estudos de sujeito único: aplicações na fisiologia do exercício

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Estudos de sujeito nicoAplicaes na fisiologia do exerccio

Aspectos histricos Meados 1800 comportamento humano 1928 Pavlov trabalho com organismos nicos Aprimoramento Skinner comportamento e alteraes Anlise para grupos Adolphe Quetelet Desenvolvimento de mtodos de inferncias R. A. Fisher

O que estudo de sujeito nico?Prove uma maneira quasiexperimental de avaliar a eficcia de um tratamento em um nico sujeito ou pequeno grupo de sujeitos, onde cada indivduo serve como seu prprio controle. (Backman, Harris, 1999). Estudo onde se observam os resultados de um ou poucos sujeitos como varivel dependente em diversos pontos de tempo. (Kinugasa, Cerin, Hooper, 2004). Refere-se ao estudo de um nico cliente ou sistema de clientes e envolve a coleta repetida de informaes sob um perodo de tempo de maneira planejada. (Zhan, Ottenbacher, 2001).

Experimento planejado no qual uma entidade observada repetidamente durante um certo perodo de tempo sob diferente nveis (tratamentos) de pelo menos uma varivel independente. (Onghena, Edgington, 2005).

Por que aplicar? Entresistemas biolgicos Placebo vs. Atleta Interveno Foco no indivduo Diferentes soluesPaciente mesma tarefa Novo vs. Tradicional Interveno especfica Dentro sistemas biolgicos Aluno Eficcia da interveno Grupo Dificuldade em obter amostras representativas Auxlio na tomada de deciso Falta de estudos apropriados Variabilidade Compreenso de padres temporais

O que mensurar? Rendimento Prontido para o rendimento Grande variabilidade inter-individual Fadiga, Alterao de humor Variabilidade da FC Leso

Regra e no a exceo Medida valida e confivel Sensibilidade a alteraes Robusto a fatores de confundimento Generalizao ferramentas ou protocolos padronizados

Delineamentos Alternao Fase Replicao simultnea Replicao seqencial

Delineamentos AB Inverso ou retirada Mltiplas bases Tratamentos alternados12,00 14,00 12,00 10,00

Resultado Resultado

10,00 8,00 8,00 6,00 6,00 4,00 4,00 2,00 2,00 0,00 0,00 0 12,00 14,00 12,00 10,00 1 2 3 1 42 5 6 37 8 49 10 11 12 13 14 15 5 6 7

Resultado

Validade interna Mais simples Independncia?!?!por interveno Efeito de continuidade?!?! Suposio efeitos Randomizao tica?!?! interna?!?! Validade

Semanas Semanas

10,00 8,00 8,00 6,00 6,00 4,00 4,00 2,00 2,00 0,00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

A = base, cego, controle B Z = tratamento, interveno

Semanas

Anlise dos dadosMtodo AmostraANOVA Pequena (>30) Estatstica C Pequena (>16) Sries temporais Grande (>50) Sries temp. interrompidas Pequena (>20) Teste de randomizao Pequena (>30) Split-middle Pequena (>30) Teste de ranks de Revusky Pequena (>30) Anlise fatorial tcnica P Anlise fatorial dinmica Modelos estruturais Grande (>100) Grande (>100) Grande (>100)

Auto-correlao AutoNo No Sim Sim Sim No Sim No Sim No

AplicaoAB, ABA, DTA AB, ABA AB, modelo AB AB, ABA, DTA, MB AB, ABA, MB MB Modelo Modelo Modelo

AB = delineamento AB, ABA = delineamento de inverso, DTA = delineamento de tratamentos alternados, MB = delineamento de bases mltiplas. Adaptado de Kinugasa, Cerin, Hooper (2004). (2004)

Sries temporais interrompidas Metodologia Aplicao Limitao

Teste de randomizao Metodologia Aplicao Limitao

SplitSplit-middle Metodologia Aplicao Limitao

Quando aplicar? (1)Indicao

Eficcia do tratamento realmente duvidosa?

Se eficiente, o tratamento ser continuado a longo prazo?

Adaptado de Backman, Harris (1999).

O indivduo est motivado em colaborar no delineamento e continuidade do tratamento?

Quando aplicar? (2)Possvel para o paciente O tratamento tem incio de ao rpida? Tratamento tem efeito cessado assim que descontinuado? Durao adequada do tratamento possvel? Medidas clinicamente relevantes podem ser determinadas? Critrios sensveis para interrupo do ensaio podem ser estabelecidos?Adaptado de Backman, Harris (1999).

Um perodo cego deve ser realizado?

Quando aplicar? (3)Possvel para o pesquisador

H uma equipe para auxlio?

H estratgias para interpretao dos dados?

O estudo tico?

Adaptado de Backman, Harris (1999).

Exemplos de aplicaes (1)

Exemplos de aplicaes (2)

Exemplos de aplicaes (3)

Exemplos de aplicaes (4)

Sujeito nico X GrupoVantagensFoco no indivduo Populaes pequenas Ambiente prtico ou clnico Comparao entre intervenes Alterao em indicadores especficos (tambm realizada com grupos) Mtodo sistemtico de documentar resultados Sem influncia da variabilidade intersujeitos

DesvantagensGeneralizao (replicao?!?!) Limitaes dos desenhos Voluntrio/pesquisador Mensurao X interveno Anlise dos dados Avaliao das suposies para inferncia Conhecimento das suposies Anlises prognstico : interveno

RefernciasTericoMed. Sci. Sports Exerc., 28(5):631-8, 1996. Med. Sci. Sports Exerc., 28(5):639-44, 1996. Am. J. Phys. Med. Rehabil., 78(2):170-6, 1999. Disabil. Rehabil., 23(1):1-8, 2001. Sports Med., 34(15):1035-50, 2004. Clin. J. Pain, 21(1):56-68, 2005.

AplicaoChest, 115(1)38-48, 1999. JAMA, 281(24):2321-8, 1999. Clin. J. Pain, 18(4):251-61, 2002. J. Strength Cond. Res., 16(3):466-71, 2002.

MUITO OBRIGADO!!!