estudo das ocorrÊncias de cyberbullying na escola … · chegam a 9,2% com frequência e 3,9% com...
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ESTUDO DAS OCORRÊNCIAS DE CYBERBULLYING NA ESCOLA
PÚBLICA
FABRO BELÃO, João Carlos1 - PUCPR
Grupo de Trabalho - Violências nas Escolas
Agência financiadora: não contou com financiamento Resumo É totalmente visível nos dias de hoje o crescimento da violência e indisciplina na sociedade, contudo, no âmbito escolar. A mídia não se cansa de repetir e mostrar que a violência neste meio vem tendo um aumento significativo e assustador, e ainda, que novas formas de violência estão aparecendo na sociedade e no meio escolar especificadamente. Segundo Colombier (1989, p.17) aquelas agressões consideradas cotidianas, os atos de “pequena” delinquência se multiplicam cada vez mais. Deste modo, a sociologia define a violência como “uma ação direta ou indireta, destinada a limitar, ferir ou destruir as pessoas ou os bens”. (Michaud, 1989). O objetivo deste estudo é analisar as ocorrências de cyberbullling, entre estudantes do ensino fundamental e médio em uma escola pública da Cidade de Curitiba. O presente estudo está sendo desenvolvido através de uma pesquisa quantitativa de caráter quase experimental e qualitativa de caráter descritivo, por meio de um questionário com perguntas fechadas, elaborado pelos pesquisadores, com base em estudos internacionais já realizados. Conclui-se que com o avanço das tecnologias na sociedade, o fenômeno historicamente vem ganhando grande abrangência tanto no ambiente escolar, como no social. Porém, tem merecido destaque pelas consequências trágicas que notadamente tem trazido à crianças e adolescentes. Os dados que apontam agressões sofridas por meio eletrônicos chegam a 9,2% com frequência e 3,9% com muita frequência, a escola é co-responsável nos casos de bullying e consequentemente o cyberbullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. Segundo Lopes Neto & Saavedra (2003) ressaltam que a Organização Mundial da Saúde (OMS) entende a violência como um problema crescente relacionado à saúde pública em qualquer lugar do mundo, independente do nível cultural ou econômico, e suas consequências afetam não somente os indivíduos, como também as famílias, as comunidades ou as sociedades organizadas. Já a indisciplina recebe inúmeras interpretações. A princípio é um comportamento desviante em relação à uma norma explícita ou implícita sancionada em termos escolares e sociais. Palavras-chave: Cyberbullying. Violência. Escola.
1 Graduando em Bacharelado em Educação Física: Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Pesquisador no Grupo de Estudos em Lazer e Ludicidade – GELL PUCPR. E-mail: [email protected]
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Introdução
Hoje em dia, é consenso que a violência pode ser evitada, seu impacto minimizado e
os fatores que contribuem para respostas violentas mudados. Segundo Debarbieux & Blaya
(???), não se trata de uma questão de fé, mas de uma afirmação baseada em evidências. Nas
instituições de ensino, as manifestações de violência assumem diversas formas, afetando
professores, funcionários e principalmente os alunos independentes da faixa etária.
Com isso, pode-se identificar um fenômeno chamado bullying no ambiente escolar e
social, o qual historicamente está inserido há muito tempo na sociedade. Fante (2005, p. 29)
define o bullying como um comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, em que
os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, através de
“brincadeiras” que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar.
Lopes Neto (2005, p.166) classifica o fenômeno bullying da seguinte forma: “o
Bullying direto, que engloba a imposição de apelidos, assédios, agressões físicas, ameaças,
roubos e ofensas verbais; O bullying indireto, que envolve atitudes de indiferença, isolamento,
difamação e cyberbullying.”
O Cyberbullying consiste no ato de, intencionalmente, uma criança, adolescente ou até
mesmo adulto, através do uso das novas tecnologias da informação da Internet (e-mails,
torpedos, blogs, fotoblogs, twitter, facebook, Skype, msn, etc) denegrir, ameaçar, humilhar ou
executar qualquer outro ato dirigido à uma pessoa, adolescente ou adulto.
Um cyberbully pode tornar-se, no momento seguinte, também ele uma vítima. É
frequente os jovens envolvidos neste fenómeno mudarem de papel, sendo os maltratantes em
uma altura e as vítimas em outra.
No entanto, com o advento da tecnologia, no auge de um momento histórico em que as
formas de relações sociais entre as pessoas se tornam cada vez mais virtuais, essa mesma
forma de violência atravessa as fronteiras da escola, ou mesmo da família em que pequenas
violências domésticas estão presentes: o cyberbullying. Jovens “antenados” como eles
mesmos se definem se apresentam como peças fundamentais quando se estuda esse fenômeno
(TOGNETTA, L.R.; BOZZA, 2010).
Diferentemente do bullying, essa modalidade cibernética de violência parece não se
caracterizar por uma relação desigual de poder, ou seja, no cyberbullying parece que diferença
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de idade, tamanho, desenvolvimento físico ou emocional, e mesmo o maior apoio dos demais
estudantes não são determinantes para a sua prática (YBARRA & MITCHELL, 2004).
Outra característica marcante desse tipo de violência, em função de seus recursos, é que
ela extrapola limites de tempo e local, invadindo e se fazendo presente em espaços
anteriormente considerados protegidos e seguros para as crianças e adolescentes, o que
amplia, e muito, o alcance dessas agressões sobre as vítimas.
Essa nova realidade de relações interpessoais, explicitadas pelas inúmeras formas de
relacionamento virtual, tem sido alvo de investigações que nos trazem a tona um novo desafio
contemporâneo que é compreender as manifestações violentas nesse meio. Isso posto, nosso
objetivo vai ainda mais longe: se são formas de desrespeito, as ações de bullying e
cyberbullying, são elementos que denotam a falta da moral (TOGNETTA, L.R.; BOZZA,
2010).
O assédio se abre a mais pessoas rapidamente devido à velocidade de propagação de
informações nos meios virtuais, invadindo os âmbitos de privacidade e segurança. Mason
(2008) aponta que a cada 10 adolescentes, 8 usam a Internet em casa, o que significa que o
cyberbullie pode agredir sua vítima quando não está na escola ou nas proximidades dela, e
portanto o lar pode não ser mais um refúgio seguro e os agressores não precisam mais de um
local físico para molestar a vítima.
Por todas estas razões e reflexões, tornou-se de fundamental esta pesquisa. Uma pessoa
anônima não pode ter voz contra toda uma comunidade, e um caso de vitimização de
cyberbullying deve ser levado em grau de importância, exigindo novos estudos. Fica claro que
o cyberbullying é uma atividade atual e preocupante, fazendo parte do dia-a-dia das pessoas e
usuários de internet, de forma mais específica das pessoas que fazem parte de redes sociais, as
quais ficam mais expostas que as demais. (BELÃO, LEÃO JUNIOR & CARVALHO, 2012).
Os agressores muitas vezes agem de forma grosseira para que suas “vontades” sejam
realizadas para que se torne continuamente o centro das atenções no ambiente. Sentem-se
satisfeitos por conseguirem adquirir “poder”, e prazer pelas ameaças, agressões e
redicularizações realizadas com as vítimas.
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Embora sejam, na sua maioria, eventos ultrapassáveis, algumas vítimas de bullying
podem ter como consequência a depressão e a autoestima um desequilíbrio total. Algumas
vítimas chegam até mesmo tentar o suicídio, provando que não consegue encarar tal situação.
Objetivos
Geral:
O objetivo deste estudo é analisar as ocorrências de cyberbullling, entre estudantes do
ensino fundamental e médio em uma escola pública da Cidade de Curitiba.
Específicos:
• Identificar quais são as maneiras e ou ferramentas virtuais que utilizam para praticar o
cyberbulling;
• Identificar as principais ocorrências de cyberbulling com alunos do ensino
fundamental e do ensino médio.
Metodologia
O presente estudo está sendo desenvolvido através de uma pesquisa quantitativa de
caráter quase experimental e qualitativa de caráter descritivo. “Os métodos da pesquisa
quantitativa quase sempre envolvem medidas precisas, rígido controle de variáveis e
análise estatística. Os métodos da pesquisa qualitativa incluem observações de campo,
estudos de caso, etnografia e relatos narrativos. A pesquisa quantitativa tende a enfatizar a
análise (ou seja, separar e examinar os componentes de um fenômeno), enquanto a
qualitativa busca compreender o significado de uma experiência dos participantes, em um
ambiente específico, bem como o modo como os componentes se mesclam para formar o
todo”. (Thomas, Nelson & Silverman, 2007, p. 298). A pesquisa foi realizada por meio de
um questionário com perguntas fechadas, elaborado pelos pesquisadores, com base em
estudos internacionais já realizados , como o de PEREIRA e TOMÁS (2009).
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Participantes
Os participantes são alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II e do 1º ao 3º ano
do ensino médio do período vespertino, os quais terão como número final aproximadamente
1.000 alunos.
Resultados
Em relação aos resultados obtidos, quanto aos locais de acesso à internet 89,90%
disseram ter acesso em casa, 1,3% relatou tem acesso na casa de amigos, 1,6% na lan house,
na escola 1,2%, contudo 0,8% tem acesso no trabalho, 2,9% pelo celular, 1,4% dizem não ter
acesso à internet, conforme se observa no gráfico 01. Neste caso, fica explícito a
diversificação dos locais para acesso à internet, contudo o maior número faz o uso da
ferramenta em sua própria casa.
Gráfico 01. Fonte: O autor, 2013 Em outra questão, os avaliados relataram para qual fim utilizam essas tecnologias,
sendo que, 61,4% dizem utilizar para e-mails, 35,7% utilizam para blogs, já 82,4% para as
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redes sociais, contudo 77,4% para mensagens e 63,2% fazem o uso para jogos, e ainda, 1,4%
não tem acesso à internet, conforme o mostra o gráfico 02.
Segundo TOGNETTA, L.R.; BOZZA, (2010, p.11):
“Essa nova realidade de relações interpessoais, explicitadas pelas inúmeras
formas de relacionamento virtual, tem sido alvo de investigações que nos
trazem a tona um novo desafio contemporâneo que é compreender as
manifestações violentas nesse meio.”
Com isso, fica evidente o alto uso das tecnologias e seus meios de informação para tal
tarefa, elencando ainda a diversificação das mesmas.
0,80%
61,40%
35,70%
82,40%
77,40%
63,20%
83,30%
2,00%1,10%
2. UTILIZA ESSAS TECNOLOGIAS PARA QUAL
FIM?
NÃO ACESSO À INTERNET
EMAILS
BLOGS
REDES SOCIAIS
MENSAGENS
JOGOS
Gráfico 02. Fonte: O autor, 2013
No quesito passou por constrangimento e/ou agressões, 75% afirmaram nunca ter
sofrido com a ação, contudo, 12,8% disseram que quase nunca passou por isso, por outro
lado, 9,7% afirmaram que as vezes se depara com a situação, mas 1,6% diz que sempre sofre
constrangimentos e agressões, como demonstra o gráfico 03.
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Gráfico 03. Fonte: O autor, 2013
Seguindo ainda na mesma temática, quanto à identificação de agressões e ameaças que
sofreu, 60,5% não identificou tal ação, já 25,7% com pouca frequência, contudo 9,2% diz ter
identificado com frequência, seguido de 3,9% com muita frequência, segundo o gráfico 04.
Em acréscimo, o anonimato possível e permitido através dos meios digitais parece
encorajar um comportamento ainda mais agressivo e ofensivo por parte dos praticantes do
cyberbullying, possivelmente por perceberem como é reduzida a chance de serem detectados e
punidos (JOHNS,2008).
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Gráfico 04. Fonte: O autor, 2013
Quando questionado quanto à participação de brincadeiras e/ou atividades de mal
gosto na internet, deparamos com 79,9% dos participantes do estudo afirmando que não
participou, porém, 16,8% afirma envolver-se com pouca frequência e 1,5% com frequência,
no decorrer apenas 0,9% revelaram a ação com muita frequência e por fim 0,9% não
responderam à questão, conforme demonstra o gráfico 05.
Dessa forma, até mesmo uma criança ou adolescente que em público não se envolveria
com o bullying pode vir a praticar o cyberbullying, tornando a situação da vítima ainda mais
angustiante por ignorar quem, ou quantos, estão por trás dos ataques (ZIMMERLE, 2003).
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Gráfico 05. Fonte: O autor, 2013
O cyberbullying extrapola, em muito, os muros das escolas e expõe a vítima ao
escárnio público. Os praticantes desse modo de perversidade também se valem do anonimato
e, sem nenhum constrangimento, atingem a vítima da forma mais vil possível. Traumas e
consequências advindos do bullying virtual são dramáticos (Conselho Nacional de Justiça,
2010).
Com base nisso, questionamos aos participantes da pesquisa se este tipo de agressão
denominado cyberbullying existe na escola em que estuda. Identificamos que 56,6% dizem
não ser comum, seguido de 28,8% que afirma ser pouco comum, contudo 2,6% disse ser
muito comum no ambiente escolar em que os mesmos se encontram inseridos, e ainda, 3,2%
não responderam à questão, como demonstra o gráfico 06.
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Gráfico 06. Fonte: O autor, 2013
Seguindo a mesma linha de raciocínio foi questionado sobre qual a forma mais comum
de cyberbullying que ocorre comunidade escolar que está inserido. Ficou evidente que 9,8%
das formas são através de mensagens, 6,8% por meio de fotos proibidas que está muito
próximo de ameaças com 6,7%. Já as brincadeiras de mal gosto por sua vez correspondem à
35,3% das formas de ocorrência do fenômeno, porém 25,8% dos participantes dizem ocorrer
de outras formas, uma vez que 16,8% não responderam à questão.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça, (2010):
Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais
espaços sem fronteiras é o ciberbullying ou bullying virtual. Os ataques
ocorrem por meio de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras,
máquinas fotográficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de
relacionamentos, vídeos). Além de a propagação das difamações ser pratica-
mente instantânea o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é
imensurável.
Na escola, a violência torna-se evidente a partir de uma grande variedade de
comportamentos anti-sociais como: formas de opressão ou de exclusão, agressões, roubo,
vandalismo, entre outros (Amado & Freire, 2008).
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Gráfico 07. Fonte: O autor, 2013
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que com o avanço das tecnologias na sociedade, o fenômeno
historicamente vem ganhando grande abrangência tanto no ambiente escolar, como no social.
Porém, tem merecido destaque pelas consequências trágicas que notadamente tem trazido à
crianças e adolescentes. Fica claro que o cyberbullying é uma atividade atual e preocupante,
fazendo parte do dia-a-dia das pessoas e usuários de internet, de forma mais específica das
pessoas que fazem parte de redes sociais, as quais ficam mais expostas que as demais.
(BELÃO, LEÃO JUNIOR & CARVALHO, 2012).
Dessa forma, até mesmo uma criança ou adolescente que em público não se envolveria
com o bullying pode vir a praticar o cyberbullying, tornando a situação da vítima ainda mais
angustiante por ignorar quem, ou quantos, estão por trás dos ataques (ZIMMERLE, 2003).
A escola é co-responsável nos casos de bullying e consequentemente o cyberbullying,
pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na
maioria das vezes. A direção da escola deve acionar os pais, os Conselhos Tutelares, os
órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc.
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Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão. Em situações que envolvam
atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial.
Dessa forma, os fatos podem ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os
culpados responsabilizados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento
da violência e da criminalidade infanto juvenil (Conselho Nacional de Justiça, 2010).
Conforme o Conselho Nacional de Saúde (2001) “Em um país como o Brasil, onde o
incentivo à melhoria da educação de seu povo se tornou um instrumento socializador e de
desenvolvimento, onde grande parte das políticas sociais é voltada para a inclusão escolar, as
escolas passaram a ser o espaço próprio e mais adequado para a construção coletiva e
permanente das condições favoráveis para o pleno exercício da cidadania.”
O bullying e o cybebullying pode ser entendido como um balizador para o nível de
tolerância da sociedade com relação à violência. Portanto, enquanto a sociedade não estiver
preparada para lidar com o bullying, serão mínimas as chances de reduzir as outras formas de
comportamentos agressivos e destrutivos (Pearce JB, Thompson AC, 1998).
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