviamente,

a ser válida. Mas porque penso que necessitamos, no início do século XXI, de continuar

a contar a história da Europa, sobretudo às novas gerações, que já não se identifi cam

muito com a atual narrativa. Quando lemos um livro, também não podemos fi car pelas

primeiras páginas, por mais belas que sejam. Temos de continuar a contar a história:

continuar a escrever o livro no presente e no futuro. Por isso precisamos de uma nova

narrativa para a Europa» (discurso de Durão Barroso, 23 de abril de 2013).

O projeto europeu não tem apenas a ver com cooperação económica, trata-se

igualmente de conciliar as diferentes culturas e aspirações europeias, que são uma

fonte de grande vitalidade para o continente. Daqui resulta a contribuição deste grupo

de artistas, intelectuais e cientistas. Para um futuro sustentável é indispensável contar

a participação empenhada de todos os setores da sociedade.

O que signifi ca a Europa para mim? Que signifi cado deve ter para os cidadãos?

Por que precisamos atualmente de uma Europa cultural?

Como deverá a nova narrativa para a Europa ser partilhada pelos cidadãos europeus?

Estas são algumas das questões que até março de 2015 serão trabalhadas para

construirmos uma “Uma Nova Narrativa para a Europa”. Participe no debate, «porque

cada um de nós pode ser (mais) cidadão».

europa em revista

Uma Nova

Narrativa

Europapara

a

6

Page 7: Europa em revista 2014

Em todos os países da UE, pode obter um Cartão Europeu de Seguro de Doença junto da

segurança social. A apresentação deste cartão garante-lhe a prestação de todos os cuidados

de saúde públicos necessários, nas mesmas condições que os cidadãos do país em que se

encontre. Mesmo que não esteja munido do cartão, tem direito aos cuidados de saúde – e,

após o seu regresso a casa, poderá solicitar o reembolso à segurança social.

A autorização prévia para um tratamento médico previamente determinado não pode ser recusada pela segurança social,

se tiver de esperar demasiado tempo para o mesmo tratamento no sue país de origem. Existe um Ponto de Contacto

Nacional em cada país da UE onde pode obter informações detalhadas sobre os seus direitos.

A UE está a promover a criação de uma rede de saúde eletrónica entre os países europeus. A eHealth recorre às

tecnologias da informação para facilitar o acesso a dados clínicos vitais em situações de emergência, melhorar a

qualidade dos cuidados de saúde, alargar o acesso a conhecimentos médicos especializados e conferir mais poderes aos

doentes. Em certos casos, os doentes podem receber tratamento à distância, incluindo o acompanhamento de doentes

crónicos à distância, a verifi cação de valores vitais como a pressão arterial, a temperatura do corpo e os ciclos do sono.

Direito de viajar

Enquanto cidadão da UE, tem direito de:a) Benefi ciar de um amplo conjunto de direitos aplicáveis aos passageiros, ao viajar de avião, comboio, navio ou autocarro. Os passageiros gozam do direito a informação, a assistência e, em determinadas circunstância, a uma compensação, em caso de cancelamento ao atraso considerável

Livre Circulação

Enquanto cidadão da UE, tem direito de:

a) Participar numa formação e estudar em

qualquer Estado Membro da União Europeia

nas mesmas condições que os cidadãos

nacionais desse país;

b) Trabalhar em qualquer país da UE e

benefi ciar das oportunidades oferecidas por

um mercado de trabalho à escala da União

Europeia.

Fazer ouvir a sua voz - Iniciativa de cidadaniaEnquanto cidadão da UE, tem direito de:a) Dar a sua opinião sobre a nova legislação proposta da UE;

b)Lançar ou apoiar uma iniciativa de cidadania europeia, para convidar a Comissão Europeia a apresentar legislação sobre uma questão específi ca da sua competência, como o ambiente, a agricultura, os transportes e a saúde pública;

c) Apresentar uma petição ao Parlamento Europeu ou ao Provedor de Justiça Europeu, caso tenha uma queixa relacionada com as políticas da União Europeia.

Direitos de saúde

Enquanto cidadão da UE, tem direito de:

a)Receber cuidados de saúde em qualquer

país da UE, caso adoeça ou sofra um

acidente inesperadamente ao visitar outro

país da UE. Tem direito a receber cuidados

de saúde públicos nas mesmas condições

que os benefi ciários dos país de acolhimento.

Pode pedir o reembolso das despesas

tanto no país que está a visitar enquanto aí

permanecer como, ao regressar, no país de

origem em que se encontra inscrito como

benefi ciário. Solicite à sua segurança social o

Cartão Europeu de Seguro de Doença, antes

de partir para o estrangeiro;

b) Optar por receber cuidados de saúde

previamente determinados noutro país da UE

e ser reembolsado no país de origem, total ou

parcialmente, em função das circunstâncias.

Em alguns casos, poderá ser necessário

obter uma autorização prévia da segurança

social;

c) Benefi ciar de alguma normas mais

elevadas em matéria de segurança alimentar

a nível mundial. A realização de controlos

é obrigatória ao longo de toda a cadeia

agroalimentar, a fi m de garantir que as

plantas e os animais são saudáveis e que

os alimentos consumidos e as rações para

animais são seguros, de elevada qualidade,

estão devidamente rotulados e cumprem

rigorosamente as normas da UE.

Sabia Que? Para organizar uma iniciativa de cidadania

europeia, os cidadãos têm de constituir um

comité de, pelo menos, sete cidadãos da

União Europeia residentes em, pelo menos,

sete Estados Membros diferentes. Depois

de recolherem um milhão de assinaturas,

a Comissão examina atentamente a

iniciativa e recebe os organizadores. Estes

podem também apresentar a sua iniciativa

no âmbito de uma audição pública

no Parlamento Europeu. A Comissão

apresenta de seguida uma resposta

formal, indicando as medidas que tenciona

propor e sua justifi cação, ou por razão não

pode agir.

Saiba mais

http://ec.europa.euhttp://europa.eu

7

Page 8: Europa em revista 2014

europa em revista

1. A UE está a registar o correio

eletrónico para combater o

terrorismo

Há quem acredite que a União Europeia

estaria a criar uma base de dados com

todos os emails e mensagens enviadas

pelos europeus, mantendo esses

registos durantes os anos necessários

(isto apenas seria revelado no corpo da

lei europeia).

Em 2006, a EU, através de uma diretiva,

aprovou que fosse criada uma base

de dados com detalhes sobre o local e

duração das comunicações telefónicas

e por email, bem como os números

marcados ou endereço utilizado. Esta

seria uma forma efi caz de combate

ao crime, já que permite perceber a

localização dos suspeitos ou os seus

movimentos comunicacionais. Contudo,

a diretiva pretende que apenas esses

dados fi quem guardados, sem qualquer

intenção que os conteúdos das

comunicações fi quem armazenados. A

diferença é enorme.

2. Levantar euros em caixas

automáticas custa dinheiro

Desde a entrada em vigor da moeda

única europeia, a possibilidade de

levantamento de dinheiro em todas as

caixas automáticas da zona euro e sem

custos adicionais tem gerado dúvidas.

A verdade é que, dentro da zona euro,

Todos temos conhecimento de que, atualmente, em termos de informação e

conhecimento sobre a União Europeia, existem realidades deturpadas pela existência

de “ideias feitas” que resultam de leituras e interpretações da realidade europeia de

forma não correta.

Para contrariar e contribuir para um melhor esclarecimento assente em factos concretos,

nesta revista identifi camos alguns que resultam de um trabalho feito e publicado pela

Representação da Comissão Europeia em Portugal. Eis alguns Mitos e Factos!

os levantamentos de dinheiro em caixas

automáticas não têm quaisquer custos

adicionais inerentes.8

correio

bbbbbater o

Europeia

ados com

enviadas

o esses

ecessários

coroooooo po da

a diretiva,

ma base

o local e

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ado. Esta

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Contudo,

nas esses

2.2.2.2.222.. LLLLLLeveveevevevevananaaaaa tattttttttttt r eueuuuuros em caixas sssss

automáticas custa dinheiro

Desde a entrada em vigor da moeda

únúúú ica europeia, a pop ssibilidade de

Page 9: Europa em revista 2014

mitos e factos

5. A UE obrigou a destruição

da frota de pesca nacional

Portugal é o quarto país da UE no

tocante ao número de embarcações

de pesca e o sexto com capacidade e

potência propulsora. A preocupação

com a sustentabilidade dos recursos

piscatórios levou a Comissão Europeia

a promover a sua redução mediante a

atribuição de apoios para demolição

e substituição por unidades mais

modernas e efi cientes de embarcações.

Não se tratou de forçar quem quer que

fosse a abater embarcações contra

a sua vontade, mas de reconhecer

que há muitos barcos a pescar muito

pouco peixe e que são necessárias

medidas para inverter esta situação. A

UE não obrigou assim à redução da frota

nacional de pesca, mas contribuiu para a

4 A Europa paga aos

agricultores para não

produzirem

A Política Agrícola Comum (PAC) foi

criada para proporcionar aos cidadãos

da EU alimentos a preços acessíveis e

garantir um nível de vida equitativo aos

agricultores. Passados cinquenta anos,

estes objetivos mantêm-se válidos. A

PAC atravessou três períodos principais:

levou a Europa da escassez alimentar

à abundância, foi alterada e adaptada

para fazer face a novos desafi os ligados

à sustentabilidade e ao ambiente e

alargou o papel dos agricultores no

desenvolvimento rural para além da

mera produção alimentar. Atualmente,

o objetivo é reforçar a competitividade

e a sustentabilidade da agricultura das

zonas rurais em todo o território da UE.

A nova política dá resposta aos desafi os

económicos, ambientais e territoriais

que a Europa enfrenta neste momento.

Não devemos igualmente esquecer os

compromissos políticos tomados pela

EU face aos seus parceiros comerciais a

nível mundial no âmbito da Organização

Mundial do Comércio, que impõem

limitações, a todos os parceiros, nos

incentivos económicos à produção

agrícola.

Dizer que a PAC paga aos agricultores

para não produzirem, como se fosse o

resumo desta política, não corresponde

à realidade. Houve de facto redução

da produção agrícola, mas esse não

é o único efeito nem a única medida

da PAC, nem é, de resto um objetivo

prosseguido ativamente. As regras e

as verbas da PAC implicam também

assegurar o rendimento dos agricultores,

a proteção do espaço rural e a qualidade

e segurança alimentares.

3. Portugal é um país sem peso

na União Europeia

No que diz respeito ao peso (ou infl uência)

nas votações e decisões tomadas na EU,

Portugal não é um país pequeno. De

acordo com os tratados, estabeleceu-

se aquilo que se designou por

“progressividade degressiva”: os países

mais pequenos são sobre-representados

face aos maiores ou, dito de outra

forma, cada deputado dos países mais

populosos representa mais eleitores. Tal

signifi ca que Portugal tem mais peso

nesta instituição do que se fosse aplicado

um critério diretamente proporcional

para a eleição dos deputados por Estado

Membro.

No Conselho da União Europeia, onde são

representados os governos dos Estados,

e no Conselho Europeu, que reúne

periodicamente os Chefes de Estado

e de Governo dos Estados Membros,

existem regras diferentes de votação

de acordo com os assuntos em causa:

pode ser exigida unanimidade, maioria

qualifi cada (cerca de 70% dos votos) ou

maioria simples para decidir. Os Estados

Membros de maior dimensão têm mais

votos do que os mais pequenos.

A partir de 2014, aplicar-se o princípio

da «dupla maioria», a saber: uma

decisão exige o acordo da maioria dos

Estados Membros, os quais deverão

simultaneamente representar a maioria

da população.

A Alemanha, a que corresponde grosso

modo 16% da população da UE, dispõe de

29 votos no Conselho, o que corresponde

a 8,4% da sua totalidade. Portugal, por

seu turno, tem 3,5% dos votos, apesar de

ter apenas 2,1% da população. Mais uma

vez se verifi ca que os mecanismos de

decisão europeus benefi ciam os Estados

Membros com menos população e que,

no quadro da tomada de decisões por

maioria qualifi cada, Portugal não tem um

sua redução e modernização voluntária.

E fê-lo, estimulando o abate, tendo em

conta que se acreditava, e acredita,

que havia um excesso de capacidade

pesqueira para os recursos disponíveis.

peso ínfi mo como com frequência se crês,

mas uma posição de peso intermédio que

é relevante.

9

Saiba mais:

http://ec.europa.eu/portugal

Page 10: Europa em revista 2014

A Comissão é a instituição politicamente independente que representa e defende os interesses da UE no seu c

políticas e programas de ação e é responsável pela execução das decisões do Parlamento Europeu e do Co

competência, apresentar propostas legislativas ao Parlamento e ao Conselho; gerir e executar as políticas e o orç

conjunto com o Tribunal de Justiça, a aplicação da legislação europeia (é a «guardiã dos Tratados») e representa

O Presidente da Comissão é eleito pelo Parlamento Europeu, tendo em consideração as eleições europeias, após

dos Estados Membros, por um mandato de cinco anos. No exercício das suas funções o Presidente da Comissão é

(um por Estado Membro, não contando o Estado que o próprio presidente representa) que são sujeitos a audiên

para a sua aprovação, ou não.

Comissão Europeia

europa em revista

2014 foi um ano de transformações

nas instituições da UE. Num ano marcado

por eleições para o Parlamento Europeu,

gerou, naturalmente, alterações no número de

deputados das famílias políticas que formam

o Parlamento Europeu, no número total de

eurodeputados (considerando a entrada da

Croácia em 2013 e as restrições impostas

pelo Tratado de Lisboa), gerando ainda a

constituição de uma Nova Comissão Europeia

que, também por “imposição” do Tratado de

Lisboa terá de ter em consideração o resultado

das eleições europeias.

Jean-Claud JunckerPresidente

Frans TimmermansPrimeiro Vice-Presidente

Melhor Regulação, Relações Inter-In

Lei e Direitos Fundamentais

Kristalina GeorgievaVice-presidente

Ajuda Humanitária

Jyrki KatainenVice-presidente

Emprego, Crescimento,

Investimento e Competitividade

Cecilia MalmströmComissária

Comércio

Vytenis AndriukaitisComissário

Saúde e Segurança Alimentar

Christos StylianidesComissário

Ajuda Humanitária e Gestão

de Crise

Věra Jourová Comissária

Justiça, Consumidores e Igualdade

de Género

Carlos MoedasComissário

Investigação, Ciência e

Inovação

Tibor NavracsicsComissário

Educação, Cultura,

Juventude e Cidadania

Phil HoganComissário

Agricultura e

Desenvolvimento Rural

Dimitris AvramopoulosComissário

Migração e Assuntos

Domésticos

Neven MimicaComissário

Cooperação Internacional e

Desenvolvimento

Maroš ŠefčovičComissário

Transportes e Espaço

Andrus Ansip Vice-presidente

Mercado Único Digitalinstituições

Europeias

Conselho EuropeuO Conselho Europeu estabelece os objetivos da União e defi ne as

formas de os alcançar (defi nição da direção política e as prioridades

políticas).É nas reuniões do Conselho Europeu, denominadas

cimeiras, que os dirigentes da UE se encontram para tomarem

decisões sobre as grandes prioridades políticas e iniciativas da EU.

Este Conselho reúne os Chefes de Estado ou de Governo de cada

país da UE, o Presidente da Comissão Europeia e o Presidente do

Conselho Europeu, que preside às reuniões, participando ainda, a

Alta-Representante da UE para os Negóci

Segurança.

O seu presidente permanente é eleito por

dos membros, por um mandato de dois a

uma vez. Desde 01 de dezembro de 201

Tusk terminando o seu mandato a 31 de m

O Conselho Europeu não adota legislaçã

apresenta «Conclusões».

Carlos Manuel Félix Moedas

banqueiro português. Foi Sec

Ministro no XIX Governo C

Nascimento: 10 de agosto de

10

Page 11: Europa em revista 2014

http://www.europarl.europa.eu

conjunto. Propõe legislação,

onselho Europeu. Tem como

çamento da UE; garantir, em

r a União no Mundo.

ser proposto pelos governos

auxiliado por 27 Comissários

cias no Parlamento Europeu

instituições UE

O Parlamento Europeu é o órgão eleito que representa os cidadãos

da União, é composto por 751 deputados eleitos nos 28 Estados

Membros da União Europeia. Desde 1979, os seus membros são

eleitos por sufrágio universal direto, de cinco em cinco anos. Dentro

das suas funções podemos destacar a competência para legislar

(garantindo a legitimidade democrática da legislação europeia)

partilhada com o Conselho; o controlo democrático sobre todas as

instituições da UE e o poder orçamental, onde mais uma vez, partilha

com o Conselho a autoridade sobre o orçamento da UE.

Os assentos são distribuídos, regra geral, proporcionalmente à

população de cada país. Cada Estado-Membro possui um número

de lugares fi xos, sendo o máximo de 96 e o mínimo de 6.

Parlamento Europeu

nstitucionais,

Federica MogheriniVice-Presidente e Alta representante

Política Externa e Política de Segurança

Alenka Bratušek Vice-presidente

União Energética

Günther OettingerComissário

Economia e Sociedade Digital

Marianne Th yssenComissária

Emprego e Assuntos Sociais

Corina Crețu Comissária

Política Regional

Jonathan HillComissário

Estabilidade Financeira, Serviços

Financeiros e União Mercados Capitais

Miguel Arias Cañete Comissário

Acção Climatérica e

Energia

Valdis DombrovskisVice-presidente

Euro e o Diálogo Social

Johannes HahnComissário

Negociações de alargamento

Karmenu VellaComissário

Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas

Pierre Moscovici Comissário

Assuntos Económicos e

Financeiros

Elżbieta BieńkowskaComissária

Mercado Interno, Indústria,

Empreendorismo e PME

Margrethe VestagerComissária

Concorrência

ios Estrangeiros e a Política de

r maioria qualifi cada dos votos

anos e meio e pode ser reeleito

14, o seu presidente é Donald

maio de 2017.

ão. No fi nal das suas reuniões

Alemanha 96

Áutria 18

Bégica 21

Bulgária 17

Chipre 6

Croácia 11

Dinamarca 13

Eslováquia 13

Eslovénia 8

Espanha 54

Estónia 6

Finlândia 13

França 74

Grécia 21

Hungria 21

Irlanda 11

Itália 73

Letónia 8

Lituânia 11

Luxemburgo 6

Malta 6

Holanda 26

Polónia 51

Portugal 21

Reino Unido 73

República Checa 21

Roménia 32

Suécia 20

é um engenheiro civil, economista e

retário de Estado Adjunto do Primeiro-

Constitucional entre 2011 e 2014.

1970 (44 anos), Beja

Distribuição do número de Eurodeputados por Estado Membro

11

Page 12: Europa em revista 2014

s

europa em revista

Antena de Informação Europeia da Escola

Profi ssional Amar Terra VerdeAntena de Informação Europeia da KERIGMA

Antena de Informação Europeia da Associação

Comercial e Industrial do Concelho de Esposende

(ACICE)

Antena de Informação Europeia do

Município da Póvoa de Lanhoso

Antena de Informação Europeia do

Município de Vila Nova de Famalicão

Magusto Internacional

Magusto Internacional

Magusto Internacional

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12

Page 13: Europa em revista 2014

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ACICE, Esposende

ACICE, EsposendeKERIGMA, Barcelos

Biblioteca Municipal de Barcelos CIED Barcelos, com crianças da Escola EB1 Cabanelas

Ações (In) Formativas

Gandarela de Basto, Celorico de Basto

13

Page 14: Europa em revista 2014

europa em revista cied em imagens

Seminário Fundos Estruturais Europeus: Portugal 2020, Esposende

CIED Barcelos, com crianças da Escola Básica de Aldão

Agrupamento de Escolas de Pedome, Famalicão Escola Secundária de Rio Caldo

Gestão, Tecnologia e Inovação (GTI), Braga

Escola Secundária de Fafe

Ações (In) Formativas

14

Page 15: Europa em revista 2014

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Detabe: A importância da Europa para o Quadrilátero, Theatro Circo em Braga Debate: Eleições Europeias 2014: reforço dos Poderes do Parlamento Europeu,

Agrupamento de Escolas de Barcelos

Seminário: Cidadania Europeia, Barcelos – IPCA EEG Business Day 2014, Braga – Universidade do Minho

Outras Atividades

Eleições europeias

Construção de um puzzle humano, Barcelos

Dia 09 de Maio, Dia da europa

Partilha cultural, Barcelos – IPCA

15

Page 16: Europa em revista 2014

europa em revista

Plano de Trabalho da

Comissão Europeia Ano

2015

A Comissão Europeia adotou o seu

programa de trabalho para 2015 - que

defi ne as medidas que a Comissão

tenciona tomar nos próximos 12 meses

para fazer uma verdadeira diferença nos

domínios do emprego, do crescimento e

do investimento e proporcionar benefícios

concretos para os cidadãos.

Trata-se de um programa para a

mudança, estabelecendo 23 iniciativas

em cuja concretização a Comissão está

politicamente empenhada em 2015.

O Programa centra-se nos «grandes

desafi os» como o emprego, o crescimento

e o investimento comprometendo-se

realizar durante o ano de 2015:

• Um plano de investimento para a

Europa: o acompanhamento legislativo

do plano anunciado no mês passado,

desbloqueando investimentos públicos

e privados na economia real de, pelo

menos, 315 mil milhões de EUR ao longo

dos próximos três anos.

• Um ambicioso pacote do mercado

único digital: criação de condições

para uma economia e uma sociedade

digitais dinâmicas, complementando

o quadro regulamentar no domínio

das telecomunicações, modernizando

as regras em matéria de direitos

de autor, simplifi cando as regras

relativas às compras em linha e

digitais dos consumidores, reforçando

a cibersegurança e racionalizando a

digitalização.

• Os primeiros passos rumo a uma

União Europeia da Energia: garantia

da segurança do aprovisionamento

em energia, uma maior integração

dos mercados nacionais de energia,

reduzir a procura de energia europeia e

descarbonizar o cabaz energético.

• Uma abordagem mais justa da

fi scalidade: um plano de ação relativo

aos esforços para combater a evasão

e a fraude fi scais, nomeadamente as

medidas a nível da UE para passar para

um sistema com base no qual o país onde

são gerados os rendimentos é igualmente

o país de tributação; incluindo um

intercâmbio automático de informações

sobre decisões em matéria fi scal e uma

estabilização das matérias coletáveis do

imposto sobre as sociedades.

• Uma agenda europeia em matéria de

migração: desenvolvimento de uma nova

abordagem em matéria de migração legal

para tornar a UE um destino atrativo para

os talentos e as competências e melhorar

a gestão dos fl uxos migratórios para a UE

através de uma maior cooperação com os

países terceiros, de solidariedade entre

os Estados-Membros e de luta contra o

tráfi co de seres humanos.

• Uma União Económica e Monetária mais

UE lança Ofensiva

de Investimento para

impulsionar o emprego e o

crescimento

A Comissão Europeia anunciou um Plano

de Investimento de 315 mil milhões de

EUR para reinstaurar o crescimento na

Europa e ajudar mais pessoas a regressar

ao trabalho.

notícias

em

2014

O Plano assenta em três vertentes

principais:

• Criação de um novo Fundo Europeu

para Investimentos Estratégicos (FEIE),

garantido através de fundos públicos,

para mobilizar, no mínimo, 315 mil

milhões de EUR de investimento adicional

nos próximos três anos (2015-2017);

• Criação de uma reserva de projetos

credível, associada a um programa

de assistência para canalizar os

investimentos para onde são mais

necessários;

• Defi nição de roteiro ambicioso para

tornar a Europa mais atrativa para o

investimento e eliminar estrangulamentos

de natureza legal.

http://www.ciedbarcelos.ipca.pt/pt/499

aprofundada: prossecução dos esforços

para promover a estabilidade económica

e atrair investidores para a Europa.

http://www.ciedbarcelos.ipca.pt/pt/512

16

Page 17: Europa em revista 2014

notícias em 2014

Emprego e Inclusão Social

em Portugal

O programa operacional português

«Inclusão Social e Emprego» para a

execução do Fundo Social Europeu (FSE)

e da Iniciativa para o Emprego dos Jovens

(IEJ) para o período de 2014-2020, defi ne

as prioridades e os objetivos de forma

a contribuir para a inclusão social, a

redução da pobreza e a criação de mais e

melhores postos de trabalho em Portugal.

Os investimentos incidirão sobre os

seguintes domínios:

• Melhoraria do acesso ao emprego e

apoio à mobilidade dos trabalhadores.

Espera-se que mais de 950 000 novas

competências e qualifi cações sejam

adquiridas pelos candidatos a emprego e

os desempregados de longa duração.

• Implementação da Garantia para a

Juventude através da Iniciativa para

o Emprego dos Jovens. Cerca de 44

000 jovens receberão apoio para os

ajudar a encontrar emprego ou estágios

profi ssionais.

Portugal - Reforçar a

competitividade das PME

e uma economia efi ciente

e resiliente às alterações

climáticas

A Comissão Europeia adotou dois

«programas operacionais» temáticos, no

valor de cerca de 9 mil milhões de euros,

para canalizar os investimentos para a

economia portuguesa entre 2014 e 2020.

O primeiro programa, «Competitividade e

Internacionalização», é o maior programa

português para o período de 2014 a

2020 injetando 6,23 mil milhões de euros

na economia portuguesa, dos quais 4,4

mil milhões provêm dos Fundos Europeus

Estruturais e de Investimento [Fundo

Europeu de Desenvolvimento Regional

(FEDER), Fundo Social Europeu (FSE) e

Fundo de Coesão].

Estes investimentos da UE incidirão no

apoio às atividades com utilização intensiva

de conhecimentos, no investimento em

bens e serviços comercializáveis e no

reforço da orientação para a exportação

e as competências das empresas

portuguesas, sobretudo das PME. Irão

igualmente promover poupança das

despesas associadas ao aumento

da efi ciência dos serviços públicos e

ao desenvolvimento de ligações de

transporte, incluindo a integração nas

grandes redes europeias.

Para cumprir estes objetivos, os

investimentos da UE centram-

se, nomeadamente: no estímulo à

• Promoção da igualdade entre homens

e mulheres, apoiar a adaptação de

trabalhadores e empresas à mudança

e à modernização do trabalho. Cerca de

30 000 pessoas a trabalhar na economia

social poderão benefi ciar de medidas de

reforço das capacidades, tais como a

formação, a fi m de tornar o setor mais

moderno e profi ssional.

• Aplicação de medidas de inclusão ativa,

promoção da igualdade de oportunidades

e melhorar o acesso a serviços para os

grupos desfavorecidos. Cerca de 40

000 pessoas com defi ciência receberão

investigação, apoio à competitividade das

PME, eliminação de estrangulamentos

nos transportes, promoção do emprego e

mobilidade laboral, bem como no reforço

da efi cácia da administração pública.

O segundo programa, «Sustentabilidade e

Efi ciência na Utilização dos Recursos», no

valor de 2,65 mil milhões de euros, dos

quais 85% são fi nanciados pelo Fundo de

Coesão da UE, visa antecipar e enfrentar

os grandes desafi os globais nos domínios

da energia e das alterações climáticas,

bem como tornar mais efi ciente a

utilização dos recursos. Promove a

transição para uma economia baseada

em baixos valores de emissão carbono,

em especial nas zonas urbanas, incluindo

a promoção da mobilidade urbana

sustentável, ajudando a impulsionar o

crescimento verde.

Deste segundo programa são esperados

impactos que incluem: reciclagem e

reutilização de, pelo menos, metade dos

resíduos urbanos do país, com mais 91

000 toneladas de resíduos reciclados por

ano; menos 35% de aterro de resíduos;

um aumento de 56% na produção de

energia renovável; mais 1,2 milhões de

pessoas ligadas a redes de eletricidade

inteligentes e uma redução das emissões

de Co2 equivalente a 80 640 toneladas

por ano.

Os referidos investimentos serão também

utilizados para alargar a proteção

costeira, identifi cando mais zonas em

situação crítica de erosão e aumentará

signifi cativamente a capacidade de

combate em 24 horas aos incêndios

fl orestais.

http://www.ciedbarcelos.ipca.pt/pt/514

formação profi ssional para aceder a

oportunidades de trabalho adequadas,

e o «Programa Escolhas» em curso

nas escolas dará apoio a 46 000

crianças e jovens provenientes de meios

desfavorecidos.

A Iniciativa para o Emprego dos Jovens

será objeto de atenção especial para

aumentar a visibilidade e garantir uma

maior focalização e resiliência nos

esforços destinados aos jovens à procura

de emprego.

http://www.ciedbarcelos.ipca.pt/pt/507

17

Page 18: Europa em revista 2014

europa em revista

Quem benefi cia?

A Política de Coesão benefi cia todas as regiões da UE

O nível de investimento refl ete as necessidades de desenvolvimento dos Estados-Membros.

As regiões são classifi cadas como mais desenvolvidas, de transição ou menos

desenvolvidas de acordo com o seu produto interno bruto (PIB). Dependendo desta

classifi cação, os Fundos podem disponibilizar entre 50 % e 85 % do fi nanciamento total de

um projeto. O restante fi nanciamento pode ser assegurado por fontes públicas (nacionais ou

regionais) ou privadas. O objetivo global da Política é aumentar a competitividade das regiões e

cidades europeias através da promoção do crescimento e da criação de emprego.

Qual é o procedimento?

Defi nir os objetivos certos

A Comissão trabalha com os Estados-Membros e as regiões para elaborar acordos de parceria

e programas operacionais que identifi cam prioridades de investimento e necessidades de

desenvolvimento. Os programas são geridos pelas autoridades de gestão nos Estados-Membros,

que também são responsáveis pela seleção de projetos individuais.

Quais são as prioridades?

A Política de Coesão defi niu 11 objetivos temáticos de apoio ao crescimento para o

período 2014-2020.

O investimento do FEDER apoiará estes 11 objetivos, mas os objetivos 1-4 são

as principais prioridades de investimento.

Os objetivos 8-11 são as principais prioridades para o FSE, embora o Fundo

também apoie os objetivos 1-4.

O Fundo de Coesão apoia os objetivos 4-7 e 11.

O que é a Política de Coesão?

A Política de Coesão é a principal política de investimento da UE

Está direcionada para todas as regiões e cidades da União Europeia com vista a apoiar a criação

de emprego, a competitividade empresarial, o crescimento económico e o desenvolvimento

sustentável e a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

1. Reforço da investigação, do desenvolvimento

tecnológico e da inovação

2. Melhorar o acesso, a utilização e a qualidade

das Tecnologias da informação

e da comunicação

3. Aumento da competitividade das PME

4. Apoio à transição para uma economia

assente num baixo nível de emissões

de carbono

5. Promoção da gestão e prevenção

de riscos e adaptação às alterações

climáticas

6. Preservação e proteção do ambiente

e promoção da efi ciência dos recursos

7. Promoção do transporte sustentável

e melhoria das infraestruturas da rede

8. Promoção do emprego sustentável

e de qualidade e apoio à mobilidade laboral

9. Promoção da inclusão social, combate

à pobreza e a qualquer tipo de

discriminação

10. Investimento na educação, na formação

e na aprendizagem ao longo da vida

11. Melhoria da efi ciência da administração

Pública

Política de Coesão

18

32,5 %

Financiamento da

Política de Coesão

351,8 mil milhões €

67,5 %Outras políticas da UE:

agricultura,investigação,

externa, etc.

730,2 mil milhões €

ORÇAMENTO GLOBAL DA UE

PARA 2014_2020

TOTAL: 1 082 biliões €

1,2 mil milhões €

Assistência

técnica1,5 mil milhões €

Dotação específi ca para regiões

ultraperiféricas e com baixa

densidade populacional

63,4 mil

milhões €

Fundo de Coesão

0,4 mil

milhões €

Ações urbanas

inovadoras

3,2 mil

milhões €

Iniciativa para

o emprego dos

jovens (reforço)

10,2 mil

milhões €

Cooperação

Territorial

Europeia

182,2 mil

milhões €

Regiões menos

desenvolvidas

35,4 mil

milhões €

Regiões de

transição

54,3 mil

milhões €

Regiões mais

desenvolvidas

FINANCIAMENTO DA POLÍTICA

DE COESÃO 20142020

351,8 mil milhões €

Saiba mais:

ec.europa.eu/regional_policy

ec.europa.eu/esf

Page 19: Europa em revista 2014
Page 20: Europa em revista 2014

Ficha Técnica

Título

Europa em Revista

Propriedade

CIED - Centro Informação Europe Direct de Barcelos

Redação

Mário Ferreira e Alzira Costa, CIED de Barcelos

Edição

CIED - Centro Informação Europe Direct de Barcelos

Colaboração Editorial

GCI - Gabinete Comunicação e Imagem do IPCA

Design

Cláudio Carvalho

Impressão

APPACDM Artes Gráfi cas, Braga

Tiragem

1000 Exemplares

Endereço Postal

Centro de Informação Europe Direct de Barcelos

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Campus do IPCA - Lugar do Aldão

4750-810 Vila Frescainha S. Martinho

Contactos Gerais

Telefone: 253 802 201

Email: [email protected]

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Staff Técnico

Alzira Costa - Coordenadora | [email protected]

Mário Ferreira - Técnico | [email protected]

Dados do CIED Barcelos

Cofi nanciado pela

União Europeia