estudo de caso de ferramentas para gerenciamento …

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE FLORIANÓPOLIS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

ELAINE APARECIDA CAMPOS

ESTUDO DE CASO DE FERRAMENTAS PARA

GERENCIAMENTO DE REDES DE COMPUTADORES

Florianópolis-SC

2018

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA

CATARINA

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE SAÚDE E SERVIÇOS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

ELAINE APARECIDA CAMPOS

ESTUDO DE CASO DE FERRAMENTAS PARA GERENCIAMENTO

DE REDES DE COMPUTADORES

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao Instituto Federal

de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina como

parte dos requisitos para obtenção do título de Tecnólogo em

Gestão da Tecnologia da Informação.

Professor Orientador:

Prof. Adriano Heis, ME.

Florianópolis,12/2018.

A todos que direta оυ indiretamente fizeram

parte da minha formação, о mеυ muito obrigado.

Elaine Aparecida Campos

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus sobretudo, aos meus orixás e guias, neste

momento por esta oportunidade, em que mais um ciclo de vida se fecha e se

apresentam novos desafios.

Ao meu Marido Milton Da Rosa pelo apoio nas horas difíceis, pelo incentivo,

companheirismo e amor.

Aos meus pais pelo amor, confiança, incentivo.

Aos meus irmãos Edgar e Eduardo, pela amizade e apoio.

Aos meus amigos de sala e do curso de Gestão Da Tecnologia da Informação

pelo apoio e amizade.

A fundação FEPESE e a presidência da mesma que contribuiu muito para este

trabalho ser realizado e pelo incentivo.

Ao meu Coordenador e amigo da fundação Amauri Tavares que me ajudou

bastante. Muito obrigado.

A todos os meus amigos e funcionários e principalmente a família FEPESE

meus sinceros agradecimentos.

Agradeço a esta instituição de ensino, ao corpo docente e a todos os que

fizeram parte da minha vida acadêmica. Agradeço especialmente ao Prof. Me. Adriano

Heis pela orientação e por todo apoio durante o desenvolvimento deste trabalho.

“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor,

mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o

que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que

era antes”. (Marthin Luther King)

RESUMO

Este estudo tem por objetivo gerenciar uma rede de computadores utilizando na

prática a implementação de uma ferramenta de gerenciamento de rede, com

funcionalidades em helpdesk e Inventario dentro de uma organização no setor de TI.

Através de um estudo de caso realizado em uma empresa do ramo de pesquisas e

estudos socioeconômicos, busca-se transcrever as necessidades e os passos

utilizados na abordagem, o contexto da organização no momento da investigação e a

concepção da iniciativa de implementação das ferramentas e as percepções dos

envolvidos. Após o levantamento da fundamentação teórica, foi realizada uma

conversa com o gestor de TI, realizando um levantamento das ferramentas sendo

gratuitas ou comercial para que suprisse as necessidades da organização, juntamente

com os modelos de gerenciamento de rede como referência e foi aplicado a técnica

exploratória com a implementação da ferramenta escolhida para captar a percepção

do setor.

Constatou-se que com a utilização de uma ferramenta de gerenciamento de rede o

resultado obtido na aplicação apresentou resultados positivos na usabilidade do

gerenciamento, no compartilhamento de conhecimento de toda a rede da organização

e a gestão dos ativos nela inseridos.

Como contribuição, foram identificados pontos que devem ser levados em

consideração na concepção de gerenciamento de rede o uso das ferramentas dentro

da organização, afim de mitigar problemas com sua implementação e evitar possíveis

prejuízos/complicações futuras.

Palavras-chave: SpiceWorks. Compartilhamento de Conhecimento. Gerenciamento

de rede. Inventario de rede.

ABSTRACT

This study aims to manage a network of computers using in practice the

implementation of a network management tool, with helpdesk and Inventory

functionalities within an organization in the IT sector. Through a case study carried out

in a company in the field of socioeconomic studies and studies, it is sought to transcribe

the needs and steps used in the approach, the context of the organization at the time

of research and the design of the tool implementation initiative and the perceptions of

those involved. After the theoretical basis was gathered, a conversation was made with

the IT manager, carrying out a survey of the tools being free or commercial to meet the

needs of the organization, together with the network management models as reference

and the exploratory technique with the implementation of the chosen tool to capture

the perception of the sector.

It was verified that with the use of a network management tool the result obtained in

the application presented positive results in the usability of the management, in the

knowledge sharing of the entire network of the organization and the management of

the assets inserted in it.

As a contribution, points were identified that should be taken into account in the design

of network management, the use of tools within the organization, in order to mitigate

problems with its implementation and to avoid possible future damages /

complications.

Keywords: SpiceWorks. Knowledge Sharing. Network management. Network Inventory.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Estrutura organizacional da fundação (Organograma) ............................ 14

Figura 2 - Funções de um sistema de gerenciamento de rede ................................ 22

Figura 3 - Modelo TMN ............................................................................................ 23

Figura 4 - Principais componentes da arquitetura SNMP ......................................... 26

Figura 5 - Funções de um sistema de gerenciamento de rede ................................ 26

Figura 6 - Monitoramento – SMI, SNMP e MIB ........................................................ 27

Figura 7 - A estrutura do SNMP ............................................................................... 28

Figura 8 - O Protocolo SNMP ................................................................................... 29

Figura 9 - Planilha de controle de computadores NTI .............................................. 39

Figura 10 – Icacti ...................................................................................................... 41

Figura 11 – Nagios ................................................................................................... 42

Figura 12 – Zabbix ................................................................................................... 43

Figura 13 – OpManager ........................................................................................... 44

Figura 14 - Servidor Web (Apache) .......................................................................... 48

Figura 15 - Contrato do uso do Software Lansweeper ............................................. 48

Figura 16 - Website HTTP Port ................................................................................ 49

Figura 17 - Boletim informativo ................................................................................. 49

Figura 18 - Console de Administração ..................................................................... 50

Figura 19 - Totalização dos computadores .............................................................. 51

Figura 20 - Menu de funções.................................................................................... 52

Figura 21 - Console softwares .................................................................................. 53

Figura 22 - Acessando o Console Hardware ............................................................ 54

Figura 23 - Acessando inventários individuais ......................................................... 54

Figura 24 - Help desk ............................................................................................... 55

Figura 25 - Abertura de chamados no Help desk ..................................................... 56

Figura 26 - configuração servidor Web (Apache) ..................................................... 59

Figura 27 - Informações de conta ............................................................................. 59

Figura 28 - Acessando o Console de Administração ................................................ 60

Figura 29 - Inventário ou Helpdesk .......................................................................... 61

Figura 30 - Menu do Inventario ................................................................................ 62

Figura 31- Varredura e informações dos computadores instalados ......................... 63

Figura 32- Informações dos computadores instalados ............................................. 64

Figura 33 - Especificações de computadores na rede ............................................. 65

Figura 34 - Informações de programas instalados na máquina da rede .................. 66

Figura 35 - Varredura e informações dos computadores instalados ........................ 67

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Colaboradores de TI ................................................................................ 14

Tabela 2 - Maquinas de Servidores de TI da Fundação ........................................... 15

Tabela 3 - Maquinas de Servidores da TI ................... Erro! Indicador não definido.

Tabela 4 - Versões de compra do Lansweeper ....................................................... 45

Tabela 5 - Sistemas Operacionais .............................. Erro! Indicador não definido.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CACIC Configurador Automático e Coletor de Informações Computacionais

CMIP Common Management Information Protocol

DATAPREV Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social

FEPESE Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos

GNU General Public License

IETF Internet Engineering Task Force

IFSC Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa

Catarina

IP Protocolo de Internet

ITU-T Internationa Telecommunication Union Telecommunication

Standardization

MIB Management Information Base

NTI Núcleo de tecnologia da Informação

OAM Operation, Administration, Maintenanceand Provisioning

OSI Open Systems Interconnection

PTOM Telecom Operations Map

SNMP Simple Network Management Protocol

TCC Trabalho de Conclusão de Curso

TCP Protocolo de Controle de Transmissão

TIC Tecnologias da informação e comunicação

TMN Tele communication Standardization Sector

UDP User Datagram Protocol

UFSC Universidade Federal De Santa Catarina

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO .............................................................................................. 13

1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ....................................... Erro! Indicador não definido.

1.3 OBJETIVOS .................................................................. Erro! Indicador não definido.

1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................................... 16

1.3.2 Objetivos Específicos .............................................................................................. 17

1.4 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 17

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 19

2.1 GERENCIA DE REDES .............................................................................................. 20

2.1.1 Necessidades da gerencia de rede ............................................................................ 21

2.2 ETAPAS DA GERÊNCIA DE REDES ........................................................................ 21

2.3 MODELOS DE GERENCIAMENTO DE REDES ....................................................... 21

2.3.1 FCAPS – Modelo OSI de Gerenciamento (Open Systems Interconnection) ............. 22

2.3.2 Modelo SNMP/ TMN (Simple Network Management Protocol / Telecommunication

Standardization Sector): ................................................................................................................. 23

2.3.3 Modelo OAM & PTOM (Operation, Administration, Maintenanceand Provisioning &

Telecom Operations Map): ............................................................................................................. 24

2.3.4 Modelo CMIP/CMIS (Common Management InformationProtocol / Common

Management Information Service): ................................................................................................ 24

2.3.5 SMTP- Componentes de um Sistema de Gerência : ................................................. 24

2.4 INVENTARIO DE COMPUTADORES ........................................................................ 32

2.5 SUPORTE DE INFORMÁTICA .................................................................................. 32

3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE PESQUISA ................................................... 33

3.1 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................... 34

3.2 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO ..................................................................... 35

3.3 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS ......................... Erro! Indicador não definido.

4 ESTUDO DE CASO ................................................................................................... 37

4.1 FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO E MONITORAMENTO DE REDES ......... 37

4.2 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO NO CENÁRIO ATUAL ........................................ 38

4.3 ICACTI ......................................................................... Erro! Indicador não definido.

4.4 NAGIOS ..................................................................................................................... 41

4.5 ZABBIX ....................................................................................................................... 42

4.6 OPMANAGER ............................................................................................................. 43

4.7 LANSWEEPER ............................................................ Erro! Indicador não definido.

4.8 SPICEWORKS ............................................................................................................ 56

5 ANÁLISE DA COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS NO AMBIENTE DE ESTUDO,

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS ......................................................................................... 68

5.1 BENEFÍCIOS ATUAIS DEPOIS DA FERRAMENTA ................................................. 69

6 CONCLUSÕES ........................................................................................................... 70

REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 72

13

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo de caso na área

de gerenciamento de rede e suporte de Tecnologia da Informação na empresa

FEPESE (Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos), para solucionar e

propor melhorias no gerenciamento de informações da NTI (Núcleo de Tecnologia da

Informação), definindo uma estrutura de processos e procedimentos através de um

software de gerenciamento que possibilitará uma orientação do uso dos recursos

tecnológicos e que possibilitará avaliar (qualificar e quantificar) o monitoramento de

ativos na rede.

1.1 Contextualização

Este trabalho de conclusão de curso tem por objetivo realizar um estudo de

caso na empresa FEPESE (Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos),

fundada em 26 de outubro de 1977 por 70 professores da Universidade Federal de

Santa Catarina das áreas de economia, administração e ciências contábeis, com o

objetivo de coordenar e executar pesquisas, ensinar e prestar serviços de interesse

comunitário na área econômica e social e aperfeiçoar professores e alunos do Centro

Sócio Econômico e das demais áreas da Universidade Federal de Santa Catarina é

uma fundação de direito privado, sem fins lucrativos, de utilidade pública municipal,

localizada no Campus Universitário Professor João David Ferreira Lima, da UFSC, no

bairro Trindade na cidade de Florianópolis.

Sendo assim o setor de NTI da FEPESE necessita de uma ferramenta que faça

o gerenciamento e suporte da rede, proporemos uma solução baseada em software

que venha a atender estas necessidades da organização.

1.2 Definição do Problema

A FEPESE conta com mais 165 funcionários e 20 estagiários em diversas

estações de trabalho administrativas (Figura 1).

14

Figura 1 - Estrutura organizacional da fundação (Organograma)

Fonte: Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (07/2018)

A empresa conta com um departamento de Núcleo de Tecnologia e Informática

(NTI) onde presta serviços internos de manutenção de hardware e software, ocupada

por um (01) gerente de técnico/ operacional, um (01) gestor de setor, um (01)

programador e três (03) estagiários (Tabela 1).

Tabela 1 - Colaboradores de TI

Cargo Quantidade

Estagiários 3

Supervisor 1

Gerente 1

Superintendente 1

Fonte: Gestão de Pessoas (RG CONTADORES,07/2018)

15

A fundação FEPESE tem 06 servidores e com os seguintes sistemas

operacionais citados na tabela 2 e 3 abaixo:

Tabela 2 - Maquinas de Servidores de TI da Fundação

Windows Sistema OP Processador Memória

Windows Sever 2012 Enterprise baseX64 Intel Core(TM) 153330 CPU 3.00GHz 8 GB

Windows Sever 2003 Enterprise baseX64 Intel PENTIUM™4CPu 3.00GHz 8GB

Windows Sever 2012 standard

Enterprise

baseX64 Intel XEON(R) e5-2620.0 CPU

2.00GHz(2Processadores)

48GB

Fonte: NTI (07/2018)

As informações do servidor PowerEdge T430 da fundação, são apresentadas

na tabela 3:

Tabela 3 - Maquinas de Servidores da TI

Sistema OP Processador Disco rígido

Windows Server 2012

R2

Processadores Intel Xeon E5-2609 v 3

de 1.9 GHz, cache de 15 M

Até 8 unidades SAS, SATA, SAS

near-line, SSD de 3,5

Windows Server 2012

Standard Edition

Processador Intel Xeon E5-2620 v 3 de

2.4 GHz, cache de 15 M

Até 4 unidades SAS, SATA, SAS

near-line, SSD de 3,5

Windows Server 2016 Processador Intel Xeon E5-2630 v 3 de

2.4 GHz, cache de 20 M

Até 16 unidades SAS, SATA,

SAS near-line, SSD de 2,5

Fonte: NTI - Núcleo de Tecnologia e Informática (07/2018)

Para realização do presente trabalho foram realizados diversos

encontros/discussões antes da pesquisa aprofundada nas ferramentas de

gerenciamento de rede com os colaboradores do NTI visando identificar: quais são os

problemas operacionais atuais do suporte e de rede da empresa, e quais os possíveis

pontos de melhorias.

Para realização da procura de uma ferramenta que se auxilia a gestão da TI

em questão de gerenciamento de rede, foi necessários encontros antecedentes a

implementação para um levantamento das seguintes necessidades da organização:

● controlar os equipamentos que estão dentro da fundação e nos postos de

atendimentos (concursos);

16

● detalhar e inventariar a infraestrutura de rede da TI;

● gerenciar ativos (definir ativo);

● gerenciar contas de usuários (criação e senha);

● gerenciar o controle de estoque das peças de reposição para os

computadores;

● gerenciar, controlar e registrar a manutenção dos equipamentos (formatação

e limpeza) para concursos e ativos fornecidos pela FEPESE.

No NTI o gerenciamento, controle e registro dos equipamentos, usuários e

suprimentos de computadores são realizados manualmente por meio de planilhas

(Microsoft Excel). Os registros por meio de planilhas acabam resultando em algumas

dificuldades, tais como:

● dados inconsistentes;

● dados não atualizados dos equipamentos e usuários;

● segurança e confiabilidade dos dados salvos na planilha. Pois a mesma é de

fácil acesso o que, eventualmente, poderá ocasionar alteração e edição dos

dados ali armazenados.

A FEPESE está realizando a troca de todos os equipamentos do seu parque

de informática e a mesma sentiu a necessidade de um controle mais eficiente do

mesmo para obter uma administração centralizada e minimizar os problemas cima

mencionados.

1.3 Objetivo

Neste subcapítulo, serão definidos os objetivos da pesquisa: geral e

específicos. Ao cumprir o objetivo geral, a pesquisa deverá ser respondida e os

objetivos específicos estão definidos a fim de operacionalizar a pesquisa e alcançar o

objetivo geral.

1.3.1 Objetivo Geral

Realizar uma aplicação sobre o gerenciamento de rede e o quanto as

ferramentas de gerenciamento são importantes para auxilio a gestão de TI.

17

1.3.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do presente trabalho são:

● identificar como as ferramentas de TI podem contribuir para a gestão;

● gerir a rede da fundação com auxílio de uma ferramenta computacional;

● relacionar as dificuldades/problemas no gerenciamento de serviços de rede

e suporte e propor solução (ões) para os mesmos;

● analisar uma iniciativa da implementação dentro de uma organização do

setor de TI, para apoio nas tomadas de decisões e substituição/atualização de

computadores e softwares;

● verificação de quais ferramentas estudadas contribuem para gestão e seus

recursos.

● manter e otimizar o uso de recursos disponíveis na rede

1.4 Justificativa

A pesquisa justifica-se quanto à sua importância grande relevância na área de

TI especificamente no gerenciamento e monitoramento de redes nos três aspectos:

importância, oportunidade e viabilidade. Primeiramente contribui para o

conhecimento acadêmico, realizar um Estudo de Caso que possibilitará a análise de

uma ferramenta de gerenciamento de rede com critério de escolha com contextos

práticos da área de TI e no curso de Gestão Da Tecnologia da Informação, que

prepara o profissional para analisar cenários para fins de diagnósticos e/ou elaboração

de soluções na área de TIC, atuando em ambientes de pesquisa e desenvolvimento

propondo e/ou analisando projetos de inovação, bem como exercendo gerência sobre

equipes constituída para tal fim. Também contribuirá para a organização estudada ao

analisar a iniciativa de da ferramenta escolhida para a obtenção de resultados de uma

forma ágil e precisa para as organizações, ou seja, ao participar da entrevista com o

gestor da NTI o setor possibilitará a oportunidade possíveis melhorias/correções

relacionadas a gestão como todo e a gerencia de rede. Por fim, há a contribuição para

o processo formativo da pesquisadora, que analisará uma iniciativa de gerencia de

rede de toda a fundação com auxílio da ferramenta escolhida e adquirirá expertise nas

técnicas de gerenciamento que podem ser aplicadas em contextos validando o

18

conhecimento teórico adquirido ao analisar uma ferramenta com exemplos práticos

do uso da ferramenta de gerenciamento na área de TI.

O compartilhamento de conhecimento dentro de equipes de suporte muitas

vezes é realizado sem um embasamento teórico, partindo-se direto para prática e

aprendendo em “ambiente de produção”, onde não existe espaço para erro e o acerto

nada mais é do que a obrigação. Quanto a documentação muitas vezes não é

armazenada em repositórios de forma nada atraente e confiável ou favorável para

colaboração. Tendo em vista esse contexto vivenciado pela própria pesquisadora na

sua experiência profissional, a pesquisa justifica-se quanto à sua oportunidade ao

realizar um Estudo de Caso de uma implantação de ferramentas de monitoramento e

gerenciamento de rede possibilita ao administrador da rede enfrentar rapidamente o

problema detectado e solucioná-lo, no qual analistas de suporte técnico são motivados

a compartilhar suas experiências e construir uma base de conhecimento no setor.

Fornecer uma alternativa às organizações contemporâneas com dificuldades para

implementação de técnicas de compartilhamento de conhecimento e gerenciamento

é a oportunidade identificada neste Estudo de Caso ao estudar como utilizar o

conhecimento com o objetivo de incrementar a participação e gerar engajamento às

atividades cotidianas.

19

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dentro das organizações a competitividade cada vez aumenta faz com que as

organizações se preocupem cada vez mais em descomplicar e aproveitar máximo de

seus recursos, a fim de obter eficiência, é obrigatório a procura constante de novas

soluções.

A utilização de rede de computadores proporciona o acesso a diversas

informações entre usuários e sistemas de comunicação.

Segundo SOUSA (1999) “rede de computadores é um conjunto de

equipamentos interligados de maneira a trocarem informações e compartilharem

recursos, como arquivos de dados gravados, impressoras, modems, softwares e

outros equipamentos”.

As redes de computadores são implantadas para que uma organização atinja

seus mais variáveis objetivos possíveis. Alguns dos objetivos das redes de

computadores estão citados abaixo:

● ativar compartilhamento de arquivos;

● aumento de confiabilidade de sistemas através da criação de recursos

alternativos;

● compartilhamento de recursos (fax, impressoras, banco de dados, etc.);

● disponibilidade de maior comunicação via e-mail, videoconferência,

mensagens instantâneas etc;

● simplificação e barateamento do upgrade (atualização) dos sistemas

conectados à rede;

● transferência de dados.

Para que alguns destes objetivos sejam alcançados é necessário que o

administrador de rede tenha eficácia e eficiência na gestão de suas atividades para

gerenciar, detectar e corrigir problemas que possam ocasionar comunicação

ineficiente, falhas de hardware e sistemas para tornar a rede mais confiável,

aumentando habilidade para restaurar os serviços interrompidos, levantamento de

inventário de hardware e software da rede e informações de desempenho da rede

para atender de forma ágil as demandas de usuários e clientes da organização.

20

2.1 Gerencia de redes

É inegável, que as organizações estão se tornando mais dependentes da

Tecnologia da Informação a fim de satisfazer seus objetivos estratégicos, táticos e

operacionais para atender às necessidades do negócio em que atuam, com isto as

organizações estão buscando adotar modelos de gerencia para aperfeiçoar a

utilização dos recursos de informática e alinha-los ao foco dos

negócios (WELL; ROSS, 2005).

Gerenciar uma rede de computadores sem o auxílio de uma ferramenta

adequada torna-se uma tarefa muito difícil por duas razões: a maioria das redes é

heterogênea, ou seja, contém componentes de hardware e software fabricados por

múltiplas companhias e outro fator é que as redes são extensas, ou seja obtém

algumas partes que são remotas, com tudo isto provavelmente sem o auxílio de uma

ferramenta não se obterá um resultado com qualidade, e não de uma visão dos

principais elementos da rede.

Segundo (SZTAJNBERG, A, 1996) a gerência está associada ao controle de

atividades e ao monitoramento do uso de recursos da rede. Com o objetivo de coletar

informações, tratar, diagnosticar e propor soluções para o melhoramento da utilização

da rede.

De acordo com (SPECIALSKI, 1998) por menor e mais simples que seja uma

rede de computadores, ela precisa ser gerenciada, a fim de garantir aos seus usuários

a disponibilidade dos serviços a um nível de desempenho aceitável. À medida que os

recursos da rede (quantidade de dispositivos e diversidade de tecnologias) se

expandem, aumenta a complexidade de seu gerenciamento, forçando a adoção de

ferramentas automatizadas para a sua monitoração e controle.

2.1.1 Necessidades da gerencia de rede

Algumas empresas da área de Tecnologia da Informação já haviam identificado

essa necessidade de controle e gerência dos componentes de uma rede, e por isso

desenvolveram algumas ferramentas para suprir as necessidades WATKINS (2007).

A necessidade do gerenciamento de rede proporciona:

● a identificação e prevenção de erros que por ventura possam ocorrer na

mesma;

21

● automatizar as tarefas determinadas pelo gerente de rede;

● backup´s automatizados;

● conhecer o comportamento da rede verificando velocidade, largura de banda

e disponibilidade para determinar o padrão da mesma;

● gerar alertas de erros;

● indicar variações cíclicas e tendência de crescimento e necessidades de

dispositivos para a rede;

● inventariar os dispositivos conectados à mesma através da utilização de

diagramas e documentações;

● o conhecimento da topologia de rede sendo possíveis mudanças caso

necessário;

● obter históricos de modificações (tarefas, dispositivos e alterações).

2.2 Etapas da Gerência de redes

O modelo clássico de gerenciamento de rede pode ser sumarizado em três

etapas PINHEIRO (2006):

● ação ou controle: uma vez diagnosticado o problema, cabe uma ação, ou

controle, sobre o recurso, caso o evento não tenha sido passageiro (incidente

operacional);

● coleta de dados: um processo, em geral automático, que consiste de

monitoração sobre os recursos gerenciados;

● diagnóstico: consiste no tratamento e análise realizados a partir dos dados

coletados. O computador de gerenciamento executa uma série de

procedimentos (por intermédio de um operador ou não) com o intuito de

determinar a causa do problema representado no recurso gerenciado.

2.3 Modelos de gerenciamento de redes

Existem vários modelos de gerenciamento de redes sendo principais o modelo

FCAPS (conceito de áreas funcionais – criado a partir do modelo OSI), SNMP TMN

(somente em redes de telecomunicações – padronizado ITU-T) entre outros modelos:

OAM& PTOM e CMIP/CMIS.

22

2.3.1 FCAPS – Modelo OSI de Gerenciamento (Open Systems Interconnection)

O modelo OSI criado pela ISO (International Organization for Standardization)

para situar os cenários de gerenciamento em um quadro estruturado é dividido em

cinco áreas funcionais STALLINGS (2005):

● gerenciamento de configuração e de nome: os recursos que controlam,

identificam, coletam e fornecem dados para objetos gerenciados, com o

objetivo de ajudar a fornecer operação contínua dos serviços de interconexão;

● gerenciamento de contabilidade: os recursos que permitem que se

imponham taxas para o uso dos objetos gerenciados e se identifiquem os

custos para o uso desses objetos gerenciados;

● gerenciamento de desempenho: os recursos para avaliar o comportamento

dos objetos gerenciados e a eficácia das atividades de comunicação;

● gerenciamento de falhas: os recursos que permitem a detecção, o

isolamento e a correção da operação anormal do ambiente OSI;

● os aspectos de segurança OSI essenciais para operar corretamente o

gerenciamento de rede OSI e para proteger os objetos gerenciamento de

segurança (figura 2).

Figura 2 - Funções de um sistema de gerenciamento de rede

Fonte: Behrouz A (2008)

23

2.3.2 Modelo SNMP/ TMN (Simple Network Management Protocol /

Telecommunication Standardization Sector):

O modelo SNMP/ TMN é padronizado pela ITU-T (Internet Engineering Task

Force), sendo padrão mais aceito na atualidade, por ser suportado nativamente em

redes que utilizam o TCP/IP.

De acordo com COMPUTRADE (2018) “tem a finalidade de fornecer um

conjunto de funções que permitem realizar a gerência e a administração de uma rede

de telecomunicações, que compreende: planejamento, provisionamento, instalação,

manutenção, operação e administração".

TMN é fornecer uma arquitetura organizada que permita interligar diversos tipos

de sistema de operação de gerência de equipamentos e telecomunicação pelo uso de

interfaces, protocolos e mensagens padronizadas. Com isso é possível interligar

elementos e sistemas heterogêneos de diversos fabricantes, fazendo com que todos

os elementos, tais como redes locais, redes de longa distância, redes metropolitanas,

pabx, dispositivos de telefonia móvel, sendo todos gerenciados de forma integrada

COMPUTRADE (2018). A figura 3 apresenta o modelo TMN explicado acima:

Figura 3 - Modelo TMN

Fonte: Faina (2009)

24

2.3.3 Modelo OAM & PTOM (Operation, Administration, Maintenanceand

Provisioning & Telecom Operations Map):

Conforme COMPUTRADE (2018) ” modelo PTOM é um modelo de gerência de

redes criado pelo Telemanagement Fórum, para substituir o modelo

Telecommunication Network Management (TMN) que define modelos de processos

para criação de novos sistemas e softwares com padrões comerciais para criação de

serviços, em sua estrutura temos os processos operacionais, estratégicos, de

infraestrutura, produto e gestão empresarial”.

É um modelo OAM&P de gerência para operações de rotina em um ambiente

de rede que detecta, diagnostica e corrige falhas, mantendo o funcionamento do

sistema. A administração envolve o planejamento da rede em longo prazo, dados

estatísticos, estratégia e tendências. A manutenção envolve: atualizações, correções,

backup, equipamentos, tarefas que provocam a paralisação da rede por um certo

período, necessitando de um planejamento para não gerar um impacto maior. O

provisionamento refere-se à remoção ou criação de estabelecimento de serviços e

envolve instalações de equipamentos. COMPUTRADE (2018).

2.3.4 Modelo CMIP/CMIS (Common Management InformationProtocol /

Common Management Information Service):

O modelo de padronização CMIP/CMIS conforme COMPUTRADE (2018), “ é

um modelo de gerência de redes usado pelos operadores de telecomunicação, sendo

criando um mapa de projeto do sistema de gerência da rede, é um modelo originário

da arquitetura OSI. O CMIS define o gerenciamento dos serviços e o CMIP define a

forma de transmissão e a sintaxe do gerenciamento dos serviços”.

2.3.5 SMTP- Componentes de um Sistema de Gerência:

O protocolo SMTP tem com finalidade gerenciar toda uma rede, controlar os

equipamentos compostos na mesma, realizar de detecção de problemas e erros

eventuais realizar buscas e armazenamentos e utiliza a porta UDP 161.

25

Os componentes desse modelo, segundo STALLINGS (2005), são os

seguintes:

• estação de gerenciamento, gerenciador ou simplesmente de gerente;

• agente;

• protocolo de gerenciamento de rede;

• base de informações de gerenciamento (MIB).

■ Estação de gerenciamento, gerenciador ou simplesmente de gerente.

Dispositivo que realiza controle aos elementos de rede, coleta e analisa e

solicita as informações dos agentes, como informações de uso de memórias, CPU,

quantidade de pacotes, IPS recebidos e enviados, temperatura e uma infinidade de

outras funções. Gerente geralmente é um servidor centralizado capaz de analisar e

tratar as informações coletadas e enviar às agentes ações a serem executadas, sendo

eles roteadores, switch, nobreak e outros dispositivos na rede.

■ Agente

Dispositivo que está sendo gerenciado, de onde estão sendo coletadas as

informações que se deseja monitorar. Possui duas funções de responder a

requisições do gerente e notificá-lo sobre ocorrências pré-definidas. Cada agente

mantém uma base de dados MBI dos objetos gerenciados.

Em outras palavras, o gerenciamento por meio de SMTP se fundamenta em

três conceitos:

● um gerente monitora o estado de uma agente solicitando informações que

refletem o comportamento do agente;

● um gerente força um agente a realizar uma tarefa reinicializando valores no

banco de dados do agente;

● um agente contribui para o processo de gerenciamento alertando o gerente

sobre uma situação anormal (FOROUZAN; BEHROUZ, 2008) .Os principais

componentes da arquitetura SMTP estão apresentados na figura 4:

26

Figura 4 - Principais componentes da arquitetura SNMP

Fonte: J e K (2008)

■ Protocolo de gerenciamento de rede

Os protocolos de gerenciamento de rede têm a função de definir as mensagens

utilizadas entre o agente e gerente, realiza operações de monitoramento (leitura) e

controle (escrita), respostas e notificações.

O gerenciamento de redes obtém os seguintes componentes conforme

ilustrado na (figura 5) abaixo:

Figura 5 - Funções de um sistema de gerenciamento de rede

Fonte: Behrouz (2008)

27

■ Base de informações de gerenciamento (MIB)

A MIB é coleção de todos os objetos gerenciáveis, e é monitorado pelo gerente

que recupera os dados dos objetos da MIB. Todos os objetos gerenciados no SNMP

são organizados de modo hierárquico, em estrutura de arvore, e cada folha simboliza

um recurso ou atividade relacionada com o elemento gerenciado, e cada objeto possui

um identificador único, através das MIB que se obtém os status de uma interface,

número de pacotes transmitidos, número de pacotes com erros, protocolo de

transmissões, entre outras.

Para KUROSE e ROSS (2006) uma MIB pode ser considerada um banco de

dados virtual de informações que guarda objetos gerenciados, cujos valores,

coletivamente, refletem o “estado” atual da rede.

"O padrão MIB especifica os itens de dados que um dispositivo gerenciado

precisa manter e as operações permitidas em cada um e o seu significado” COMER

(2007). A representação do padrão MIB é visualizada na figura 6.

Figura 6 - Monitoramento – SMI, SNMP e MIB

Fonte: Cavalheiro (2016)

28

■ O SMI (Structure of Management Information)

Define a estrutura básica das informações que serão coletadas, tem como

objetivos de especifica regras para criação de nomes, tipos e a forma que como as

informações serão codificadas para serem enviadas ao gerente e conforme são

especificadas as regras é que são construídas as MIBs.

Segundo SPECIALSKI (1998), o modelo de informação de um sistema de

gerenciamento, fornece a estrutura para representação, armazenamento e

transferência das informações de gerenciamento. Esta estrutura é denominada SMI

e, dependendo do sistema, poderá apresentar maior ou menor complexidade. A

estrutura do SNMP é visualizada na figura 7.

Figura 7 - A estrutura do SNMP

Fonte: Junior e Bessa

29

■ Operações do Protocolo SNMP

Segundo BLACK (2008), o protocolo SNMP possui cinco tipos de mensagens

utilizadas para a troca de Informações entre os gerentes e agentes, sendo

elas:

• get-next-request-PDU - mensagem utilizada pelo gerente para solicitar

o valor da próxima variável depois de uma ou mais variáveis que foram

especificadas;

• get-request-PDU - mensagem enviada pelo gerente ao agente

solicitando o valor de uma variável;

• get-response-PDU - mensagem enviada pelo agente ao gerente,

informando o valor de uma variável que lhe foi solicitado;

• set-request-PDU - mensagem enviada pelo agente ao gerente para

solicitar que seja alterado o valor de uma variável;

• trap-PDU - mensagem enviada pelo agente ao gerente, informando um

evento ocorrido.

A troca de mensagens entre gerente e agente é mostrado na figura 8.

Figura 8 - O Protocolo SNMP

Fonte: Ricardo Pinheiro (2011)

30

■ Porque do uso SMTP

Segundo (KLAUCK, 2000), hoje o SNMP é o protocolo mais implementado nos

produtos comerciais de gerenciamento assim como em universidades e organizações

de pesquisa.

Permite a utilização de que uma ou mais máquinas na rede sejam designadas

como gerentes de rede. As maquinas obtém informações de redes caso obtenha,

recebe informações de chamadas de agentes, com isto realiza o processamento das

mesmas, e realiza a gerencia toda da rede e detectar de modo simples e fácil os

problemas ocorridos.

■ Limitações de SNMP

Segundo DÉO (2012) sobre o protocolo SMTP, foi verificado que o mesmo

possui algumas limitações como:

○ falta de segurança:

- esquema de autenticação trivial;

- limitações no uso do método SET;

○ ineficiência:

- comandos transportam poucos dados;

- esquema de eventos limitado e fixo;

- operação baseada em pooling;

○ falta de funções específicas:

- falta de comandos de controle;

- falta de comunicação entre gerenciadores;

- MIB com estrutura fixa;

○ não confiável:

- baseado em UDP/IP;

- traps sem reconhecimento;

31

○ vulnerabilidade SNMP - Proteção:

- alterar o nome padrão das comunidades;

- aplicar patchs fornecidos pelo fabricante;

- filtrar o acesso aos dispositivos gerenciados, permitindo somente o tráfego a

partir de seus próprios servidores de gerenciamento;

- isolar o tráfego.

- utilizar aplicações SNMP somente onde seja necessário;

■ Versões SNMP:

O SNMP possui 3 versões que ao longo da sua evolução e mudanças muitas

melhorias foram aplicadas para torna-se um sistema mais seguro e confiável:

• SNMP v1: Esta versão a RFC 1157 foi criada em 1988 com algumas

vulnerabilidades como citadas acima, porém com vantagens de simplicidade,

popularidade e flexibilidade. A versão SNMP versão1 tinha a sua segurança

inconfiável pois enviava a senha sem criptografia na forma de transitar as informações

em sua rede além do modelo MIB ser limitado, não suporta comunicação gerente-

gerente.

• SNMP v2: Esta versão surgiu como melhoria da SNMP versão1 com

novos protocolos de UDP, obteve suporte e comunicação gerente-gerente que até

então não tinha e novo formato de trap, ou seja, trouxe uma ênfase maior em

segurança.

• SNMP v3: Desenvolvida a partir de 1998, veio mantendo a

compatibilidade com versões anteriores, resolveu as limitações das versões anteriores

e manteve o SNMP o mais simples possível. Resolve os principais problemas de

segurança na autenticação, privacidade e autorização encontrado nas versões SNMP

versão1 e SNMP versão2 e é compatível com as versões anteriores do SNMP versão1

e SNMP versão1.

32

2.4 Inventario de computadores

Em uma organização um software de inventario de computadores favorece o

controle e gestão de uma organização, sendo indispensável no ambiente de TI

(Tecnologia da Informação) da empresa. Um sistema de inventario é essencial para

pesquisas de equipamentos e softwares, facilita na verificação de alterações dos

mesmos, além de gerar relatórios personalizados que ajudam nas informações, além

de centraliza-las e ajudar nas decisões com mais segurança.

Segundo MANSUR (2007) “além da gestão e controle do hardware e software,

um dos maiores benefícios de um sistema de inventário é o aumento da performance

e da previsibilidade do ambiente de TI".

"O sistema terá responsabilidade de manter os micros apenas com os

aplicativos e arquivos homologados pela empresa, permitindo assim um

controle eficiente de licenças, eliminando ou reduzindo os riscos de pirataria,

de imprevisibilidade de comportamento do ambiente e aumentando a

segurança. (MANSUR, 2007, p.58)."

2.5 Suporte de informática

Com o crescimento acelerado da tecnologia dentro das organizações, o suporte

técnico ou a equipe de service desk é uma peça fundamental de apoio aos gestores

da tecnologia da informação.

O suporte técnico é o responsável para identificação as arquiteturas de rede e

dispositivos e padrão de comunicação realiza cópias de segurança (backup) e

recuperação de dados, manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de

informática, além de instala, configura e desinstala programas básicos, utilitários e

aplicativos, entre outras tarefas.

"A implementação de uma Central de Serviços permite centralizar a

comunicação dos erros, dúvidas e solicitações relacionadas com os serviços

de TI disponibilizados pela área de TI à organização, contribuindo para a

diminuição do tempo de atendimento e de reparação dos serviços de

TI, MAGALHÃES e PINHEIRO (2007)."

33

3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE PESQUISA

A pesquisa é exploratória e descritiva quanto aos fins de bibliográfica, quanto

aos meios de investigação no que tange à fundamentação do tema e da problemática

proposta. Com tudo os dados coletados foram analisados e interpretados conforme

disposição nos objetivos do estudo.

Pesquisa Bibliográfica: De acordo com GIL (2010) conceitua a pesquisa da

seguinte forma: A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material

já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material

impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de

eventos científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos

de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes,

como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado

pela Internet.

Pesquisa Exploratória: Para VERGARA (1998) “é realizada em área na qual

há pouco conhecimento acumulado e sistematizado por sua natureza de

sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou

ao final da pesquisa."

Pesquisa Descritiva: VERGARA (1998) "define pesquisa descritiva da

seguinte forma: A pesquisa descritiva expõe características de determinada

população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer

correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de

explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal

explicação."

Metodologia para ANDRADE (2010) “é o conjunto de métodos ou caminhos

que são percorridos na busca do conhecimento”, a metodologia empregada neste

trabalho consiste de estudo de caso realizado na empresa FEPESE onde foi realizado

um levantamento e análise das informações da rede composta por 60 ativos, entre

eles: notebooks, computadores, terceirização de impressão, servidores, switches

gerenciáveis, rede cabeada, rede wireless e VPN (Virtual Private Network), através da

instalação de ferramentas para análise e diagnostico de rede.

34

Estudo de caso: VERGARA (1998, p. 47) conceitua estudo de caso da

seguinte forma: Estudo de caso é o circunscrito a uma ou poucas unidades,

entendidas essas como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa,

um órgão público, uma comunidade ou mesmo um país. Tem caráter de

profundidade e detalhamento. Pode ou não ser realizado no campo.

Pesquisa experimental: é aquela na qual o pesquisador observa um

fenômeno, sob condições definidas, com o intuito de analisar os efeitos que

a manipulação e o controle nas variáveis independentes produzem nas

variáveis dependentes (VERGARA, 2010; GIL, 2002).

3.1 . Estrutura do Trabalho

Esse trabalho está dividido em 6 capítulos, abaixo está a descrição dos

mesmos e o que será abordado em cada capitulo:

● Capítulo 1: Apresentação do problema, objetivos do trabalho-Mostra o

problema que o projeto se propõe a confrontar, fundamentação dos objetivos

(geral e específico) do trabalho;

● Capítulo 2: Revisão da literatura-Gerência de Redes – Apresenta alguns

importantes conceitos a respeito de gerenciamento de redes, sua necessidade

e objetivo, etapas e modelos de gerenciamento de rede; Inventário de

Softwares e suporte de informática;

● Capítulo 3: Procedimentos metodológicos do trabalho apresentado;

● Capítulo 4: Desenvolvimento-Ferramentas de gerenciamento e

monitoramento de redes aborda o cenário atual da empresa, descrição técnicas

das ferramentas Lansweeper e SpiceWorks;

● Capítulo 5: Testes e Resultados – Após a escolha da ferramenta, se faz

implementação, é neste capitulo que são apresentados os testes e resultados

feitos com a ferramenta e quais foram os resultados obtidos e seus benefícios;

● Capítulo 6: Conclusão – São apresentadas as considerações finais do

trabalho baseadas nos resultados de análise.

35

3.2 Desenvolvimento do trabalho

Esse trabalho foi elaborado sobre a valorização das partes essenciais da

pesquisa científica e o desenvolvimento do tema, sempre buscando apoio no

referencial teórico e na coleta de dados, para realizar o desenvolvimento do TCC

foram feitos em seguintes passos abaixo:

Passo 1: Foi definido e apresentado o tema do TCC e a definição do problema

da pesquisa e as necessidades da empresa, isto no mês de agosto, no segundo

semestre do curso de Gestão da TI.

Passo 2: Neste passo 2 foi realizado um levantamento de hipóteses pelo

pesquisador para encontrar uma solução para o problema da empresa e

solucionar a pesquisa, lembrando que são apenas suposições, pois nem toda

hipótese precisa ser validada, mês de setembro.

Passo 3: Realizamos a definição os objetivos e uma conversão literatura

bibliográfica no assunto de gerencia e monitoramento de rede, mês de

setembro.

Passo 4: Foi feita uma reflexão a respeito do motivo da pesquisa, ou seja, a

importância do tema escolhido, para chegar a uma boa justificativa, mês de

outubro.

Passo 5: Análise/identificação, obtenção dos dados e documentos da empresa

junto a fundamentação teórica e os caminhos percorridos na busca por

conhecimento, mês de outubro e no mês de novembro.

Passo 6: Neste passo foi realizado uma investigação e coleta de dados e a

procura de ferramentas de gerenciamento de rede, verificando sempre se as

ferramentas supriam as necessidades da Fepese, além de testes e verificação

dos recursos de cada ferramenta, em ambiente de máquina remota, mês de

novembro.

Passo 7: Foram mostrados os resultados e a escrita da redação da monográfica

a partir do momento da escolha do tema, realizado a revisão da redação, mês

de dezembro.

Passo 8: Entrega da monografia e defesa no mês de dezembro, suas correções

finais e a entrega da versão final mês de janeiro/2019.

36

Técnicas de coleta de dados

Utilizando estudo sobre o assunto gerenciamento e monitoramento de rede foi

possível realizar uma entrevista que pode ser definida como “uma fórmula de diálogo

assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como

fonte de informação” (GIL, 2008, p. 109). Entrevista ao qual não deixa de ser uma

conversa entre o pesquisador e gestor de TI que consiste em um bate-papo formal, já

que há o interesse em obter um conhecimento especializado.

A vantagem identificada desta técnica de coleta de dados foi a flexibilidade,

possibilitando esclarecer as perguntas e duvidas referente ao gerenciamento atual e

futuro da fundação.

A segunda técnica de coleta de dados foi através de pesquisas em sites que

tratavam de ferramentas e gerenciamento de rede, visando assim encontrar

ferramentas adequadas as necessidades da fundação.

37

4 ESTUDO DE CASO

Nesta seção, serão abordadas as principais características da organização

estudada e da iniciativa da implementação da ferramenta e suas funcionalidades. Ao

final é apresentado a ferramenta final e seus benefícios para a organização.

4.1 Ferramentas de gerenciamento e monitoramento de redes

Há diversas ferramentas de monitoramento de redes são diversas no mercado,

sendo elas livres ou pagas, e até mesmo ferramentas que são desenvolvidas e

utilizadas nas próprias organizações.

As ferramentas de monitoramento de rede ajudam no endereçamento de IPs

permitindo uma rápida identificação de computadores e usuários, permitem um bom

planejamento estruturado das redes e a resolver problemas muitas vezes simples e

sem perca de tempo.

As ferramentas de redes mostram com mais facilidades os gargalos das redes,

os vírus que geram grandes tráfegos de rede enquanto tentam infectar outros

diapositivos na rede, ajuda a resolver duplicidade de IPs que impedem a navegação,

visão através de gráficos e diagramas e históricos de rede, tomar decisões eficazes e

necessárias, permitindo assim que um gerente de rede tenha o conhecimento

necessário da baseline que pode ajudar a reduzir o tempo de resolução de problemas,

ajudando-o a identificar rapidamente vários problemas que afligem redes e da

topologia de rede e assim consequentemente realizar um monitoramento adequado,

renegociando com antecedência contratos de equipamentos, tenha conhecimento de

históricos de usuários e maquinas programas e erros.

Portanto a ferramenta de monitoramento de rede tem uma importância

fundamental dentro das organizações. Os sistemas disponíveis facilitam a vida do

administrador de sistemas e redes por meio de métricas e informações que auxiliam

a correção de problemas e tomadas de decisões relacionadas ao futuro da rede que

ele gerencia DIAS (2008).

“Os sistemas de monitoramento mantêm um rastro do ciclo de vida de um

problema, facilitando a resolução do mesmo e também mantêm outros

aspectos da rede, tais como modificações de configuração, de segurança,

entre outros” MELCHIORS (1999).

38

4.2 Descrição da Organização no cenário atual

A organização estudada é uma empresa de estudos e pesquisas

socioeconômicas que realiza trabalhos para concursos públicos, a organização

autorizou a citação de seu nome real, então neste estudo será tratada como Fundação

FEPESE.

No setor de NTI da fundação FEPESE suas operações são em diferentes

áreas: analise de banco de dados, redes, desenvolvimento de sistemas, testes,

manutenção de computadores e atendimento aos funcionários.

Em um levantamento informal junto ao gestor do NTI idealizador da iniciativa

de uma gerencia automatizada de uma ferramenta de gerenciamento de rede,

constatou-se que a mesma não possuía qualquer tipo de controle automático em sua

rede de computadores, sendo assim dificultoso saber o que cada computador tem

instalado (hardware e software) e dispositivos.

Como a FEPESE presta serviços de concursos públicos a fundação montava

postos de atendimentos para candidatos em locais (municípios/ escolas) para que os

candidatos podem-se tirar suas dúvidas de inscrição sendo assim algumas maquinas

(computadores) saiam da fundação sem algum tipo de controle.

Com este cenário, há uma insegurança grande para a empresa como (roubo

de maquinas/peças) e quanto aos softwares e suas licenças usadas nos

computadores, atualmente o setor da NTI realiza seu controle manualmente tornando

maçante este processo de levantamento de informações, verificando equipamento por

equipamento para saber o que cada uma tem instalada através de um aplicativo

chamado Everest ou pesquisar as informações de um levantamento anterior gravado

em planilha eletrônica os seguintes dados:

● impressoras utilizadas em cada setor;

● funcionário;

● nome do computador;

● ip do computador;

● sistema operacional;

● antivírus;

● pacote Office;

39

● processador;

● memória;

● placa mãe;

● hd;

● última limpeza.

Agindo desta forma, o mesmo corre o risco de estas informações estarem

desatualizadas devido à constante atualização das máquinas, tanto em termos de

software quanto de hardware.

A figura 9 mostras como eram salvos os dados de hardware dos computadores

em planilha eletrônica:

Figura 9 - Planilha de controle de computadores NTI

Fonte: NTI - Núcleo de Tecnologia e Informática (09/2018)

Surge então a necessidade de buscar uma maneira consistente de realizar o

gerenciamento de redes para manter toda a estrutura funcionando de forma a atender

as necessidades dos usuários e às expectativas do supervisor.

40

Algumas ferramentas como lCacti,Nagios ,Zabbix, OpManager,Lansweeper e

Spicewors são exemplos de softwares de gerência e monitoramento de rede e

Helpdesk.

O Lansweeper é uma ferramenta que possibilita uma visão ampla e instantânea

de toda tecnologia conectada à rede, obtém diversos métodos de varredura na rede,

é de fácil instalação e com muitos recursos, em máquinas com Windows, o

Lansweeper relata detalhes dos computadores examinados como Hardware,

software, logs de eventos, atualizações e chaves de produtos instalados nos

computadores, estes são alguns dos itens a serem localizados em seu inventário.

4.3 lCacti

ICacti é uma ferramenta software livre de administração de rede, com sua

utilização a obtenção de informações como: número de equipamentos e sua

distribuição; modelos de softwares; instrução patrimoniais; preservação da integridade

do sistema; a localização física dos equipamentos, emissão de relatórios baseados

no armazenamento de informações relativas a configuração da rede.

Foi o primeiro Software Público do Governo Federal, resultado do Consórcio de

Cooperação entre a SLTI - Secretaria de Logística Tecnologia da Informação, do

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG e a DATAPREV - Empresa

de Tecnologia e Informações da Previdência Social, desenvolvido pelo Escritório

Regional da DATAPREV no Espírito Santo. (CACIC, 2006, p.1).

Este software está disponível para download no site do governo federal, no

endereço:http://guialivre.governoeletronico.gov.br/cacic/sisp2/downloads/donwloads.

htm, sua configuração de servidor é um pouco complicada é necessária a

configuração do banco de dados para a comunicação com a interface web.

O servidor do CACIC usa o conjunto de softwares livres conhecidos como

LAMP: Linux, Apache, MySQL e PHP. Seus agentes, são programas compilados que

não necessitam de nenhum software adicional para ser executados. Qualquer

empresa/órgão que for utilizar o CACIC não necessitará adquirir nenhum software

adicional para que possa implantar o sistema.

Esta ferramenta obtém uma grande comunidade de suporte, através de fóruns

e manuais disponibilizados no site do governo federal.

41

Figura 10 – Icacti

Fonte: Cacti (10/2018)

4.4 Nagios

É um software que realiza verificações intermitentes de monitoração dos

funcionamentos dos serviços da rede que o administrador da rede pode configurar é

uma ferramenta que possibilita o administrador de rede receber notificações para os

contatos administrativos em uma variedade das maneiras diferentes (e-mail,

mensagem imediata, SMS, bips, etc.). Todo monitoramento é feito através de plug-ins

que são programas usados sob demanda.

É possível obter o produto no endereço: http://www.nagios.org/download/ esta

ferramenta nagios não necessita de um hardware muito avançado para a instalação,

apenas do Apache, plugins e diversas bibliotecas para os sensores do nagios.

Esta ferramenta realiza verificações como monitoração dos serviços de rede;

monitoração dos recursos dos hosts (carga do processador, uso do disco e da

memória, processos ativos, etc.); sua interface WEB para visualizar o status da rede,

42

os históricos das notificações e dos problemas, log de registro; realiza checagem de

servidores se estão ativos e rodando entre outras funcionalidades.

Figura 11 – Nagios

Fonte: Nagios (10/2018)

4.5 Zabbix

Zabbix é uma ferramenta Open Source de código aberto (GNU General Public

License) e multiplataforma, Zabbix SIA Company foi lançada em 2005, e sua primeira

versão 1.1 em 2006 obtém as seguintes funcionalidades: monitoramento de recursos;

gerenciamento de ativos; notificação (email, sms, jabber); interface web amigável e

configurável e relatórios e estatísticas. Todas as informações de configuração e os

dados recebidos pelo Zabbix são armazenados em um sistema gerenciador de banco

de dados (SGBD). Seu suporte é baseado em comunidades em diversos idiomas,

para o idioma português existe a comunidade Zabbix Brasil.

Para obter o Zabbix e instala-lo a partir dos pacotes de distribuição fornecidos

no site da Zabbix: https://www.zabbix.com/.

https://www.zabbix.com/documentation/3.0/pt/manual/installation/install#from_distribution_packages

https://www.zabbix.com/

43

Figura 12 – Zabbix

Fonte: Zabbix (10/2018)

4.6 OpManager

É um software completo de gerenciamento de rede, esta ferramenta foi

desenvolvida em Pearl e Python, e sua funcionalidades são: monitoramento da

infraestrutura de rede servidor, switches, roteadores, impressoras, eventos, serviços,

aplicações e outros. Seu design é simples e funcional que permite instalações e

configurações sem problemas e de maneira simplificada, tem mais de 100 perfis de

relatórios fornecidos na caixa, relatórios personalizados baseados em uma ampla

gama de parâmetros monitorados podem ser criados rapidamente a partir da página

principal do administrador. A edição gratuita permite que execute um monitoramento

básico de até 10 dispositivos para um único usuário. É possível obter o produto no

endereço: https://www.manageengine.com.

44

Figura 13 – OpManager

Fonte: OpManager (10/2018)

4.7 Lansweeper

É um software que possui o mesmo nome da sua empresa desenvolvedora.

Esta empresa se localiza na Grembergen, Oost-Vlaanderen Bélgica tinha o nome de

Hemocobvba foi criada em 2004 como uma ferramenta de inventário de rede gratuita

e se transformou em uma empresa individual, que em 2008 Hemoco anuncia mudança

de nome corporativo para Lansweeper.

Desde então, tem crescido e vem passando por grandes mudanças

constantemente com mais de 40 funcionários e mais de 21,284 clientes e utilizado por

132 países.

É um sistema de fácil instalação que permite, é freeware sem nenhum anúncio

incorporado e seu software é de rápida varredura de rede que permite um diagnóstico

automatizado possibilitando um gerenciamento de rede mais confiável.

O software Lansweeper disponibiliza alguns recursos como: segurança de

rede, instalando Software e Atualizações, gerenciamento do active directory,

gerenciamento do ambiente de manufatura e descoberta de rede sem agente,

possibilitando a analise, controle e descoberta da TI.

45

A ferramenta utilizada para este estudo encontra-se na versão v. 6.0.150.60,

porém a mesma já foi atualizada e já se encontra na versão 7.0 e está disponível para

download na Internet na página: https://www.lansweeper.com/

Para que realizar o pedido de uma solicitação de chave de avaliação, basta

obter um e-mail corporativo ou pessoal e acessar o link: http://www.Lansweeper

.com/quotes/details.aspx?customer=trial.

O Lansweeper que possui uma base de conhecimento que possibilita passo a

passo e obtém informações adicionais sobre os recursos do Lansweeper, esta wiki se

encontra no seguinte link: https://www.Lansweeper .com/kb/.

Além de possuir uma base de conhecimento a ferramenta conta com um fórum,

onde os usuários do Lansweeper podem tirar suas dúvidas e realizar questionamentos

a outros usuários este fórum se encontra no link: https://www.Lansweeper.com/forum/

e obtém uma equipe de suporte (support@Lansweeper .com). A ferramenta se

encontra nos seguintes idiomas: Deutsch(German) ,Nederlands (Dutch), Français

(French), Espanõl(Spanish), Português (Portuguese).

Lansweeper se encontra em várias opções de planos e preços, conforme a

seguir: (Tabela 4)

Tabela 4 - Versões de compra do Lansweeper

Ativos Preço por ativo Servidores Anualmente ($)

100 0 1 servidor de digitalização 0

500 0,99 1 servidor de digitalização 495

1000 0,99 1 servidor de digitalização 995

1500 0,98 Servidores de Varredura Ilimitados 1.470






6000 Personalizados Servidores de Varredura Ilimitados Personalizados

Fonte: Copyright 2018 Lansweeper

A adquirir a ferramenta em todos os planos incluem:

46

● digitalização em Rede;

● gerenciamento de ativos de TI;

● inventário de banco de dados;

● atualizações gratuitas;

● base de Conhecimento;

● implantação de Software;

● suporte por e-mail;

● correções.

O Lansweeper possui requerimentos de instalação e pode ser instalado em

sistemas operacionais Windows podendo ser em um computador virtual ou físico e

atende as seguintes versões do Windows:

Tabela 5 - Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais

Windows Vista, SP2 Windows 8/8.1 Windows Server 2012 R2

Windows 7 Windows 10 Windows Server 2016

Windows Server 2003, SP2 Windows Server 2008, SP2 Windows Server 2003 R2, SP2

Windows XP, SP3 Windows Server 2008 R2, SP1 Windows Server 2012

Fonte: Copyright 2018 Lansweeper

O Sistema Lansweeper é recomendado a utilização do Windows Server para

redes de mais de 1.000 ativos, embora não seja necessário.

Em geral, é recomendado reservar 1 GB de espaço em disco por 1.000

computadores com Windows, e em caso de uma empresa tiver uma rede de mais de

1.000 ativos é recomendado que a mesma utilize o SQL Server,e se apresenta em

várias edições, como Express, Standard e Enterprise, todas estas edições são

suportadas:

● Microsoft SQL Server 2008

● Microsoft SQL Server 2008 R2




47


A ferramenta Lansweeper utiliza sua interface gráfica da web nos seguintes

browser de navegação:

● Microsoft Internet Explorer 8,9,10 e 11;

● Google Chrome;

● Mozilla Firefox.

Lembrando que a máquina que a ferramenta estiver instalada deve obter NET

Framework 4.0 ou uma versão mais recente do NET Framework instalada, além de

ter o Windows Installer 2.0, mas isso deve vir pré-instalado com o sistema operacional,

e caso o usuário desejar instalar o SQL Compact como seu servidor de banco de

dados, o Visual C ++ 2012 também será necessário no seu servidor Lansweeper,

porém caso a máquina não tenha nenhum destes recursos a ferramenta faz download

automaticamente.

O Lansweeper realiza a verificação dos computadores em Linux, Unix, Mac e

Windows, servidores VMware e outros dispositivos de rede, porém deve ser instalado

em um computador Windows.

Para realizar a instalação é somente fazer o download do instalador do

Lansweeper mais recente e execute-o no computador Windows.

O Lansweeper, e abrirá a primeira tela conforme figura abaixo, da qual

perguntará qual a porta que o mesmo iniciará seu servidor Web (Apache), caso o

gestor de rede não escolher portas personalizadas, o instalador instalará

automaticamente o console da web nas primeiras portas disponíveis.

48

Figura 14 - Servidor Web (Apache)

Fonte: NTI - Núcleo de Tecnologia e Informática/ máquina virtual (10/2018)

Abaixo na figura 15 o software mostra o contrato de aceitação do uso do

mesmo:

Figura 15 - Contrato do uso do Software Lansweeper


Na figura seguinte o software orienta o usuário a fazer as especificações de

web portas, como mostra na (figura 16) abaixo:

49

Figura 16 - Website HTTP Port


Quando a instalação estiver concluída, pede-se para inserir um nome e

endereço de e-mail para assinar o boletim informativo Lansweeper (Figura 17).

Figura 17 - Boletim informativo


50

Na (Figura 18) abaixo depois de instalar o Lansweeper, você pode acessar o

console da web. Usando o atalho do Lansweeper Web Console que foi copiado para

a área de trabalho e o menu Iniciar durante a instalação. Há necessidade de usuário

e senha de um administrador ou usuário comum e realizar login no console e visualizar

suas funcionalidades.

Figura 18 - Console de Administração


Após o login no Software Lansweeper realiza a totalização dos computadores

por número de sistemas operacionais diferentes e de agentes instalados, conforme

(Figura 19) abaixo.

51

Figura 19 - Totalização dos computadores


A página seguinte mostrar as seguintes funções:

● relatório de alerta;

● visão geral do domínio do Windows;

● status de Digitalização;

● gráfico: resumo do tipo de ativo;

● últimos usuários visualizados;

● visão geral do tipo de ativo;

● notícias de Lansweeper ;

● visão geral dos locais IP;

E um menu com as seguintes funções:

● painel de controle Ativos;

● relatórios;

● programas;

● digitalização;

● central de Ajuda;

● base de Conhecimento;

● calendário;

● desdobramento;

● desenvolvimento;

● configuração;

52

● comunidade;

E um Sub-menu com: Página principal, Servidores, Programas, Hardware,

diretório ativo, Geral, e Adição de Widgets e nova guia (Figura 20):

Figura 20 - Menu de funções


Clicando em softwares o Lansweeper mostrará todos os sistemas operacionais

e a respectiva quantidade de computadores com esses sistemas instalados sendo

eles: descompactadores, navegadores, drives e entre outros, conforme as telas

abaixo ilustram (Figura 21).

53

Figura 21 - Console softwares


Na guia Hardware, temos o resumo dos itens inventariados como

Processadores, Resoluções de vídeo, memória RAM e Disco Rígido de todas as

estações conectadas no domínio da FEPESE (Figura 22).

54

Figura 22 - Acessando o Console Hardware


Caso o administrador de rede desejar ele visualizará os inventários individuais,

a lista dos computadores como nome e IP (não está aparecendo por motivos de

privacidade), marca de hardware de cada estação de trabalho, e data de

escaneamento, aparecerá conforme a tela 23 abaixo.

Figura 23 - Acessando inventários individuais


55

A ferramenta possui o recurso de Help desk e service Desk TI,totalmente

configurável, podendo ser utilizado por todos os setores da organização com objetivo

de fornecer feedback e facilitar a comunicação interna da organização.

Figura 24 - Help desk


Com este recurso a ferramenta e os gestores de TI da empresa agilizam suas

prioridades, este recurso conta com um calendário interno e facilitam na geração de

relatórios. No Help desk da ferramenta o administrador do sistema pode definir

modelos de email e assinaturas, os tickets são criados e atualizados por meio de

interface gráfica tornando assim integração entre o serviço desk e o fluxo de trabalho.

Os tickets do hel desk são vinculados aos ativos, que fornecem um meio de

registrar e documentar todos os casos relacionados, enquanto o inventário de TI que

o sistema de tickets buscar instantaneamente as informações relevantes e verificadas

em toda rede.

56

Figura 25 - Abertura de chamados no Help desk


4.8 SpiceWorks

O SpiceWorks TI Desktop é uma ferramenta open source que inclui várias

funcionalidades, sua primeira versão 1.0 do SpiceWorks foi lançada em novembro de

2006, foi fundada por Jay Hallberg, Greg Kattawar, Francis Sullivan, Scott Abel no ano

de 2006, Austin, Texas, EUA , até o final de seu primeiro ano, a SpiceWorks tinha

120.000 usuários e vem crescendo a passos largos em funcionalidade com foco em

seus clientes.

Pode ser baixado no link: https://www.SpiceWorks.com/ e atualmente se

encontra na versão 7.5 , tem patrocínios e propagandas de grandes empresas, que

utilizam o software e escrevem plugins oficiais, empresas como Dell, Microsoft, Intel,

entre outras.

O SpiceWorks é simples de instalar e fácil de configurar, possui um GUI

amigável e ágil, obtém um menu interativo, onde se é possível navegar entre diversas

opções do software, possui uma comunidade do software é imensa que conta com

milhares de usuários, além dos programadores estarem ativos no fórum, o suporte é

relativamente rápido, a comunidade do programa está no link:

57

http://community.SpiceWorks.com, o site está todo em inglês, porém há grupos

Internacionais que publicam dúvidas e/ou artigos em suas respectivas linguagens .

O SpiceWorks possui assim Lansweeper requerimentos de instalação e pode

ser Instalado em Sistemas operacionais:

● Windows

● Windows 8.1

● Windows 10

● Windows Server 2012

● Windows Server 2008

● Windows Server 2012 R2

● Windows Server 2008 R2

Para realizar a instalação da ferramenta é necessária uma conexão ativa com

a internet, e o aplicativo Desktop (Inventory e On-Prem Help Desk) não pode ser

instalado no mesmo dispositivo que o SpiceWorks Network Monitor.

O comportamento desta ferramenta é dependente do tamanho da rede, e

obtém três níveis de requisitos de hardware:

Mínimo: A ferramenta funcionará para 0 á 30 dispositivos e 1 á 3

administradores usando-a diariamente, tem que ter um processador Pentium 4 de

1.5 GHz , Memória: 4 GB de RAM , o SpiceWorks pode ser executado em uma VM

sem problemas com esse número de dispositivos e por fim não é necessário

computador / Servidor dedicado . O SpiceWorks pode ser executado em uma VM ou

compartilha um dispositivo que executa outros serviços.

Recomendado: Para 30 á 200 dispositivos e 3 á 6 administradores ou técnicos

usando diariamente, há necessidade de um processador Intel iSeries Class de

memória: 4 á 6 GB disponíveis ,na extremidade superior deste grupo de 30 á 200

dispositivos, pode começar a ver os benefícios instalando o SpiceWorks em um SSD,

em limite superior desse grupo, poderá notar alguns problemas de desempenho com

o SpiceWorks em uma VM devido ao gargalo de E / S de disco ou seja um disco local

ou dedicado pode ser necessário. Ainda não é necessário ter uma máquina dedicada

58

para a ferramenta, mas à medida que chega ao limite superior grupo, poderá ver o

desempenho aumentando.

Ótimo: para mais de 200 á 1000 dispositivos e 6 á 12 administradores / técnicos

usando diariamente, utiliza processador Intel i5 ou acima, memória de 6 á 8 GB

disponíveis neste grupo de dispositivos há a necessidade de disco de estado sólido

ou outro back-end de disco de alta disponibilidade e neste ponto, o ferramenta não

será executada corretamente em um disco compartilhado em um ambiente virtual.

É recomendado discos locais de alta disponibilidade e pelo menos duas vCPUs

dedicadas. E por fim o SpiceWorks precisará de sua própria máquina dedicada.

A ferramenta SpiceWorks pode utilizar os navegadores da Web como Microsoft

Internet Explorer 11, Google Chrome e Mozilla Firefox realiza envios de alertas por e-

mail ou o suporte técnico para receber e-mails, é necessário as seguintes

configurações para recebimento:IMAP, POP ou Exchange 2003, 2007 e 2010 e para

e-mail de saída: SMTP ou Exchange 2003, 2007 e 2010.

O SpiceWorks deve ser capaz de descobrir qualquer software antivírus

registrado no Centro de Segurança do Windows (Central de Ações) e tem a detecção

de largura de banda de interface que e necessita suportar o Bridge MIB ou Q-Bridge

MIB para o SpiceWorks recuperar informações de VLAN e IP-MIB e o IF-MIB para

recuperá-lo informações da interface.

Pode ser utilizado como monitorador do Exchange 2007 e 2010 e segundo

usuários o da ferramenta SpiceWorks tem boas experiências com Safári,para realizar

a instalação da ferramenta open source é só o executar “SpiceWorks.exe” a

ferramenta abrirá a primeira tela conforme figura 26 , da qual solicitará as portas

HTTP, para iniciar seu servidor Web (Apache), caso tenha algum outro serviço na

porta padrão (80), somente realizar alterações.

59

Figura 26 - configuração servidor Web (Apache)


A instalação é rápida não demora 5 minutos, ao iniciar o SpiceWorks pela

primeira vez, será mostrado um formulário a ser preenchido com as informações

mínimas para a criação do usuário administrador, conforme figura 27.

Figura 27 - Informações de conta


60

Na tela (abaixo há necessidade de usuário e senha para realizar login no

console e visualizar suas funcionalidades (figura 28).

Figura 28 - Acessando o Console de Administração


Ao iniciar o SpiceWorks abrirá uma nova tela a onde o usuário terá a opção de

escolher as funcionalidades de Inventário ou Helpdesk (figura 29).

61

Figura 29 - Inventário ou Helpdesk


Clicando em inventario a ferramenta mostrara as seguintes informações ao

usuário: Inventário, Dashboard (configurações), minha rede, relatórios e compras e

uma visão geral do software (figura 30).

62

Figura 30 - Menu do Inventario


Software SpiceWorks realiza uma varredura dos computadores instalados com

IP, nome e sistema operacional instalado e ao clicar na máquina desejada abaixo abre

uma aba com todas as informações gerais da mesma (figura 31).

63

Figura 31- Varredura e informações dos computadores instalados


Conforme (figura 32) a aba de configuração utilizando o inventario do

SpiceWorks realiza descrições detalhadas do computador desejado como

processador, sistema operacional memória, antivírus, bios,login de Pc, data da

visualização e a utilização do disco por data entre outras especificações como

Gateway, DNS ,Mac , address,DHCP e domínio :

64

Figura 32- Informações dos computadores instalados


Na tela seguinte o software SpiceWorks expõe ao usuário, mas algumas

configurações de maquinas instaladas na rede, isto na aba de configuração utilizando

o inventario do SpiceWorks como informações gerais,software instalados, unidades

de rede, serviços cloud, documentos e notas (figura 33).

65

Figura 33 - Especificações de computadores na rede


A aba de software do inventario do SpiceWorks se obtém a informação de data

de instalação, nome dos softwares instalados na estação de trabalho, e traz

detalhamento sobre as chaves de licenças e versão de cada software instalado

podendo assim o gestor da TI realizar novas compras previamente:

66

Figura 34 - Informações de programas instalados na máquina da rede


A ferramenta obtém o recurso de Help desk que faz parte do aplicativo

SpiceWorks Desktop, logo na primeira atualização de versão para 1.5 e ganhou seu

sistema de ticket (Helpdesk), da qual acarretaram 30 mil usuários.

Está funcionalidade faz com que os administradores se mantém informado

sobre a TI e realiza o acompanhamento das necessidades de TI dos usuários, a

ferramenta disponibiliza outras tarefas como: documentação de trabalhos para

referência no futuro e identificação de problemas comuns que estão surgindo numa

base consistente (base de conhecimento) mantém seus usuários informados sobre os

tickets que eles são submetidos, mantém em arquivo compras e imprime relatórios.

67

Figura 35 - Varredura e informações dos computadores instalados


No Help desk do SpiceWorks o administrador pode realizar alteração a

prioridade do chamado, pode realizar clonar de ticket e silenciar o mesmo e cria sub-

ticket, defini uma data de vencimento e escolhe um cessionário para trabalhar o

bilhete, gera informações do histórico de tickets e demonstra detalhes adicionais como

atributos personalizados.

68

5 ANÁLISE DA COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS NO AMBIENTE

DE ESTUDO, APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

As ferramentas de gerenciamento de redes apresentadas são semelhantes,

porem cada uma tem características únicas e se distingue uma da outra na escolha.

O SpiceWorks e o Lansweeper foram testados na rede real da FEPESE, com

restrições de acesso (IPs, senhas confidenciais), em analise das outras ferramentas

estudadas como lCacti,Nagios ,Zabbix, OpManager com o gestor de TI ,foi

optado/escolhido uma ferramenta mais completa, visando que estas ferramentas não

obtêm serviços de Help-desk e inventario de rede e somente realizam serviços

de monitoramento de rede .

A ferramenta escolhida para utilização da equipe de TI e seu coordenador foi a

SpiceWorks, pois a mesma é uma ferramenta de software livre e obtém mais

facilidades de uso e suporte.

SpiceWorks possui o que a empresa estava a procura um help desk,

gerenciamento de rede e monitoramento além de um inventariado da rede podendo

assim obter mais visão do Park tecnológico da mesma e pode ser utilizado como

aplicativo móvel.

Fácil de fácil implementação, porém teria que ter um especialista para ajudar a

configurá-lo no início do uso. A comunidade do software é excelente em torno do

software, a comunidade da plataforma é um local para obter ótimas informações,

resolução de problemas.

Os plug-ins facilitam o gerenciamento e a filtragem de tickets automaticamente

o que a facilidade ao gestor de informática. Não tem custo e tem um ótimo conjunto

de recursos para um aplicativo gratuito além de ter uma opção anual paga para

nenhum anúncio.

Help desk SpiceWorks é muito amigável e pode ser personalizado, também tem

a possibilidade de instalar o aplicativo móvel SpiceWorks e gerenciar tickets do seu

dispositivo móvel.

É um software que atende as necessidades de pequenos e médios negócios,

o que é interessante para FEPESE, mostrou uma excelente usabilidade e atende as

necessidades da empresa.

69

Por outro lado temos a interface do usuário Lansweeper pode ser um pouco

mais modernizada e fluente é complexa, é um sistema com muitas funcionalidades,

ele não apresenta suporte a vários idiomas para o próprio Lansweeper e apenas para

a parte de Helpdesk, obtém pouco recurso para suporte a dispositivos Linux, seu

software é todo em inglês, portanto os usuários terão que ter domínio na língua

inglesa, é um software que tem uma comunidade sempre ativa e participante, seu

software sempre em atualização, documentação clara e objetiva pela base de

conhecimento fornecida pela Lansweeper , seguindo os passos a passos dos tutorias

fornecidos pela Lansweeper é de fácil configuração, é um software comercial.

5.1 benefícios atuais depois da ferramenta

Estes dados apresentados para avalização final e escolha da ferramenta foi

realizada através de um encontro antes da implementação e testes com gestor de TI

da fundação para analise de qual ferramenta atenderia a necessidades estes dados

apresentados com avalização para escolha da ferramenta foi realizada através de um

encontro com gestor de TI da fundação para analise de qual ferramenta atenderia a

necessidades no trabalho apresentadas.

Foram avaliados aspectos como Instalação ,Suporte, configuração, facilidade

de adaptação ao uso, base de conhecimento ,licenciamento, inventario , Help desk e

aplicação móvel.A ferramenta escolhida para realizar a gerencia da rede da fundação

foi SpiceWorks com o uso da ferramenta ficou possível a busca informações mais

precisas e de forma rápida , possibilitando o planejamento em longo prazo,e a sua

utilização possibilitou melhorias aos recursos tecnológicos disponíveis.

Outra grande vantagem é reunir em um único lugar as informações e relatórios

importantes para a controle dos equipamentos e softwares de forma fácil e intuitiva.A

software facilitou o levantamento de informações para compra de novos equipamentos

e mostrou aonde encontrava os gargalos que interferia no desempenho das maquinas

e rede.

Referente as maquinas que saem da fundação para postos de atendimento de

concursos, que não estão conectadas a redes, estão sobre controle manual em

planilha, porém são mais fácies de controlar pois não são muitas e o gestor de TI

informou que realizará a produção de um sistema por código de barras para assim

70

melhorar sua verificação ao chegar as maquinas e sair da fundação , quando saem

são ao máximo 6 maquinas com etiquetas e com controle de saída e chegada das

mesmas e suas respectivas peças.

6 CONCLUSÕES

O presente trabalho procurou analisar a importância do uso das ferramentas e

do monitoramento/gerenciamento de ativos de redes e sua importância para um

gestor de TI, assim quanto ao inventariado de todo o Park tecnológico e o uso do help-

desk para resolução de problemas.

Em busca desse objetivo, um estudo de caso foi proposto na FEPESE,

podendo assim mostrar e analisar resultados que comprovem a eficiência e eficácia

destas ferramentas.

Foram analisados alguns softwares, relatando suas funcionalidades, vantagens

e desvantagens das mesmas, que vão desde soluções comerciais a gratuitas.

Foi analisado que com a utilização de uma ferramenta é possível obter uma

visão detalhada de toda rede e o que está atribuída a mesma, auxiliando nas tomadas

de decisões a onde o gestor poderá atualizar seu parque de informática conforme

necessidade, além de realizar o controle de chamados em grau de urgência e prazos

internos, manter atualizado o seu controle do estoque e peças necessárias,

armazenar a documentação de equipamentos e manter informações atualizadas dos

equipamentos.

Com a implantação SpiceWorks na rede da FEPESE, verificou que ouve uma

grande contribuição para o gerenciamento de informática da mesma. Os ativos de

redes onde já se encontram instalados os agentes estão constantemente atualizando

suas informações e sendo depositadas na base de dados do módulo gerente. Pode-

se concluir também que esse trabalho irá contribuir fundamentalmente, não só para o

setor de informática da FEPESE, mas também com o setor de patrimônio e compras,

que poderá contar com todas as informações de inventário para projetos futuros nas

instalações da mesma.

A realização deste trabalho foi um desafio gratificante, onde foi

possível adquirir conhecimentos na área de TI como gerenciamento de redes, banco

de dados, sistemas operacionais e redes de computadores puderam ser vistos de

71

forma prática. Os resultados obtidos também atenderam as necessidades e

expectativas deste projeto.

Conclui-se que além de ser viável, é extremamente importante para as

empresas possuírem algum software automatizado de computadores em rede. Os

mesmos baseados em rede diminuem de forma considerável o tempo para a coleta

das informações e também os custos dos equipamentos coletados através do

software.

72

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