estatuto do desarmamento (direito penal - parte especial ii)

14
ESTATUTO DO DESARMAMENTO Helíssia Coimbra

Upload: helissia-coimbra

Post on 16-Apr-2017

76 views

Category:

Law


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Helíssia Coimbra

Page 2: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

1. Introdução ao Tema Sancionado em 22 de dezembro de 2003, o Decreto Lei

Nº 10.826 foi elaborado com o objetivo, não de “desarmar a sociedade”, mas controlar o número de armas de fogo, acessórios e munições em circulação no território nacional.

Um cidadão comum pode ter o porte de um armamento compatível com as necessidades civis, entretanto, precisa apresentar a idade mínima de 25 anos, estrutura psicológica, instrumento legalizado e aprovação em curso prático de tiro – defensivo.

Por fim, vale salientar que para manter uma arma de fogo o proprietário precisará informar a localização precisa do armamento, sua finalidade, bem como renovar seu registro a cada 03 anos.

Page 3: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

1.1 Exemplificando o Tópico

Page 4: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

2. Violência no Território Nacional

O Brasil é uma nação com vasto histórico de tirania, opressão e abuso da força. Nos seus mais variados contornos, a crueldade estampa a precariedade da legislação, segurança pública e gestão política do país.

Segundo o índice apontado pela ONG Social Progress, o Brasil é o 11º estado mais inseguro do mundo. A avaliação pautou – se em critérios como, número de homicídios, percepção da criminalidade, atos terroristas e mortes no trânsito.

“Temos de conceber, divulgar, defender e implantar uma política de segurança pública sem prejuízo da preservação dos compromissos para com as políticas econômicos – sociais” (SOARES, 2016).

Page 5: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

2.1 Aclarando a Questão

Page 6: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

3. Atual Situação da Polícia Brasileira

De forma crescente torna – se notório o enfraquecimento da polícia e suas carreiras desde a Constituição Federal de 1988. Na contemporaneidade, chega – se ao ápice de 70% dos brasileiros não confiarem na polícia.

Interpretações pessoais acerca do estado democrático de direito, ausência de políticas públicas de mediação, aliadas a um sistema jurídico abastardo em boa parte de suas atuações, acabam por marcar as instituições policiais como violentas, corruptas e ineficazes.

A polícia cidadã, que essencialmente aplicaria os remédios preventivos, na necessidade inibidores, e somente em última instância terminativos, é tida globalmente como incompatível com a cidadania.

Page 7: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

3.1 Iluminando o Assunto

Page 8: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

4. Aspectos Favoráveis ao Estatuto

Os brasileiros, em sua grande parcela, tem mostrado incapacidade para resolução de conflitos de forma alternativa, e tal visto vai além das esferas processuais, atingindo as intercorrências mais simples do cotidiano.

O pico contemporâneo que a nação enfrenta é marcado por apuros dos mais variados âmbitos. Tais circunstâncias elevam a enraizada cultura litigiosa dos brasileiros, que poderiam ter atitudes deploráveis, puramente eufóricas, se tivessem acesso a um armamento.

Os armamentos são tidos como instrumentos impulsores da violência, já tão presente na cultura do país, assim, qualquer aumento relativo a liberalidade do seu porte implicaria em aumento do número de crimes.

Page 9: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

4.1 Fotografando o Ponto

Page 10: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

5. Aspectos Plausíveis do Armamento

Ampliando as teses defendidas pelos iluministas no século XVIII, a segurança pessoal seria de responsabilidade do indivíduo, onde cada um teria racionalidade para defender – se, sobrepondo – se as leis impostas por um estado que não preocupa – se com os anseios sociais.

A falibilidade da segurança pública, somada a falta de treinamento e equipamentos necessários para o exercício efetivo das atividades de polícia, vem colocando continuamente a vida dos cidadãos em risco, gerando segurança e estabilidade para as ações dos transgressores.

Uma das grandes premissas quanto ao Estatuto era a redução do número de crimes, especialmente homicídios. Contrariamente, o Brasil apresenta registros superiores a muitos países que estão em guerra.

Page 11: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

5.1 Estampando a Temática

Page 12: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

6. Procedimentos Para Registro

Após aquisição o cidadão deve ir até uma unidade da Polícia Federal munido de requerimento preenchido, autorização para aquisição, nota fiscal de compra, bem como comprovação bancária de pagamento da taxa devida.

Vale salientar as variantes legislativas especialmente versadas aos policiais, magistrados e membros do Ministério Público, agentes penitenciários e guardas municipais, auditores e analistas tributários.

Caso seja efetivada a aquisição, deve o cidadão requerer a emissão de tal certificado de registro e sujeitar – se ao pagamento de taxa no valor de R$ 91,35, conforme expresso na Lei 10.826/03 em seu artigo 11, I e Anexo.

Page 13: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

6.1 Tipificando o Conteúdo

Page 14: Estatuto do Desarmamento (Direito Penal - Parte Especial II)

ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Helíssia Coimbra