estÁtica fetal. anatomia do feto a termo importância: identificação de possíveis patologias,...
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ESTÁTICA FETAL
ANATOMIA DO FETO A TERMO• Importância:
• Identificação de possíveis patologias,• Possíveis tocotraumatismos e lacerações do trajeto
• Peso:• 3250 e 3000g (>4000g <2500g)
• Comprimento cabeça-calcâneo: • 50 e 49cm
• Cabelos: • 1-3cm
• Pele: • Vérnix caseoso (material sebaceo)
CABEÇA FETAL
• Suturas: espaços membranosos
• Fontanelas: pequenos espaços nas suturas
• Diâmetros
• Circunferências
SUTURAS
• Sutura sagital ou interparietal
• Sutura metópica ou médio-frontal ou inter-frontal
• Sutura coronária ou fronto-parietal
• Sutura lambdóide ou occipito-parietal
• Sutura temporal
FONTANELAS
• Bregma
• Lambda
• Ptério
• Astério
BREGMA
• Anterior ou quadrangular
• Confluência das suturas metópica, sagital e coronária
• Forma losangular ou quandrangular
• Tamanho: 4 x 3cm
• Não desaparece durante o parto
LAMBDA
• Sinonímia: Fontanela posterior, occipital, triangular, pequena fontanela
• Confluência das suturas sagital com occipito-parietal
• Deforma-se no trabalho de parto
• Compasso de Varnier
PTÉRIO ASTÉRIO• Antero-lateral ou
temporal anterior
• Frontal, parietal, temporal e esfenóide
• Não se identifica pelo toque
• Póstero-lateral ou temporal posterior ou de gasser
• Occipital, parietal e temporal
• Não se identifica pelo toque
HIDROCEFALIA
• Fontanelas: Bregma, metópica e lambda
• Suturas: Sagital, coronária e occipito-parietal
DIÂMETROS
• Antero-posteriores
• Transversais
• verticais
ANTERO-POSTERIORES
• Occípito-mentoneiro(OM): 13-13,5cm. Maior diâmetro antero-posterior
• Occípito-frontal(OF): 12cm. Occipito a raiz do nariz
• Suboccípito-frontal(SOF): 10,5cm. Suboccipicio a bossa frontal
• Suboccípito-bregmático(SOBr):9,5cm. Suboccipito ao bregma
TRANSVERSAIS
• Biparietal(BP): 9,5cm
• Bitemporal(BT): 8cm
• Bimalar(BM): 7cm
VERTICAL
• Segmento-bregmático: 9,5cm. Ângulo da mandíbula ao meio do bregma
CIRCUNFERENCIAS
• Occipito-mentoneira: 37cm
• Occipito-frontal: 34cm
• Occipito-bregmática: 32-33cm
• Submento-bregmática: 33cm
CINTURA ESCAPULAR
• Diâmetro biacromial: 12cm
• Circ. Biacromial: 34cm
• Circ. Esterno-dorsal: 32cm
CINTURA PÉLVICA
• Diâmetro bitrocantérico: 9cm
• Circ. Sacro-tibial
• Circ. Sacro-femural
RELAÇÕES ÚTERO-FETAIS• Atitude
• Situação
• Apresentação
• Posição
ATITUDE
• Relação das partes fetais entre si
• Feto: 50cm 25cm
• Cavidade uterina: 30cm
SITUAÇÃO
• Relação entre o maior eixo da cavidade uterina e o maior eixo fetal
• Longitudinal (99,5%)
• Transversal
• Oblíqua
APRESENTAÇÃO
• Região fetal que se loca na área do estreito superior
• 6 meses
• Cefálica
• Pélvica
• Côrmica: ombro
APRESENTAÇÃO CEFÁLICA• Fletida:
• Defletida: primeiro grau – bregmática; segundo grau – fronte; terceiro grau - face
APRESENTAÇÃO PÉLVICA• Completa
• Incompleta: modo de nádegas, modo de joelhos, modo de pé
ALTURA DA APRESENTAÇÃO• Alta e móvel: não toma contato com
o estreito superior
• Ajustada: ocupa área do estreito
• Fixa: não se mobiliza a palpação
• Insinuada: a maior circunferência da apresentação transpôs a área do estreito superior
ALTURA DA APRESENTAÇÃO• De Lee: espinhas ciáticas – ZERO
• Hodge: Primeiro plano:promontório-borda superior sínfise púbica; Segundo plano:Borda inferior da sínfise púbica-segunda vértebra do sacro; Terceiro plano: espinhas ciáticas; Quarto plano: Tangencia o cóccix.
ALTURA DA APRESENTAÇÃO• Assinclitismo posterior ou de
Lietzmann
• Assinclitismo anterior ou obliqüidade de Nägelle
• Sinclitismo
POSIÇÃO
• Escola Francesa: è o lado da mãe para o qual está voltado o ponto de referência da apresentação com o lado esquerdo ou direito materno.
• Escola alemã: é a relação do dorso fetal com o lado direito( segunda) ou esquerdo(primeira) materno.
VARIEDADE DE POSIÇÃO• Pontos de referencias
maternos:pube, eminência ileopectínea, extremidades do diâmetro transverso máximo, sinostose sacroilíaco e o sacro.
• Pontos de referencia fetais: lambda, bregma, glabela, mento, crista sacrococcígea e acrômio.
LINHA DE ORIENTAÇÃO
• Sutura sagital
• Sutura sagital e metópica
• Linha facial
• Sulco interglúteo
NOMENCLATURA
• Situação
• Apresentação
• Posição
• Variedade de posição
FREQUÊNCIA
• Situação longitudinal: 99,5%
• Cefálica fletida: 95,5%
• Cefálica defletida; 1%
• Pélvica: 3% ( comp. 2%/incomp. 1%)
• Côrmica: 0,5%
CAUSAS DAS APRESENTAÇÕES• Teoria da gravitação
• Teoria da acomodação de Pajot: Todo sólido de superfícies arredondadas e lisas, contido em outro que apresente alternativas de contração e resolução, procura acomodar-se à forma e às dimensões do continente.
• Teoria da correção; reflexos não partem do feto.
AUMENTAM A FREQ. APRESENTAÇÕES ANORMAIS
• Dim. Atividade uterina: multíparas
• Volume uterino excessivo: Polidramnia, prematuridade
• Alt. Forma da cavidade uterina: miomas, placenta baixa, malformações congênicas(útero)
• Ovóide fetal modificado: Hidrocefalia, gestação múltipla
• Aus. atividade fetal: Feto morto ou hipoativo
Conclusão• Inúmeras intercorrências podem ser evitadas
somente pela palpação e percepção de uma posição anômala ou possível desproporção céfalo-pélvica.
• A finalidade da manobra de Leopold é essa, tentar identificar a estática fetal.
• Devemos sempre lembrar que partos pélvicos devem ser feitos somente mediante manobras, assim como córmicos.
• Fetos macrossômicos devem ter sua via de parto avaliada, a fim de evitar tanto tocotraumatismos como lacerações do trajeto.
Bibliografia• REZENDE, Jorge de. Obstetrícia
fundamental. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
• FREITAS, M. et al. Rotinas em Obstetrícia. Freitas, 4ª ed. Artmed, 2001.