estatuto do desarmamento

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Slide utilizado no seminário na Unip em 16/10/2015.

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Slide 1

RegistroPara adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado dever declarar a efetiva necessidade e atender aos seguintes requisitos do art. 4 da Lei n 10.826/2003. Ressalta-se que o registro de arma de fogo no rgo competente, obrigatrio e deve ser renovado periodicamente, em perodo no inferior a 3 anos (Lei n 10.826/2003, arts. 3 e 4, e art. 5, 2).PorteO porte de arma de fogo proibido em todo o territrio nacional, a no ser nos previstos no art. 6 da Lei n 10.826/2003 ou em legislao.Observao:Porte PossePortar: ter a arma de fogo ao se alcance fsico (nas mos, vestes, maleta, pasta, pacote, etc.).Possuir: Como proprietrio ou como simples detentor do poder de ter a arma de fogo, acessrio ou munio sua disposio.

IntroduoOmisso de cautelaArt. 13. Deixar de observar as cautelas necessrias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficincia mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:Pena - deteno, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.Porte ilegal de arma de fogo de uso permitidoArt. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depsito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessrio ou munio, de uso permitido, sem autorizao e em desacordo com determinao legal ou regulamentar:Pena - recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.RegistroO certificado de Registro de Arma de Fogo, expedido pela Polcia Federal aps autorizao do Sinarm, tem validade em todo o territrio nacional, autoriza o seu proprietrio a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residncia ou domiclio, ou dependncia desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsvel legal pelo estabelecimento ou empresa (Lei n 10.826/2003, art. 5).Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restritoArt. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depsito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessrio ou munio de uso proibido ou restrito, sem autorizao e em desacordo com determinao legal ou regulamentar:Pena - recluso, de 3 (trs) a 6 (seis) anos, e multa.Comrcio ilegal de arma de fogoArt. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depsito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito prprio ou alheio, no exerccio de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessrio ou munio, sem autorizao ou em desacordo com determinao legal ou regulamentar:Pena - recluso, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.Trfico internacional de arma de fogoArt. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou sada do territrio nacional, a qualquer ttulo, de arma de fogo, acessrio ou munio, sem autorizao da autoridade competente:Pena - recluso de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.Posse irregular de arma de fogo de uso permitido (art. 12)Objetividade jurdica: mltipla, sendo: Principal e imediata: a incolumidade pblica. Secundria e mediata: proteger a vida, a incolumidade fsica e sade dos cidados.Qualificao tpica: Crime de leso e mera conduta.Sujeito ativo: qualquer pessoa.Sujeito passivo: coletividade.Posse irregular de arma de fogo de uso permitido (art. 12)Consumao: no instante em que o sujeito tem a disponibilidade da arma de fogo acessrio ou munio.Tentativa: as condutas so fracionveis, portanto admite-se a tentativa.Omisso de cautela (art. 13)Pargrafo nico. Nas mesmas penas incorrem o proprietrio ou diretor responsvel de empresa de segurana e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrncia policial e de comunicar Polcia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessrio ou munio que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.Omisso de cautela (art. 13)Objetividade jurdica: mltipla, sendo: Principal e imediata: a incolumidade pblica. Secundria e mediata: proteger a vida, a incolumidade fsica e sade dos cidados.Qualificao tpica: Crime de leso e mera conduta (negativa).Omisso de cautela (art. 13)Sujeito ativo: Omitente. Crime comum. Pode ser cometido por qualquer pessoa. No exige vinculao especial com o menor.Sujeito passivo: Principal: coletividade; Secundrio: menor de 18 anos e deficiente mental.Elementos subjetivo do tipo: Culpa, na espcie negligncia; e Necessidade de cautela.Omisso de cautela (art. 13)Consumao: momento do apoderamento da arma de fogo pelo menor ou deficiente mental.Tentativa: admissvel.

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 14)Pargrafo nico. O crime previsto neste artigo inafianvel, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.IMPORTANTE!O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ao Direta de Inconstitucionalidade n 3112-1, declarou a inconstitucionalidade deste pargrafo nico.

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 14)Objetividade jurdica: mltipla, sendo: Principal e imediata: a incolumidade pblica. Secundria e mediata: proteger a vida, a incolumidade fsica e sade dos cidados.Qualificao tpica: Crime de leso e mera conduta.Sujeito ativo: Crime comum. Pode ser cometido por qualquer pessoa, inclusive por policial, quando em desacordo com as disposies legais.Sujeito passivo: A coletividade.Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 14)Elementos subjetivo do tipo: Somente doloso, inexiste verso culposa desse crime.Consumao: Ocorre no momento da realizao das condutas descritas no tipo, independente de qualquer resultado.Tentativa: Em alguns casos admissvel, porm difcil sua ocorrncia na prtica.Disparo de arma de fogo (art. 15)Objetividade jurdica: A segurana coletiva.Qualificao tpica: Crime de leso e de mera conduta, no sentido de que se trata de crime de perigo abstrato.Sujeito ativo: Qualquer pessoa.Sujeito passivo: A coletividade.Disparo de arma de fogo (art. 15)Elementos subjetivo do tipo: o dolo. O motivo da ao irrelevante.Consumao: Ocorre com o primeiro disparo da arma de fogo ou acionamento da munio.Tentativa: admissvel.

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16)Pargrafo nico. Nas mesmas penas incorre quem:I - suprimir ou alterar marca, numerao ou qualquer sinal de identificao de arma de fogo ou artefato;II - modificar as caractersticas de arma de fogo, de forma a torn-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16)III - possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendirio, sem autorizao ou em desacordo com determinao legal ou regulamentar;IV - portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numerao, marca ou qualquer outro sinal de identificao raspado, suprimido ou adulterado;Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16)V - vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessrio, munio ou explosivo a criana ou adolescente; eVI - produzir, recarregar ou reciclar, sem autorizao legal, ou adulterar, de qualquer forma, munio ou explosivo.Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16)Objetividade jurdica: mltipla, sendo: Principal e imediata: a incolumidade pblica. Secundria e mediata: proteger a vida, a incolumidade fsica e sade dos cidados.Qualificao tpica: Crime de leso e mera conduta.Sujeito ativo: Crime comum. Pode ser cometido por qualquer pessoa.Sujeito passivo: A coletividade.Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (art. 16)Elementos subjetivo do tipo: Dolo, consistente na vontade livre e consciente de realizar qualquer das condutas tpicas descritas no tipo.Consumao: Ocorre com a realizao das condutas descritas no tipo, independentemente de qualquer evento.Tentativa: Em alguns casos admissvel.Comrcio ilegal de arma de fogo (art. 17)Pargrafo nico. Equipara-se atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestao de servios, fabricao ou comrcio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residncia.Comrcio ilegal de arma de fogo (art. 17)Objetividade jurdica: mltipla, sendo: Principal e imediata: a incolumidade pblica. Secundria e mediata: proteger a vida, a incolumidade fsica e sade dos cidados.Qualificao tpica: Crime de leso e mera conduta.Sujeito ativo: Crime prprio, o fato s pode ser praticado por comerciante ou industrial, mesmo que irregular ou clandestino.Sujeito passivo: A coletividade.Comrcio ilegal de arma de fogo (art. 17)Elementos subjetivo do tipo: Dolo, consistente na vontade livre e consciente de realizar qualquer das condutas tpicas descritas no tipo.Trfico internacional de arma de fogo (art. 18)Objetividade jurdica: mltipla, sendo: Principal e imediata: a incolumidade pblica. Secundria e mediata: proteger a vida, a incolumidade fsica e sade dos cidados.Qualificao tpica: Crime de leso e mera conduta.Sujeito ativo: Crime comum. Pode ser cometido por qualquer pessoa.Sujeito passivo: A coletividade.Trfico internacional de arma de fogo (art. 18)Consumao: No momento em que o objeto material entra ou sai de nosso territrio. Crime instantneo.Tentativa: admissvel.Causas de aumento de penaArt. 18. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena aumentada da metade se a arma de fogo, acessrio ou munio forem de uso proibido ou restrito.Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena aumentada da metade se forem praticados por integrante dos rgos e empresas referidas nos arts. 6o, 7oe 8odesta Lei.Proibio de liberdade provisriaArt. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 so insuscetveis de liberdade provisria.IMPORTANTE!O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ao Direta de Inconstitucionalidade n 3112-1, declarou a inconstitucionalidade deste artigo.

ConclusoConclusoReferendoProjeto de lei revogando o Estatuto do DesarmamentoProjeto de Lei n 3.722/2012ltima movimentao: 16/09/2015Situao atual: Aguardando Deliberao na Comisso Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de LeiIntegrantes do grupoAnderson Rodrigo CsarCarmen Lucia B. MelloCharlene Gleyce SantanaCleonice Pereira RodriguesDiogo dos Santos BatistaEdvania Silva de FariasElizeu Ribeiro TeobaldoLcia Quadros SarianPaulo Victor Robbi