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Apostila completa de Estática.

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  • 1Prof. MSc. Valtency F. Guimares

    Esttica

    Instituto Tecnolgico, de Cincias Sociais Aplicadas e da Sade

    Curso de Engenharia Mecnica

    2

    Esttica

    Bibliografia Recomendada

    Bibliografia BBibliografia Bsica:sica:HIBBELER, R.C. Esttica - Mecnica para Engenharia. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005.MERIAM, J. L. Mecnica Esttica. 2 Edio. Traduzido por Frederico Felgueiras Gonalves e Jos Rodrigues de Carvalho. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos, 1989. BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R. Mecnica Vetorial para Engenheiros: Esttica. So Paulo: McGrawHill, 2006.SHAMES, I. Esttica Mecnica para Engenharia. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.

    Bibliografia Complementar:Bibliografia Complementar:ARFKEN, G. B. Fsica Matemtica: Mtodos Matemticos para Engenharia e Fsica. Traduzido por Arlete Simille Marques. 1 Edio. Rio de Janeiro: Campus, 2007. GIUDICE N,; Luciano D. Fsica 1 Mecnica: Cinemtica, Dinmica, Esttica, Hidrosttica, Hidrodinmica. Rio De Janeiro: FTD, 1985.CALADA, C. S.; SAMPAIO, J. L. Fsica Clssica Dinmica, Esttica e Hidrosttica. So Paulo: Atual, 1985.

    Prof. MSc. Valtency F. Guimares

  • 3Princpios da Dinmica

    1. Definio de Mecnica2. Conceitos Fundamentais3. Unidades de Medida

    Unidades de Base do SIDefinio das Unidades de BaseUnidades derivadas do SIMltiplos e Submltiplos

    Esttica

    Introduo - Dinmica

    4

    1. Definio de Mecnica

    Introduo

    A mecnica pode ser definida como o ramo das cincias fsicas que estuda o estado de repouso ou de movimento de corpos sujeitos ao de foras. Normalmente o estudo da mecnica dividido em trs partes: a mecnica dos corpos rgidos, a mecnica dos corpos deformveis e a mecnica dos fluidos.

    A mecnica dos corpos rgidos divide-se em duas reas: esttica e dinmica.

    A esttica tem por finalidade o estudo do equilbrio de um corpo em repouso ou em movimento com velocidade constante.A dinmica preocupa-se com o estudo do movimento de corpos sob a ao de foras, ou seja, movimento acelerado dos corpos.

  • 5Observaes

    Introduo

    A Mecnica uma cincia fsica, pois trata de fenmenos fsicos. Entretanto, alguns associam a Mecnica com a Matemtica, enquanto muitos a consideram assunto de Engenharia. Ambos os pontos de vista so justificveis em parte. A Mecnica o fundamento da maioria das cincias de Engenharia e um pr-requisito indispensvel a seus estudo.

    Apesar de a esttica poder ser considerada um caso especial da dinmica, no qual a acelerao nula, ela merece tratamento separado no estudo da engenharia, uma vez que muitos objetos so desenvolvidos com o intuito de que se mantenham em equilbrio.

    6

    Antes de iniciar o estudo da mecnica, importante compreender o significado de alguns conceitos e princpios fundamentais.

    Quantidades bsicas

    ComprimentoComprimento. grandeza essencial que localiza a posio de um ponto no espao. A partir do comprimento possvel descrever com exatido a dimenso de um sistema fsico.

    TempoTempo. a medida da sucesso de eventos e considerado uma quantidade absoluta. Apesar de os princpios da esttica serem independentes do tempo, essa quantidade desempenha importante papel no estudo da dinmica.

    Introduo

    2. Conceitos Fundamentais

  • 7MassaMassa. uma propriedade da matria pela qual se pode comparar a ao de um corpo com a de outro. Essa propriedade se manifesta como uma atrao da gravidade entre dois corpos e fornece a medida quantitativa da resistncia da matria mudana de velocidade.

    ForForaa. Pode ser definida como a ao de um corpo sobre outro corpo. Essa interao pode ocorrer quando h contato direto entre os dois corpos ou pode ocorrer distncia, quando os corpos esto fisicamente separados. A fora caracterizada por seu ponto de aplicao, sua intensidade, direo e sentido; uma fora representada por um vetor.

    Introduo

    Conceitos Fundamentais

    8

    Introduo

    Conceitos Fundamentais

    Idealizaes

    Ponto MaterialPonto Material (partcula). um corpo cujas dimenses so desprezveis. pois um corpo que em uma situao especfica pode ser considerado como um ponto geomtrico, no que diz respeito s suas dimenses, o que simplifica o estudo, uma vez que a geometria docorpo no ser envolvida na anlise do problema.

    Corpo RCorpo Rgidogido. um sistema constitudo de partculas agregadas de um modo tal que a distncia entre as vrias partes que constituem o corpo (ou o sistema) no varia com o tempo (no mudam), ou seja, as distncias entre as vrias partes que compem o corpo so rigorosamente constantes. No apresenta nenhuma deformao relativa entre suas partes.

  • 9Introduo

    Conceitos Fundamentais

    ForFora Concentradaa Concentrada. Representa o efeito de uma carga admitida como atuando em um ponto do corpo. Um exemplo seria a fora de contato entre uma roda e o terreno.

    As trs Leis do Movimento de NewtonPrimeira lei de Newton ou Primeira lei de Newton ou PrincPrincpio dapio da InInrcia rcia -- na ausncia de foras externas, um objeto em repouso permanece em repouso, e um objetoem movimento permanece em movimento.

    Segunda lei de Newton ou Segunda lei de Newton ou PrincPrincpio Fundamentalpio Fundamental da Dinmicada Dinmica-- a fora aplicada a um objeto igual massa do objeto multiplicado por sua acelerao.

    10

    Introduo

    Conceitos Fundamentais

    Terceira lei de Newton ou erceira lei de Newton ou PrincPrincpio da apio da ao e reao e reaoo -- sse um objeto exerce uma fora sobre outro objeto, este outro exerce uma fora de mesma intensidade, de mesma direo e em sentido oposto.

    A segunda lei de Newton bsica para a maioria das anlises em Mecnica. Quando aplicada a uma partcula de massa m pode ser fixada como: F = ma (ou de outra forma )onde F a fora resultante que atua sobre a partcula e a a acelerao resultante. A primeira lei de Newton uma consequncia da segunda, desde que no haja nenhuma acelerao quando a fora zero, e a partcula esteja em repouso ou move-se a velocidade constante. A terceira lei bsica para a compreenso de fora. Ela estabelece que as foras sempre ocorrem em pares de igualdade e so opostas, sem observar-se a sua origem, e permanece vlida para todo instante do tempo durante o qual as foras atuam.

    amF rr =

  • 11

    Lei de Newton de Atrao da Gravidadediz que dois objetos quaisquer se atraem gravitacionalmente por meio de uma fora que depende das massas desses objetos e da distncia que h entre eles. Dados dois corpos de massa m1 e m2, a uma distncia d entre si, esses dois corpos se atraem mutuamente com uma fora que proporcional massa de cada um deles e inversamente proporcional ao quadrado da distncia que separa esses corpos. Matematicamente:onde:

    F a fora mtua de atrao entre os dois corpos;G constante gravitacional universal;m1 e m2 so as massas dos corpos que se atraem entre si; er a distncia entre os dois corpos.

    Introduo

    221

    rmmGF =

    Conceitos Fundamentais

    12

    PesoPeso a fora gravitacional de atrao exercida sobre um corpo pela Terrae depende da posio do corpo em relao Terra. Esta fora existe estando o corpo em repouso ou em movimento:

    Todo objeto que deixado cair no vcuo numa dada posio, na superfcie terrestre, ter a mesma acelerao g:

    onde: MT a massa da Terra e r o seu raio.

    A acelerao devida gravidade, quando determinada pela lei gravitacional, a acelerao de um grupo de eixos de referncia com origem no centro da Terra, porm no girando com a mesma. g = 9,824 m/s2

    Introduo

    2rGMg T=

    Conceitos Fundamentais

    2rGmMW T=

  • 13

    A variao de g com a altitude pode ser determinada pela lei gravitacional. Se g0 apresenta a acelerao absoluta devido gravidade ao nvel do mar, o valor absoluto numa altitude h :

    onde r o raio da Terra.

    A massa m de um corpo pode ser calculada pelo resultado de uma experincia gravitacional. Se a fora gravitacional de atrao ou peso verdadeiro de um corpo for W, para uma acelerao absoluta g, tem-se:

    W = m.g

    Introduo

    2

    2

    0 )( hrrgg +=

    Observao

    14

    Nos ltimos anos, todos os pases do mundo vm adotando o Sistema Sistema Internacional de UnidadeInternacional de Unidade - SI - para todos os trabalhos de Engenharia e cientficos.

    Unidades de Base do SI So sete unidades bem definidas que, por conveno so tidas como dimensionalmente independentes:

    Introduo

    3. Unidades de Medida

  • 15

    metrometro (m): (m): o caminho percorrido pela luz no vcuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de um segundo.quilogramaquilograma (Kg):(Kg): igual massa do prottipo internacional, feito com uma liga platina-irdio, dentro dos padres de preciso e confiabilidade que a cincia permite.segundosegundo (s):(s): a durao de 9.192.631.770 perodos da radiao correspondente transio entre os dois nveis hiperfinos do tomo de csio-133, no estado fundamental.ampamprere (A): (A): uma corrente constante que, se mantida em dois condutores retilneos e paralelo, de comprimento infinito e seo transversal desprezvel, colocados a um metro um do outro no vcuo, produziria entre estes dois condutores uma fora igual a 2x10-7 N, por metro de comprimento.

    Introduo

    Definio das Unidades de Base

    16

    kelvinkelvin (K): (K): a frao 1/273,16 da temperatura termodinmica do ponto triplo da gua.molmol (mol):(mol): a quantidade de matria de um sistema que contm tantas entidades elementares quantos forem os tomos contidos em 0,012 Kg de carbono-12.candelacandela (cd(cd): a intensidade luminosa, em uma determinada direo, de uma fonte que emite radiao monocromtica de frequncia 540x1012 hertz e que tem uma intensidade radiante naquela direo de 1/683 W/sr.

    Unidades derivadas do SISo formadas pela combinao de unidades de base e outras unidades derivadas, de acordo com as relaes algbricas que relacionam as quantidades correspondentes. Os smbolos para as unidades derivadas so obtidos por meio dos sinais matemticos de multiplicao e diviso e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas tm nomes e smbolos especiais.

    Introduo

  • 17

    Introduo

    Unidades derivadas do SI

    18

    Introduo

    Unidades derivadas do SI

  • 19

    Introduo

    Unidades derivadas do SI

    20

    Introduo

    Mltiplos e Submltiplos

  • 21

    Vetores Fora

    1. Escalares e Vetores Representao de uma Grandeza Vetorial

    2. Operaes VetoriaisMultiplicao e Diviso de um Vetor por um EscalarAdio VetorialSubtrao VetorialDecomposio de Vetores

    3. Adio de Foras VetoriaisExercciosAtividades

    Esttica

    Vetores - Fora

    22

    1. Escalares e Vetores

    Vetores - Fora

    EscalarEscalar. uma quantidade caracterizada por um nmero positivo ou negativo.Exemplos: tempo, volume, massa, densidade...

    VetorVetor. uma quantidade que tem intensidade e direo. Exemplos: posio, momento, fora...

    O vetor O vetor representado geralmente por uma letra com uma flecha sobre ela,representado geralmente por uma letra com uma flecha sobre ela,como em ; empregacomo em ; emprega--se tambse tambm a letra em negrito (m a letra em negrito (FF); sua intensidade, que ); sua intensidade, que sempre uma quantidade positiva, sersempre uma quantidade positiva, ser representada em itrepresentada em itlico lico FF..AssimAssim V = V1 + V2 representa o vetor soma de dois vetores, enquanto representa o vetor soma de dois vetores, enquanto S = S1 + S2 representa a soma de dois escalares. representa a soma de dois escalares.

    Fr

  • 23

    Representao de uma Grandeza VetorialVetores - Fora

    Uma grandeza vetorial pode ser representada graficamente por umaseta, que utilizada para definir seu mdulo, sua direo e seu sentido. Graficamente o mdulo de um vetor representado pelo comprimento da seta, a direo definida atravs do ngulo formado entre um eixo de referncia e a linha de ao da seta e o sentido indicado pela extremidade da seta.

    A figura mostra a representao grfica de dois vetores fora atuando ao longo dos cabos de fixao de um poste. O ponto O chamado de origem do vetor e o ponto P representa sua extremidade ou ponta.

    24

    Multiplicao e Diviso de um Vetor por um EscalarO produto do vetor A pelo escalar a, dando aA, definido como o vetor de intensidade intensidade |aA|. O sentidosentido de aA o mesmo de A, desde que a sejapositivo, e oposto a A, se a for negativo.

    A diviso de um vetor definida usando-se as leis da multiplicao, visto que A/a = (1/a)A, com a 0.

    2. Operaes Vetoriais

    Vetores - Fora

  • 25

    Adio VetorialDois vetores A e B, tais como uma fora ou posio podem ser somados para formar um vetor resultante resultante R = A + B usando-se a lei do paralelogramo. Para isso, A e B so unidos em suas origens. Retas paralelas desenhadas a partir da extremidade de cada vetor interceptam-se em um ponto comum, formando os lados adjacentes de um paralelogramo. A resultante R a diagonal do paralelogramo que vai das origens de A e B interseco das retas desenhadas.

    Operaes Vetoriais

    Vetores - Fora

    26

    Operaes Vetoriais

    Vetores - Fora

    Dois vetores A e B, tais como uma fora ou posio podem ser somados para formar um vetor resultante resultante R = A + B usando-se a lei do paralelogramo. Para isso, A e B so unidos em suas origens. Retas paralelas desenhadas a partir da extremidade de cada vetor interceptam-se em um ponto comum, formando os lados adjacentes de um paralelogramo. A resultante R a diagonal do paralelogramo que vai das origens de A e B interseco das retas desenhadas.

  • 27

    Operaes Vetoriais

    Vetores - Fora

    Subtrao VetorialA resultante diferena entre dois vetores A e B do mesmo tipo pode ser expressa como:

    R = A B = A + (-B)

    A subtrao definida, portanto, como um caso especial de adio, de modo que as regras da adio vetorial tambm se aplicam subtrao vetorial.

    28

    Decomposio de VetoresUm vetor pode ser decomposto em dois componentescomponentes que tm linhas de ao conhecidas usando-se a lei do paralelogramo.Se R for decomposto nos componentes que atuam ao longo das retas a e b, um comea na origem de R e estende-se em uma reta paralela a a at interceptar b. Do mesmo modo, desenha-se uma reta paralela a b a partir da origem de Rat o ponto de interseco com a. Os dois componentes A e B so ento traados de modo que se estendam da origem de R at os pontos de interseco.

    Operaes Vetoriais

    Vetores - Fora

  • 29

    Como uma fora uma quantidade vetorial, uma vez que tem intensidade, direo e sentido especificados, sua soma feita de acordo com a lei do paralelogramo.

    3. Adio de Foras Vetoriais

    Vetores - Fora

    30

    Vetores - Fora

    Dois problemas comuns em esttica so a determinao da fora resultante, conhecendo-se seus componentes, e a decomposio de uma fora conhecida em dois componentes. Ambos os problemas requerem a aplicao da lei do paralelogramo.

    Se a soma envolve mais de duas foras, preciso realizar aplicaes sucessivas da lei do paralelogramo a fim de obter a fora resultante. Por exemplo, se trs foras F1, F2, F3 atuam sobre o ponto O, determina-se a resultante de duas foras quaisquer e depois se adiciona essa resultante terceira fora, obtendo-se a resultante das trs foras.

  • 31

    Praticamente todos os problemas envolvendo os conceitos de soma Praticamente todos os problemas envolvendo os conceitos de soma e e subtrasubtrao vetorial, bem como a determinao vetorial, bem como a determinao das componentes de um o das componentes de um vetor podem ser resolvidos a partir das leis dos senos e dos cosvetor podem ser resolvidos a partir das leis dos senos e dos cossenos, senos, que representam propriedades fundamentais da trigonometria:que representam propriedades fundamentais da trigonometria:

    Dado um tringulo ABC e seus ngulos internos , e , a lei dos senos definida da seguinte forma: Em todo tringulo, as medidas dos seus lados so proporcionais aos senos dos ngulos dos lados opostos.

    Vetores - Fora

    A partir do mesmo tringulo ABC e seus ngulos internos , e , a lei dos cossenos definida do seguinte modo: Num tringulo, o quadrado da medida de um lado igual soma dos quadrados das medidas dos outros dois, menos o dobro do produto das medidas desses dois lados pelo cosseno do ngulo oposto ao primeiro lado.

    32

    O vetor fora resultante de um sistema de vrias foras concorrentes pode ser determinado como uma extenso da regra do tringulo, combinando-se os vetores fora originais na sequncia ponta-a-cauda e, em seguida, unindo-se a cauda do primeiro desenhado ponta do ltimo desenhado.

    Vetores - Fora

    A ordem da combinaA ordem da combinao dos vetores originais no altera a foro dos vetores originais no altera a fora resultante a resultante (a soma de vetores (a soma de vetores comutativa). comutativa).

    Este mtodo conhecido como regra do polregra do polgonogono

    Observao

  • 33

    1. O parafuso mostrado na figura est sujeito a duas foras F1 e F2. Determine o mdulo e a direo da fora resultante.

    Exerccios

    Vetores - Fora

    34

    ResoluoConstruir um esquema aplicando a regra do paralelogramo de forma a identificar quais so as incgnitas do problema.

    Vetores - Fora

    A partir do paralelogramo obtido na figura, pode-se construir o tringulo de vetores.

    Aplicando-se a lei dos cossenos determina-se o mdulo da fora resultante FR.

    O ngulo determinado a partir da lei dos senos, utilizando-se o valor calculado para FR.

    Com relao ao eixo x positivo, o ngulo dado por:

  • 35

    2. Duas lanchas rebocam um barco de passageiros que se encontra com problemas em seus motores. Sabendo-se que a fora resultante igual a 30 kN, encontre sua componentes nas direes AC e BC.

    Exerccios

    Vetores - Fora

    36

    ResoluoA partir da regra do paralelogramo, deve-se construir um tringulo envolvendo as foras atuantes nos cabos CA e CB e a fora resultante, de forma a identificar as incgnitas do problema.

    Vetores - Fora

    Resolvendo para FCA tem-se:

    A partir da aplicao da lei dos senos, pode-se determinar os mdulos das foras atuantes em cada um dos cabos CA ou CB:

    Resolvendo para FCB tem-se:

  • 37

    3. O parafuso tipo gancho mostrado na figura est sujeito a duas foras F1 e F2. Determine a intensidade (mdulo) e a direo da fora resultante.

    Exerccios

    Vetores - Fora

    38

    ResoluoPela regra do paralelogramo identifica-se as incgnitas FR e o ngulo .

    Vetores - Fora

    Aplicando-se a lei dos cossenos determina-se o mdulo da fora resultante FR.

    O tringulo devetores pode ser

    construdo:

    O ngulo determinado aplicando-se a lei dos senos, usando-se o valor calculado de FR.

    A direo de FR medida a partir da horizontal :

  • 39

    1. Determine a intensidade da fora resultante FR = F1 + F2 e indique sua direo medida no sentido anti-horrio, em relao ao eixo xpositivo.

    R: 867 N; 108

    Atividades

    Vetores - Fora

    40

    2. Determine a intensidade da fora resultante e indique sua direo, medida no sentido horrio, em relao ao eixo u positivo.

    R: 605 N; 85,4

    Vetores - Fora

  • 41

    3. A chapa est submetida a duas foras FA e FB como mostra a figura. Se = 60 , determine a intensidade da fora resultante e sua direo em relao ao eixo horizontal.

    R: 10,8 kN; 3,16

    Vetores - Fora

    42

    4. A caminhonete mostrada rebocada por duas cordas. Determine os valores de FA e FB de modo a produzir uma fora resultante de 950 N orientada no eixo x positivo, considere = 50 .

    R: 774N; 346 N

    Vetores - Fora

  • 43

    5. Duas foras so aplicadas ao olhal a fim de remover a estaca mostrada. Determine o ngulo e o valor da fora F de modo que a fora resultante seja orientada verticalmente para cima no eixo y e tenha uma intensidade de 750 N.

    R: 18,6; 319 N

    Vetores - Fora

    44

    Vetores - Fora

    6. A tora de madeira rebocada pelos dois tratores como mostrado na figura. Sabendo-se que a fora resultante igual a 10 kN e estorientada ao longo do eixo x positivo, determine a intensidade das foras FA e FB.Considere = 15

    R: 3,66 kN; 7,07 kN

  • 45

    7. Utilizando a trigonometria, determine o mdulo e a direo da resultante das duas foras aplicadas no gancho da figura abaixo.

    R: 414N; 72

    Vetores - Fora

    46

    Adio de Foras Coplanares

    1. Introduo 2. Adio de um Sistema de Foras Coplanares3. Mdulo e Direo da Fora Resultante

    ExercciosAtividades

    Esttica

    Sistemas de Foras

  • 47

    1. Introduo

    Como discutido, quando os problemas envolvem a adio de mais de duas foras, pode-se aplicar de modo sucessivo a regra do paralelogramo ou o tringulo de vetores de modo a se obter a fora resultante. Um exemplo desse tipo de situao mostrado na figura:

    Sistemas de Foras

    Assim, nota-se que quanto maior o nmero de foras envolvidas no sistema, maior o tempo dispensado para encontrar a fora resultante, pois se necessita da aplicao da regra do paralelogramo sucessivas vezes gerando um cansativo trabalho de geometria e trigonometria.

    48

    Porm, este exaustivo processo pode ser suprimido de forma rpida atravs da aplicao do mtodo que utiliza a soma algbrica dos componentes de cada um dos vetores fora que formam o sistema.

    Este mtodo denominado mtodo dos componentes retangulares e consiste em trabalhar apenas com os componentes dos vetores, formando desse modo um sistema de foras colineares projetados nos eixos de coordenadas do sistema de referncia.

    Quando necessrio obter a resultante de mais de duas foras, mais fcil determinar os componentes de eixos especificados, adicionar algebricamente esses componentes e depois gerar a resultante, em vez de determinar a resultante das foras pela aplicao sucessiva da lei do paralelogramo.

    Sistemas de Foras

  • 49

    Para um sistema de foras aplicadas a um corpo basta, ento, decompor cada uma das foras em seus componentes retangulares Fx e Fy, que se localizam ao longo dos eixos x e y, respectivamente.Apesar de um eixo ser horizontal e o outro vertical, podem ser orientados com qualquer inclinao, desde que permaneam perpendiculares um ao outro.

    Sistemas de Foras

    2. Adio de um Sistema de Foras Coplanares

    99 ConvenConveno de sinais: o de sinais: xx positivo para a direita, negativo para a esquerda, e positivo para a direita, negativo para a esquerda, e yy positivo para cima, negativo para baixo.positivo para cima, negativo para baixo.99 no plano, utilizamno plano, utilizam--se os se os versoresversores ou ou ii e ou e ou jj..i j

    50

    Ento, para decompor as foras nos eixos x e y, deve-se utilizar a trigonometria, decomposio em seno e cosseno, para expressar a fora F como um vetor cartesiano:

    F = Fxi + Fyj ou

    Sistemas de Foras

    jFiFF yx +=r

    Em suas dimenses, os vetores cartesianos unitvetores cartesianos unitrios rios i e j so usados para designar as direes dos eixos x e y, respectivamente. Esses vetores tm intensidade unitria e seu sentido (ou ponta da flecha) ser descrito analiticamente por um sinal de mais ou de menos, dependendo se apontam ao longo do sentido positivo ou negativo dos eixos x ou y.

  • 51

    Sistemas de Foras

    Para se determinar a resultante de forresultante de foras coplanaresas coplanares deve-se decompor cada fora em seus componentes x e y e em seguida somar os respectivos componentes usando a lgebra escalar.

    Vetores cartesianos:

    Fora Resultante:

    Soma Vetorial

    52

    Uma vez que os componentes da resultante estejam determinados, podem ser traados esquematicamente ao longo dos eixos x e y, e a fora resultante pode ser determinada por adio vetorial.

    Sistemas de Foras

    3. Mdulo e Direo da Fora Resultante

    O mdulo (intensidade) de FR determinado pelo teorema de Pitgoras:

    O ngulo de direo , que especifica a orientao da fora, determinado trigonometricamente:

  • 53

    1. Sabendo que a trao na haste AC vale 638 N, determine a resultante das trs foras exercidas no ponto A da viga AB.

    Exerccios

    Sistemas de Foras

    54

    ResoluoUsa-se a lei do paralelogramo, entretanto, nesse caso, decompem-se cada fora em seus componentes x e y e soma-se esses componentes algebricamente.

    Rx = 638.cos 43,6 + 702.cos 202,6 + 450.cos 307Rx = 84,7 NRy = 638.sen 43,6 + 702.sen 202,6 + 450.sen 307Ry = -189,2 N

    Sistemas de Foras

    Pela adio vetorial, o ngulo de direo :

    NFFFF RyRxRR 3,20722 =+=

    9,65arctan =

    =

    xR

    yR

    FF

  • 55

    2. O elo da figura est submetido s foras F1 e F2, determine a intensidade e a orientao da fora resultante.

    Exerccios

    Sistemas de Foras

    56

    ResoluoDecomposio das foras dadas:

    Sistemas de Foras

    NjseniF

    jsenFiFF

    )30.60030cos.600(

    )30.30cos.(

    1

    111

    +=+=

    rr

    NjseniF

    jsenFiFF

    )45.40045cos.400(

    )45.45cos.(

    2

    222

    +=+=

    rr

    Fora Resultante:

    NjiF

    jsenseniF

    jsenijseniF

    R

    R

    R

    )8,5828,236(

    )4530.600()45cos40030cos.600(

    )45.40045cos.400()30.60030cos.600(

    +=++=

    +++=

    rrr

  • 57

    Sistemas de Foras

    Fora Resultante:

    NjiF

    jsenseniF

    jsenijseniF

    R

    R

    R

    )8,5828,236(

    )4530.600()45cos40030cos.600(

    )45.40045cos.400()30.60030cos.600(

    +=++=

    +++=

    rrr

    Direo da Fora Resultante: 9,678,2368,528arctanarctan =

    =

    =

    x

    y

    FF

    Mdulo da Fora Resultante: NFF RR 629)8,582()8,236(22 =+=

    58

    1. A extremidade da barra est submetida a trs foras concorrentes e coplanares. Determine a intensidade e a orientao da fora resultante.

    R: 485 N; 37,8

    Atividades

    Sistemas de Foras

  • 59

    2. Determine a intensidade da fora resultante e sua direo, medida no sentido horrio a partir do eixo x positivo.

    R: 97,8 N; 46,5

    Sistemas de Foras

    60

    3. Trs foras atuam sobre o suporte mostrado na figura. Determine o ngulo e a intensidade de F1 de modo que a resultante das foras seja orientada ao longo do eixo x positivo e tenha intensidade de 1 kN.

    R: 37,0; 889 N

    Sistemas de Foras

  • 61

    4. Se no exerccio anterior F1 = 300 N e = 20, determine a intensidade e a direo, medida no sentido anti-horrio, a partir do eixo x, da fora resultante das trs foras que atuam sobre o suporte.

    R: 717 N; 37,1

    Sistemas de Foras

    62

    5. Quatro foras atuam no parafuso A da figura. Determine a resultante das foras que agem no parafuso.

    R: 199,6 N; 4,11

    Sistemas de Foras

  • 63

    6. Determine o ngulo e a intensidade de F1 de modo que a resultante das foras seja orientada ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 800 N.

    R: 29,1; 275 N

    Sistemas de Foras

    64

    7. O gancho da figura est submetido s foras F1 e F2, determine a intensidade e a orientao da fora resultante.

    R: 25,1 kN; 185

    Sistemas de Foras

  • 65

    8. Determine o ngulo e a intensidade de F1 de modo que a resultante das foras seja orientada ao longo do eixo x positivo e tenha intensidade de 600 N.

    R: 67; 434 N

    Sistemas de Foras

    66

    Vetores Cartesianos

    1. Introduo 2. Representao de um Vetor Cartesiano3. Sistemas de Foras Concorrentes

    ExercciosAtividades

    Esttica

    Vetores Cartesianos

  • 67

    1. IntroduoVetores Cartesianos

    As operaes da lgebra vetorial so simplificadas se os vetores so representados primeiro na forma vetorial cartesiana, principalmente quando aplicadas na soluo de problemas tridimensionais. Alguns pontos devem ser considerados:

    Um vetor Um vetor AA pode ter um, dois ou trs pode ter um, dois ou trs componentes ao longo dos eixos de coordenadas componentes ao longo dos eixos de coordenadas xx, , yy e e zz.. A quantidade de componentes depende de A quantidade de componentes depende de como o vetor estcomo o vetor est orientado em relaorientado em relao a esses o a esses eixos.eixos.O vetor A representado pela soma vetorial de seus trs componentes retangulares:

    A = A = AAxx + + AAyy + A+ Azz

    68

    Vetores Cartesianos

    Um sistema de coordenadas utilizando a Um sistema de coordenadas utilizando a regra da regra da mo direitamo direita deve ser usado para desenvolver a teoria deve ser usado para desenvolver a teoria da da lgebra vetorial.lgebra vetorial.Diz-se que um sistema de coordenadas retangulares ou cartesiana da mo direita desde que o polegar dessa mo direita aponte na direo positiva do eixo z, quando os dedos dessa mo so dobrados em torno desse eixo e orientados a partir do eixo x positivo para o eixo ypositivo. Se o problema bidimensional, o eixo z estapontado para fora, perpendicularmente pgina.

    A direA direo do vetor o do vetor A A especificada usandoespecificada usando--se um se um vetor vetor unitunitriorio, que possui esse nome por ter intensidade , que possui esse nome por ter intensidade igual a 1.igual a 1.Em trs dimenses, o conjunto de vetores unitEm trs dimenses, o conjunto de vetores unitrios rios ii, , jj, , kk usado para designar as direusado para designar as direes dos eixos es dos eixos xx, , yy e e zz, , respectivamente.respectivamente.

  • 69

    2. Representao de um Vetor CartesianoVetores Cartesianos

    Um vetor cartesiano escrito sob a forma de suas componentes retangulares. As componentes representam a projeo do vetor em relao aos eixos de referncia.Quando se escreve um vetor na forma cartesiana suas componentes ficam separadas em cada um dos eixos e facilita a soluo da lgebra vetorial:

    70

    Vetores Cartesianos

    A intensidade intensidade ou mmdulodulo de um Vetor Cartesiano A determinado pela raiz quadrada positiva da soma dos quadrados de seus componentes:

    A orientao de um vetor A no espao definida pelos ngulos diretores coordenados ngulos diretores coordenados , , e medidos entre a origem do vetor A e os eixos positivos x, y e z.

  • 71

    3. Sistemas de Foras ConcorrentesVetores Cartesianos

    Se o conceito de soma vetorial for aplicado em um sistema de vrias foras concorrentes, a fora resultante ser a soma de todas as foras do sistema e pode ser escrita da seguinte forma:

    72

    1. Determine a intensidade e os ngulos diretores coordenados da fora resultante que atua sobre o anel, conforme mostrado na figura.

    Exerccios

    Vetores Cartesianos

  • 73

    ResoluoFora resultante representada na forma vetorial cartesiana:

    )1804050(

    )8060()10010050(21

    kjiF

    kjkjiF

    FFFF

    R

    R

    R

    +=+++=

    +== rr

    rrrr

    Mdulo da Fora Resultante:

    NFF

    R

    R

    1911804050 222

    =++=

    Vetores Cartesianos

    ngulos diretores coordenados da Fora Resultante:

    6,19;942,0cos191180coscos

    102;209,0cos191

    40coscos

    8,74;261,0cos19150coscos

    ====

    ====

    ====

    R

    R

    R

    R

    R

    R

    FFFFFF

    z

    y

    x

    74

    2. Duas foras atuam sobre o gancho mostrado na figura. Especifique os ngulos diretores coordenados de F2, de modo que a fora resultante FR atue ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 800 N.

    Exerccios

    Vetores Cartesianos

  • 75

    ResoluoFora resultante:

    Determinao de F1:

    Vetores Cartesianos

    )(1501502,212

    120cos.30060cos.30045cos.300

    cos.cos.cos.

    1

    1

    1111111

    NkjiF

    kjiF

    kFjFiFF

    +=++=

    ++=

    rrr

    NFF

    7001506502,212

    2

    2222

    =++=

    )(800 NjFR =r

    )(1506502,212

    1501502,212800

    2

    2

    21

    NkjiF

    Fkjij

    FFFR

    ++=++=

    +=

    rr

    rrrDeterminao de F2:

    Mdulo de F2:

    76

    ngulos Diretores de F2:

    Vetores Cartesianos

    6,77700150arccosarccos

    8,21700650arccosarccos

    108700

    2,212arccosarccos

    222

    22

    222

    22

    222

    22

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    FF

    FF

    FF

    z

    y

    x

  • 77

    1. Determine a intensidade e os ngulos diretores coordenados de F1 = [60i 50j + 40k] N e F2 = [ 40i 85j + 30k] N. Esquematize cada fora em um sistema de referncia x, y, z.

    Atividades

    Vetores Cartesianos

    78

    2. Expresse a fora F como um vetor cartesiano.

    Vetores Cartesianos

  • 79

    3. Determine a intensidade e os ngulos diretores coordenados da fora F que atua sobre a estaca.

    R: 50 N; 74,1, 41,3, 53,1

    Vetores Cartesianos

    80

    4. A pea montada no torno est sujeita a uma fora de 60 N. Determine o ngulo de direo e expresse a fora como um vetor cartesiano.

    R: 90; -30i -51,96k

    Vetores Cartesianos

  • 81

    5. O mastro est sujeito s trs foras mostradas na figura. Determine os ngulos diretores 1, 1 e 1 de F1 de modo que a fora resultante que atua sobre o mastro seja F = (350i) N.

    R: 45,6, 53,1, 66,4

    Vetores Cartesianos

    82

    6. O poste mostrado na figura est submetido fora F, que tem componentes Fx = 1,5 kN e Fz = 1,25 kN. Se = 75, determine as intensidades de F e Fy.

    R: 2,03 kN, 0,53 kN

    Vetores Cartesianos

  • 83

    7. Os cabos presos ao olhal esto submetidos s trs foras como mostrado na figura. Expresse cada fora na forma vetorial cartesiana e determine a intensidade e os ngulos diretores coordenados da fora resultante.

    R: 407 N; 61,3, 76, 32,5

    Vetores Cartesianos

    84

    8. O suporte est sujeito s duas foras mostradas. Expresse cada fora como um vetor cartesiano e depois determine a fora resultante, a intensidade e os ngulos coordenados diretores dessa fora.

    R: 485 N; 104, 15,1, 83,3

    Vetores Cartesianos

  • 85

    Vetores Posio

    1. Introduo 2. Representao de um Vetor Cartesiano3. Sistemas de Foras Concorrentes

    ExercciosAtividades

    Esttica

    Vetor Posio

    86

    1. Introduo

    Ao longo dos estudos ser empregado o sistema de coordenadas, usando-se a regra da mo direita para indicar a localizao de pontos no espao. Os pontos no espao so localizados em relao origem das coordenadas, por meio de medidas sucessivas ao longo dos eixos x, y, z.

    Vetor Posio

  • 87

    2. Vetores Posio

    O Vetor Posio r definido como um vetor fixo que localiza um ponto do espao em relao a outro.

    O vetor posio pode ser escrito na forma cartesiana:

    Vetor Posio

    88

    O Vetor Posio r (ou rAB) calculado a partir da subtrao das coordenadas x, y e z das extremidades dos vetores em anlise. Ele indica o comprimento real ou a distncia entre dois pontos no espao.

    Vetor Posio

  • 89

    Pode-se definir uma fora como um vetor cartesiano pressupondo que ele tenha a mesma direo e sentido que o vetor posio orientado do ponto A para o ponto B. Essa direEssa direo comum o comum especificada pelo especificada pelo vetorvetorunitunitrio rio uu = = rr//rr::

    Vetor Posio

    3. Vetor Fora Orientado ao Longo de uma Reta

    90

    1. A corda mostrada na figura est presa aos pontos A e B, determine seu comprimento e sua direo, medidos de A para B.

    Exerccios

    Vetor Posio

  • 91

    ResoluoVetor Posio AB:A (1,0,-3) mB (-2,2,3) m

    Vetor Posio

    Mdulo do Vetor Posio:

    Vetor Unitrio AB:

    mkjir

    kjir

    kzzjyyixxr

    AB

    AB

    ABABABAB

    )623(

    ))3(3()02()12(

    )()()(

    ++=++=

    ++=

    rrr

    mrr

    AB

    AB

    7623 222

    =++=

    kjiukjiu

    rru

    ABAB

    AB

    ABAB

    857,0285,0428,07

    623 ++=++=

    =

    rr

    rr

    92

    Vetor Posio

    ngulos Diretores:

    11573arccos

    arccos

    =

    =

    =

    AB

    ABx

    rrr

    4,7372arccos

    arccos

    =

    =

    =

    AB

    ABy

    rrr

    3176arccos

    arccos

    =

    =

    =

    AB

    ABz

    rrr

  • 93

    2. A placa circular parcialmente suportada pelo cabo AB. Sabendo que a fora no cabo em A igual a 500 N, expresse essa fora como um vetor cartesiano.

    Exerccios

    Vetor Posio

    94

    ResoluoVetor Posio AB:A (0,0,2) mB (1,707;0,707;0) m

    Vetor Posio

    mkjir

    kjir

    kzzjyyixxr

    AB

    AB

    ABABABAB

    )2707,0707,1(

    )20()0707,0()0707,1(

    )()()(

    +=++=

    ++=

    rrr

    mrr

    AB

    AB

    723,22707,0707,1 222

    =++=

    Mdulo do Vetor Posio:

    kjiu

    kjiu

    rru

    AB

    AB

    AB

    ABAB

    734,0259,0626,0

    723,2

    2707,0707,1

    +=

    +=

    =

    r

    r

    rrVetor Unitrio AB: Vetor Fora:

    NkjiF

    kjiF

    uFF AB

    )3671303,31(

    )734,0259,0626,0.(500

    .

    +=+=

    =

    rr

    rr

  • 95

    Em determinados problemas de esttica necessrio se determinar o ngulo formado entre duas retas ou ento os componentes paralelo e perpendicular de uma fora em relao a um eixo. Em problemas tridimensionais, a soluo por trigonometria torna-se complicada, dessa forma uma maneira rpida de se obter o resultado desejado a partir da lgebra vetorial.

    O mtodo que pode ser utilizado o produto escalarproduto escalar entre dois vetores.

    Vetor Posio

    4. Produto Escalar

    96

    O produto dos vetores A e B, escrito A . B lido como A escalar B, definido como o produto das intensidades de A e de B e do cosseno do ngulo entre suas origens:

    onde 0 180. O produto escalar com frequncia chamado produto escalar de vetores, visto que o resultado um escalar e no um vetor.

    Vetor Posio

    Para se calcular o produto escalar de dois vetores cartesiano, mPara se calcular o produto escalar de dois vetores cartesiano, multiplicamultiplicam--se seus componentes se seus componentes xx, , yy, , z z e somame somam--se os produtos algebricamente. se os produtos algebricamente.

  • 97

    O produto escalar tem duas aplicaes importantes em mecnica:

    O ngulo formado entre dois vetores ou retas que se interceptam. O ngulo entre as origens dos vetores A e B pode ser determinado pela expresso:

    Se A . B = 0, ento = cos-1 0 = 90, de modo que A ser perpendiculara B.

    Vetor Posio

    98

    Os componentes paralelo e perpendicular de uma reta a um vetor. Os componentes do vetor A paralelo ou colinear reta aa e perpendicular reta aa, mostrados na figura, so definidos por:

    Vetor Posio

  • 99

    1. A estrutura mostrada na figura est submetida a uma fora horizontal. Determine a intensidade dos componentes dessa fora paralela e perpendicular ao elemento AB.

    Exerccios

    Vetor Posio

    100

    ResoluoVetor Posio

    kjiu

    kjiurru

    AB

    ABAB

    ABAB

    429,0857,0286,0

    7

    362

    ++=

    ++==r

    rrr

    Vetor Posio AB:

    Mdulo do Vetor Posio AB:

    )(362 mkjirAB ++=r

    mrr ABAB 7362222 =++=

    Clculo do Vetor Unitrio AB:

    Fora paralela a Barra AB:

    NFF

    kjijF

    uFFF

    AB

    AB

    AB

    ABAB

    1,257)429,0.0()857,0.300()286,0.0()429,0857,0286,0()300(

    cos.

    //

    //

    //

    //

    =++=++=

    == rr

  • 101

    Vetor Posio

    Vetor Fora paralela a Barra AB:

    NkjiF

    kjiF

    uFF

    AB

    AB

    ABABAB

    )1102205,73(

    )429,0857,0286,0.(1,257

    //

    //

    ////

    ++=++=

    =

    rr

    rrr

    Fora perpendicular a Barra AB:

    NkjiF

    kjijF

    FFF

    AB

    AB

    ABAB

    )110805,73(

    )1102205,73()300(//

    +=++=

    =

    rr

    rrr

    Em mdulo:

    NFF

    FFF

    AB

    AB

    ABAB

    1551,257300 22

    2//

    2

    =+=

    =

    102

    1. Determine o comprimento do elemento AB da trelia estabelecendo primeiro um vetor posio cartesiano de A para B e depois determinando sua intensidade.

    R: 2,11 m

    Vetor Posio

    Atividades

  • 103

    2. Determine o comprimento AB da biela definindo antes um vetor posio cartesiano de A para B e depois determinando sua intensidade.

    R: 467 mm

    Vetor Posio

    104

    Vetor Posio

    3. Determine os comprimentos dos arames AD, BD e CD. O anel D estno centro entre A e B.

    R: 1,50 m; 1,50 m; 1,73 m

  • 105

    4. A cobertura suportada por cabos como mostrado na figura. Determine a intensidade da fora resultante que atua em A.

    R: 217 N

    Vetor Posio

    106

    5. Determine a intensidade e os ngulos diretores coordenados da fora resultante que atua sobre o ponto A.

    R: 316 N; 60,1, 74,6, 146

    Vetor Posio

  • 107

    6. A porta mantida aberta por meio de duas correntes. Se a tenso em AB e CD for FAB = 300 N e FCD = 250 N, expresse cada uma dessas foras como um vetor cartesiano.

    R: (285j 93k) N; (159i + 183j 59,7k) N

    Vetor Posio

    108

    7. A Os cabos de trao so usados para suportar o poste de telefone. Represente a fora em cada cabo como um vetor cartesiano.

    R: (-43i + 174j 174k) N; (53,2i 79,8j 146k) N

    Vetor Posio

  • 109

    8. A torre mantida reta pelos trs cabos. Se a fora em cada cabo que atua sobre a torre for aquela mostrada na figura, determine a intensidade e os ngulos diretores coordenados da fora resultante.Considere x = 20 m e y = 15 m

    R: 1,50 kN; 77,6, 90,6, 168

    Vetor Posio

    110

    Equilbrio de um Ponto Material

    1. Condio de Equilbrio do Ponto Material2. Diagrama de Corpo Livre

    MolasCabos e Polias

    3. Equaes de EquilbrioExerccios

    4. Produto EscalarExercciosAtividades

    Esttica

    Equilbrio do Ponto Material

  • 111

    1. Condio de Equilbrio do Ponto Material

    Um ponto material encontra-se em equilbrio esttico desde que esteja em repouso ou ento possua velocidade constante. Para que essa condio ocorra, a soma de todas as foras que atuam sobre o ponto material deve ser nula, portanto:

    Equilbrio do Ponto Material

    Mais frequentemente, o termo Mais frequentemente, o termo equilequilbriobrio ou ou equilequilbrio estbrio estticotico usado para usado para descrever um objeto em repouso.descrever um objeto em repouso.

    112

    2. Diagrama de Corpo Livre

    O diagrama de corpo livre representa um esboo do ponto material livre de seu entorno e mostra todas as foras que atuam sobre ele.

    Equilbrio do Ponto Material

  • 113

    Exemplos de Diagrama de Corpo LivreExemplos de Diagrama de Corpo LivreEquilbrio do Ponto Material

    114

    MolasEquilbrio do Ponto Material

    Quando se utilizar uma mola elstica, o comprimento da mola variarem proporo direta com a fora que atua sobre ela. A equao da fora na mola apresentada a seguir:

    K a constante elstica da molaS a deformao da mola

  • 115

    Cabos e PoliasUm cabo suporta apenas uma tenso ou fora de trao que atua sempre na direo do cabo.

    Equilbrio do Ponto Material

    Obs.: Ser sempre considerado que todos os cabos (ou cordas) tm peso desprezvel e so indeformveis.

    116

    3. Equaes de EquilbrioSe um ponto material estiver submetido a um sistema de foras coplanares localizado no plano x-y, cada fora poder ser decomposta em componentes x e y e para a condio de equilbrio necessrio que as seguintes condies sejam atendidas:

    Equilbrio do Ponto Material

  • 117

    Observao

    Equilbrio do Ponto Material

    Para resolver problemas de equilbrio de um ponto material deve-se, aps fazer o diagrama de corpo livre que mostre todas as foras que atuam sobre esse ponto, definir os eixos x e y com orientao adequada, identificar todas as intensidades e sentidos conhecidos e desconhecidos das foras no diagrama, e aplicar as equaes de equilbrio Fx = 0 e Fy = 0.

    118

    1. Determine a tenso nos cabos AB e AD para o equilbrio do motor de 250 Kg mostrado na figura.

    Exerccios

    Equilbrio do Ponto Material

  • 119

    Resoluo

    ====030.0

    030cos.0

    PsenTF

    TTF

    By

    DBx

    Peso do motor:P = m.g P = 250.9,81 = 2452 N

    Equaes de equilbrio:

    Equilbrio do Ponto Material

    Nsen

    TsenT BB 49043024520245230. ===

    Resolvendo o sistema:

    NTT DD 4247030cos.4904 ==

    Diagrama de Corpo Livre:

    120

    2. Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a luminria de 8 Kg seja suspensa na posio mostrada. O comprimento no deformado da mola lAB = 0,4 m e a mola tem rigidez kAB = 300 N/m.

    Exerccios

    Equilbrio do Ponto Material

  • 121

    Equilbrio do Ponto Material

    Diagrama de Corpo Livre:Resoluo

    Equaes de equilbrio:

    ====030.0

    030cos.0

    PsenTF

    TTF

    ACy

    ACABx

    Peso da luminria:P = m.g P = 8.9,81 =78,5 N

    Nsen

    T

    senT

    AC

    AC

    15730

    5,7805,7830.

    ===

    Resolvendo:

    NTT

    AB

    AB

    136030cos.157

    ==

    122

    Equilbrio do Ponto Material

    Alongamento da mola: Comprimento deformado da mola:

    ms

    sskT

    AB

    AB

    ABABAB

    453,0300136

    .300136.

    ====

    Comprimento do cabo AC:

    mll

    sll

    AB

    AB

    ABABAB

    853,0453,04,0

    '

    =+=+=

    ml

    l

    lll

    AC

    AC

    AC

    ABAC

    32,130cos

    853,02853,030cos.2

    30cos.2

    =

    =+=+=

  • 123

    1. Determine o ngulo e a intensidade de F de modo que o ponto material esteja em equilbrio esttico.

    R: 31,8; 4,94 kN

    Atividades

    Equilbrio do Ponto Material

    124

    2. Um caixote de 75 Kg, ilustrado no diagrama, est entre dois prdios e deve ser colocado sobre um caminho que o remover. O caixote suportado por um cabo vertical, unido em A a duas cordas que passam por roldanas fixadas nos prdios, em B e C. Determine a trao em cada uma das cordas AB e AC.

    R: 647 N e 478 N

    Equilbrio do Ponto Material

  • 125

    3. Determine a fora necessria nos cabos AB e AC para suportar o semforo de 12 Kg.

    R: 239 N e 243 N

    Equilbrio do Ponto Material

    126

    4. A mola ABC da figura tem rigidez de 500 N/m e comprimento sem deformao igual a 6 m. Determine a fora horizontal F aplicada corda que est presa ao anel B de modo que o deslocamento do anel em relao parede seja d = 1,5 m.

    R: 158 N

    Equilbrio do Ponto Material

  • 127

    5. Determine as foras necessrias nos cabos AB e AC da figura para manter a esfera D de 20 Kg em equilbrio. Dados F = 300 N e d = 1 m.

    R: 98,6 N e 267 N

    Equilbrio do Ponto Material

    128

    6. Considerando a esfera do exerccio anterior, se uma fora F = 100 N for aplicada horizontalmente ao anel em A, determine a maior dimenso d de modo que a fora no cabo seja nula.

    R: 2,42 m

    Equilbrio do Ponto Material

  • 129

    Equilbrio do Ponto Material de Sistemas Tridimensionais

    1. Formulao Matemtica para o Equilbrio em Trs Dimenses ExercciosAtividades

    2. Exerccios para Fixao Equilbrio de Trs Dimenses

    Esttica

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    130

    1. Formulao Matemtica para o Equilbrio em Trs Dimenses

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    Para o equilbrio de um ponto material necessrio que:

  • 131

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    Se as foras estiverem decompostas em seus respectivos componentes i, j, k, tem-se:

    Para se garantir o equilbrio, necessrio que as trs equaes escalares dos componentes que se seguem sejam satisfeitas:

    Essas equaEssas equaes representam a es representam a soma algsoma algbricabrica dos componentes dos componentes xx, , yy e e zz da da forfora que atuam sobre o ponto materiala que atuam sobre o ponto material

    132

    1. Determine a intensidade e os ngulos diretores da fora F necessrios para o equilbrio do ponto O.

    Exerccios

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

  • 133

    ResoluoDeterminao das foras:

    kjiu

    kjiu

    mr

    mkjir

    rru

    OB

    OB

    OB

    OB

    OB

    OBOB

    857,0429,0286,07

    632

    7632

    )(632222

    +=

    +==++=

    +=

    =

    r

    r

    r

    rrVetor unitrio e Vetor posio:

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    OB

    zyx

    uFF

    NkF

    NjF

    NkFjFiFF

    rrrr

    rrrr

    .

    )800(

    )400(

    )(

    33

    2

    1

    ==

    =++=

    NkjiF

    kjiF

    uFF OB

    )600300200(

    )857,0429,0286,0.(700

    .

    3

    3

    33

    +=+=

    =

    rr

    rr

    134

    Condio de equilbrio:

    Sistema de equaes:

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    0600300200800400

    0

    0

    321

    =++++=+++

    =kFjFiFkjikj

    FFFF

    F

    zyx

    rrrrrrr

    r

    ==++===+=

    ==+=

    NFFF

    NFFF

    NFFF

    zzz

    yyy

    xxx

    20006008000

    10003004000

    20002000

    Vetor fora F: )(200100200( NkjiF +=r

    Mdulo de F:

    NFF

    300200100200 222

    =++=

  • 135

    ngulos diretores de F:

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    kjiu

    kjiu

    FFu

    F

    F

    F

    300200

    300100

    300200

    300

    200100200

    +

    =

    +=

    =

    r

    r

    rr

    2,48300200arccos

    109300100arccos

    2,48300200arccos

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    136

    2. A caixa de 100 Kg mostrada na figura suportada por trs cordas, uma delas acoplada na mola mostrada. Determine a fora nas cordas AC e AD e a deformao da mola.

    Exerccios

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

  • 137

    ResoluoDeterminao das foras:

    kjiu

    kjiu

    mr

    mkjir

    rru

    AD

    AD

    AD

    AD

    AD

    ADAD

    667,0667,0333,03

    221

    3221

    )(221222

    ++=

    ++==++=

    ++=

    =

    r

    r

    rr

    rrVetor unitrio e Vetor posio:

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    ADDD

    CCCC

    CCCC

    BB

    uFF

    NkW

    NkFjFiFF

    kFjFiFF

    NiFF

    rrrrrr

    .

    )981(

    ).5,0.707,0.5,0(

    )60cos.135cos.120cos.(

    )(

    ==

    +=++=

    =

    NkFjFiFF

    kjiFF

    uFF

    DDDD

    DD

    ADDD

    ).667,0.667,0.333,0(

    )667,0667,0333,0.(

    .

    ++=++=

    =

    rr

    rr

    138

    Condio de equilbrio:

    Sistema de equaes:

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    0981.667,0.667,0

    .333,0.5,0.707,0.5,00

    0

    =+++

    =+++=

    kkFjF

    iFkFjFiFiF

    WFFF

    F

    DD

    DCCCB

    DCB

    rrrrr

    =+==+===

    0981.667,0.5,00

    0.667,0.707,00

    0.333,0.5,00

    DCz

    DCy

    DCBx

    FFF

    FFF

    FFFF

  • 139

    Soluo das equaes:

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    NFF

    FFF

    FF

    FFFF

    CC

    C

    CC

    CC

    CDC

    D

    813207,1981

    0981.207,10981.706,0.5,0

    0981)).059,1.(667,0(.5,0

    .059,1667,0

    .707,0

    ===

    =+=+

    ==

    NFFF

    NFF

    BB

    B

    D

    D

    7,69304,2875,4060862.333,0813.5,0

    862813.059,1

    =+==

    ==

    Deformao da mola:

    ms

    s

    sskFB

    462,01500

    7,693.15007,693

    .

    ==

    ==

    140

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    1. Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condio de equilbrio do ponto material ilustrado na figura.

    R: 800 N; 147 N; 564 N

    Atividades

  • 141

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    2. Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condio de equilbrio do ponto material.

    R: 5,60 kN; 8,55 kN; 9,44 kN

    142

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    3. Os trs cabos so usados para suportar a luminria de 800 N. Determine a fora desenvolvida em cada cabo para a condio de equilbrio.

    R: 1,20 kN; 0,40 kN; 0,80 kN

  • 143

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    4. Determine a intensidade e o sentido de F1 necessrios para manter o sistema de foras concorrentes em equilbrio.

    R: 608 N;79,2, 16,4, 77,8

    144

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    5. Um cilindro de 200 Kg pendurado por meio de dois cabos, AB e AC, amarrados ao topo de uma parede vertical. Uma fora H, horizontal e perpendicular parede, mantm o peso na posio ilustrada. Determine a intensidade de H e a trao em cada cabo.

    R: 235 N; 1401 N e 1236 N

  • 145

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    6. Determine a intensidade e o sentido de P necessrios para manter o sistema de foras concorrentes em equilbrio.

    R: 1,61 kN; 136, 128, 72

    146

    1. Considere que o cabo AB esteja submetido a uma fora de 700 N. Determine as foras de trao nos cabos AC e AD e a intensidade da fora vertical F.

    Exerccios para Fixao EquilEquilbrio de Trs Dimensesbrio de Trs Dimenses

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

  • 147

    ResoluoDeterminao da fora em cada cabo:A (0,0,6)B (2,3,0)C (-1,5;2;0)D (-3,-6,0)

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    )( kFF =rFora F:

    mr

    mkjir

    AB

    AB

    7632

    )(632222 =++=

    +=r

    Cabo AB:Vetor posio:

    NkjiF

    kjiF

    uFF

    AB

    AB

    ABABAB

    )600300200(

    )857,0429,0286,0.(700

    .

    +=+=

    =

    rr

    rr

    kjiu

    kjiu

    AB

    AB

    857,0429,0286,07

    632

    +=

    +=r

    rVetor unitrio:

    Vetor fora AB:

    148

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    mr

    mkjir

    AC

    AC

    5,6625,1

    )(6215222 =++=

    +=rCabo AC:Vetor posio:

    NkFjFiFF

    kjiFF

    uFF

    ACACACAC

    ACAC

    ACACAC

    ).923,0.307,0.230,0(

    )923,0307,0230,0.(

    .

    +=+=

    =

    rr

    rr

    kjiu

    kjiu

    AC

    AC

    923,0307,0230,0

    5,6

    625,1

    +=

    +=r

    rVetor unitrio:

    Vetor fora AC:

  • 149

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    mr

    mkjir

    AD

    AD

    9663

    )(663222 =++=

    =rCabo AD:Vetor posio:

    NkFjFiFF

    kjiFF

    uFF

    ADADADAD

    ADAD

    ADADAD

    ).666,0.666,0.333,0(

    )666,0666,0333,0.(

    .

    ==

    =

    rr

    rr

    kjiu

    kjiu

    AD

    AD

    666,0666,0333,09

    663

    =

    =r

    rVetor unitrio:

    Vetor fora AD:

    150

    Condio de equilbrio:

    Sistema de equaes:

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    0.666,0.666,0.333,0.923,0

    .307,0.230,0600300200

    0

    0

    =++++

    =+++=

    kFkFjFiFkF

    jFiFkji

    FFFF

    F

    ADADADAC

    ACAC

    ADACAB

    rrrrr

    =+=====

    0.666,0.923,06000

    0.666,0.307,03000

    0.333,0.230,02000

    FFFF

    FFF

    FFF

    ADACz

    ADACy

    ADACx

  • 151

    Soluo das equaes:

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    NFF

    FFF

    FF

    FFFF

    ACAC

    AC

    ACAC

    ACAC

    ACADAC

    AD

    57,131766,0

    1000.766,0100

    0.459,0400.307,03000)).690,0600.(666,0(.307,0300

    .690,0600333,0

    .230,0200

    ===+

    =++=+

    ==

    NFF

    FF

    AD

    AD

    ACAD

    21,50957,131.690,0600

    .690,0600

    ===

    NFF

    FFFF ADAC

    57,106021,509.666,057,131.923,0600

    021,509.666,057,131.923,06000.666,0.923,0600

    =++=

    =+=+

    152

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    1. Determine a deformao necessria em cada mola para manter a caixa de 20 Kg na posio de equilbrio. Considere que cada mola tem comprimento de 2 m sem deformao e rigidez k = 300 N/m.

    R: 0,217 m; 0,326 m

    Atividades de Reviso - EquilEquilbrio de Trs Dimensesbrio de Trs Dimenses

  • 153

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    2. A luminria mostrada na figura tem massa de 15 Kg e suportada por um poste AO e pelos cabos AB e AC. Se a fora no poste atua ao longo de seu eixo, determine as foras em AO, AB e AC para a condio de equilbrio.

    R: 319 N; 110 N; 85,8 N

    154

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    3. Determine a fora necessria que atua ao longo do eixo de cada uma das trs escoras para suportar o bloco de 500 Kg.

    R: 19,2 kN; 10,4 kN; 6,32 kN

  • 155

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    4. Determine a fora necessria em cada um dos trs cabos para levantar a escavadeira que tem massa de 8 toneladas.

    R: 16,6 kN; 16,6 kN; 55,2 kN

    156

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    5. O vaso suportado pelos cabos AB, AC e AD. Determine a fora que atua em cada cabo para a condio de equilbrio. Considere d = 2,5 m.

    R: 312 N; 312 N; 580N

  • 157

    Equilbrio do Ponto Material em Trs Dimenses

    6. A unio da estrutura espacial est sujeita s foras dos quatro elementos. O elemento AO localiza-se no plano x-y e o elemento OB, no plano y-z. Determine as foras que atuam em cada um dos elementos necessrias para o equilbrio da unio.

    R: 0 N; 311,14 N; 238,35 N

    NN