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Estudo de Logística Urbana para a Zona Piloto da Baixa, Lisboa | 2012

TIS.PT – Transportes Inovação e Sistemas, S.A. Slide 1 |30

Estudo de Logística Urbana para a Zona Piloto da Baixa de Lisboa

Apresentação e discussão com agentes locais

Lisboa, 18 de Junho e 9 de Julho de 2012

Transportes, Inovação e Sistemas, S.A.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e6/Panoramic_view_-_Lisboa.jpg

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b5/Lisbon05.jpg




Conteúdo

Enquadramento:

Objectivo

Abordagem metodológica

Caracterização da área de estudo:

Rede viária

Estacionamento

Usos do solo

Regulamento de cargas e descargas

Restrições aplicadas às cargas e descargas

Perfis logísticos

Apresentação dos resultados preliminares das contagens e inquéritos

Comparação de resultados globais entre 2006 e 2012

Próximos passos





Enquadramento





O objetivo do estudo consiste no diagnóstico e elaboração de um plano de

ação para a implementação de medidas adequadas à melhoria do transporte

urbano de mercadorias e a sua adequada inclusão na cidade, para a zona piloto

indicada.

O estudo é composto por 3 fases:

• Fase I - Caracterização e diagnóstico da área de estudo;

•Fase II - Avaliação do potencial de transferibilidade de medidas; e

•Fase III - Propostas de intervenção e plano de ação para a Zona Piloto de

Intervenção.

Objetivos





Abordagem metodológica

Fase I – Caracterização e Diagnóstico Fase II - Avaliação do potencial de transferibilidade de medidas a implementar

Fase III – Propostas de Intervenção e Plano de Ação

• Caracterização da área de estudo

• Caracterização dos perfis logísticos

• Análise SWOT

• Avaliação do Potencial de Transferibilidade de Boas Práticas

Internacionais

• Avaliação do Potencial de Transferibilidade das soluções

testadas no âmbito do Reg. de Cargas e Descargas

• Apresentação e Discussão com agentes locais

• Identificação dos principios orientadores para um plano de logística urbana

• Plano de Ação em logistica urbana

• Contatos preliminares para potenciais parcerias

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Caracterização da área de

estudo





Delimitação da área de estudo

ZPILU – zona piloto de intervenção de logística urbana





Rede Viária

REDE VIÁRIA

• Rede estruturada numa base viária de sentidos únicos

• Impedimento de circulação na Praça do Comércio limita os atravessamentos da ZPILU mas também as “portas de acesso”

• Zona controlada: número de “portas de acesso” limitado

• Várias vias pedonais que restringem a circulação rodoviária, nomeadamente às operações de carga e descarga

• Muitas vias onde existe circulação de Transporte Coletivo; corredor BUS na Rua do Arsenal

• Área de intervenção afetada pela ZER (Zona de Emissões Reduzidas)

Base de 2006, que se encontra a ser revista





Estacionamento

ESTACIONAMENTO

• Existência de lugares reservados a operações de carga e descarga (162 lugares) dispersa por toda a área

• Na maior parte dos casos a reserva é limitada a um período horário, e por vezes ao dia útil

• Área de estacionamento público fiscalizada pela EMEL





Usos do Solo

COMÉRCIO

• Estabelecimentos dedicados ao comércio dispersos por toda a área

• Predominância em todas as ruas da Baixa Pombalina, envolvente à Praça da Figueira, e na Rua do Carmo e Rua Garrett

Levantamentos de 2009 Base de 2006, que se encontra a ser revista





RESTAURAÇÃO

• Estabelecimentos dedicados à restauração dispersos por toda a área

• Predominância em todas as ruas da Baixa Pombalina, envolvente ao Rossio e Largo do Carmo

• Desatualização na área envolvente à Praça do Comércio (existência de novos estabelecimentos que ocupam as áreas dos antigos Ministérios – processo de atualização a decorrer) e Rua do Alecrim

Usos do Solo

Base de 2006, que se encontra a ser revista Levantamentos de 2009





SERVIÇOS

• Estabelecimentos dedicados aos serviços dispersos por toda a área

• Predominância em todas as ruas da Baixa Pombalina, eixo Vitor Cordon – Calçada de São Francisco, envolvente ao Rossio e Rua António Maria Cardoso

Usos do Solo





ARMAZÉNS

• Armazéns concentrados sobretudo na envolvente à Rua dos Fanqueiros

• Predominância de estabelecimentos hoteleiros na envolvente à Praça dos Restauradores (desatualização na área da Baixa Pombalina e Largo Camões)

• Alguns (poucos) locais dedicados a indústria

Usos do Solo





• Zona pedonal com janela horária para

cargas e descargas;

• Lugares de cargas e descargas (8 às 20h);

• Proibição da circulação em função do peso

do veículo;

• Zona de emissões reduzidas (7 às 21h);

Janela horária: 5h às 11h

Janela horária: 20h às 10h

Zona de emissões reduzidas: 7h às 21h

Proibida a circulação a veiculos com peso superior a 10 toneladas

Permissão de estacionamento para as operações de C&D (8h às 20h)

Restrições aplicadas





Regulamento de Cargas e Descargas

O Regulamento define que a “provisão de espaços e tempos adaptados para cargas/descargas deve ser feita atendendo aos desejos de eficiência económica do comerciante e do distribuidor, mas também,e em grau não inferior, a eficiência da cidade e do seu sistema de mobilidade em geral”.

REGULAMENTO MUNICIPAL DE CARGAS E DESCARGAS E DAS BOLSAS DE ESTACIONAMENTO PARA COMERCIANTES (Quadro normativo aprovado a 13 Julho 2004 e suspenso em 2007(Capítulos III e IV)

Dimensão dos veículos Circulação permitida na rede viáriaOperações de cargas e descargas

nas zonas de C&D

Operações de C&D

Áreas pedonais

Bolsas de

estacionamento

veiculos grande dimensão rede primária, acessos aeroporto e porto horário de circulação não autorizado

veiculos média dimensão rede primária, secundária, terciária 6 às 8h; 19h às 21h 8h às 10h30

veiculos pequena dimensão rede primária, secundária, terciária 8h às 19h; 21h às 6h 8h às 10h30

8h às 19h (dias uteis)

Os pontos a realçar do regulamento: • Os espaços destinados a cargas/descargas devem estar devidamente assinalados e

ter tempos fortemente condicionados de utilização gratuita por cada veículo; • Cada operação de carga e descarga não pode ultrapassar 30 minutos de duração; • A livre circulação na rede viária e a realização de operações nas zonas de cargas e

descargas varia consoante a dimensão dos veículos de mercadorias, como se observa na tabela abaixo.





A identificação e caracterização dos

perfis logísticos tem como principal

objetivo permitir avaliar quais as

soluções logísticas que melhor se

adequam a cada tipo de perfil.

Definição de perfis logísticos

O conceito de perfil logístico torna possível identificar numa cidade, grupos relativamente

homogéneos em termos de necessidades logísticas, baseando a análise em três pontos:

• características da área,

• requisitos dos agentes logísticos (por ex. ao nível da distribuição), e

• características do/a produto/mercadoria.





Características da área

urbana

Características do

produto/serviço

Perfil dos agentes / da

distribuição

Densidade comercial Facilidade de manuseamento

Urgência das distribuições

Dimensão

Homogeneidade Peso Frequência das distribuições

Condições de acondicionamento

Acessibilidade logística Necessidades especiais Quantidades distribuídas

Medidas que consideram as necessidades logísticas

Fragilidade Número de estabelecimentos

Nível de congestionamento Perecibilidade Dimensão e peso dos veículos

Restrições aplicáveis Planeamento das entregas


urbana

Características do

produto/serviço


distribuição



Dimensão









urbana

Características do

produto/serviço


distribuição



Dimensão








Definição de perfis logísticos





Apresentação de resultados (preliminares)

das contagens e dos inquéritos aos

estabelecimentos comerciais





Localização dos postos de contagem e período de ponta

Cais do Sodré Av. 24 de Julho

Largo do Chiado

Rua São Pedro de Alcântara

Praça dos Restauradores

Rua das Portas de Santo Antão

Martim Moniz

Rua da Alfândega

POSTOS DE CONTAGEM • 8 postos • Contagens em 2 Dias Úteis entre as

06:00 e as 00:00

• Período da manhã mais carregado • Período de ponta: 9:30 às 11:30

Rua das Portas de Santo Antão • Adicionalmente foram realizadas

contagens específicas para a Rua das Portas de Santo Antão (entre as 4h30 e as 11h- periodo permitido às C&D) Contagens realizadas dia 1, 4 e 8 de Junho de 2012

Av. 24 de Julho

1 de Junho





Movimentos de entrada

Cais do Sodré

17%

Av. 24 de Julho

5%

Largo do Chiado

6%


15%


20%


3%

Martim Moniz

21%

Rua da Alfândega

13%

MOVIMENTOS DE ENTRADA • Hora mais carregada: 10h00 – 11h00 • Tráfego médio de 800 veic.

mercadorias/hora (HMC)

Informação relativa às contagens de dia 1 de Junho

(6ªfeira)

PRINCIPAIS FLUXOS • Martim Moniz • Praça dos Restauradores • Cais do Sodré • Rua São Pedro de Alcântara





Cais do Sodré

24%

Av. 24 de Julho

4%

Largo do Chiado

9%


13%


25%


Martim Moniz

17%

Rua da Alfândega

8%

MOVIMENTOS DE SAÍDA • Hora mais carregada: 11h30 – 12h30 • Tráfego médio de 700 veic.

mercadorias/hora (HMC)

Informação relativa às contagens de dia 1 de Junho

(6ªfeira)

PRINCIPAIS FLUXOS • Praça dos Restauradores • Cais do Sodré • Martim Moniz • Rua São Pedro de Alcântara

Movimentos de saída





Análise do tipo de veículo

TIPO DE VEÍCULOS

• Cerca de 57% dos veículos são ligeiros

• Apenas 1% dos veículos são de grande dimensão e 5% dos veículos são de média dimensão

• Verificam-se alguns casos em que os veículos de grande dimensão são apoiados por pequenos veículos que efectuam o transporte em vias com menor perfil transversal

Peso bruto < 3,5 ton Peso bruto inferior a 6,5ton & superior a 3,5ton

Peso bruto superior a 19ton

Peso bruto inferior a 19ton e superior a 6,5ton

Resultados Preliminares





Duração das atividades logísticas DURAÇÃO DAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS

• Mais de metade dos movimentos têm uma duração inferior a 30 minutos (32% dura menos de 15 minutos)

• Quase 3/4 dos movimentos têm uma duração inferior a 1 hora

• Apenas 3% dos veículos comerciais encontram-se mais de 8 horas dentro da ZPILU


• A duração é calculada com base na hora de entrada e saída da ZPILU, pelo que, o tempo médio é afetado por outros constrangimentos, como congestionamentos de tráfego rodoviário ou procura de lugar de estacionamento

• De acordo com os inquéritos realizados até ao momento:

• 46% do inquiridos demora até 5 minutos e 41% demora cerca de 10 minutos nas operações de C&D

• Os restantes inquiridos demoram entre 15 e 20 minutos, não excedendo nenhum dos inquiridos os 20 minutos


Inquéritos

Contagens





Apresentação dos resultados preliminares dos inquéritos

• Em média, cada estabelecimento tem 12 empresas

fornecedoras;

• 25% dos estabelecimentos inquiridos não têm empresas

fornecedoras, uma vez que o abastecimento é feito pelo

próprio;

Os inquéritos de caracterização das cargas e descargas contempla uma amostra de 150 inquéritos a estabelecimentos comerciais, sendo que esta análise baseia-se apenas numa parte dessa amostra (resultados preliminares)

Inquéritos a realizar entre 2 de Junho e 22 de Junho de 2012







Apresentação dos resultados preliminares dos inquéritos

• Em média, cada

estabelecimento recebe 2

fornecimentos por semana

• 76% dos estabelecimentos

recebe entre 1 a 5

fornecimentos por semana

• O número de fornecimentos

varia bastante consoante o

ramo de atividade em causa

• Em todos os estabelecimentos inquiridos não há fornecimentos

aos Domingos

• Apenas os ramos de atividades de saúde e higiene, restauração e

alguns diversos recebem (poucos) fornecimentos ao Sábado, e

recebem fornecimentos todos os dias da semana

• Pelo menos 3 ramos de atividades (i.e sapatarias, ourivesarias e

perfumarias) não recebem abastecimentos às 3ªs

• A 2ªf tem um comportamento semelhante à 4ªf, enquanto que a

3ªf tem um comportamento semelhante à 6ªf






0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

Domingo

2ªfeira

3ªfeira

4ªfeira

5ªfeira

6ªfeira

Sábado

1 2 3 mais de 3Nº Fornecimentos por estabelecimento:

Dados de 2006

COMPARAÇÃO dos resultados obtidos em 2006 com os resultados (preliminares) obtidos em 2012:

• Repartição semanal dos abastecimentos mais uniforme

• Alteração dos dias com maiores abastecimentos para a 3ª feira e 6ª feira, em detrimento de 2ª feira

e 4ª feira

• Diminuição de 5 a 10% na percentagem de abastecimentos face ao total

Comparação dos resultados dos inquéritos 2006-2012

Dados de 2012

Com base nos resultado dos inquéritos realizados





Principais dificuldades e sugestões de melhoria

PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS INQUIRIDOS:

• Cerca de 50% dos inquiridos menciona que o estacionamento na via pública e a ausência de

espaços para a operação de carga e descarga é o principal problema, enquanto que 37%

menciona que não “sente” nenhuma dificuldade

• Alguns inquiridos mencionam aspetos como o congestionamento nas vias e o horário permitido

insuficiente para a realização das operações

SUGESTÕES DE MELHORIAS APONTADAS PELOS INQUIRIDOS:

• Cerca de 43% dos inquiridos menciona o aumento da quantidade de espaços para cargas e

descargas, seguido do alargamento do horário permitido para as operações de cargas e

descargas

• 37% continua a apontar que nenhuma melhoria é necessária

• Alguns inquiridos mencionam que a fiscalização do estacionamento ilegal nos espaços de cargas

e descargas deveria ser reforçada





Próximos passos





Avaliação do potencial de transferibilidade

• Avaliação do Potencial de Transferibilidade de Boas Práticas Internacionais

• Avaliação do Potencial de Transferibilidade das soluções testadas no âmbito do Reg. de Cargas e Descargas

Apresentação e Discussão com agentes locais: • Workshop 1: 18 Junho & 9 Julho • Workshop 2: 14 Setembro

Metodologia das 10 etapas a adotar





QUESTÕES?

Obrigada pela Vossa atenção!

Contatos principais:

Rosário Macário ([email protected] )

Maria Rodrigues ([email protected] )

Vanda Dias ([email protected] )

Ana Gama ([email protected] )

Telefone: +351 21 350 44 00

Fax: +351 21 350 44 01

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