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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Norberto Januário Pereira
ESTUDOS DE CONCENTRAÇÃO DE CO2 EM AMBIENTES CLIMATIZADOS E MEIOS DE
CONTROLES
Taubaté – SP 2007
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Norberto Januário Pereira
ESTUDOS DE CONCENTRAÇÃO DE CO2 EM AMBIENTES CLIMATIZADOS E MEIOS DE
CONTROLES
Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Título de Mestre pelo Curso de Mestrado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Taubaté. Área de Concentração em Energia e Meio Ambiente. Orientador: Prof. Dr. Sebastião Cardoso.
Taubaté – SP
2007
NORBERTO JANUÁRIO PEREIRA SEBASTIÃOCARDOSO
ESTUDOS DE CONCENTRAÇÃO DE CO2 EM AMBIENTES CLIMATIZADOS E MEIOS DE CONTROLES
Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Título de Mestre pelo Curso de Mestrado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Taubaté. Área de Concentração em Energia e Meio Ambiente. Orientador: Prof. Dr. Sebastião Cardoso.
Data: 19 de Outubro e 2007
Resultado: APROVADO
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Sebastião Cardoso - Universidade de Taubaté
Assinatura___________________________________
Prof. Dr. José Rui Camargo – Universidade de Taubaté
Assinatura___________________________________
Prof. Dr. Antonio Moreira dos Santos – Universidade de São Paulo
Escola de Engenharia de São Carlos
Assinatura___________________________________
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Sebastião Cardoso, pela paciência, ajuda e orientação na
condução deste trabalho.
Ao Prof. Dr. Rui Camargo, pela co–orientação e pelos valiosos
ensinamentos por mim absorvidos.
Ao Prof. Dr. Carlos Alberto Chaves, pelo incentivo no desenvolvimento
do trabalho.
Ao coordenador do curso, Prof. Dr. Giorgio Eugênio Oscare Giacaglia,
pela Implantação do Curso de Mestrado em Engenharia Mecânica.
À Maria Helena, minha esposa pela paciência e incentivo.
Aos meus filhos, Eloísa e Denis, pelo incentivo.
Aos amigos, Adauto, Julio Cezar, Eduardo Menegatti, Roberto Akio,
Francisco Reis, José Pini e Thales, pela valiosa ajuda, incentivo e
companheirismo.
A todos que colaboraram direta e indiretamente para a consecução
deste trabalho.
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo, mostrar que instalações de ar
condicionado tradicionais e instalações com projetos atualizados, podem
controlar a concentração de CO2 gerado por pessoas com atividades
sedentárias leves através do processo de respiração em recintos como:
escritórios, bancos, lojas e auditórios. Foi mostrado inicialmente, um breve
histórico sobre calor gerado pelo corpo humano e meios para se conseguir o
conforto, através do processo de ventilação e ar condicionado. Com a evolução
dos estudos, foram apresentados esquemas com controle de ar exterior por
demanda (DCV) e volume de ar variável (VAV), para controle da concentração
de CO2.
Ao final, um ensaio da instalação tradicional, onde os dados confirmam
que instalações tradicionais podem ser adequadas, com mudanças de
parâmetros como: ar externo, dampers de retorno de ar, regulagens de vazão
de ar para controle de CO2 no ambiente.
Palavras-chave: Ar Condicionado, Controle de CO2, Climatização com VAV e
DCV, Automatização Predial e Conforto Térmico.
ABSTRACT
This work has as objective, to show that conditional air installations
traditional and installations with brought up to date projects, can control the CO2
concentration generated for people for the breath process, in enclosures as:
offices, banks, store and audiences, with light sedentary activities.
We show initially, a historical briefing on heat generated for the human
body, and ways to obtain the comfort, through the process of ventilation and
conditional air. We evolve the studies with the presentation of projects with
exterior air control for demand (DCV) and air volume variavel (VAV), for control
of the CO2 concentration.
To end, assay of installation traditional, where the data confirm that
traditional installations can be adjusted, with changes of parameters as:
external air, dampers of air return, and regulations of air outflow for CO2 control
in the environment.
Keys-word: Conditional Air, CO2 Control, Climatization with VAV and DCV,
Land Autormatização and Termico Comfort.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Efeito do Movimento do Ar Sobre o Conforto de uma Pessoa
27 Figura 2 – Carta Psicrométrica 29 Figura 3 – Instalação Básica de Central do Ar Condicionado
30
Figura 4 – Casa de Máquinas Ar Condicionado 31 Figura 5 – Componente Ventilador 32 Figura 6 – Componente Duto Ar Condicionado 33 Figura 7 – Componente Registro para Ar de Retorno 34 Figura 8 – Componente Filtro de Ar e Serpentina
35
Figura 9 – Componente Tomada Ar Externo 36 Figura 10 – Sistema com Reaquecimento Terminal – Stoecker (1985) 51 Figura 11 – Sistema com Duplo Duto – Stoecker (1985) 52 Figura 12 – Sistema VAV com Refrigeração – Stoecker (1985)
53 Figura 13 – Vazões em um Sistema VAV com Duplo Duto – Stoecker (1985) 54
Figura 14 – Caixa VAV dependente de Pressão – Revista Climatização (2005) 56
Figura 15 – Caixa VAV independente da Pressão – Revista Climatização (2005)
56
Figura 16 – Desenho Esquemático de Instalação Controle de CO2 (DCV) Integrado ao Sistema VAV
58
Figura 17 – Trajeto do Ar de Ventilação 60
Figura 18 – Transdutor de Pressão Setra’s
61
Figura 19 – DCV Integrado ao Sistema HVAC
65
Figura 20 – Economia máx. de Energia, ambiente projetado N pessoas 68
Figura 21 – Concentração média de CO2 de hora em hora prevista para zona ocupada
69
Figura 22 – Desenho de Instalação com controle de CO2 (DCV) e (VAV) 71
Figura 23 – Desenho Esquemático de Instal. com controle de CO2 (DCV) 72
Figura 24 – Desenho Esquemático de Instalação Tradicional com Controle de CO2 – Ar Externo
74
Figura 25 – Velocidade do Ar - Relação Ar Ambiental Interior e Exterior 78
Figura 26 – Concentração de Dióxido de Carbono - Temperatura Ambiente 79
Figura 27 – Umidade Relativa Ambiente - Aerodispersóides 80
Figura 28 - Croquis do Edifício em Análise e Áreas Internas 81
Figura 29 – Layout dos Setores 82
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Emissão de calor através de uma pessoa trabalhando 27
TABELA 2 – Classificação, Métodos, Ensaio para Filtros de Ar
38
TABELA 3 - Taxa do Metabolismo para Atividades em alguns Ambientes
40
TABELA 4 - Faixa de Conforto para Temperatura de Atividade
40
TABELA 5 - Concentração de Contaminantes em Edifício (Sistemas Projetados Fevereiro 1999)
59
TABELA 6 – Amostragem
83
TABELA 7 – Identificação das Edificações
87
TABELA 8 – Resultado das Análises Local
88
TABELA 9 – Resultado das Análises Local
89
LISTA DE SÍMBOLOS
CE – Concentração de Dióxido de Carbono (ppm) ∆t – Tempo de Operação do Sistema (seg) CI – Concentração de Aerodispersóides (µg/m3) (Tex-Tr) – Diferença de temperatura, externa e retorno (°C) Clo – Resistência Térmica Média (1 clo = 0,155 m2K/W) Ma – Vazão em Massa de Ar Externo (Kg/s) DCV – Controle Ar Externo por Demanda Mr – Vazão em Massa de Ar de Retorno (Kg/s) E – Ar Ambiental Exterior M – Vazão em Massa Total (Kg/s) I – Ar Ambiental Interior N – Número Máximo de Ocupantes da Sala I/E – Concentração de Fungos (ufc/m3) n - número de ocupantes da Sala IAQ – Índice da Qualidade do Ar Interior Tex – Temperatura de Ar Exterior (°C)
Met – Taxa de Metabolismo (1 met = 58,2 W/m2) Tr – Temperatura de Ar de Retorno (°C) T – Termostato ρa – Massa Específica do Ar (Kg/m3) TR – Tonelada de Refrigeração = 3024 Kcal/h = 3,5 kW Cp – Calor Específico do Ar a Pressão Constante (J/Kg.K) t - Temperatura (°C) P – Pressão (kPa) Ur - Umidade Relativa (%) ∆Tex – Diferença de Temperatura entre Ar Externo e Serpentina (°C) Ufc/m3 - Unidade de Concentração de Fungos, por metro Cúbico ∆Tr – Diferença de Temperatura entre Ar Externo e Ar de Retorno (°C) VAV – Vazão de Ar Variável ∆Emin – Consumo Mínimo de Energia ∆Emax – Consumo Máximo de Energia ∆E – Economia Máxima de Energia P/N – Potencia Específica Economizada (W/N) Vo – Taxa de Ventilação por Pessoa (L/s) Co – Teor de O2 ou CO2 no Ar de Ventilação (L/L) Cs – Teor de O2 ou CO2 no Ambiente (L/L) N - Taxa de Consumo de O2 ou Geração de CO2 por Pessoa (L/L) IAQ – Índice da Qualidade do Ar Interior
SUMÁRIO
1 – Introdução 15 1.1 Objetivo 15 1.2 Revisão Bibliográfica 15
2 – Estudos do Conforto e Climatização 22 2.1 Componentes que garantem o Conforto na Climatização 22 2.2 Movimento do ar e Conforto de Pessoas 22 2.3 Formas de transmissão de Calor 23 2.3.1 Radiação ou Irradiação 23 2.3.2 Convecção 24 2.3.3 Evaporação 24 2.4 Psicrometria, Carta Psicrométrica e Umidade Relativa 28 2.5 Instalação Básica 30 2.5.1 Componentes da Instalação 31 2.5.1.1 Ventilador 32 2.5.1.2 Dutos de Ar Condicionado 33 2.5.1.3 Registro (damper) para Ar de Retorno do Ar Condicionado 34 2.5.1.4 Filtro de Ar e Serpentina 35 2.5.1.5 Tomada de Ar Externo 36 2.5.1.6 Filtragem 37 2.5.1.6.1 Classificação de Filtros 37 2.5.1.6.2 Filtragem Mínima 38 2.5.1.6.3 Filtragem Recomendada 38 2.5.1.6.4 Proteção Antibacteriana 38 2.5.1.6.5 Classificação, Métodos, Ensaio para Filtros de Ar (ABRAVA RN 02 -2003)
38
2.6 Parâmetros da Qualidade de Ar Interiores 39 2.6.1 Qualidade do ar 39 2.6.1.1 Baixa qualidade de ar interior 39 2.6.1.2 Conforto Térmico – Ambiente 40 2.6.2 Impurezas do Ar 41 2.6.2.1 Poluentes provenientes de Condicionadores e Dutos 42 2.6.2.2 Contaminantes Microbiológicos 43 2.6.2.3 Dióxido de Carbono (CO2) 44 2.6.3 Efeito do CO2 na Saúde 45 2.6.4 Indicador de Efluentes Humanos e CO2 45 2.6.4.1 Consumo de Oxigênio e Produção de CO2 45 2.6.4.2 Taxa de Ventilação e Qualidade do Ar Percebida 47 2.6.4.3 Taxa de Ventilação e Teor de O2 e de CO2 47 2.6.4.4 Qualidade do Ar e CO2 48 2.6.4.5 Teor de CO2 Como Indicador da Taxa de Ventilação 49 2.7 Climatização com Controle de Concentração de CO2 50 2.7.1 Zona, Região ou Espaço Ambiente 50 2.7.2 – Sistema com Reaquecimento Terminal 51 2.7.3 Sistema de Duplo Duto ou Multizona 51 2.7.4 Sistemas Com Volume de Ar Variável 52 2.7.5 Economia e Conforto com VAV 54 2.7.6 Sistema VAV dependente e independente de Pressão 55 2.7.6.1 Componentes do VAV 57 2.7.6.2 Controle de Ventilação por Demanda (DCV) e sensores CO2 57
2.7.6.3 Medida da pressão pode melhorar a qualidade do ar do edifício 58 2.7.6.4 Transdutores de Pressão e Trajeto de Ventilação 60 2.7.6.5 Transdutor de Pressão Setra’s 61 2.7.7 Climatização e Níveis de CO2 61 2.7.8 Análise da Qualidade do Ar 62 2.7.8.1 Mantendo a Qualidade do Ar Interior (IAQ) 63 2.7.9 Aplicação em Climatização com Controle de (DCV) combinado com (VAV)
64
2.7.9.1 O Sensor de CO2 pode ser instalado em qualquer lugar 65 2.7.9.2 Comparações das Economias de Energias 65 2.7.9.3 Impacto na Qualidade do Ar Interno 68 2.7.9.4 Usando 62.1-2004 em CO2 - DCV 69 2.7.9.5 Taxas de ventilação do padrão 62.1 – 2004 70 2.7.9.6 Instalações Típicas com controle de CO2 (DCV), integradas (VAV) e tradicional
70
3. Materiais e Métodos 74 3.1 Comentários sobre Contaminantes 74 3.1.1 Contaminação Microbiológica 75 3.1.1.2 Identificação de Fungos Patogênicos 75 3.1.1.3 Contagem Total de Fungos 76 3.1.1.4 Comparação com Padrão de Normalidade ( I / E ) 76 3.1.2 Contaminação Química 76 3.1.2.1 Concentração de Dióxido de Carbono (CO2) 76 3.1.2.2 Concentração de Aerodispersóides 77 3.3 Relatório de Ensaio 82 3.3.1 Parâmetros Referenciais 83 3.3.1.1 Estratégia de amostragem 83 3.3.1.2 NT01-Concentração Bioaerosol em Ambientes Interiores 84 3.3.1.3 NT02-Concent. Dióxido Carbono em Ambiente Interiores 84 3.3.1.4 NT03 -Temperatura, Umidade, Velocidade do Ar em Ambientes Interiores
85
3.3.1.5 NT04 – Concentração Aerodispersóides em Ambiente Interiores 86 3.3.2 Identificação das Edificações 87 3.4 Interpretação dos Resultados 87 3.4.1- Norma Técnica 01- Localização de Pontos com dados: Análise Físico-Químico do Ar Interno e Externo Temperatura; Umidade; Velocidade do Ar; andares (Apêndice - A , A1 á A25)
88
3.4.2 Normas Técnicas 02, 03 e 04: Localização de Pontos e Análise Físico-Químico do Ar Interno e Externo, umidade; Velocidade Ar; andares nos Andares ( Apêndice – A, A1 á A25)
89
3.4.3 Análise Final 90 3.4.4 Sugestões 90 3.4.5 Dados Técnicos da Aplicação 90 4.0 – CONCLUSÃO 91 4.1 Sugestão para Trabalhos Futuros 92 REFERÊNCIAS 93 APÊNDICE 95
1. INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo
Este estudo tem por objetivo mostrar que as instalações de ar
condicionado tradicionais com projetos atualizados podem controlar a
concentração de CO2 gerado pelo processo de respiração das pessoas.
O corpo humano gera calor continuamente, sobretudo quando
submetido a esforços e movimentos contínuos. O calor gerado deve ser
eliminado continuamente para manter a temperatura interna constante.
O corpo humano, em condições favoráveis, está preparado para eliminar
o excesso de calor por ele gerado, entretanto, a utilização de meios mecânicos,
como a ventilação ou ar condicionado podem facilitar a retirada do calor gerado
pelo corpo, baixar a concentração de CO2 do ambiente e manter adequada às
condições de temperatura e umidade para o conforto.
Vários fatores contribuem para o aquecimento ambiente, tem-se o ganho
de calor por radiação solar, iluminação e equipamentos elétricos e
concentração de pessoas em atividades.
Segundo Yamane (1986), uma pessoa confinada em sala fechada por
um período prolongado, passa a sentir certo desconforto, proporcional ao
tempo de confinamento.
Este fenômeno foi observado por Lavoisier em 1777, que verificou o
aumento da concentração de CO2 responsável pelo desconforto sentido por
pessoas nesta condição de confinamento e resultante do processo de
respiração.
Segundo Jones (1985), pode-se usar um processo natural para alterar
as condições do ambiente, como por exemplo, a abertura de janelas, porém,
neste caso pode haver correntes de ar indesejáveis, as quais trazem partículas
estranhas como impurezas, poeira, fuligem etc. Observa-se ainda, que quando
se está em grandes centros urbanos, a abertura das janelas intensifica o nível
de ruídos que adentram o ambiente.
Pode ser verificado que o processo de ventilação natural com abertura
de janelas serve apenas para regiões próximas às janelas, enquanto os mais
afastados e situados no interior das construções, não são atendidos, tornando
os ambientes com pontos de ar estagnado e elevada concentração de CO2
regiões em que pessoas com atividades intensas ficam prejudicadas. Utilizam-
se também o processo de ventilação forçada para eliminar os pontos
estagnados em ambientes afastados de janelas no interior de construções, que
não estariam atendidas por ventilação natural.
O uso do ar condicionado pode ser utilizado para inúmeras aplicações,
entre elas, conforto térmico do homem, dos animais, alguns vegetais de climas
especiais e ainda em processos industriais.
Quando se fala em condicionar o ar ambiente, significa manter sob
controle determinadas condições estabelecidas como parâmetros para
ambiente. Entre as principais propriedades que norteiam um sistema de ar
condicionado estão: a temperatura; a umidade; a velocidade do ar, a
concentração de partículas e a radiação de calor.
Desta forma, o termo ar condicionado está associado ao arrefecimento,
ou seja, ao processo responsável pelas alterações das propriedades do ar
visando valores pré-estabelecidos.
O sistema de ar condicionado é utilizado para assegurar conforto
térmico, sua principal função é manter o ambiente dentro dos parâmetros de
conforto em qualquer estação do ano conforme normas especificadas da
ABNT.
Durante o período de verão, o ar atmosférico ao passar pelo sistema
sofrerá uma redução de umidade (desumidificação), seguida de um
resfriamento, porém no período de inverno, quando a umidade relativa do ar
atmosférico é baixa, o sistema de ar condicionado deve providenciar a
umidificação do ar.
Segundo Stoecker (1985), mesmo em regiões onde as temperaturas de
verão são amenas, os recintos internos aos edifícios devem ser resfriados para
compensar o calor liberado pelas pessoas, luzes e aparelhos elétricos.
Em regiões de temperatura elevadas, o resfriamento do ar pode
contribuir, por exemplo, para o aumento da produtividade no trabalho, Stoecker
(1985). Em edifícios de grande porte são normalmente utilizados sistemas
centrais de ar condicionado que em geral são dotados de uma central de
resfriamento e outra de aquecimento, localizadas em uma sala de máquinas.
Os recintos condicionados podem ser servidos por um ou mais sistemas
de fornecimento e de retorno de ar, ou por trocador de calor localizados no
próprio recinto.
Segundo Jones (1985), a tolerância do ser humano quanto ao teor de
umidade relativa é ampla, permitindo sensação de conforto, quando seus
valores variam aproximadamente de 60% a 30%. A característica básica do
condicionamento de ar no verão é o arrefecimento e no inverno é o
aquecimento, porem, o controle da umidade deve ser feito em qualquer
estação, visando manter o conforto para a maioria dos ocupantes.
É difícil conseguir o conforto máximo, mas se os ambientes forem
individualizados, com um controle automático também individual, pode-se
conseguir o conforto para um maior número de pessoas dentro do recinto.
O condicionamento de ar Industrial é um processo bem diferenciado do
utilizado para conforto humano. Os parâmetros de temperatura e umidade
devem estar necessariamente dentro de uma faixa controlada e bem definida
para determinados produtos, assegurando a qualidade dos mesmos.
O processo Industrial tem larga aplicação para laboratórios, imprensa
(produção de jornal), produtos têxteis (produção de tecidos), processo de alta
precisão (salas limpas), produtos fotográficos e salas de computadores, onde
se tem o controle rigoroso da temperatura e da umidade em razão de serem
altamente nocivos para os componentes eletrônicos.
Segundo Stoecker (1985), um processo químico industrial requer
aplicações altamente especializadas da refrigeração a custo elevado. O
processo químico pode contemplar separação de gases, condensação de
vapores, solidificação de uma espécie para separar de uma mistura,
manutenção de baixa temperatura em líquido armazenado.
1.2 Revisão Bibliográfica
Yuill e Jeanson (1990) realizaram uma simulação do desempenho
relativo para dois sistemas de ventilação, nos quais levaram em conta a
exposição dos ocupantes em função do consumo e do controle de poluição do
ar interior. Os dois sistemas de ventilação modelados constam de um
ventilador com recuperação de calor baseado em um trocador de calor
convencional (serpentina e ventilador) e um sistema de exaustão constante.
Cada um dos sistemas de ventilação fora simulado de acordo com duas
estratégias diferentes de exaustão, sendo uma modulando as taxas de fluxo de
exaustão para manter a concentração de CO2 com exaustão controlada e a
outra exaustão constante. Verificou-se que o sistema de exaustão, composto
por controle de poluentes modelados, apresentava melhora em relação ao
sistema de exaustão constante.
Sibbitt e Hamlim (1991) analisaram oito configurações de sistemas de
condicionamento para verificar a exatidão do software de simulação. Os níveis
de CO2 foram simulados com diversas configurações de diferentes sistemas
nos quais foram analisados processos com recirculação forçada e outros sem
recirculação forçada, contemplando-se inclusive a qualidade das vedações
(referente à estanqueidade dos ambientes).
Concluiu-se que diversas técnicas de baixo custo, aplicadas à sistemas
de insuflação localizada com um ou mais exaustores, resultaram em boa
qualidade do ar interior. A verificação contínua das concentrações de CO2 em
edificações mecanicamente ventiladas permitiu concluir que as taxas de
suprimento de ar exterior forneceram controle satisfatório dos contaminantes
de CO2
Enermodal engenharia (1995) apresentou para ASHRAE (American
Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers), estudo sobre
a eficácia de se usar controle de demanda de CO2. DCV (Controle do Ar
Exterior por Demanda) adequando ao IAQ (Índice da Qualidade do Ar Interior)
com o consumo mínimo de energia. Uma análise do consumo de energia para
aquecimento, refrigeração, concentração de CO2 e formaldeido, foi elaborada
para um edifício comercial baseada na ASHRAE 90.1, contemplando quatro
regiões de climas diversos (Chicago, Nashville, Phoenix e Maimi). Três
sistemas foram estudados: Única Zona, Multizona e VAV (Vazão de Ar
Variável).
A simulação foi feita para cinco estratégias de controle da ventilação, a
saber: ar do retorno fixo da ventilação; controlando CO2 a 1000 ppm;
controlando CO2 a 800 ppm; ar de retorno pelo piso controlando CO2 a 1000
ppm e cada zona controlada a 1000 ppm.
Para sistemas de zonas únicas, DCV oferece o desempenho superior à
ventilação fixa, sem controle de CO2 com ajuste do set point (ponto de
trabalho) do CO2 para 1000 ppm, o consumo da energia de aquecimento é
reduzido aproximadamente de 30% e as concentrações médias de CO2 do
recinto são similares a um sistema fixo de ventilação.
Com ajuste do set point do CO2 para 800 ppm, o consumo da energia de
aquecimento é reduzido aproximadamente de 20%, e os níveis médios da
concentração de CO2 do recinto ficam 50 a 90 ppm, valores abaixo daqueles
obtidos com o sistema fixo da ventilação. Há variação no consumo de energia
quando se usa o controle de C02 para refrigeração. O controle do CO2 do ar de
retorno é recomendado para sistemas com número de ocupantes variável,
como por exemplo, em salas de reuniões, para o controle da qualidade do ar
interior.
Yoshio (1999) analisou o desempenho de quatro tipos de sistemas de
ventilação destinados às residências, sob várias circunstâncias por meio de
simulação combinando diversos parâmetros para cálculos. Os cálculos foram
executados de hora em hora analisando parâmetros com a concentração do
poluente interno, a umidade e condensação, a diferença de pressão, a taxa do
ar insuflado, a energia dissipada pelo ventilador, etc. O termo “relação
aceitável”, aqui fora introduzido para se avaliar o desempenho de sistemas de
ventilação do ponto de vista da concentração de CO2
Schell e Smith (2002) apresentaram um estudo no qual o controle de
CO2 em sistemas de condicionamento de ar é freqüentemente utilizado em
instalações novas, para os edifícios existentes onde envolve retrofit (reforma
com modernização da instalação), esta técnica é pouco utilizada,
provavelmente, porque o projeto do retrofit necessita de documentação mais
elaborada e mais complexa.
Persily et al (2003), pesquisaram sistemas de insuflação com controle de
demanda de CO2 (DCV), baseados no número de ocupantes, e concluíram que
este sistema apresenta uma maior redução no consumo de energia comparado
ao sistema tradicional de exaustão constante.
Existem dúvidas quanto ao uso do sistema de exaustão com controle de
demanda de CO2 para controle da qualidade do ar interior, com relação a
fatores que independem do número de ocupantes. Um estudo dos mesmos
autores citados, com simulação, foi executado em seis ambientes comerciais
de edifício, onde seis estratégias diferentes de ventilação foram comparadas,
sendo que três delas, com insuflação com controle de demanda de CO2
obtiveram reduções anuais entre 50% e 70%, no consumo de energia elétrica.
2. Estudo do Conforto e Climatização
2.1 Componentes que garantem o Conforto na Climatização
O capítulo abordará os componentes de uma instalação de ar
condicionado, os parâmetros para o conforto da climatização ambiente, as
concentrações de CO2 e respectivos meios de controle, de acordo com normas
vigentes da ABNT.
2.2 Movimento do ar e Conforto de Pessoas
Segundo Macintyre (1988), o movimento do ar em contacto com a pele
alivia a sensação de calor, uma vez aumenta a troca de calor por convecção e
facilita a vaporização do suor.
A assimilação dos alimentos após as transformações biológicas
realizadas, fornece continuamente o calor necessário ao equilíbrio metabólico
do organismo. Essa quantidade de calor produzida aumenta conforme os
esforços despendidos. Assim o metabolismo de um homem em repouso
(sentado, parado) libera cerca de 70W enquanto em marcha rápida, a cerca de
1,8 m/s, liberará cerca de 650W.
O corpo humano não tem condições de armazenar calor à medida que o
mesmo vai se produzindo, uma vez que a temperatura interior deve ser
mantida próximo de 37ºC e a superficial (pele) pode variar de 36,5 ºC até 37,5
ºC. Deverá haver, portanto, a eliminação do excesso de calor gerado, o que
ocorrerá através da pele e da respiração. O calor que excede as necessidades
orgânicas deve ser cedido para o ambiente ao tempo em que é produzido. É
necessário que isto aconteça para que a temperatura do corpo não se eleve a
ponto de ameaçar o organismo com um acidente circulatório-respiratório.
Quando o ambiente local encontra-se com temperatura inferior a do corpo,
haverá transferência de calor para o meio, porém, se a temperatura ambiente
for elevada, o corpo humano recebe calor do ambiente.
Para que em um clima tropical, seja possível trabalhar em condições
ambientais favoráveis prioritariamente à saúde e secundariamente à
produtividade, deve-se propiciar condições adequadas de temperatura,
umidade, ruído, luminosidade e ventilação. A ação da ventilação não se
restringe apenas à remoção de substâncias nocivas ao organismo encontradas
no ar, ela deve contemplar parâmetros como umidade e temperatura do
ambiente que podem prejudicar a resistência do organismo, favorecendo o
estabelecimento de uma série de doenças.
2.3 Formas de transmissão de Calor
O ar em movimento é favorável ao conforto ambiental, e a temperatura
do corpo é regida por três processos físicos de transmissão de calor: radiação,
convecção e evaporação. A liberação de calor por convecção e evaporação é
consideravelmente influenciada pelo movimento do ar.
2.3.1 Radiação ou Irradiação
O Corpo humano transmite ou recebe calor por radiação, conforme sua
temperatura seja maior ou menor, que a das superfícies existentes no
ambiente. Assim, se as paredes do ambiente se encontram com temperatura
inferior à do corpo humano, haverá perda de calor por radiação para as
mesmas. Se as superfícies circunvizinhas estiverem com temperaturas mais
elevadas que a da pele o corpo passará a receber calor radiante do meio, e,
nestas condições o corpo humano vale-se do processo evaporativo para seu
arrefecimento.
2.3.2 Convecção
Segundo Macintyre (1988), quando a temperatura do ambiente é inferior
à da pele, processa-se uma perda de calor do corpo para o ar através de
convecção. Quando o corpo humano se encontra em repouso e o ar
circundante se acha tranqüilo, o ar que estiver imediatamente em contato com
a pele (aderente à pele) se aquece, até ficar com a temperatura da pele.
Inicialmente, verifica-se um fluxo de calor através dessas camadas vizinhas por
condução e delas para o ambiente por convecção natural. À medida que isto
vai ocorrendo, a transferência de calor da pele para o ar vai amortecendo.
Quando o ar aquecido pela pele for removido por uma corrente de ar,
estabelece-se com o ambiente uma corrente de convecção forçada; a
velocidade da convecção aumentará com a velocidade do ar e a temperatura
do corpo alcançará o equilíbrio mais rapidamente. Isto explica por que a
corrente de ar provocada por um ventilador produz sensação de frescor,
embora o ventilador em si aqueça o ambiente. Se a temperatura ambiente do
ar for inferior à da pele, haverá uma transferência de calor por convecção do
corpo para o ar ambiente. Se, entretanto, a temperatura do ar for
sensivelmente maior que a da pele, o corpo receberá calor por convecção.
2.3.3 Evaporação
Quando o calor trocado pelo corpo humano com o ambiente por
radiação e convecção não for suficiente para regular sua temperatura, o
organismo vale-se das glândulas sudoríparas, de modo que o corpo possa vir a
perder calor por efeito da evaporação da umidade que se forma na pele. O
fenômeno de mudança de estado físico do suor requer grande quantidade de
calor (entalpia de vaporização) o qual é retirado do meio e, sobretudo da pele.
Essa troca de energia entre a pele e o suor ocorre enquanto a umidade está
sendo evaporada, e caracteriza a troca de calor latente por evaporação. De um
modo simples pode-se dizer, que à medida que a umidade evapora sobre uma
superfície quente, extrai calor, resfriando-a. O corpo elimina quantidades
variáveis de água, e em casos extremos e que só podem ocorrer
excepcionalmente, pode chegar a eliminar até 3 litros em uma hora e um total
máximo de 6 litros por dia.
O corpo cede calor latente quando há evaporação do suor na pele e em
condições extremas poderá receber quando houver condensação de vapor
sobre a pele (queimaduras). A velocidade segundo a qual o calor é eliminado
depende da taxa evaporação, a qual por sua vez depende da capacidade que o
ar possui de eliminar a umidade que nele vai se formando com a evaporação.
Quando não há ventilação, a camada de ar em contato com a pele, e
aquela que fica entre a roupa e a pele atinge rapidamente a condição de
saturada e, portanto não possuem mais condições de absorver a umidade
existente na pele. Por conseguinte, a taxa de evaporação do suor é menor que
a taxa de formação e a pele fica molhada de suor. Nessa situação, há uma
transferência de calor por condução através da camada superficial de água
sobre a pele. Fazendo-se incidir correntes de ar sobre a pele, a camada de ar
junto à mesma, saturada de umidade, se dispersa melhorando a troca de calor
por evaporação. Desde que o ar do ambiente não esteja saturado, um
movimento de ar, propiciará a evaporação do suor depositado sobre a pele,
propiciando a uma sensação de bem estar.
O movimento do ar é necessário não somente para remover o calor por
evaporação, mas também para controlar a intensidade da transpiração e
regular outros contaminantes ocasionados pela presença de seres humanos.
Em locais onde a temperatura varia de 21ºC a 24ºC, um deslocamento
de ar com velocidade de 0,2 m/s provoca uma sensação refrescante,
confortável, desde que as pessoas estejam realizando atividades fracas. Em
locais mais quentes, proximidade de fornos, estufas etc. ou onde realizem
trabalhos mais intensos, a velocidade do ar poderá chegar a 0,5 e a 2,15 m/s e
até mais, para que seja possível obter melhores condições.
Se o ar se encontrar com elevado índice de umidade, a ação da
ventilação não conseguirá estabelecer evaporação nas condições necessárias.
O conforto só será possível com a remoção da umidade do ar, e essa remoção
constitui um dos objetivos básicos das instalações de climatização, isto é, de ar
condicionado, embora em certos casos de ventilação industrial também se
aplique.
Quando a umidade relativa do ar é moderada, sua movimentação da a
sensação de arrefecimento, pois melhora os processos de convecção e de
evaporação acarretando uma real diminuição da temperatura nas proximidades
da pele. Assim, se o ar ambiente se deslocar a uma velocidade de 2,2 m/s em
contato com a pele, produzirá igual sensação térmica que o ar “parado” com
uma temperatura de 5ºC inferior a do ambiente ventilado.
Segundo a ABNT, para ambientes normais a velocidade do ar em
determinadas zonas nos recintos dever estar compreendida entre 0,025 e 0,25
m/s. Se houver captores de poluentes no recinto, no local de captação a
velocidade do ar ambiente deverá ser no máximo de 0,25 a 0,37 m/s.
A emissão total de calor por uma pessoa trabalhando em um escritório
com temperatura de 20ºC e umidade relativa de 40 a 60% se compõe de:
TABELA 1 – Emissão de calor através de uma pessoa trabalhando
Emissão calor por irradiação 63 W
Emissão de calor por convecção e condução 30 W
Emissão de calor por evaporação 27 W
Emissão total de calor 120 W
Fonte ; Ventilação Industrial e Controle da Poluição-Macintyre-1988
Na fig. fig. 1, temos a mostra da zona de bem-estar.
Figura. 1 - Zona de bem-estar para valores da temperatura do ar local e velocidade Efeito do Movimento do Ar sobre o Conforto de uma Pessoa
FONTE: Ventilação Industrial e Controle da Poluição-Macintyre-1988 Segundo Roedler (1988) a fig. 1 mostra a zona de bem-estar considerando a
temperatura do ar local e sua velocidade. O gráfico não considera, porém, a
umidade relativa do ar no recinto.
2.4 Psicrometria, Carta Psicrométrica e Umidade Relativa
Segundo Stoecker (1985), psicrometria é o estudo das misturas de ar e
vapor de água. O ar ambiente não é seco, mas sim uma mistura de ar e vapor
de água, o estudo da psicrometria permite que em alguns processos a água
seja removida do ar, enquanto em outros seja adicionada.
Na carta psicrométrica, fig. 2 elaborada para a pressão barométrica de
96.200 Pa, pode-se verificar os principais parâmetros contemplados por esse
dispositivo. É importante observar que os valores obtidos para outras pressões
barométricas podem se diversos dos aqui encontrados.
Figura. 2 – Carta Psicrométrica Fonte: Notas de aulas Cardoso-2002
Os parâmetros do ar úmido que podem ser lidos na carta psicrométricas
são:
- TBS – Temperatura de bulbo seco (°C)
- TBU – Temperatura de bulbo úmido (°C)
- W – Umidade absoluta (kg de vapor de água / kg de ar seco)
- UR – Umidade relativa ( %)
Em ambientes climatizados é necessário obter a umidade relativa do ar
(UR), que é a relação entre a quantidade de vapor contido no ar seco e a
capacidade máxima deste ar absorver o vapor de água, na temperatura dada.
A umidade relativa indica a maior ou menor proximidade do ponto de saturação
que se encontra o ar em uma dada temperatura. Seu controle é determinante
para viabilização de processos produtivos, conforto humano e ou conservação
de produtos.
Considerando que em todo processo de climatização pode haver uma
massa de vapor d’água sendo gerada no interior das dependências
climatizadas, é necessário dotar o ar de condições favoráveis à absorção
dessa água. Sem isso, haverá saturação do ar, com prejuízo a processos
vitais, como transpiração e respiração dos usuários. Na fig. 3 tem-se uma
central de ar.
2.5 Instalação Básica de equipamentos de ar condicionado
Figura. 3 – Forma esquemática de um ambiente com instalação de uma central de ar
condicionado e seus componentes
A casa de máquina central pode estar localizada, no térreo ou cobertura,
onde se tem o Chiller e nos pavimentos tem-se o Fancoil ou Self. A fig. 3
apresenta os principais equipamentos que compõe um sistema de ar
condicionado central– Fancoil ou Self, onde se destaca a casa de máquinas, a
tomada de ar externo, a grelha de retorno, a rede de dutos, os difusores do ar
condicionado.
Segundo Mariani (2004), diversas variáveis podem comprometer a
qualidade do ar dos ambientes interiores. Para garantir o ar em condições
desejáveis é preciso levar em conta fatores como: um sistema de ar
condicionado bem projetado, equipamentos adequados, instalações
compatíveis com o projeto, operação e manutenção eficientes, além do
cumprimento das normas estabelecidas pelos órgãos competentes.
Questões como temperatura, umidade relativa, velocidade de
deslocamento em relação aos ocupantes, poluentes e renovação fazem parte
do conceito de qualidade do ar interno que também envolve radiação térmica e
aspectos arquitetônicos como fachadas sem proteção com insolação direta que
podem causar problemas de conforto térmico (Mariani, 2004).
2.5.1 Componentes da Instalação
A fig. 4 esquematiza uma casa de máquinas de ar condicionado, é
possível visualizar vários elementos componentes da instalação, responsáveis
pela qualidade do ar e controle de CO2 onde se destaca: tela porta filtros;
tomada de ar externo; manta de filtragem de ar e central de ar condicionado.
Figura. 4 – Casa de Máquinas de Ar Condicionado
Uma casa de máquina do pavimento, pode ser composta de uma central
de ar condicionado do tipo Selff (condensação a ar, ou água), ou Fancoil,
alimentado por água gelada.
Agregado a este equipamento, estão partes dos componentes
responsáveis pelo conforto e qualidade do ar ambiente.
1- Central de ar condicionado,
2- Tomada de ar externo.
3- Ventiladores.
4- Duto de ar condicionado
5- Registro (damper) no retorno do ar
6- Filtros de ar e serpentina.
2.5.1.1 Ventilador
Figura. 5 – Componente Ventilador
Os sistemas de ar condicionado, utilizam em geral ventiladores para
circular o ar conforme fig. 5. Os principais sistemas de ventilação utilizados em
ar condicionado podem ser classificados em (a) centrífugos, (b) axiais.
(a) Centrífugo - São ventiladores empregados em sistemas cuja pressão de
resistência varie de 12 mm até 76 mm de coluna d’água.
(b) Axial ou tipo hélice – São usados em pequenas instalações de ar
condicionado ou de exaustão mecânica, cuja resistência é até cerca de 6,4
mm.
O aumento de pressão provocado pela maior parte dos ventiladores
utilizados em sistemas de refrigeração ou condicionamento de ar, é geralmente
inferior a 300 mmH2O.
2.5.1.2 Dutos de Ar Condicionado
Figura. 6 – Componente Duto de Ar Condicionado
Conforme mostrado na fig. 6, os tubos através dos quais o ar é levado
pela ação dos ventiladores, do condicionador de ar à boca de insuflação ou da
boca de retorno de ar (ou da entrada de ar externo), ao condicionador de ar,
são chamados de dutos de ar ou, simplesmente, de dutos.
Conforme Yamane (1986), o ar condicionado que escoa através do duto,
normalmente a uma temperatura inferior a do ar externo, recebe uma carga
térmica através das paredes do duto, provocando um aumento gradual de sua
temperatura. Quando a parede do duto é resfriada pelo ar que escoa
internamente, a uma temperatura inferior a do ponto de orvalho do ar
envolvente, pode haver condensação do vapor de água do ar na superfície do
duto.
Para impedir a troca de calor e a condensação de água do ar externo, os
dutos de suprimento de ar de resfriamento são, geralmente, envolvidos por
materiais isolantes térmicos, tais como lã de vidro. Os dutos de ar de retorno
devem ser isolados termicamente se houver alguma possibilidade de ocorrer
condensação do vapor d’água.
O material de duto mais utilizado é a chapa de aço galvanizado, que
apresenta alta resistência mecânica, baixo custo e facilidade de execução de
trabalho. Existem também em desenvolvimento os dutos de fibra de vidro.
2.5.1.3 Registro (damper) para Ar de Retorno do Ar Condicionado
Figura. 7 – Componente Registro (damper) para ar Retorno
Segundo Stoecker (1985), os dampers mostrado na fig. 7, são
dispositivos utilizados para estrangulamento do ar, consistindo de placas de
metal articuladas que são instaladas nas linhas de suprimento de ar em um
sistema de volume de ar variável, na tomada de ar externo, do ar de
recirculação (retorno) e nos dutos de exaustão.
Segundo Creder (1988), a existência da recirculação do ar, isto é, uma
vez circulando no ambiente, o ar retorna à máquina, isto representa economia
de energia na instalação.
Em casos especiais, como salas de operações dos hospitais, locais de
fontes poluidoras, etc., não será conveniente o retorno do ar à máquina, pois
isto afetará a qualidade do ar insuflado no ambiente.
2.5.1.4 Filtro de Ar e Serpentina
Figura. 8 – Componente Filtros de Ar e Serpentina
Na fig. 8, verifica-se a parte frontal de um condicionador de ar composto
pelos filtros (filtro tela, manta para filtro de ar e serpentina), por onde passa o ar
succionado pelo ventilador de ar, mostrado nas figs. 6 e 7.
Na instalação mostrada na fig. 9 abaixo, observa-se a casa das
máquinas de ar condicionado, onde acontece a mistura do ar externo, vindo
através da tomada de ar externo e ar de retorno, vindo do ambiente
condicionado através do dampers de retorno de ar que aparece na fig. 7.
2.5.1.5 Tomada de Ar Externo
Figura. 9 – Componente Tomada de Ar Externo
A quantidade de ar é indicada pelo projeto e normalmente é uma vazão
em volume por ocupante . Isto devido ao fato de que o homem é uma das
maiores fontes de contaminantes, tanto particulado como também gases (CO e
CO2 etc).
Para instalações de conforto, o ar pode ser introduzido por uma abertura
na casa de máquinas com veneziana, damper e filtro ou através de um sistema
de “make-up” de ar onde uma unidade de tratamento de ar externo promove a
filtragem e a sua pressurização e a quantidade de ar inserido não depende do
funcionamento do ventilador do condicionador.
Todos os cuidados devem ser tomados para evitar que o ar externo seja
de qualidade inferior ao ar interno. Deve-se cuidar também, para evitar
problemas de entrada falsa de ar sem filtragem no sistema devido à baixa
estanqueidade das casas de máquinas.
Segundo Torreira (1983), a quantidade de ar que flui através da
serpentina sem entrar em contato com a superfície da mesma, depende da
condição da serpentina e da velocidade do fluxo de ar, esse ar recebe o nome
ar derivado ou by-passado.
O Ministério da Saúde editou a Portaria de número 3523, de 28 de
Agosto de 1998, instituindo a obrigatoriedade do controle da qualidade do ar
nos ambientes que dispõem de sistema de ar condicionado.
A ANVISA publicou aos 16 de janeiro de 2003 a Resolução 09,
estabelecendo padrões de qualidade do ar para ambientes interiores
climatizados artificialmente.
O Item 3.4 dessa Resolução, por exemplo, fala das Taxas de Renovação do ar:
“A taxa de renovação do Ar adequada de ambientes climatizados será, no mínimo, de 27 m³/hora/pessoa, exceto no caso específico de ambientes com alta rotatividade de pessoas. Nestes casos a taxa de renovação do ar mínima será de 17 m³/hora/pessoa” “O ítem 2.1- ≤1000 de dióxido de carbono (CO2), como indicador de renovação de ar externo, recomendado para conforto e bem estar”.
2.5.1.6 Filtragem
Todo ar enviado ao recinto deve ser filtrado continuamente pelo sistema
de condicionamento de ar, para retirada de impurezas trazidas do ar exterior e
os gerados internamente.
2.5.1.6.1 Classificação de Filtros
A Norma para aferição de eficiência da classificação de filtros é adotada
pela (ABRAVA RN02-2003).
2.5.1.6.2 Filtragem Mínima
Nível (G3), proporciona boa proteção do condicionador, reduz a
acumulação de poeiras nos dutos. Instalado na entrada do condicionador de ar
(frente da serpentina), com eficiência maior ou igual 85%, baixa em relação a
partículas finas.
2.5.1.6.3 Filtragem Recomendada
Nível (G3 eficiência maior ou igual a 85%), mais o F2 (eficiência de 70%
á 89%), proporciona boa proteção do condicionador e elimina quaisquer
depósitos de poeira nos dutos. É instalado na entrada do condicionador (frente
da serpentina). Apresenta boa eficiência na retenção de fungos e bactérias.
2.5.1.6.4 Proteção Antibacteriana
Para locais onde se tem ar sob certas condições críticas, recomenda-se
o uso de filtro tratado com produto antibacteriano sob aprovação de
autoridades sanitárias.
2.5.1.6.5 Classificação, Métodos, Ensaio para Filtros de Ar (ABRAVA RN 02-2003) TABELA 2 – Classificação, Métodos, Ensaio para Filtros de Ar
Classe de Filtro Eficiência (%)
Grossos GO 30 - 59
G1 60 - 74 G2 75 - 84 G3 85 e acima
Finos F1 40 - 69 F2 70 - 89 F3 90 e acima
Absolutos A1 85 – 94,9 A2 95 – 99,96
A3 99,97 e acima FONTE: ABRAVA RN 02-2003
Método de Ensaios :
• CLASSE G : Teste Gravimétrico, conforme ASHRAE 52.1-1992 (Arrestance)
• CLASSE F : Teste Calorimétrico, conforme ASHRAE 52.1-1992 (Dust Splot)
• CLASSE A : Teste DOP conforme U.S Military Standard 282 2.6 Parâmetros da Qualidade de Ar Interiores
Os parâmetros da qualidade de ar interiores trazem informações sobre
normas, tabelas e parâmetros sobre a qualidade de ar em interiores dos
ambientes, bem como filtragem, conforto ambiente, poluição.
2.6.1 Qualidade do ar
Segundo Stoecker (1985), a qualidade do ar deve ser garantida em um
ambiente interno que se pretenda que seja confortável. Quando houver fontes
de poluição internas como externas, a qualidade do ar pode ser garantida pela
remoção do contaminante ou por sua diluição. Nesse sentido a ventilação
exerce um papel muito importante.
2.6.1.1 Baixa qualidade de ar interior
Segundo a revista BrasilClima (2000), quando mais de 20% das pessoas
que ocupam um edifício, começam a reclamar de algum sintomas (irritação dos
olhos, garganta seca, dores de cabeça, fadiga, congestão nasal, sinusite e falta
de ar) por mais de duas semanas consecutivas e quando deixam o ambiente
melhoram destes sintomas, pode-se afirmar que o edifício está doente.
Esta síndrome é causada pela baixa qualidade do ar, que é uma
conseqüência, na maioria das vezes, de uma baixa qualidade da instalação,
equipamentos e sintonia do sistema de tratamento do ar.
Segundo Akio (2005), a qualidade de ar interior, tem recomendações
normativas da ABRAVA (2003), recomendação normativa dois, baseadas nos
conceitos e critérios das normas ANSI/ASHRAE (1992) e da ANSI/ASHRAE
(2001).
2.6.1.2 Conforto Térmico – Ambiente
Segundo a definição da norma (ANSI/ASHRAE 55 – 1992) “conforto
térmico é o estado que expressa satisfação com ambiente térmico”. O conforto
térmico é uma sensação essencialmente subjetiva.
Devido às diferenças de sensibilidade ou de preferência individual, não é
possível estabelecer condições ambientais que sejam consideradas
satisfatórias por 100% das pessoas. Os parâmetros ambientais estipulados
objetivam resultar em ambiente térmico suscetível de ser considerado
satisfatório para 80% ou mais pessoas. A tab. 3 mostra que o conforto
proporcionado pelo ambiente está relacionado com a taxa de metabolismo,
dependendo do tipo de atividade.
TABELA 3 - Taxa do Metabolismo para Atividades em alguns Ambientes Tipo de atividade Ambiente típico Taxa de metabolismo
Em repouso Auditório, cinema, teatro, sala de aula
1,0 met
Sedentária Escritório, restaurante, Laboratório
1,2 met
Leve – em movimento Loja de departamento, hall de centro comercial, supermercados, industria
leve
1,6 met
Média - em movimento
ativo
Indústria média, salão de baile
2,0 met ou mais
FONTE: ABRAVA RN 03-2003
Atividade física de pessoas, que determinam a taxa de metabolismo, geralmente expressa em “met” (metabolic unit) (1 met= 58,2 W/m2), para uma superfície média de 1,82 m2, para adulto, tem-se uma potência de 105 W. TABELA 4 - Faixa de Conforto para Temperatura de Atividade
Nível de atividade Tipo de roupa Tipo de roupa
- 0,5 clo (verão) 0,9 clo (inverno)
<1,2 met 23 a 26°C 20 a 23°C
1,6 met 21 a 25°C 18 a 22°C
> 2,0 met 19 a 24°C 16 a 21°C
FONTE: ABRAVA RN03-2003 Para o tipo de roupa utilizada por pessoas, que influência na resistência
térmica média a troca de calor com o ambiente. Essa resistência é expressa
em “clo”, (clothing) (1 clo = 0,155 m2K/w)
Notas:
• Valores válidos para pessoas sadias, no local a mais de 15 minutos;
• Velocidade média do ar inferior a 0,25 m/s;
• Umidade relativa da ordem de 50%;
• Temperatura de atividade é a temperatura uniforme de um recinto na cor
preta imaginário, no qual uma pessoa trocaria a mesma quantidade de calor
por radiação e convecção que no recinto não uniforme real, com velocidade
do ar inferior a 0,4 m/s, é aproximadamente igual à média aritmética da
temperatura do ar e da temperatura radiante média do recinto.
2.6.2 Impurezas do Ar
Segundo Yamane (1986), o ar contém normalmente nitrogênio, oxigênio,
argônio, dióxido de carbono, vapor d’água, etc., e impurezas como gases
nocivos e pequenas partículas (poeiras) de diversos formatos, dimensões,
composições e características. Estas impurezas podem penetrar na sala junto
com o ar externo de renovação ou de infiltração, ou podem ser originadas na
própria sala. A quantidade de impurezas contidas no ar varia amplamente, em
função da região, do instante, das condições atmosféricas e do meio ambiente
próximo.
Entre as causas acima, o sistema de ar condicionado é determinante na
qualidade do ar, embora não seja o único responsável por ela. Em outras
palavras, se o sistema de condicionamento de ar não for bem projetado, não
funcionar bem, não estiver totalmente regulado, etc., a qualidade do ar interior
certamente estará
comprometida. E mesmo que tudo esteja perfeitamente correto, a qualidade
poderá ainda assim estar comprometida pelos outros fatores. Portanto, a
abordagem do problema deve ser global, envolvendo todas as equipes do
projeto, desde a arquitetura, utilidades, materiais, etc.
Os problemas mais comuns encontrados são:
- Insuficiência de ar;
- Má distribuição do ar;
- Controle deficiente da temperatura e vazão de ar;
- Projeto inadequado;
- Modificações inadequadas depois de pronto;
- Falta de manutenção e precária operação do sistema.
2.6.2.1 Poluentes provenientes de Condicionadores e Dutos
Segundo Akio (2005), os poluentes provenientes do ar exterior trazido ao
recinto pelo ar recirculado e não retidos nos filtros, podem se acumular e
formar aerossóis arrastados pelo ventilador e espalhados no meio:
• Nas bandejas de água de condensação mal drenada e nas superfícies
molhadas das serpentinas de resfriamento, onde formam limo e lodo que
constituem em caldo de cultura para fungos e bactérias;
• Nas paredes com revestimentos porosos do condicionador e dos dutos,
onde o amalgama de poeira, fuligem e matéria orgânica podem se
constituir também, no ambiente escuro e úmido, propício à proliferação
de fungos e bactérias;
• Nas bacias, elementos de enchimentos e eliminadores de gotas de torre
de resfriamento mal cuidadas, formam depósitos de matéria orgânica,
lodo, limo e algas, favoráveis à proliferação de bactérias trazidas pelo ar
ou água de reposição. Estas bactérias são arrastadas no ar efluente,
transportadas em gotículas que, ao evaporar, as liberam no ar;
• Nas torres de resfriamento se constituem, portanto, em fonte potencial
de contaminação do ar interior quando o ar efluente contaminado é
introduzido no sistema pela tomada de ar exterior e as bactérias, assim
introduzidas, encontram no sistema um meio favorável à proliferação.
Em particular, a contaminação do ambiente interior como a bactéria
Legionella, que prolifera em torres de resfriamento mal cuidadas, se dá
geralmente por esta via.
2.6.2.2 Contaminantes Microbiológicos
Concentração de fungos no ambiente menor que 750 ufc/m3 (unidade de
concentração de fungos por m3) e relação I/E menor que 1,5 (sendo I e E a
concentração de fungos no ar ambiente interior e no ar exterior
respectivamente). A ultrapassagem de qualquer um destes parâmetros deve
ser considerada anomalia a ser investigada e corrigida.
1 ) Quando Iint / Eext < 1,5 : o ar externo captado, esta sendo limpo ao passar pelo
sistema de filtragem da climatização.
2 ) Quando Iint / Eext = 1,5 : a contaminação externa e ar interno são iguais.
3 ) Quando Iint / Eext > 1,5 : o ar captado, ao passar pelo sistema de climatização, está
sendo contaminado. É necessário diagnostico e manutenção.
São inaceitáveis a presença de fungos patogênicos e toxigênicos; (ANVISA
Resolução de 16/01/2003).
2.6.2.3 Dióxido de Carbono (CO2)
Enquanto as pessoas em ambientes fechados, pela ação da respiração,
elevam a concentração de CO2 produzem também diversos bioefluentes
geradores de odores. Assim, a concentração de CO2 no ambiente é um
indicativo do nível de odores no ambiente.
O padrão referencial adotado (ABRAVA RN 02-2003) para o CO2 é a
diferença entre sua concentração no ambiente e sua concentração no ar
exterior de renovação, como indicador da capacidade do sistema de
renovação, de manter no ambiente interior, uma qualidade do ar aceitável, em
termos de odores corporais, para pessoas não adaptadas (que acabam de
entrar no recinto): menor que 700 ppm acima da concentração de CO2 no ar
exterior de renovação.
Segundo (ANSI/ASHRAE 62-2001) a presença de CO2 não é
diretamente nociva á saúde, a não ser em concentrações altas que o tornem
asfixiante por deslocar oxigênio (máximo de 30.000 ppm ou 3% para exposição
de 10 minutos, de acordo com o NIOSH - National Institute of Occupational
Safety and Health dos EUA). A concentração máxima aceitável para ocupação
permanente segundo (ANSI/ASHRAE 62-2001) deve ser menor que 3.500
ppm.
A concentração de CO2 no ar exterior é normalmente da ordem de 350
ppm, podendo alcançar 500 ppm em áreas urbanas com tráfego intenso de
veículos automotores ou nas proximidades de outras fontes de combustão.
Com a elevação admissível, acima do nível no ar exterior, de 700 ppm devido
às fontes internas, a concentração de CO2 no ambiente interior pode estar
entre 1050 ppm até 1200 ppm, valores estes inferiores ao máximo aceitável;
(ANSI/ASHRAE 62-2001).
Concentrações superiores à acima descrita, a partir de 1500 ou 2000
ppm, devem ser evitadas em ambientes ocupados por pessoas sedentárias
inativas, pois tendem a provocar sonolência e redução da produtividade.
2.6.3 Efeito do CO2 na Saúde
Conforme consultor técnico da revista técnica da Abrava, Levy (2001),
deve-se observar inicialmente que o CO2 apresenta perigo, apenas em
concentrações suficientemente altas por deslocar o oxigênio e reduzir seu teor
no ar a ponto de se tornar agente asfixiante, sendo que a maioria das normas
internacionais recomenda limites máximos admissíveis que variam entre 3500
a 5000 ppm de CO2 para ocupação permanente.
2.6.4 Indicador de Efluentes Humanos e CO2
Segundo Levy (2001), pelo processo de respiração, consome-se
oxigênio, se produz CO2 e também bioefluentes geradores de odores. Tanto na
produção de CO2 como as de bioefluentes são basicamente proporcionais ao
nível de atividades das pessoas. O teor de CO2 e o nível de odores gerados
pelos bioefluentes no ambiente apresentam, portanto, a mesma dependência
em relação ao número de pessoas e à taxa de ventilação do recinto, fazendo
com que o teor de CO2 seja um bom indicador da aceitabilidade do ar ambiente
em termos de odores corporais.
2.6.4.1 Consumo de Oxigênio e Produção de CO2
Conforme a Revista ABRAVA (2001), a relação entre o consumo de
oxigênio, a produção de CO2 e o nível de atividade, ou seja, a taxa de
metabolismo, é dada pela seguinte equação empírica n. 1 (citada em ASHRAE
Fundamentals Handbook 1997):
( ) t2 Ad/O77,0RQ23,0352M ⋅+⋅⋅=
(2.1)
( ))77,0RQ23,0352/(MAdO2 +⋅⋅⋅=
(2.2)
22 ORQCO =
(2.3)
Onde:
M = É a taxa de metabolismo por unidade de superfície do corpo (expressa em
met)
Alguns valores típicos da taxa de metabolismo em relação ao nível de atividade
são dados na tab.3 e tab.4.
Ad = É a superfície do corpo, em metros quadrado para adulto, médio adota-se
Ad = 1,8 m², para crianças e adolescentes Ad varia de 0,8 a 1,4 dm³/s
CO2 = É a taxa de produção de dióxido de carbono, em dm³/s
RQ = É o quociente respiratório, ou seja, a relação volumétrica da produção de
CO2 para o consumo oxigênio (sem dimensão). Para níveis de atividades
moderadas, pode ser estimado em 0,83.
Para um adulto (Ad = 1,8 m²) em atividade sedentária leve, típica de
trabalho de escritório (M = 1,2 met) tem-se:
O2 = 1,8 x 1,2 / 352(0,23 x 0,83 + 0,77) = 0,0064 L/s
(2.4)
CO2 = 0,83 x 0,0064 = 0,0053 L/s
(2.5)
2.6.4.2 Taxa de Ventilação e Qualidade do Ar Percebida
Ainda referente à revista ABRAVA (2001), estudos de laboratório e de
campo têm demonstrado que, para pessoas em atividade sedentária leve, uma
taxa de ventilação de 7,5 L/s (27m³/h) por pessoa dilui os bioefluentes por elas
produzidos a ponto do ambiente ser percebido como satisfatório, com respeito
a odores corporais, por grande maioria (mais de 80%) das pessoas não
adaptadas, ou seja, que entraram no recinto a menos de 15 minutos. Para
pessoas adaptadas, verificou-se que o mesmo nível de aceitabilidade é obtido,
nas mesmas condições, com uma taxa de ventilação de apenas 2,5 L/s por
pessoa, devido à rápida adaptação do olfato a odores.
2.6.4.3 Taxa de Ventilação e Teor de O2 e de CO2
Uma simples equação de balanço de massas permite calcular o teor, em
situação de equilíbrio permanente, de O2 e de CO2 no ar interior em função da
taxa de ventilação e de seu teor no ar de ventilação.
( )osO CC/NV −=
(2.6)
onde:
OV& - é a taxa de ventilação, em L/s por pessoa
N - é a taxa de consumo de O2, ou de geração de CO2, em L/s por pessoa
Cs - é o teor de O2 (ou de CO2), no ambiente, em L/L
Co - é o teor de O2 (ou de CO2), no ar de ventilação, em L/L
(Cs – Co) <0 - indica redução de O2 (ou CO2) no ambiente,
(Cs – Co) >0 - indica acréscimo de O2 (ou CO2) no ambiente
Assim para adultos em atividades sedentárias leves (1,2 met), com taxa
de ventilação de 7,5 L/s (27m3/h) por pessoa, considerada satisfatória nesta
situação, tem-se pela Eq. (2.6), os seguintes valores em regime de equilíbrio
permanente:
- Para consumo de O2, N = 0,0064 L/s por pessoa,
(Cs-Co) = - 0,000850 L/L
que corresponde a uma redução de 850 ppm
- Para produção de CO2, N = 0,0053 L/s por pessoa
(Cs-Co) = 0,000710 L/L
que corresponde a um acréscimo de 710 ppm
Considerando o teor de O2 na atmosfera, normalmente de 21%, a
redução de 850 ppm (0,085%) resulta num teor no ar interior de 20,9%. Esta
redução no teor de O2 não afeta a saúde ou o bem estar das pessoas; estes
efeitos são perceptíveis somente quando o teor de O2 no ar é inferior a 19,5%
(NIOSH, 1987), o que resultaria de uma taxa de ventilação da ordem de 15
vezes menor que a taxa de 7,5 L/s por pessoa considerada no calculo acima.
Portanto, eventuais queixas referentes à qualidade do ar interior não
podem ser atribuídas à redução do teor de oxigênio, pois a deterioração da
qualidade do ar devido à emissão de efluentes biológicos dos ocupantes é
percebida muito antes da redução do teor de oxigênio ter qualquer efeito, o que
justifica a adoção do CO2 como índice de qualidade de preferência ao O2.
2.6.4.4 Qualidade do Ar e CO2
Quando há elevação do teor de CO2 supera a marca de 700 ppm acima
do teor no ar de ventilação é uma indicação que o nível de odores gerados por
bioefluentes humanos será provavelmente considerado satisfatório por mais de
80% das pessoas que acabam de entrar no recinto.
O teor de CO2 no ar exterior, encontra-se normalmente na ordem de
0,03%, ou 300 ppm, podendo chegar a 500 ppm dependendo do local para
essas condições a concentração de CO2 no ambiente seria nestas condições
de 1200 ppm, superior portanto ao máximo indicado de 1000 ppm de CO2 no ar
interior.
Um critério relevante é, no entanto, o de manter a elevação em relação
ao ar de ventilação abaixo de 700 ppm, independentemente do teor no ar de
ventilação.
Esse critério é adotado na ANSI/ASHRAE (1999) em substituição ao da
edição anterior de 1989, que estipulava um máximo de 1000 ppm no ambiente.
2.6.4.5 Teor de CO2 Como Indicador da Taxa de Ventilação
A Eq. (2.6) de equilíbrio das massas é às vezes utilizada para aferir
indiretamente a taxa de ventilação.
Observa-se no entanto que a fórmula é baseada em algumas premissas,
sendo que a principal delas parte do pressuposto que a taxa de CO2 no ar
ambiente atingiu, no momento da medição, tenha alcançado condição de
equilíbrio estável permanente.
O tempo para se atingir este estado de equilíbrio pode chegar a várias
horas, dependendo do número de trocas por hora do volume ambiente. O
equilíbrio estável é inversamente proporcional ao número de trocas. A
obtenção do estado de equilíbrio estável para o teor de CO2 no ambiente
interior requer a manutenção, durante todo o período de ocupação do recinto,
de uma taxa de geração interna de CO2 constante para uma taxa de ventilação
dada.
A fórmula assume ainda que a concentração de CO2 seja uniforme e
igual ao valor no ponto de medição, em toda a área abrangida pelo sistema em
avaliação.
A não consideração destas condições, difíceis de serem realizadas na
prática, pode levar a erros grosseiros de avaliação, tornando praticamente
inviável este método de aferição da taxa de ventilação do sistema.
2.7 Climatização com Controle de Concentração de CO2
Neste item, será mostrado um sistema de climatização, utilizando-se um
sistema (VAV), Volume de Ar Variável.
Segundo Stoecker (1985), a utilização de sistemas separados para cada
zona, não é atrativa economicamente. É comum empregar-se nesses casos,
um sistema central servindo diversas zonas, que pode envolver uma simples
sala, um andar ou uma região de um edifício, ou mesmo todo o seu espaço
interior.
2.7.1 Zona, Região ou Espaço Ambiente
Entende-se como uma zona a região ou espaço controlado por um único
termostato.
Em instalações encontra-se:
1 – Sistemas de Volume Constante
A – Reaquecimento Terminal;
B – Duplo duto ou Multizona.
2 – Sistemas de Volume Variável
A – Aquecimento ou Refrigeração Simples;
B – Duto Duplo com Volume Variável.
2.7.2 – Sistema com Reaquecimento Terminal
A fig.10 apresenta um esquema utilizado para resfriar o ar, até uma
temperatura que pode ser eventualmente igual a 13°C, para garantir que haja
desumidificação, sendo o reaquecimento realizado em cada zona, sob a ação
do termostato correspondente. Com isso, garante-se uma temperatura de
insuflação do ar necessária para manter as condições especificadas em cada
zona.
Figura. 10 – Sistema com Reaquecimento Terminal – Stoecker (1985)
2.7.3 Sistema de Duplo Duto ou Multizona
Nesse sistema, o ar proveniente do ventilador principal é dividido, como
mostrado na fig. 11. Uma parte escoa pela serpentina de refrigeração e a outra
pela de aquecimento. O termostato de cada zona controla uma caixa de
mistura na qual as proporções exatas de ar quente e frio são admitidas de
modo a proporcionar a temperatura desejada para a zona. O sistema de duplo
duto é bastante sensível a variações de carga em cada zona, podendo
acomodar simultaneamente aquecimento em algumas zonas e refrigeração em
outras.
O sistema multizona é termicamente semelhante ao sistema com
reaquecimento terminal, diferindo na configuração, uma vez que todas as
caixas de mistura são localizadas próximas à unidade central, com o ar
misturado sendo conduzido para cada zona através de dutos individuais.
Figura. 11 - Sistema com Duplo Duto – Stoeckler (1985)
2.7.4 Sistemas Com Volume de Ar Variável
Segundo Stoecker (1985), os sistemas de ar constantes discutidos
anteriormente, apresentam um alto consumo de energia durante períodos de
cargas de aquecimento ou refrigeração baixas.
Dessa forma, os sistemas com volume de ar variável (VAV) tem sido
preferidos em projetos recentes. Existe uma série enorme para os sistemas
VAV, incluindo sua combinação com outros sistemas, são três as
configurações que mais se destacam:
(1) somente a refrigeração ou aquecimento;
(2) Sistema VAV com reaquecimento e
(3) sistema VAV com duplo duto.
No sistema VAV somente com refrigeração, utiliza-se uma única
serpentina para refrigerar todo o ar do sistema. Um termostato atua sobre um
registro que controla a vazão de ar para cada zona.
A principal característica desse sistema em termos de energia é que a
carga de resfriamento na serpentina é reduzida quando ocorre uma diminuição
da carga térmica, uma vez que a vazão de ar é proporcionalmente reduzida.
Esse sistema é utilizado em edifícios sem carga térmica de aquecimento,
prevalecendo somente cargas de refrigeração.
Um dos problemas desenvolvidos por esse sistema ocorre durante
períodos de cargas muito reduzidas, quando o volume de ar fornecido ao
recinto condicionado é muito pequeno, resultando distribuição de ar deficiente.
A configuração do sistema VAV somente com aquecimento é similar
com a serpentina de refrigeração substituída por uma de aquecimento, que
proporciona ar quente à temperatura constante. Este sistema apresenta
características tais que raramente é utilizado no condicionamento de ar nos
edifícios.
Figura. 12 - Sistema VAV com refrigeração – Stoecker (1985)
O sistema VAV com reaquecimento é semelhante ao sistema da fig. 12,
ao qual é acrescentada uma serpentina de reaquecimento em cada zona. A
seqüência de controle consiste em reduzir progressivamente a vazão de ar
através do registro, à medida que a carga térmica diminui até a uma vazão de
20 a 30% da vazão total. Nesse ponto, a vazão é mantida constante e a
serpentina de aquecimento é ativada.
Portanto o sistema apresenta uma certa desvantagem em relação ao consumo
de energia, como também a apresentava o sistema convencional com
reaquecimento terminal. Entretanto, o problema não é sério, uma vez que o
reaquecimento se dá somente com vazão de ar reduzida.
O sistema VAV com reaquecimento é superior àquele com refrigeração
somente, uma vez que ele proporciona uma distribuição de ar e ventilação
adequados, sem o consumo exagerado de energia requerido pelos sistemas de
volume constante com reaquecimento.
A diferença entre os sistemas VAV duplo duto e, sistema convencional
reside nas caixas de misturas. Assim ao invés de fornecer uma vazão de ar
misturado constante, os registros são ajustados de tal modo que as vazões de
ar quente e frio sejam reduzidas antes que inicie o fornecimento de ar
misturado, resultando como mostrado na fig.13, em que a vazão de ar de
insuflação na zona é variável. Entretanto, por meio de uma escolha adequada á
vazão mínima é assegurada.
Figura. 13 - Vazões em um sistema VAV com Duplo Duto-(Stoecker, 1985)
2.7.5 Economia e Conforto com VAV
Segundo Oliveira (2001), o VAV permite o controle de temperatura por
zona, e com economia e conforto envia a quantidade de ar necessária para
cada ambiente em função das necessidades da carga térmica. No que tange à
economia, o VAV controla com precisão a temperatura, evitando-se
desperdícios de energia por operar totalmente interligado com outros
componentes do sistema, otimizando o consumo dos equipamentos de acordo
com a demanda necessária.
No aspecto conforto o sistema VAV é utilizado em sistema de ar
condicionado central. Nesse método, vai existir um equipamento (fancoil; self-
contained, etc) gerando ar frio, o qual percorre uma grande rede de dutos. As
caixas de VAV regulam a quantidade de ar insuflada em cada zona, e válvulas
motorizadas (dampers) fornecem a quantidade de ar precisa para o conforto
individual de cada sala, que possui seu sistema particular, ajustando-se para
manter sua temperatura de conforto.
2.7.6 Sistema VAV dependente e independente de Pressão
Conforme a revista Climatização (2005), os sistemas VAV podem ser
classificados em dois tipos:
– Dependente de pressão, são composto apenas por um termostato localizado
no ambiente e um atuador para modular o registro tipo “damper” através de um
“loop” de controle de temperatura. Neste caso, o registro poderá sofrer uma
modulação que proporcione uma abertura entre 0 a 100% de forma
diretamente proporcional ao erro de temperatura no ambiente, sem levar em
conta a vazão que realmente é necessária para o momento. Isto significa que o
volume de ar que irá passar para esta zona de controle dependerá da pressão
do duto principal.
Na revista Climatização (2005), conforme fig. 14, vê-se um sistema com
caixa VAV, Dependente de Pressão, com insuflação de ar no ambiente.
Figura. 14 - Caixa VAV Dependente de Pressão Fonte: Climatização& Refrigeração – Novembro 2005
- Independente de pressão, são sistemas que proporcionam dois “loops” de
controle de temperatura e de vazão. O primeiro visa calcular a carga de
refrigeração necessária. Esta carga é interpolada numa tabela, que associa de
forma linear esta solicitação de refrigeração a uma vazão dentro dos limites
predeterminados de máxima e mínima, chegando-se a uma vazão necessária.
O segundo “loop” tem como finalidade manter tal vazão, e para isso modula o
registro de forma proporcional.
Conforme revista Climatização (2005), fig. 15, vê-se um sistema com
caixa VAV, Independente de pressão, com insuflação de ar no ambiente.
Figura.15 - Caixa VAV Independente da Pressão Fonte:Climatização & Refrigeração-Novembro 2005
2.7.6.1 Componentes do VAV
O sistema com caixa VAV é composto de:
FC - Fancoil
VAV- Caixa de VAV com a cruzeta registro;
T - Sensor de temperatura ambiente;
PD - Sensor de pressão diferencial para o ar;
VF- Conjunto variador de freqüência;
- Atuador proporcional;
- Controlador microprocessado contendo algorítimo de controle;
- Sensor de pressão para o controle do volume de ar no duto principal.
Quanto à qualidade do ar interior (IAQ), um dos problemas apontados na
aplicação do VAV é a coerência da vazão mínima aplicada com a renovação de
ar e a manutenção dos níveis permissíveis de CO2 no ambiente. Existe a
possibilidade de inserir na lógica de controle das VAVs uma terceira variável –
o índice de ppm de CO2 – e assim fazer com que a VAV aumente sua vazão
para melhor renovação, caso esta medição atinja níveis críticos. Nestes casos,
é interessante a utilização de um sistema de reaquecimento na caixa, a fim de
evitar que o aumento de vazão em função d
desconforto térmico pela queda da temperatura.
2.7.6.2 Controle de Ventilação por Demanda (DCV) e
Segundo Kanstad (1997
é atendida por um sensor de gás CO
a qualidade do ar em toda sala seja reduzida além dos limites ajustados. A
ventilação pode ser reduzida ou desligada, quando os padrões da qualidade do
ar estiverem adequados
(Figure 1)
Figura. 16 – Controle de Ventilação por Demanda (DCV)Fonte: Demand Controlled Ventilation by Means of CO2 sensors
2006)
Os sistemas DCV,
cada sala, com medição de CO
o aumento de vazão em função da renovação de ar provoque
desconforto térmico pela queda da temperatura.
Controle de Ventilação por Demanda (DCV) e Sensores CO
Kanstad (1997-2006) mostra na fig. 16, que no DCV, cada sala
é atendida por um sensor de gás CO2 que permite ativar a ventilação antes que
a qualidade do ar em toda sala seja reduzida além dos limites ajustados. A
ventilação pode ser reduzida ou desligada, quando os padrões da qualidade do
nos locais.
Controle de Ventilação por Demanda (DCV) Demand Controlled Ventilation by Means of CO2 sensors –Techn S.O Kanstad
DCV, ventilam somente onde é necessário.
cada sala, com medição de CO2 e da temperatura, regulam o clima do ar
a renovação de ar provoque
ensores CO2
DCV, cada sala
ativar a ventilação antes que
a qualidade do ar em toda sala seja reduzida além dos limites ajustados. A
ventilação pode ser reduzida ou desligada, quando os padrões da qualidade do
Techn S.O Kanstad (1997-
necessário. Sensores em
e da temperatura, regulam o clima do ar
interior, tornando o sistema de ventilação dinâmico e inteligente, conservando
de 30 a 80% de energia de ventilação, aquecendo e refrigerando.
O CO2 é comparativamente fácil de medir com vários métodos,
principalmente por processos químico, eletroquímico e infravermelho.
2.7.6.3 Medida da pressão pode melhorar a qualidade do ar do edifício
Segundo Shaughnessy (1999), a que a taxa de consumo do oxigênio é
de 0,36 L/min quando o nível de atividade do metabolismo é 1.2 met. Para uma
taxa de ventilação 7,1 m3/s e uma atividade de metabolismo é 1,2 met o nível
de oxigênio na sala será reduzido a uma concentração de 20,9% do ar externo.
No caso em estudo, o índice de oxigênio da sala é reduzido de 21,0% a
20,9%, variando 0,5%. O dióxido de carbono é elevado de 0,03% (300 ppm) a
0,1% (1000 ppm), variando 230%. Assim, a diluição do dióxido de carbono
torna-se mais significativa do que substituição do oxigênio.
Na tab. 5, Shaughnessy (1999), mostra a concentração de
contaminantes em edifício, gases produzidos por pessoas e mobiliários.
TABELA 5 - Concentração de Contaminantes em Edifício (Sistemas Projetados Fevereiro 1999)
Gás Contaminante N mg/min/pessoa
Acetona 0,054166
Amônia 0,025833
Sulfeto de Hidrogênio 0,002813
Fenol 0,007639
Ácido Butílico 0,045903
Metanol 0,055139
Fonte:Constituição típica concent. contaminantes. (Engineered Systems, February,
1999)
Fonte: Air Conditioning, Heating & Refrigeration News – July 5, 1999
Esta explanação indica que a fonte do oxigênio não é parâmetro
relevante para os edifícios requererem a ventilação. Os odores
(contaminantes), tab. 5, produzido por pessoas, os gases, os mobiliários de
escritórios, fabricação de equipamentos é a razão principal para os edifícios
requererem ventilação.
Medir cada um desses odores requer diferentes instrumentos. Desde o
dióxido de carbono (CO2), descarregado pelos ocupantes até os presentes na
atmosfera. Observa-se que o ar externo não está livre dos contaminantes.
2.7.6.4 Transdutores de Pressão e Trajeto de Ventilação
Figura. 17 – Trajeto do Ar de Ventilação Fonte : Air Conditioning, Heating & Refrigeration News – July 5, 1999
Os transdutores de pressão são empregados em todo o sistema da
ventilação fig. 17. Esses equipamentos destinam-se a medir o fluxo do ar de
retorno, de ar externo e o ar total para o ambiente. Os transdutores de pressão
(monitor de pressão estática) colocados em pontos estratégicos asseguram a
quantidade do ar em cada local da distribuição, um poço no ramal principal
2.7.6.5 Transdutor de Pressão Setra’s
Figura. 18 – Transdutor de Pressão Setra’s
Fonte : Air Conditioning, Heating & Refrigeration News – July 5, 1999
Um dispositivo de Pitot instalado no fluxo de ar permite avaliar a pressão
estática a pressão total do local.
A ventilação apropriada dilui os contaminantes, mas as bactérias e
fungos podem se acumular em filtros e serpentinas.
Os filtros e as serpentinas obstruídos causam uma diminuição no fluxo
de ar, que é indicado por um aumento na pressão diferencial. O pessoal da
manutenção esteriliza ou muda filtros e serpentinas quando a pressão
diferencial atinge determinado valor.
2.7.7 Climatização e Níveis de CO2
Conforme revista Climatização (2003), ambientes climatizados
independente do tipo de sistema adotado, necessitam de ar externo. Os
objetivos da ventilação de ar externo nesses locais são suprir oxigênio, limpar o
ar e controlar temperatura e umidade. A limpeza do ar inclui a eliminação de
odores, poeira e bactérias. Um sistema eficiente de ventilação proporciona
conforto pessoal, qualidade do meio ambiente para seres humanos e animais,
segurança do maquinário e conservação de materiais presentes no ambiente.
Um dos principais parâmetros de medição para avaliação da qualidade
do ar de ambientes interiores é o teor de CO2; ele é um indicador da eficiência
de renovação do ar.
Segundo Honeywell (1998), o controle da temperatura e da umidade é
insuficiente para controlar a necessidade dos ocupantes. A qualidade do ar
afeta a saúde e o desempenho, enquanto as alterações de layout’s com
acréscimo de ocupantes, aumenta a concentração de CO2.
Em ambientes climatizados, para controlar os níveis de CO2 com
renovação de ar externo, desperdiça-se parcela de energia para climatizar
volume de ar externo admitido. A utilização de sensores CO2 para se controlar
a quantidade de ar externo admitido DCV, utilizando-o de acordo com a
demanda do ambiente, proporciona economia de energia.
Segundo a ASHARE (Norma 62ª 1989 e Adendo 62ª -1990) é coerente
com o processo de renovação de ar que seja permitido que o controle por
demanda reduza a renovação total de ar exterior em período de baixa
ocupação da sala. Isto significa que o controle individual das salas com
sensores de CO2 pode gerar ganhos em energia nos ambientes em que o
índice de ocupação varia.
2.7.8 Análise da Qualidade do Ar
Segundo Di Rienzo (2003), para ambientes que já tenham sistemas
instalados, a melhor forma de conhecer e combater o CO2 e outros fatores de
risco é analisar a qualidade do ar interior.
De acordo com a Resolução Normativa RE – 176, editada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Outubro de 2000, devem ser
realizadas análises da qualidade do ar segundo a metodologia estabelecida por
lei no período de seis meses. Dentre os poluentes avaliados está o teor de
dióxido de carbono (CO2) no ambiente. O texto da RE – 176 identifica este teor
com a taxa de renovação de ar como a principal responsável pelo seu controle.
O nível considerado aceitável vai até a concentração de 1000 ppm. O nível de
CO2 é facilmente medido com equipamentos de leitura direta com sensibilidade
de até 1 ppm
Segundo a Portaria número 724 de 10 de Outubro de 2000 do Ministério
da Saúde e Norma 62ª-1990 da ASHARE (American Society of Heating,
Engineers), estabelecem critérios para medição e correção da qualidade do ar
interior em instalações de climatização e níveis de ocupação dos ambientes.
A Portaria do Ministério da Saúde estabelece que a taxa de renovação
de ar adequada, deve ser de vinte sete metros cúbicos por pessoa para
ambientes normais (ex: escritório) e dezessete metros cúbicos por hora por
pessoa para ambientes onde as taxas de ocupação são críticas (ambiente com
concentração de pessoas-lojas bancos e centro comercial).
2.7.8.1 Mantendo a Qualidade do Ar Interior (IAQ)
As portarias e normas mencionadas no sub-ítem anterior estabelecem
critérios para medição e correção da qualidade do ar interior em ambientes.
A portaria do Ministério da Saúde estabelece que a taxa de renovação
de ar seja de 27 m3/hora/pessoa para ambientes normais e 17m3/hora/pessoa
para ambientes como lojas, centros comerciais, bancos entre outros.
Os níveis de CO2 fornecem um retrato fiel de como se encontra ocupada
uma determinada instalação e as portarias estabelecem o nível de 1000 ppm
(partes por milhão) de CO2 como parâmetro máximo.
2.7.9 Aplicação em Climatização com Controle de (DCV) Combinado com
(VAV)
Existem modernas instalações que combinam os sistemas VAV e DCV,
onde se tem o controle do conforto térmico e controle do consumo de energia.
Os sensores de CO2 são adaptados aos controladores do sistema VAV,
para que os dois trabalhem integrados, fornecendo a quantidade e qualidade
de ar necessária para o ambiente.
Os sistemas VAV trabalham com válvulas cuja abertura é feita por
atuadores comandados pelos sensores de CO2 que monitoram as condições
das salas.
O controle de ar exterior por demanda (DCV) possibilita que os usuários
melhorem a qualidade do ar interno por renovação de ar adequada através do
uso de sensores de CO2 eletrônicos espalhados pelos ambientes e funcionam
como uma espécie de medidores da quantidade de pessoas que estão
presentes no ambiente de forma que se pode renovar o ar de maneira racional
e correta, sem desperdícios.
Conforme Lawrence (2003), um método comum para instalar DCV no
projeto de um sistema da HVAC é ajustar a quantidade de ventilação de ar
externo ao nível do CO2 do ar no edifício. O nível do CO2 pode ser monitorado
por um sensor situado na zona ocupada ou no ar de retorno.
2.7.9.1 O Sensor de CO2 pode ser instalado em qualquer lugar
Lawrence (2003), afirma que o sensor de CO2 pode ser colocado no
espaço interior conforme fig.16. Quando o sensor detecta uma elevação da
ocupação, aumenta a ventilação no espaço. Se os sensores detectarem que o
ar interno é de baixa qualidade, o sensor alarma, alertando os ocupantes do
edifício.
Figura. 19 - DCV Integrado ao Sistema HVAC
2.7.9.2 Comparações das Economias de Energias
A grande economia de energia de um edifício com DCV, esta na
variação do nível de ocupação da zona. Quando os níveis de ocupação são
baixos, a taxa de ventilação de ar externo pode ser reduzida aos níveis
mínimos, sendo desnecessário a condicionar o ar externo adicional. As zonas
do edifício, tais como auditórios, salas, de conferência, restaurantes e lojas de
varejo são os principais exemplos.
Uma variedade de cenários existe como pontos de referência para
comparar a energia usada por um sistema da HVAC, com e sem o DCV. A
escolha do que usar, deve ser determinada principalmente se a avaliação está
sendo feita para uma construção nova ou para um retrofit.
A instalação de DCV em um edifício já existente tem características
próprias daquele projeto. Se o sistema for datado de controle digital modulando
ar externo, então o retrofit pode ser simples. Entretanto, se o projeto da
construção é mais antigo (por exemplo, de controles - pneumáticos), o retrofit
envolverá mais mudanças e provavelmente, altas despesas de implantação,
que inviabilizariam a premissa de economia de energia.
Quando se projeta um sistema de ar condicionado é importante avaliar a
possibilidade de adotar o sistema de controle de CO2. Sabe-se que o calor total
a ser retirado pelo sistema de arrefecimento é dado em função das massas de
ar externo e de retorno e suas respectivas diferenças de temperatura em
relação à sala.
rprexpa TcmTcmQ ∆+∆= &&& (2.7)
com
n3600
27ρm aa =& ; fluxo de massa de ar externo que participa da mistura
insuflada na sala. (kg/s)
( )nN3600
27ρm ar −=& ; fluxo de massa de ar de retorno que participa da mistura
insuflada na sala. (Kg/s)
aρ - massa específica do ar (kg/m³)
pc - Calor específico do ar a pressão constante (J/kg K)
exT∆ -Diferença de temperatura entre o ar externo e o ar ao deixar a serpentina
(ºC)
rT∆ - Diferença de temperatura entre o ar de retorno e o ar ao deixar a
serpentina (ºC)
n - número de ocupantes da sala
N - Número máximo de ocupantes da sala.
A massa de ar total a ser insuflada no ambiente é calculada para atender as
condições de conforto dos ocupantes e tem como parâmetros principais; fluxo
de ocupantes do recinto e nível de CO2 no ambiente.
ra mmm &&& +=
(2.8)
Quando a sala tem o número máximo de ocupantes (n=N) o consume de
energia é função da temperatura do ar externo insuflado.
tTcN3600
27ρE expamáx ∆
∆⋅=∆
(2.9)
onde ∆t é o tempo de operação do sistema (s)
Quando não há pessoas no ambiente condicionado, (n=0) o consume de
energia é calculado em função da diferença entre as temperatura do ar de
retorno e do ar insuflado.
tTcN3600
27ρE rpamin ∆
∆⋅=∆
(2.10)
A máxima economia de energia em um tempo ∆τ (tempo de operação do
sistema) é:
minmáx EEE ∆−∆=∆
(2.11)
( )rexpamin TTtcN3600
27ρE ∆−∆
∆⋅⋅=∆
(2.12)
A potência máxima específica economizada é função da diferença da
temperatura do ar exterior ( exT ) e do ar de retorno ( rT ), e pode ser
apresentada pela eq. (2.13), com resultado mostrado na figura fig.20.
( )rexpa TTc3600
27ρ
NP
−
⋅=
(2.13)
Fig. 20 Economia máxima de energia para um ambiente projetado para N pessoas.
2.7.9.3 Impacto na Qualidade do Ar Interno
Segundo Lawrence (2003), uma análise simplificada das zonas de
concentrações ocupadas (quarto A), se as condições de estados constantes
forem supostas, indica que as concentrações de CO2 em excesso de 2500
ppm, poderiam ocorrer. Esta análise supôs uma eficácia da ventilação de 0,7 e
a ocupação do quarto baseado em programação da classe.
Uma comparação avaliando o controle do DCV com set point de 1100
ppm (700 ppm acima de níveis ambientes assumidos) contra a disposição
existente de um panorama (etiquetados) onde o tempo do ar de ventilação seja
ajustado a uma vazão constante de 0,71 m3/s, durante as horas normais de
ocupação. As concentrações de CO2 previstas estão demonstradas na fig. 21.
Observe que o exemplo da programação de tempo, usando 0,71
L/s/pessoa, deve resultar em uma concentração da zona, similar ao set point
do DCV durante as horas de pico ocupadas ao redor de 1100 ppm.
A concentração real é um pouco mais de 1300 ppm, devido à inclusão
do efeito da eficácia da ventilação e de cerca de 236 l/s de ar adicional de
ventilação devido a infiltração.
Figura. 21 - Concentração média de CO2 de hora em hora prevista para zona ocupada
2.7.9.4 Usando 62.1-2004 em CO2 - DCV
O controle da concentração do CO2 foi usado por muitos anos como
uma medida da conservação de energia em edifícios, ao reduzir as taxas de ar
externo, e da energia necessária para condicionar o ar de espaços não
utilizados
2.7.9.5 Taxas de ventilação do padrão 62.1 – 2004
Segundo Taylor (2006), para utilização do sensor DCV - CO2 é
necessário primeiramente entender como se calcula as taxas de ventilação no
padrão 62.1, usando o procedimento da taxa de ventilação.
Em versões anteriores do padrão, as taxas de ventilação foram
determinadas multiplicando o número de pessoas no espaço de tempo, por
uma taxa de ar externo de circulação por pessoa, de acordo com o tipo de
ocupação.
Na versão anterior ao padrão, as taxas são calculadas somando dois
componentes, um para diluir os contaminantes gerados por ocupantes
(bioefluentes) e por suas atividades, e um outro para diluir contaminantes de
materiais do edifício, das mobílias e de outras fontes contaminantes.
2.7.9.6 Instalações Típicas com controle de CO2 (DCV), integradas (VAV) e
tradicional
Nos desenhos esquemáticos a seguir mostram-se algumas instalações
com controle de CO2 (DCV), diferente de uma instalação tradicional de ar
condicionado, onde o ar que retorna do ambiente mistura-se com ar exterior,
determinado no cálculo de carga térmica, onde a mistura de ar passa pelo
ventilador e é forçado para uma serpentina de resfriamento, reduzindo a
temperatura do ar e desumidificando o mesmo quando se atinge a temperatura
de ponto de orvalho, sendo enviado a seguir para o ambiente através de um
duto de insuflação.
O ar a baixa temperatura e umidade, lançado no ambiente através dos
difusores de dutos (BI), troca calor com o ar ambiente e absorve a umidade.
Com o controle de concentração de CO2 controla-se o fluxo de ar de
retorno e de ar exterior através do sensor de CO2 enviando sinal para o
controlador do DCV e este para o atuador que irá modular o ar exterior e o ar
de retorno, admitindo apenas a quantidade de ar exterior necessária, com esse
recurso, faz-se o ar circular utilizando menor quantidade de energia e a
diferença de ar insuflado e o ar de retorno é exaurido pelo damper sobre
pressão.
Fig. 22 Schematic draw of facility with control of CO2 (DCV), integrated into the system (VAV)
AI - Insuflação de Ar AE – Ar de Exaustão AR - Abertura de Retorno de Ar AT- Atuador BI - Bocas de insuflação C - Sensor de concentração de CO2 DS - Damper de sobrepressão DVC - Controle do Ar Exterior por Demanda F – Sensor de Vazão R - Controlador de Ar Externo SR - Serpentina de Resfriamento SSDVC- Sistema Supervisor de Controle de DVC. T - Sensor de Temperatura VT – Ventilador de Insuflação
Desenho Esquemático de Instalação com controle de CO2 (DCV), integrado ao sistema (VAV)
Para o condicionamento de ar com sistema VAV, o ar retornando do ambiente
mistura-se com o ar exterior pré-determinado no cálculo de carga térmica, Esta mistura
de ar passa pelo sistema de ventilação (VT) e é forçado para a serpentina de
resfriamento, diminuindo sua temperatura e umidade e conduzindo-o ao ambiente
através de dutos onde é insuflado pelos difusores (BI) com VAV, sendo que cada um
comporta-se de acordo com a carga térmica de cada ambiente. Ao remover o calor, uma
parte é exaurida pelo damper de exaustão e a outra retorna ao sistema através do duto de
retorno, misturando ao ar exterior e reiniciando o processo até o set point do termostato
(T) instalado no duto de retorno do ar.
O termostato (T) por sua vez, envia sinal para o controlador de temperatura que
atua na válvula de controle de refrigerante, modulando a vazão de refrigerante na
serpentina, isto faz com que a temperatura do ambiente seja modulada em torno do set
point do termostato (T). Neste sistema o fluxo de ar é varia de acordo com a carga
térmica do ar exterior, com conseqüência direta na vazão de insuflação. A variação da
vazão de insuflação é acusada pelo sensor de pressão (P) que enviará sinal para o
controlador de pressão (CP) o qual ajustará a rotação do motor visando manter a vazão e
pressão de acordo com as vazões no VAV. São instalados ventiladores e sensores de
fluxo (F) nos dutos de retorno e de ar externo os quais estão sincronizados para dosar a
mistura ar externo e ar de retorno a fim de atender as condições pré-estabelecidas.
Com a introdução do controle da concentração do CO2 monitora-se a mistura de
ar de retorno e ar exterior através do sensor de CO2 (C), o qual envia sinal para o
controlador do (DCV) e este para o atuador, que irá modular o ar exterior e o ar de
retorno admitindo apenas a quantidade de ar exterior necessário. Com este recurso,
circula-se maior quantidade de ar economizando energia.
Figura. 23 - Desenho Esquemático de Instalação com controle de CO2 (DCV)
AI - Insuflador de Ar DVC - Controlador do DVC AR – Abertura de Retorno de Ar DS - Damper de sobrepressão AT- Atuador R - Controlador de Ar Externo BI - Bocas de insuflação SR - Serpentina de Resfriamento C - Sensor de concentração de CO2 T – Sensor de Temperatura CT – Controlador de Temperatura VT – Ventilador de Insuflação
Para o sistema de condicionamento tradicional, o ar retorna do ambiente e
mistura-se com o ar exterior predeterminado no cálculo de carga térmica, esta mistura
de ar passa pelo (VT) sistema de ventilação e é forçada para uma serpentina de
resfriamento, onde ocorre diminuição da temperatura e umidade do ar, encaminhando o
ar em seguida através dos dutos, até as bocas de insuflação (BI). O ar com baixa
temperatura e teor de umidade passa a receber calor do ambiente, uma parte desse ar é
exaurida pelo damper de sobre pressão (DS) e o restante é forçado a se misturar ao ar
exterior pelo duto de retorno, reiniciando o ciclo até se atingir o set point do termostato
(T) instalado no duto do ar de retorno.
O Termostato enviará sinal para o controlador de temperatura que atua na
válvula de controle do refrigerante, modulando a vazão do refrigerante na serpentina,
permitindo desta forma que a temperatura ambiente module em torno do set point do
termostato (T) ambiente. Neste processo o condicionamento ambiente tem fluxo de ar
constante, onde se varia apenas o fluxo de fluído refrigerante.
Com a introdução do controle da concentração de CO2 controla-se o fluxo de ar
de retorno e de ar exterior através do sensor de CO2 enviando sinal para o controlador
do DCV e este para o atuador que irá modular o ar exterior e o ar de retorno admitido
apenas à quantidade de ar exterior necessária, com este recurso faz recircular quantidade
maior de ar com menor consumo de energia e a diferença de ar insuflado e o ar de
retorno é exaurido pelo damper de sobre pressão.
Figura. 24 - Desenho Esquemático de Instalação Tradicional com Controle de CO2 – Ar Externo
AI - Insuflador de Ar R - Controlador de Ar Externo AR – Abertura de Retorno de Ar SR - Serpentina de Resfriamento BI - Bocas de insuflação T – Sensor de Temperatura CT – Controlador de Temperatura VT – Ventilador de Insuflação
O método tradicional de renovação de ar dos ambientes opera com vazão de ar
exterior constante. Este tipo de controle do ar exterior é calculado para os níveis
máximos de ocupação dos ambientes, ou seja, os cálculos são elaborados para o recinto
com todos os espaços sempre ocupados por certo número de pessoas.
Como raramente os recintos apresentam ocupação máxima, em geral há o uso
irracional de energia para refrigerar volumes excessivos de ar exterior.
É possível por este método, conseguir-se o controle da concentração de CO2
trabalhando-se somente com a vazão de ar externo. Nesse trabalho foi realizado um
ensaio para o método acima em um edifício com instalação de ar condicionado
tradicional, com ocupação de escritórios, atividades moderadas, cujos valores obtidos
são mostrados nos gráficos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Comentários Sobre Contaminantes
Este capítulo tem por finalidade demonstrar a análise microbiológica e físico-
química da qualidade do ar, em uma instalação de ar condicionado tradicional e os
dados apresentados em tabelas e gráficos com comentários.
Características Físicas do Edifício em Análise:
- Andares - 10 andares
- Setores - 4 / andar
- Área - 900 m2 / setor
- Área/andar - 3600 m2/andar
- População - 6000 pessoas
- Atividades - escritório
- Operação - 24 hs /dia
- Ar Condicionado - Central de Água Gelada
- Capacidade Frigorífica - 2100 TR (7392 kW)
Os números de coletas foram realizados em função da área construída, visando
maior confiabilidade estatística à análise, com resultados coerentes a situação real. O
edifício tem área total acima de 30.000 m2, conforme tabela 06, o número de coleta
mínima é de 25 pontos de amostra. Os pontos coletados foram realizados com os
equipamentos de ar condicionado em operação.
3.1.1 Contaminação Microbiológica
Determinam o nível de contaminação microbiológica do ar interior, através da
contagem de colônias de fungos existentes nas amostras coletadas, e comparam se o ar
interior apresenta nível de contaminação maior ou menor do que o ar externo.
3.1.1.2 Presença de Fungos
Conforme Resolução 176, “é inaceitável a presença de fungos patogênicos e
toxigênicos”, em ambientes com sistemas de climatização artificial.
3.1.1.3 Contagem Total de Fungos
Veremos no Relatório de Ensaio, comentários sobre coleta e equipamentos para
contagem de fungos em ambientes climatizados, coletados em horários de pico da
ocupação ambiente.
Contagem Total < 750 ufc/m3, por metros cúbicos de fungos.
3.1.1.4 Comparação com Padrão de Normalidade (Iint / Eext)
Parâmetro : Iint / Eext ≤ 1,5 : Relação de concentração interna e externa de fungos.
1 ) Quando Iint / Eext < 1,5 : o ar externo captado, esta sendo limpo ao passar pelo
sistema de filtragem da climatização.
2 ) Quando Iint / Eext = 1,5 : a contaminação externa e ar interno são iguais.
3 ) Quando Iint / Eext > 1,5 : o ar captado, ao passar pelo sistema de climatização, está
sendo contaminado. É necessário diagnostico e manutenção.
3.1.2 Contaminação Química
Tem por objetivo verificar o nível de contaminação do ambiente interno por
poluentes de natureza química.
3.1.2.1 Concentração de Dióxido de Carbono (CO2)
O Dióxido de Carbono é um gás incolor inodoro e atóxico, não inflamável,
obtido a partir da queima de combustíveis fósseis, como gasolina (fumaça do cano de
descarga de automóveis) e por processos metabólicos, como a respiração de seres
humanos e animais e presente na fumaça de cigarros. A concentração interna do CO2
depende dos níveis externos deste gás e da sua taxa de produção dentro do recinto,
provoca sensação de abafamento, falta de ar para as pessoas.
Concentração menor que 1000 ppm é o indicador do nível de ventilação e
renovação do ar exterior.
3.1.2.2 Concentração de Aerodispersóides (Matéria Particulada)
A análise tem por objetivo, quantificar a matéria particulada existentes no
interior do recinto.
Matéria particulada é uma mistura física e química de diversas substâncias que
se encontram em suspensão no ar que se respira, sob a forma de sólidos, poeira, ou
líquidos, como aerossóis.
A contagem abaixo de 80µg/m3 de aerodispersóides totais no ar do ambiente, é
um indicador do grau de limpeza e pureza do ar, eficiência dos filtros e do controle de
sujidades no interior dos dutos e dos sistemas de climatização artificial.
Os gráficos apresentados foram montados pelo Laboratório TechCleaner–
Tecnágua.
Figura. 25 – Velocidade do Ar - Relação Ar Ambiental Interior e Exterior
Comentários : A velocidade recomendável é de 0,025 á 0,25 (m/s) os valores médios
encontrados estão em 0,05 (m/s).
Para os pontos em destaque, a concentração de fungos, embora abaixo do máximo
permitido (1,5), notamos que para esses ambientes, a presença de muitas plantas em
vasos umedecidos de materiais orgânicos e carpetes.
Figura. 26 – Concentração de Dióxido de Carbono - Temperatura Ambiente
Comentários : O gráfico de dióxido de carbono com média de 550 ppm, abaixo do
máximo permitido (1000 ppm). A elevação é devida a maior população ambiente.
A temperatura ambiente na faixa de conforto para verão (23 á 26°C). O ponto em
destaque, para ambiente de CPD.
Figura. 27 – Umidade Relativa Ambiente - Aerodispersóides
Comentários : A umidade relativa média de 36%, medido com baixa temperatura
externa. A baixa umidade do conforto é corrigida com umidificadores nos fancoil’s.
Distorção de pontos são devido a local com plantas e vasos umedecidos.
Os aerodispersóides com limite de 80µg/m3, (linha limite deslocada), para média de
30µg/m3 apresentam bom resultados e abaixo da faixa limite.
Setores A, B, C e D, áreas internas, layout e postos de trabalhos, do edifício
analisado.
Figura.29 – Layout dos Setores
O Layout acima, é parte de um dos quatro setores existentes, do presente estudo.
3.3 Relatório de Ensaio
Referente ao laudo microbiológico, físico e químico dos Sistemas de
Distribuição de Ar, conforme análise de registro nº 1079/06 do laboratório
Engenharia em Conforto Ambiental.
3.3.1 Parâmetros Referenciais
Os parâmetros utilizados para a avaliação da qualidade do ar são os
recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, através da
Resolução RE 09 de 16 de janeiro de 2003.
3.3.1.1 Estratégia de amostragem
Selecionar 01 amostra de ar exterior localizada fora da estrutura predial
na altura de 1,50m do nível da rua.
Definir o número de amostras do ar interior, tomando por base a área construída climatizada dentro de uma mesma edificação e razão social, seguindo a tabela abaixo: TABELA 6 – Amostragem ÁREA CONSTRUÍDA (m²) NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS
Até 1.000 01
1.000 a 2.000 03
2.000 a 3.000 05
3.000 a 5.000 08
5.000 a 10.000 12
10.000 a 15.000 15
15.000 a 20.000 18
20.000 a 30.000 21
Acima de 30.000 25
As unidades funcionais dos estabelecimentos com características
epidemiológicas diferenciadas, tais como serviço médico, restaurantes, creches
e outros, deverão ser amostrados isoladamente.
O mostrador deve estar localizado na altura de 1,50m do solo, no centro do
ambiente ou em zona ocupada.
3.3.1.2 - NT01 – Concentração de Bioaerosol em Ambientes Interiores
-Objetivo: Pesquisa, monitoramento e controle ambiental da possível
colonização, multiplicação e disseminação de fungos em ar ambiente interior.
Coleta Material
Foi coletado ar externo e ambiente utilizando-se equipamento
Aerobiocoletor Andersen, que permite recolher em placas Petrí com meios
de cultura para partículas superiores a 0,65 microns.
-Equipamento: Aerobiocoletor Andersen
-Método de Amostragem: Impactador com vazão 28 L/min, recolhe em
placas Petrí. O material coletado passará por análise da microbiota
bacteriana e fungicida.
Para o período de incubação, são usados:
-Para bactérias: 36°C por 48 hs
-Para Fungos: temperatura 28°C por 20 dias
-Tempo de amostragem de 5 á 15 mim
-Equipamento: Calibração: Semestral
-Exatidão: 0,02 L/min
-Precisão do equipamento: ± 99,9%
3.3.1.3 - NT02 – Concentração de Dióxido de Carbono em ambientes interiores
-Objetivo: Pesquisa monitoramento e controle do processo de renovação de ar em
ambientes climatizados.
Coleta Material: Medições
O equipamento de ar condicionado no momento das medições estava em
operação e horário de pico em ocupação e atividade ambiente.
A medição é feita dentro de uma célula fechada que se encontra atrás de uma
membrana evitando contaminação do sensor.
-Equipamento: ATLANTEC, digital modelo EE80
-Método de Amostragem: Equipamento digital de leitura direta.
-Amostrador: Leitura direta através de sensor Infravermelho não dispersivo.
-Faixa de Operação: 0 á 5000 ppm de CO2
-Precisão do equipamento: ± 50 ppm + 2% do valor da medida
-Calibração do equipamento: anual ou conforme especificação fabricante
3.3.1.4 - NT03 – Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar em Ambientes
Interiores.
-Objetivo: Pesquisa, monitoramento e controle do processo de climatização de ar em
ambientes climatizados.
- Temperatura do ar (ºC) Umidade do Ar (%) Velocidade do Ar (m/s)
Coleta Material: Medições
- Temperatura - Foi utilizado no ambiente condicionado, um equipamento de
leitura direta da temperatura.
-Equipamento: Termo-higrômetro
-Amostrador: Leitura direta
-Principio de Operação: Sensor de temperatura do tipo termo-resistência
- Calibração é Anual
- Faixa de Operação 0°C á 70°C da temperatura
- Precisão de ± 0,8 °C
- Umidade – Foi utilizado no ambiente condicionado, um equipamento de leitura
direta da umidade.
-Equipamento: Termo-higrômetro
-Amostrador: Leitura direta
-Principio de Operação: Sensor de umidade do tipo Capacitivo ou por condutividade
elétrica.
- Calibração Anual
- Faixa de Operação de 5% á 95% de umidade
- Precisão de 5% do valor medido de umidade
- Velocidade do Ar – Foi utilizado no ambiente condicionado, um equipamento de
leitura direta.
-Equipamento: Termo-anemômetro
-Amostrador: Leitura direta
-Principio de Operação: Sensor de velocidade do ar, do tipo fio aquecido ou fio
térmico.
- Calibração Anual
- Faixa de Operação de 0 á 10 m/s
- Precisão de ± 0,03 m/s á ±4% do valor medido
3.3.1.5 - NT04 – Concentração de Aerodispersóides em Ambientes Interiores.
Objetivo: Pesquisa monitoramento e controle de aerodispersóides totais em ambientes
interiores climatizados.
Coleta Material : Medição
Foi utilizado no ambiente para coleta uma bomba de captação constituída por
filtragem MB-3422 – ABNT filtros de PVC, diâmetro de 37 mm e porosidade de 5µm
de diâmetro de poro específico.
- Um suporte de filtro em disco de celulose, porta filtro em plástico transparente com
diâmetro 37 mm.
- Aparelhagem: Bomba de amostragem : Volume 53 L
- Tempo de Amostragem: relação entre o volume captado e a taxa de vazão utilizada.
- Precisão : ± 5% do valor medido.
- Taxa de vazão 1,0 á 3,0 l/min, Volume Total : 53 L
Estratégia de amostragem: conforme Norma Técnica 01
Procedimento de coleta: MB-3422 da ABNT
Procedimento de calibração das bombas: NBR-10.562 da ABNT.
3.3.2 Identificação das Edificações
TABELA 7 – Identificação das Edificações
CLIENTE ENDEREÇO NÚMERO DE LAUDOS
EDIF. COMERCIAL
ESCRITÓRIOS
SÃO PAULO – SP
25 (vinte e cinco)
Os parâmetros utilizados para a avaliação da qualidade do ar são os
recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, através da
Resolução RE 09 de 16 de janeiro de 2003.
3.4 Interpretação dos Resultados
As análises do ar ambiental interior não demonstraram concentrações de
microorganismos acima do limite estabelecido como crítico de 750 ufc/m³ (padrão
quantitativo).
3.4.1- Norma Técnica 01
TABELA 8 – Resultado das Análises Local
Local
São Paulo
Ar de Ambiente
≤750 (ufc/m³)
Ar Externo
≤750 (ufc/m³)
Relação I/E
(limite = 1,5)
Classificação do
ambiente
10º andar Lado D 3,0 48,0 0,06 Em boas condições
10º andar Lado A 7,0 48,0 0,15 Em boas condições
9º andar Lado A 3,0 48,0 0,06 Em boas condições
9º andar Lado D ≤1,0 48,0 ≤1,00 Em boas condições
8º andar Lado D 9,0 48,0 0,19 Em boas condições
8º andar Lado A 17,0 48,0 0,35 Em boas condições
7º andar Lado D 3,0 48,0 0,06 Em boas condições
5º andar Lado D 11,0 48,00 0,23 Em boas condições
5º andar Lado A 23,0 48,00 0,48 Em boas condições
4º andar Lado A 5,0 48,00 0,10 Em boas condições
4º andar Lado D 8,0 48,00 0,17 Em boas condições
3º andar Lado D 4,0 48,00 0,08 Em boas condições
3º andar Lado A 3,0 48,00 0,06 Em boas condições
2º andar Lado A 4,0 48,00 0,08 Em boas condições
2º andar Lado D 3,0 48,00 0,06 Em boas condições
1º andar Lado D 3,0 48,00 0,06 Em boas condições
1º andar Lado A 10,0 48,00 0,21 Em boas condições
Restaurante
Bandejão
9,0 48,00 0,19 Em boas condições
Lanchonete 15,0 48,00 0,31 Em boas condições
Local
São Paulo
Ar de Ambiente
(ufc/m³)
Ar Externo
(ufc/m³)
Relação I/E
(limite = 1,5)
Classificação do
ambiente
Restaurante Social 2,0 48,00 0,04 Em boas condições
Mezanino Lado D 28,0 48,00 0,58 Em boas condições
6º andar Lado A 4,0 48,00 0,08 Em boas condições
6º andar Lado D 5,0 48,00 0,10 Em boas condições
7º andar Lado A 9,0 48,00 0,19 Em boas condições
P. Anexo 1º andar 9,0 48,00 0,19 Em boas condições
Fonte: Montada em função de Análises de Resultado
Observa-se, portanto, que os ambientes analisados não apresentaram uma
tendência em ter seus números de microorganismos aumentados pelos sistemas de
climatização. Ainda, o nível de partículas observado nos ambientes interiores não tende a
comprometer os usuários do ponto de vista de saúde, conforto e bem estar.
3.4.2 Normas Técnicas 02, 03 e 04
Os seguintes resultados foram obtidos na avaliação da Concentração de Dióxido
de Carbono, de Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar e a Concentração de
Aerodispersóides nos Ambientes Interiores:
TABELA 9 – Resultado das Análises Local
Local
São Paulo
Concentração
De Dióxido de Carbono
(ppm)
Aerodispersóides
Totais no ar
(µg/m³)
Temperatura
ºC (± 1%)
Umidade
(%)
(± 1%)
Velocidade
do Ar (m/s)
Faixas
Recomendáveis
Limite máximo
1000,00
Limite máximo
80,00
23º a 26ºC
verão
20º a 22ºC
inverno
40 a 65%
verão
35 a 65
inverno
<0,25 Situação Atual
10º andar lado D 586,3 26,7 25,1 55,9 0,03 Adequado
10º andar lado D 439,3 23,3 25,0 29,3 0,03 Verificar
Umidade
9º andar lado A 516,3 30,0 24,7 35,0 0,03 Adequado
9º andar lado D 521,7 23,3 24,3 35,7 0,02 Adequado
8º andar lado D 527,7 26,7 24,7 36,4 0,02 Adequado
8º andar lado A 411,0 23,3 24,7 32,6 0,02 Verificar
Umidade
7º andar lado D 644,3 26,7 24,4 36,3 0,03 Adequado
5º andar lado D 590,3 23,3 24,9 39,1 0,03 Adequado
5º andar lado A 584,7 26,7 25,8 35,1 0,02 Adequado
4º andar lado A 473,3 23,3 23,6 34,2 0,02 Adequado
4º andar lado D 597,3 26,7 24,4 39,2 0,03 Adequado
3º andar lado D 662,0 23,3 25,5 33,4 0,02 Verificar
Umidade
3º andar lado A 579,7 23,3 25,0 33,1 0,03 Verificar
Umidade
2º andarlado A 562,7 23,3 24,3 34,3 0,02 Adequado
2º andar lado D 614,0 23,3 25,7 31,2 0,03 Verificar
Umidade
1º andar lado D 547,7 26,7 24,5 34,6 0,03 Adequado
1º andar lado A 525,0 23,3 24,8 30,9 0,02 Verificar
Umidade
Restaurante 482,3 23,3 24,4 34,0 0,03 Adequado
Bandejão
Lanchonete 347,0 26,7 24,2 23,8 0,02 Verificar
Umidade
Restaurante Social 519,0 23,3
25,1 31,2 0,02 Verificar
Umidade
Mezanino Lado D 458,7 26,7 23,9 24,9 0,02 Verificar
Umidade
6º andar Lado A 567,7 23,3 23,7 35,1 0,02 Adequado
6º andar Lado D 419,0 26,7 21,0 38,8 0,02 Adequado
7º andar Lado A 562,3 23,3 23,1 38,2 0,02 Adequado
P. Anexo 1º andar 542,0 26,7 24,1 29,0 0,03 Verificar
Umidade
Fonte : Montada em função de Análises de Resultados
3.4.3 Análise Final
Os ambientes analisados estão com a qualidade ambiental interior em boas
condições quanto à bioaerodispersão.
Os parâmetros físico-químicos encontram-se dentro dos padrões da RN09, salvo
desvios da variável umidade.
3.4.4 Sugestões
Quanto aos desvios da variável umidade (seco), aguardar próximas análises para
a verificação se é um problema constante do sistema ou uma característica climática no
ato da coleta.
Deve haver uma continuação do “Programa de Controle” periódico, objetivando
o acompanhamento das intervenções e determinando uma curva comportamental do
sistema.
Estes procedimentos garantirão a qualidade de ar nos interiores, de forma
preventiva e corretiva.
3.4.5 Dados Técnicos da Aplicação
• Resolução nº 09 de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA
• Equipamentos de amostragem
• Extech 3 in 1 Testo 605 ou 405 Testo 605
• Monitor de Partículas
• Hazdust Testo 535
• Validade da Calibração dos Equipamentos/ Número do Certificado
• 10.07.2006-3766/06 10.07.2006-003765/06 10.07.2006-003765/06
30.08.2006 27.06.2006-3729/05.
4 CONCLUSÃO
A apresentação deste trabalho teve por finalidade mostrar através de
levantamento práticos e pesquisas, a maneira de se fazer o controle da
concentração do dióxido de carbono nos ambientes.
Para as novas instalações, um projeto de ar condicionado é concebido já
se levando em consideração o controle da concentração do CO2 com a
presença de sensores ambientes e dispositivos técnicos junto aos
equipamentos da instalação.
Para as instalações convencionais já existentes, o controle da
concentração de CO2 pode ser feito de forma a atender as normas,
adequando-se as entradas de ar externo de renovação, uma vez que são de
vazão de ar constantes para o ambiente.
O cálculo de vazão de ar de renovação é feito para níveis máximos de
ocupação ambientes, onde os espaços são todos ocupados por pessoas com
seus tipos de atividades.
O relatório de ensaio realizado para uma instalação convencional
demonstra que é possível controlar a concentração do dióxido de carbono em
ambientes interiores, bem como, a umidade relativa, velocidade do ar e
também os aerodispersóides presentes no ar.
Os gráficos das coletas realizadas mostram todos os parâmetros da
pesquisa microbiológica do ar em níveis aceitáveis e em concordância com a
portaria e norma que regulamentam a qualidade do ar interior.
4.1 – Sugestão Para Trabalhos Futuros Novos trabalhos podem ser elaborados, fazendo-se um comparativo de
consumo de energia entre o Sistema de Ar Condicionado Tradicional – Ar
Externo e um Sistema projetado com VAV – Volume de Ar Variável e DCV,
com controle de CO2 verificando-se o Consumo de Energia para os dois
Sistemas, bem como, mensurar em porcentagem a diferença entre os
sistemas, com critérios, parâmetros abordados e comentários.
REFERÊNCIAS
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ANSI / ASHRAE 55 – 1992 – Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy. ANSI/ASHARAE 62 – 2001 – Ventilation for Acceptable Indoor Air Quality. ASHRAE – (Norma 62° - 1989 e Adendo 62° - 1990) ASHRAE, ANSI-ASHRAE Standard 62-1989, Ventilation of Acceptable Indoor Air
Quality, American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers,
1989.
AKIO, R. Komatsu – Automação da Instalação de Sistema de Condicionamento do Ar com Controle de Concentração de CO2 – Taubaté / SP - 2005
DIGIACOMO, Stephen M.,“DCV: History, Theory, Myths”: Engineered Systems,
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HONEYWELL-Carbon Dioxide (CO2) HVAC Basic 63 – 7049 Honeywell Inc. 1998 7 – 98 8p.
HOFFMANN, Wili Coloza – “O Comissionamento, Definição e Influência na
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KANSTAD, Techn S. O – Demand Controlled Ventilation by Means of CO2 sensors
LAWRENCE, T.M and J.E BRAUN 2003 “Ventilation effectiveness and indoor air
quality at modular schoolrooms”
M.Schell, S. Turner, and R.O. Shim. ”Application of CO2-based demand-controlled
ventiation using ASHRAE Standard 62: Optimizing energy use and ventilation”.
ASHRAE Transactions, 1998. (Trane Engineers Newsletter volume 34-5)
MACINTYRE, J., Archibald, 1988. Ventilação Industrial e Controle da Poluição. Ed. Guanabara, 26 p MURPHY, John, application gineer, and Brenda Bradley, information designer, both of
Trane. (Trane Engineers Newsletter volume 34-5, ADM-APN017-EN-November 2005)
MARIANI, Antonio L. Campos – Prof. Escola Politécnica USP, Assessor Técnico da
Smacna
PERSILY, A, MUSSER, A, EMMERICH, S., TAYLOR, M., 2003; Simulations of Indor Air Quality and Ventilation Impacts of Demand Controlled Ventilation in Commercial and Institutional Buildings; National Institute os Standards and Technology, Gaithersburg, MD./ Departament of Architectural. PORTARIA 3523 / 98 – Ministério da Saúde. RESOLUÇÃO N° 9 DE 16/01/2003 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RIENZO, Cristiane Di – Climatização e níveis de CO2 – Climatização – Junho 2003
SCHELL, M. Membro da ASHRAE & SMITH, D., published in ASHRAE Journal, November de 2002, Assessing CO2 Control In Retrofits.
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TORREIRA, Raul Peragallo – Elementos Básicos de Ar Condicionado - 1983
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APÊNDICE – A : LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS, ANÁLISE FISICO-QUIMICO
AR INTERNO E EXTERNO, TEMPERATURA, UMIDADE E VELOCIDADE DO
AR
A1-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 10º andar Lado D / Em 03.05.2006 ; 13:16 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 3,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,06 < 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide //CO2
0,03(m/s) 25,1(ºC) 55,9( %) 26,7 (µg/m³)
586,3(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – Nº 09, 16 Janeiro de 2003 ANVISA)
0,05 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
A microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados
pela Resolução 09.
Os agentes físico-químicos estão dentro dos padrões de aceitação da R
09.
A2-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta: 10º andar Lado A / Em 03.05.2006; 13:25 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 7,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,15 <1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Val. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,03(m/s) 25,0 (ºC) 29,3% 23,3(µg/m³)
439,3(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – Nº 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A3-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta: 9º andar Lado A / 03.05.2006, 13:33 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 3,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,06< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.022007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,03(m/s) 24,7 (ºC) 35,0 % 30,0(µg/m³) 516,3 (ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – Nº 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A4-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta: 9º andar Lado D / Em 03.05.2006, 13:40 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 1 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 1< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21/02/07 - Número de Certificado: 011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 24,3 (ºC) 35,7 % 23,3 (µg/m³)
521,7(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – Nº 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbióta fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A5-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 8º andar Lado D / Em 03.05.2006, 13:48hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 9,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,19 <1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Validade da Calibração dos Equipamentos: 21.02.2007 - Número de
Certificado: 011/2006
-I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 24,3(ºC) 36,7% 26,7(µg/m³) 572,7 (ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – Nº 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A6-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 8º andar Lado A / Em 03.05.2006, 13:55 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 17,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,35 <1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Validade da Calibração dos Equipamentos: 21.02.2007 - Número de
Certificado: 011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02m/s) 24,3 (ºC) 32,6 % 23,3(µg/m³) 411,0 (ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – Nº 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A7-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 7º andar Lado D / Em 03.05.2006, 14:04 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 3,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,06< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
-I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,03(m/s) 24,3 (ºC) 36,3% 26,7(µg/m³) 644,3 (ppm)
D - Pesquisa Físico-Química De Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – Nº 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A8-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 5º andar Lado D / Em 03.05.2006, 14:13 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 11,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,23< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.07 - Número de Certificado: 011/2006
-I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 24,9 (ºC) 39,1% 23,3(µg/m³)
590,3(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – Nº 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A9-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 5º andar Lado A / Em 03.05.2006, 14:21 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 23,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,48 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 25,8 (ºC) 35,1% 26,7(µg/m³)
584,7(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de N Aceitação (RE – º 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A10-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 4º andar Lado A / Em 03.05.2006, 14:27 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 5,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,10< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21/02/07 - Número de Certificado: 011/2006
-I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 23,6(ºC) 34,2% 23,3 (µg/m³) 473,3 (ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – º 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A11-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 4º andar Lado D / Em 03.05.2006, 14:36 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 8,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,17 < 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21/02/07 - Número de Certificado: 011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,03(m/s) 24,4(ºC) 39,2% 26,7(µg/m³)
597,3(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A12-Localização dos Pontos Analisados
Local : São Paulo
Ponto de Coleta : 3º andar Lado D / Em 03.05.2006, 14:44 hs.
A - Pesquisa Microbiológica De Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 4,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,08< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 25,5(ºC) 33,4% 23,3(µg/m³)
662,0(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³
1000ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A13-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: 3º andar Lado D / Em 03.05.2006, 14:50 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 3,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,06< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração dos Equipamentos: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,03(m/s) 25,0(ºC) 33,1% 23,3(µg/m³)
579,7(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A14-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: 2º andar Lado A / Em 3.05.2006, 14 h 57 m.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 4,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,08< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 24,3(ºC) 34,3% 23,3(µg/m³)
562,7(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A15-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: 2º andar Lado D / Em 03.05.2006, 15:05 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 3,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,06< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 25,7 (ºC) 31,2% 23,3(µg/m³)
614(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A16-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: 1º andar Lado D / Em 3.05.2006, 15 h 12 m
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 3,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,06 <1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,03(m/s) 24,5(ºC) 34,6% 26,7 (µg/m³) 547,7 (ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A17-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: 1º andar Lado A / Em 3.05.2006, 15:18 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 10,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,21< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 24,8(ºC) 30,9% 23,3(µg/m³)
525,0(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A18-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: Restaurante Bandejão / Em 03.05.2006, 15:27 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 9,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,19< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração dos Equipamentos: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 24,4 (ºC) 34,0 % 23,3(µg/m³) 482,3
(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A19-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: Lanchonete / Em 3.05.2006, 15:34 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 15,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,31< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 24,2 (ºC) 23,8% 26,7(µg/m³)
347,0(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A20-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: Restaurante Social / Em 03.05.2006, 15:42 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 2,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,04< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 25,1 (ºC) 31,2 % 23,3 (µg/m³)
519,0(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A21-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: Mezanino Lado D / Em 03.05.2006, 15:50 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 28,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,58< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 23,9(ºC) 24,9 % 26,7 (µg/m³) 458,7
(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A22-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: 6º Andar Lado A / Em 3.05.2006, 16:13 hs
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 4,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,08< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 23,7 (ºC) 35,1 % 23,3(µg/m³)
567,7(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química De Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A23-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: 6º andar Lado D / Em 3.05.2006, 16 h 20 m.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 3,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,06< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 21,0 (ºC) 38,8 % 26,7(µg/m³) 419,0
(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química De Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A24-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: 7º andar Lado A / 3.05.2006, 16 h 29 m.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 9,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,19 <1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,02(m/s) 23,1 (°C) 38,2 % 23,3 (ug/m3)
562,3(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
A25-Localização dos Pontos Analisados
Local: São Paulo
Ponto de Coleta: Prédio Anexo 1º andar / Em 3.05.2006, 16:44 hs.
A - Pesquisa Microbiológica de Ar
B - Material Ambiente
Pesquisa Fúngica Ar Interno (ufc/m³): 3,0 750ufc/m³
Pesquisa Fúngica Ar Externo (ufc/m³): 48,0 750ufc/m³
Relação I/E: 0,06< 1,5
Equipamento de Amostragem: MAS - 100, Merck Air Sampler, Merck Inc.
Valid. Calibração do Equipamento: 21.02.2007 - Número de Certificado:
011/2006
- I = Ar Ambiental Interior, E = Ar Ambiental Exterior.
C - Pesquisa Físico-Química de Ar Interno
Velocidade do Ar // Temperatura // Umidade Relativa // Aerodispersóide // CO2
0,03(m/s) 24,1 (ºC) 29,0 % 26,7 (µg/m³) 542,0
(ppm)
D - Pesquisa Físico-Química de Ar Externo
0,05 22,0 20,1 56,7 249,7
E - Padrões de Aceitação (RE – 09, 16 de Janeiro de 2003 ANVISA)
0,25 m/s 20 a 26ºC + 1º 35 a 65 % 80 µg/m³ 1000
ppm
F - Análise Final
Microbiota fúngica encontra-se dentro dos padrões recomendados pela
resolução 09.
Agentes físico-químicos dentro dos padrões de aceitação da R 09.
Autorizo cópia total ou parcial
desta obra, apenas para fins de
estudos e pesquisa, sendo
expressamente vedado qualquer
tipo de reprodução feita para fins
comerciais sem prévia autorização
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