estratégias de comercialização -...

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ANO 10 EDIÇÃO Nº 58 Maio/Junho 2007 COOPERATIVA TRITÍCOLA REGIONAL SANTO ÂNGELO LTDA Iniciaram as atividades da Casa Familiar Rural no Seminário da Sagrada Família de Santo Ângelo O primeiro grupo é formado pelos seguintes jovens: Luciano M. Paulus, Tanize Rentz, Tiago André Friske, Alisson E. Padoin, Fernando Rith, Michael RithdosSantos, Anderson Martins Pereira, Andrei Anderson Arnold, Daniel F.Contri,JoelsonCopetti e SadiJúniorSuliman. Pág. 09 DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO No primeiro sábado do mês de julho de cada ano é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo. Este ano será comemorado no dia 7 de julho. Esse dia foi instituído em 1922, durante a realização em Londres, do Congresso da Aliança Internacional Cooperativista – ACI, entidade que já foi presidida pelo brasileiro, Roberto Rodrigues, para promover o movimento e a solidariedade internacional entre as cooperativas. Portanto, o grande objetivo é comemorar a união de todos os povos ligados ao movimento cooperativo. Nesta data, todas as cooperativas do mundo inteiro aproveitam para refletir e debater assuntos ligados ao sistema. Quando ouvimos alguém falar em cooperativismo logo nos vem a pergunta – o que é cooperar? Trigo: problemas na arrancada pág. 05 Estratégias de comercialização pág. 05 Cooperar é trabalhar juntos, é ajudar-se mutuamente, é tentar conseguir com a ajuda de outro o que não se consegue sozinho. Quando esse trabalho conjunto passa a ser feito, sempre há necessidade de ser organizado, e obedecer a certas regras, para que, cada um saiba o que tem a fazer. E é isso que são as cooperativas, trabalho conjunto organizado, cooperação com certas regras, estabelecendo o que cada um tem a fazer, com quanto deve contribuir,odireito que tem e que parte lhe cabe. Portanto, cooperativa – são as pessoas organizadas e unidas pela cooperação, ajudando-se mutuamente. A forma de funcionamento deve ser sempre participativa, com objetivos claros, procurando solucionar problemas através de atividades de interesse comum. É por isso que são diferentes de outras empresas. pág. 03

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Maio/Junho

ANO 10

EDIÇÃO Nº 58

Maio/Junho2007

COOPERATIVATRITÍCOLA

REGIONAL SANTOÂNGELO LT D A

Iniciaram asatividades da CasaFamiliar Rural no

Seminário daSagrada Famíliade Santo Ângelo

O primeiro grupo é formado pelos seguintes jovens:Luciano M. Paulus, T anize Rentz, Ti ago AndréFriske, Alisson E. Padoin, Fernando Rith, MichaelRith dos Santos, Anderson Martins Pereira, AndreiAnderson Arnold, Daniel F. Contri, Joelson Copettie Sadi Júnior Suliman.

Pág. 09

DIA INTERNACIONAL DOCOOPERATIVISMO

No primeiro sábado do mês de julho de cadaano é comemorado o Dia Internacional doCooperativismo. Este ano serácomemorado no dia 7 de julho. Esse dia foiinstituído em 1922, durante a realização emLondres, do Congresso da AliançaInternacional Cooperativista –ACI, entidade que já foi presididapelo brasileiro, RobertoRodrigues, para promover omovimento e a solidariedadeinternacional entre ascooperativas. Portanto, o grandeobjetivo é comemorar a união detodos os povos ligados aomovimento cooperativo. Nestadata, todas as cooperativas do mundo inteiroaproveitam para refletir e debater assuntosligados ao sistema.Quando ouvimos alguém falar emcooperativismo logo nos vem a pergunta – oque é cooperar?

ASSEMBLÉIAGERAL

EXTRAORDINÁRIA

Trigo:problemas

na arrancadapág. 05

Estratégias decomer cialização

pág. 05

Cooperar é trabalhar juntos, é ajudar-semutuamente, é tentar conseguir com a ajudade outro o que não se consegue sozinho.Quando esse trabalho conjunto passa a serfeito, sempre há necessidade de serorganizado, e obedecer a certas regras, para

que, cada um saiba o que tem afazer. E é isso que são ascooperativas, trabalho conjuntoorganizado, cooperação comcertas regras, estabelecendo oque cada um tem a fazer, comquanto deve contribuir, o di rei toque tem e que parte lhe cabe.Portanto, cooperativa – são aspessoas organizadas e unidas

pela cooperação, ajudando-se mutuamente.A forma de funcionamento deve ser sempreparticipativa, com objetivos claros,procurando solucionar problemas através deatividades de interesse comum. É por issoque são diferentes de outras empresas.

pág. 03

Maio/JunhoCOTRISA

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CENTRO ADMINISTRATIVORua Florêncio de Abreu, 1557 - CEP 98.804-560 - Cx. Postal 257

Fone: (055) 3312-0300 - Fax (055) 3313-1585e-mail: [email protected] - SANTO ÂNGELO - RS

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE

Roberto HaasVICE-PRESIDENTE

Amando Dalla RosaSECRETÁRIO

Júlio César Terra Dias

EFETIVOS Valdemar Car gneluttiJosé Paulo MeneghiniMauri Luiz KruppMaira Bottega

SUPLENTES Antônio Bazzana

Antônio Renato CopettiNewton José MumbachEvando Herter da SilvaJoão Antônio Dal Forno

CONSELHO FISCAL

EFETIVOS Ciro Nei RopkeErno Aloísio ThomasQuirino Staud Marschall

SUPLENTES João Scheeren Haas

Antônio Rainoldo W eberDaltro José Pozzobon

COORDENADORES DE ÁREAS DE NEGÓCIO

Grãos Armindo Aloísio TerhorstInsumos Adroaldo Rosa de OliveiraVarejo Norma A vrella ZalamenaIndústria Indio Brasil dos SantosDiversificados Paulo Antonio Ribeiro Fan

COORDENADORES DE ÁREA DE APOIOTécnica João BeckerFinanceira Ione Oliveira CostaOperacional Luiz Edmundo Motta ReisAdministrativa Mauro Nelson PrettoInformática Cinésio Antunes LissarassaControladoria Valdir da Silva Lima

UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS- Catuípe - Caibaté

- Cerro Largo - Roque Gonzales

- Comandaí - Guarani das Missões

- Entre I j uís - Coimbra

- São Paulo das Missões - Parque Industrial I e II

- Vitória das Missões - Eugênio de Castro

- Carajazinho - São Miguel das Missões

- São Pedro do Butiá - Rincão dos Pires

- Esquina Gaúcha - Mato Queimado

- Santa Cruz - Restinga Seca

Conselho Editorial:Roberto Haas e Amando Dalla RosaEditor:Itamar Luiz S tadtloberDiagramação Eletrônica e Apoio:Nelson Maso e José RauberCoordenação Depto. de ComunicaçãoNery Vi erTiragem5.000 exemplaresGráfica do Jornal A TRIBUNA

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O presidente da COTRISA, Roberto Haasconvocou os associados, no dia 11 de maio,para Assembléia Geral Extraordinária.Oevento que foi realizado na AFUCOTRISA,em Santo Ângelo, para discutir e tomar decisãosobre quatro assuntos que constavam na ordemdo dia da assembléia. No primeiro ítem, adiretoria pediu autorização para a cooperativaconstituir empresa transportadora, no segundosolicitou autorização para alteração de doisartigos do Estatuto Social, o 38 e o 39, noterceiro item a diretoria pediu a autorizaçãopara a COTRISA adquirir no município deCerro Lar go, uma área de terra de 4 hectares,para a instalação da futura moega derecebimento de produtos agrícolas e no quartoe último item foi solicitado a venda de umasala de reunião que a COTRISA possui, emSanto Ângelo, no edifício que fica ao lado doCentro Administrativo.Depois das explanações da diretoria, auxiliadapelo responsável do transporte , Algemiro Zatte longas discussões, os associados presentes,especialmente da unidade de Cerro Larg o,aprovaram os quatro ítens da ordem do dia,autorizando desta forma a diretoriaimplementar estas medidas.

EXEMPLO DE TRABALHOJusto no dia do trabalho, 1° de maio , quem veiodar a honra de exemplo de trabalho a todos quetrabalham na unidade do Parque Industrial?Nahyra Schwancke, motorista de caminhão háquase 50 anos. É considerada a profissionalfeminina mais experiente das estradas brasileiras.Com 78 anos de idade, esbanja fôlego evitalidade, para tocar seu caminhão (sozinha) pelasestradas do BrasilAo chegar na Unidade do Parque Industrial paracarregar soja para Rio Grande está sempresorridente e muito educada. Assim cativou orespeito e atenção equipe da unidade , em SantoÂngelo, demonstrando alegria e dedicação pelasua profissão. Que exemplo!

Mesa diretora dos trabalhos Associados acompanharam atentamente as explanações dadiretoria

Argemiro Zatt do transporte auxiliou no esclarecimento dasdúvidas

Associados aprovaram os 4 itens da ordem do dia

Maio/Junho3

COTRISA

Supermercados COTRISA realizaram1º sorteio de V ales-Compra 2007

Equipe da COTRISA visi ta empresas de Sof twaree Cooperativas de Santa Cat arina e Paraná

A COTRISA está buscando melhorarseu Software corporativo (sistema de gestãodos principais negócios). Com este objetivo,nos dias 28, 29 e 30 de maio uma equipeformada por(Mauro Pretto da ÁreaAdministrativa, Cinésio Lissarassa e MarileneBueno da Área de Informática, V aldir Lima,Cláudio Panzenhagen e Paulo Cortes da ÁreaContábil, Leonir Libardoni da Área Financeira,João Becker da Área Técnica, Ronei dos Santosda Área de Grãos, Luciana Moro da AuditoriaInterna e Júlio Ghisleni responsável pelo SIG- Sistema de Informações Gerenciais)

estiveram em visita a empresas de Software ecooperativas e empresas agropecuárias deChapecó, Xanxerê, Pinhalzinho e São Migueldo Oeste, em Santa Catarina e Pato Branco eMangueirinha, no Paraná.

Foram visitadas três empresas deSoftware (Infogen Informática Ltda., Vi asoftInformática Ltda. e Monolito Sistemas Ltda.)e 5 Cooperativas e empresas agropecuárias(Aurora, Cooper Itaipu, Cooper Oeste,CODEPA e Agroeste Sementes), oportunidadeem que a equipe colheu diversas informaçõese analisou os Softwares e os sistemas de

informações gerenciais.As informações e impressões desta viagemforam pauta de reunião interna, sendo que aequipe responsável, juntamente com a Direção,está analisando os orçamentos e qual oSoftware é mais adequado para a realidade daCOTRISA. Com esta implementação, objetiva-se melhorar o sistema de informações gerenciaspara a tomada de decisões, tornar mais ágil oatendimento aos associados, racionalizarprocessos internos, eliminar retrabalhos ereduzir custos.

Durante o período de 1° de maio a 30 de agostoos Supermercados COTRISA estarãorealizando mais uma promoção que consisteem sortear “vales-compra” entre os clientes. Acada R$ 30,00 em compras, à vista ou a prazo,

O cliente terá direito a receber um cupom paradepositar na urna. Os vales-compra são de R$100,00 e R$ 150,00 e totalizam 15 de R$100,00 e 18 de R$ 150,00 e que dá um valortotal de R$ 4.200,00 que serão sorteados todomês.Os sorteios são realizados sempre no início decada mês entre os clientes que compraram nomês anterior. Assim, o primeiro sorteioaconteceu no dia 1º de junho entre os clientesque compraram durante o mês de maio. Oscontemplados em cada supermercado foram:São Paulo das Missões, Roque Arend W acholze Inês Hendges; Roque Gonzales, DelmarCaye e Elmo Fenner; São Pedro do Butiá,Virgílio W eschenfelden e Orlando José Adams;Cerro Largo, Anderson Luis Machado eRoque Follmann; Guarani das Missões,

Janaína Darui e Elton Luis W isniewski; MatoQueimado, Telmo Nyari e Danieli Neuberg er;Caibaté, Adriane de Mattos dos Santos eCláudio Felipe Domanski; V itória dasMissões, Irma Antunes de Souza e ItamarMissio Buzatto; São Miguel das Missões,Valdori de Oliveira Leite e Orantina da SilvaAlmeida; Coimbra, Zélia Guimarães e ClóvisPaluchowski; Eugênio de Castro, BalduinoPereira e Enídio Marcks; Catuípe, LeonardoSilveira e Maria Rita Dezengrini; Entr e-Ijuís,Lili Gor gen, Justino Lopes da Silva e ClariceGolzer, Santo Ângelo I, Silfredo S troschon,Cleci Leonardi e Marlene Radins; SantoÂngelo II, Elói Camarg o, Adão Gonçalves daSilva e Sindicato dos T rabalhadoresMetalúr gicos de Santo Ângelo.

Cooper Itaipu, em Pinhalzinho, SC Visita a Cooper Oeste de São Miguel do Oeste ( SC) Cooperativa Aur ora, em Chapecó (SC)

Cleci Leonardi e filha r ecebendo o prêmiodo gerente Edson M. de Fr eitas-Santo Ângelo

Festival “O Rio Grande Canta o Cooperativismo”O SESCOOP - Serviço Nacional de Aprendizagem

do Cooperativismo, juntamente com as Cooperativasdo RS, estão organizando o festival “O Rio GrandeCanta o Cooperativismo”, que tem como objetivovalorizar e promover o cooperativismo através dacultura musical gaúcha.

Poderão participar compositores vinculados acooperativas, nascidos ou domiciliados no Estado. Amúsica composta deve retratar a temática do

cooperativismo, respeitando as raízes da cultura sul-riograndense.

Haverá 3 etapas regionais de apresentação dasmúsicas para fins de classificação, sendo que SantoÂngelo será a sede de uma das etapas classificatórias,no dia 29 de setembro. A etapa final será no dia 23 deNovembro, em Nova Petrópolis (RS).

Compositores selecionados nas etapas regionaisreceberão R$ 1 mil e os compositores das 12 músicas

da etapa final receberão R$ 1,5 mil. Além destes valores,haverá premiação para os 3 finalistas, sendo que oprimeiro lugar será contemplado com R$ 5 mil e Tr oféu.

As inscrições poderão ser feitas até dia 6 de agosto.A ficha de inscrição e maiores informações poderãoser obtidas junto às Unidades da COTRISA (com oGerente), na página de internet da OCERGS(w w w.ocer gs.com.br) ou ainda pelo fone (51) 3254-5400 (OCERGS, Porto Alegre).

Maio/Junho4

COTRISA

No estande da COTRISA durante a 13ª Fenamilhofoi anunciado a criação de um Fórum do Milho

Durante a realização da 13ª Fenamilho, realizadano período de 28 de abril a 6 de maio, em SantoÂngelo,COTRISA, através do presidente,Roberto Haas recebeu a visita do ex-ministrodos T ransportes, ex-secretário estadual daAgricultura, líder cooperativista e ex-presidenteda Fecoagro, Odacir Klein, juntamente com oatual presidente da Fecoagro, Rui PolidoroPinto, e Sílvia Y akoyama, gerente da assuntoscorporativos da Monsanto e o presidente daE M ATER, Mário Ribas do Nascimento, quandoem entrevista coletiva com a imprensa foi anunciadoa criação de um Fórum Nacional do Milho e quedeverá acontecer anualmente em Santo Ângelo.Odacir está buscando adesão e apoio para acriação da entidade e explicou que veio aomunicípio representando empresas privadas,como cooperativas e produtores de sementes demilho. Klein, que também é o presidente doInstituto de Desenvolvimento Nacional doBiodisel, iniciou por Santo Ângelo esta

camilhada para que os produtores, num primeiromomento, tenham uma entidade estadual eposteriormente, uma ação nacional através de umaconfederação.O ex-secretário estadual da Agricultura explicou quea iniciativa se justifica, uma vez que os produtores demilho a exemplo de outros produtos primários, bemcomo das empresas produtoras de sementes, nãocontam com uma entidade que defenda seus interesses,“e essa será nossa luta”, completou Klein.Segundo ele, o milho é o segundo produto emprodução no Brasil e dentro da cadeia produtora decarne tem grande importância econômica. No entanto,lembrou Klein, o milho tem a instabilidade nos preços.Neste sentido, é preciso produzir mais e reduzir oscustos, aumentando assim a competitividade.Klein defende a criação destas entidades, como formatambém de pressionar os governos no que tange a umplano de segurança aos produtores no momento dacomercialização do seu produto. Disse ainda, que como advento do etanol, o milho ganhou uma importância

e um valor ainda maior. Isto porque, os EstadosUnidos não possuem mais possibilidade deampliar a área para a lavoura de milho.Alémdisso, os chineses preocupados com aalimentação humana e animal, tem a necessidadede formação de estoques, o que tambéminfluenciará na abertura ainda maior do mercado,passando a ser importadores de milhofavorecendo o Brasil, que deverá produzir entre8 e 9 milhões de toneladas.O presidente da COTRISA, Roberto Haas,observou que a cooperativa está apoiando ainiciativa e que representará o Rio Grande do Sulno grupo de empresas da associação. “Este Fórumserá realizado em parceria entre AssociaçãoNacional de Biodisel, Associação Nacional deProdutores de Milho, Fecoagro e COTRISA. Semdúvida, o evento coloca Santo Ângelo no mapado país, valoriza a Feira e a região, no contextoda produção de milho”.

Estande da COTRISA na Fenamilho realizada de 28 de abril a 6 de maio Haas, Silvia, Klein, Nascimento, e Rui P. Pinto

Klein anunciou a criação do Fórum Nacional do Milho O estande da COTRISA foi palco de discussão de muitas idéias

Maio/Junho5

COTRISA

Trigo: Problemas na arrancadaNos 13 municípios da área de ação da COTRISA aestimativa de plantio de trigo é de 47.750 hectares,contra 42.800 hectares no ano passado. V erifica-se umincremento de 16% na área de plantio nesta safra, emfunção do produtor ter realizado uma boa colheita desoja, as expectativas de clima serem favoráveis,expectativas de preços que possam viabilizar oinvestimento, redução das áreas de aveia e preçoelevado do bovino para engorde no inverno.A semeadura está bastante atrasada em relação aoutros anos, uma vez que os produtores estão retardandoa mesma para escapar de geadas tardias evitandoperdas, porém está havendo um atraso involuntário emfunção da baixa precipitação ocorrida no mês de junho,faltando umidade para o plantio e germinação dassementes. Até o dia 27 de junho haviam sido plantadas70% da área e apenas 25% deste estava germinado. Onormal para esta época é que mais de 80% do trigoestivesse germinado.Em função da baixa precipitação no mês de junho, alémdo atraso no plantio da cultura do trigo, está havendo

uma germinação bastante desuniforme, baixo estandede plantas e algumas áreas com germinação baixa,necessitando inclusive replantio. A germinação lenta edesuniforme criam problemas como: maior competiçãode plantas daninhas como, por exemplo, o azevém nativoque compete com maior intensidade, manejo da adubaçãonitrogenada, competição entre plantas, perfilhamentodesuniforme, estádios diferentes entre plantas e perfilhos

e maturação desuniforme, sendo todos fatores deredução de rendimento. Em função de todos estesfatores a expectativa inicial de rendimento médio de34 sacas por hectares já está comprometida, a menosque as condições de tempo durante todo ciclo da culturaforem excepcionais em termos de luminosidade,temperaturas, precipitações e condições de colheitaque possam compensar estas perdas iniciais.Quanto à tecnologia utilizada os produtores de trigoestão, em geral, aplicando uma boa tecnologia deprodução, desde o manejo da dessecação o tratamentodas sementes com fungicidas, inseticidas, adubaçãode base, cultivares adaptadas à região, época de plantiopara minimizar riscos e demais fatores. A grandemaioria dos produtores de trigo são produtorestradicionais, que todos os anos cultivam uma área detrigo num sistema de rotação de culturas, em funçãode todos os fatores indiretos que a cultura proporcionano sistema de cultivo da propriedade, além dedominarem a tecnologia e ser ainda a cultura de maiorexpressão econômica durante o período de inverno.

Soja! Estratégia de comercializaçãoPassada mais uma safra de soja, aonde os

produtores que investiram em tecnologia, seguiramorientações técnicas, e realizaram os tratamentosnecessários, tiveram excelentes rendimentos deprodutividade, surgem momentos de incertezas quantoa melhor hora para realizar a comercialização dosgrãos, buscando maximizar os resultados.

O importante nestas horas é lembrar que acomercialização requer tanto planejamento quanto aescolha das sementes, de fertilizantes, do período decultivo e de tratamentos.

Para uma comercialização eficiente é defundamental importância conhecer no mínimo o custode implantação e manutenção da lavoura, e definir amargem mínima de rentabilidade esperada. Sem essesdois requisitos, não se tem como avaliar se umacomercialização foi eficiente ou não.

Faz-se necessário dividir os períodos decomercialização em no mínimo três etapas:

1ª – Na introdução da cultura;2ª – No desenvolvimento da cultura;3ª – No pós colheita.Quando da introdução da cultura, é importante

observar os custos dos insumos (fertilizantes,corretivos, herbicidas, inseticidas), combustíveis ejuros alocados para a formação da lavoura, e diantedesta realidade montar uma planilha de custosconvertidas em sacas por hectare pelo preço futuroda safra, e com isso definir os custos em sacas desoja.

Ex: Se o somatório dos custos for de R$ 742,00 eo preço futuro da soja for de R$ 26,50 serãonecessárias 28 sacas de soja para cobrir os custos deimplantação.

Neste momento é necessário se perguntar: “Emface as minhas expectativas de produção (levando emconta a tecnologia utilizada), 28 sacas por hectare decusto é muito alto??? E quanto é um número ideal???”

Se este for um número ideal, o produtor poderiatravar um piso de preço para esse montante,protegendo-se de uma baixa e participando de umaeventual alta, ou seja, o produtor garantiria que seucusto não seria maior que as 28 sacas mesmo que opreço caísse.

Durante o desenvolvimento da cultura, se ascondições climáticas forem favoráveis, e a expectativade produção for positiva, o produtor poderá lançarmão da estratégia de proteção de margem, e para isso,novamente, deve ser reportado o custo de implantação,mais um percentual de ganho pretendido.

Ex: seguindo o raciocínio anterior de que o custode produção estaria travado em 28 sacas e o produtorestima uma rentabilidade de 25% sobre os custos, e opreço da soja permanecesse R$ 26,50, o produtornecessitaria travar um piso de preço para mais 7 sacas,protegendo-se de uma baixa e participando de umaeventual alta, e com isso garantindo sua margem mínimapretendida.

No pós colheita, levando-se em conta que oprodutor tenha feito travamento de custos e margens,e sua safra foi de 40 sacas em média por hectare, lherestaram ainda 5 sacas por hectare para comercializar.

Ai vem a pergunta: “A que níveis de preços, comosaber qual será o melhor preço para comercializar ??”A resposta é simples: não existe como saber qual seráo melhor preço, apenas dá para saber dele depoisque ele passou. O que fazer então??

O ideal é que o produtor monte uma novaestratégia, a de garantia de preço mínimo, observandoas curvas de sazonalidade de preços para fazer o pisono máximo possível, e proteger-se das baixas.

A esta altura vocês devem estar se perguntando:“mas como posso fazer isso??” . Ai é que entra umadas mais novas atribuições das cooperativas, ou seja,ajudar o produtor a melhor comercializar a suaprodução.

A COTRISA, de forma pioneira, nesta safra de2007, lançou o programa pós colheita detravamento de preços (disponível em todas asunidades) e na safra de 2008 estará lançando oprograma de implantação e de desenvolvimento, trata-se de algo inovador que busca proteger seu produtordas oscilações do mercado. T odos os mecanismosgiram através de contratos, e a estes cabe ressaltaralgumas qualidades:

- O contrato deve ser usado ou para protegercustos ou para proteger margens, jamais para especularpor achar que o preço esta em um bom nível;

- Contratos devem ser feitos de forma clara eobjetiva por ambas as partes, e sem exceções, devemser cumpridos;

- Com um contrato de base firmado jamais oprodutor perderá. Poderá no máximo deixar de ganharse houver uma suba exacerbada. Sem os contratos,se o mercado cair o produtor perderá de fato e verásuas margens e até mesmo seu capital ser dilapidado.

Senhor produtor, procure orient ação junto aosassistentes técnicos da COTRISA ou com osgerentes das nossas unidades, pois, reafirmamosque, somente com gestão eficaz alcançaremos osmelhores resultados.

Eng. Agr. João Becker - Coordenador Técnico da COTRISA

Assessor de Comercialização - Índio Brasil dos Santos

Maio/Junho

A cultura da soja, exige, cada vez maisprofissionalismo, conhecimento e usoadequado da tecnologia disponível. Paraobter rentabilidade com a cultura énecessário escala de produção e altasprodutividades, com investimentos feitosadequadamente para obter os resultadosesperados dos mesmos.

Na última safra ficou mais clara, aimportância do produtor de soja ter uma boaassistência técnica no manejo da ferrugemda soja, dos percevejos, dos ácaros e atémesmo da lagarta da soja. Qualquer erro emtermos de produto, dose, época deaplicação, volume de calda, momento deaplicação, e demais fatores de tecnologiada aplicação foram decisivos em termos deredução de custos e principalmente deresultados em rendimento da cultura.

A COTRISA, através do seudepartamento técnico realizou um excelentetrabalho com os seus associados na últimasafra de soja o qual ficou evidenciado junto

aos associados assistidos tecnicamente,o que pode ser verificado nos gráficosabaixo, num levantamento feito nos 13municípios da sua área de ação. Tambémforam realizadas várias amostragens emáreas de soja comercial, com o objetivo detirar dúvidas quanto a algumas tecnologiase, demonstrar os resultados práticos douso de tecnologias.

O departamento técnico d a COTRISArealizou um trabalho onde cada assistentetécnico coletou dados junto aosprodutores da sua área de ação com oobjetivo de verificar as diferenças derendimento entre lavouras assistidas elavouras não assistidas tecnicamente.Cada assistente técnico coletou dados de10 produtores assistidos e, que utilizarama tecnologia recomendada pela COTRISAe, 10 produtores que não utilizaram estatecnologia. No gráfico 1 podem serverificados os resultados deste trabalho.

Gráfico 1 – Resultados obtidos com o uso de tecnologia recomendada pela COTRISA

No Gráfico 1, pode-se verificar osprodutores que utilizaram a tecnologiarecomendada pela COTRISA obtiveram umaprodutividade média de 50,64 sacas de sojapor hectare, enquanto que os produtores quenão usaram esta tecnologia somenteconseguiram produtividade de 25,97 sacas porhectare, com isto a média de produtividade daregião ficou em 41,1 sacas por hectare. Ve rifica-se que houve uma perda de rendimento médiode 24,67 sacas por hectare na região o querepresenta uma perda percentual de 48,72%.

O mais importante deste trabalho severifica ao analisar os resultadoseconômicos. A região toda sofre o reflexodas perdas pelo não uso de tecnologia. Osrecursos que foram deixados de gerar, numano onde as condições de tempo foramfavoráveis à cultura da soja, certamente,farão falta, não só para os produtores, masprincipalmente, para a economia regional.No gráfico 2, podem ser verificados osvalores numéricos desta avaliação na áreade ação da COTRISA.

Gráfico 2 – Resultado econômico de perdas pelo não uso de tecnologia adequada na culturada soja na safra 2006/2007, nos 13 municípios da área da ação da COTRISA.

No Gráfico 2, pode-se verificar que asperdas totais foram de R$167.157.290,89,somando os R$64.617.596,49 que osprodutores que utilizaram a tecnologiarecomendada produziram mais que a médiada região e os R$102.539.694,40 que osprodutores que não utilizaram a tecnologiaadequado deixaram de ganhar em relação aosque utilizaram a tecnologia.

Com o objetivo de obter mais dados sobrea viabilidade da aplicação de fungicida nacultura da soja para o manejo da ferrugem,quando a cultura já está no estádio final,neste caso, com folhas verdes, grãosformados, porém ainda antes da maturaçãofisiológica, foi realizada a avaliação daeficiência desta aplicação na unidade deEntre Ijuis.

Gráfico 3 – Viabilidade econômica da aplicação de fungicida com a soja no estádio R6.

No gráfico 3, pode-se verificar que houveum incremento no rendimento de soja quandoutilizado a terceira aplicação de fungicida, comum ganho de 410 kg por hectare, o querepresenta um ganho líquido de R$ 111,00 porhectare já descontado o valor do produto eos serviços de aplicação.

O momento de aplicação no manejo depragas e doenças é de fundamentalimportância. No gráfico 4, pode-se verificareste fato. Nesta avaliação, em nível de lavourafoi amostrado a área da lavoura onde oprodutor usou a tecnologia adequada, porém

ficou uma faixa de escape na lavoura, nasegunda aplicação. Nesta segunda aplicaçãoo produtor utilizou além do fungicida uminseticida para controle dos percevejos,portanto, os resultados referem-se nãosomente ao efeito do manejo da ferrugem, masda associação dos danos da ferrugem epercevejos. O retardamento da aplicaçãocausa uma grande redução no rendimento dasoja, uma vez que com alta incidência dadoença na lavoura, o manejo deve ser curativocom o objetivo não de solucionar osproblemas, mas de minimizar os prejuízos.

Gráfico 4 – Perdas pelo manejo inadequado da ferrugem asiática e percevejos na cultura dasoja, safra 2006/07.

No gráfico 4, verifica-se que na parcela onde não

foi feita a segunda aplicação, a produtividade foi

de 1.491 quilos por hectare e na área onde foram

realizadas as três aplicações de fungicida e

inseticida na segunda aplicação o rendimento

foi de 3.471 quilos, dando um ganho de 1.980

quilos o que representa um ganho líquido de

R$854,00 por hectare.

O manejo das doenças da cultura da soja e, em

especial, a ferrugem asiática é de fundamental

importância para redução das perdas. No gráfico

5, pode-se verificar a importância de realizar as

aplicações de fungicidas e do manejo dos

percevejos. Neste caso no manejo dos percevejos

foi utilizada uma dose de inseticida insuficiente

para um bom controle nas duas aplicações.

Uso adequado de tecnologia: insumo

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COTRISA

Maio/Junho7

COTRISA

Eng. Agr. João Becker - Coordenador Técnico da COTRISAGráfico 5 – Efeito no rendimento de soja safra 2006/07, em área de escape de pulverização nomanejo da ferrugem asiática e percevejos da soja.

No gráfico 5, pode-se verificar que na áreacom manejo das doenças e pragas o rendimentofoi de 1.903 quilos por hectare, enquanto quena área sem este manejo, o rendimento foi de

Gráfico 6 – Efeito no rendimento de soja safra 2006/07, em área de escape de pulverização nomanejo da ferrugem asiática da soja.

936 quilos por hectare. O ganho com manejode doenças e pragas na cultura da soja foi de966 quilos por hectare, a pesar do baixorendimento geral da lavoura

No gráfico 6, verifica-se que o ganho de rendimento de soja com apenas uma aplicação defungicida com PrioriXtra foi de 1.063 quilos por hectare, mesmo com o baixo rendimento geral dalavoura.

Gráfico 7 – Efeito do manejo da ferrugem asiática na cultura da soja, área de escape depulverização.

No gráfico 7, pode-se verificar que na parcela onde não há aplicação de fungicida na terceiraaplicação (última), o rendimento da soja foi de 2.348 quilos, enquanto que na parcela comaplicação normal o rendimento foi de 2.514 quilos, dando um ganho médio de 166 quilos porhectare.

Gráfico 8 - Efeito do manejo da ferrugem asiática na cultura da soja, área de escape depulverização.

No gráfico 8, pode-se verificarque na parcela onde não foirealizada a aplicação de fungicidana terceira aplicação (última), orendimento da soja foi de 2.558quilos, enquanto que na parcelacom aplicação normal o rendimentofoi de 2.950 quilos, dando umganho médio de 392 quilos porhectare.

O tratamento de sementes de

Gráfico 9 – Efeito do tratamento de sementes com o inseticida Gaúcho e micronutrienteNéctar (CoMo), no rendimento de soja em área comercial de soja safra 2006/2007.

No gráfico 9, verifica-se que orendimento da área onde foiutilizado o tratamento dassementes completo (MaximXL+Gaúcho+Néctar) orendimento foi de 2.659 quilos,enquanto que na área onde assementes foram tratadas somentecom o fungicida Maxim XL orendimento foi de 1.450 quilos,dando uma diferença de 1.209quilos por hectare, o que representa um ganho líquido de R$520,00 por hectare na área ondefoi o tratamento completo das sementes.

O manejo adequado do solo em termos físicos, químicos e biológicos é de fundamentalimportância para manter um bom patamar de rendimento das culturas. Este fato pode serverificado no Gráfico 10, cuja área onde foram feitas as avaliações de rendimento faz parte deum ensaio de manejo de solo iniciado em 1979, na área experimental do CAAFC da COTRISA.Na área de cultivo convencional é lavrado e gradeado duas vezes e feito o cultivo de trigo noinverno e soja no verão desde o início da implantação do ensaio. Na parcela com SPDP, osistema de cultivo é plantio direto com rotação de culturas no verão (soja e milho) e noinverno (trigo, aveia + ervilhaca). A adubação do sistema em ambas as parcelas é sempreigual. Nesta safra verificou-se uma alta incidência da podridão negra da raiz na parcela decultivo convencional, o que pode ter contribuído para o baixo rendimento nesta parcela.

Gráfico 10 - Efeito do manejo do solo no rendimento da cultura da soja safra 2006/07.

No gráfico 10, o rendimento desoja na área de cultivoconvencional (lavrado egradeado duas vezes), foi de1.976 quilos contra 3.292quilos por hectare na área comSistema de Plantio Direto naPalha ( com rotação de culturasno inverno e verão). O ganhocom o manejo de solo foi de1.316 quilos por hectare, ouseja, R$ 592,00 por hectare.

CONCLUSÕES1. O uso adequado da tecnologia disponível para a cultura da soja, através de uma assistência

técnica qualificada, é de fundamental importância para a manutenção do potencial produtivo da culturada soja.

2. Na região da área de ação da COTRISA, as perdas pelo não uso da tecnologia disponível, é fatorde redução no rendimento da cultura da soja, com amplos reflexos sociais.

3. O manejo da ferrugem asiática da soja e dos percevejos deve ser realizado no momento corretocom produtos e doses adequadas, com uso adequado da tecnologia de aplicação e, principalmente, nomomento certo.

4. A última aplicação de fungicidas, quando a cultura da soja já está em estádio avançado (grãoformado), pode aumentar consideravelmente o rendimento quando há condições de tempo foremfavoráveis à ferrugem, e a pressão da doença for elevada.

5. O manejo do solo é de fundamental importância para se atingir altos patamares de rendimentona cultura da soja.

6. A cultura da soja está cada vez mais dependente do uso de tecnologia de ponta e os produtoresque não se adequarem a esta realidade terão sérios problemas de sustentabilidade da atividade.

7. A assistência técnica da COTRISA contribuiu consideravelmente na manutenção do potencialprodutivo das lavouras assistidas, aumentando a rentabilidade dos produtores.

soja com fungicidas, inseticidas e micronutrientes é uma tecnologia que também pode somar emtermos de estande de lavoura, maior vigor e fornecimento mais equilibrado de nutrientes,principalmente em áreas com deficiência de molibdênio, aumentando o rendimento da cultura dasoja, conforme gráfico 9.

mais import ante na cultura da soja

Maio/Junho8

COTRISA

Manejo alimentar de bovinosem pastagem de inverno

Na região missioneiracomo em outrasregiões do estadosomos favorecidos nacondição de solo eclima durante asestações frias do ano,que possibilitam aprodução de forragemde alta qualidadeatravés de plantas comoaveia, azevém e trevovesiculoso, onde ostrês juntos sec o m p l e t a mpreenchendo um

pelo animal.Porém o fornecimento de ração associado apastagens tenras que passam rapidamente pelosistema digestivo do animal produzem muitosácidos a nível ruminal diminuindo oaproveitamento do que a vaca consumiu o quevai diminuir a produção leiteira ou de ganho depeso. Os sintomas geralmente são caracterizadospor fezes bastante líqui-das,“animais delga-dos”e com produção abaixo da esperada. O corpotécnico da COTRISA vem re-comendandomedidas para evitar a acidose nesta época a fim

COTRISA vendeUma colheitadeira SLC 2200, ano 1982, commotor reformado e em bom estado deconservação, localizada na unidade da Cotrisade Entre Ijuís.Uma Semeadora para soja (8 linhas) e milho(4 linhas) marca John Deere Modelo 708-8AS2, localizada na unidade de Cerro LargoUma colheitadeira SLC 1000, motor 1111,ano 1971, localizada no CAAFC, Cotrisa –Santo Ângelo.Uma Colheitadeira SLC 1000, motor 11 13, ano1974, localizada na unidade da Cotrisa de EntreIjuís.Um sistema de irrigação fixo, completo commotor WEG20 CV, Bomba Monobloco,1.650 metros de cano PVC 3” e 350 metrosde cano galvanizado de demais acessórios.

Contatos com Paulo Stoker - 3312-0375ou Beto 3312-0326 Entre Ijuís Entre Ijuís

Cerro Largo CAAC

período de pastejo entre abril e dezembro, ouseja, aproximadamente 8 meses do ano.Essas forrageiras possuem alta capacidade deprodução leiteira principalmente quandoassociadas a determinadas quantidades deconcentrados (rações), que principalmenteatravés do milho e do farelo de soja querespectivamente fornecem carboidratos(açúcares) e aminoácidos (proteínas) queauxiliarão as bactérias ruminais do animal adigerirem a fibra ingerida, ou seja, aumentam oaproveitamento do alimento que foi consumido

de garantir uma maior produção tanto de carne comode leite nesses períodos, utilizando ao máximo opotencial produtivo das forrageiras de estação fria,assim está sendo indicado o uso de leveduras (Biosyn,Flrorafort ou Levumilk) incluídas juntamente a ração ede tamponantes (Alkamix ou Ruminovac) tambémincluso na ração, onde juntos evitam a acidose ruminalaumentando a produção leiteira.É aconselhado o uso de 10 gramas de levedura poranimal dia e o uso de 150 a 200 gramas de tamponantepor dia, onde o ideal seria a consulta com um técnicoda COTRISA.

Médico Veterinário Elvis Basso

Maio/Junho9

COTRISA

Casa Familiar Rural de SantoÂngelo inicia suas atividades

Com o objetivo de oferecer aos jovens ruraisuma formação integral, adequada a suarealidade, que lhes permita atuar no futuro,como um profissional no meio rural, além detorná-los homens e mulheres em condições deexercerem plenamente a cidadania. Melhorara qualidade de vida dos produtores rurais,através da aplicação de conhecimentostécnico-científicos, organizados a partir dosconhecimentos familiares e da pedagogia daalternância para os jovens acima de 14 anos eadultos. Fomentar no jovem rural o sentido decomunidade, vivência grupal e desen-volvimento do espírito associativista edesenvolver a consciência de que é possível,através de técnicas de produção adequadas e detransformação da comercialização, viabilizaruma agricultura sustentável, com menoragressão e prejuízo ao meio ambiente edesenvolver práticas capazes de organizarmelhor as ações de saúde, de nutrição e culturaldas comunidades iniciou no dia 18 de junho,

no Seminário da Sagrada Família a CasaFamiliar Rural de Santo Ângelo, que tem oapoio de diversas entidades, entre elas aCOTRISA.A Casa Familiar Rural se destina a jovens eadultos do meio rural que desejam permanecerna atividade, queiram receber uma formaçãoprofissional e cidadã e que tenham 14 anos oumais.O funcionamento da Casa se dá através dapedagogia da alternância, onde o jovempermanece uma semana na Casa Familiar Rurale duas semanas na sua propriedade,alternadamente, durante três anos consecutivos.Esta pedagogia tem como primeiro objetivounir a teoria com a prática e o segundo de nãoafastar o jovem da sua realidade, e desta formatambém formar duas gerações pais e filhos.Um grupo de 11 jovens participou dolançamento e da primeira etapa de estudos queteve como tema “Família e Pedagogia daAlternância”.Compõem o grupo, Luciano M.

Paulus, T anize Rentz, T iago André Friske,Alisson E. Padoin, Fernando Rith, Michael Rithdos Santos, Anderson Martins Pereira, AndreiAnderson Arnold, Daniel F. Contri, JoelsonCopetti e Sadi Júnior Suliman. O próximoencontro será realizado no dia 9 de julho e terácomo tema “Diagnóstico da Propriedade”. Osdemais temas para o primeiro ano de atividadestambém já estão definidos: Origem ecomposição do solo; Solos, manejo econservação; Água na propriedade;Subsistência familiar e segurança alimentar;Gestão da propriedade; Culturas de verão;Culturas de inverno; Bovinocultura de leite;Saúde humana; Agroindústria artesanal eorganização social.Em face da importância dos temas que serãotratados, se alguém ainda queira integrar ogrupo poderá entrar em contato com acoordenadora da Casa Familiar Rural - CláudiaCorim, através do telefone 55-3312-1634 ou55 99692948.

Jovens, pais e representantes de entidadesno lançamento da Casa Familiar Rural

Jovens acompanharam os pronuciamentosdos dos coordenadores do projeto

Osvaldino Lucca repr esentou o executivomunicipal de Santo Ângelo

Coordenadora Cláudia Corim no lança-mento oficial

Sônia Lemos falou em nome do Sindicato Vice-pr esidente da COTRISA, Amando DallaRosa destacou a impor tância do pr ojeto

Maio/Junho10

COTRISA

Escola Municipal de Ensino Fundamenta lSão Paulo - Esquina Gaúcha - Entre-Ijuís

A Escola Municipal de EnsinoFundamental São Paulo, iniciou o anoletivo com o Projeto “Plantando NovasSementes”, que tem como objetivodesenvolver a cultura do voluntariadona escola; dando continuidade aosprojetos já realizados em anosanteriores. Onde o projeto “De umpassado sujo para um futuro limpo”, que

iniciou em 2001, colocou a escola emdestaque nacional no final do anopassado. A Escola tem a preocupação de realizarprojetos interdisciplinares quecontribuam para a formação de cidadãoscríticos, solidários e participativos, poisalém de contribuir para o processo deensino e de aprendizagem, a cultura dovoluntariado educativo contribui para umsentimento de realização pessoal e deresponsabilidade social. Este ano a escola conta com umgrupo de aproximadamente 40 alunosvoluntários, os quais realizam atividadesno turno inverso a grade curricular, como

limpeza e conservação de horta e jardim,recolhimento de lixo seco nas residênciase comércio da comunidade; também contacom alunas voluntárias que contamhistórias infantis para educação infantile séries iniciais na hora do recreio,despertando o gosto pela leitura nospequenos aprendizes.

A Diretora da Escola, professoraRegina Souza, acredita que quemrealiza trabalho voluntário aprendesempre, aprende a enxer gar o outro, aver sua real necessidade e o que podefazer para melhorar; aprende a lidarcom as diferenças, a ser solidário e alutar pela transformação social domundo em que vivemos.

E.M.E.F. São Paulo homenageia os 19 anos de emancip ação política-administrativa No último dia 11 de abril de 2007,aconteceu na Escola Municipal SãoPaulo, Esquina Gaúcha,CultoEcumênico em homenagem aos 19anos de emancipação-políticaadministrativa de Entre-Ijuís. O Cultofoi presidido pelos Pastores Ronaldo eFelipe e pelo Padre Guido, onde estesfizeram reflexões sobre o meio em que

vivemos, os cuidados que devemos ter,o que estamos fazendo para melhorar onosso município. Já os alunos da Escolaprestaram sua homenagem ao municípioatravés da música, do canto e da dança.Todas apresentações relacionadas aomeio ambiente, fazendo referência acampanha da fraternidade deste ano e aoprojeto interdisciplinar “ Plantando

Novas Sementes” que norteia todas asdemais atividades educativas e sociais daescola, que tem como objetivoproporcionar aos educandos a construçãoda cidadania, a solidariedade, a dignidadee o respeito as diferenças. Estiverampresentes o vice-prefeito senhor AntônioCarlos Moura, a 1ª Dama Maria OdeteKristoschek da Silva, professoras da

Secretaria de Educação, Diretora daEMEI, pais, professores, alunos ecomunidade local. Segundo a Diretoraprofessora Regina Souza, o culto é umatradição da Escola São Paulo, e esteato cívico religioso, é umaoportunidade de celebrarmos ecomemorarmos os 19 Anos do NossoMunicípio.

Escola São Paulo comemora 67 anos de fundação

No dia 06 de maio a EscolaMunicipal de Ensino Fundamental SãoPaulo, localizada na Esquina Gaúcha,

Entre-Ijuís, celebrou e comemorou os 67Anos de Fundação da Escola São Paulo,educandário que foi fundado pelacomunidade alemã da igreja luterana.

A comemoração foi um momentoimportante na vida da comunidadeescolar, iniciando com culto de ação degraças, após o almoço e demais festejos,onde contamos com a participação damaioria dos pais, alunos, professores,funcionárias e comunidade em geral.

Também contamos com a presença deautoridades municipais. Neste evento foipossível mostrar aos participantes algumasapresentações artísticas realizadas pelosalunos de Pré a 8ª série, através da dança,destacando o projeto interdisciplinar “Plantando Novas Sementes”, que estásendo desenvolvido este ano em nossaescola. T ambém foi apresentado umasíntese dos projetos já desenvolvidos pelaEscola nos últimos anos e que tiveram

grande destaque.A Diretora da Escola, professora

Regina Aparecida Machado de Souza,juntamente com o presidente do CPM,senhor Mauri Lizot agradecem a todasas pessoas que colaboraram para arealização desta festa. Segundo a Diretoraa cooperação e a participação são acõesimportantes, pois nos faz cidadãos maiscomprometidos, participativos e atuantesna vida escolar.

E.M.E.F São Paulo no combate a dengue

No dia 09 de maio a E.M.E.F. SãoPaulo realizou junto a BR 285Caminhada Ecológica. A caminhadapara o recolhimento do lixo as margensda Br é uma das ações propostas pela

Secretaria da saúde, e Departamento deVigilância Ambiental no combate aomosquito da dengue, em parceria com asEscolas. A Escola São Paulo, que tem comocaracterística o trabalho voluntário , maisuma vez se fez presente em atividadesde preservação e conservação do meioambiente. Na oportunidade alunos quefazem parte da COODEMA, juntamentecom professores caminharam as mar gensda Br recolhendo o lixo que

encontravam. O Percurso realizado foi daEsquina Gaúcha até a divisa com CoronelBarros, pela parte da manhã e a tarde daEsquina Gaúcha até Lageado Grande. Quem realiza trabalho voluntárioaprende sempre: aprende a enxer gar ooutro, a ver a sua real necessidade e oque pode fazer para melhorar: aprende alidar com as diferenças, a ser solidário elutar pela transformação social. Osbeneficiários com a ação dos alunos eprofessores ganharam mais saúde,

ambiente mais limpo e uma mostra decidadania; mas o maior ganho é daqueleque faz a ação.

Mães, alunos e professores da Escola São Paulo no Dia do Desafio No dia 30 de maio, professores e alunos

da E.M.E.F São Paulo realizaram uma belahomenagem às mães. Na oportunidade osalunos da Educação Infantil à 8ª sériefizeram apresentações entre elas: poesia,música, canto, danças e teatro. T ambémcontamos com uma benção a todas asmães presentes proferida pelo PastorFelipe da Comunidade Luterana São Paulo.No evento todas as mães, professores,funcionárias e alunos foram desafiados a

realizarem atividades físicas como uma açãode envolvimento para o dia do desafio. Estemomento contou com a presença deaproximadamente 315 pessoas, tambémpara este dia houve a arrecadação de 420peças de roupa para a campanha doagasalho. De acordo com a Direção da Escola o diado desafio na escola, foi um momento deencontro de famílias, de oração,confraternização, de recreação e diversão.

Maio/Junho11

COTRISA

COM O AQUECIMENTO GLOBAL A EMBRAPA PREVÊMUDANÇAS NA AGRICULT U R A BRASILEIRA

Soja e milho estão entre as culturas prejudicadas e devem migrar de regiõesO aquecimento da Terra nos próximos 100 anos

requer uma tomada de posição, e não apenas paratentar frear o efeito estufa. O chefe geral da Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

Informática, Eduardo Assad, defende que, por causadas alterações futuras no clima do planeta, é preciso

estar preparado para a mudança de zoneamento

agrícola, em que as culturas deverão migrar pararegiões onde o cultivo possa ser sustentado.

Ele disse que o atual aumento de 1 grau na

temperatura do globo terrestre poderá passar, nospróximos 100 anos, para 5,8 graus. “Isso quer dizer

que vai esquentar um bocado”. Segundo ele, uma dasconseqüências será a alteração da geografia da

produção brasileira de café. O que não significa que o

país vai deixar de ter esse produto, apenas que ele vaimigrar para outras regiões,

“Vamos deixar de ter o café em Minas Gerais, São

Paulo e muito forte no Paraná, porque o café vai buscartemperaturas mais amenas, tendendo a ir para Santa

Catarina, Rio Grande do Sul e até para a Argentina e

o Uruguai”. Daí a razão de começar já algum tipo demodificação, diz Assad. Por exemplo, de adaptar a

planta a temperaturas mais altas, pelo menos, segundo

ele, enquanto não há políticas “agressivas” para reduzira emissão de gases de efeito estufa.

Soja, milho, arroz e feijão também vão sofrer com

o aquecimento global. Uma sugestão do pesquisadoré trabalhar a mudança genética das plantas para que

elas possam, no futuro, suportar o calor. Mesmo que

isso seja feito, ele afirma que haverá necessidade demigração dos plantios.

No caso da soja, ela sairia de zonas que já estão

em risco, como o Rio Grande do Sul, Santa Catarinae Paraná, para lugares mais altos, como o Cerrado.

Segundo ele, ainda assim, já se pode prever uma

JOGOS COOPERATIVOS COMO UM EXERCÍCIO DE CONVIVÊNCIAO Jogo e o Esporte, na perspectiva dos Jogos

Cooperativos, são contextos extraordinariamentericos para o desenvolvimento pessoal e para aconvivência social. Quando jogamos cooperativamente, podemosnos expressar autêntica e espontaneamente, comoalguém que é importante e tem valor,especialmente, por ser quem é, e não pelospontos que marca ou resultados que alcança. Oresultado é que todos são importantes, são líderese todos se divertem e ganham como uma VISÃO-AÇÃO capaz de promover a Ética da cooperaçãoe desenvolver as competências humanasnecessárias para a melhoria da qualidade de vidaatual e, fundamentalmente, para a vida das futurasgerações. Pensando nessas necessidades humanísticasdo tempo atual é que Entre-Ijuís vem incluindocom ênfase a Ética do jogo cooperativo, em seucotidiano escolar, recuperando o gosto pelaaventura e ousadia; o senso de participação comliberdade e responsabilidade; tomandoconsciência de ser parte-e-todo; desfrutando dabeleza da criação, colaborando para atransformação de barreiras em pontes e deadversários em solidários; e com-partilhando oprofundo e sincero desejo de conti-nuarjogando...e convivendo. A rede municipal e estadual de ensino de Entre-Ijuís encontrou-se no dia 22 de maio no CTGPasso do Ijuí para mais um encontro de jogoscooperativos através do Programa “A União Faza Vida” que visa a educação cooperativa. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo e

Os Jogos Cooperativos permitem a expressãoautêntica e espontânea

redução de 60% na produção dessa cultura, tendocomo perspectiva o aumento de 5,8 graus na

temperatura. Enquanto isso, Assad diz que é

importante conter as queimadas para reduzir o efeitoestufa. Segundo ele, após uma queimada, são

necessários 150 anos para limpar a atmosfera dos

gases emitidos.Investir em pesquisa e tomar a consciência de que

o “tempo está correndo” também são medidas

importantes “O aumento da temperatura é umacatástrofe para a humanidade, então, temos que

conciliar esse problema que foi criado por nós

mesmos”.O assunto está sendo discutido na Embrapa, a

propósito de relatório do Iternational Pan of ClimaticChange, grupo internacional que está trabalhando como painel mundial de mudanças climáticas. A previsão

de aumento da temperatura está no relatório.

Antônia Denise Santiago Weiser - Coordenadora do Programa “A União Faz a Vida” - Entre Ijuis

O Jogo e o Esporte são contextos ricos para o desenvolvimento pessoal e a convivência social

Esporte - SMEC, demais integrantes doprograma. O curso foi ministrado pelaprofessora, Bedati Finoket da UniversidadeRegional Integrada - URI, auxiliada pelacoordenadora local (do Programa “União”)Antônia Denize W e iser. A partir deste encontro professores e alunostransformam-se em multiplicadores e incentiva-dores dos Jogos de Convivência em suasrespectivas escolas levando até lá todo oembasamento recebido e a principal liçãoapreendida “Cooperativismo não é uma r euniãodaqueles que dizem como se faz, mas umconjunto daqueles que se unem para fazer”.

Maio/Junho12

COTRISA

CONCURSO HERDEIROS DO LEITEPerformance de crianças na condução dos animais foi avaliada e premiada

Dentro da programação da Pecuária na 13ª

Fenamilho, que aconteceu no período de 28 de

abril a 6 de maio, foi realizado com grande

sucesso, no dia 3 de maio, o 1º concurso

“Herdeiros do Leite”. Este concurso foi criado

com o objetivo de incentivar os filhos dos

produtores se interessarem pela atividade e se

dedicarem a ela. O nome “Herdeiros do Leite” foi

especialmente criado pela comissão de Pecuária

da Fenamilho.

Nove crianças com até 15 anos, todas filhos

de produtores de Santo Ângelo e associados da

COTRISA participaram do concurso. Os

participantes foram a valiados pela performance de

conduzir o animal na pista.

O herdeiro destaque foi Darvin Giovelli, filho

de Delmar e Claudete, da comunidade do Lageado

do Cerne, que recebeu como prêmio uma

poupança de R$ 200,00 e os demais receberam

poupanças de R$ 100,00 cada um. A premiação

foi doação do Banco do Brasil.

Julgador Carlos T eixeira observa opocisionamento dos animais

Os animais sendo avaliados em pista

Canditato desfilando seu animal na pistaCrianças são estimuladas pelos pais naatividade leiteira