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ESTATUTO DA CIDADE LEI nº 10.257/01 e seus reflexos nos direitos reais - Bens Públicos e intervenção do Estado na propriedade. Marcelino Fernandes Instagram: @coronel_marcelino

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ESTATUTO DA CIDADE LEI nº

10.257/01 e seus reflexos

nos direitos reais -

Bens Públicos e

intervenção do Estado na

propriedade.Marcelino Fernandes

Instagram: @coronel_marcelino

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Bens Públicos

Código Civil Art. 98:

São públicos os bens do domínio

nacional pertencentes às pessoas

jurídicas de direito público interno;

todos os outros são particulares, seja

qual for a pessoa a que pertencerem.

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C.C. :Art. 41. São pessoas jurídicas

de direito público interno:

I - a União;

II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

III - os Municípios;

IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

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CLASSIFICAÇÃO

1. Quanto à titularidade;

2. Quanto à disponibilidade;

3. Quanto à destinação.

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Quanto à titularidade

1. Federais;

2. Estaduais;

3. Distritais;

4. Municipais;

Obs.: Quando pertencerem as autarquias e

fundações de direito público os bens

pertencerão em última instância aos entes aos

quais elas se relacionam.

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Quanto à disponibilidade

1. Bens indisponíveis;

2. Bens patrimoniais indisponíveis;

3. Bens patrimoniais disponíveis.

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Quanto à destinação

Art. 99 do C.C.

1. Bens de uso comum do povo;

2. Bens de uso especial;

3. Bens dominicais.

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Bens de uso comum do povo

São aqueles destinados à

utilização geral pelos indivíduos,

que podem ser utilizados por

todos em igualdade de condições,

independentemente de

consentimento individualizado por

parte do Poder Público. Ex.: ruas,

praças, mares, etc.

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São todos aqueles que visam à

execução dos serviços

administrativos e dos serviços

públicos em geral. São todos

aqueles utilizados pela

Administração pública para

prestação dos serviços

públicos. Ex.: hospitais,

museus, escolas, cemitérios e

mercados, etc., todos públicos.

Bens de uso especial

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São os que constituem o patrimônio

das pessoas jurídicas de direito

público, como objeto de direito

pessoal ou real de cada uma dessas

entidades. São aqueles que por não

terem uma destinação definida

podem ser utilizados para fazer

renda. (ex.: terras devolutas e

terrenos de marinha)

Bens dominicais

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Peculiaridades dos

bens públicos.

1.Inalienabilidade

2.Impenhorabilidade

3.Imprescritibilidade

4.Não-onerosidade

5.Imunidade tributária

6.Intangibilidade

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Aquisição de bens para o

patrimônio público:

a) doação;

b) compra;

c) desapropriação;

d) confisco;

e) permuta;

f) dação em pagamento;

g) direito hereditário; e

h) usucapião.

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Utilização especial de bens públicos por

particulares – todos podem eventualmente ser

utilizados de forma especial por particulares,

mediante :

1. Autorização de uso

2. Permissão de uso

3. Concessão de uso

4. Concessão de direito real de uso

5. Cessão de uso.

GESTÃO DOS BENS PÚBLICOS

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autorização de uso – serve para auxiliar

interesses particulares em eventos

ocasionais ou temporários (ex.: uso de

uma rua para uma quermesse).

· É ato unilateral, discricionário, de título

precário, podendo ser revogado a

qualquer tempo;

· Independe de licitação e de lei

autorizadora;

· Pode ser em caráter gratuito ou oneroso;

· Por tempo determinado ou

indeterminado.

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permissão de uso – é semelhante

à autorização, mas é dada no

interesse público, tem grau menor

de precariedade, depende, em

regra, de licitação e cria para o

permissionário um dever de

utilização, sob pena de revogação

(ex.: permissão de instalação de

uma banca de jornal na via

pública).

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concessão de uso – é contrato entre a

Administração e um particular, tendo

por objeto uma utilidade pública de

certa permanência (ex.: instalação de

restaurante num zoológico municipal).

Exige, em regra, autorização

legislativa e licitação.

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concessão de direito real de uso –

aplica-se apenas a bens dominicais. É

instituto de direito privado, de natureza

contratual. Consiste na aquisição, pelo

particular, de direito resolúvel do uso de

um terreno público, de modo gratuito ou

remunerado, para fins de interesse social

de certo vulto, como urbanização ou

cultivo. Exige autorização legislativa e

licitação.

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Cessão de uso: é a transferência gratuita da posse

de um bem público de uma entidade ou órgão

para outro, a fim de que o cessionário o utilize

nas condições estabelecidas no respectivo termo,

por tempo certo ou determinado.

Ex: É o uso de um andar da Secretaria da Segurança

Pública pela Secretaria da Saúde, enquanto esta

reforma seu prédio.

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Intervenção do Estado na propriedade:

1. Desapropriação

2. Limitação Administrativa

3. Servidão Administrativa

4. Requisição Administrativa

5. Ocupação Temporária

6. Tombamento19

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DESAPROPRIAÇÃO

FORMA ORIGINÁRIA DA AQUISIÇÃO DA

PROPRIEDADE:

Ficam sub-rogados no preço

quaisquer ônus ou direitos

que recaiam sobre o bem

expropriado.

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21

Direito a propriedade Art. 5º

da CF

XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função

social;

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para

desapropriação por necessidade ou utilidade

pública, ou por interesse social, mediante

justa e prévia indenização em dinheiro,

ressalvados os casos previstos nesta

Constituição;

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Desapropriação ordinária,

geral ou clássica

Pressupostos:

1. Necessidade Pública (DL nº 3.365/41);

2. Utilidade Pública (DL nº 3.365/41);

3. Interesse Social (Lei nº 4.132/62).

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QUEM PODE DESAPROPRIAR?

Art. 2º do DL 3.365/41:

União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal.

Obs.: Os bens do domínio dos Estados, Municípios,

Distrito Federal e Territórios poderão ser

desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos

Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá

preceder autorização legislativa (Art. 3º, DL

3.365/41)

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QUEM PODE DESAPROPRIAR?

Art. 3º do DL 3.365/41:

Os concessionários de serviços públicos e os

estabelecimentos de caráter público ou que

exerçam funções delegadas de poder público

poderão promover desapropriações mediante

autorização expressa, constante de lei ou

contrato.

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INTERESSE SOCIAL

A desapropriação por interesse

social será decretada para

promover a justa distribuição

da propriedade ou condicionar

o seu uso ao bem estar social.

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26

Procedimento de Desapropriação

(DL nº 3.365/41)

Fase Declaratória:

1.União, Estados, DF e Municípios;

2. Por lei, decreto ou contrato;

3. Decadência: 5 anos para utilidade

pública e 2 anos para interesse

social.

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27

Procedimento de Desapropriação

(DL nº 3.365/41)

Fase executória:

1. Administrativa;

2. Judicial;

2.1. Imissão Provisória da Posse

(declaração de urgência e depósito

prévio);

2.2. Prazo: 120 dias a contar da

Declaração de urgência.

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Altera o Decreto-Lei nº 3.365, de 21

de junho de 1941 (acrescentou o

Art. 10-B), para possibilitar a opção

pela mediação ou pela via arbitral

para a definição dos valores de

indenização nas desapropriações por

utilidade pública, nas condições que

especifica.

LEI Nº 13.867, DE 26 -8- 2019

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Procedimento de Desapropriação

extraordinária

Urbana: Art. 182, § 4º, Inc. III da CF.

Estatuto da Cidade ( Lei nº 10.257/01)

Rural: Art. 184 a 186 da CF.

( Lei nº 8.629/93; LC 76/93)

Confisco: Art. 243 da CF.

(Lei nº 8.257/91) (EC 81/2014)

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Tresdestinação e a retrocessão (direito depreferência) :

Quando ocorrer a tresdestinação o bemexpropriado poderá retornar ao antigoproprietário pelo instituto da retrocessão. OCódigo Civil (art. 519) estabelece que “se acoisa expropriada para fins de necessidadeou utilidade pública, ou por interesse social,não tiver o destino para que sedesapropriou, ou não for utilizada em obrasou serviços públicos, caberá ao expropriadodireito de preferência, pelo preço atual dacoisa”.

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Servidão administrativa

Ônus real de uso imposto pela

Administração à propriedade particular

para assegurar a realização e

conservação de obras e serviços

públicos ou de utilidade pública,

mediante indenização dos prejuízos

efetivamente suportados pelo

proprietário; a Instituição faz-se por

acordo administrativo ou por sentença

judicial, precedida sempre de ato

declaratório de servidão.

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Características da Servidão Administrativa:

1. Ônus Real2. Individual3. Indenizável se houver dano4. Pode ser administrativa ou judicial5. Somente para bens imóveis6. Permanente

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Limitação administrativa: para o inesquecível e

festejado mestre Hely Lopes Meirelles:

“Limitação administrativa é toda imposição

geral, gratuita, unilateral e de ordem pública

condicionadora do exercício de direitos ou de

atividades particulares às exigências do bem-

estar social”.

Limitação Administrativa

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Características da Limitação Administrativa:

1. Ônus Real2. Generalidade3. Gratuito4.Pode ser positiva (fazer), negativa

(não fazer) ou permissiva(permitir fazer)

5. Permanente

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Ocupação Temporária

É a forma de intervenção na

propriedade pela qual o Poder Público

usa transitoriamente imóveis privados,

como meio de apoio à execução de obras

e serviços. É o que normalmente ocorre

quando a Administração tem a

necessidade de ocupar terrenos privados

para depósito de equipamentos e

materiais destinados à realização de

obras e serviços públicos nas

vizinhanças.

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Características da Ocupação Temporária:

1. Natureza de caráter não-real;

2. Individual;

3. Indenizável se houver dano;

4. Somente para bens imóveis

5. Transitoriedade.

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Requisição Administrativa É instrumento de intervenção napropriedade pelo poder estatal por meio doqual a Administração Pública utiliza bensimóveis, móveis ou serviços privados comindenização posterior, caso se comprove odano ou prejuízo. A requisição temfundamentação constitucional (art. 5º, XXVda CF/88) estabelecendo que no caso deiminente perigo público, a autoridadecompetente poderá usar de propriedadeparticular, assegurada ao proprietárioindenização ulterior, se houver dano.

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Características da

Requisição Administrativa:

1. pode ser militar ou civil;

2. presença de perigo iminente que a motive;

3. o ato administrativo de requisição tem o

atributo da autoexecutoriedade;

4. intervenção transitória, será extinta com o

desaparecimento da situação de perigo

público iminente que a motivou; e

5. indenização posterior se houver dano.

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TOMBAMENTO

Decreto-lei 25 de 30 de

Novembro de 1937.

Origem da palavra

tombamento.39

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Tombamento:

É uma intervenção na propriedade quevisa proteger o patrimônio histórico,artístico, paisagístico, turístico, culturalou científico da nação. A competênciapara legislar sobre este instituto éconcorrente entre a União, Estados-membros e Distrito Federal conformeestatui o artigo 24, inciso VII da CF/88.Insta pontuar que por força do artigo 30inciso II da Carta Democrática osmunicípios poderão de forma suplementarlegislar sobre o tema.

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Fundamento Constitucional

O comando constitucional que prevê a

possibilidade jurídica do tombamento está

previsto no artigo 216, § 1º da CF/88, que

aduz o seguinte: “O poder público, com a

colaboração da comunidade, promoverá e

protegerá o patrimônio cultural brasileiro,

por meio de inventários, registros,

vigilância, tombamento e desapropriação,

e de outras formas de acautelamento e

preservação”

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Espécies de Tombamento

a) De ofício;

b) Voluntário;

c) Compulsório;

d) Definitivo;

e) Provisório;

f) Parcial;

g) Total;

h) Individual;

i) Geral.

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Características do tombamento

1. Não poderá o proprietário destruir o bemtombado ou ainda modifica-lo;

2. A reforma do bem somente poderá ser feita apósautorização da Administração Pública. O PoderPúblico pode – sem autorização do proprietário –realizar obras de conservação do bem;

3. Quando o proprietário não tiver verbas para aconservação deverá notificar o Poder Público quepoderá faze-lo a suas expensas;

4. Não está o poder público obrigado a indenizar oproprietário de bem tombado.

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Características do tombamento

5. No caso de bens móveis não poderá ser vendido aestrangeiros.

6. A. coisa tombada não poderá sair do país, senãopor curto prazo, sem transferência de domínio epara fim de intercâmbio cultural, a juízo do PoderPúblico;

7. Não se poderá sem autorização do poder público,na vizinhança da coisa tombada, fazer construçãoque lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nelacolocar anúncios ou cartazes, sob pena de sermandada destruir a obra ou retirar o objeto;

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POLÍTICA URBANA NA CF/88

Art. 182. A política de desenvolvimento urbano,

executada pelo Poder Público municipal, conforme

diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo

ordenar o pleno desenvolvimento das funções

sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus

habitantes.

§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara

Municipal, obrigatório para cidades com mais de

vinte mil habitantes, é o instrumento básico da

política de desenvolvimento e de expansão urbana.

§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função

social quando atende às exigências fundamentais de

ordenação da cidade expressas no plano diretor.

§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão

feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

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POLÍTICA URBANA NA CF/88

§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal,

mediante lei específica para área incluída no plano

diretor, exigir, nos termos da lei federal, do

proprietário do solo urbano não edificado,

subutilizado ou não utilizado, que promova seu

adequado aproveitamento, sob pena,

sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial

urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos

da dívida pública de emissão previamente aprovada

pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até

dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,

assegurados o valor real da indenização e os juros

legais.

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POLÍTICA URBANA NA CF/88

Art. 183. Aquele que possuir como sua área

urbana de até duzentos e cinquenta metros

quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e

sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou

de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde

que não seja proprietário de outro imóvel

urbano ou rural.

§ 1º - O título de domínio e a concessão de uso

serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a

ambos, independentemente do estado civil.

§ 2º - Esse direito não será reconhecido ao

mesmo possuidor mais de uma vez.

§ 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos

por usucapião.

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Lei n. 10.257/01 – Estatuto da cidade

Após 19 anos da Lei e pouca coisa mudou!

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Por que pouca coisa mudou?

Possíveis respostas:

Porque os pontos de vistas da cidades são diferentes entre cidadãos e políticos;

Os munícipes são diferentes (comerciantes, investidores, moradores, trabalhadores, industriais);

Investimentos que visam apenas lucros e não melhoria para a população;

Interesses em dificultar mudanças;

Etc.

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QUANDO A LEI ENTROU EM

VIGOR:

1. Muita euforia pelos políticos;

2. Expectativa e curiosidade pelostécnicos (arquitetos, engenheiros,urbanistas);

3. Desconfiança dos cidadãos einvestidores

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REFORMA URBANA

Princípios :

1. Combate ao déficit

habitacional brasileiro;

2. Acesso a terra urbana;

3. Preço da terra – controle

estatal.

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O CENSO FOI ADIADO PARA 2021

SERÁ QUE ESSA SITUAÇÃO MUDOU?

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Como resolver os contrastes sociais?

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DÉFICIT DE MORADIA NO BRASIL IBEGE: 2019

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ESTATUTO

DA

CIDADE

DIRETRIZES GERAIS

INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS URBANAS

PLANO DIRETOR

GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE

DISPOSIÇÕES GERAIS

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PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS:

Planejamento municipal, em especial:

a) plano diretor;

b) disciplina do parcelamento, do uso e da

ocupação do solo;

c) zoneamento ambiental;

d) plano plurianual;

e) diretrizes orçamentárias e orçamento anual;

f) gestão orçamentária participativa;

g) planos, programas e projetos setoriais;

h) planos de desenvolvimento econômico e social;

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PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS:

Institutos tributários e

financeiros:

a) imposto sobre a propriedade

predial e territorial urbana -

IPTU;

b) contribuição de melhoria;

c) incentivos e benefícios fiscais e

financeiros;

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PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS:

institutos jurídicos e políticos:

a) desapropriação;

b) servidão administrativa;

c) limitações administrativas;

d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;

e) instituição de unidades de conservação;

f) instituição de zonas especiais de interesse social;

g) concessão de direito real de uso;

h) concessão de uso especial para fins de moradia;

i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;

j) usucapião especial de imóvel urbano;

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PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS:

institutos jurídicos e políticos:

l) direito de superfície;

m) direito de preempção;

n) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;

o) transferência do direito de construir;

p) operações urbanas consorciadas;

q) regularização fundiária;

r) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos;

s) referendo popular e plebiscito;

t) demarcação urbanística para fins de regularização fundiária;

u) legitimação de posse.

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PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS:

Estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e

estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).

O EIV será executado de forma a contemplar os

efeitos positivos e negativos do empreendimento

ou atividade quanto à qualidade de vida da

população residente na área e suas proximidades,

incluindo a análise, no mínimo, das seguintes

questões:

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PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS:

I – adensamento populacional;

II – equipamentos urbanos e comunitários;

III – uso e ocupação do solo;

IV – valorização imobiliária;

V – geração de tráfego e demanda por transporte público;

VI – ventilação e iluminação;

VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

OBS.: A elaboração do EIV não substitui a elaboração e

a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental

(EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.

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O plano diretor é obrigatório para cidades:

I – com mais de vinte mil habitantes;

II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos

previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;

IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades

com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à

ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou

processos geológicos ou hidrológicos correlatos.

No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser

elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatível com o

plano diretor ou nele inserido.

ESTATUDO DA CIDADE

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GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE:

Para garantir a gestão democrática da cidade, deverão

ser utilizados, entre outros, os seguintes

instrumentos:

I – órgãos colegiados de política urbana, nos níveis

nacional, estadual e municipal;

II – debates, audiências e consultas públicas;

III – conferências sobre assuntos de interesse urbano,

nos níveis nacional, estadual e municipal;

IV – iniciativa popular de projeto de lei e de planos,

programas e projetos de desenvolvimento urbano.

ESTATUDO DA CIDADE

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DISPOSIÇÕES GERAIS:

O Poder Público municipal poderá facultar ao proprietário de área atingida pela obrigação de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, a requerimento deste, o estabelecimento de consórcio imobiliário como forma de viabilização financeira do aproveitamento do imóvel.

ESTATUDO DA CIDADE

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DISPOSIÇÕES GERAIS:

Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.

ESTATUDO DA CIDADE

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DISPOSIÇÕES GERAIS:

Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.OBS.: O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras.

ESTATUDO DA CIDADE

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