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Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação Considerações sobre as Alterações Propostas Escola Federal de Engenharia de Itajubá CERNE - Centro de Estudos em Recursos Naturais e Energia Julho 2001

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CCoonnssiiddeerraaççõõeess ssoobbrree aass

AAlltteerraaççõõeess PPrrooppoossttaass

Escola Federal de Engenharia de Itajubá

CERNE - Centro de Estudos em Recursos Naturais e Energia

Julho 2001

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 1 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

ÍNDICE

INTRODUÇÃO............................................................................................................................................3

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS ALTERAÇÕES PROPOSTAS...............................................................4 Armazenagem, Manipulação, Transporte de Combustível Líquido ou Gasoso.......................................4

Armazenagem, Manipulação, Transporte de Combustível Nuclear .......................................................4

Armazenagem, Manipulação, Transporte de Combustível Sólido..........................................................5

Armazenagem, Manipulação, Transporte de Resíduo Nuclear..............................................................5

Balança para Veículos de Carga ........................................................................................................5

Barragem e Adutora ..........................................................................................................................6

Caldeira............................................................................................................................................6

Canal de Descarga ............................................................................................................................6

Chaminé ...........................................................................................................................................6

Condutor (Sistema de Transmissão) ...................................................................................................7

Conversor de Corrente ......................................................................................................................7

Edificação – Outras ...........................................................................................................................7

Estradas de Acesso...........................................................................................................................8

Estrutura (Poste, Torre) (Sistema de Transmissão)..............................................................................8

Estrutura da Tomada D’água..............................................................................................................8

Estrutura Suporte de Equipamento e de Barramento ...........................................................................8

Fibra Ótica ........................................................................................................................................9

Gerador de Vapor..............................................................................................................................9

Instalações de Recreação e Lazer ......................................................................................................10

Luminárias ........................................................................................................................................10

Precipitador de Resíduos ...................................................................................................................10

Protetor de Rede...............................................................................................................................10

Reator (ou Resistor) ..........................................................................................................................11

Reator Nuclear..................................................................................................................................11

Reservatório .....................................................................................................................................11

Sistema de Alimentação de Energia ...................................................................................................12

Sistema de Ar Comprimido.................................................................................................................12

Sistema de Controle Químico e Volumétrico........................................................................................12

Sistema de Dados Meteorológicos e Hidrológicos................................................................................12

Sistema de Exaustão, Ventilação e Ar Condicionado ...........................................................................13

Sistema de Lubrificação, de Óleo de Regulação e Óleo Isolante ..........................................................13

Sistema de Proteção Contra Incêndio.................................................................................................13

Sistema de Radiocomunicação ..........................................................................................................14

Sistema de Refrigeração de Emergência do Núcleo do Reator .............................................................14

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 2 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

Sistema de Resfriamento de Equipamentos........................................................................................ 14

Subestação SF6 ................................................................................................................................ 15

Transformador de Força .................................................................................................................... 15

Urbanização e Benfeitorias ................................................................................................................ 15

ANEXO I.....................................................................................................................................................16

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 3 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

INTRODUÇÃO

O trabalho “Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa

de Depreciação” apresentado anteriormente

visava o estudo dos diversos sistemas,

equipamentos e componentes do sistema elétrico,

quanto ao problema de estimar uma vida útil

econômica, e portanto uma taxa de depreciação

para os mesmos.

Para o desenvolvimento do trabalho citado acima

foram levados em consideração diversos fatores

que influenciam na vida útil econômica de um

equipamento, por exemplo:

• Características de operação: princípio de

funcionamento, condições de operação,

condições do ambiente onde este

equipamento está instalado, entre outras;

• Tipos e freqüência de falhas;

• Obsolescência tecnológica, advinda do

desenvolvimento de novos materiais e

novas tecnologias;

• Tipo e freqüência de manutenção;

• Dados de fabricantes;

• Legislações e normas pertinentes.

O presente trabalho visa colaborar com as

constatações feitas pelo Sr. Miguel das Chagas

Brito Sobrinho, da ANEEL, em nota técnica da

mesma (Anexo I).

Conforme apresenta-se a seguir, todos os itens

que tiveram uma alteração na vida útil econômica

maior que 15%, foram analisados novamente à luz

dos comentários efetuados.

Todos os especialistas envolvidos no

desenvolvimento do primeiro estudo elaboraram

pequenas notas técnicas com explicações

adicionais sobre a vida útil econômica sugerida.

Diversos fabricantes e empresas do setor foram

consultadas por esses especialistas, resultando

nas referidas análises. Dessa forma, espera-se

colaborar com a análise do estudo efetuado e

reforçar o esforço da equipe técnica responsável

em colher dados e informações pertinentes e

adequadas aos propósitos solicitados.

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS ALTERAÇÕES PROPOSTAS

ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO,

TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO

OU GASOSO

A evolução tecnológica dos materiais empregados

associados ao aspecto de manutenção preditiva

aplicadas aos dutos, além dos rápidos avanços da

informática, deram um grande impulso nos

sistemas de controle e de aquisição de dados nos

oleodutos e gasodutos construídos (Supervisory

Control and Data Aquisition), permitindo um

acompanhamento e supervisão das operações em

tempo real.

Nos projetos dos dutos mais modernos já são

utilizados, ainda com o uso da informática, outros

equipamentos e sistemas avançados, permitindo

levantamentos e mapeamentos com a ajuda de

satélites, como o GPS (Global Positioning System)

e o GIS (Geographic Information System).

Essas tecnologias ainda são recentes, mas com

certeza proporcionarão grande eficiência e

eficácia nos processos de manutenção e

consequentemente um aumento sensível da vida

útil do sistema.

A primeira Planta de Gasolina Natural (PGN) do

Brasil com a Unidade de Absorção em Catu e a

Unidade de Fracionamento em Mataripe

inauguradas na década de 60 encontram-se

atualmente em perfeito estado e em plena

operação. A primeira linha de oleoduto com 10” de

diâmetro entre Santos e São Paulo foi inaugurada

em 20/10/1951 e tem sido usada como referencia

até os dias de hoje.

Em função do exposto acima sugerimos uma vida

útil de 35 anos.

ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO,

TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL

NUCLEAR

A proposta anterior foi de 30 anos enquanto a

nova foi de 20 anos para o Sistema de

Manipulação e de 30 anos para o Sistema de

Armazenamento. Justifica-se os valores usados

considerando-se que o Sistema de Manipulação

no caso específico da usina de Angra I é muito

ruim, o que pode ser comprovado pelas

constantes manutenções ocorridas em todas as

paradas para recarga de elementos combustíveis.

Deve-se considerar ainda que por diversas vezes

a recarga de combustível foi paralisada em virtude

dos problemas ocorridos nos sistemas

relacionados com a manipulação de combustíveis.

Pela experiência de Angra I não se tem mais do

que 20 anos de vida útil para o sistema de

manuseio.

Para o sistema de Armazenagem, a rigor dever-

se-ia fazer a mesma análise dos itens Sistema de

Controle Químico e Volumétrico e Sistema de

Refrigeração de Emergência do Núcleo do Reator

que possuem uma vida útil econômica estimada

em 40 anos. Foi considerado 30 anos pelo motivo

que no caso específico de Angra I não se tem

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 5 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

uma bomba redundante no resfriamento da

piscina o que fatalmente levará a vida útil da única

bomba existente a ser menor se comparada com

os demais sistemas de segurança que tem

sempre duas bombas no mínimo.

Agora com Angra II em operação, deve-se

considerar que principalmente para o sistema de

manuseio, que é totalmente diferente de Angra I

com uma concepção muito mais avançada, uma

vida útil muito maior. Da mesma maneira o

sistema de resfriamento das piscinas de

armazenagem tem uma filosofia de segurança

muito melhor e para essa usina especificamente

pode-se considerar que estes sistemas terão uma

vida útil de no mínimo os 40 anos de vida útil da

usina.

ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO,

TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL SÓLIDO

Em função da literatura e principalmente dos

dados coletados em pesquisa realizada frente aos

fabricantes e empresas usuárias de equipamentos

de transporte de combustíveis sólidos, observou-

se que empresas que implementaram um

programa de manutenção com base nas

recomendações sugeridas pelos fabricantes

proporcionam aos referidos equipamentos uma

vida útil bem acima da média (20 anos).

Atualmente há muitos casos de equipamentos

dessa natureza em plena atividade que superaram

os 30 anos, e ainda se encontram em perfeitas

condições.

Relacionando os fatores durabilidade em função

da robustez e da obsolescência tecnológica

relativamente baixa dos equipamentos em

questão, sugerimos uma estimativa de vida útil

econômica em média de 25 anos.

ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO,

TRANSPORTE DE RESÍDUO NUCLEAR

Os equipamentos destinados a armazenagem

(confinamento) e manipulação de resíduos

nucleares são dimensionados para lograrem

durabilidade infinitamente superior ao tempo de

comissionamento/descomissionamento das usinas

nucleares (40 anos).

Relacionando os fatores durabilidade em função

da robustez e da obsolescência tecnológica

inexistente em função da aplicação em questão,

sugerimos uma estimativa de vida útil equivalente

ao das usinas, 40 anos.

BALANÇA PARA VEÍCULOS DE CARGA

Uma das formas de avaliação da vida útil de um

equipamento é através do histórico. Como no

Brasil não há este tipo de informação a vida útil de

balanças rodoferroviárias foi baseada na

experiência do próprio especialista, pois o mesmo

trabalhou na área de manutenção de uma

indústria química que tinha balança rodoviária. É

difícil precisar a vida útil de um equipamento, pois

fatores como condições operacionais e de

manutenção afetam substancialmente a sua vida

útil. Portanto, acredita-se que se houver a

necessidade de uma justificativa técnica que seja

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 6 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

mais recomendável a manutenção da vida útil já

utilizada pela ANEEL estimada em 22 anos.

BARRAGEM E ADUTORA

O incremento na vida útil de qualquer órgão e

estrutura civil pertencente às instalações

industriais de geração se deve ao

aperfeiçoamento dos seus atuais materiais de

construção, como também a descoberta de outros

materiais alternativos, com melhoria substancial

do seu controle de fabricação, desenvolvimento

de uma melhor técnica de aplicação, projetos mais

otimizados, utilizando, cada vez mais, recursos

computacionais, possibilitando com isso,

construções mais rápidas e enxutas, tendo por

meta a busca de um melhor desempenho,

segurança e durabilidade do empreendimento,

inclusive com preocupações de menor impacto

ambiental e social.

CALDEIRA

Segundo a Norma Regulamentadora NR 13 -

Caldeiras e Vasos de Pressão, ao completar 25

(vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeção

subseqüente, as caldeiras devem ser submetidas

à rigorosa avaliação de integridade para

determinar a sua vida remanescente e novos

prazos máximos para inspeção, caso ainda

estejam em condições de uso (item 13.5.6).

Esta norma foi elaborada por diversos

profissionais competentes e com experiência

comprovada na área de caldeiras. Desta forma,

entende-se que o prazo de 25 anos apresentado

pela norma é o valor mais indicado para estimar a

vida útil média da caldeira.

CANAL DE DESCARGA

O incremento na vida útil de qualquer órgão e

estrutura civil pertencente às instalações

industriais de geração se deve ao

aperfeiçoamento dos seus atuais materiais de

construção, como também a descoberta de outros

materiais alternativos, com melhoria substancial

do seu controle de fabricação, desenvolvimento

de uma melhor técnica de aplicação, projetos mais

otimizados, utilizando, cada vez mais, recursos

computacionais, possibilitando com isso,

construções mais rápidas e enxutas, tendo por

meta a busca de um melhor desempenho,

segurança e durabilidade do empreendimento,

inclusive com preocupações de menor impacto

ambiental e social.

CHAMINÉ

Uma das formas de avaliação da vida útil de um

equipamento é através do histórico. Como no

Brasil não há este tipo de informação a vida útil de

chaminés foi baseada na experiência do próprio

especialista, pois o mesmo trabalhou na área de

manutenção de um indústria química que tinha

chaminé de caldeira a óleo. Ressaltando que caso

a central opere com gás natural a vida útil da

chaminé se eleva consideravelmente e se a

mesma tiver revestimento mais ainda.

Portanto, é difícil precisar a vida útil de um

equipamento, pois fatores como condições

operacionais e de manutenção afetam

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 7 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

substancialmente a sua vida útil. Portanto,

acredito que se houver a necessidade de uma

justificativa técnica que seja mais recomendável a

manutenção da vida útil já utilizada pela ANEEL

estimada em 25 anos.

CONDUTOR (SISTEMA DE TRANSMISSÃO)

A vida útil de condutores dos sistemas de

transmissão é influenciada pela temperatura

ambiente de operação. Atualmente o verão, em

alguns estados brasileiros está alcançando

valores acima da média. Somando-se a este fato,

tem-se que o sistema elétrico está operando com

sua capacidade acima da nominal dos

equipamentos. Portanto, a vida útil econômica do

condutor é reduzida para cerca de 30 anos.

Caso não sejam levados em consideração os

fatos apresentados acima, pode-se adotar uma

vida útil econômica para os condutores de

transmissão na faixa de 40 anos. Neste caso

deve-se realizar um serviço de manutenção

preventiva com excelência.

CONVERSOR DE CORRENTE

Primeiramente, é importante ressaltar que,

durante o trabalho de pesquisa acerca do

equipamento em questão, constatou-se uma certa

desinformação do mercado em relação à

nomenclatura conversor de corrente. Existia uma

certa confusão com outros equipamentos tais

como TC e conversor de freqüência. Contatando

fabricantes, confirmou-se que um conversor de

corrente é um equipamento eletrônico destinado a

realizar condicionamento do sinal de corrente com

o propósito de monitoração, regulação e controle

da corrente.

Sendo assim, acredita-se que a ligação do nome

conversor de corrente a outros equipamentos

(como os citados anteriormente) tenha levado a

estimativas anteriores incorretas de vida útil.

A vida útil de 10 anos, estimada neste estudo, se

deve principalmente as características elétricas do

equipamento, destacando a presença de

dispositivos semicondutores que apresentam

como fator determinante da vida útil o tempo

médio entre falhas. Deve-se ressaltar ainda, a

impossibilidade de acesso a esses componentes

devido a aspectos construtivos e,

conseqüentemente, a impossibilidade de

manutenção.

EDIFICAÇÃO – OUTRAS

O incremento na vida útil de qualquer órgão e

estrutura civil pertencente às instalações

industriais de geração se deve ao

aperfeiçoamento dos seus atuais materiais de

construção, como também a descoberta de outros

materiais alternativos, com melhoria substancial

do seu controle de fabricação, desenvolvimento

de uma melhor técnica de aplicação, projetos mais

otimizados, utilizando, cada vez mais, recursos

computacionais, possibilitando com isso,

construções mais rápidas e enxutas, tendo por

meta a busca de um melhor desempenho,

segurança e durabilidade do empreendimento,

inclusive com preocupações de menor impacto

ambiental e social.

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 8 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

ESTRADAS DE ACESSO

Apesar de se ter dados dos EUA que apontam

uma vida útil média de 25 anos para pavimentos

de concreto. E ainda, uma recomendação da

ABCP para que seja considerada uma vida útil de

20 anos para pavimentos. Deve-se levar em

consideração que a vida útil de uma estrada está

intimamente ligada a fatores e características

técnicas de projeto, manutenção, uso, condições

do solo, entre outras, que são bastante

questionáveis, logo achou-se mais prudente

considerar o exposto no Código Civil Brasileiro

que limita a vida útil em 5 anos.

ESTRUTURA (POSTE, TORRE) (SISTEMA

DE TRANSMISSÃO)

Atualmente as linhas de transmissão tem

empregado principalmente o material aço em sua

constituição, e que tem apresentado diversos

avanços tecnológicos.

Na área de processo de fabricação, a indústria do

aço tem se aperfeiçoado e conseguido assim um

produto com maior qualidade.

Na área de projeto mecânico, a utilização da

informática tem viabilizado analises mais

apuradas dos esforços envolvidos nas estruturas.

Novos métodos e novos resultados aparecem

freqüentemente na literatura.

Na área de manutenção preditiva vale citar os

resultados mais precisos obtidos nos métodos de

medição devido à corrosão.

No entanto, pode-se considerar a vida útil do

referido equipamento como 40 anos ou 50 anos

sem perda de generalidade, pois o fator principal

envolvido nessa consideração é relativo às

condições de agressividade atmosférica e do solo.

ESTRUTURA DA TOMADA D’ÁGUA

O incremento na vida útil de qualquer órgão e

estrutura civil pertencente às instalações

industriais de geração se deve ao

aperfeiçoamento dos seus atuais materiais de

construção, como também a descoberta de outros

materiais alternativos, com melhoria substancial

do seu controle de fabricação, desenvolvimento

de uma melhor técnica de aplicação, projetos mais

otimizados, utilizando, cada vez mais, recursos

computacionais, possibilitando com isso,

construções mais rápidas e enxutas, tendo por

meta a busca de um melhor desempenho,

segurança e durabilidade do empreendimento,

inclusive com preocupações de menor impacto

ambiental e social.

ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO

E DE BARRAMENTO

Este tipo de estrutura emprega principalmente

dois tipos de materiais: aço e concreto. Ambos os

materiais têm apresentado diversos avanços

tecnológicos.

Na área de processo de fabricação, a indústria do

aço e concreto armado tem se aperfeiçoado e

conseguido assim um produto com maior

qualidade.

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 9 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

Na área de projeto mecânico, a utilização da

informática tem viabilizado analises mais

apuradas dos esforços envolvidos nas estruturas.

Novos métodos e novos resultados aparecem

freqüentemente na literatura.

Na área de manutenção preditiva vale citar os

resultados mais precisos obtidos nos métodos de

medição devido à corrosão.

No entanto, pode-se considerar a vida útil do

referido equipamento como 40 anos ou 50 anos

sem perda de generalidade, pois o fator principal

envolvido nessa consideração é relativo às

condições de agressividade atmosférica e do solo.

FIBRA ÓPTICA

A fibra óptica apresentou grande desenvolvimento

tecnológico nos anos 90, mas ainda tem-se na

literatura técnica muitas pesquisas na área de

materiais e processos de fabricação, o que mostra

o interesse da comunidade científica em

aperfeiçoar e melhorar este equipamento.

Na pesquisa de dados de fabricantes observou-se

que todos estão hoje apresentando fibras ópticas

mais elaboradas, com menor dispersão e

atenuação, das que existiam no mercado na

década de 90.

Outra área que tem apresentado um avanço

tecnológico significativos é a de equipamentos de

comunicação utilizados nas redes de fibras

ópticas, vê-se cada vez mais equipamentos mais

potentes na sua capacidade de transmissão e

com índices de durabilidade maiores.

Juntamente com isso, novos

métodos/equipamentos de manutenção preventiva

colaboram para prolongar a vida útil dessas redes

o que justifica a alteração de sua vida útil de 22

anos para 30 anos.

GERADOR DE VAPOR

De maneira geral, a vida útil de um gerador de

vapor varia de 8 a 10 anos a 100% de potência

integrada, isto corresponde a 70080 e 87600

horas de operação ininterrupta.

Embora se tenha notícia de unidades que

chegaram a operar 15 anos sem falha, o mais

comum é a faixa de 8 a 10 anos.

Entretanto, como as usinas nucleares não operam

de forma perfeitamente integrada, a vida útil

econômica dos geradores de vapor é

substancialmente maior, principalmente

considerando as atividades de manutenção

executadas neste período de não operação. Para

usinas que utilizam água doce de rios ou lagos, a

vida útil dos geradores de vapor chega a alcançar

30 anos. Entretanto, para usinas que operam

utilizando a água do mar, a vida útil dos geradores

de vapor é da ordem de 20 anos.

Como exemplo temos a usina de Angra 1, onde o

gerador de vapor começou a operar a 1985 e será

substituído em 2005. Por este motivo sugeriu-se

uma vida útil média para os geradores de vapor

de 25 anos.

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 10 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

INSTALAÇÕES DE RECREAÇÃO E LAZER

O incremento na vida útil de qualquer órgão e

estrutura civil pertencente às instalações

industriais de geração se deve ao

aperfeiçoamento dos seus atuais materiais de

construção, como também a descoberta de outros

materiais alternativos, com melhoria substancial

do seu controle de fabricação, desenvolvimento

de uma melhor técnica de aplicação, projetos mais

otimizados, utilizando, cada vez mais, recursos

computacionais, possibilitando com isso,

construções mais rápidas e enxutas, tendo por

meta a busca de um melhor desempenho,

segurança e durabilidade do empreendimento,

inclusive com preocupações de menor impacto

ambiental e social.

LUMINÁRIAS

A vida útil das luminárias é afetada pelas

condições de utilização, principalmente com o tipo

de ambiente da instalação, e também com o tipo

de material utilizado na fabricação luminárias.

Com o desenvolvimento tecnológico das

lâmpadas e luminárias os sistemas de iluminação

estão sendo utilizados de maneira mais

adequada. Com isso a vida útil das luminárias

pode ser aumentada de 13 para 15 anos.

Na adoção deste valor deve-se levar em

consideração que o sistema de iluminação deverá

possuir uma manutenção preventiva periódica de

acordo com as recomendações dos fabricantes.

PRECIPITADOR DE RESÍDUOS

A durabilidade dos precipitadores de resíduos está

diretamente relacionada às condições de

operação dos mesmos, em função das

características tanto do gás quanto dos

particulados.

Dentre as características do gás, incluem-se a

temperatura, a pressão e a composição. A

temperatura de operação em função da

composição dos gases são os principais agentes

agressor desse tipo de equipamento. Em altas

faixas de temperatura há formação de compostos

altamente corrosivos, o que compromete

sensivelmente a durabilidade do equipamento.

Em pesquisa realizada frente aos fabricantes e

empresas usuárias desses equipamentos, pode-

se observar que sistemas com um controle de

temperatura inadequado tem vida útil média da

ordem de 15 anos.

Aplicando-se um bom sistema de monitoramento

dos níveis de temperatura, proporciona-se ao

equipamento uma durabilidade sensivelmente

maior, em média 20 anos.

PROTETOR DE REDES

A vida útil estimada de 20 anos para o protetor de

redes levou em consideração principalmente as

características de operação destes equipamentos.

Como atualmente as redes de distribuição

encontram-se cada vez mais sobrecarregadas, a

atuação deste tipo de equipamento se torna muito

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 11 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

mais freqüente. Além disso, o próprio aumento

dos problemas nas redes de distribuição em

função de cargas harmônicas e desbalanceadas,

acaba exigindo muito mais dos protetores de rede.

Dessa forma, a vida útil anteriormente estimada

em 25 anos, fica reduzida a 20 anos.

REATOR (OU RESISTOR)

A vida útil dos reatores com núcleo de ar está

ligada com as características de isolamento do

material, realizado através de uma pintura

especial, que sofre uma degradação natural com o

tempo e também com a incidência dos raios

solares. Com isso a vida útil é recomendada,

segundo os fabricantes de reatores é de cerca de

20 anos.

As análises efetuadas anteriormente do valor da

vida útil do equipamento basearam-se nestes

reatores, que seriam o de menor vida útil. Caso

não seja levado em consideração um valor médio

de todos os tipos de reatores, pode-se adotar uma

vida útil para os reatores na faixa de 35 anos.

REATOR NUCLEAR

Este sistema foge um pouco da regra quando

comparado com os demais, pois pode-se

considerá-lo como um equipamento isolado, em

função do seu tamanho, modo de trabalho e

regime de operação. Obviamente que não se

considera o Elemento Combustível como parte

deste equipamento e sim o vaso do reator e seus

internos somente.

O fabricante diz que é de 40 anos a vida útil do

reator nuclear (vaso do reator), sendo este

inclusive um dos equipamentos, junto com a

turbina, que definem a vida útil da usina. Embora

hoje já existam vários estudos para aumentar a

vida útil das usinas nucleares para 60 anos. Logo,

o dado de 40 anos é do fabricante do vaso do

reator da usina Angra I - Westinghouse. Este valor

é o utilizado em todas as usinas do mundo e até o

momento, que se conheça, não se tem nenhuma

usina que tenha sido fechada antes dos 40 anos

por problemas de vida útil do reator nuclear.

É importante mencionar que a vida útil econômica

de 40 anos do vaso do reator é em operação a

100%.

RESERVATÓRIO

O incremento na vida útil de qualquer órgão e

estrutura civil pertencente às instalações

industriais de geração se deve ao

aperfeiçoamento dos seus atuais materiais de

construção, como também a descoberta de outros

materiais alternativos, com melhoria substancial

do seu controle de fabricação, desenvolvimento

de uma melhor técnica de aplicação, projetos mais

otimizados, utilizando, cada vez mais, recursos

computacionais, possibilitando com isso,

construções mais rápidas e enxutas, tendo por

meta a busca de um melhor desempenho,

segurança e durabilidade do empreendimento,

inclusive com preocupações de menor impacto

ambiental e social.

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 12 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA

A proposta anterior foi de 17 anos enquanto a

nova foi de 20 anos. Por tratar-se de um sistema

que tem vários tipos de equipamentos como

transformadores, barramentos, disjuntores,

carregadores de bateria e inversores é bastante

difícil afirmar que são 17 anos.

A usina de Angra I já está operando há 20 anos e

nunca foi trocado um disjuntor, um barramento ou

um transformador. O problema que ocorreu em

um transformador de grande potência foi

operacional e não relativo à vida útil do mesmo.

Os inversores, estes sim foram prematuramente

trocados todos por uma sucessão de problemas

apresentados, ou seja, a vida útil demonstrou ser

menor do que 15 anos. Os carregadores de

baterias somente agora foram trocados, ou seja,

com 20 anos. Pode-se concluir então que tanto 17

anos como 20 anos são valores aceitos dentro

das experiências vividas.

SISTEMA DE AR COMPRIMIDO

A vida útil destes sistemas, assim como a da

maioria dos equipamentos industriais, varia em

função dos procedimentos de manutenção

adotados.

De maneira geral, os procedimentos utilizados no

processo de manutenção dos sistemas de ar

comprimido permitem uma operação segura e

pouco sujeita a falhas. Deve-se ainda levar em

conta os avanços que ocorreram na área de

manutenção com a utilização de novos

procedimentos e equipamentos.

Considerando estas colocações e que os sistemas

de ar comprimido serão corretamente operados e

que serão executados os procedimentos de

manutenção de forma adequada, sugere-se a

alteração da vida útil econômica de 17 para 20

anos para estes sistemas.

SISTEMA DE CONTROLE QUÍMICO E

VOLUMÉTRICO

A proposta anterior foi de 30 anos enquanto a

nova foi de 40 anos. Este sistema é todo em aço

inoxidável. Além dos elementos que são trocados

periodicamente como desmineralizadores e filtros,

as válvulas e bombas destes sistemas são de

classe nuclear e, portanto tem uma vida útil

mínima de 40 anos conforme definidas pelo

fabricante do sistema primário da usina,

Westinghouse.

Considerando que não é esperado que ao longo

da vida útil da usina, que é de 40 anos, tenha que

ser trocados sistemas relacionados com o sistema

primário da usina pode-se eleger, a menos que a

experiência mostre o contrário, que estes

sistemas tenham uma vida útil econômica de 40

anos.

SISTEMA DE DADOS METEOROLÓGICOS

E HIDROLÓGICOS

O estudo realizado conclui que o tempo médio de

vida dos equipamentos hidrometeorológicos deve

ser de 10 anos.

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 13 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

Justifica-se este tempo considerando-se a

tendência atual de que as novas estações

hidrometeorológicas sejam automáticas e que as

antigas tenham seus equipamentos manuais

substituídos por instrumentos automáticos,

eletrônicos ou mecânicos.

Muitos desses instrumentos automáticos possuem

peças móveis, que sofrem maior desgaste e os

que possuem componentes eletrônicos, além de

serem mais suscetíveis ao desgaste pela

exposição ao tempo, são tecnologias cujos

desenvolvimentos são acelerados, tornando-se

obsoletos em curto espaço de tempo.

SISTEMA DE EXAUSTÃO, VENTILAÇÃO E

AR CONDICIONADO

Através de contatos efetuados por telefone e via

e-mail com empresas atuantes na área,

constatou-se que a manutenção preditiva é

praticamente inexistente e que os fabricantes

recomendam em média 12 anos como o tempo de

vida útil de seus equipamentos em condições

normais de operação, seguindo-se as orientações

de manutenções preventivas, constantes nos

manuais dos proprietários.

Como estatisticamente, foram poucas as

respostas, optou-se por um tempo de vida útil

intermediário de 15 anos que está entre o

recomendado pelos fabricantes (12 anos) e o

atual (20 anos).

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO, DE ÓLEO

DE REGULAÇÃO E ÓLEO ISOLANTE

Houve um erro na edição do resumo do referido

item, como pode ser conferido no item V. Vida Útil

Econômica (pág. 494) a vida útil sugerida é de 25

anos e não 30 anos como figura no resumo.

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA

INCÊNDIO

A proposta anterior foi de 25 anos enquanto a

nova foi de 30 anos. Se for considerado neste

caso especificamente o sistema de incêndio da

usina Angra I, ou outro que esteja localizado em

condições atmosféricas semelhantes, ou seja,

atmosfera muito agressiva, acho totalmente válida

a reavaliação de 30 para 25 anos, pois em Angra I

por exemplo já foi trocado todo o sistema de

coletores do anel principal de água de incêndio

em virtude do adiantado estado de corrosão

destas linhas.

A proposta de uma vida útil econômica de 30 anos

levou em consideração que este tipo de sistema

não existe somente nas usinas nucleares e nem

que eles estejam instalados somente em áreas

agressivas. Sendo assim, considerando que trata-

se de um sistema composto na sua grande

maioria com equipamentos estáticos, não é

esperado se ter problemas que venham a diminuir

a sua vida útil. O valor de 30 anos é um valor

médio aceitável para esta segunda condição.

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 14 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

SISTEMA DE RADIOCOMUNICAÇÃO

O setor das radiocomunicações no Brasil tem

evoluído continuamente para melhorar o

monitoramento dos sistemas de produção

industriais, permitindo o controle da qualidade e

da quantidade necessários aos mais diversos

tipos de serviços e produtos.

Este melhoramento tem encontrado subsídio nos

trabalhos desenvolvidos pelo ministro Sérgio

Motta do ministério das telecomunicações em

1995, que iniciou um amplo e irrestrito programa

para implantação e expansão de sistemas de

comunicação com base nas fibras ópticas e

Internet no Brasil. Seis anos depois, o Brasil

possui uma vasta rede de comunicação “on-line”,

conhecida como “Infovia” que tem atingindo até

comunidades isoladas nas regiões Centro-Oeste e

Norte.

Dentre as empresas concessionárias que tem

investido pelo desenvolvimento do setor no Brasil,

destaca-se a COPEL por operar redes de

transmissão de voz e dados baseados em

sistemas de rádio. Em 1995, a mesma decidiu

migrar para a tecnologia óptica, para ampliar a

capacidade de tráfego entre suas usinas

hidrelétricas e subestações elétricas. Hoje, a

COPEL dispõe de um anel óptico com 2.600 km

de cabos OPGW de 36 fibras com altíssima

capacidade de transmissão de dados.

Outro aspecto não menos importante é com

relação aos custos de implantação e aos custos

com depreciação dos aparelhos de

radiocomunicação. Assim, de acordo com os

trabalhos realizados pela COPEL

Telecomunicações, a vida útil estimada destes

aparelhos foi acrescida de 14 para 20 anos,

devido aos melhoramentos efetuados nos

principais componentes dos mesmos, por

exemplo, a utilização de materiais mais leves e

com menores perdas no sinal.

SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DE

EMERGÊNCIA DO NÚCLEO DO REATOR

A proposta anterior foi de 30 anos enquanto a

nova foi de 40 anos. Além dos elementos que são

trocados periodicamente, todos os demais

sistemas são de classe nuclear e, portanto tem

uma vida útil mínima de 40 anos conforme

definidas pelo fabricante do sistema primário da

usina, Westinghouse.

Considerando que não é esperado que ao longo

da vida útil da usina, que é de 40 anos, tenha que

ser trocados sistemas relacionados com o sistema

primário da usina pode-se eleger, a menos que a

experiência mostre o contrário, que estes

sistemas tenham uma vida útil econômica de 40

anos.

SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE

EQUIPAMENTOS

A proposta do documento do DNAEE estabelece

um valor de 25 anos para este equipamento.

Entretanto, pode-se prever uma vida útil de 10

anos em média para uma instalação que trabalhe

sob regime muito severo, como é o caso de

resfriamento de conversores numa aciaria LD. Já

para instalações que trabalham com solicitação

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica 15 Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação

não tão severa e que sofrem manutenção

periódica, esse tempo pode crescer para até cerca

de 20 anos. Desta forma, 20 anos de vida útil

torna-se mais razoável que 25 anos.

SUBESTAÇÃO SF6

No caso de subestações isoladas a gás SF6, muito

se esperava a respeito de sua vida útil no início de

sua aplicação. Com o passar do tempo foram

verificados em diversos estudos e relatórios

técnicos o aparecimento de defeitos e, por

conseguinte o desenvolvimento de novas técnicas

de manutenção preditiva e preventiva.

Do levantamento de dados feito junto a literatura

técnica mais atualizada, ainda se encontram

muitos trabalhos na área de métodos de

manutenção preditiva que expõe comprovações

de resultados, ou seja, trazem em si um fator de

questionamento, o qual a comunidade científica

está caminhando para eliminar.

Analisando também os dados coletados junto às

empresas usuárias do referido sistema vê-se que

os defeitos acontecem com certa freqüência e

que, portanto considerando as condições

adversas envolvidas na operação e manutenção

dessas instalações pode-se considerar uma vida

útil um pouco mais reduzida, em torno de 35 anos

para as mesmas.

TRANSFORMADOR DE FORÇA

A vida útil dos transformadores de força sofre

influencia da temperatura ambiente de operação,

que vem alcançando valores acima da média

durante o verão em alguns estados brasileiros.

Somando-se a este fato, tem-se que o sistema

elétrico está operando com sua capacidade acima

da nominal dos equipamentos. Com isso ocorre

uma deterioração mais rápida do isolamento do

transformador, e a vida útil econômica é reduzida

para cerca de 30 anos.

Caso não sejam levados em consideração os

fatos apresentados anteriormente, pode-se adotar

uma vida útil econômica para os transformadores

de força na faixa de 40 anos.

URBANIZAÇÃO E BENFEITORIAS

Deve-se levar em consideração que a vida útil

dessas instalações está intimamente ligada a

fatores e características técnicas de projeto,

manutenção, uso, entre outras, que são bastante

questionáveis, logo achou-se mais prudente

considerar o exposto no Código Civil Brasileiro

que limita a vida útil em 5 anos.

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