estagio atual da taxonomia dos generos e … · medeiros-costa, judas tadeu de. estagio atual da...

37
MINISTERIO DA AGRICULTURA· MA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria - EMBRAPA Unidade de Execu~iio de Pesquisa de Ambito Estadual de Teresina . UEPAE de Teresina Teresina, PI ESTAGIO ATUAL DA TAXONOMIA DOS GENEROS E ESPECIES DA UNIDADE ATTALEA (PALMAE), NO BRASIL Teresina, PI 1985

Upload: nguyenkiet

Post on 06-Oct-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

MINISTERIO DA AGRICULTURA· MAEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria - EMBRAPAUnidade de Execu~iio de Pesquisa de Ambito Estadual de Teresina . UEPAE de TeresinaTeresina, PI

ESTAGIO ATUAL DA TAXONOMIA DOS GENEROSE ESPECIES DA UNIDADE ATTALEA (PALMAE), NO BRASIL

Teresina, PI1985

MINISTERIO DA AGRICUL TURA - MAEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria - EMBRAPAUnidade de Execu<;:iio de Pesquisa de Ambito Estadual de Teresina -UEPAE de TeresinaTeresina, PI

ESTAGIO ATUAL DA TAXONOMIA DOS GENEROSE ESPECIES DA UNIDADE ATTALEA (PALMAE), NO BRASIL

Teresina, PI1985

EMBRAPA-UEPAE de TeresinaAv. Duque de Caxias, 5650Caixa Postal 01Telefone: (086) 225.1141Telex: (086) 233764000 Teresina, PI

Pres.:Sec.:Memb.:

Valdenir Queirol RibeiroUgia Maria Rolim BandeiraMatias Augusto de Oliveira MatosJose Lopes RibeiroLuis Pinto MedeirosJose Carlos Machado Pimentel

Medeiros-Costa, Judas Tadeu de.Estagio atual da taxonomia dos generos e espe-

cies da unidade Attalea (Palmae) no Brasil. Teresina,EMBRAP A-UEP AE de Teresina, 1984.

36p. (EMBRAPA-UEPAE de Teresina. Documentos,4).

1. Palmeiras - Taxonomia - Brasil. 2. Orbygnya.3. Attalea. 4. Maximiliana. 5. Scheelea. 6. Paraschee-lea. 7. Markleya. 8. Babac;:u. 9. Piac;:ava. 10. Indaia.I. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria.Unidade de Execuc;:ao de Pesquisa de Ambito Esta-dual de Teresina, PI. II. Titulo. III. Serie.

(0 EMBRAPA-1985

o estudo taxonomico das palmeiras apresenta, entre outras, a dificuldade de separaQao dealguns generos apenas pela morfologia do estameso Alem disso, 0 tamanho de seu material botanico onera a coleta, transporte e a manutenQBaem herbarios.

Assim, e possivel que especies descritascom a observacao de flores femininas, quando apenas estas foram encontradas durante expedicoesbotanicas, tenham sido incluidas em generos errados. Por sua vez, a escassez de boas exsicatas em herbarios e um obstaculo a estudos taxanomicos mais aprofundados.

Nao e de se estranhar, portanto, as duvidascriadas em torno da taxonomia do complexo babaCU e a profusao de names cient{ficos designandauma mesma especie.

o presente trabalho, uma revisao criteriosa da literatura existente, nem sempre de faciTdisponibilidade, 8 uma segura referencia inicial para os especialistas dessa area. Os estudosque vem sendo ou serao realizados, inclusive como auxilio de tecnicas citogeneticas e de outrosrecursos modernos, ajudarao a aclarar mais esteassunto. Podera ser esclarecido de uma maneiradefinitiva, por exemplo, se 0 perinao ou piaQava alta Corbignya teixeirana Bondar) e realmente uma especie botanica, ou um hibrido entre 0

babacu Corbignya phalerata Mart.) e Orbigny aeichleri, a piaQava-OU piacava baixa.

Esperamos, por conseguinte, que este trabalho traga uma contribuiCao aqueles que se interessam pela taxonomia das palmeiras.

JOSe HERCULANO DE CARVALHOCoordenado~ Programa Nacional de Pesquisa de Babacu

Apresenta<;ao .........•.•......••...... 3Resumo .....•.......•...••..•.......... 7Abstract 7Introdu<;ao •......•..........•......... 8Delimita<;ao dos generos da unidade Att~lea ....................•.............. 9Chave provisoria para identifica<;ao dosgeneros 12Rela<;ao das especies dos generos da unldade attalea, referidas para 0 Brasil 13Referencias Bibl iogrificas 30Anexo 1 36

ESTAGIO ATUAL DA TAXONOMIA DOS G~NEROS E ESpECIES DA UNIDADE ATTALEA (PalmaeJ, NO BRASILT

Judas Tadeu de Medeiros-Costa2

RESUMO - Apresentam-se discussoes sobre a opiniao de diversos autores no que concerne a delimita~ao dos generosAttalea, Maximiliana, orbignya, Scheelea, Markleya e Parascheelea, inclufdos na unidade Attalea das palmeirasCocosoides, bem como uma chave dicotomica provisoria para a separa~ao desses generos e rela~ao em ordem cronolagica das especies referidas para 0 Brasil, onde se incluIseus autores, local da descri~ao original, observa~oessobre seu "status" taxonomico e ocorrencia nas diversasunidades da Federa~ao. Referencia bibliografir.a e um anexo constando de rela~ao das especies em ordem alfabetIca, para facilidade de consulta constam no texto.

THE ACTUAL TAXONOMIC STATUS OF THE PALMS GENERA AND SPECIES OF ATTALEA UNITY IN BRAZIL

ABSTRACT - Brief comments on several author's opinionsconcerning to taxonomic delimitation of the Cocosoidpalm genera Attalea, Maximiliana, Orbigny a , Scheelea,Markleya and Parascheelea are exposed. A provisional keyto genera identification and chronological checklist oftheir Brazilian species with references to authors, original description papers, taxonomic status at present tIme and occurrence in several Brazilian states are included. Bibliographic references and an alphabetical checklist of species are presented to make easier the consultation.

lRevisao feita para 0 Projeto Taxonomia das Especies doComplexo Baba~u, do Programa Nacional de Pesquisa de

2Baba~u.Biologo, M. Sc., Consultor em Taxonomia IICA/EMBRAPAIUnidade de Execu~ao de Pesquisa de Ambito Estadual deTeresina (UEPAE de TeresinaJ Caixa Postal 01, 64.000Teresina - Piauf.

8

INTRDDUr;:AD

A unidade Attalea constitui um grupo uniforme de palmeiras que se distribui do Mexico ateo Paraguai. incluindo no Brasil representantesvUlgarmente conhecidos pelos nomes de anaja. inajarana. curua:i:. baba<;u. bagua<;u. palmeira. pi~<;ava. pindoba e indaia. mais comuns. entre outros.

Sua importancia economica principal se situana produ<;Bo de amendoas oleaginosa~ liderada pe10 baba<;u (O~b~g~ya sp.)l cujos maiores indicesde explora<;Bo se concentram no Norte e Meio-Norte do Brasil.

Dutra materia-prima resultante do extrativismo vegetal neste grupo e a fibra de pia<;ava(Attalea 6u~i6e~a). Sua comercializa<;Bo eliderada pelo est ado da Bahia e se apresenta comoterceiro indice nas estatisticas de produ<;Bo extrativista no Brasil (IBGE 1979). -

A explora<;Bo integral da maioria das especies dos generos da unidade Attalea se constituiria numa inesgotavel fonte de divisas para apais. Somente dos frutos do baba<;u CO~big~yasp.).de constitui<;BO semelhante a maioria dos frutosdas especies incluidas nos demais generos destegrupo. tem-se enumerado cerca de 30 subproduto~entre os quais s8 destacam: 61eo comestivel. 6

IVarias especies de O~big~yarecebem a denomina<;Bo vulgar de baba<;u. A especiB que ocupa maiores areas no Brasil tem sido denominada O~big~yamanti~a Barbosa Rodrigues. Uma grande confusBo nomenclatural se estabeleceu entre os taxonomistas na denomina<;Bo correta do baba<;u (sensu stricto). Em recente comunica<;Bo no xxxvICongresso Nacional de Botanica (Brasil. Curitiba. PR.20 a 26.01.1985) Anderson, Balick & Pinheiro propuseramo nome O~big~yaphal~ como epiteto correto para 0baba<;u. Ver n9s 08. 56. 57. 62, 64 e 70 da rela<;Bo deespecies apresentadas adiante.

lea para usa industrial. inclusive na substitui~ao total au parcial do oleo diesel. amido. gascombustivel. carvao briquet ado substituindo 0coque siderGrgico de origem mineral. metanoL fena 1• benz0 1. entreo utr0 s (Abreu 1940; IPT 1979-;-Mendes & Carioca 1981).

Apesar de todo este potencial elas sac pr~vavelmente 0 grupo de palmeiras americanas menos conhecido (Wessels Boer 1965).

A primeira revisao taxonomica da tribo Attaleeae (unidade Attalea. no conceito de Moore~1973). foi realizada por Burret (1929) e englobava os generos Attatea Humboldt. Bonpland etKunth. Maximitiana Martius. Onbignya Martius exEndlicher e Seheetea Karsten.

Posteriormente. dois generos novos foram acrescentados a tribo: Pana~eheetea Dugand e Maheteya Bondar. -

Sao generos de delimita~ao controvertida pela sua semelhan~a morfologica. apresentando espscies com elevada plasticidade fenotipica. aparentemente correlacionada com fatores edaficos(Bondar 1942 e 1964) e hidricos. e. ainda, hipoteticamente passiveis de hibrida~ao interespecIfica e intergensrica (Bondar 1954 e 1957; Moore1973) .

A separaQao destes generos se efetua exclusivamente pela morfologia das flores estaminadas. Tentativas de correlaQao entre os caracteres florais e caracteres dos frutos foram levados a efeito por Barbosa Rodrigues (1903) e Burret (1929). porsm, sem resultados satisfatorio~

Wessels Boer (1965) propos a reuniao de todos os generos do grupo em um so, Attatea, combase nos seguintes argumentos:1. Attatea foi criado em 1816 e aceito por Mar

tius (1824, 1837), que descreveu respectivamente dois generos correlatos - Max~m~t~ana eOnb~gnya. Karsten (1857) separou um novo genero - Seheetea - que nao foi aceito por Dr~de (1881).

2. De acordo com Burret (1929), Attatea e Seheetea san generos naturais e distinto~ Attateae Onb~gnya san correlatos e separados somente pelas flares estaminadas, Max~m~l~ana 8correlacionado com Seheetea e difere nos p~ros do endocarpo.

3. De acordo com Tomlinson (1961) nao foi en contrada nenhuma evidencia anatomica para a separaQBo dos generos, pelo contrario, especTmens referidos para generos diferentes nao podem ser separados no todo ou em parte peloscaracteres anatomicos.

4. Raramente se tem feito colegoes adequadas dessas palmeiras, muitas descrigoes se baseiamem material insuficiente, algumas vezes sema indicagao exata da localidade tipo. Tambem,no campo, as especies nao podem geralmenteser colocadas em seus respectivos generos,uma vez que, a floragao dessas palmeiras ocorre durante curto perlodo do ano. Assim, se estabelece uma grande confusao que e ilustradapelo grande numero de combinagoes nesses g~neros.

5. A separagBo dos generos baseada nas caracterlsticas das flores estaminadas, e de muitopouco valor, tipos intermediarios san encontrados. Os caracteres do endocarpo usados porBurret sao baseados em poucas observagoes eprovam ser tambem insatisfatorios.

6. Os tipos intermediarios de flores estaminadas, recentemente descritos (Wessels Boer S8refere neste e no proximo argumento ao genero Mankteya de Bandar 1957), que se acreditarepresentar novos generos, confunde a separagao e fornece argumentos adicionais para a

uniao dos generos da alian~a Attalea em umunico genera Attalea.

7. Da mesma maneira, se a tipo de flor estaminada de Ma~kleya for resultado de hibrida~ao,as grandes popula~oes deste hlbrido uniform~inteiramente fsrtil, contradizem uma separa~ao gensrica. -Wessels Boer (1965) conclui seus argumentos

mostrando a importancia pratica de se poder classificar espsciea duvidosas em urn unico genera,em vez de em 5 ou 6 generos questionaveis, evitando-se assim, novas combina~oes superfluas.

De modo contrario, para Moore (1966) - comentando a trabalho de Wessels Boer - os generos 58gregados de Attalea sao geralmente bem distinguidos somente pela morfologia das flores estaminadas e ainda as evidencias sugerem que as inflorescencias tem tambsm morfologia distinta.

Nao se justifica para Moore (1966) a ado~aode um unico genera pelo fato de as flares estaminadas nao serem sempre produzidas em spa casadequadas ao coletor. Convsm ao coletor, remediar esta falta, retornando em tempo conveniente para a planta.

No que diz respeito a variabilidade das flores estaminadas de Max~m~l~ana, apresentadas parWessels Boer (1965, p. 153, fig. 8) Moore (1966)comenta que esta aparente varia~ao poderia sermais con vincente se as flores figuradas pro cedecem de uma unica inflorescencia, mas cada umapro cede de cole~oes distintas e cada um dos tipas sac uniformes em suas respectivas inflorescencias.

Continuando, Moore (1966) assinala ainda emseu comentario nao ser sua inten~ao criticar oscriterios de consolida~ao usados por WesselsBoer (1965), mas, no seu ponto de vista, as conceitos de genera e especies deste autor sac maisamplos que as usuais.

Posteriormente, Moore (1973) relaciona os

generos Attalea, Seheelea, Pana~eheelea, Onb~anya e Max~m~l~ana como "unidade Attalea" do gra~de grupo das "palmeiras Cocosoides", que corresponde ~ "tribo Attaleeae" da "subfamilia Cocosoideae" no esquema de classifica~~o de PotztaT(1964). 0 genero ManQleya de Bondar e posta narela~~o de Moore (1973) entre parenteses, comoum posslvel hibrido.

Glassman (1977a) apresenta um estudo prel~minar sobre a taxonomia do genero Attalea e considera validos todos os outros generos separados deste. Oestarte reconhecer alguns argumentos convincentes apresentados por Wessels Boer(1965 ), acred ita Glassman (1977a ) que exis te distinc;:~o entre os generos, mas, alem das flores es-taminadas, outros caracteres devem ser encontrados com a finalidade de diferencia-los apropri~damente.

A chave dicotomica para a separac;:ao dos g~neros, que Glassman (1977a) apresenta em seu artigo esta ainda baseada exclusivamente na morfologia das flores estaminadas, por ser este nomomento 0 unico meio de aparta-los.

Oeste modo, se apresenta a seguir uma chavedicotomica para a identificac;:ao dos generos emquest~o elaborada a partir das chaves apresentadas por Bondar (1957) e Glassman (1977a). -

A. petalas das flores estaminadas carnosas, g~ralmente plano-convexas ou circulares emsecc;:ao transversal.B. Petalas unidas em uma coluna correspon

dente a 1/3 do seu comprimento, a parteapical livre e curvada em forma de ga~cho; anteras helicoidalmente torcidas •.. Pana~eheelea Ougand

BB. petalas livres por todo ou quase todo 0seu comprimento; anteras retas .

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• S c.heel ea K a r s tenAA. Petalas das flores estaminadas nunca carno

sas, nem plano-convexas ou circulares emsecg80 transversal.C. Petalas sempre retas

O. Estames sempre 6, normalmente maislongos que as petalas muito pequenas, quase rudimentares •....•.... -:-............... Maximiliana Martius

DO. Est am e 5 6 - 75, nor mal men te mai5 curtos que as petalas geralmente bernde senvo Ividas .•...................Attalea Humboldt, Bonpland et Kunth

CC. Petalas sempre curvadas ou torcidasE. petalas geralmente 2 ou 5; estames

sempre 12 - 24 (ocasionalmente 6 - 8ou mais de 24), tecas com ant erasdissociadas e separadamente toreidas e enroladas ~..... O~bignya Martius ex Endlicher

EE. Petalas geralmente 3; estames 7 - 12,tecas das ant eras nao dissociadas,em conjunto torcidas e/ou enroladas................... Ma~kleya Bondar

RELA~Ao OAS ESP~CIES DOS G~NERoS OA UNIOAOE ATTALEA, REFERIOAS PARA 0 BRASIL

Na relagao q~e segue os taxa especifieos esubespecificos sac apresentados em ordem cronologica dentro de eada genero.

optou-se pela numerag80 corrida dos tax~ pe10 fato dos generos em questao earacterizaremuma unidade taxonomica bem definida dentro dogrupo das palmeiras Cocosoides.

Uma relagao em ordem alfabetica dos taxa eapresentada no Anexo I para facilitar a consulta da relagao em ordem cronologica. Cada taxonna primeira relagao e seguido do seu autor, dareferencia da obra onde aparece a descrigBo ori

ginal ou da obra na qual se efetuou uma nova combina9~0 para 0 taxon, coment~rios sobre 0 "stitus" taxon6mico atual e distribui9~0 nas unidades da Federa9~o.Genero Attalea Humboldt, Bonpland et Kunth, No

va Genera et Species Plantarum 1: 30~ 1816:

Sob este genero foram nomeados ou combinados 65 taxos, 41 dos quais foram referidos pario Bra si1 (n 9 sOl a 41).01. A. eXQel~a Martius ex Sprengel, Systema Ve

getabilium 2: 624, 1816.Transferida-para 0 genero SQheelea. Ver n984.

02. A. 6uni6e~a Martius ex Sprengel, Systema Vegetabilium 2: 624, 1816.Especie considerada v~lida, citada para osestados do Espirito Santo, Bahia, Sergipe eAlagoas. Ver n9s 29 e 35.

03. A. humili~ Martius ex Sprengel, Systema Vegetabilium 2: 624, 1816.Especie considerada v~lida, citada para osestados do Espirito Santo, Minas Gerais eBahia. A cita9~0 de Mattos (1966) para oscerrados de S~o Paulo e incorreta (Medeiros-Costa & Panizza, 1983). Ver n9 07.

04. A. phale~ata Martius ex SprengeL Systema Vegetabilium 2: 624, 1816.Transferida-para 0 genero SQheelea. Ver n986.

05. A. ~peQtabili~ Martius, Historia NaturalisPalmarum 2: 136, t. 96, fig. 1 - 2,1826.Transferida para 0 genero O~bignya. Ver n967.

06. A. Qompta Martius, Historia Naturalis Palmarum 2: 137, t. 97, 1826.Especie considerada valida, citada para asestados de S~o Paulo, Rio de Janeiro, MinasGerais, Bahia, Goias, Piaui, Maranh~o e Pernambuco. Seguramente n~o ocorre em Pernambu

co (Medeiros-Costa 1982).07. A. QOmpta Martius var. aQaul~~ Martius, His

toria Naturalis Palmarum 2: t. 75, 1826.Sinonimo de A. hum~l~~, c1tada par Martius(1826) para a litoral da Bahia. Ver n9 03.

08. A. ~peQ~o~a Martius, Historia Naturalis Palmarum 2: 138, t. 96 fig. 3 - 6, 1826. -Este e-sem-duvida a primeiro binomio atribuido ao "babagu" da regiao Norte e Meio Norte do Brasil.Barbosa Rodrigues (1898) reconheceu a palmeira como pertencente ao genera O~b~gnya~denominando-a O. ma~t~ana, numa homenagem aMartius, uma vez que a ep:i:teto "speciosa" japert en cia a uma outra especie de O~b~gnyadescrita par Barbosa Rodrigues em 1891 (vern9 56).Posteriormente, Barbosa Rodrigues (1903) apresentou uma nova combinaQao - O. damme~~ana - para sua O. ~peQ~o~a (1891) e recomblnou O. ma~t~ana como O. ~peQ~o~a (Martius)Barbosa Rodrigues.Atualmente, no conceito de Glassman (1977b)A. ~peQ~o~a, O. ma~t~ana e O. ~peQ~o~a (naoO. ~peQ~o~a, 1891) sao consideradas sinonimas de O. ba~bo~~ana.Em recente comunicagao no XXXVI Congresso Nacional de Botanica (Brasil, Curitiba, PR, ioa 26/01/ 1985) And erson, Ba1ick & Pin he irap ropuseram a nome O~b~gnya pha.te~ata como ep:i:teto correto para 0 "babagu" (sensu stricto)~ficando todos os binomios acima, com excegao de O. ~peQ~o~a Barbosa Rodrigues (1891)como sinonimos. Ver comentarios nos n9s 56,57, 62, 64 e 70.

09. A. m~Q~oQa~pa Martius, Palmetum Orbignianum125, 1844.Esta especie citada originalmente para" 0 estado do Para foi transferida por Burret(1929) para 0 genero O~b~gnya. pela descri

t;ao e i1ustrat;ao insuficientes aparece na re1at;ao de Glassman (1977a) como especie duvIdosa. Ver n9 66.

10. A. mo~o~penma Barbosa Rodrigues, EnumeratioPa1marum Novarum 42, 1875.Especie descrita para 0 estado do Para. Considerada por Drude (1881) como uma variedade de A. ~peQtabltl~ (n9 17).Na ausencia de descrit;ao e i1ustrat;ao dasf10res estaminadas no traba1ho de Barbosa Rodrigues (1875) a mesma e considerada porGlassman (1977a) como duvidosa.

11. A. agne~tl~ Barbosa Rodrigues, EnumeratioPa1marum Novarum 42, 1875.Especie descrita para a estado do Para.Transferida para 0 genero Onblg~ya Par Burret (1929),Como a especie anterior fa1tam descrit;ao ei1ustrat;ao das flares estaminadas sendo conslderada par Glassman (1977a) como especieduvidosa. Ver n9 68.

12. A. plxu.~a Barbosa Rodrigues, Enumeratio Palmarum Novarum 43, 1875. -Transferida pe10 proprio Barbosa Rodrigues(1903) para a genera Onblg~ya. Ver n9 52.

13. A. tna~~ltlva Barbosa Rodrigues, ProtestoAppendice ao Enumeratio Pa1marum Novarum 4~1879.Binomio considerado atua1mente como nome superf1uo. Origina1mente foi descrita como Maxlmltla~a attateolde~ pe10 proprio BarbosaRodrigues (1875), que posteriormente considerando-a uma forma de transit;ao entre MaxImltla~a e Attatea denominou-a com 0 epiteto em epigrafe. Ver n9s 40 e 46. -

14. A. l~daya Drude, In: Martius, Flora Brasi1iensis 3: 437, t. 100 fig. 2, 1881.Citada para 0 Rio de Janeiro, esta especiefoi posteriormente considerada sin~nimo deA. du.b~a.Ver n9 27.

15. A. exigua Drude, In: Martius, Flora Brasiliensis 3: 439, t. 100 fig. 1, 1881.Especie considerada valida, citada para osestados de Goias e Mato Grosso. Segundo Medeiros- Costa & Panizza (1983) sao incorretas as citagoes feitas para os cerrados deSao Paulo por Rawitscher & Rachid (1946),Rachid (1947) Ferri (1955) e Handro & Figueiredo (1971). -

16. A. ~peetabili~ Martius var. polyandna Drud~In: Mar tius, f lor a Bra si 1iens is 3: 440, 1881Esta variedade citada para 0 estado do Parafoi considerada um sinonimo de Onbignya pixuna. Ver n9 52. -

17. A. ~peetabili~ Martius var. mono~penma (Barbosa Rodrigues) Drude, In: Martius, FloraBrasiliensis 3: 440, 1881.Variedade baseada em Atta.f.eamono~penma, considerada por Glassman (1977a) como duvidosa~Ver n9 10.

18. A. olei6ena Barbosa Rodrigues, Nova RevistaBrazileira 7: 123, 1881.Especie valida citada para os estados deG0ias, Minas Gera is, Bahia, Serg ipe, A 1ago as,Pernambuco e Parafba. Ver n9 26.

19. A. in~igni~ (Martius) Drude, In: Engler &PrantL Die Naturlichen Pflanzenfamilien 2~80, 1887.Descrita originalmente por Martius (1826)como Maximiliana in~igni~, foi transferidapor Karsten (1857) para 0 genero Seheelea.Drude (1887) efetuou esta nova combinagaopel0 fato de nao aceitar 0 genero Seheelea.Atualmente, Maxim~liana in~igni~ e Attaleain~igni~ sao considerados respectivamente cEmo basonimo e sinonimo de Scheelea in~igni&Ver n9 73.

20. A. genaen-6i-6Barbosa Rodrigues, Plantas Novas Cultivadas no Jardim Botanico do Rio deJaneiro 6: 22,t.i', 1898.

Especie valida citada para os estados de SElOPaulo e Minas Gerais. Handro & Figueiredo(1971) apresentam um estudo sobre 0 oleo dofruto e da amendoa desta especie, porem denominando-a incorretamente como A. exigua(Medeiros-Costa & Panizza, 1983). Ver n9 30.

21. A. fydiae (Drude) Barbosa Rodrigues, SertumPalmarum Brasiliensium 1: 65, 1903.Combina~~o baseada em O~bignya fydia~ Ambosos binomios sac atualmente considerados sinonimos de O. baJz.bo.6iana.Ver n9s 53 e 70.

22. A. waffi.6ii Huber, Bulletin Herb. Boissier,Ser. 2, 6: 267, 1906.Descrita-para 0 estado do Amazonas, transferida por Burret (1929) para 0 genero Scheifea. Trata-se de uma especie duvidosa no conceito de Glassman (1977a). Ver n9 82. -

23. A. goefdiana Huber, Bulletin Her~ Boissier,Ser. 2, 6: 268, 1906.Citada para 0 estado do Acre, como a anterior foi transferida para 0 genero Scheefea~sendo tambem considerada atualmente como especie duvidosa. Ver n9 83.

24. A. hoehnei Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem10: 522, 1929.ESpecie considerada como duvidosa, citadapara 0 estado do Mato Grosso/Acre.

25. A. fapidea (Gaertner) Burre~ Notizblatt desBotanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 10: 533, 1929.Baseada-em COCO.6 fapidea Gaertner, De Fructibus et Seminibus Plantarum 1: 16, t 6 fig.1, 1788, sendo citada para 0 estado da Bahia.Faltam informa~6es sobre folhas, espata~ espadices, .flores e tamanho da planta, send~por isto considerada uma especie duvidosa.

26. A. monogyna Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem10: 534, 1929.

Considerada sinonimo de A. ole16ena, citadapara 0 estado de Goias. Ver n9 18.

27. A. dub1a (Martius) Burret, Notizblatt desBotanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 10: 537, 1929.Especie-Valida baseada em Onb1gnya dub1a. Citada para os estados de Santa Catarina, Parana, Sao Paulo e Rio de Janeiro. Ver n9s14 e 51.

28. A. eone1nna (Barbosa Rodrigues) Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museumszu Berlin-Dahlem 10: 537, 1929.CombinaQBo nova para P1ndanea eone1nna Barbosa Rodrigues, Plantas Novas Cultivadas noJardim Botanico do Rio de Janeiro 5: 17. t.4C, 1896, descrita a partir de um exemplarcultivado no Jardim Botanico do Rio de Janeiro, possivelmente procedente do estado doMaranhao (Bondar 1964).

29. A. aeaul1~ Burret, Repertorium Specierum Novarum Regni Vegetabilis 32: 103, 1933.Sinonimo de A. 6un16ena.-gstado da Bahia.Ver n9s 02 e 35.

30. A. apoda Burret, Repertorium Specierum Novarum Regni Vegetabilis 32: 105, 1933. -Sinonimo de A. genaen~~. Estado de MinasGerais. Ver n9 20.

31. A. 6ennug1nea Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlim-Dahle~11: 1044, 1934.ESpecie valida que distribui-se na fronteira da Venezuela com 0 Brasil, alto rio Negro C Bondar 1964).

32. A. eampo~pontoana Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 14: 257, 1938.Descrita para Minas Gerais, esta especle parece ser identica a A. bunnet1ana. Ver n933.

33. A. bunnet1ana Bondar, Field Museum of Natural History, Botany 22: 460, 1942b.

Descrita para 0 estado da Bahia, nos arredores da capital (Bondar 1964). Possivelmenteconespecifica com A. eampo~pontoa»a, comprovado este fato, A. eampo~pontoa»a sera 0 bInomio correto devido a lei de prioridade depUblicagao. Ver n9s 32 e 35.

34. A. eo»ee»tn~~ta Bondar, Field Museum of Natural History, Botany 22: 461, 1942b.Especie valida citada para 0 estado da Bahia,nos municipios de Sao Antonio de Jesus, Amargosa, Areia e Santa Ignes (Bonda~ 1942a~1964) •

35. A. p~a~~abo~~u Bondar, Field Museum of Natural History, Botany 22: 462, IB42b.Especie valida descrita para 0 est ado daBahia. Provavelmente, segundo Bondar (1964)esta especie e um hibrido entre A. bunnet~a»a e A. aeaul~~ (; A. Ou»~Oena). Ver n9s 02e 29.

36. A. p~»doba~~u Bondar. Field Museum of Natural History. Botany 22: 462. 1942b.Especie valida distribuida no estado da Bahia em vasta regiao da Serra do Duro. municipio de Miguel Caldas. serras em Jacobinae Bonfim (Bondar 1964).

37. A. bonge~~a»a Bondar ex Dahlgren. TropicalWoods 77: 42. 1944.EspeciS-valida descrita para 0 estado da Bahia. municipio de Sao Sebastiao (Bondar1964). Ver n9 38.

38. A. bonge~~a»a Hawkes. Arquivos do Institutode Botanica do estado de Sao Paulo 2: 176.1952.Nome superfluo para a especie A. bongen~anaBondar ex Dahlgren, validamente publicadaem 1944. Ver n9 37.

39. A. neg~a (Martius) Wessels Boer. The Indigenous Palms of Suriname 150, 1965.Combinagao baseada em Max~m~l~ana neg~a efetuada por Wessels Boer (1965) dentro do seuconceito de um unico genero para a unidade

Attalea, Sinonimo de Max~m~l~ana ma~~pa. Vern9s 42 47,

40. A. attale-o~du (Barbosa Rodrigues) WesselsBoer, The Indigenous Palma of Suriname 157.1965.Combinagao baseada em Max~m~l~ana attale-o~du Barbosa Rodrigues (1875), posteriormentedenominada pelo proprio Barbosa Rodrigues(1879) como Attale-a t~an~~t~va, um nome superfluo. 0 taxon pertence possivelmente aogenero SQhe-e-le-a (Glassman 1977a) mas sao necessarios futuros estudos para uma definigao, Ver n9s 13 e 46.

41. A. dahlg~en~ana (Bondar) Wessels Boer, TheIndigenous Palms of Suriname 158, 1965.Combinagao baseada em Ma~k.le-ya dahlg~enianaBondar (1957). Ver n9 88,

Genero Max~m~liana Martius, Palmarum Familia 20,1824 (nomina conservanda),Dos 16 binominos citados na literatura para

este genero, 9 foram referidos para 0 Brasilfn9s 42 a 50).

42. M. ~e-gia Martius, Historia Naturalis Palmarum 2: 132, t. 91 - 93, 1826.Sinonimo de M. ma~ipa. No conceito ample deWessels Boer (1965) esta especie foi combinada como Attale-a ~e-gia. Originalmente a especie foi citada para os estados do Maranhao e Para. Ver n9s 39, 44 e 47.

43. M. in ~i gn ~~ Mar tius, His tor ia Natura 1isPa 1marum 2: 133, t, 94, 1826.Citada-originalmente para 0 estado do Amazonas esta especie foi transferida para 0 genero SQh e-de-a por Karsten (1857) e posteriormente para 0 genero Attale-a por Orude (1887)pelo fato deste autor nao aceitar 0 generoSQhe-ue-a, Ver n9s 19 e 73.

44. M. ma~tian a Karsten. Linn aea 28: 273, 1857.Nome proposto para sUbstituirM. ~e-gia, homon:imo de M. ~e-g~a Martius, In: Schrank, Flo

ra Brasiliensis 2: 452. 1819 (Maximilianea)= Coehlo~pe4rn~m~egium (Martius ex Schrank)Pilger. Cochlospermaceae.M. ma4tiana compoe a relaQao de sinonimos deM. ma4ipa. Ver n9s 42 e 47.

45. M. inajai Spruce. Journal of the Linnean Society of London. Botany 11. 163. 1871.Especie excluida. tranferida para 0 generoSyag4u~ .

46. M. attaleoide4 Barbosa Rodrigue~ EnumeratioPalmarum Novarum 41, 1875.Especie originalmente descrita para 0 estado do Para, foi posteriormente denominadapelo proprio Barbosa Rodrigues (1879) comoAttalea t4an~itiva (um nome superfluo). Noseu amplo conceito de Attalea Wessels Boer(1965) denominou-a A. attaleoide~. SegundoGlassman (1977a) este taxon pertence possivelmente ao genero Seheelea. Ver n9s 13 e 40-:-

47. M. ma4ipa (Correa de Serra) Drude. In: Martius. Flora Brasiliensis 3: 452. t. 104. 1881Binomio baseado em Palma ma4ipa Correa deSerra. Annales du Musee d'Histoire NaturalIe, Paris 8: 75, 1806. citada originalmente para a Guiana Francesa. Em Drude (1881)se Ie: "ad Brasilian aequatorialem dispersa: pro Para" ... Esta tem side a unicaespecie de Maximiliana considerada confiavel (Glassman 1978b). sendo todas as outrasquestionaveis. Ver n9s 42. 44. 49 e 50.

48. M. tet4a~tieha Drude, In: Martiu~ Flora Brasiliensis 3: 455, 1881.Transferida para 0 genero Seheelea. Descrita originalmente para 0 estado de Goias. Vern9 85.

49. M. longi4o~t4ata Barbosa Rodrigue~ Vellosia2: 112, t. 2, 1891.Sinonimo de M. rna4ipa. Descrita para 0 est~do do Amazonas. Ver n9 47.

50. M. mae40gyne Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem

10: 692,1929.SInonimo de M. manipa. Descrita para 0 est ado do Maranh~o. Ver n9 47.

Genero Onbignya Martius ex Endlicher, GeneraPlantarum 257, 1837 (nomina conservanda).Este genero tem 31 binomios citados na lite

ratura sendo 21 deles referidos para 0 Brasil(n9s 51 a 72J.

51. O. dubia Martius, Historia Naturalis Palmarum 3: 304, t. 169. fig. 6, 1845.Especie transferida para 0 genero Attalea.Ver n9 27.

52. O. pixuna (Barbosa Rodrigues) Barbosa Rodrigues, Protesto Appen~ice ao Enumeratio Palmarum Novarum 49, 1879.Especie valida baseada em Attalea pixuna. Citada para 0 est ado do Para. Ver n9s 12 e 16-:-

53. O. lydiae Drude, In: Martius, Flora Brasiliensis 3: 448, t. 102, 1881.Origin aria do estado do Para, cultivada noJardim Botanico do Rio de Janeiro (Drude1881). Foi transferida para 0 genero Attalea por Barbosa Rodrigues (1903). Considerada atualmente sinonimo de O. banbo~iana. VerN9S 21 e 70.

54.wO. e.ic..hle.niorude, In: Martius, Flora Brasiliens is 3: 449, t. 103, 188l.Especie valida citada para os estados doPiaul, Maranh~o, Goias e Mato Grosso.

55. O. ~abulo~a Barbosa Rodrigues, Vellosia 1:54, 1888.Especie valida ci~ada para 0 est ado do Amazonas.

56. O. ~pe.c..io~aBarbosa Rodrigues, Plantas Novas Cultivad~s no Jardim Botanico do Rio deJaneiro 1: 32, t. 9 fig. B. 1 - 9, 189l.Binomio que tem side confundido na literatura com O. ~pe.c..io~a(Martius) Barbosa Rodrigues.

Quando em IB9B Barbosa Rodrigues concluiuque a A:t:talea .6pec..,[O.6ade Martius (1826) perten cia ao genero O~b.,[9nya, denominou-a O~ma~:t.,[ana, em razBo de ja existir 0 epftetoO. .6P e c..,[ 0.6 ale gitimamen te pub 1icad 0 em 1891 .Contudo, em 1903 Barbosa Rodrigues denominou sua O • .6pec..,[O.6acomo O. damme~.,[ana e restabeleceu 0 epfteto O • .6pec..,[O.6a (MartiusTBar b0 Sa Rod rig ues, ems ubstit uiQBoa A:t:tal e a.6pec..,[o.6ae O. ma~:t.,[ana. Ao mesmo tempo Barbosa Rodrigues confundiu a O • .6pec..,[O.6a(Martius) Barbosa Rodrigues com uma palmeira daAmarica Central e Mexico hoje denominada O.c.ohune, dando assim infcio a outra confuseodentro da unidade Attalea. Ver n9s 57, 62,64 e 70.

57. O. ma~:t.,[ana Barbosa Rodrigues, Palmae Mattogrossenses Novae 68, t. 22 - 23 fig. 1- 14-:-1898.Bin6mio apresentado por Barbosa Rodrigues para A:t:talea .6pec..,[O.6aMartius, pe10 fato deexistir O . .6pec..,[O.6aBarbosa Rodrigues, va1idamente pub1icada em 1891 com base em um especimen cu1tivado no Jardim Botanico do Riode Janeiro. Para Glassman (1977b) este binDmio e sinonimo de O. ba~bo.6.,[ana.Em recente comunicaQBo no XXXVI CongressoNaciona1 de Botanica (Brasil, Curitiba, PR,20 a 26/01/1985) Anderson, Ba1ick & Pinheiro propuseram 0 nome O. phale~a:ta Martiuscomo epfteto correto para 0 babaQu (sensustricto), assim, O. ma~:t.,[ana seria um sinonimo desta especie. Ver n9s 08,56,62,64-:-e 70.

58. O. mac.~oc.a~pa Barbosa Rodrigues, Palmae Matogrossenses Novae 74, t. 23 - 24B, 1898.Descrita para 0 Mato Grosso. Possivelmente,conespecffica com O. c.ampe.6:t~"[.6 e O. long.,[b~ac.:tea:ta devido a localidade tipo e morfalogia semelhantes. Ver n9s 59 e 60.

59. O. ~ampe~t~~~ Barbosa Rodrigues. Pa1mae Matogrossenses Novae 75. t. 25. 1898.Estado de Mato Grosso. Ver observaQoes em58.

60. O. long~b~a~teata Barbosa Rodrigues. Pa1maeMattogrossenses Novae 79. t. 26. 1898.Estado de Mato Grosso. Ver observaQoes em58.

61. O. u~ban~ana Dammer, Botanischer JahrbQcher31. Bei1bl. 70: 23. 1902.Especie valida descrita para 0 estado deGoias.

62. 0 • .0 P e ~~0.0 a (Mart ius) Bar b0 sa Rod rig ues. Sertum Pa1marum Brasi1iensium 1: 61. 1903.Nome dado em sUbstitui~ao a-O. ma~t~an~ restabe1ecendo assim 0 epiteto especifico dad~par Martius (1826) a sua Attalea .ope~~o.oa.Considerados por Glassman (1977b) como sinonimos de O. ba~bo.o~ana. -Conforme recente comunica~ao de Anderso~ Balick & Pinheiro (XXXVI Congresso Naciona1 ~Botanica. Brasil. Curitiva. Jan .• 1985) osbinomios acima sac sinonimos de O. phale~ata.Ver n9s 08.56. 57. 64 e 70. -

63. O. ma~~o.ota~hya Drude ex Barbosa Rodrigues.Sertum Pa1marum Brasi1iensium 1: 61. 1903.Considerado nomen nudum et confusum.

64. O. damme~~ana Barbosa Rodrigues. Sertum Palmarum Brasi1iensium 1: 62. 1903.Nome estabe1ecido em-substitui~ao a O. .ope~~ a .0 a Bar b0 sa Rod rig ues (1891). par a que f0Sse restabe1ecido 0 epiteto especifico dad~por Martius (1826·) a sua Attalea .ope~~o.oa,que na rea1idade se tratava de uma O~b~gny~denominada por Barbosa Rodrigues (1898) como O. ma~t~ana.o binomio acima e considerado atua1mente umsinonimo de O. ~ohume, uma pa1meira da America Central e Mexico. Ver n9s 08. 56, 57~62 e 70.

65. o. hue6nen~ Burret. Notizb1att des Botanischen Gartens und Museums zu Ber1im-Dah1em10: 507. 1929.ESpecie duvidosa. possive1mente urn sinonimode o. banbo~~ana. Foi descrita para 0 estado do Amazonas.

66. O. m~enoeanpa (Martius) Burret. Notizb1attdes Botanischen Gartens und Museums zu Ber1im-Dah1em 10: 507. 1929.Especie duvidosa baseada em Attalea m~enoeanpa. Ver n9 09.

67. O. ~peetab~l~~ (Martius) Burret. Notizb1attdes Botanischen Gartens and Museums zu Ber1in-Dah1em 10: 508. 1929.Especie valida baseada em Attalea ~peetab~l~~. Descrita para 0 estado do Para. Ver n905.

68. O. agne~t~~ (Barbosa Rodrigues) Burret. Notizb1att des Botanischen Gartens und Museumszu Ber1im-Dah1em 10: 511. 1929.Especie duvidosa baseada em Attalea agne~t~~. Ver n 9 11.

69. O. luetzelbung~~ Burre~. Notizb1att des Botanischen Gartens und Museums zu Ber1in-Dah1em 10: 1930.TranSferida por Dugand (1941) para 0 generoPana~eheelea. Ver n9 89.

70. O. banbo~~ana Burret. Notizb1att des Botanischen Gar ten sun d Mus eurns zu Be r1in-0ah1em11: 690. 1932.Proposta como urn novo nome para O. ~pee~o~a(Martius) Barbosa Rodrigues. Considerado como nome va1ido para 0 babagu (Glassman1977b). outros autores consideram-no urn nome superf1uo. sinonimo de O. mant~ana.Como se po de observar nos comentarios dosn9s 56. 57. 62 e 64 a denominagBo do epiteto correto para 0 babagu do Norte e Meio Norte do Brasil (sensu stricto) tern side muitodiscutida na 1iteratura.

Em recente comunicaQao no XXXVI CongressoNacional de Botanica (Brasil, Curitiba, PR,20 a 26/01/1985) Anderson, Balick & Pinheiro propuseram 0 nome Ohbig~ya phalehata, especie descrita para a Bolfvia como sendo 0epfteto correto para 0 babaQu. Assim, os binomios dos n9s 08, 57, 62, 70 e possivelmente os dos n9s 65 e 71 seriam todos sinonTmos. Ver n9 71.

71. O. olei6eha Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem14: 240,1938.Para Rizzini (1963) O. mahtia~a Barbosa Rodrigues (1898), O. ~pe~io~a (Martius) Barbosa Rodrigues (1903) e O. olei6eha Burret(1938) san especies distintas. O. mahtia~ae O. olei6eha san especies economicamenteviaveis como produtoras de amendoas oleag~nosas.Estao em andamento os estudos para se comprovar ou nao a distinQao entre O. mahtia~a(= O. phalehata de acordo com Anderson, Balick & Pinheiro) e O. olei6eha, com base emmaterial recentemente coletado em Pirapora(MG) e Santa Fe (MG).No conceito de Glassman (l977b) O. ole.i6ehae sinonimo de O. bahbo~ia.~a. Ver n9 70.

72. O. teixeiha~a Bondar, Arquivos do Jardim Botanico do Rio de Janeiro 13: 58, fig. 5,6-=-3, 1954.Ocorre nos estados do Piauf e Maranhao. Provavelmente tambem em Goias. Considerada como uma especie hfbrida entre a mahtia.~a~ ~pha.lehata.de acordo com Anderson, Balick &Pinheiro) e O. ei~hlehi (Bondar 1954).

Genero S~heelea Karsten, Linnaea 28: 264, 1857.Um total de 48 especies esta relacionado sob

este genero, 15 delas sao referidas para 0 Brasil (n9s 73 a 87).

73. S. '<'11.6.<.gl1.L6 (Martius). Karsten. Linnaea 28:269. 1857.Combina~ao nova baseada em Max.<.m.<.l.<.al1a '<'11.6.<.gl1.<.aoriginalmente citada para 0 estadodo Amazonas.Pel0 fato de Drude (1887) nao aceitar 0 g~nero SQheelea. recombinou M. '<'11.6.<.gl1'<'.6 comoAttalea '<'11.6.<.gl1'<'.6. Ver n9s 19 e 43.

74. S. amylaQea Barbosa Rodrigues. Plantas Novas Cultivadas no Jardim Botanico do Rio deJaneiro 1: 17. t. 5A. t. 6. 189l.Especie valida descrita a partir de um ex emplar cultivado no Jardim Botanico do Rio deJaneiro. cuja procedencia se desconhece.

75. S. leal1d~oal1a Barbosa Rodrigues. Plantas Novas Cultivadas no Jardim Botanico do Rio deJaneiro 1: 19. t 7. t. 8B. 189l.Mesmas observa~oes de 74.

76. S. o.6mal1tha Barbosa Rodrigues. Plantas Novas Cultivadas no Jardim Botanico do Rio deJaneiro 4: 24. 1894.Dbserva~oes identicas a 74.

77. S. al1'<'.6.<.t.6'<'al1aBarbosa Rodrigues. Palmae Mattogrossenses Novae 63. t. 20. 1898.Especie valida citada para 0 estado do MatoGrosso.

78. S. p~'<'I1Qep.6 CMartius) Karsten var. Qo~umbael1.6'<'.6 Barbosa Rodrigues. Palmae Mattogrosse~ses Novae 66. t. 21A. 1898.Esta variedade descrita para Corumba (MS)foi posteriormente elevada a categoria deespecie. Vsr n9 79.

79. S. Qo~umbael1.6'<'.6 (Barbosa Rodrigues) BarbosaRodrigues. Sertum Palmarum Brasiliensium 1:54. t. 47A. 1903.Descrita originalmente como variedade de S.p~'<'I1Qep.6 (Ver n9 78).Ambos os epitetos sao considerados pasteriormente (Burret. 1929 e autores subsequentes) como sinonimo de S. phale~ata. Ver n986.

80. S. launomu~ll~n~a~a Barbosa Rodrigues, Contributior du Jardin Botanique do Rio de Janeiro 4: 108, t. 25, 1907.Cultivada no Jardim Botanico do Rio de Janeiro.

81. S. hu~b~~n~ Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem10: 633, 1929.ESpecie valid~ descrita para 0 est ado do Amazonas.

82. S. wall~~~~ (Huber) Burret, Notizblatt desBotanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 10: 657, 1929.Especie~uvidosa, baseada em Attal~a wall~~ ~~ • Ve r n 9 2 2 •

83. S. go~ld~a~a (Huber) Burret, Notizblatt desBotanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 10: 658, 1929.Especie~uvidosa, baseada em Attal~a go~~d~a~a. Ver n9 23.

84. S. mant~ana Burret, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem10: 661, 1929.COnsiderada como duvidosa, tendo sido publicado como nome novo para Attal~a ~xe~l~apor causa da existencia anterior de S. ~xe~l~a. Ver n9 01.

85. S. t~tna~t~eha (Orude) Burret, Notizblattdes Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 10: 667, 1929.Especie duvidosa, baseada em Max~m~l~ana t~tna~t~eha. Ve r n 9. 48. -

86. S. phal~nata (Martius ex Spiengell Burret,Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 10: 669, 1929.Especie valida, baseada-em Attal~a phal~n~ta que foi citada originalmente para 0 estado do Para. Ver n9s OS, 78 e 79.

87. S. m~eno~pad~x Burret, Notizblatt des Bot~nischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem

15: 104, 1940.ESpecie valida citada para a estado do MatoGrosso.

Genera Ma~kteya Bondar, Arquivos do Jardim Botanico do Rio de Janeiro 15: 49 - 55, 1957.

Para a genera Ma~kteya, que segundo seu autore um provavel hibrido entre as generos O~b~9nyae Max~m~t~ana, tem-se apenas uma especie.88. M. daht9~en~ana Bondar, Arquivos do Jardim

Botanico do Rio de Janeiro 15: 50, fig. 1,fotos 1 - 5, 1957.Especie valida descrita para a estado do Para. No seu ampl0 conceito de Attatea, Wessels Baer (1965) denominou-a Attatea dahl9~en~ana. Ver n9 41.

Genera Pa~a.6c.heeteaDugand, Caldasia .!: 10,1940.Genera com duas especies, uma para a Brasil

89. P. tuetzetbu~9~~ (Burret) Dugand, Caldasia1: 24, 1941.Baseada em O~b~9nya tuetzetbu~9~~. Ambos asbinomios sao considerados sinonimos de P.anc.h~.6t~opetata,primeira especie descritapar Dugand (1940) para a genera. Ver n9 69.

ABREU, S.F. de. 0 Coco Baba~u e 0 Problema docombust:fvel. Instituto Nacional de Tecnologiado Ministerio do ~rabalho, Industria e Come~cia. 2. ed. Rio de Janeiro; Impr. Nacional,1929. 110 p.

ANDERSON, A.B; BALICK, M.J. & PINHEIRO, C. 0 quee baba~u? Comunica~ao apresentada no XXXVICongresso Nacional de Botanica, Brasil, Curitiba 20 a 26 de jan. de 1985. -

BARBOSA RODRIGUES, J. de. Enumeratio Palmarum Novarum quas Valle Fluminis Amazonum. Rio de Ja

neiro, Brown & Evaristo, 1875. 43 p.BARBOSA RODRIGUES, J. de. Protesto-Appendice ao

Enumeratio Palmarum Novarum. Rio de Janeiro,Typogr. Nacional, 1879.48 p.

BARBOSA RODRIGUES, J. de. Attalea oleifera, Palmeira Nova Descripta e Desenhada. Rio de Janeiro, Typogr. Nacional, 1881. 8 p.

BARBOSA RODRIGUES, J. de. Palmae Amazonenses Nova e. VeIl 0 sia , Am az0 nas, 1: 33 - 56, 1888; 2:-91 - 112, 1891.

BARBOSA RODRIGUES, J. de. Plantas Novas Cultivadas no Jardim Bot~nico do Rio de Janeir~ Riode Janeiro, Leuzinger & Filhos, 1891. v. I,p. 17 - 37.

BARBOSA RODRIGUES, J. de. Plantas Novas Cultivadas n0 Jar dim Bot ~nicod 0 Rio de Jan eiro. Riode Janeiro, Leuzinger, 18g4. v. 4, p. 24.

BARBOSA RODRIGUES, J. de. Plantas Novas Cultivadas no Jardim Bot~nico do Rio de Janeir~ Riode Janeiro, Leuzinger, 18g6. v. 5, t. 4/5,p. 16 - 23.

BARBOSA RODRIGUES, J. de. Palmae MattogrossensesNovae vel Minus Cognitae. Rio de Janeiro, Leuzinger, 1898. 88p.

BARBOSA RODRIGUES, J. de. Sertum Palmarum Brasi1iens ium: 0u, ReI ation des Pal m iers N 0 uV eauxdu Bresil Decouvert, Decrits et Dessines d'apres Nature. Bruxelles, Veuve Monnon, 1903~2 v.

BAR B 0SA ROD RIG UES, J. de. Sup pIe men tum ad Se rtumPalmarum Brasiliensium. Contribution du Jardin Bot ani que de R.i0 de J an eir0, Rio de Janeiro, 4: 105-123, 1907.

BONDAR, G. A piassaveira e outras Palmeiras Attaleaineas na Bahia. Salvador, Tip. Naval,1942a. (Instituto Central de Fomento Economico da Bahia. Boletim, 13).

BONDAR, G. New Palms of Bahia. Field Museum ofNatural[ History, Botany, Chicago, 22: 457-463, 1942b.

BONDAR. G. Nova Especie de Orbignya Produtora ded1eo de Baba~u. Arquivos do Jardim Botanicodo Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. 1: 57-59.1954.

BONDAR. G. Novo Genero e Nova Especie deras da Tribo Atta1eine. Arquivos doBotanico do Rio de Janeiro. Rio de15: 49-55. fig. 1. 1957.

BONDAR. G. Pa1meiras do Brasil. SaD Paulo.tit uta de Botanica. 1964. 159 p.

BURRET. M. Die Pa1mengattungen Orbigny~ Atta1eaSchee1ea und Maximi1iana. Notizb1att des Botanischen Gartens und Museums zu Ber1in-Dha1em. 10: 498-543; 651-701. 1929.

BURRET. M: Pa1mae Novae Luetze1burgianae. Nottzblatt des Botanischen Gartens und Museums zuBerlin-Dahlem. 10: 1013-1026. 1930.

BURRET. M. Atta1ea-Cohune Mart. wirk1ich eineOrbignya. Notizb1att des Botanischen Gartensund Museums zu Berlin-Dahlem. 11: 688-690,1932.

BURRET. M. Pa1mae Neogeae III. Fedde RepertoriumSpecierum Novarum Regni Vegetabi1i~ 32: 102-115. 1933. -

BURRET. M. Pa1mae Neogeae V. Notizb1att des Botanischen Gartens und Museums zu Ber1in-Dah1em. 11: 1037-1050. 1934.

BURRET. ~ Pa1mae Brasiliensis. Notizb1att desBotanischen Gartens und Museums zu Ber1in-Dah1em. 14: 231-260. 1938.

CORREA D~SERR8. J. Observationum Carpo10gic~rum. Anna1es du Musee d'Histoire Nature11e,Paris. 8: 75. 158. t. 10. fig. 2. t. 34. fig:-2. 1806. (appud Glassman. 1972).

DAMMER. U. Plantae Novae Americanae Imprimis G1aziovianae. Engler Botanischer Jahrbnrche~~:22-23. 1902.

DRUDE. O. Pa1mae. In: MARTIUS. C.F.P. van. F10ra Brasiliensis. Stuttgartiae. 3: 253 - 4~1881.

Pa1meiJardim

Janeiro.

DRUDE, D. Palmae. In: ENGLER & PRANTL. Naturlichen Pflanzenfamilien. II, 3: 1-93, 1887.

DUGAND, A. Un Genero Y Cinco Especies Nuevas dePalmas. Caldasia, 1: 10-19, 1940.

DUGAND, A. Notas sobre Palmas Colombianas y unadel Brasil. Caldasia, 1: 17-29, 1941.

ENDLICHER, S. Genera Plantarum, Palmae. Viena,s. ed., 1837. p. 243-257.

FERRI, M.G. Contribuit;:ao ao Conhecimento da Ecologia do Cerrado e da Caatinga. Estudo Comparat iv0 d0 B a1ant;:0 d' a gua des ua Ve get at;:ao. B0letim da Faculdade de Filosofia da UniversTdade de Sao Paulo, Botanica, Sao Paulo, 12:1-170, 1955.

GAERTNER, J. De Fructus et Seminibus Plantarum.stuttgart, s. ed., 1788. v.l. p. 15-25.

GLASSMAN, S.F. A Revision of B. E. Dahlgren'sIndex of American Palms. Lehre, J. Cramer,1972. 294 p.

GLASSMAN, S.F. Preliminary Taxonomic Studies inthe Palm Genys Attalea H.B.K. Fieldiana, Botany, 38: 31-61, 1977a.

GLASSMAN,-S.F. Preliminary Taxonomic Studies inPalm Genus Drbignya Mart. Phytologia, 36:89-115, 1977b.

GLASSMAN, S.F. Preliminary Taxonomic Studies inthe Palm Genus Scheelea Karsten. Phytologia,37: 219-250, 1977c.

GLASSMAN, S.F. Preliminary Taxonomic Studies inthe Palm Genus Maximiliana Mart. Phytologia,38: 161-171, 1978a.

GLASSMAN, S.F. Corrections and Changes in RecentPalm Articles pubiisched in Phytologia. Phytologia, 40: 313-315, 1978b. --

HANDRD, W. &FIGUEIREDD, C.L. Sobre os Oleos doFruto e da Semente do Indaia do Cerrado-Attalea exigua Dr. (Palmae) ._,In: SIMPOSID SDBRE-D CERRADD, Sao Paulo. Simposio sobre 0 Cerrado. Sao Paulo, Edgard BH'Icher/USP, 1971. p.IT4-116.

WAWKES, A.D. Studies in Brazilian Palms II. Bon

dar's Species of Brazilian Palms. Arquivos deBotanica do Estado de Sao Paulo, Sao Paulo,2: 175-178, 1952.

HUBER, J. La Vegetacion de 1a Vallee du Rio Purus. Bulletin Herbier Boissier, ser. 2, 6:266-271, 1906.

HUMBOLDT, A; BONPLAND, A. 8, KUNTH, C.S.nera et Species P1antarum. Paris,Greque-Latine-A11emande, 1816, v.198-318.

IBGE. Sinopse Estatistica do Brasil. Rio de Janeiro, FundaQao Instituto Brasi1eiro de Geografia e Estatistica, 1979. 574 p.

IPT. Analise Tecno1ogica, Economica e Social doAproveitamento Integral do Coco BabaQu. SaoPaulo, Instituto de Pesquisas Tecno1ogicas doEstado de Sao Paulo, 1979. 2 v.

KARSTEN, H. Plantae Co1umbianae. Linnaea,241-281, 387-4:2, 1857.

MARTIUS, C.F.P. von. (Maximi1ianea regia), In:SCHRANK, F. Flora Brasiliensis, 2: 452,1819.

MARTIUS, C.F.P. von. Pa1marum Familia EjusqueGenera Denuo I1ustrata. Munich, Lindaueri,1824.24 p.

MARTIUS, C.F.P. von. Historia Natura1is Palmarum. Lei pzig, TYpis Li ndaueri, 1824-1853. 3v.

MARTIUS, C.F.P. von. Pa1metum Orbignianum. In:D'ORBIGNY, A. A Voyage dans l'Amerique Meridion ale. Par is, T. D. We igel, 1844. v. 7, par s3, p. 1-140.

MATTOS, J.R. Pa1meiras da Fazenda Campininh~ emMoji-GuaQu (Sao Paulo). Ci~ncia e Cu1tura,Sao Paulo, 18: 321-322, 1966.

MEDEIROS-COSTA-,-j.T. de. As Pa1meiras (Pa1mae)Nativas em Pernambuco, Brasil. Recif~ UFRPE,1982. 140 p. (Tese Mestrado).

MEDEIROS-COSTA, J.T. de. 8, PANIZZA,the Cerrado Vegetation Formation10 State, Brasil. Principes, 27:1983.

Nova GeLibrarie

I, p. 83,

S. Palms ofof Sao Pau

118-125-:-

MENDES. A•M• de C. 8. CARI DCA. J. D• B. Babar;:u. In:IPTJCAEEB. Estudo Integrado do Uso Potencialde Biomassa para Fins Energeticos no Brasil.Forta1eza. 1981. v. 3. (Mimeogr.).

MDDRE. H·.E. Jr. Pal m Lit era t u r e. P r i n c i pes. 10 :62-64. 1966.

MOORE. H.E. Jr. The Major Groups of Palms andtheir Distribution. Gentes Herbarum. 11: 27-141. 1973.' -

POTZTAL. E. Reihe Principes. In: MELCHIOR.Engler's Syllabus der Pf1anzenfami1ien.1in. H. Mechier. 1964. ed. 12. v. 2, p.588.

RACHID. M. Transpirar;:ao e Sistemas Subterraneosda Vegetar;:ao de Verao dOB Campos Cerrados deEmas. Bo1etim da Facu1dade de Fi10sofia daUniversidade de Sao Paulo. Botanica. Sao Pau10, 5: 37-69. 1947.

RAWITSCHER. F. 8. RACHID. M. Troncos Subterraneosde Plantas Brasi1eiras. Anais da Academia Brasi1eira de Ciancias, 18: 261-280.1946.

RIZZINI, C. T. Sobre a Distinr;:ao e a Distribuir;:EJodas Duas Especies de Babar;:u (Orbignya). RevistaB r a s i 1e i r a d e Ge 0 g r a f i a. 3: 3 13 - 3 2 6. 19 6 3 .

SPRENGEL, K. Linnaeus, Systema 'Vegetabi1ium. GBtingen. s. ed •• 1825, v. 2. p. 3, 13-14. 18-=-20, 136-142, 563. 623-624.

SPRUCE, R. Pa1mae Amazonicae, Sive EnumeratioPa1marum in Intinere Suo per Regiones Americae Aequatoria1is Lectarum. Journal of theLinnean Society. London, 11: 65-175. 1871.

TOMLINSON. P.B. AnatGmy of the Monocoti1edons.II. Pa1mae. OXford. C1aredon Press. 1961.409P .

WESSELS BOER. J.G. The Indigenous Palms of Suriname. Leiden. s. ad., 1965. 172 p.

H.Ber579-=-

RELA~~O EM OROEM ALFABETICA OAS EspEcIES DOS GENERDS OA UNIOAOE ATTALEA, REFERIOAS PARA 0 BRASIL, COM SEU CORRESPONOENTE NUMERICOOA RELAC~TIEM OROEM CRONOLOGICA.

A. sea u 1i s Bur r·e t •••.••••••••••••.••••..••. 29A. agrestis Barbosa Rodrigues •••••••.••.••• 11A. a pod a Bur r 8 t .... ' it ••• it • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 30A. attaleoides (Barbosa Rodrigues) WesselsBoer 40A. borgesiana Bondar ...••••••••.•••••.••••• 37A. borgesiana Hawkes ••.•••••••.•••••••••... 38A. burretiana Bondar ..•..••.••.••••••••.... 33A. camposportoana Burret .•••••.•.•.••••...• 32A. compta Martiu5 06A. compta Martius var. acaulis Martius ...•• 07A. concinna (Barbosa Rodrigues) Burret ..••. 28A. concentrista Bondar ••.••.•.•.....••...•. 34A. dahlgreniana (Bondarl Wessels Boer •..... 41A. dubia (Martius) Burret ....••........•... 27A. excelsa Martius ex Sprengel •.•.•........ 01A. exigua Drude 15A. ferruginea Burret .......•.•.....••...•.. 31A. funifera Martius ex Sprengel ..•...••...• 02A. geraensis Barbosa Rodrigues •.••.....••.. 20A • g 0 e 1 d ian, a .Hu b e r .•••.••••••••••• it • • • • • • •• 2 3A. hoehnei Burret ' ' 24A. humilis Martius e~ Sprengel ...•......... 03A. i nda'y a Drude ..... it • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 14A. insignis (Martius) Orude •.•..•.....•...• 19A. lapidea CGaertnerlBurret .••.•...•••...• 25A. 1Ydiae (,0rude) Bar b0 sa Rod rig ues .......• 2 1A. microcarpa Martius •..•.•••••.••..•..•••. 09A. monogyna Burret 26A. monosperma Barbosa Rodrigues •.•...•••••. 10A. oleifera Barbosa Rodrigues ••••.•••.•..•• 18

A. phalerata Martius ex Sprengel ..•...•.... 04A. piassabossu Bondar .••••••••......•••.... 35A. pi ndob as s u Bon dar •...•••••••••••.••..•.• 36A. pixuna Barbosa Rodrigues 12A. regia (Martius) Wessels Boer •••.•.•.•.•. 39A. speciosa Martius ••.••••••••.••••••.••.•. 08A. s pe ctab i Ii s Marti us .•.•••••.••.•.•••...• 05A. spectabilis Martius var. monosperma (Barbosa Rodrigues) Drude •••••••••.••••••••••• -:- 17A. spectabilis Martius var. polyandra Drude. 16A. transi tiva Barbosa Rodrigues •••••••••••• 13"A. wallisii Huber .•.....•..•.•............. 22

Maximiliana Martius

M. attaleoides Barbosa Rodrigues ..•••••.••• 46M. inajai Spruce 45r1. ins igni sMart i us •.•••••••••.•..•...••.•• 43M. longirostrata Barbosa Rodrigues .•.•••..• 49r1. macrogyne Burret ••.•••..••..•••...•..... 50M. maripa (Correa de Serra) Drude •••.••••.. 47M. martiana Karsten •••••.••••.••.••.••.•..• 44M. re gia Marti us ~ . . . . . . . . . . . . . .. • . . .. 42M. tetrasticha Drude ••••••••••..••••••.••.• 48

Drbignya Martius ex Endlicher

D. agrestis (Barbosa Rodrigues) Burret ••••• 68O. barbosiana Burret ••••••••••••••••••••••• 70O. campestris Barbosa Rodrigues •••••••••••• 59O. dammeriana Barbosa Rodrigues ••••••••.•.• 64O. dubia Marti us ••• a.a • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 51O. e i chI e riD r ude. . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . .' .. 5 4O. h ueb ne ri Bu rret ••••••••••••••••••••••••• 65O. longibracteata Barbosa Rodrigues ••••••.• 60O. 1ue tze Ib urgi i Burret ••••••••••••••••••.. 69'0. 1 Y d i a e 0 r u de ...................•. 1 •• II! •••• _. 5 3O. macrocarpa Barbosa Rodrigues ..•.•••.•..• 68O. macrostachya Drude ex Barbosa Rodrigues. 63O. martiana Barbosa Rodrigues 57

O. microcarpa (Martius Burret 66o. oleifera Burret 71O. pixuna (Barbosa Rodrigues} Barbosa Rodri

O. sabulosa Barbosa Rodrigues .O. speciosa Barbosa Rodrigues •••...........O. speciosa (Martius) Barbosa Rodrigues ....O. spectabilis (Martius) Burret ...•..•...•.O. teixeiran a Bon dar •.....•.•..••...•...••.•Q.

Scheelea KarstenS. amylacea Barbosa Rodrigues ..•.•.•.....•. 74S. anisitsi'9na Barbosa Rodrigues .....•...•. 77S. corumbaensis (Barbosa Rodrigues) BarbosaRodrigues 79S. goeldiana (Huber) Burret ••.•.•....•..•.• 83s. huebneri Burret 81S. insignis (Martius) Karsten •..•..••••..•• 73S. lauromuelleriana Barbosa Rodrigues 80S. leandroana Barbosa Rodrigues 75S. martiana Burret .•.•••.••.•.••......•.... 84S. microspadix Burret .......•.••.......•..• 87S. osmantha Barbosa Rodrigues ...•.......... 76S. phalerata (Martius) Burret 86S. princeps (Martius) Karstens var. corumbainsis Barbosa Rodrigues ..•.............•... 78S. tetrasticha(Orucle) Burret •.•.•..•....•. 85S. wallisii (Huber) Burret •.•.•••••....•..• 82

Markleya Bondar!!.. dahlgreniana Bondar •••••••.•••.•••.••••• 88

Parascheelea Ouga~dP. luetzelburgii (Burret) Ougand .••••••••.• 89